NPT 010-11 - Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento

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NPT 010 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 010 Controle de materiais de acabamento e de revestimento Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 13 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências Normativas e Bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos 6 Apresentação em Projeto e solicitação de vistorias 7 Exigências aplicadas aos substratos 8 Impossibilidade de aplicação do método NBR 9442 ANEXOS A - Tabelas de classificação dos materiais B - Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupações C - Exemplos de aplicação 1 OBJETIVO Esta Norma de Procedimento Técnico estabelece estabelece as condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento empregados nas edificações, para que, na ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça, atendendo ao previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. 2 DEFINIÇÕES 2.1 Esta Norma de Procedimento Técnico se aplica a todas as edificações e áreas de risco onde são exigidos controles de materiais de acabamento e de revestimento conforme ocupações e usos constantes da Tabela B.1 (Anexo B). 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 1

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NPT 010 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO

CORPO DE BOMBEIROSBM/7

Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 010

Controle de materiais de acabamento ede revestimento

Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 13 páginas

SUMÁRIO

1 Objetivo2 Aplicação3 Referências Normativas e Bibliográficas4 Definições5 Procedimentos6 Apresentação em Projeto e solicitação de vistorias7 Exigências aplicadas aos substratos8 Impossibilidade de aplicação do método NBR 9442

ANEXOS

A - Tabelas de classificação dos materiaisB - Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupaçõesC - Exemplos de aplicação

1 OBJETIVO

Esta Norma de Procedimento Técnico estabelece estabelece as condições a serem atendidas pelosmateriais de acabamento e de revestimento empregados nas edificações, para que, na ocorrência deincêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça, atendendo ao previsto noCódigo de Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco do Corpo deBombeiros Militar do Paraná.

2 DEFINIÇÕES

2.1 Esta Norma de Procedimento Técnico se aplica a todas as edificações e áreas de risco onde são exigidoscontroles de materiais de acabamento e de revestimento conforme ocupações e usos constantes da Tabela B.1(Anexo B).

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

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NPT 010 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO

Instrução Técnica nº 10/2011 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento. Corpo deBombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

NBR 8660 - Revestimento de piso - determinação da densidade crítica de fluxo de energia térmica – métodode ensaio.

NBR 9442 - Materiais de construção - determinação do índice de propagação superficial de chama pelométodo do painel radiante - método de ensaio.

ASTM E 662 – “Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials”.

ISO 1182 – “Buildings materials – non – combustibility test”.

BS EN 13823:2002 – Reaction to fire tests for building products – Building products excluding flooringsexposed to the thermal attack by a single burning item.

Uniform Building Code Standard 26-3 (UBC 26-3) – “Room fire test standard for interior of foam plasticsystems”.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Além das definições constantes da NPT 003 – Terminologia de segurança contra incêndio, aplicam-se asdefinições específicas abaixo:

4.2 Materiais de revestimento: todo material ou conjunto de materiais empregados nas superfícies doselementos construtivos das edificações, tanto nos ambientes internos como nos externos, com finalidades deatribuir características estéticas, de conforto, de durabilidade etc. Incluem-se como material de revestimento, ospisos, forros e as proteções térmicas dos elementos estruturais.

4.3 Materiais de acabamento: Todo material ou conjunto de materiais utilizados como arremates entreelementos construtivos (rodapés, mata-juntas, golas etc.).

4.4 Materiais termo-acústicos: Todo material ou conjunto de materiais utilizados para isolação térmica e/ouacústica.

5 PROCEDIMENTOS

5.1 Controle de materiais de acabamento e de reves timento (CMAR).

5.1.1 O CMAR empregado nas edificações destina-se a estabelecer padrões para o não surgimento decondições propícias do crescimento e da propagação de incêndios, bem como da geração de fumaça.

5.1.2 Deve ser exigido o CMAR, em razão da ocupação da edificação, e em função da posição dos materiaisde acabamento, materiais de revestimento e materiais termo-acústicos, visando:

a) Piso;

b) Paredes/divisórias;

c) teto/forro;

d) cobertura.

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5.1.3 As exigências quanto a utilização dos materiais serão requeridas conforme a classificação da Tabela B,incluindo as disposições estabelecidas nas respectivas Notas genéricas.

