NT Abril 2014

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE ABRIL 2014 LSU SPORTS Mais um sorriso

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE ABRIL 2014

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Mais um sorriso

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Mais um recorde do conquistador

N ão falta assunto no ténis português. Podia abordar o regresso do ITF Women aos Aço-

res, a Ponta Delgada, 26 anos depois, numa demonstração ine-quívoca de organização exemplar. Ou podia aludir ao regresso de Rui Machado aos triunfos em pro-vas internacionais, em Lima, no Peru. Ou podia referir-me à partici-pação portuguesa na fase euro-peia de qualificação do Grupo II do Mundial de Ténis em Cadeira de Rodas. Ou podia falar da pro-gressão de alguns tenistas nos circuitos profissionais, entre os quais Frederico Silva e Romain Barbosa, lembrando presenças consecutivas em finais de pares no circuito profissional da ITF. Contudo, o assunto incontornável é, novamente, João Sousa. O 38.º posto alcançado pelo vimaranense, a 31 de março, é mais um sorriso do tamanho do mundo, para João Sousa, como é óbvio, e para o ténis português. Não hajam dúvidas. Importa, pois, refletir sobre o que pode trazer para o futuro este momento. A ascensão de João Sousa, até patamares nunca antes alcançados por um portu-guês, motiva grandemente quem se entrega à prática do ténis. O exemplo de João Sousa é um modelo de sucesso , de afirmação

da qualidade do ténis português. O exemplo de João Sousa — e de muitos outros jovens, em mas-culinos e femininos, que já dão cartas lá fora — é um estímulo enorme para quem quer fazer do ténis uma profissão. É um incenti-vo que todos — atletas e família, treinadores, dirigentes — devem aproveitar. O exemplo de João Sousa é um contributo precioso para o ténis, assim como o Portugal Open, que, apesar de vicissitudes, se ergueu novamente, desta feita para come-morar as bodas de prata. O exemplo de outro João, de apelido Lagos, já dispensa as palavras de exaltação. É um outro sorriso do tamanho do mundo.

Mais um sorriso

do tamanho do mundo Editorial

A ascensão de João

Sousa, até patamares

nunca antes alcançados

por um português,

motiva grandemente

quem se entrega

à prática do

ténis

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Duas semanas depois de ter estabelecido um máximo pessoal e de um tenista português no «ranking» ATP, João Sousa

fixou-se na 38.ª posição. É o primeiro português a figurar

entre os 40 mais cotados no mundo. Desde o triunfo em Kuala Kumpur, na Malásia,

o vimaranense, treinado por Frederico Marques, não parou

de subir na classificação mundial

Mais um recorde do conquistador

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Mais um sorriso

do tamanho do mundo

João Sousa é o atual 39.º mundial. É o primeiro português a entrar no «top» 40 do «ranking» ATP

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J oão Sousa bateu… o seu próprio recorde. Duas sema-nas depois de se ter fixado

em 42.º, a 17 de março deste ano, o vimaranense logrou entrar no «top» 40, alcançando a 38.ª posi-ção no «ranking» ATP. Desde setembro de 2013, com o triunfo em Kuala Lumpur — o pri-meiro de um português em singu-lares no ATP World Tour — que o tenista português não parou de subir na classificação mundial. A 7 de outubro de 2013, João Sousa, treinado por Frederico Marques, tornou-se no primeiro português a ingressar no «top» 50, com o 49.º posto. Três sema-nas depois, mais um recorde: 47.º. A 24 de fevereiro deste ano, um novo registo máximo, depois dos quartos de final no ATP World Tour Rio de Janeiro, prova de categoria 500: 44.º. Duas sema-nas depois, alcançou o 42.º lugar e, logo na seguinte, o 38.º. O tenista vimaranense está há 37 semanas consecutivas no «top» 100 (semana de 21 de abril), igualando o recorde no ténis português, pertença de Rui Machado. De 6 de junho de 2011 a 19 de março de 2012, o tenista algarvio permaneceu entre os cem tenistas mais cotados no mundo durante 37 semanas. Frederico Gil esteve no «top» 100 de 17 de janeiro e 8 de agosto de 2011, um total de 25 semanas

No pretérito 31 de março, João Sousa

atingiu a 38.ª posição no «ranking»

ATP. O número um português registou o seu

máximo pessoal

e estabeleceu

mais um registo sem paralelo no

ténis português.

