Novos Objetos, Novas Questões

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Novos objetos, novas Novos objetos, novas questões: repensar a questões: repensar a etnomusicologia etnomusicologia Laurent Aubert, in BOUËT, Jacques e Laurent Aubert, in BOUËT, Jacques e SOLOMOS, Makis. SOLOMOS, Makis. Musique et globalisation: Musique et globalisation: musicologie-ethnomusicologie musicologie-ethnomusicologie . Paris, . Paris, L’Harmattan, 2011. L’Harmattan, 2011.

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Estudos sobre etnomusicologia numa perspectiva da globalização e teoria musical, micromusicologia.

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  • Novos objetos, novas questes: repensar a etnomusicologiaLaurent Aubert, in BOUT, Jacques e SOLOMOS, Makis. Musique et globalisation: musicologie-ethnomusicologie. Paris, LHarmattan, 2011.

  • A etnomusicologia hojeEncruzilhada em seu desenvolvimentoMerriam: estudo da msica em sua cultura/ as cultureTransformaes rpidas e radicais: escolhas quase ideolgicas quanto ao campo e ao objeto de investigao

  • Aldeia global (Marshall McLuhan, 1967) virou realidade: l'espace de non-lieux [redes no-geogrficas]Supermodernidade (surmodernit) [Marc Aug]: metropolizao (resultado do xodo rural); interculturalidade (produto do remendo/brassage das identidades); glocalismo (interpenetrao do local e do global)

  • A globalizao entendida como uma nova dialtica: pensar localmente e agir globalmente [Serreau]Ao invs de uma nova utopia, revela o mais cru realismo econmico e sua influncia sobre o futuro musical no sem importncia

  • Todas as culturas musicais so hoje afetadas pelos diversos avanos tecnolgicos, transformaes sociais, s migraes e mercantilizao das produes atuaisRepertrios antigos so negligenciados; formas e estruturas musicais mudam; instrumentos tradicionais desaparecem; substitudos por outros industriaisDe maneira geral, as msicas que faziam parte de pesquisas passadas perdem progressivamente sua ancoragem e sua razo de ser, substitudas por expresses de uma modernidade por vezes reivindicada, por vezes submetida, mas em todo caso em fase com o ar do tempo (air du temps)

  • Qualquer que seja sua posio, o etnomusiclogo hoje levado a considerar essas mudanas e a integr-las sua pesquisa.Dois plos: etnomusicologia de urgncia (preservao)e etnomusicologia da mudana: estudo dos fenmenos recentes, inclusive os que revelam diferentes formas de sincretismo e de hibridao derivados do encontro entre culturasRepensar a disciplina em funo dos parmetros e das novas questes s quais seu objeto submetido

  • Etnomusicologia deve se situar em relao a essas mutaes, se quer sobreviver e/ou no mudar de nomeNos ltimos 30 anos, a etno anglo-estadonidense d uma importncia particular a essas questes (Geertz, James Clifford) [Cook, Born, DeNora]

  • Simpsio organizado em 1975 por Daniel Neuman, The Ethnomusicology of Cultural Change in Asia: introduziu a noo de mudana cultural dentro das preocupaes gerais da EtnoNo s a msica como linguagem que emana de uma tradio determinada (msica como estrutura ou como sistema Musicologia Comparada) mas tambm observar os fenmenos musicais como resultantes de condies scio-histricas particulares (a msica em situao, como expresso da sociedade e do indivduo, como preconiza a Antropologia da Msica)

  • Atravs de uma abordagem participativa, integrar-se a uma prtica musical estudando-a com o objetivo de analisar os mecanismos e as interaes de dentro (a msica como arte, como experincia, como relao)UCLA: bi-musicalidade, que introduz o ensino prtico de vrias msicas extra-europeias nos cursos de Etno

  • 2007: a Socit franaise d'ethnomusicologie oficializa levar em conta as modernidades na jornada Nouvelles musiques, nouvelles mthodes , convidando especialistas de domnios to iconoclastas como o rock, a variet e a msica eletrnica*

  • Questes epistemolgicas sobre o papel da Etno no contexto contemporneo, caracterizado notadamente pela generalizao do acesso informao e s novas tecnologias, pela urbanizao ou metropolizao da maior parte dos centros de cultura e pela acelerao dos movimentos migratrios. A Etno no deveria ter como vocao primeira interessar-se por um domnio particular como as msicas ditas tradicionais, tnicas, populares, extra-europeias ou outrasTermos ambguos demais para nos satisfazer, que sugerem de fato uma forma de reificao ou idealizao de noes como tradio, autenticidade ou alteridade

