NT janeiro 2014

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE JANEIRO 2014 FERNANDO CORREIA Viagem ao topo do Mundo

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE JANEIRO 2014

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Viagem ao topo

do Mundo

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Viagem ao topo

do Mundo

O final deste mês marca o regresso de Portugal ao Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis.

Quis o sorteio que o primeiro adversário da equipa portuguesa fosse a Eslovénia. Em Kranj, a alguns quilómetros da capital eslovena, Liubliana, Portugal apresenta-se para cum-prir a primeira etapa, que, espere-mos todos, leve a seleção ao Gru-po Mundial. Será um percurso difí-cil — e este embate na Eslovénia é disso exemplo —, mas reúno a opinião de que o valor da nossa seleção dá garantias de que o desiderato pode concretizar-se. Parafraseando Alexandre Hercu-lano, «o desejo mede os obstácu-los, a vontade vence-os». E é essa insustentável leveza do que-rer que norteará Portugal nesta caminhada que, estou esperança-do, possa levar-nos a superar o que Nuno Marques, João Cunha e Silva e Emanuel Couto consegui-ram em setembro de 1994: dispu-tar o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial. Infelizmente, a Croácia de Goran Ivanisevic gorou os intentos lusos. Nuno Marques e Emanuel Couto voltam à seleção, não como joga-dores. É um início de um novo ciclo na seleção portuguesa na Taça Davis: Marques como sele-cionador nacional e Couto na qua-

lidade de treinador. É uma aposta que, acredito, vai dar muitos frutos na Taça Davis. Uma nova etapa não é mais do que delinear novos trilhos a per-correr. E é preciso idealizar, definir metas e objetivos. E sonhar. A verdade é que queremos que esta etapa a iniciar em Kranj encerre uma nova oportunidade. Acredito que Portugal vai ultrapas-sar a Eslovénia, para defrontar Israel, em abril. E, após o verão, lá estaremos, no «play-off» de aces-so ao Grupo Mundial da Taça Davis. Portugal tem qualidade para figurar entre a elite do ténis mundial a nível de seleções.

A insustentável

leveza do querer Editorial

Uma nova etapa não é mais do que

delinear novos

trilhos a percorrer. E é preciso

idealizar, definir metas e objetivos. E sonhar.

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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No regresso ao Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis,

a seleção de Portugal visita a Eslovénia, para decidir a primeira eliminatória. O coletivo português, com Nuno

Marques como «capitão» e Emanuel Couto na qualidade de

treinador, viaja com o objetivo bem definido: iniciar com uma vitória o percurso até ao Grupo Mundial.

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João Sousa é o tenista mais bem cotado na seleção portuguea

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A seleção de Portugal regressa ao Grupo I da Zona Europa/África da

Taça Davis na Eslovénia. É o pri-meiro confronto das duas sele-ções na edição deste ano da mais importante competição entre nações do mundo. Para a equipa portuguesa, que estreia Nuno Marques como «capitão» e Ema-nuel Couto nas funções de treina-dor, só a vitória frente aos eslove-nos interessa para concretizar o objetivo de atingir o Grupo Mun-dial. Em 98 eliminatórias na Taça Davis, disputadas desde 1925, Portugal esteve perto de juntar-se à elite mundial apenas por uma vez. Foi em setembro de 1994. Com José Vilela como «capitão», Nuno Marques, João Cunha e Sil-va e Emanuel Couto evoluíram frente à Croácia de Goran Ivanise-vic, no Lawn Tennis Club da Foz, no Porto. Venceram os croatas por 4-0, deixando um sabor amar-go nos portugueses, que, em quase uma centena de eliminató-rias, atingiram um patamar inédi-to sem paralelo até aos dias de hoje. Em Kranj, a seleção, em que se estreia igualmente o fisioterapeuta Carlos Costa, terá uma missão difícil, apesar de a Eslovénia apre-sentar-se desfalcada de duas opções do «capitão» Blaz Trupej em 2013: Grega Zemlja (125.º

ATP, a 13 de janeiro) e Blaz Rola (185.º). Também ausente estará Aljaz Bedene, o número dois eslo-veno, posicionado em 104.º, que desde 2012 não compete na Taça Davis. Para a receção a Portugal, Tru-pej chamou o número um eslove-