Desde o triunfo em

Kuala Lumpur

que o vimaranense

não pára de subir na hierarquia

mundial

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consecutivas entre a elite do ténis mundial. João Sousa já tinha estado no «top» 100 por duas vezes ante-riormente — em 2012, de 15 de outubro a 26 de novembro (sete semanas); em 2013, de 28 de

Desde setembro de 2013 que João Sousa não parou de subir na classificação mundial

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em maio com mais um motivo para esboçar mais um sorriso aberto: será o detentor do recorde de semanas consecutivas no «ranking» ATP. Mais um recorde no ténis português que João Sou-sa quebra.

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janeiro a 8 de abril (nove) — e, desde que entrou no grupo de cem tenistas com mais créditos no mundo, a 15 de julho deste ano, não mais saiu. O vimaranense, que completou 25 anos a 30 de março, vai entrar

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João Sousa

está prestes a ultrapassar

o número

máximo de semanas

consecutivas no «top» 100. Juntamente

com Machado, Sousa soma 37 semanas

seguidas entre

os cem tenistas mais bem cotados

no mundo

Desde setembro de 2013 que João Sousa não parou de subir na classificação mundial

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A 21 de abril de 1997, Nuno Marques alcançou a 58.º posição no «ranking» ATP

em pares. Nunca antes um portu-guês tinha atingido o «top» 60 — João Cunha e Silva posicionou-se em 72.º — e há 17 anos que o recorde permanece imbatível. Nuno Marques, atual seleciona-dor nacional da Taça Davis, man-tém um registo máximo no ténis português há mais de uma déca-da, tal como em singulares. Durante 13 anos e poucos dias de se completar quatro meses, o por-tuense manteve-se como o tenista português com a posição máxima alguma vez atingida — 86.º, a 25 de setembro de 1995. Apenas em fevereiro de 2009, o recorde de Nuno Marques foi quebrado por Frederico Gil, com a 83.ª posição, a 23. Em pares, Nuno Marques somou um título no circuito ATP, ao lado de João Cunha e Silva. Os dois venceram o torneio de Casa-blanca, em 1997. Marques teve ainda ensejo de conquistar o título em pares em duas ocasiões, mas acabou por se sagrar vice-campeão: em 1995, em Newport, juntamente com o australiano Paul Kilderry; no ano seguinte, em Bournemouth, com o francês Rodolphe Gilbert. João Cunha e Silva — o segun-do português mais bem cotado de sempre na variante de duplas — contabilizou o título em 1997 ao lado de Nuno Marques, em Marro-cos. Anos antes, em 1992, Cunha e Silva consagrou-se campeão pela primeira vez num torneio de pares do circuito ATP: em Tel Aviv, ao lado do norte-americano Mike Bauer. Foi o primeiro título

de um português num torneio do circuito profissional ATP. No denominado Grand Prix na altura, Cunha e Silva jogou a pri-meira final em pares em 1989. Com o belga Eduardo Masso como parceiro, o português foi vice-campeão em Nancy, na Fran-ça. Anos mais tarde, em Casablan-ca, João Cunha e Silva voltou a marcar presença numa final em

Nuno Marques

continua a ser o tenista

português com melhor

«ranking» de sempre em pares.

O atual selecionador

de Portugal na Taça Davis atingiu a 58.ª posição na

classificação mundial… há

17 anos. João Cunha e Silva é o

segundo português mais bem cotado de

sempre em

duplas

O recorde imbatível nos pares

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O recorde imbatível nos pares

pares, formando dupla com Ema-nuel Couto. Os dois portugueses não conseguiram arrecadar o tro-féu na edição de 1995 do torneio marroquino. No ano seguinte, Emanuel Cou-to, terceiro português mais bem cotado de sempre em pares [ver página 9] e Bernardo Mota foram campeões no Porto Open. Foi o único título ATP em pares que os dois contabilizaram.

O quarto português com melhor classificação no «ranking» em pares continua a ser Leonardo Tavares, apesar de o espinhen-se nunca ter participado em qual-quer final na variante no ATP World Tour. Leonardo Tavares é o detentor do quarto melhor registo de sem-pre de um português em pares, estando uma posição acima de Bernardo Mota.