  • Inveno das Tradies (Hobsbawm): desconstri as noes de tradio e de conscincia coletivaHobsbawm demonstrou que a inveno da tradio um fenmeno recente cujas manipulaes ideolgicas e polticas de toda espcie revelam ambiguidade

  • Para Hobsbawm, as tradies inventadas designam um conjunto de prticas de natureza ritual e simblica que buscam inculcar certos valores e normas de comportamento pela repetio, o que implica automaticamente uma continuidade com o passado

  • E continua: No entanto, mesmo quando existe uma tal referncia a um passado histrico, a particularidade das tradies inventadas se ligam ao fato que sua continuidade com o passado amplamente fictcia

  • Noo de Durkheim de conscincia coletiva que supe uma forma de determinismo cultural que, em msica, est longe de explicar todos os fenmenos, quando encontra um impasse com relao criao individual.

  • Que msicas nos cabe estudar, em que perspectiva e segundo quais critrios?Os recentes processos de porosidade, hibridao e de crioulizao [Nheengatu] das culturas, inclusive os novos tribalismos urbanos, a que esses processos deram lugar, colocam em questo nossas antigas categorias heursticas*No h nenhuma nenhuma definio musical do objeto da Etno, que se caracteriza primeiro por seus mtodos e pela diversidade de seus mtodosO objeto de pesquisa determina em grande medida a maneira de apreend-lo

  • Estudar os particularismos musicais a fim de analisar seu funcionamento e de repertoriar a diversidadeEm campo, ocorre de privilegiarmos certos gneros, certos repertrios, certos estilos individuais, certas prticas e situaes musicais em detrimento de outras

  • Se a Etno pretende apreender as normas e as estruturas de uma linguagem musical, ela levada a prestar ateno pelo menos provisoriamente sobre o que ela tem de especfico e descartar os desenvolvimentos e as derivaes resultantes das influncias recentes, para melhor situar em seguida os mecanismos e os processos de elaborao desse ltimos

  • Se o campo a ndia contempornea, o pesquisador ganhar ao conhecer o universo das rgas antes de se debruar sobre o bhangra* ou sobre as produes do BollywoodSe o interesse sobre os Balcans, deve-se primeiro referir-se arte dos Lautari, dos violinistas dos vilarejos para compreender como se constituiu a Manele ou o turbo-folk srvio. Se o trabalho sobre a frica do Oeste, a compreenso inicial do mundo dos Griots permitir decodificar os mecanismos do Soukouss, do Mbalax ou do coup-dcal . Para fornecer pesquisa uma base de referncia e uma profundidade histrica teis na avaliao desses novos objetos

  • Memria, arquivos e deontologiaEtno de urgncia (inventrio)Coletar os ltimos traos, as ltimas manifestaes a fim de preservar a memriaCada registro de campo, cada documento de arquivo so, neste caso, para tornar-se testemunho nico e insubstituvel

  • No permitiro prolongar a vida de uma tradio obsoleta e nem seu papel , mas de conservar um trao, o que j muito. Mas preciso sublinhar que esse trao no seno o trao de um momento nicoEle fornece a tomada de um evento musical que aconteceu uma vez, num lugar e num tempo precisos e que no se reproduzir jamais de maneira idntica

  • No se trata de considerar um documento de arquivo como uma espcie de modelo, de arqutipo imutvel e reproduzvel como tal, mas como uma realizao entre outras, historicamente datada e conotada pela incidncia da presena do pesquisador e de seu microfone de um original que, por definio, nos escapar sempre, na medida em que ele jamais existiu [Chailley]No se recolhe jamais uma cano, mas sempre uma variante apenas (Brailoiu, 1928)

  • Regras jurdicas e deontolgicas da profisso [direitos autorais?/ fuzilamento de livros]UNESCO, OMPI, ICTM, SEM, ICA, UNIDROIT

  • Algumas msicas de tradio oral no tm noo de autoria ou so mitolgicas, sobre-humanas, incompatveis com uma lgica jurdica (concepo ocidental e individualista dos direitos humanos)[Trowell]

  • Seeger: As questes sobre a propriedade intelectual so importantes demais para serem deixadas apenas aos juristas, pois elas revelam no somente o direito (o que se pode fazer) mas tambm a tica (o que se deve fazer)Propriedade intelectual: autodeterminao dos povos; direito terra; e questes ecolgicas

  • Risco de uma superlegislao que paralise a pesquisa e nos incite a no coletar mais nada, a no publicar nada, por medo de invadir as prerrogativas das comunidades

  • Monique Desroches e Brigitte DesRosiers 1995: a antropologia, filha da poca colonial, paga hoje seu tributo, colocando continuamente em questo suas categorias heursticas, suas perspectivas e seu direito de interrogar esse outro e de falar sobre eleA palavra do pesquisador oriundo da tradio europeia carregaria traos das desigualdades entre os povos como se ela mesma as teria forjado?A tentao foi forte de no dar valor seno palavra do informante

  • Essa postura ainda adotada por certos etnomusiclogos que consideram seus registros de campo como base de suas anlises, e que no faro nada para public-las ou divulg-las alm do crculo de especialistasTal reteno da informao pe em questo a finalidade da pesquisa, ainda que ela se justifique em alguns casos como repertrios secretos e/ou pedidos de sigiloProtocolos, acesso aos arquivos etcConciliar os imperativos da pesquisa com os da tica

  • Nietzsche : No h fatos, mas interpretaesLaplantine: a antropologia tambm a cincia dos observadores susceptveis de observar a eles mesmos, visando quilo que uma situao de interao (sempre particular) torna o mais consciente possvelDescolonizar o olhar e o discurso sobre o outro

  • Etnomusicologia aplicada e patrimonializaoSe quer engajada numa forma ou outra de cooperao, seja em direo conservao de antigas formas, de antigos repertrios [de urgncia], ou ao desenvolvimento de novos meios, novas oportunidades e novas estratgias de comunicao, para as msicas em que ela investe e seus intrpretes [de mudana]: dentro da prpria comunidade de origem da msica pesquisada; com as populaes migrantes; mundo exterior (divulgao fora das fronteiras culturais ordinrias)

  • Documentos audiovisuaisOrganizao de concertos [http://www.atlasensemble.nl/news.html ]FestivaisResidnciasEstgios de prticas musicais no estrangeiroUniversidadeMuseus[Centros culturais]Organizaes internacionais (UNESCO)

  • Patrimonializao: bem ou mal?Institucionalizao, controle, normatizao das prticas

  • Um corpus musical no na verdade um patrimnio imutvel fixado de uma vez por todas no tempo e no espao, mas uma matria eminentemente flexvel e malevel, em constante transformaoSe uma prtica musical ameaada de desaparecimento porque no responde mais s expectativas da comunidade qual ela se dirige nem mais adaptada a qualquer situao e perdeu sua razo de ser

  • Convm conservar sua memria atravs dos traos que puderem ser preservados Querer manter as formas em nome da tradio ou da identidade cultural equivale a uma forma de santificao (santuarizao) que corre o risco de expr sua esclerose e de servir a manipulaes ideolgicas de todo tipo, como as recuperaes polticas dos movimentos folcloristas dos sculos XIX e XX [Didier]

  • As msicas em cenaO mercado das msicas do mundo tornou-se uma das oportunidades mais lucrativas s vezes a nica de numerosos msicos originrios dos pases ditos emergentes.Por um lado, essa perspectiva estimula a criao e permite a certas correntes inovadoras de se manifestar e de se confrontar com questes da cena internacional Por outro lado, e paradoxalmente, oferece novos horizontes s prticas musicais fragilizadas dentro de sua prpria sociedade e valorizadas fora do contexto [reconstruo no exlio/ bossa-nova etc]

  • Em certos casos, constata-se que essa transferncia contribui para reanimar as prticas que pareciam em via de extino, notadamente estimulando o interesse da gerao mais jovem por essas msicas e pelos eventuais benefcios de que elas parecem portadorasA passagem ao estrangeiro e a mise-en scne, contrariamente ao que se diz, podem ter efeitos positivos, no somente no plano econmico, mas tambm sobre a autoestima e o prestgio social

  • As referncias circunstanciais de uma msica desaparecem evidentemente ou so profundamente modificadas a partir do momento em que ela se exprime fora de seu quadro (cadre) de refernciaEla se torna uma msica em representao, um espetculo, que seja no exterior, em festivais e turns, ou in loco para turistas [Didier, reconstruo no exlio] A performance musical ento submetida a um processo de estetizao destinado a responder s necessidades da manifestao e do pblico ao qual ela se destina

  • Que ela aparea sob uma forma pretensamente tradicional ou autntica, sob uma verso folclorizada e normalizada, homogeneizada, ou sob uma roupagem abertamente moderna e transcultural respondendo s exigncias do mercado da world music, a msica perde evidentemente sua ancoragem cultural para se tornar um produto de consumo que, como qualquer outro, submetido s leis de oferta e procura

  • Mas a concorrncia dura, e os compromissos que ela suscita mltiplosDe tais perspectivas implicam de uma parte a presena de intermedirios confiveis e a integrao de redes de difuso sempre aleatrias [ou no: Bourdieu, 2002], ainda mais se a expresso musical proposta no estiver em fase com as ltimas correntes da moda;Por outro lado, a reconstruo do objeto proposto, uma nova formatao destinada a responder demanda de seus novos destinatrios

  • Seja como for, essas prticas descontextualizadas, ou melhor transcontextualizadas, so agora um fato que transcende largamente o domnio exclusivo das msicas do mundo;Elas se inscrevem na lgica da mundializao dos mercados e da nova problemtica da identidade cultural que ela engendrou

  • Fromageau: Desafio para a diversidade cultural, a mundializao [globalizao] um conceito de incrvel eficcia simblica, mesmo se no fcil de definir. A palavra recente, mas no impede que seu enraizamento numa realidade histrica to contempornea no deva ocultar o fato de que ela corresponde a situaes anteriores. A nopvidade, pois h novidade, reside no prodigioso desdobramento de novas tecnologias da informao e da comunicao que engendram interrelaes dinmicas.A tecnologia facilitando os intercmbios provoca a total ineficcia do controle de fluxo e isso ainda mais se tais progressos tecnolgicos foram realizados num perodo muito curto. num tal contexto que emerge uma nova problemtica de identidade cultural

  • preciso sublinhar a emergncia, no mundo todo, de msicas jovensPrimeiramente destinadas s audincias locais e regionais, que no devem nada s incitaes do estrangeiro, se no a eventual contribuio de instrumentos e procedimentos musicais importados.Algumas dessas msicas se integramaos contextos prexistentes, ou substituem antigas formas que se tornaram obsoletas pela mudana de mentalidades e das expectativas estticas dos destinatriosOutras msicas coexistem com essas, por exemplo segundo a frao de pblico-alvo desta ou daquela fase de um evento como uma festa de calendrio ou uma cerimnia de casamento; outras ainda respondem a situaes musicais inditas s quais elas so expressamente destinadas

  • Est provado que tais mutaes ocorreram em qualquer tempo e lugarTodorov: Nada mais normal, mais comum que o desaparecimento de um estado precedente da cultura, sua substituio por um estado novoA particularidade da poca atual reside no entanto na rapidez crescente e no radicalismo das transformaes em curso evidente que a influncia das mdias, inclusive internet, grande; mas o interesse que apresentam essas novas msicas [curto-circuito], notadamente para o pesquisador, reside na especificidade das respostas que elas trazem localmente a solicitaes cuja natureza se inscreve numa nova ordem amplamente tributria da globalizao

  • Se essa problemtica resultante da globalizao diz respeito hoje ao conjunto das prticas musicais, ela particularmente significativa no caso das msicas ditas migrantes ou sadas da imigraoNa verdade, a reterritorializao de uma msica suscita processos de sincretismos inditos, talvez pela abundncia de estmulos novos aos quais ela est submetida

  • Assistimos na realidade a uma complexificao crescente da noo de pertencimento [appartenance] cultural em que as referncias identitrias de sangue se misturam quelas do solo e frequentemente a se dissolvem preciso evitar de confundir fluxos musicais, fluxos humanos e fluxos comerciais cujos destinos no se superpem necessariamenteA transplantao de msicas de fato distinta da transplantao de passadores de msica, da mesma forma que a msica como bem cultural se distingue da msica como produto de consumo

  • A situao vivida pelos migrantes msicos ou no coloca em evidncia a dimenso ao mesmo tempo individual, cumulativa e, em grande medida, eletiva da noo de culturaNingum est hoje apto a se inscrever numa tradio herdada de geraes precedentes nem de renunciar a elasOs casos de conservadorismo musical se encontram assim na emigrao assim como os de dissoluo e isso independentemente da distncia espacial e temporal que separa um indivduo ou uma comunidade de terra de seus ancestrais

  • Os msicos migrantes so levados a se situar com relao a suas razes, sua cultura de origem ou percepo que eles tm dela da mesma forma que devem encontrar seu lugar no novo contexto, inclusive eventualmente em face de sua prpria disporaNesse sentido, as solues adotadas so de uma extrema diversidade, devido a fatores ao mesmo tempo sociolgicos, psicolgicos e econmicos, cuja incidncia sobre as escolhas artsticas permanecem preponderantes

  • PerspectivasDe todos os casos evocados, fica que somos necessariamente levados a repensar a Etno como disciplina, talvez porque o mundo muda e somos confrontados com questes inditas e parmetros inditosO grande paradoxo da Etno contempornea que, quase em toda parte, as msicas que fizeram seus belos dias esto em vias de desaparecer, e que provvel que aquelas que sobreviverem como tais no o faro seno atravs de uma forma ou outra de recontextualizao [inclusive a erudita!]

  • No seria seno no corao dessa contradio que a Etno hoje obrigada a trabalhar? (Mallet)Essa questo nos incita em todo caso a superar as discusses estreis que deram lugar as velhas clivagens (fragmentaes) entre tradio e modernidade, ou entre cultura coletiva e criao individual [Descola]

  • Se podemos admitir, de maneira geral com honrosas excees que a diversidade de linguagens musicais perdem sua intensidade e que sua esttica tem a tendncia de se homogeneizar, particularmente com relao s escalas, aos ritmos e aos timbres, tambm verdade que toda msica sempre uma manifestao social e uma expresso cultural altamente reveladora, e como tal, merece nossa mais viva ateno

  • A Etno hoje convidada a considerar todos os parmetros da msica como fatos humanos, todos os seus aspectos o que no quer dizer absolutamente que todo etnomusiclogo deva faz-lo;A pesquisa precisar sempre de seus especialistas de campo

  • Para fazer frente s questes do sculo XXI, no devemos somente investir em novos territrios e desenvolver eixos inditos de pesquisa [= pensar a msica]; preciso tambm com urgncia repensar o papel da disciplina na sociedade, tomar posio e explorar novas estratgias de comunicao, sob o risco de provavelmente ela no justificar mais seu lugar no seio do mundo acadmico.

    *2.Fig.Sem importncia, que no causa impresso, que no desperta interesse; INSIGNIFICANTE 2.Fig.Sem importncia, que no causa impresso, que no desperta interesse; INSIGNIFICANTE *Conjunto de regras e mtodos para chegar-se inveno, descoberta ou resoluo de problemas.2.Ped.Mtodo de ensino pelo qual se incentiva o aluno a aprender com as prprias tentativas e erros.3.Hist.Ramo da Histria que se dedica pesquisa de fontes.4.Inf.Mtodo de investigao com base na aproximao progressiva de um problema, de modo que cada etapa considerada provisria.[F.: Posv. do cruzamento dos voc. gr.heurskein'achar, encontrar' eheurtiks'inventivo'.] Conjunto de regras e mtodos para chegar-se inveno, descoberta ou resoluo de problemas.

    2. Ped. Mtodo de ensino pelo qual se incentiva o aluno a aprender com as prprias tentativas e erros.

    3. Hist. Ramo da Histria que se dedica pesquisa de fontes.

    4. Inf. Mtodo de investigao com base na aproximao progressiva de um problema, de modo que cada etapa considerada provisria.

    [F.: Posv. do cruzamento dos voc. gr. heurskein 'achar, encontrar' e heurtiks 'inventivo'.]

    *Bhag(Punjabi:(Gurmukhi); pronounced[pa]) is a genre of riff-orientedpopular musicassociated withPunjabi culture. It was developed in Britain in the 1980s by first and second generation immigrants from thePunjab regionofIndiaandPakistanforming thePunjabi diaspora, drawing frommusic and song of the Punjab regionas well as various Western musical styles.[1]It is seen by some in the West as an expression ofSouth Asianculture as a whole.[2]Today, Bhangra music exists in different forms and styles all over the globe. Today,Birminghamis considered to be the hub of Bhangra music.[3] *(regras de boa conduta que constituem a moral de uma profisso)