NR-33 espaço confinado (Oficial)

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Treinamento NR - 33 Trabalhos em espaço confinados completo. PET - Permissão para Entrada e Trabalho, Ventilação, Bloqueio e Etiquetagem, Resgate, Real Decreto 486/1997. Safety in Confined Space.

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  • 1. NR - 33 Espao Confinado Instrutor: Claudio Cesar Pontes Tecnlogo em Segurana do Trabalho

2. Informaes Prticas Tire suas duvidas Compartilhe suas experincias Debata com os colegas Aproveite o treinamento 3. CLC ASSESSORIA 4. Mdulo I ESPAO CONFINADO Terico 5. Objetivo O objetivo do curso de Espaos Confinados instruir os trabalhadores a executar atividades em espaos confinados de maneira segurana e consciente, atendendo os preceitos legais e garantindo assim a preveno de acidentes, com a adoo de procedimentos e medidas de segurana. 6. Legislao 7. Legislao Mundo OSHA Occupational Safety and Health Administration (Administrao de Segurana e Sade Ocupacional) NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto Nacional de Segurana e Sade Ocupacional INSHT Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo, (Real Decreto 486/1997) 8. Legislao Brasil 1977 Foi estabelecida a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78 2001 Foi estabelecida a NBR 14.787 publicada pela ABNT. 2006 publicada a Norma Regulamentadora (NR) numero 33. . Motivaes: Devidos ao nmeros de acidentes em espaos confinados e seguindo uma tendncia mundial. 9. MUITO PIOR QUE UMA MULTA 10. MAS O QUE ESPAO CONFINADO? 11. Definio NR - 33 Espao confinado qualquer rea ou ambiente no projetado para ocupao humana contnua, possui meios limitados de entrada e sada, a ventilao existente insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficincia ou enriquecimento de oxignio. 12. Definio NBR - 14787 A NBR 14787 (2001) define espao confinado como: qualquer rea no projetada para ocupao humana contnua, a qual tem meios limitados de entrada e sada e na qual a ventilao existente insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficincia/enriquecimento de oxignio que possam existir ou desenvolver. 13. Definio OSHA A OSHA define espao confinado como: rea grande o suficiente a ponto de permitir que o trabalhador realize seu trabalho, com meios limitados ou restritos para entrada e sada; no sendo desenhada para a ocupao humana; com configurao interna capaz de causar claustrofobia ou asfixia, podendo apresentar riscos atmosfricos e agentes contaminantes agressivos sade e segurana. 14. Definio NIOSH A NIOSH (1997) define espao confinado como: um espao que apresenta passagens limitadas de entrada e sada, ventilao natural deficiente que contm ou produz perigosos contaminantes do ar e que no destinado para ocupao humana contnua. 15. Caractersticas: As caractersticas necessrias para que um determinado local seja considerado como espao confinado so: - Geometria - Acesso - Atmosfera 16. Atividades realizadas: Atividades mais comuns realizadas em espaos confinados: - Manuteno de Equipamentos - Limpeza dos locais - Obras de ampliao - Operaes de resgate e salvamento 17. AGRICULTURA Silos Moegas Poos de elevadores Transportadores fechados Tanques para armazenagem de fertilizantes Outros Exemplos: 18. Construo Outros Exemplos: 19. Industria Alimentcia Outros Exemplos: 20. Outros Exemplos: 21. Riscos no Espao Confinado 22. Gs = Chaos = Caos Partculas se movimentando randomicamente e caoticamente, colidindo uma contra as outras e contra as paredes de um recipiente ou lugar. ATMOSFERA - Gases Conhecendo nossos inimigos!!! 23. Inflamveis Metano, Butano, GLP, Gs Natural, Hidrognio, Vapor de Gasolina, Alcool. Txicos Cloro, Amnia, Monxido de Carbono, Gs Sulfdrico Asfixiantes Nitrognio, Argnio, Dixido de Carbono. Riscos Atmosfricos - Gases 24. Conhecer a densidade de um gs importante para podermos identificar se este gs , ao vazar, ir subir, ou depositar-se nas partes mais baixas do ambiente. Densidade do ar = 1 Densidade < 1 Gs mais leve que o ar Densidade > 1 Gs mais pesado que o ar Densidade do gs 25. Densidade do gs GS Densidade Absoluta Densidade Relativa (kg/Nm) ao ar (adimensional) Ar 1,29 1,00 Hidrognio 0,09 0,07 Metano 0,72 0,56 Etano 1,35 1,05 Eteno (ou etileno) 1,26 0,98 Gs natural de Santos 0,83 0,64 Gs natural da Bolvia 0,78 0,60 Propano 2,01 1,56 Propeno (ou propileno) 1,91 1,48 GLP (mdio) 2,35 1,82 Acetileno 1,17 0,91 Monxido de carbono 1,25 0,97 26. Densidade do gs O fato de haver ar de respirvel na entrada do espao confinado no garantia de haver ar respirvel at fundo Bom ar Ar pobre Ar Morto Sempre tome leituras de vrios nveis para assegurar que todo espao seguro. 27. Densidade do gs Amostragem 28. Riscos Atmosfricos 29. Riscos Atmosfricos 30. Riscos Atmosfricos - IPVS Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa Vida ou Sade: Qualquer atmosfera que apresente risco imediato vida ou produza imediato efeito debilitante sade. 31. Riscos Atmosfricos - Oxignio Atmosfera pobre em Oxignio; Atmosfera com menos de 19,5% de oxignio em volume. Atmosfera rica em Oxignio; Atmosfera com mais de 23% de oxignio em volume. 32. OXIGNIO: O mnimo permissvel para a respirao segura gira em torno de 19,5% de O2. Teores abaixo podem causar problemas de: Descoordenao (15 a 19%), Respirao difcil (12 a 14%), Respirao bem fraca (10 a 12%), Falhas mentais, inconscincia, nuseas e vmitos (8 a 10%), Morte aps 8 minutos (6 a 8%) e Coma em 40 segundos (4 a 6%). Riscos Atmosfricos - Oxignio 33. OXIGNIO: O enriquecimento de oxignio torna o espao confinado perigoso pois em altas concentraes este elemento se torna toxico ao nosso organismo alm de causar incrementos na faixa de explosividade dos gases combustveis, propiciando queimas violentas. Riscos Atmosfricos - Oxignio Obs.: Assim nunca acenda maaricos oxi-acetilnico, no interior de tanques ou outros espaos confinados, aps a permisso, acenda-o do lado de fora e, adentre com o maarico aceso e j regulado. 34. MONXIDO DE CARBONO: Por no possuir odor e cor este nocivo gs pode permanecer por muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano tome providncias de ventilar ou exaurir o local. O exposto poder sentir: Riscos Atmosfricos - CO DOR DE CABEA (200 PPM); PALPITAO (1000 A 2000 PPM); INCONSCINCIA (2000 A 2500 PPM); MORTE (4000 PPM). 35. DIXIDO DE CARBONO: Assim como o monxido de carbono, este gs no apresenta colorao ou cheiro. Ele amplamente encontrado em processos de combusto e respirao de gros e sementes. O exposto poder sentir: Riscos Atmosfricos CO2 DOR DE CABEA; VERTIGEM; PELE CIANTICA; INCONSCINCIA; MORTE; 36. NITROGNIO: Nitrognio um gs inerte, no txico, sem odor, sem cor, sem sabor. No inflamvel. A exposio ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele um agente supressor e desloca o oxignio completamente. Nota: Na ausncia de O2 perde-se o sinal para o crebro, que o estmulo para a respirao. Na sua falta, ocorre ASFIXIA. Riscos Atmosfricos - NITROGNIO 37. GS SULFDRICO: um gs incolor e altamente txico. Riscos Atmosfricos H2S 38. EXPLOSIV A 0% POBRE L.I.I. L.S.I. EXPLOSIVA RICA 100%Ar 0% Ar 100% Muito Gs e pouco Ar Pouco Gs L.I.I. o ponto onde existe a mnima concentrao para que uma mistura de ar + gs/vapor se inflame. L.S.I. o ponto mximo onde ainda existe uma concentrao de mistura de ar + gs/vapor capaz de se inflamar. Monitorando Gases e Vapores Inflamveis Limites de Inflamabilidade (L.I.I e L.S.I) Combustvel 39. Estatsticas de Acidente Causa Morte: - 47% Asfixia - 21% Afogamento - 19% Intoxicao Tipo de Atividade: - 48% Limpeza, manuteno, inspeo - 39% Resgate 40. Avaliao da atmosfera do Espao Confinado 41. Histria Durante sculos foram utilizados no interior das minas de carvo, canrios, para controlar a qualidade do ar. Os mineiros entravam carregando gaiolas com as aves, se elas desmaiassem, todos evacuavam o local. 42. DETECTOR MULTIGAS um equipamento porttil utilizado para medir e monitorar os gases presentes no ambiente. Em geral os detectores medem at 4 agentes em sua maioria incluindo: - Concentrao de Oxignio - Explosividade - Gases Variados 43. *Ateno: A anlise deve ser realizado antes da entrada e deve ser mantido controle permanente. DETECTOR MULTIGAS Detector Senco SP 12C7 44. Riscos Diversos 45. Riscos no Espao Confinado (SILOS) 46. Riscos no Espao Confinado (SILOS) 47. Riscos no Espao Confinado (SILOS) 48. Riscos no Espao Confinado (SILOS) 49. Riscos no Espao Confinado 50. Riscos no Espao Confinado 51. Riscos no Espao Confinado 52. Riscos no Espao Confinado 53. Riscos no Espao Confinado 54. Riscos no Espao Confinado 55. Riscos no Espao Confinado 56. Riscos no Espao Confinado 57. Riscos no Espao Confinado 58. Riscos no Espao Confinado 59. Acharam um lagarto no cano 60. Classificao dos Espaos confinados 61. Classificao Espaos Classe A so aqueles que apresentam situaes que so IPVS. Incluem os espaos que tm deficincia em 02 ou contm explosivos, inflamveis ou atmosferas txicas; Espaos Classe B no apresentam perigo para a vida ou a sade, mas tm o potencial para causar leses ou doenas se medidas de proteo no forem usadas; Espaos Classe C so aqueles os riscos existentes so insignificantes, no requerendo procedimentos ou prticas especiais de trabalho. 62. Espao Classe C Riscos potenciais - no requer modificaes nos procedimentos de trabalho - procedimentos de resgate padres - comunicao direta com os trabalhadores, de quem est fora do espao confinado. % de OXIGNIO 19.5 a 21.44 (148 mmhg 163 mmhg) INFLAMABILIDADE - 10% do L.I.E. (limite de explosividade) ou menos. Toxicidade Menor que o limite de Contaminao estabelecido pelo CRF 29. 63. Espao Classe B Perigoso, mas no imediatamente ameaador - requer procedimentos de resgate com um indivduo completamente equipado com equipamento de ar mandado - visualizao indireta ou comunicao frequente com os trabalhadores % de OXIGNIO 16.1 a 19.4 (122 mmhg 149 mmhg) ou 21.5 a 25.0 (163 mmhg 190 mmhg) INFLAMABILIDADE - 10% a 19% do L.I.E. (limite de explosividade) Toxicidade Maior que o limite de Contaminao Menor que o valor IPVS 64. Espao Classe A Imediatamente perigoso para a vida - requer procedimentos de resgate com mais de um indivduo completamente equipado com equipamento de ar mandado - manuteno de comunicao necessria e um vigia adicional fora do espao confinado OXIGNIO - percentual < 16% (122 mmhg) ou > 25% (190mmhg) INFLAMABILIDADE - 20% ou mais do L.I.E. (limite de explosividade) Toxicidade - idhl (ipvs) 65. Classificao INMETRO Normas e regulamentos do Inmetro: Portaria 176/2000 do Inmetro. Est portaria traz diretrizes para a chamada Classificao de reas, onde identificado o espao confinado considerando Classes, Diviso e Grupo de Risco. Classe I Gases, Vapores ou Lquidos Inflamveis Classe II Poeiras Inflamveis Classe III Fibras Inflamveis 66. Espao Classe I Gases, Vapores ou Lquidos Inflamveis Presentes no ar em quantidades suficientes para, atravs de uma ignio, provocar uma exploso. Diviso I - consiste nas reas onde as atmosferas explosivas esto presentes em quantidades suficientes para causar exploso atravs de ignio. Diviso II - consiste nas reas onde as concentraes inflamveis so possveis, mas somente provocada por uma falha no processo, ruptura em equipamentos, falhas de ventilao, etc. 67. Espao Classe I Gases, Vapores ou Lquidos Inflamveis GRUPO CONSTITUINTE A Atmosfera com acetileno B Atmosfera com hidrognio ou gases/vapores com riscos equivalentes C Atmosfera com ter etlico, etileno ou ciclopropano D Atmosfera com gasolina, heptano, nafta, benzina, butano, propano, lcool, acetona, bencel ou gs natural. 68. Espao Classe II Poeiras Inflamveis Presentes no ar em quantidades suficientes para atravs de uma ignio, provocar uma exploso. Diviso I - consiste em reas onde a poeira inflamvel est presente no ar em quantidades suficientes para atravs de uma ignio, provocar uma exploso. Diviso II - consiste em reas onde a concentrao de inflamveis no provvel, porm o acmulo de poeiras poderia provocar interferncia na dissipao do calor dos equipamentos eltricos provocando ignio. 69. Espao Classe II Poeiras Inflamveis GRUPO CONSTITUINTE E Atmosfera com poeira metlica incluindo alumnio, magnsio ou outros com caractersticas semelhantes F Atmosfera com negro de fumo, coque, p de carvo G Atmosfera com farinha, almidon ou poeira de fibras e partculas combustveis 70. Espao Classe III Fibras Inflamveis Presentes no ar em quantidades suficientes para, atravs de uma ignio, provocar uma exploso. Diviso I - consiste nas reas com manuseio, fabricao ou utilizao de fibras que podem incendiar-se facilmente. Diviso II - consiste em reas nas quais so armazenados e/ou manipulados fibras ou produtos geradores de partculas, exceto durante o processo de fabricao. 71. PET Permisso de Entrada e Trabalho um documento emitido antes do inicio de cada trabalho em espao confinado contendo os riscos do local, os funcionrios autorizados para aqueles servio, os mtodos e equipamentos corretos para o trabalho e os procedimentos em caso de emergncia. 72. Nome da empresa; Local e nmero do espao confinado; Data e horrio de emisso e trmino dos trabalhos; Trabalhos a serem realizados; Trabalhadores autorizados a entrarem no espao; Nome do Vigia e do Supervisor; Equipe de resgate. Permisso de Entrada e Trabalho 73. Isolamento da rea; Teste inicial da atmosfera: Horrio do teste; Oxignio (%); Inflamveis (% LIE); Gases e Vapores txicos (ppm); Poeiras, fumos, nvoas txicas (mg/m); Nome legvel e assinatura do supervisor dos testes. Permisso de Entrada e Trabalho 74. Bloqueios, travamentos e etiquetagem; Purga e ou lavagem; ventilao / exausto: Tipo, equipamento e tempo; Teste aps ventilao e isolamento: Horrio do teste; Oxignio (%) [>19,5% ou