João Cunha e Silva é o único

tenista português que

contabiliza dois títulos em pares no prin-cipal circuito ATP, um dos quais com

Nuno Marques.

Ambos foram vice-

campeões em duas oca-

siões, Ema-nuel Couto e

Bernardo Mota

têm um título. Frederico Gil foi o último português a

conquistar um título em

pares, no ATP World Tour, em 2012, no

Chile

Há 17 anos que Nuno Marques é o tenista português mais bem

cotado de sempre em pares

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Imediatamente a seguir a Ber-nardo Mota na classificação entre os portugueses encontra-se Fre-derico Gil, que, igualmente com Leonardo, está ainda em ativida-de. São os dois únicos entre os seis lusos com melhor classifica-ção no «ranking» ATP em pares. O melhor registo de Gil é a 105.ª posição, alcançada em 20 de setembro de 2010 e o seu único título na variante foi obtido em 2012, ao lado do espanhol Daniel Gimeno Traver, no Chile, no ATP World Tour Viña del Mar. Rui Machado fecha o «top» 200 em pares na tabela ATP. O algar-

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vio logrou a 185.ª posição na clas-sificação mundial, a 17 de janeiro de 2011. Pedro Sousa alcançou a 241.ª posição, a 22 de julho de 2013, enquanto Pedro Cordeiro, o atual treinador do lisboeta, logrou o 334.º lugar, a 6 de julho de 1987. João Sousa, o tenista mais bem cotado da atualidade e de sempre em singulares (38.º lugar), figura em 254.º no «ranking» ATP em pares. Gastão Elias apresenta como a classificação máxima pessoal o 330.º lugar. Esta posição foi obtida a 13 de maio de 2013.

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Frederico Gil e o espanhol Gimeno-Traver

venceram em Viña del Mar, no Chile, em 2012

Emanuel Couto é

o terceiro português

mais bem cotado no

«ranking» ATP

em pares, precedendo Leonardo

Tavares, Bernardo Mota

e Frederico Gil

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«Top» seis lusitano

NUNO MARQUES

58.º 21 abril 1997

JOÃO C. SILVA

72.º 13 março 1989

EMANUEL COUTO

91.º 9 junho 1997

FREDERICO GIL

105.º 20 setembro 2010

Nuno Marques, João Cunha e Silva, Emanuel Couto, Leonardo Tavares, Bernardo Mota e Frederico Gil são os seis portugueses mais bem cota-

dos no «ranking» ATP» em pares desde sempre. De entre estes, apenas Frederico Gil e Leonardo Tavares

continuam em atividade.

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BERNARDO MOTA

96.º 9 junho 1997

LEONARDO TAVARES

95.º 13 setembro 2010

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Frederico Gil foi o primeiro português

a jogar uma final do Portugal Open. Foi

vice-campeão em 2010

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10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Bodas de prata no Jamor

D e 26 de abril a 4 de maio, o Jamor volta a animar-se com o Portugal Open. Este

ano, a única prova portuguesa no ATP World Tour e no WTA Tour comemora as bodas de prata. A terra batida do Estádio Nacio-nal recebeu a prova pela primeira vez em 1990, apenas em masculi-nos, com triunfo individual do espanhol Emílio Sánchez. Nos últimos 24 anos, a prova organiza-da por João Lagos teve como ven-cedores nomes como Carlos Cos-ta (o primeiro a lograr dois triun-fos), Thomas Muster, Carlos Moya, Albert Costa, Novak Djoko-vic, Roger Federer e Juan Martin del Potro, entre outros. Na edição das bodas de prata, Stanilas Wawrinka, número três mundial, regressa para a defesa do título. Ao suíço juntam-se Milos Raonic, Dmitry Tursunov, Benoit Paire, Albert Montañes (vencedor por duas vez, a segunda das quais na final inédita com um por-tuguês, Frederico Gil, em 2010) e… João Sousa. O número um português, que regressa ao Portugal Open após um ano de ausência, é o grande

cabeça de cartaz para os muitos entusiastas do ténis que se deslo-cam anualmente ao Jamor. João Sousa está no «top» 40 e a prestação do vimaranense no pó de tijolo do Jamor concentra as atenções dos portugueses.