5.1.4 Os métodos de ensaio que devem ser utilizados para classificar os materiais com relação ao seucomportamento frente ao fogo (reação ao fogo) seguirão os padrões indicados nas Tabelas A.1, A.2, A.3.

5.1.5 O CMAR não será exigido nas edificações com área menor ou igual a 1.000 m2 e altura menor ou igual a9,0 m nos grupos/divisões: A, C, D, E, G, F-9, F-10, H-1, H-4, H-6, I, J.

6 APRESENTAÇÃO EM PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDI O E SOLICITAÇÃO DE VISTORIAS

6.1 Quando da apresentação do Projeto, devem ser indicadas em planta baixa e respectivos cortes,correspondentes a cada ambiente, ou em notas específicas, as classes dos materiais de piso, parede, teto eforro (vide anexo "C").

6.2 A responsabilidade do controle de materiais de acabamento e de revestimento nas áreas comuns e locaisde reunião de público deve ser do responsável técnico, sendo a manutenção destes materiais deresponsabilidade do proprietário e\ou responsável pelo uso da edificação.

6.2.1 Na solicitação da vistoria técnica deve ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)do Emprego de Materiais de Acabamento e de Revestimento.

6.2.2 O mesmo procedimento se aplica aos materiais que por ocasião da vistoria de renovação do Certificadode Vistoria não existiam na vistoria anterior.

6.3 Quando o material empregado for incombustível (Classe I), não haverá necessidade de apresentarAnotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Emprego de Materiais de Acabamento e de Revestimento.

7 EXIGÊNCIAS APLICADAS AOS SUBSTRATOS

Os ensaios para classificação dos materiais devem considerar a maneira como são aplicados na edificação, orelatório conclusivo deve reproduzir os resultados obtidos. Caso o material seja aplicado sobre substratocombustível, este deve ser incluído no ensaio. Caso o material seja aplicado a um substrato incombustível, oensaio pode ser realizado utilizando-se substrato de placas de fibro-cimento com 6 mm de espessura.

8 IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DA NBR 9 442

8.1 O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base da classificação dos materiais é a NBR9442/86 - Materiais de construção – determinação do índice de propagação superficial de chama pelo métododo painel radiante – método de ensaio, entretanto para as situações mencionadas a seguir este método não éapropriado:

8.1.1 Quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrupta afastando-se da chama-piloto;

8.1.2 Quando o material é composto por miolo combustível protegido por barreira incombustível ou que podese desagregar;

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8.1.3 Materiais compostos por diversas camadas de materiais combustíveis apresentando espessura totalsuperior a 25 mm;

8.1.4 Materiais que na instalação formam juntas, através das quais, especialmente, o fogo pode propagar oupenetrar.

8.2 Para os casos enquadrados nas situações acima, a classificação dos materiais deve ser feita de acordocom o padrão indicado na Tabela A.3.

8.3 Na impossibilidade de classificação conforme NBR 9442 ou tabela A.3, pode ser realizado ensaio por meiodo método UBC 26.3, sendo as exigências estabelecidas em termos do Índice de Propagação Superficial deChamas, substituída pela exigência de aprovação por meio do UBC 26.3.

4

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ANEXO A

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

TABELA A.1: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE REVESTIM ENTO DE PISO

Método de EnsaioISO 1182 NBR 8660 EM ISO 11925-2

(exposição = 15s) ASTM E 662Classe

I

Incombustível△T ≤ 30º C△m ≤ 50%

tf ≤ 10 s

- - -

II

A Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450

B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm 450

III

A Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450

B Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm 450

IV

A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450

B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm 450

V

A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450

B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm 450

Notas:

a) Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo deprova.

b) FS – Tempo em que a frente de chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face domaterial ensaiado.

c) △△△△T – Variação da temperatura no interior do forno.

d) △△△△m – Variação da massa do corpo de prova.

e) tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

5

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ANEXO A

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

TABELA A.2: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS EXCETO REVE STIMENTOS DE PISO