De 31 de janeiro a 2 de fevereiro, a Eslovénia

recebe Portugal, na

primeira ronda da zona

euro-africana da Taça Davis

O italiano Roberto Ranieri

foi nomeado juiz árbitro do embate entre portugueses e eslovenos. A ITF escalou também o

neo-zelandês Blaze

Trifunovski para as funções de

árbitro de cadeira

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no e 99.º mundial, Blaz Kavcic e o 302.º, Janez Semraj, preenchendo com Mike Urbanija (588.º) e Tom Hocevar Desman (777.º) os luga-res deixados vagos por Zemlja e Rola, que atuaram no derradeiro encontro do ano passado, que opôs a Eslovénia à África do Sul

Sul, na primeira eliminatória do «play-off». Os eslovenos triunfa-ram por 4-1 (Kavcic e Rola garan-tiram três pontos) e asseguraram a permanência no Grupo I. A Eslovénia compete no Grupo I desde 2011, depois de nove anos no II. A seleção do leste europeu

Neste ano, Gastão Elias já atingiu as meias-finais de um «Challenger»

O confronto

que opõe Portugal à

Eslovénia é o segundo entre

as duas nações na

Taça Davis. O primeiro

reporta-se a setembro de 2005, no CT

Estoril, com a equipa de

Pedro Cordeiro a vencer

por 4-1 e a

garantir a promoção ao

Grupo I

Portugal apresentou

Frederico Gil,

Rui Machado, Leonardo Tavares e

Diogo Rocha

(não atuou)

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nunca passou do Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis. O «capitão» Nuno Marques vol-tou a convocar o mesmo quarteto que esteve na Moldávia, para assegurar o regresso de Portugal ao Grupo I, em setembro do ano

passado: João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Rui Macha-do. Mas, depois da lesão de Pedro Sousa, num treino na véspera do confronto com Leonardo Tavares, na ronda inaugural do «Future» de

Para a viagem ao pequeno país do leste europeu, o

selecionador nacional da Taça Davis,

Nuno Marques, convocou

João Sousa, Gastão Elias,

Rui Machado e Frederico

Silva

Emanuel Couto é o

treinador de Portugal na Taça Davis e

Carlos Costa o

fisioterapeuta

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Slam, estreia-se numa convocató-ria de Portugal na Taça Davis. No ano passado, em janeiro, Pedro Cordeiro chegou a escalá-lo com suplente para a receção ao Benim, mas o tenista das Caldas da Rainha foi submetido a uma operação a um joelho, com caráter preventivo.

Percurso vitorioso. A seleção

de Portugal não conhece o desai-re desde que se apresentou na Eslováquia, em meados de setem-bro de 2012, para a decisão de permanência no Grupo I. O coletivo português, formado por João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e João Domingues, não conseguiu evitar o 3-1 favorá-vel aos eslovenos e foi relegado para o Grupo II, em 2013. Na terra batida do CIF, Benim e Lituânia foram recebidos com dois triunfos incontestáveis de Portu-gal. O resultado de ambos os con-frontos foi de 5-0. O terceiro e último adversário de Portugal no Grupo II foi a Moldá-via, em Chisinau, em setembro. Gastão Elias permitiu a vantagem aos moldavos e João Sousa fechou o primeiro dia com um empate 1-1 na eliminatória. Os dois portugueses voltaram a atuar no Manejul de Atlética Usoa-

Sunrise (Estados Unidos), o sele-cionador português teve de cha-mar Frederico Silva, mantendo João Domingues na qualidade de reserva. Frederico Silva, o único portu-guês com títulos em provas do

De entre os eleitos por

Nuno Marques para o embate na Eslovénia,

Rui Machado é o que soma

mais presenças na

Taça Davis. O algarvio

disputou 23 eliminatórias,

enquanto João Sousa

contabiliza 12. Gastão Elias jogou oito e

Frederico Silva pode

estrear-se na

Taça Davis. O português

com mais presenças é

João Cunha e

Silva, com 30

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Rui Machado é o tenista da convocatória para a Eslovénia com mais presenças na Taça Davis

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ra, de piso rápido, e terminaram vitoriosos o encontro em pares. Portugal partiu para o derradeiro dia do embate com a Moldávia com uma vantagem de 2-1, mas João Sousa não conseguiu o êxito no terceiro encontro de singulares, levando a que a decisão do con-fronto fosse transferida para o der-radeiro despique individual. Rui Machado foi chamado para a decisão e não deixou os créditos por mãos alheias, fechando o encontro com um triunfo em três partidas e permitindo que Portugal lograsse a promoção ao Grupo I

da Zona Europa/África da Taça Davis, em 2014. No ano passado, a Eslovénia cedeu na Polónia, por 3-2, na pri-meira ronda do Grupo I. Na pri-meira eliminatória do «play-off», o selecionado esloveno garantiu a presença no Grupo I com um triunfo frente à África do Sul, por 4-1, em Liubliana. Desta vez não muito longe da capital eslovena, a equipa de Tru-pej recebe Portugal, que encontra pela segunda vez na Taça Davis. Na primeira, venceram os portu-gueses.