Para os portugue-

ses, João Sousa

é a grande atracão

da edição de 2014 do Portugal Open, no

Jamor, de 26

de abril a 4 de maio

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Bodas de prata no Jamor

Alisa Kleybanova (24.ª), Kaia Kanepi (25.ª) e Sorana Cirstea (26.ª), entre outras. A última entra-da direta na grelha principal foi a de Varvara Lepchenko (49.ª), o que atesta a riqueza da lista da 25.ª edição do Portugal Open.

No quadro em femininos, a lista de inscritas é rica: Roberta Vinci (14.ª mundial), Carla Suarez Navarro (17.ª), Samantha Stosur (20.ª), Anastasia Pavlyuchenkova (21.ª e detentora do cetro de cam-peã no Jamor), Alizé Cornet (22.ª),

Stranislas

Wawrinka e Anastasia

Pavyuchenko-va defendem

os títulos individuais

conquistados

no ano passado

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12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

C arlos Sanches vive na Áus-tria há vários anos e, nor-malmente, viaja para Portu-

gal em duas ou três vezes ao ano, «essencialmente para visitar a família e os amigos». No final des-te mês, o supervisor ATP regressa à terra que o viu nascer há 50 anos para o Portugal Open. «Uma vez mais, estarei no Por-tugal Open, no qual tenho sempre a oportunidade de rever amigos que, devido à minha profissão, só encontro um par de vezes ao ano», refere Carlos Sanches. Desde 2006 nos quadros da ATP como supervisor, Carlos San-ches, natural de Lisboa, é um «globetrotter». Por ano, trabalha em cerca de 20 torneios organiza-dos sob a égide da ATP, dos quais «cinco são Masters 1.000, três ou quatro do ATP World Tour 500 e os restantes de cate-goria 250», tal como o Portugal Open. «Não faço ideia de quantas vol-

tas ao mundo dei, mas faço atual-mente uma média de 100.000 milhas por ano», afirma. No final deste ano, Carlos San-ches voltará a estar, pela segunda vez consecutiva, no Masters de Londres, em novembro, disputado pelos oito mais credenciados tenistas no final da temporada. Nesta primeira semana de abril, o supervisor português da ATP, que trabalhou para a organização em regime de «part time» desde meados dos anos 90 até 2006, estará no ATP World Tour Casa-blanca, em Marrocos, torneio de terra batida em que João Sousa se inscreveu. Carlos Sanches julga que, até ao momento, já visitou «mais de 70 países» e admite que «viajar é um dos aliciantes da arbitragem de ténis». Sanches salienta que o seu per-curso e dos árbitros portugueses Carlos Ramos, Mariana Alves e Rogério Santos [atual presidente

Regresso

a casa

Em finais deste mês,

Carlos Sanches,

de 50 anos,

regressa à terra natal,

para desempenhar uma vez mais as funções de

supervisor ATP na edição

de bodas de prata

do Portugal Open, no

Jamor

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 13

Regresso

a casa

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João Sousa 50.º

do conselho de arbitragem da Federação Portuguesa de Ténis], são uma «ajuda para incentivar os jovens árbitros e a mostrar-lhes que, com força de vontade, traba-lho paixão e também um pouco de sorte, se conseguem alcançar metas que podem parecer inaces-síveis». «Há quinze/vinte anos, pouca gente imaginaria que os árbitros portugueses — à exceção de Jor-ge Dias, que, na época, foi a gran-

de referência da arbitragem portu-guesa internacional e que teve uma excelente carreira — pudes-sem estar onde estão hoje», salienta Carlos Sanches, que, por estar ausente do país há muitos anos, não está «muito por dentro da realidade da arbitragem portu-guesa». No entanto, no Portugal Open, o contacto com árbitros portugueses permite-lhe atualizar a sua perce-ção.