Método de EnsaioISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662

Classe

I

Incombustível△T ≤ 30º C△m ≤ 50%

tf ≤ 10 s

- -

II

A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450

B Combustível Ip ≤ 25 Dm 450

III

A Combustível 25 Ip ≤ 75 Dm ≤ 450

B Combustível 25 Ip ≤ 75 Dm 450

IV

A Combustível 75 Ip ≤ 150 Dm ≤ 450

B Combustível 75 Ip ≤ 150 Dm 450

V

A Combustível 150 Ip ≤ 400 Dm ≤ 450

B Combustível 150 Ip ≤ 400 Dm 450

VI Combustível Ip 400 -

Notas:

a) Ip – Índice de propagação superficial de chama.

b) Dm – Densidade específica ótica máxima.

c) △△△△T – Variação da temperatura no interior do forno.

d) △△△△m – Variação da massa do corpo de prova.

e) tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

6

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ANEXO A

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

TABELA A.3: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ESPECIAIS Q UE NÃO PODEM SER CARACTERIZADOSPOR MEIO DA NBR 9442 EXCETO REVESTIMENTOS DE PISO

Método de EnsaioISO 1182 EN 13823 (SBI) EN ISO 11925-2

(exp. = 30 s)Classe

I

Incombustível△T ≤ 30º C△m ≤ 50%

tf ≤ 10 s

- -

II

A Combustível

FIGRA ≤ 120 W/s

LSF canto do corpo de prova THR600s ≤ 7,5 MJ

SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200m2

FS ≤150 mm em 60 s

B Combustível

FIGRA ≤ 120 W/s

LSF canto do corpo de prova THR600s ≤ 7,5 MJ

SMOGRA 180m2/s2 ou TSP600s 200m2

FS ≤150 mm em 60 s

III

A Combustível

FIGRA ≤ 250 W/s

LSF canto do corpo de prova THR600S ≤ 15 MJ

SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2

FS ≤150 mm em 60 s

B Combustível

FIGRA ≤ 250 W/s

LSF canto do corpo de prova THR600S ≤ 15 MJ

SMOGRA 180m2/s2 ou TSP600s 200m2

FS ≤150 mm em 60 s

IV

A CombustívelFIGRA ≤ 750 W/s

SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2FS ≤150 mm em 60 s

B CombustívelFIGRA ≤ 750 W/s

SMOGRA 180m2/s2 ou TSP600s 200m2FS ≤150 mm em 60 s

V

A CombustívelFIGRA 750 W/s

SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2FS ≤150 mm em 20 s

B CombustívelFIGRA 750 W/s

SMOGRA 180m2/s2 ou TSP600s 200m2FS ≤150 mm em 20 s

VI - - FS ≤150 mm em 20 s

Notas:

a) FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.

7

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b) LFS – Propagação lateral de chama.

c) THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600s de exposição às chamas.

d) TSP600s - Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600s de exposição às chamas.

e) SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente deprodução de fumaça do corpo de prova e o tempo de sua ocorrência.

f) FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face domaterial ensaiado.

g) △△△△T – Variação da temperatura no interior do forno.

h) △△△△m – Variação da massa do corpo de prova.

i) tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

8

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ANEXO B

TABELAS DE UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS CONFORME CLASSI FICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES

TABELA B.1: CLASSE DOS MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS CONSIDERANDO O GRUPO/DIVISÃO DAOCUPAÇÃO/USO EM FUNÇÃO DA FINALIDADE DO MATERIAL

FINALIDADE DO MATERIAL

Piso(Acabamento1/Revestimento)

Parede e divisória(Acabamento2/Revestimento)

Teto e forro(Acabamento/Revestimento)

GRUPO/DIVISÃO

A36 e Condomíniosresidenciais6

Classe I, II-A, III-A, IV-A ouV-A8 Classe I, II-A, III-A ou IV-A9 Classe I, II-A ou III-A7

B, D, E, G, H, I1, J-14 E J-2

Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I, II-A ou III-A10 Classe I ou II-A

C, F5, I-2, I-3, J-3, J-4, L-1, M-23 E M-3

Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I ou II-A Classe I ou II-A

Notas específicas:

1- Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;

2- Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20%da parede onde estão aplicados;

3- Somente para líquidos e gases combustíveis e inflamáveis acondicionados;

4- Exceto edificação térrea;

5- Obrigatório para todo o grupo F, sendo que a divisão F-7, no que se refere a edificações com alturasuperior a 6,0 m, será submetida à Comissão Técnica para definição das medidas de segurança contraincêndio;

6- Somente para edificações com altura superior a 12,0 m;

7- Exceto para cozinhas que serão Classe I ou II-A;

8- Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A, III-A ou IV-A;

9- Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A ou III-A;

10- Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.

Notas genéricas:

a) Os materiais de acabamento e revestimento das fachadas das edificações devem enquadrar-se entreas Classes I a II-B;

b) Os materiais de acabamento e revestimento das coberturas de edificações devem enquadrar-se entreas Classes I a III-B, exceto para os grupos/divisões C, F-5, I-2, I-3, J-3, J-4, L-1, M-23 e M-3 que devemenquadrar-se entre as Classes I a II-B;

c) Os materiais isolantes termo-acústicos não aparentes, que podem contribuir para o desenvolvimento do

9

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incêndio, como por exemplo: espumas plásticas protegidas por materiais incombustíveis, lajes mistas comenchimento de espumas plásticas protegidas por forro ou revestimentos aplicados diretamente, forros emgrelha com isolamento termo-acústico envoltos em filmes plásticos e assemelhados; devem enquadrar-seentre as Classes I a II-A quando aplicados junto ao teto/forro ou paredes, exceto para os grupos/divisõesA-2, A-3 e Condomínios residenciais que será Classe I, II-A ou III-A quando aplicados nas paredes;

d) Os materiais isolantes termo-acústicos aplicados nas instalações de serviço, em redes de dutos deventilação e ar-condicionado, e em cabines ou salas de equipamentos, aparentes ou não, devemenquadrar-se entre as Classes I a II–A;

e) Componentes construtivos onde não são aplicados revestimentos e/ou acabamentos em razão de já seconstituírem em produtos acabados, incluindo-se divisórias, telhas, forros, painéis em geral, face inferiorde coberturas, entre outros, também estão submetidos aos critérios da TABELA “B”;

f) Determinados componentes construtivos que podem expor-se ao incêndio em faces não voltadas para oambiente ocupado, como é o caso de pisos elevados, forros, revestimentos destacados do substratodevem atender aos critérios da TABELA “B” para ambas as faces;

g) Materiais de proteção de elementos estruturais, juntamente com seus revestimentos e acabamentosdevem atender aos critérios dos elementos construtivos onde estão inseridos, ou seja, de tetos para asvigas e de paredes para pilares;

h) Materiais empregados em subcoberturas com finalidades de estanqueidade e de conforto termo –acústico devem atender os critérios da TABELA “B” aplicados a tetos e a superfície inferior da cobertura,mesmo que escondidas por forro;

i) Coberturas de passarelas e toldos, instalados no pavimento térreo, estarão dispensados do CMAR,desde que não apresentem área superficial superior a 50,0 m2 e que a área de cobertura não possuamateriais incombustíveis;

j) As circulações (corredores) que dão acesso às saídas de emergência enclausuradas devem possuirCMAR Classe I ou Classe II – A (Tabela “A”) e as Saídas de emergência (escadas, rampas etc), Classe Iou Classe II – A, com Dm ≤ 100 (Tabela “A”);

k) Os materiais utilizados como revestimento, acabamento e isolamento térmico-acústico no interior dospoços de elevadores, monta-cargas e shafts, devem ser enquadrados na Classe I ou Classe II – A, comDm ≤ 100 (Tabela “A”).

10

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ANEXO C

EXEMPLOS DE APLICAÇÕES (MODELO-1)

11

PAVIMENTO TÉRREOS/ ESCALA

Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento (CMAR)

PISOS:Galpão e Doca:......................................................................Classe IV-ARecepção, Hall, Vestiários,Refeitório e Ambulatório...............................................................Classe I

DOCA

40,70

6,50

50,5

5

7,50

7,50

5,00

7,50

P1 P1

7,50

7,50

6,50

7,50

7,00

1,25 1,25

1,20

1,00

1,201,20

1,00

1,00

6,60

1,10

2,00 x 1,00

1,45

1,20

1,20

PMH

TM

P2

6,507,006,50

P3

B

B

B

99,00

99,10

99,10

99,00

99,10

40,40

45,0

0

5,25

RAMPA SOBE 11,34%

0,20

7.19

7.19

Galpão para Depósito

1,00

1,20

1,24 1,24 1,24 1,24 1,24

1,00

1,00

1,00

wc wc wc wc

ch ch ch ch chAC

0,90

1,00PMH

2,53

4,07

2,50

5,10

3,10

1,30 1,30 1,30 1,30 1,30

1,00

1,00

1,00

1,35 1,351,35

1,00

1,00

1,20

1,00

1,00

0,90

ch AC ch ch ch

wc wc wc wc wc

1,00

0,90

PMH

PMH

PM

H

PM

H

AC

7,45

4,25

3,10

4,03

2,00

4,25

PISOCLASSE IV-A

PISOCLASSE IV-A

PISOCLASSE I

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NPT 010 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO

ANEXO C

EXEMPLOS DE APLICAÇÕES (MODELO-2)

12

20.1

0

20.1

0

6.4

0

pm

h

2.80

Escri

tório

Ma

scu

lino

pm

h

1.0

0

0.90

1.0

0

1.20

ac

wc

Guarda Corpo h=1,10m

Guarda Corpo h=1,10m

1.2

5

pm

h

5.10

5.10

1.2

5

Escri

tório

2.80

8.8

0

1,20

pm

h1.0

0

Fe

min

ino

0.901.20 acwc

102,4

3 (

Pav.)

105,7

6 (

Pav.)

BB

20.4

0

5.40

PIS

O -

CLA

SS

E IV

- A

PIS

O -

CLA

SS

E I

PIS

O -

CL

AS

SE

I

PIS

O -

CLA

SS

E IV

- A

PISOCLASSE IV-A

PISOCLASSE IV-A

PISOCLASSE I

PISOCLASSE I

Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento (CMAR)

PISOS:Escritórios.......................................Classe IV-AHall e Escadas.......................................Classe I

1º e 2º PAVIMENTOSS/ ESCALA

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ANEXO C

EXEMPLOS DE APLICAÇÕES (MODELO-3)

13

10.20

Cer.

Telh

as

de C

oncre

to s

obre

estr

utu

ra d

e c

oncre

to p

ré-f

rabricada

3.33

Az. até

o teto 3,333,33

Cer.

Pin

tura

Acrí

lica

1.10

Cer.

Pin

tura

Acrí

lica

1.10

200

mm

INC

LIN

ÃO

200

mm

INC

LIN

ÃO

99,1

0

3.03

Pin

tura

Acrí

licaC

er.

Pin

tura

Acrí

lica

102

,43

Cer.

Pin

tura

Acrí

lica

10

5,7

6

Cer.

Az. até

o teto

TE

TO

/FO

RR

OC

LA

SS

E II

- A

TE

TO

/FO

RR

OC

LA

SS

E I

I -

A

TE

TO

/FO

RR

OC

LA

SS

E -

II

A

TE

TO

/FO

RR

OC

LA

SS

E I

I -

AT

ET

O/F

OR

RO

CLA

SS

E -

I

PA

RE

DE

CLA

SS

E I

II -

A

PA

RE

DE

CL

AS

SE

III

- A

PA

RE

DE

CL

AS

SE

III

- A

CLA

SS

E I

II -

A

PA

RE

DE

PA

RE

DE

TE

TO

/FO

RR

O

CL

AS

SE

- I

CO

BE

RT

UR

AC

LA

SS

E I

II -

B RE

CE

ÃO

Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento (CMAR)

TETO/FORRO:Galpão e Doca, Escritórios e Banheiros:................................Classe II-AEscadas e Hall.............................................................................Classe ICobertura................................................................................Classe III-B

PAREDE/ACABAMENTO:Galpão e Doca, Escritórios e Banheiros:................................Classe III-AEscadas e Hall.............................................................................Classe I

PAREDE/REVESTIMENTO:Escritórios................................................................................Classe II-A

CORTE AA'S/ ESCALA