A Eslovénia

vai perfilar os tenistas

Blaz Kavcic (99.º ATP),

Janez Semrajc (302.º), Mike

Urbanija (588.º) e Tom

Kocevar Desman

(777.º)

O vencedor deste embate

entre portugueses e eslovenos vai

defrontar Israel, em abril, na

segunda ronda. A

nação que

vencer vai disputar o

«play-off»de acesso ao

Grupo Mundial.

Quem ceder

nesta primeira ronda,

transita para a primeira de duas

eliminatórias do «play-off»

de permanência

no Grupo I, em

setembro

De volta a casa como «capitão»

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Frederico Silva estreia-se na seleção de Portugal na Taça Davis

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O confronto entre Portugal e Eslovénia marca a estreia de Nuno Marques como «capitão» e o regresso do atual selecionador nacional da Taça Davis à seleção por-

tuguesa. Em 2004, Nuno Marques trabalhou na seleção portu-guesa, coadjuvando o sele-cionador nacional João Maio, que rendeu José Vile-

la. Marques e Maio cumpriram as eliminatórias com a Tuní-sia e a Sérvia e Montenegro. Portugal, com Bernardo Mota, Rui Machado, Leonar-do Tavares e Frederico Gil, venceu em Tunes, por 3-2, e

cedeu na Maia, por 5-0. Nuno Marques e João Maio demitiram-se dos cargos que exerciam a 26 de julho desse ano, uma semana depois do desaire frente aos sérvios e

montenegrinos. Também Emanuel Couto, selecionador nacional de sub-18, em masculinos, vai estrear-se frente à Eslovénia na qualidade de treinador do coletivo de Portugal na Taça

Davis. Outra estreia em absoluto na seleção portuguesa na Taça Davis é a de Carlos Costa, fisioterapeuta com percurso de anos nos cir-cuitos WTA e ATP, que já trabalhou com a ex-número

um mundial Ana Ivanovic. Presentemente, Carlos Costa está a acompanhar o

De volta a casa como «capitão»

tenista alemão Tommy Haas. Carlos Costa também inte-grará a seleção lusa na Fed

Cup.

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Perguntas Respostas & — Onde se disputa a elimi-

natória Eslovénia-Portugal? — A eliminatória decorrerá em Kranj, cidade a 24 quiló-metros a noroeste de Lublia-na, capital da Eslovénia. O local do confronto é o Tenis-

ki Klub Triglav Kranj.

— Qual é o programa da

eliminatória? — São cinco os encontros da eliminatória, repartidos por três dias. Na sexta-feira, as duas seleções jogam os primeiro e segundo encon-tros de singulares. No sába-do, o segundo dia é reserva-do para o embate em pares. No domingo, disputam-se os quarto e quinto encontros

individuais. — Quando se realiza o sor-

teio? — O sorteio da eliminatória realiza-se na quinta-feira, véspera do primeiro dia do

confronto. — Cada encontro é dispu-tada à melhor de quantos

«sets»? — À melhor de cinco parti-das. No domingo, os dois derradeiros encontros podem ser jogados à melhor de três partidas, caso a eli-

minatória esteja resolvida.

— A Eslovénia recebe Por-

tugal em que piso? — A superfície escolhida pelos eslovenos é a dura. Portugal tem como piso pre-

ferido a terra batida.