Em novembro,

Carlos Sanches voltará

a Londres

como supervisor

do World Tour

Finals

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Carlos Sanches volta a Portugal em finais deste mês para a 25.ª edição do Portugal Open

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A Associação

de Ténis dos Açores

quer inscrever mais provas

no circuito ITF

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De novo nos Açores

Bárbara Luz foi vice-campeã no primeiro Azores Ladies Open

e semifinalista no segundo

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D epois das duas edições do Azores Ladies Open, que marcou o regresso ao

arquipélago dos torneios do circui-to profissional feminino da ITF, a Associação de Ténis dos Açores perspetiva realizar mais duas pro-vas, de dez mil dólares cada, em masculinos, em outubro. Luís Carvalho revela que os dois

torneios nos Açores resultarão de uma «sinergia atlântica». «Estamos a tentar juntar a região do Porto e da Galiza, crian-do uma sinergia que poderá ser muito benéfica para todos», expli-ca o diretor do Azores Ladies Open, duas provas do calendário ITF realizadas na segunda metade de março.

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De 1988 a 1997, Ponta Delgada animava-se em setembro com a realização da etapa do Açores do ATP Challenger Series, na qual Nuno Marques conquistou dois títulos em singulares, em 1995 e 1996. Luís Carvalho acredita que é possível organizar novamente um «Challenger», lembrando que os torneios em Ponta Delgada, dispu-tados na superfície rápida do CT São Miguel, «deixaram boa memória». No setor feminino, a possibilida-de de promover um torneio no com um «prize-money» superior a dez mil dólares também não é descurada. «Tudo é possível. Todavia, temos de dar passos certos e seguros. Teremos de analisar também o retorno económico e os seus efeitos na economia regional. Queremos, antes de mais, procu-rar cimentar, ano após ano, os nossos torneios na rota do ténis internacional e promover os Aço-res como destino de excelência», refere. Artur Martins, presidente da Associação de Ténis dos Açores, sublinha que os eventos perspeti-vados inserem-se no «projeto Açores na Europa do Ténis». «O objetivo é voltar a trazer os torneios internacionais à Região Autónoma dos Açores e promover

o ténis e o turismo, interligando as duas coisas», afirma, acrescen-tando que o projeto só é possível com a parceria estabelecida com o Governo Regional dos Açores, «nomeadamente com a Secretaria Regional do Turismo». O desígnio de recolocar os Aço-res nos calendários internacionais de ténis foi apresentado por Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, na reunião que, conjuntamente com Artur Martins, teve com o secretário regional do Turismo e Transpor-tes, Vítor Fraga, em agosto do ano passado.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 15

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De novo nos Açores Há quase 26 anos que uma prova do ITF

Women não se disputava nos

Açores. Em

masculinos, o «Challenger»

de Ponta Delgada

disputou-se

durante dez anos

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A açoriana Marta Magalhães disputou o quadro principal

nos dois Azores Ladies Open

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As jóias da coroa do ténis

A té outubro, no Museu Nacional do Desporto, está patente a exposi-ção «Lawn Tennis em

Portugal», que reúne cerca de 300 peças da coleção particular do jornalista Norberto Santos. A inauguração da mostra foi pre-sidida pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro. Augusto Baganha, pre-sidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, João Paulo Santos, vice-presidente, José Santos Costa, secretário geral, José Corrêa de Sampaio, Manuel Valle Domingues, João Lagos, João Cunha e Silva, Pedro Cordei-ro, Manuel de Sousa, Olívio Sil-va, Alfredo Vaz Pinto, Marco Seru-ca, Tó Cabral, Carlos Lopes e José Augusto, entre outros, tam-bém marcaram presença na ceri-mónia de inauguração, em que o jornalista Manuel Perez recuperou o percurso de João Sousa, o número um português.

A exposição «Lawn Tennis em Portugal», com mais de três centenas de peças, está

patente até outubro, no

Palácio Foz, nos

Restaurado-

res, em Lisboa

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As jóias da coroa do ténis

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Mais fotos disponíveis em www.tenis.pt

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20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Mais um núcleo

de ténis social A

Academia dos Champs, instituição particular de solidariedade social que

desenvolve a sua ação através do ténis, abriu mais um núcleo, na Adroana, no concelho de Cascais. Este núcleo da Academia dos Champs em Adroana, com influência nas zonas do Alcoitão e do Bairro Cruz Vermelha, sucede à inaugurada em dezembro, na Maia. Os núcleos de Adroana e Maia, que se juntam aos três existentes, possibilitam que mais cem crian-ças e jovens em situação de vul-nerabilidade social possam inte-grarem-se e alargarem os seus horizontes através da prática do ténis. «A inauguração de mais dois núcleos, num curto espaço de tempo, é mais uma vitória para a Academia dos Champs. São cons-tantemente identificadas zonas em que nosso projeto faria todo o sen-tido, mas nem sempre há a possi-

bilidade de se reunirem todas as condições necessárias para um acompanhamento de qualidade. O envolvimento dos parceiros é cru-cial para a implementação do pro-jeto em novas áreas do país. Tem sido essa vontade, por parte de todos os envolvidos dos nossos núcleos, que nos tem levado a superar, constantemente, os desa-fios», afirma António Champali-maud, mentor da Academia dos Champs. Para a instalação de um núcleo, é necessário, numa primeira fase, identificar infraestruturas desporti-vas disponíveis para a implemen-tação do projeto Academia dos Champs e a existência de uma equipa de ação social que sinalize as crianças e os jovens. Depois de inaugurado o núcleo, «é assegurado um acompanha-mento contínuo à Academia dos Champs», instituição sem qual-quer fim lucrativo. A Academia dos Champs tem

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Todos os dias, o ténis português está à distância de um clique!

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A Academia dos Champs,

instituição particular de solidariedade

social, tem núcleos na Maia, na

Outurela, em Trajouce,

Bicesse e

Adroana

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21

núcleos também na Outurela, em Trajouce e Bicesse. A equipa da Academia dos Champs é formada por António Champalimaud, Francisco Alvim, Fabiana Baumann, Miguel Plan-tier, Ricardo Rodrigues e Ricardo Louro. O projeto nasceu em 2009 e, no ano passado, foi premiado pelo

ATP World Tour, por via da liga-ção da Academia dos Champs ao Portugal Open. A Academia dos Champs rece-beu um donativo concedido pela ATP Aces for Charity, programa de solidariedade do circuito mas-culino, que distinguiu a instituição portuguesa conjuntamente com outros 13 projetos a nível mundial.

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Em 2013, o ATP World Tour premiou a Academia

dos Champs

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N o âmbito do ACP Ténis, uma parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis e o Automóvel

Clube de Portugal, o Lisboa Racket Centre vai realizar «workshops» de iniciação ao padel e também ao ténis, a 10 e 24 de Maio. Exclusivamente destinados a sócios do Automóvel Clube de Por-tugal e seus convidados, as duas primeira iniciativas têm início pre-visto para as 10 horas, prolongan-do-se por toda a manhã. Cada «workshop» de iniciação ao padel e ao ténis consistirá na aprendizagem das regras das duas modalidades. Também serão ministradas noções técnicas básicas, posterior-mente aplicadas na prática, em situações de jogo de padel e no ténis.

As inscrições estão abertas até 7 de maio, para o «workshop» de 10 do mesmo mês, podendo ser registadas através do endereço eletrónico [email protected]. Para o «workshop» de 24 de maio, as inscrições encerram a 21. O preço de inscrição de sócio do Automóvel Clube de Portugal está fixado em 12,5 euros, enquanto o convidado terá de despender 15 euros. O protocolo estabelecido entre a Federação Portuguesa de Ténis e o Automóvel Clube de Portugal, com mais de 250 mil sócios, foi celebrado recentemente. Pretendendo ser uma mais-valia desportiva, o ACP Ténis não só organiza torneios e circuitos inter-nos nas modalidades do ténis, ténis de praia e padel, como dis-

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

O ABC do padel com ACP Ténis

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No Lisboa Racket Center, ACP Ténis promove dois

«workshops» der padel e ténis

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ponibiliza informação sobre as m od a l i d ad es e d i n am i z a «workshops» de iniciação. O protocolo celebrado entre a Federação Portuguesa de Ténis e o Automóvel Clube de Portugal também oferece vantagens e des-contos nos clubes que aderiram,

possibilitando alugueres e aulas coletivas e individuais mais bara-tas, além de preços mais baixos nas boutiques. O ACP Ténis, que promove o convívio desportivo de norte a sul do país, encontra-se filiado na Associação de Ténis de Lisboa.

Os «workshops»

estão marcados

para 10 e 24

de maio

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O ABC do padel com ACP Ténis

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A Federação Portuguesa Ténis criou o «Clube Inclusivo», um programa anual que pretende insti-

tuir uma rede nacional de clubes, para acolher alunos portadores de limitações funcionais e que dese-jem aprender a jogar ténis em cadeira de rodas. Levar o ténis a todos é a premissa. Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas da Fede-ração Portuguesa de Ténis, subli-nha que o «Clube Inclusivo» tem a intenção de «criar, a nível nacional, uma rede de estruturas humanas e espaciais que respondam à procu-ra por parte da população com limi-tações funcionais em praticar ténis, enriquecendo e assumindo uma resposta aberta da modalidade perante a diversidade de potenciais praticantes». Para a concretização do progra-ma, a Federação Portuguesa de Ténis «está a desenvolver esforços para dotar o projeto de meios materiais, que possibilitem a forma-ção de treinadores e o apetrecha-mento dos clubes com cadeiras de rodas». Os clubes aderentes têm de possuir acessibilidades aos espa-ços sociais e desportivos, terem um ou mais elementos da equipa técnica disponíveis para desenvol-ver o ensino do ténis nesta verten-te da modalidade e estarem recep-tivos para acolher, a custo zero ou simbólico, a integração dos alunos.

A Federação Portuguesa de Ténis dará apoio gratuito ao nível da formação pontual e contínua dos treinadores, disponibilizando ainda, dentro do possível, cadeiras de rodas, na fase inicial. «No âmbito da formação, o pro-cesso revela-se mais fácil» do que o apetrechamento dos clubes com cadeiras de rodas, pois «as neces-sidades estão cumpridas, estando agora a Federação Portuguesa de Ténis focalizada «nos meios necessários para a aquisição de cadeiras de rodas»-

Dez clubes. A tarefa de reunir

os clubes ao programa foi da res-ponsabilidade das associações regionais de ténis, que procederam ao levantamento dos aderentes na sua região, comunicando-os depois à Federação Portuguesa de Ténis. As associações de Aveiro, Leiria, Lisboa e Setúbal corresponderam e indicaram um total de dez clubes «disponíveis para integrar o proje-to». A Associação de Ténis de Leiria indicou Clube de Ténis de Pombal e a de Aveiro designou Luso Ténis Clube. No âmbito da Associação de Ténis de Setúbal, o Clube de Ténis de Setúbal aderiu ao projeto. Na Associação de Ténis de Lis-boa, que tem como responsável pelo ténis em cadeira de rodas Paulo Espírito Santo, campeão nacional de 2004 a 2007, são sete os clubes aderentes ao programa:

24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

O ténis

para todos

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Escola de Ténis José Mário Silva, Clube de Ténis do Estoril, Escola de Ténis Pedrosmash, Clube de Ténis de Torres Vedras, União Juventude de Alverca, Clube Aca-démico de Desportos e Naviga-tors Sports Club. Após esta fase, Joaquim Nunes refere que «a resposta da Federa-ção Portuguesa de Ténis, através do programa específico para este projeto, vai passar agora à práti-ca». «Foi feito um compasso de

Dez clubes, a maioria do distrito de Lisboa,

aderiram já ao programa

«Clube Inclusivo»

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espera razoável, para podermos ter um número de participantes razoável no arranque do ‘Clube Inclusivo’. Vamos avançar com o que temos, com a esperança que as adesões venham a crescer. Até final deste mês de abril, serão conhecidos os momentos e os locais de formação para os téc-nicos inscritos neste programa», salienta o responsável da Federa-ção Portuguesa de Ténis pela variante de ténis em cadeira de rodas.

O ténis

para todos

Paulo Espírito Santo é o responsável pelo ténis em cadeira de rodas na Associação de Ténis de Lisboa

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ITF

O Campeonato do Mundo de Pares de 2014 já tem data e local marcados: Bagno Delfino, na Cer-

via, em Itália, volta a receber a prova, agendada de 1 a 3 de agosto. A competição, reservada a duplas masculinas, femininas e mistas, terá, pela primeira, uma fase de qualificação, programada para 30 e 31 de Julho. Na edição de 2013 do Campeo-nato do Mundo de Pares, Portugal foi dos 21 países representados em Bagno Delfino, pela primeira

«La bella Italia» acolhe Mundial vez o palco do evento da ITF, que se realiza desde 2009. A seleção portuguesa de ténis de praia participou pela primeira vez em 2011, em Roma, com as duplas Hugo Rola/Ruben Pereira e Ana Noro/Catarina Pires. Os dois pares não foram além da pri-meira ronda. Em 2012, em Burgas, na Bulgá-ria, Portugal não participou no Campeonato do Mundo de Pares. No ano passado, a equipa portu-guesa apresentou-se com Ruben Ferreira e Bruno Polónia, em mas-culinos, Ana Noro e Inês Santos,

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FO

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S:

ITF

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«La bella Italia» acolhe Mundial em femininos, e Ana Noro e Ruben Ferreira, em pares mistos. Nesta última prova, Noro e Ruben foram infelizes na primeira eliminatória, cedendo frente à dupla italiana Daina/Cramarossa, segunda cabeça de série. Em pares femininos, Ana Noro e Inês Santos também não lograram aceder à segunda ronda, acaban-do por ser afastadas pelo par quarto pré-designado, formado pelas francesas Pauline Bourdet e Magalie Garnier. No torneio de pares masculinos, Ruben Ferreira e Bruno Polónia

foram eliminados pelos brasileiros Ferreira e Thales Santos, no encontro correspondente à ronda inaugural. A marcação da data do Cam-peonato do Mundo de Pares sucede à calendarização do Mundial Equipas, novamente em Moscovo, de 17 a 20 de julho, e do Europeu de Pares, de 8 a 10 de agosto, em Brighton, no sul de Inglaterra. Também no que res-peita a esta última prova, a ITF repete neste ano o local da reali-zação do Campeonato Europeu de Pares.

Portugal soma duas

presença no Campeonato

do Mundo de Pares,

competição que se realiza

desde 2009. A seleção lusa

de ténis de

praia participou

em 2001 pela primeira vez,

em Roma. No ano

passado, Portugal competiu em Bagno

Delfino, que volta a acolher

a competição

este ano

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 27

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O ténis é... fazer o que mais gosto e conhecer pessoas diferen-tes, com a mesma paixão que eu.

Jogo ténis… porque não consi-go imaginar-me a fazer outro coi-sa. Viajo muito e conheço sítios diferentes.

O que mais gosto no ténis... é competir no estrangeiro.

O que mais detesto no ténis… não poder sair muito com os meus amigos ou ter uma lesão que me impeça de jogar.

Treinar é... melhorar o meu jogo, as minha rotinas e a parte mental.

Sucesso significa… conseguir ter bons resultados, depois de muito esforço e muita dedicação.

No ténis, quero atingir... o «top» 50 WTA.

Depois de vencer um encon-

tro… telefono à minha mãe.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter ido para a academia das Caldas da Rainha.

E a maior tristeza no ténis

foi… não poder ter ido a alguns

torneios lá fora, com os meus cole-gas.

Se eu mandasse no ténis... apoiava mais financeiramente os jogadores de alto rendimento.

Em Portugal, o ténis precisa de… mais competição e mais infraestruturas (campos cobertos).

Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... bom para incentivar os mais jovens.

Um bom treinador… é aquele que se preocupa com o seu joga-dor, o apoia, ajuda-o sempre que ele precisa. E que tenha bastantes conhecimentos de ténis, não só na parte técnica, como na tática e mental.

O meu ídolo no ténis é atual-mente... João Sousa, por ser o português que chegou mais longe no «ranking» mundial.

O meu torneio preferido é… Wimbledon.

A minha superfície preferida

é… piso rápido

No meu saco, não dispenso… as quatro raquetas, toalha, corda de saltar e um elástico.

«Ténis é o que mais gosto» Pela primeira

vez no ITF Women, Inês

Mesquita atingiu a ronda

dois de um quadro princi-pal em singula-

res. Foi no primeiro Azores

Ladies Open. Treinada por Nuno Mota, a tenista soma

um título inter-nacional, em

sub-16, no ano passado, em

pares: em San-xenxo, ao lado

de Beatriz

Rodrigues Bento, com

quem se

sagrou vice-campeã

nacional no escalão.

26 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

MIG

UE

L C

AR

VA

LH

O

Inês

Mesquita

15 anos

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Associações Regionais

AÇORES ALGARVE ALTO ALENTEJO

AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA

LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU