NT Fevereiro 2014

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE FEVEREIRO 2014 FLORIN EISELE/AELTC Odisseia na margem do Danúbio

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE FEVEREIRO 2014

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Odisseia na margem

do Danúbio

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Odisseia na margem

do Danúbio

D epois da seleção nacio-nal em Kranj, na Eslové-nia, no regresso ao Gru-po I da Taça Davis,

outra representação portuguesa está envolvida, nesta semana, na mais importante competição do mundo a nível de nações em femi-ninos: a Fed Cup. Em Budapeste, a principal sele-ção feminina de Portugal disputa o Grupo I, conjuntamente com outras 15 seleções europeias, algumas com intérpretes do topo da hierarquia mundial. Este torneio perspetiva muitas dificuldades para a equipa de André Lopes e Miguel Sousa, mas estou convicto que, tal como na Eslovénia, Portugal vai demons-trar na capital húngara a evolução do ténis português. Basta recuperarmos os registos do ano passado. Michelle Larcher de Brito jogou a terceira ronda em Wimbledon e a segunda no Open dos Estados Unidos; Maria João Koehler tornou-se na primeira tenista portuguesa a atuar no qua-dro principal das quatro provas do Grand Slam numa temporada; Bárbara Luz conquistou quatro títulos no ITF Women, três em sin-gulares e um em pares; Inês Mur-ta, que se estreia na seleção por-tuguesa na Fed Cup, entrou no ranking mundial com apenas 16 anos e deu cartas no circuito

júnior mundial do ano passado, além de ter feito uma incursão muito positiva no ITF Women. É nelas que depositamos a nos-sa confiança e esperança de um torneio na Hungria idêntico ou melhor do que o de há dois anos, em que Portugal foi quinto. Palavras finais para a arbitra-gem, também uma referência incontornável do ténis português: Carlos Ramos esteve no França-Austrália (Grupo Mundial Taça Davis) e estará no Suécia-Polónia (Grupo Mundial II Fed Cup). Mariana Alves foi destacada para o Argentina-Japão (Grupo Mundial II/Fed Cup). É o ténis português a espalhar o seu perfume pelo mundo fora.

O perfume do ténis

português no mundo Editorial

Estou convicto que,

tal como na Eslovénia, Portugal vai

demonstrar na capital húngara

a evolução do ténis

português

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Na terça-feira, 4 de Fevereiro, a seleção portuguesa inicia o torneio do Grupo I da zona euro-africana da Fed Cup,

na margem direita do rio Danúbio. O primeiro adversário da equipa de André Lopes — estreia como

«capitão» — é a Bulgária. O primeiro objetivo é a permanência. Mas há confiança em melhorar o quinto lugar

registado há dois anos, em Israel.

Odisseia na margem

do Danúbio

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Maria João Koehler regressa à seleção em Budapeste, depois de uma ausência de um ano

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N a margem direita do rio Danúbio, a seleção de Portugal inicia, na terça-

feira 4 de fevereiro, a participação no torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. O obje-tivo principal é assegurar a manu-tenção no escalão, mas, parafra-seando António Gedeão, «o sonho comanda a vida». Há dois anos, em Israel, a equi-pa portuguesa alcançou a melhor classificação de sempre na Fed Cup: quinto lugar. Este ano, na Hungria, também se pensa em obter um registo idêntico ou... melhor, como a presença no «play-off» do Grupo Mundial II. Na primeira fase do torneio em Budapeste, disputada na modali-dade de «round robin», Portugal integra o Grupo D, conjuntamente com a Bielorrússia — sem Victoria Azarenka, número dois do mundo —, a Bulgária e a Turquia. André Lopes, que se estreia como «capitão» de Portugal na Fed Cup, aposta nas três portu-guesas mais bem cotadas na atualidade — Michelle Larcher de Brito, Maria João Koehler e Bárba-ra Luz — e na debutante Inês Murta. Afastada do «qualifying» do Open da Austrália devido a lesão, Michelle Larcher de Brito inicia a temporada em Budapeste, enquanto Maria João Koehler ape-nas realizou um torneio. Em Mel-

bourne, a pentacampeã nacional absoluta não conseguiu repetir a presença na segunda ronda do quadro principal de singulares do ano passado e ficou pela elimina-tória inaugural da fase prévia. Bárbara Luz, que realizou uma temporada de 2013 recheada de

Depois de dois anos em

Eilat, em

Israel, o torneio do Grupo I

da zona euro-africana da Fed Cup regressa ao

centro da Europa. No Syma Event

and Conferen-ce Center,

dezasseis seleções

competem na senda

da presença no «play-off»

do Grupo Mundial II

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André Lopes estreia-se como «capitão» na Fed Cup

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êxitos, estreia-se igualmente nesta época. Substituindo Joana Valle Costa, com uma bolsa de estudo numa universidade norte-americana, Inês Murta, de apenas 16 anos, foi chamada pela primeira vez para a seleção nacional na Fed Cup

Na primeira jornada da fase de grupos, disputada na modalidade de «round robin», Portugal joga com a Bulgária, a 4 de fevereiro. Depois de um dia de descanso, o coletivo português, no qual se estreia igualmente Miguel Sousa, treinador na Fed Cup e seleciona-

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Bárbara Luz inicia a época no torneio do Grupo I

André Lopes estreia-se como «capitão» na Fed Cup

Portugal joga com Bulgária, depois com

Bielorrússia e fecha com Turquia o

«round-robin»

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nador nacional de juniores, e o fisioterapeuta Carlos Costa, volta aos «courts” de superfície dura do Syma Event and Conference Cen-ter na quinta-feira para defrontar a Bielorrússia. Na sexta-feira, na última eliminatória do Grupo D, as portuguesas enfrentam a Turquia.

Sem Azarenka. De entre os

adversários de Portugal (ver pági-na 9), a Bielorrússia será a sele-ção mais temível, mas não se apresenta com a número dois mundial, Victoria Azarenka. «Mesmo sem Azarenka, que, obviamente, é uma grande baixa, esta é uma equipa que conta com Govortsova, muito experiente e com muita qualidade, e com a jovem Sasnovich, que teve um excelente final de temporada em 2013 e está em ascenção”, referiu André Lopes. Primeira adversária de Portugal, a Bulgária tem nas suas fileiras Elitsa Kostova, que já treinou em Tavira, onde André Lopes colabo-rou com Pedro Pereira. «Conheço-a bastante bem e considero-a uma grande competi-dora. Acabou por assumir o papel principal da equipa da Bulgária, após a desistência da Pironkova [52.ª WTA], o que poderá aumen-tar os níveis de ansiedade no encontro», declarou André Lopes.

O torneio do Grupo I

regressa a Budapeste.

Em 2008, o Syma Event and Conferen-

ce Center recebeu a

competição, que Portugal

também já organizou, em 2010, na nave do CAR, no

Jamor

O torneio do

Grupo I decorre até

ao domingo, 9 de fevereiro

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Michelle Larcher de Brito é a tenista mais bem cotada na seleção lusa

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A última opositora de Portugal é a Turquia, que tem uma equipa com tenistas «perigosas em piso rápido e destemidas na aborda-gem aos encontros contra atletas com melhor ‘ranking’». «A Turquia tem atletas experien-tes no par, o que torna a equipa bastante equilibrada. Teremos de estar preparados para jogar com rigor e disciplina», acrescentou.

Grupo equilibrado. O sele-

cionador nacional da Fed Cup considerou que o aprupamento de Portugal «é muito equilibrado» e assinalou que «a distância entre ganhar e perder é mínima». «Vamos focar-nos num encontro de cada vez, de forma a garantir-mos o primeiro objetivo. Se tudo for correndo bem, obviamente que lutaremos por objetivos mais ambiciosos», disse André Lopes. O início do torneio do Grupo I para Portugal é já na terça-feira, 4 de fevereiro. O opositor é a Bulgá-ria. No dia seguinte, o coletivo luso não atua e volta aos «courts» de superfície dura do Syma Event and Conference Center na quinta-feira, para enfrentar a difícil Bielor-rússia. Na sexta-feira, 7 de fevereiro, Portugal cumpre o derradeiro con-fronto na fase de grupos. A sele-

O Grupo A é formado por:

Bélgica, Croácia,

Holanda e

Luxemburgo

O agrupamen-

to B integra Grã-Bretanha,

Hungria, Roménia e

Letónia

Ucrânia, Áustria,

Eslovénia e

Israel formam

o Grupo C

O Grupo D é composto

por Portugal, Bielorrússia,

Turquia e Bulgária

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ção portuguesa defronta a Tur-quia. Só após a conclusão da fase de grupos, no sábado (confrontos relativos aos agrupamentos B e C), é que se saberá o escalona-mento dos «play-offs» de domin-go. O vencedor da «poule» A joga com o primeiro classificado no grupo de Portugal. O vencedor do

Grupo B joga com o primeiro clas-sificado no C. Apenas duas equi-pas transitam para o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial II. As nações que terminarem o «round-robin» em quarto em cada um dos quatro grupos jogam o «play-off» de permanência no Grupo I. Nesta fase, descem as duas equipas que cederem.

Duas seleções

serão relegadas

para o Grupo

II, em 2015

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Inês Murta foi chamada pela primeira vez a integrar

a seleção nacional na Fed Cup

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PORTUGAL Michelle Larcher de Brito (125.ª WTA) Maria João Koehler (204.ª) Bárbara Luz (395.ª) Inês Murta (1.243.ª)

«Capitão»: André Lopes

A «poule» D

do Grupo I da Fed Cup

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BIELORRÚSSIA Olga Govortsova (98.ª) Aliaksandra Sasnivich (151.ª) Ilona Kremen (248.ª) Iryna Shymanovich (639.ª) «Capitã»: Tatiana Poutchek

NOTA: «Rankings» a 3 de fevereiro de 2014

BULGÁRIA Elitsa Kostova (242.ª) Izabella Shinikova (365.ª) Viktoriya Tomova (405.ª) Borislava Botusharova (469.ª) «Capitã»: Dora Rangelova

TURQUIA Cagla Buyukakcay (172.ª) Pemra Ozgen (221.ª) Melis Sezer (344.ª) Ipek Soylu (468.ª) «Capitão»: Alaaddin Karagoz

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D e há um ano a esta parte, de entre os 15 portugueses mais bem cotados no

«ranking» ATP, quem protagoni-zou as maiores subidas? Numa temporada em que João Sousa tornou-se no primeiro por-tuguês a atingir o «top» 50 mun-dial, depois de ter subido 38 luga-res desde 4 de fevereiro de 2013, a maior subida entre os 15 portu-gueses com melhor saldo no pre-sente foi protagonizada por Romain Barbosa. Há um ano, Romain Barbosa , que tem dupla nacionalidade, estava em 2.022.º e, presente-mente, posiciona-se em 998.º, depois de ter ganho 1.024 lugares. Leonardo Tavares subiu 756 degraus na tabela mundial, enquanto Leonardo Tavares logrou ascender 701 posições e Vasco Mensurado registou uma subida de 694 lugares. João Domingues estava em 1.079.º a 4 de fevereiro de 2013 e encontra-se agora em 530.º. Fre-derico Silva ocupa a atual 603.ª posição, após ter subido 503 luga-res, André Gaspar Murta superou 324 lugares e Rui Machado subiu 65 posições.

Entre os 15 portugueses, ape-nas Frederico Gil, atual nono entre os tenistas portugueses com «ranking», desceu no espaço de um ano, desde 189.º até 826.º. O lisboeta, que regressa em feverei-ro à competição, perdeu 645 luga-res.

Sempre a subir

Romain Barbosa, Leonardo

Tavares e Gonçalo

Oliveira protagoniza-ram as maio-res subidas

entre os quinze

portugueses mais bem

cotados na

atualidade

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João Domingues

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Sempre a subir

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Gonçalo Falcão 1.139.º 1.550.º 411 Henrique Sousa 1.342.º 1.442.º 100 Vasco Mensurado 1.201.º 1.895.º 694 João Sousa 50.º

José-Ricardo Nunes 1.205.º ´ 1.383.º 178 Gonçalo Oliveira 1.087.º 1.788.º 701 Romain Barbosa 998.º 2.022.º 1.024 Leonardo Tavares 667.º 1.423.º 756 Frederico Silva 603.º 1.106.º 503 André Gaspar Murta 585.º 909.º 324 João Domingues 549.º 1.079.º 530 Rui Machado 250.º 315.º 65 Pedro Sousa 214.º 231.º 17 Gastão Elias 175.º 132.º 43 João Sousa 50.º 88.º 38 «Ranking» a 3.2.2014 «Ranking» a 4.2.2013 Posições

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De mãos dadas

com o ACP

A Federação Portuguesa de Ténis e o ACP (Automóvel Clube de Portugal) estão de

mãos dadas. Mais praticantes no ténis, bem como no ténis de praia e no padel, é o propósito que jun-tou a estrutura federativa ao maior clube em Portugal, com mais de 300 mil associados. Carlos Barbosa, presidente do ACP, referiu que o acordo «tem como objetivo desenvolver a práti-ca desportiva do ténis entre os seus sócios e potenciar o cresci-mento da modalidade em Portu-gal». O acordo com a Federação Por-tuguesa de Ténis é válido por dois anos, automaticamente renovável por períodos de doze meses, e «a ideia é introduzir a modalidade na oferta disponível aos sócios

ACP, disponibilizando informação da modalidade e a dinamização de torneios». Também a dinamização de tor-neios e a real ização de «workshops» de iniciação e aper-feiçoamento de ténis, padel e ténis de praia serão outras das propos-tas do ACP Ténis. «A oferta desportiva do ACP Ténis passará também por dinami-zar provas, circuitos e ‘rankings’ internos, através da criação e cru-zamento de perfis desportivos dos nossos sócios e, com isso, cimen-tar o sentimento de pertença ao clube a entusiasmo pela modalida-de em si», acrescentou Carlos Barbosa. O destaque será dado à base de sócios júnior ACP (até 17 anos), «no sentido de criar um núcleo de crianças que cresçam com a

Todos os filiados

na Federação Portuguesa de

Ténis e no

ACP, individuais ou coletivos, têm benefícios. O acordo tem a duração de dois anos e

pode ser renovável

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lidade e, acima de tudo, possam representar no futuro o ACP Ténis nas competições oficiais a nível nacional». Os benefícios para os sócios das duas instituições são múlti-plos. O ACP oferece aos filiados na Federação Portuguesa de Ténis a jóia de adesão e desconto de 15 por cento sobre o valor da primeira quota anual do ACP para pessoas individuais.

Todos os sócios do ACP terão acesso às vantagens da restante gama do maior clube do país, como o ACP Viagens, o ACP Seguros e o ACP Golfe. Ofertas que serão alargadas com viagens direcionadas para os praticantes de ténis. A Federação Portuguesa de Ténis apoia oficialmente o ACP Ténis e o ACP filia-se na Associa-ção de Ténis de Lisboa.

A Federação

Portuguesa de Ténis

apoia oficialmente o ACP Ténis

O ACP Ténis pretende ter

jogadores em competição

em provas oficiais

de norte a sul

do país

Vasco Costa e Carlos Barbosa

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O circuito nacional K-Open Smashtour está de volta. Desde o primeiro fim de semana deste mês que

os pequenos tenistas invadem os «courts» para a prática do ténis. Com os escalões de desenvolvi-mento Vermelho (dos cinco aos sete anos, mais sete anos até três vitórias), Laranja (sete a oito, mais nove anos até duas vitórias) e Verde (oito a dez anos), o circuito K-Open Smashtour de sub-10 registou, no ano passado, a parti-

O ténis pequenino cipação de 2.693 crianças, em eventos de norte a sul de Portugal e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Este total reflete uma pequena descida relativamente a 2012, que teve 2.817 crianças inscritas, enquanto 2.607 participaram em 2011 e 2.317 em 2010. Desde o primeiro ano do circui-to, em 2007, ano em que se regis-taram 1.404 participações, que o número de crianças no circuito cresceu de ano para ano.

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. Maria Tavares foi semifinalista no Nacional Absoluto com 15 anos

O circuito

nacional K-Open

Smashtour voltou neste

mês de fevereiro

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Em 2008, participaram 1.784 crianças, em 2009 inscreveram-se 2.161, enquanto em 2010 o total foi de 2.317. Na divisão por sexos, a maioria das participações continua a ser a dos rapazes, mas, comparativa-mente com 2012, o ano passado teve um crescimento nas rapari-gas: 628 contra 2.005. Na repartição pelas cinco áreas geográficas do K-Open Smash-tour, a Zona Norte continua a apresentar o maior número de crianças nas provas (978, em 2013), enquanto a Zona Centro registou o segundo número mais expressivo (788) e a Zona Sul o terceiro (687). Na Zona Açores, o

número quedou-se por 111 e na Zona Madeira em 97. Constata-se que mais crianças participaram no ano passado nas zonas Norte e Centro, mas a dife-rença não é muito significativa: mais nove na primeira Zona e um acréscimo de onze na segunda.

Calendário acessível

em www.tenis.pt

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A revolução de Lisboa

O padel, sob a tutela da Federação Portuguesa de Ténis desde Janeiro de 2011, é uma realidade

nova e a Associação de Ténis de Lisboa decidiu deitar mãos à obra e promover o crescimento susten-tado da modalidade. O primeiro passo foi a constituição do Conse-lho de Clubes de Padel. O objetivo é claro: ouvir os clu-bes, discutir pontos de vista, des-cobrir lacunas, propor caminhos, estabelecer pontes de diálogo com a Federação Portuguesa de Ténis. A primeira reunião, realizada em finais de janeiro, em Monsanto, permitiu delinear um conjunto de ações, entre as quais «questões pertinentes», como refere José Mário Silva, diretor técnico regional da Associação de Ténis de Lisboa. A arbitragem, o custo das provas e as licenças são algumas dessas matérias que estiveram em análise no Conselho de Clubes, na qual participaram Kátia Rodrigues, coor-denadora de padel da Federação Portuguesa de Ténis, e Jorge Car-doso, juiz árbitro nacional. Com a presença de Mário Azeve-do Gomes (Quinta da Marinha), Joana Freitas (Carcavelos Ténis), Patrícia Costa (Clube VII e CT Estoril), Mário Mendes (Quinta da Moura), Nuno Mateus (Lisboa Rac-ket Centre), André Gomes da Cos-ta (CIF) e Fernando Tocha (São João TC), o Conselho de Clubes discutiu ainda a calendarização de provas.

Em reunião em que intervieram José Mário Silva, Frederico Anão, Mário Videira, Pedro Bívar e Nuno Ferreira, todos da Associação de Ténis de Lisboa, ficou vincada a necessidade de analisar diversas questões com a direção da Federa-ção Portuguesa de Ténis, em reu-nião a marcar oportunamente. Depois da apresentação do cir-cuito oficial de provas da Federa-ção Portuguesa de Ténis/associações distritais, concluiu-se também que é preciso «tornar o regulamento do circuito e o Regu-lamento de Provas adequados à realidade».

Legalizar. José Mário Silva refe-

riu que a Associação de Ténis de Lisboa tem como «objetivo princi-pal legalizar a modalidade e clu-bes». O propósito é que a Associação de Ténis de Lisboa seja a «instituição legal que coordene» no distrito e também que «modere as relações entres os clubes e entre o clube» e a estrutura asso-ciativa. A Associação de Ténis de Lisboa promoveu o Circuito LX Padel em 2013, conjunto de provas que decorreram desde março a outu-bro, no CIF, no Clube VII, no São João TC, no M’Sport, no Lisboa Racket Centre, no Clube de Padel, na Quinta da Marinha e no Padel de São Bento. O Circuito LX Padel fixou um

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A revolução de Lisboa

«ranking» em pares masculinos, nos níveis I, II e II, e em pares femininos, nos níveis I e II. O Circuito LX Padel visava a promoção da modalidade e a dinamização dos clubes filiados na Associação de Ténis de Lis-boa , através dos praticantes. O circuito da Associação de Ténis de Lisboa registou a partici-pação de mais de uma centena de jogadores de padel, maiorita-riamente homens, distribuídos pelos diversos níveis.

O padel é uma modalidade em expansão em Portugal. Em setembro, no CT Estoril, a Federa-ção Portuguesa de Ténis promo-veu a Semana do Ténis & Padel, integrando o Campeonato Nacio-nal de Padel/Banco BIC, com um «prize money» de seis mil euros. Também se realizou o Campeo-nato Nacional de Padel em Vete-ranos nos escalões de +35 anos, em femininos, e + 45 anos, em masculinos.

O Conselho de Clubes vai

dialogar com a direção da Federação Portuguesa de

Ténis

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Na margem

do Sado

E m setembro, em Setúbal, o ténis em cadeira de rodas vai ter uma prova internacional. É um dos

muitos eventos integrados na déci-ma edição dos Jogos do Sado, um conjunto de 30 iniciativas desporti-vas de associações, coletividades e clubes que já decorrem e se pro-longam até ao final do estio. A apresentação dos Jogos do Sado decorreu recentemente, com João Sanona, vice-campeão nacio-nal, inserido no desfile de atletas, na cerimónia de abertura, realizada

no pavilhão Antoine Veige, em Setúbal. A prova internacional de ténis em cadeira de rodas em setembro será a segunda que se vai realizar em Portugal. A primeira ocorreu em 2009, em Ponta Delgada, organizada pelo CT São Miguel, que, naquela altura, tinha um núcleo de ténis em cadeira de rodas. Joaquim Nunes, coordenador de ténis de cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis, regozija-se pela concretização de

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Paulo Espírito Santo tem a possibilidade de competir na prova internacional em Setúbal

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uma prova internacional no país. «Permite um salto qualitativo», sublinhou Joaquim Nunes, anun-ciando que a prova internacional será realizada em data posterior ao Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, que terá lugar novamente em setembro. Sabe-se, para já, que o evento internacional deverá ocorrer após o torneio de Pombal, programado de 19 a 21 de setembro.

O calendário de provas nacionais — a primeira está prevista para Pombal, no segundo fim de sema-na deste mês de fevereiro — está em fase de ultimação e será divul-gado oportunamente. Joaquim Nunes perspetiva «um número de provas superior ao do ano passado», que, lembrou, registou um aumento de partici-pantes regulares de ténis em cadeira de rodas: cinco.

A prova internacional vai realizar-se em finais de

setembro, no âmbito dos

10.ºs Jogos do Sado

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Carlos Leitão é o campeão nacional desde 2008

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João Sanona

Paulo Espírito Santo tem a possibilidade de competir na prova internacional em Setúbal

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O ténis é... o meu desporto favorito.

Jogo ténis… porque me faz sentir bem, é desafiante e propor-ciona-me bons momentos de vida.

O que mais gosto no ténis... é de competir e do convívio nos tor-neios.

O que mais detesto no ténis… é perder.

Para mim, treinar é... evoluir. Ser melhor hoje do que fui ontem.

O sucesso significa… ser feliz.

No ténis, quero atingir... o impossível.

Depois de vencer um encon-tro… penso no que podia ter corri-do melhor e preparar isso para o seguinte.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter chegado às meias-finais de um

ITF e do Nacional Absoluto.

E a maior tristeza no ténis... o ténis não me proporcionou mui-tas tristezas. Mas a derrota em algumas circunstâncias deixa-me descontente.

Se eu mandasse no ténis... tornava-o mais barato, para haver mais jogadores.

Em Portugal, o ténis precisa

de… mais torneios internacionais.

Um ou uma tenista português

no "top" 10 seria... Muito bom.

Um bom treinador... Ricardo Cortes.

O meu ídolo no ténis é atual-

mente... não tenho.

O meu torneio preferido é… Taça Diogo Nápoles [Porto]..

A minha superfície preferida

é… terra batida.

No meu saco, não dispenso… água.

«Ténis é desafiante»

Em setembro, na Semana do Ténis & Padel, Maria Tavares, treinada por

Ricardo Cortês,

surpreendeu ao atingir as meias-finais do Nacional

Absoluto, proveniente

da fase prévia

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Maria

Tavares

16 anos

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O início de fevereiro, marca o regresso da seleção de Portugal ao Grupo I da Fed Cup.

Este ano, é a Hungria que aco-lhe a competição, antecâmara do Grupo Mundial II. Há dois anos, em Israel, Portu-gal partilhou o quinto lugar com a Roménia, numa prova em que participaram quinze nações. Apenas Grã-Bretanha, Suécia, Áustria e Polónia classificaram-se à frente da seleção portugue-sa, com Pedro Cordeiro como «capitão». Nesse torneio, Michelle Lar-cher de Brito, Maria João Koeh-ler, Bárbara Luz e Margarida Moura mostraram a evolução do ténis português em femininos. Antes, em 1998, Portugal registara a melhor posição até então, com o segundo lugar no respetivo grupo. Lembro aqui as proezas de Sofia Prazeres, Ana-Catarina Nogueira e Cristina Correia. Se analisarmos as duas épo-cas, é notório que, atualmente, esta geração de praticantes tem maior experiência internacional.

Também tem condições de trei-no que não existiam anterior-mente. E, felizmente, começa a ter mais exposição, num Portu-gal em que existe uma futeboli-zação excessiva. Sejamos claros: a realidade do ténis conjugado no feminino no presente não é comparável. Basta lembrar que Portugal só teve uma jogadora no «top» 100 apenas em 2009: Michelle Lar-cher de Brito atingiu a 76.ª posi-ção, a 6 de julho, nesse ano mágico para a tenista filha de um português e de uma sul-africana.

Outra realidade

«Há dois anos,

em Israel, Portugal ficou

em quinto lugar, numa

prova em que participaram

quinze

nações»

Opinião

CARLOS FIGUEIREDO Jornalista

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 25

Page 22: NT Fevereiro 2014

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