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DQuadro do Grupo I da zona

euro-africana da Taça Davis

Polónia

Portugal

«bye»

Israel (s)

«bye»

Rússia (c)

Croácia (s)

Eslovénia (c)

Ucrânia (c)

Roménia

«bye»

Suécia (s)

Eslováquia (c)

Letónia

«bye»

Áustria (s)

Croácia (s)

*

Israel (s) *

Áustria (s) *

*

Suécia (s)

*

*

*

*

*

*

(s) cabeça de série (c) escolha de piso * escolha de piso feita por sorteio

1.ª ronda «play-off»

12-14 setembro

1.ª ronda

31 janeiro/2 fevereiro

2.ª ronda

4-6 abril

2.ª ronda «play-off»

12-14 setembro

24-26 outubro

Nações derrotadas

despromovidas

ao Grupo II em 2014

Nações vencedoras

qualificadas

para o «play-off»

do Grupo Mundial

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A nova geografia

Play & Stay

O novo mapa de clubes Play & Stay de 2014 está definido. A rede é forma-da por 35 clubes, de nor-

te a sul do país, mais sete do que os certificados pelo Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Federação Portuguesa de Ténis no ano passado. A candidatura de cada um 35 dos clubes que vai aplicar a metodologia Play & Stay foi ava-liada e certificada até finais de 2013, depois de comprovados todos os requisitos, entre os quais o de ter obrigatoriamente técnicos habilitados pela Federação Portu-guesa de Ténis e um diretor técni-co detentor de nível dois no míni-mo. Implementado em 2012, o modelo de certificação de clubes Play & Stay da Federação Portu-guesa de Ténis foi o primeiro no mundo e a ITF iniciou a prepara-ção de um projeto baseado no programa de Portugal. O modelo português foi apre-sentado em finais de dezembro de 2012, em Londres, no Seminário ITF Play & Stay, no qual participa-ram centenas de nações, que revelaram surpresa pelo programa de certificação criado e desenvol-vido pelo DdD, superintendido por Vítor Cabral, nomeado, em finais do ano passado, para o Comité de Treinadores da ITF. O Play & Stay é um programa validado pela ITF que está a ser

aplicado em Portugal desde 2007 e que consiste numa nova aborda-gem de ensino e aprendizagem do ténis reservada a crianças. A técnica é ensinada enquanto a criança joga e se diverte, exigindo do professor maior participação. Portugal — a 14.ª nação no mundo a atingir o Gold Standard ITF (escalão máximo na formação de treinadores) — foi dos primei-ros países filiados na federação internacional de ténis a aderir ao Play & Stay.

Ao todo são 35 clubes

Play & Stay

certificados em 2014.

A Associação

de Ténis do Porto é a que reúne

mais clubes

(12), enquanto a AT Leiria

apresenta dez e a AT Algarve

sete. A AT Aveiro

tem cinco clu-

bes inscritos e a AT Lisboa

apenas um

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A nova geografia

Play & Stay

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AT LISBOA

Clube de Ténis Paço do Lumiar

AT PORTO

ARC Sobrão Clube de Ténis de Ermesinde Ginásio Club Vilacondense Cabeceiras Ténis Atlântico

Fafe Ténis Atlântico Lousada Ténis Atlântico

Felgueiras Ténis Atlântico Lawn Tennis Club da Foz Clube de Ténis da Trofa

Ténis Clube de Famalicão Open Village Sports

Estrela e Vigorosa Sport

AT AVEIRO

AEJ Ténis

Clube de Ténis Ovar Clube de Ténis de Águeda

Clube de Ténis Paços Brandão Luso Ténis Clube

AT ALGARVE

Clube Desportivo Quinta Raposeira

Clube de Ténis de Faro Clube de Ténis de Loulé Clube de Ténis de Tavira

Clube de Ténis Portimão e Rocha Clube de Ténis de Vilamoura Quinta da Balaia Ténis Clube

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AT LEIRIA

Clube de Ténis Caranguejeira Clube de Ténis de Santarém

Clube Escola de Ténis de Leiria Clube Internacional de Ténis de Leiria

Clube de Ténis de Porto de Mós UD Batalha

Clube de Ténis do Pombal Clube de Ténis de Peniche

CLAC Entroncamento Clube de Ténis de Tomar

Mapa de clubes

de 2014

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M aria Tavares che-gou a pensar não mais jogar ténis. Uma operação

cirúrgica à coluna vertebral, reali-zada em finais de 2012, afastou-a da prática do ténis durante «seis meses», afetando-lhe grande par-te da temporada de 2013. «Julguei que nunca mais pode-ria praticar desporto, porque a cirurgia era muito ’invasiva’», refe-

A força da vontade re Maria Tavares, submetida a intervenção cirúrgica no Hospital de Santo António, no Porto. A tenista apresentava «um des-vio na coluna e, para corrigir, colo-caram duas barras, uma de cada lado, presas com parafusos». