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Norma Portuguesa NP EN 10255 2005 Tubos de aço não ligado com aptidão para soldadura e roscagem Condições técnicas de fornecimento Tubes en acier non allié soudables et filetables Conditions techniques de livraison Non-alloy steel tubes suitable for welding and threading Technical delivery conditions ICS 23.040.10 DESCRITORES Tubos; aços; aços não ligados; roscas; soldadura; condições de entrega; apresentação das mercadorias; ensaios; dimensões; tolerâncias dimensionais; propriedades mecânicas dos materiais; inspecção; documentos; marcação; conformidade; etiquetagem de instruções; bibliografia CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 10255:2004 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação Nº 9/2005, de 2005-01-19 ELABORAÇÃO CT 18 (CATIM) EDIÇÃO Agosto de 2005 CÓDIGO DE PREÇO X007 © IPQ reprodução proibida Instituto Português da ualidade Rua António Gião, 2 PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. (+ 351) 21 294 81 00 E-mail: [email protected] Fax. (+ 351) 21 294 81 01 URL: www.ipq.pt

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Norma Portuguesa

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Tubos de aço não ligado com aptidão para soldadura e roscagem Condições técnicas de fornecimento Tubes en acier non allié soudables et filetables Conditions techniques de livraison Non-alloy steel tubes suitable for welding and threading Technical delivery conditions

ICS 23.040.10 DESCRITORES Tubos; aços; aços não ligados; roscas; soldadura; condições de entrega; apresentação das mercadorias; ensaios; dimensões; tolerâncias dimensionais; propriedades mecânicas dos materiais; inspecção; documentos; marcação; conformidade; etiquetagem de instruções; bibliografia

CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 10255:2004

HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação Nº 9/2005, de 2005-01-19 ELABORAÇÃO CT 18 (CATIM) EDIÇÃO Agosto de 2005 CÓDIGO DE PREÇO X007

© IPQ reprodução proibida

Instituto Português da ualidade Rua António Gião, 2 PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. (+ 351) 21 294 81 00 E-mail: [email protected] Fax. (+ 351) 21 294 81 01 URL: www.ipq.pt

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NORMA EUROPEIA EN 10255

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD Agosto 2004

CEN

Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas © 2004 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 10255:2004 Pt

ICS: 23.040.10

Descritores: Tubos de aço, especificações,qualidade, inspecção, ensaio, marcação

Versão portuguesa

Tubos de aço não ligado com aptidão para soldadura e roscagem Condições técnicas de fornecimento

Röhre aus unlegiertem Stahl mit Eignung zum Schweißen und Gewindeschneiden Technische Lieferbedingungen

Tubes en acier non allié soudables et filetables Conditions techniques de livraison

Non-alloy steel tubes suitable for welding and threading Technical delivery conditions

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10255:2004, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-05-27. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

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Índice Página

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 7

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 7

3 Termos e definições................................................................................................................................ 8

3.1 séries e tipos......................................................................................................................................... 8

3.2 tubo preto............................................................................................................................................. 8

4 Classificação e designação.................................................................................................................... 8

5 Informações a fornecer pelo cliente .................................................................................................... 8

5.1 Informações obrigatórias ..................................................................................................................... 8

5.2 Opções ................................................................................................................................................. 8

5.3 Exemplos de encomenda ..................................................................................................................... 9

6 Processo de fabrico ............................................................................................................................... 9

6.1 Processo de fabrico do aço .................................................................................................................. 9

6.2 Processo de fabrico do tubo................................................................................................................. 9

7 Condições de fornecimento .................................................................................................................. 10

7.1 Generalidades..................................................................................................................................... 10

7.2 Alternativas para o acabamento e protecção das extremidades dos tubos........................................... 10

7.3 Aptidão para galvanização por imersão a quente ................................................................................ 10

7.4 Condição da galvanização por imersão a quente ................................................................................. 10

8 Requisitos .............................................................................................................................................. 11

8.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 11

8.2 Composição química e propriedades mecânicas ................................................................................. 11

8.3 Aparência............................................................................................................................................. 11

8.4 Dimensões, massas e tolerâncias ......................................................................................................... 12

9 Inspecção ............................................................................................................................................... 14

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9.1 Tipo de inspecção................................................................................................................................. 14

9.2 Documentos de inspecção .................................................................................................................... 14

9.3 Ensaio de tracção.................................................................................................................................. 14

9.4 Ensaio de dobragem ............................................................................................................................. 14

9.5 Ensaio de achatamento ......................................................................................................................... 15

9.6 Ensaio de estanquidade ........................................................................................................................ 15

9.7 Inspecção dimensional ......................................................................................................................... 15

9.8 Inspecção visual ................................................................................................................................... 15

10 Marcação.............................................................................................................................................. 15

11 Revestimento para protecção temporária ......................................................................................... 16

Anexo A (informativo) Correlação entre o diâmetro exterior especificado, a dimensão da rosca e a dimensão nominal ............................................................................................................................... 17

Anexo B 18(normativo) Tipo de tubos com espessuras diferentes das séries média e pesada ................

Anexo ZA 20(informativo) ...........................................................................................................................

Bibliografia ............................................................................................................................................... 25

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Preâmbulo A presente Norma Europeia EN 10255:2004 foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 29 “Steel tubes and fittings for steel tubes”, sendo o secretariado assegurado pela UNI.

Esta Norma Europeia deve receber o estatuto de norma nacional, quer através da publicação de um texto idêntico, quer por adopção até Fevereiro de 2005, e todas as normas nacionais divergentes devem ser anuladas até Maio de 2006.

A presente norma foi preparada por mandato da Comunidade Europeia e EFTA ao CEN, e suporta os requisitos essenciais das Directivas da União Europeia (UE).

Para o relacionamento com Directivas da União Europeia (UE), ver o Anexo informativo ZA, o qual é parte integrante deste documento.

Esta Norma Europeia baseou-se, com modificações, na norma ISO 65 “Carbon steel tube suitable for screwing in accordance with ISO 7/1”.

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, devem implementar esta Norma Europeia os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslovaquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

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1 Objectivo e campo de aplicação A presente Norma Europeia especifica os requisitos para os tubos de secção circular de aço não ligado, com aptidão para roscagem e soldadura e apresenta várias opções para o acabamento das extremidades e para o revestimento dos tubos. Esta Norma Europeia abrange tubos com diâmetro exterior especificado de 10,2 mm a 165,1 mm (dimensão da rosca de 1/8 a 6) em duas séries, média e pesada, e em três tipos de espessuras designadas. NOTA: Os tubos fabricados de acordo com a presente Norma Europeia podem ser utilizados para condução de fluídos bem como para outras aplicações.

2 Referências normativas Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação do presente documento. Para as referências datadas, aplica-se somente a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição da publicação à qual se faz referência (incluindo adendas).

Os requisitos da presente Norma Europeia prevalecem quando diferirem dos contidos nas normas e documentos a seguir indicados:

EN 10002-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at ambient temperature. EN 10020 Definition and classification of grades of steel. EN 10021 General technical delivery requirements for iron and steel products. EN 10027-1 Designation systems for steel – Part 1: Steel names, principal symbols. EN 10027-2 Designation systems for steel -– Part 2: Numerical systems. EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents. EN 10232 Metallic materials – Tube (in full section) - Bend test. EN 10233 Metallic materials – Tube - Flattening test. EN 10240 Internal and/or external protective coatings for steel tubes -– Specification for hot hip

galvanized coatings applied in automatic plants. EN 10241 Threaded steel fittings. EN 10242 Threaded pipe fitting in malleable cast iron. EN 10246-1 Non destructive testing of steel tubes – Part 1: Automatic electromagnetic testing of

seamless and welded (except submerged arc welded) ferromagnetic steel tubes for verification of hydraulic leak tightness.

EN 10226-1 Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 1: Taper external threads and parallel internal threads – Dimensions, tolerances and designation.

prEN 10226-2 Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 2: Taper external threads and taper internal threads – Dimensions, tolerances and designation.

EN 10266:2003 Steel tubes, fittings and structural hollow sections – Symbols and definitions of terms for use in product standards

EN ISO 1461 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles – Specifications and test Methods (ISO 1461:1999).

EN ISO 2566-1 Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels (ISO 2566-1:1984).

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3 Termos e definições Para os fins da presente Norma Europeia, aplicam-se os termos e definições incluídos nas EN 10020:2000, EN 10021:1993, EN 10266:2003 e os seguintes:

3.1 séries e tipos Designação utilizada conjuntamente com o diâmetro, para definir a espessura e a massa por unidade de comprimento do tubo.

3.2 tubo preto Tubo cujo estado de superfície é o resultante do processo de fabrico sem qualquer revestimento posterior.

4 Classificação e designação O aço especificado na presente Norma Europeia é classificado como um aço de qualidade não-ligado de acordo com a EN 10020.

A designação do aço S195 T foi estabelecida em conformidade com a EN 10027-1.

O número do aço 1.0026 foi estabelecido em conformidade com a EN 10027-2.

5 Informações a fornecer pelo cliente

5.1 Informações obrigatórias

O cliente deve, na sua consulta e encomenda, fornecer no mínimo as seguintes informações:

a) Quantidade (massa ou comprimento total ou número de tubos);

b) Processo de fabricação, Soldado (W) ou Sem costura (S);

c) O termo "tubo";

d) O número da presente Norma Europeia (EN 10255);

e) Diâmetro exterior especificado (D) em milímetros ou dimensão da rosca (R) (ver Quadro 2 ou Anexo B);

f) Espessura da parede (T) em milímetros ou séries (M ou H) (ver Quadro 2) ou tipos (L ou L1 ou L2) (ver Anexo B).

5.2 Opções

São especificadas várias opções na presente Norma Europeia, as quais se encontram listadas nesta secção. Caso o cliente não indique qualquer opção no acto da consulta e encomenda, os tubos devem ser fornecidos de acordo com a especificação de base (ver 5.1):

1) Extremidades roscadas (ver 7.2); 2) Tubos com união (ver 7.2); 3) Tipo de união a ser especificado (ver 7.2); 4) Extremidades fechadas para prevenir a entrada de materiais estranhos (ver 7.2); 5) Envernizamento ou protecção de roscas (ver 7.2);

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6) Aptidão para galvanização conforme EN ISO 1461 ou EN 10240 com outra classe de qualidade do revestimento que não a A.1 (ver 7.3);

7) Aptidão para galvanização conforme EN 10240, com classe de qualidade do revestimento A.1 (ver 7.3); 8) Galvanizados por imersão a quente conforme EN ISO 1461 (ver 7.4); 9) Galvanizados por imersão a quente conforme EN 10240, com classe de qualidade do revestimento a ser

especificada (ver 7.4); 10) Comprimento de fornecimento (ver 8.4.10); 11) Documento de inspecção tipo 2.2 (ver 9.2); 12) Revestimento de protecção temporária (ver Secção 11).

5.3 Exemplos de encomenda

5.3.1 Através do diâmetro exterior e espessura

Para encomendar 6000 metros de tubo sem costura em conformidade com a EN 10255, com diâmetro exterior igual a 26,9 mm, espessura da parede igual a 2,6 mm, galvanizado de acordo com a EN 10240 – qualidade do revestimento A.1, roscado:

EXEMPLO: 6000 m – tubos S - 26,9 x 2,6 - EN 10255 - Opções 1 e 9: A.1 .

5.3.2 Através da dimensão da rosca e das séries

Para encomendar 80 toneladas de tubo soldado em conformidade com a EN 10255, com dimensão da rosca igual a 2, série média, com comprimento normalizado igual a 6,4 metros, com cápsulas ou tampões de protecção nas extremidades:

EXEMPLO: 80 t - tubos W - 2 - M - EN 10255 - Opções 4 e 10: 6,4 m .

6 Processo de fabrico

6.1 Processo de fabrico do aço

O processo de fabrico do aço é deixado ao critério do fabricante. O aço deve ser totalmente calmado.

6.2 Processo de fabrico do tubo

Os tubos devem obedecer ao processo de fabricação sem costura (S) ou soldados longitudinalmente (W), como especificado (ver 5.1 b ).

Os tubos conformados a frio do Tipo L devem ser tratados termicamente (ver B.2). As outras séries e tipos podem, ao critério do fabricante, ser tratados termicamente.

Os tubos não devem incluir soldaduras topo a topo das bandas.

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7 Condições de fornecimento

7.1 Generalidades

Salvo especificação em contrário (ver 7.2 a 7.4) os tubos devem ser fornecidos em preto e com as extremidades lisas. As extremidades dos tubos devem ser cortadas em esquadria com o seu eixo e devem estar isentas de rebarbas excessivas.

7.2 Alternativas para o acabamento e protecção das extremidades dos tubos

Tipos alternativos de acabamento das extremidades podem ser obtidos mediante a selecção de uma das seguintes opções:

Opção 1: As extremidades dos tubos devem ser fornecidas com roscas exteriores cónicas de acordo com a norma EN 10226-1 / EN10226-2.

Opção 2: Os tubos devem ser fornecidos com uma união por tubo. A união deve ser em conformidade com a EN 10241 ou EN 10242 e, a não ser que a Opção 3 seja requerida, a escolha da norma e do tipo de união deve ser deixada ao critério do fabricante. O cliente deve ser informado de qual a norma e que tipo de união será fornecida.

Opção 3: O cliente deve especificar qual a norma e que tipo de união deverá ser fornecida de acordo com a Opção 2.

NOTA: Os clientes que solicitem tubos roscados fornecidos com uma união, devem especificar as Opções 1 e 2 ou as Opções 1 e 3.

A protecção para prevenir a entrada de materiais estranhos, danos físicos ou oxidação das roscas pode ser obtida mediante a selecção das seguintes opções:

Opção 4: Um tampão (exterior ou interior) fixado em cada extremidade do tubo para prevenir a entrada de materiais estranhos; o tipo é deixado ao critério do fabricante.

Opção 5: Os tubos devem ser fornecidos com rosca envernizada ou protegida; o tipo de protecção é deixado ao critério do fabricante.

7.3 Aptidão para galvanização por imersão a quente

Opção 6: Os tubos devem ser aptos para galvanização de acordo com a EN ISO 1461 ou EN 10240, qualidade do revestimento A.2 , A.3 , B.1 , B.2 ou B.3 .

Opção 7: Os tubos devem ser aptos para galvanização de acordo com a EN 10240, qualidade do revestimento A.1 (ver 8.4.9).

7.4 Condição da galvanização por imersão a quente

Opção 8: Os tubos devem ser fornecidos galvanizados de acordo com a EN ISO 1461.

Opção 9: Os tubos devem ser fornecidos galvanizados de acordo com a EN 10240; a qualidade do revestimento deve ser especificada pelo cliente no acto da consulta e encomenda.

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8 Requisitos

8.1 Generalidades

O tubo, quando inspeccionado de acordo com a Secção 9, deve cumprir os requisitos da presente Norma Europeia.

Adicionalmente aos requisitos da presente Norma Europeia, também devem ser aplicados os requisitos técnicos gerais de fornecimentos especificados na EN 10021.

8.2 Composição química e propriedades mecânicas

8.2.1 A composição química e as propriedades mecânicas devem estar em conformidade com os requisitos do Quadro 1.

Quadro 1 – Composição química (análise do vazamento) e propriedades mecânicas

Classe do aço Composição química % Propriedades mecânicas

Nome

do Aço

Número

do Aço

C

máx.

Mn

máx.

P

máx.

S

máx.

Tensão de cedência superior

ReH mín.

Tensão de rotura à tracção

Rm

Extensão após rotura

A mín (MPa) (MPa ) (%)

S195 T 1.0026 0,20 1,40 0,035 0,030 195 320 a 520 20

NOTA: O aço especificado no presente documento é soldável contudo, quando os tubos produzidos em conformidade com a presente Norma Europeia forem soldados posteriormente, deve-se ter em consideração o facto de o comportamento do aço durante e após a soldadura depender não só do próprio aço mas também das condições de preparação e execução da soldadura.

8.2.2 Os tubos devem ser aptos para dobragem a frio e roscagem. NOTA: A dobragem dos tubos fabricados de acordo com a presente Norma Europeia, deverá ser executada com ferramenta apropriada e correctamente utilizada.

8.3 Aparência

8.3.1 Os tubos devem estar isentos de defeitos nas superfícies externa e interna detectáveis por inspecção visual.

8.3.2 O acabamento superficial exterior e interior dos tubos deve ser o típico do processo de fabricação ou, quando aplicável, do tratamento térmico a que foi sujeito. O acabamento e estado da superfície devem permitir a identificação de quaisquer imperfeições ou marcas que requeiram rebarbagem.

8.3.3 As imperfeições superficiais podem ser removidas por rebarbagem, esmerilagem ou maquinagem, desde que a espessura remanescente não seja inferior ao valor mínimo especificado. Todas as áreas reparadas devem ser afagadas de forma a concordarem suavemente com o contorno do tubo.

8.3.4 As imperfeições superficiais que ultrapassem o limite da espessura mínima especificada devem ser consideradas como defeitos e os tubos que as contenham devem ser considerados não conformes com esta Norma Europeia.

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8.4 Dimensões, massas e tolerâncias

8.4.1 No Quadro 2 especificam-se os valores dos diâmetros exteriores (D), das espessuras da parede (T) e das massas por unidade de comprimento, para os tubos das séries Média e Pesada.

Quadro 2 – Dimensões, tolerância do diâmetro e massa por unidade de comprimento

Diâmetro

Dimensão

H

Série Pesada

M

Série Média

Exterior

Especificadoa

da rosca a

Diâmetro

exterior

Espes-sura da parede

Massa por unidade de comprimento do

tubo preto

Espes-sura da parede

Massa por unidade de comprimento do

tubo preto

D R máx.

min.

T Extremi-dade lisa

Roscado com

união

T Extremi-dade lisa

Roscado com

união

(mm) (mm) (mm) (mm) (kg/m) (kg/m) (mm) (kg/m) (kg/m)

10,2 ⅛ 10,6 9,8 2,6 0,487 0,490 2,0 0,404 0,407

13,5 ¼ 14,0 13,2 2,9 0,765 0,769 2,3 0,641 0,645

17,2 ⅜ 17,5 16,7 2,9 1,02 1,03 2,3 0,839 0,845

21,3 ½ 21,8 21,0 3,2 1,44 1,45 2,6 1,21 1,22

26,9 ¾ 27,3 26,5 3,2 1,87 1,88 2,6 1,56 1,57

33,7 1 34,2 33,3 4,0 2,93 2,95 3,2 2,41 2,43

42,4 1 ¼ 42,9 42,0 4,0 3,79 3,82 3,2 3,10 3,13

48,3 1 ½ 48,8 47,9 4,0 4,37 4,41 3,2 3,56 3,60

60,3 2 60,8 59,7 4,5 6,19 6,26 3,6 5,03 5,10

76,1 2 ½ 76,6 75,3 4,5 7,93 8,05 3,6 6,42 6,54

88,9 3 89,5 88,0 5,0 10,3 10,5 4,0 8,36 8,53

114,3 4 115,0 113,1 5,4 14,5 14,8 4,5 12,2 12,5

139,7 5 140,8 138,5 5,4 17,9 18,4 5,0 16,6 17,1

165,1 6 166,5 163,9 5,4 21,3 21,9 5,0 19,8 20,4 a Para relacionar o diâmetro exterior especificado (D), a dimensão da rosca (R) e a dimensão nominal (DN), ver Anexo A. T = Espessura da parede especificada.

8.4.2 O diâmetro exterior especificado (D), a espessura da parede (T) e as massas por unidade de comprimento para os tubos Tipos L, L1 e L2 são especificados nos Quadro B.1, Quadro B.2 e Quadro B.3 respectivamente.

8.4.3 A tolerância da ovalização está incluída na tolerância do diâmetro.

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8.4.4 Nos tubos soldados, a tolerância da espessura da parede é de:

⎯ ± 10 %, para as Séries M e H e Tipo L;

⎯ – 8 % com o valor superior limitado pela tolerância de massa, para os Tipos L1 e L2.

8.4.5 Nos tubos soldados, a tolerância de massa é de:

⎯ ± 7,5 % em atados de 10 ou mais toneladas, para as Séries M e H e Tipo L;

⎯ + 10 % / – 8 % em tubos individuais, para os Tipos L1 e L2.

8.4.6 Nos tubos sem costura, a tolerância da espessura da parede é de ± 12,5 %. A tolerância máxima não se aplica se o peso do atado em causa não exceder + 7,5 % do peso teórico calculado a partir da massa nominal por unidade de comprimento (ver Quadros 2, B1, B2, B3).

8.4.7 Nos tubos soldados electricamente o cordão externo de soldadura deverá ser aparado até ao nível da superfície do tubo.

8.4.8 A altura do cordão interno de soldadura, nos tubos soldados, não deverá exceder 60 % da espessura de parede especificada (T).

8.4.9 Quando são requeridos tubos com aptidão para galvanização ou galvanizados de acordo com a EN 10240 qualidade A.1 (Opções 7 ou 9), o cordão interno de soldadura não deve ter arestas vivas ou porosidades. A altura do cordão interno de soldadura não deve exceder 0,3 mm + 0,05 T e o perfil do cordão interno deve concordar de forma suave com o contorno do tubo.

8.4.10 Os tubos são fornecidos em comprimentos normalizados de 6 m ou 6,4 m ao critério do fabricante, a não ser que a Opção 10 seja especificada.

Opção 10: Os tubos devem ser fornecidos em comprimentos normalizados, 6 m ou 6,4 m, ou com um tipo de comprimento alternativo dado no Quadro 3 de acordo com o especificado pelo cliente no acto da consulta e encomenda.

Quadro 3 – Tipo de comprimento e tolerância

+150- 50

+10 0

+15 0

+ por acordo 0

Tipo de comprimento Comprimento ( L ) Tolerância

(m) Tubos soldados Tubos sem costura

Normalizado 6 ou 6,4 mm ± 500 mm

Aleatório 4 ≤ L ≤ 16

com uma gama de comprimentos, por encomenda, de 2 m.

10 % dos tubos fornecidos podem ser inferiores ao mínimo para a gama

encomendada, mas não inferior a 75% do mínimo da gama

L ≤ 6 mm

Exacto 6 < L ≤ 12 mm

L > 12

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8.4.11 Para tubos com um diâmetro exterior especificado igual ou superior a 33,7 mm, o desvio de rectitude para qualquer comprimento L de tubo não deve exceder 0,002 L. NOTA: Não é possível especificar um requisito de rectitude para tubos com diâmetro exterior D inferior a 33,7 mm devido à flexão inerente ao processo de fabrico e subsequente manuseamento, no entanto os mesmos devem ser razoavelmente direitos.

9 Inspecção

9.1 Tipo de inspecção

A conformidade com os requisitos da encomenda deve ser verificada mediante uma inspecção e ensaios não específicos de acordo com a EN 10021.

9.2 Documentos de inspecção

Os tubos devem ser fornecidos com um documento de inspecção tipo 2.1, de acordo com a EN 10204, a não ser que a Opção 11 seja especificada.

Opção 11: Os tubos devem ser fornecidos com um documento de inspecção tipo 2.2, de acordo com a EN 10204.

9.3 Ensaio de tracção

O ensaio de tracção deve ser realizado num tubo preto de acordo com a EN 10002-1, devendo ser determinado o seguinte:

- tensão de rotura (Rm),

- tensão de cedência superior (ReH) ou,

se o efeito de cedência não se manifestar, a tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % (Rp0,2) ou a tensão-limite convencional de proporcionalidade para extensão total a 0,5 % (Rt0,5).

- extensão após rotura (A) com comprimento de referência inicial L0 = 5,65 0S ,

se for utilizado um provete de ensaio não proporcional, o valor da extensão após rotura deve ser convertido para um comprimento de referência L0 = 5,65 0S , mediante o quadro de conversão da EN ISO 2566-1.

Em caso de litígio, devem ser usados os valores de (Rt0,5) para a tensão de cedência e um comprimento inicial entre referências L0 = 5,65 0S para a extensão após rotura.

9.4 Ensaio de dobragem

O ensaio de dobragem aplica-se aos tubos pretos, com diâmetro exterior especificado (D) desde 17,2 mm a 60,3 mm inclusive e deve ser efectuado de acordo com a EN 10232 para um ângulo de 90º.

O interior do gorne de dobragem deve ter uma largura que permita um encaixe ajustado ao diâmetro do tubo e uma profundidade não inferior a 0,5 D. O raio interior do fundo do gorne de dobragem deve estar de acordo com o indicado no Quadro 4.

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Os tubos soldados devem ser dobrados com a soldadura posicionada no lado exterior da dobragem.

Os tubos inspeccionados sem meios auxiliares de ampliação, não devem apresentar fissuras ou fendas visíveis.

Quadro 4 - Diâmetro exterior especificado (D) e correspondente raio de dobragem

Dimensões em milímetros D 17,2 21,3 26,9 33,7 42,4 48,3 60,3

Raio de dobragem 50 65 85 100 150 170 220

9.5 Ensaio de achatamento

O ensaio de achatamento aplica-se aos tubos pretos, com diâmetro exterior especificado (D) superior a 60,3 mm e deve ser efectuado de acordo com a EN 10233.

Os tubos soldados devem ser achatados com o cordão de soldadura posicionado alternadamente, a 0° ou 90° (12 ou 3 horas) em relação à direcção de achatamento.

O troço de tubo deve ser achatada numa prensa até que a distância entre pratos, medida em carga, atinja um valor igual a 75% do diâmetro exterior inicial do tubo. O troço de tubo inspeccionado sem meios auxiliares de ampliação, não deve apresentar fissuras ou fendas visíveis.

O ensaio deve prosseguir até que a distância entre pratos, medida em carga, corresponda a 60% do diâmetro exterior inicial do tubo sem que se verifiquem mediante uma inspecção sem meios auxiliares de ampliação, fracturas ou fissuras no aço, com excepção do cordão de soldadura.

Ligeiras fracturas prematuras nas extremidades não devem ser consideradas causa de rejeição.

9.6 Ensaio de estanquidade

Cada tubo (antes de ser roscado, se aplicável) deve ser submetido a um ensaio de estanquidade.

Ao critério do fabricante, o ensaio poderá ser hidrostático com uma pressão interna mínima de 50 bar aplicada durante pelo menos 5 s, ou electromagnético de acordo com a EN 10246-1.

9.7 Inspecção dimensional

As dimensões especificadas devem ser verificadas.

9.8 Inspecção visual

Os tubos deve ser submetidos a uma inspecção visual, para verificação da conformidade com 8.3 .

10 Marcação

10.1 Os tubos devem ser marcados de forma adequada e durável, com pelo menos as seguintes informações:

- a marca do fabricante; - o símbolo indicativo da série (H ou M) (ver Quadro 2) ou do tipo (L, L1 ou L2) (ver Anexo B); - o símbolo S (sem costura) ou W (soldado), para indicar o processo de fabrico do tubo.

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A marcação deve aparecer pelo menos uma vez, no espaço de um metro a partir de uma das extremidades de cada tubo.

Ao critério do fabricante, a marcação da série ou tipo pode ser substituída por um código de cores, conforme o seguinte:

- Pesada: vermelha; - Média: azul; - Tipos: ver Anexo B. As bandas de código de cor devem ter um comprimento aproximado de 50 mm.

10.2 Cada atado deve possuir uma etiqueta que contenha pelo menos as seguintes informações:

- o nome ou marca do fabricante; - o número da presente Norma Europeia EN 10255; - o símbolo S (sem costura) ou W (soldado), para indicar o processo de fabrico do tubo; - o D (diâmetro exterior especificado) ou R (dimensão da rosca); - a série ou o tipo ou a espessura da parede especificada.

11 Revestimento para protecção temporária Os tubos são fornecidos pretos, a não ser que a Opção 12 seja especificada.

Opção 12: O tubo deve ser fornecido com um revestimento de protecção temporária.

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Anexo A

(informativo)

Correlação entre o diâmetro exterior especificado, a dimensão da rosca e a dimensão nominal

O Quadro A.1 indica a relação entre o diâmetro exterior especificado (D) ou a dimensão da rosca (R) e a dimensão nominal (DN).

Quadro A.1 – Diâmetro exterior especificado, dimensão da rosca e dimensão nominal

correspondente (DN)

Diâmetro exterior especificado Dimensão da rosca Dimensão nominal

D R DN

mm

10,2 1/8 6

13,5 ¼ 8

17,2 3/8 10

21,3 ½ 15

26,9 ¾ 20

33,7 1 25

42,4 1 ¼ 32

48,3 1 ½ 40

60,3 2 50

76,1 2 ½ 65

88,9 3 80

114,3 4 100

139,7 5 125

165,1 6 150

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Anexo B

(normativo)

Tipo de tubos com espessuras diferentes das séries média e pesada

B.1 Geral

Este anexo B especifica as dimensões dos tipos dos tubos que têm espessuras da parede diferentes dos incluídos no Quadro 2.

B.2 Requisitos

Os tubos devem estar em conformidade com os requisitos técnicos das secções 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, com excepção das dimensões, massas e tolerâncias no diâmetro, as quais, deverão estar em conformidade com os Quadros B.1, B.2 ou B.3, conforme aplicáveis . Os tubos conformados a frio do Tipo L, incluídos no Quadro B.1, devem ser tratados termicamente.

B.3 Marcação

Os tubos do Tipo L devem ser marcados com L e quando o código de cor substituir a marca, a cor será verde. Os tubos do Tipo L1 devem ser marcados com L1 e quando o código de cor substituir a marca, a cor será branca. Os tubos do Tipo L2 devem ser marcados com L2 e quando um código de cor substituir a marca, a cor será castanha.

Quadro B.1 – Dimensões, tolerância do diâmetro e massa por unidade de comprimento de tubos de aço: Tipo L

Diâmetro exterior especificado a

Dimensão da rosca a Diâmetro exterior Espessura da

parede Massa por unidade de comprimento

do tubo preto D R máx. min. T Extremidade lisa Roscado com união

(mm) -- (mm) (mm) (mm) (kg/m) (kg/m) 13,5 ¼ 13,9 13,2 2,0 0,567 0,571 17,2 3/8 17,4 16,7 2,0 0,750 0,756 21,3 ½ 21,7 21,0 2,3 1,08 1,09 26,9 ¾ 27,1 26,4 2,3 1,40 1,41 33,7 1 34,0 33,2 2,9 2,20 2,22 42,4 1 ¼ 42,7 41,9 2,9 2,82 2,85 48,3 1 ½ 48,6 47,8 2,9 3,25 3,29 60,3 2 60,7 59,6 3,2 4,51 4,58 76,1 2 ½ 76,0 75,2 3,2 5,75 5,87 88,9 3 88,7 87,9 3,2 6,76 6,93 101,6 3 ½ 101,2 100,3 3,6 8,70 8,88 114,3 4 113,9 113,0 3,6 9,83 10,1 139,7 5 140,8 138,5 4,5 15,0 15,5 165,1 6 166,5 163,9 4,5 17,8 18,4

a Para relacionar o diâmetro exterior especificado (D), a dimensão da rosca (R) e a dimensão nominal (DN), ver anexo A. T = Espessura da parede especificada.

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Quadro B.2 – Dimensões, tolerância do diâmetro e massa por unidade de comprimento de tubos de aço: Tipo L1

Diâmetro exterior especificado a

Dimensão da rosca a Diâmetro exterior Espessura da

parede Massa por unidade de comprimento

do tubo preto D R máx. min. T Extremidade lisa Roscado com união

(mm) -- (mm) (mm) (mm) (kg/m) (kg/m) 13,5 ¼ 13,9 13,2 2,0 0,570 0,574 17,2 3/8 17,4 16,7 2,0 0,742 0,748 21,3 ½ 21,7 21,0 2,3 1,08 1,09 26,9 ¾ 27,1 26,4 2,3 1,39 1,40 33,7 1 34,0 33,2 2,9 2,20 2,22 42,4 1 ¼ 42,7 41,9 2,9 2,82 2,85 48,3 1 ½ 48,6 47,8 2,9 3,24 3,28 60,3 2 60,7 59,6 3,2 4,49 4,56 76,1 2 ½ 76,3 75,2 3,2 5,73 5,85 88,9 3 89,4 87,9 3,6 7,55 7,72 114,3 4 114,9 113,0 4,0 10,8 11,1

a Para relacionar o diâmetro exterior especificado (D), a dimensão da rosca (R) e a dimensão nominal (DN), ver anexo A. T = Espessura da parede especificada.

Quadro B.3 – Dimensões, tolerância do diâmetro e massa por unidade de comprimento de tubos de aço: Tipo L2

Diâmetro exterior especificado a

Dimensão da rosca a Diâmetro exterior Espessura da

parede Massa por unidade de comprimento

do tubo preto D R máx. min. T Extremidade lisa Roscado com união

(mm) -- (mm) (mm) (mm) (kg/m) (kg/m) 13,5 ¼ 13,6 13,2 1,8 0,515 0,519 17,2 3/8 17,1 16,7 1,8 0,670 0,676 21,3 ½ 21,4 21,0 2,0 0,947 0,956 26,9 ¾ 26,9 26,4 2,3 1,38 1,39 33,7 1 33,8 33,2 2,6 1,98 2,00 42,4 1 ¼ 42,5 41,9 2,6 2,54 2,57 48,3 1 ½ 48,4 47,8 2,9 3,23 3,27 60,3 2 60,2 59,6 2,9 4,08 4,15 76,1 2 ½ 76,0 75,2 3,2 5,71 5,83 86,9 3 88,7 87,9 3,2 6,72 6,89 114,3 4 113,9 113,0 3,6 9,75 10,0

a Para relacionar o diâmetro exterior especificado (D), a dimensão da rosca (R) e a dimensão nominal (DN), ver anexo A. T = Espessura da parede especificada.

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Anexo ZA

(informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais da Directiva “Produtos da construção” para aplicações abrangidas pelo Mandato M/131

ZA.1 Campo de aplicação e características relevantes

Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito do Mandato M/131 “TUBOS, RESERVATÓRIOS e AUXILIARES que não estejam em contacto com água para consumo humano”, atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e Associação Europeia do Comércio Livre.

As secções da presente Norma Europeia mostradas neste anexo cumprem os requisitos do Mandato dado sob a Directiva de Produtos da Construção da União Europeia (89/106/CEE).

O cumprimento destas secções confere a presunção da aptidão dos produtos de construção abrangidos pelo presente anexo para as utilizações previstas a seguir indicadas; deve ser feita referência à informação que acompanha a marcação CE.

AVISO: Podem ser aplicáveis outros requisitos e outras Directivas de União Europeia ao produto de construção abrangido por esta Norma, desde que não afectem a sua aptidão para as utilizações previstas. NOTA: Adicionalmente às secções específicas referentes a substâncias perigosas constantes na presente norma, podem existir outros requisitos aplicáveis aos produtos abrangidos nesse campo de aplicação (por ex. legislação Europeia transposta e leis nacionais, regulamentos e disposições administrativas). No intuito de cumprir as disposições da Directiva Produtos da Construção da União Europeia, estes requisitos devem também estabelecer o onde e quando são aplicáveis.

NOTA: Uma base de dados informativa das disposições Europeias e nacionais referentes a substâncias perigosas, está disponível no sitio internet da Construção em EUROPA (CREATE, acessível a partir de http://europa.eu.int).

O presente Anexo tem o mesmo campo de aplicação da Secção 1 da presente norma no que respeita ao produto abrangido, estabelece as condições para a marcação CE de tubos de aço previstos para a utilização abaixo indicada e descreve as secções relevantes aplicáveis (ver Quadro ZA.1).

Produto de construção: Tubos de aço

Utilização prevista: Distribuição de líquidos aquosos, gás e combustíveis.

O requisito para uma determinada característica não é aplicável naqueles Estado-Membros, onde não existam requisitos regulamentares para essa característica face à utilização prevista do produto. Neste caso, os fabricantes que coloquem os seus produtos no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a determinar nem a declarar o desempenho dos seus produtos em relação a essa característica, e a opção “Desempenho Não Determinado” (NPD), pode ser usada na informação que acompanha a marcação CE (ver secção ZA.3). No entanto, a opção NPD não deve ser usada quando a característica é sujeita a um nível mínimo.

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Quadro ZA.1 – Secções relevantes

Requisito / característica do mandato

Secções da presente norma referentes ao requisito

Níveis Mandatados e/ou Classes

Notas

Reacção ao fogo Classe A1

Tensão de cedência 8.2 e Quadro 1 MPa

Tolerâncias dimensionais 8.4.3 a 8.4.6 a

Estanquidade: Gás e Líquido 9.6 a

Durabilidade b 7.4 µm

a O procedimento utilizado para ensaiar esta Característica é do tipo passa/não passa. b A durabilidade está dependente do método de protecção e/ou do tipo e espessura do revestimento.

ZA.2 Procedimento de comprovação de conformidade dos tubos

ZA.2.1 Sistema de comprovação de conformidade

O sistema de comprovação de conformidade dos tubos com os requisitos/características indicadas na secção ZA.1, tal como o estabelecido no Anexo III do Mandato, é indicado no quadro ZA.2, o qual está em conformidade com a Decisão da Comissão (1999/472/EC) de 1 de Julho de 1999, para as utilizações previstas.

Quadro ZA.2 – Sistema de comprovação de conformidade

Produto

Utilização prevista Nível(is) ou classe(s)

Sistema(s) de comprovação de conformidade

Tubos Em instalações para o transporte/distribuição/armazenamento de gás/combustível, previstas para o fornecimento de sistemas de aquecimento/arrefecimento de edifícios, a partir do reservatório exterior de armazenamento ou da última unidade de redução de pressão do(s) sistema(s) de caldeira/aquecedor/arrefecedor do(s) edifício(s).

-

3

Sistema 3: Ver Directiva 89/106/CEE (CPD) Anexo III.2.(ii), segunda possibilidade.

A comprovação de conformidade dos tubos no Quadro ZA.2 requer ao fabricante a realização de um ensaio inicial de tipo (ver ZA.3.1) e a conformidade com os requisitos para um sistema de controlo interno de produção (ver ZA 3.4).

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ZA.3 Avaliação de conformidade

ZA.3.1 Ensaio inicial de tipo

Um laboratório aprovado deve declarar a conformidade do ensaio inicial de tipo de todas as características mencionadas no Quadro ZA.1, de acordo com os seguintes princípios.

1) O ensaio inicial de tipo deve ser efectuado na primeira aplicação da presente norma em conformidade com ZA.3.2;

2) Produtos que tenham sido previamente ensaiados em conformidade com os requisitos relevantes desta Norma Europeia (mesmo produto, mesma característica, mesmo método de ensaio e mesmo método de amostragem), os respectivos ensaios poderão ser tidos em consideração para efeitos de ensaio inicial de tipo;

3) Adicionalmente, o ensaio inicial de tipo deve ser realizado aquando do início da produção de um produto tipo ou no início de um novo método de produção (quando este possa afectar as propriedades declaradas).

ZA.3.2 Programa de ensaios

Os ensaios devem ser realizados nos produtos fabricados de maior diâmetro e maior espessura e de menor diâmetro e menor espessura de cada linha de fabrico. Os testes devem ser realizados em conformidade e respectivamente com as secções 9.3, 9.6 e 9.7 desta Norma Europeia.

ZA.3.3 Documentação

Os resultados do programa de ensaio inicial de tipo, devem ser registados, arquivados e estarem disponíveis para inspecção, por um período de pelo menos 10 anos após a data de distribuição do último produto, ao qual o programa de ensaios se refere.

ZA.3.4 Controle de produção na fábrica

O fabricante deve estabelecer um suporte documental e manter um sistema de controlo interno de produção, para assegurar que os produtos colocados no mercado estão em conformidade com a especificação técnica.

Um sistema de controlo interno de produção em conformidade com a EN ISO 9001 e que abranja os tubos de aço, é considerado em conformidade com o anteriormente prescrito, assim como com os requisitos para o Sistema 3 de comprovação de conformidade indicado no Quadro ZA.2.

ZA.4 Declaração de conformidade

Quando a conformidade com as condições deste Anexo é alcançada, o fabricante ou o seu representante legal estabelecido na UE, deve preparar e reter uma declaração de conformidade (Declaração de Conformidade CE), que habilita o fabricante ou o seu representante legal a apor a marca CE. Esta declaração deve incluir:

- o nome e endereço do fabricante, ou do seu representante legal estabelecido na UE e o local de produção;

- a descrição do produto (tipo, identificação, utilização, etc.) e uma cópia da informação que acompanha a marca CE;

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- as disposições com as quais o produto está conforme (por ex. o Anexo ZA desta Norma Europeia);

- as condições específicas para a utilização do produto (por ex. disposições para a utilização sob certas condições, etc.);

- o nome e o endereço do laboratório aprovado;

- o nome e cargo da pessoa autorizada a assinar a declaração de conformidade em nome do fabricante, ou em nome do seu representante legal.

A declaração acima mencionada deve ser apresentada na língua ou línguas oficiais dos Estados-Membros onde o produto será utilizado.

ZA.5 Marcação CE e etiquetagem

O fabricante ou o seu representante legal estabelecido na UE, é responsável pela afixação da marca CE . O símbolo da marca CE a afixar deve ser conforme a Directiva 93/68/CEE e deve ser indicado nos documentos comerciais de acompanhamento. As seguintes informações devem acompanhar o símbolo de marcação CE:

- o nome ou marca identificativa do fabricante e endereço registado;

- os dois últimos algarismos do ano de aposição da marca;

- a referência à presente Norma Europeia EN 10255;

- a descrição do produto: tubos para uso geral na construção e estruturas de engenharia civil e na condução de fluídos, dimensões e utilização prevista;

- informação sobre as característica essenciais relevantes mencionadas no Quadro ZA.1, que deverão ser declaradas:

- tensão cedência especificada;

- reacção ao fogo - Euro classe A 1;

- durabilidade (quando relevante) - tipo de revestimento e espessura;

- estanquidade – Estanque;

- "Desempenho Não Determinado" para a Característica onde é relevante.

A opção " Desempenho Não Determinado" (NPD) não deve ser usada quando a característica está sujeita a um nível mínimo. De outro modo, a opção NPD pode ser usada onde e quando aquela característica, para uma determinada utilização, não esteja sujeita a requisitos regulamentares no Estado-Membro de destino.

Adicionalmente a qualquer informação específica relativa a substâncias perigosas acima mencionadas, o produto também deverá ser acompanhado, quando e onde exigido e de forma apropriada, por documentação relatando qualquer outra legislação referente a substâncias perigosas, para as quais é declarada a sua conformidade, juntamente com qualquer outra informação exigida por aquela legislação. Nota: Legislação Europeia sem derrogação nacional não necessita de ser mencionada.

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A figura ZA.1 dá um exemplo da informação a ser fornecida nos documentos comerciais de acompanhamento.

Marca de conformidade CE, consistindo no símbolo CE dado na Directiva 93/68/CEE

Qualquer Empresa L.da, Apartado 21, P-1050 Nome ou marca identificativa e endereço

registado do fabricante

04 Os dois últimos algarismos do ano de

aposição da marca

EN 10255 Número da presente Norma Europeia

Tubos para utilização em instalações para a distribuição de líquidos aquosos, gás e combustíveis.

Descrição do produto

Reacção ao fogo : Euroclasse A 1

Tensão de cedência superior mínima : 195 MPa

Durabilidade : Sem revestimento (não relevante)

Dimensões : 26,9 x 2,6 mm

Estanquidade : Estanque

Informação sobre as características reguladas

Figura ZA.1 Exemplo de informação da marcação CE

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Bibliografia EN ISO 9001:2000 Quality management system – Requirements (ISO 9001:2000)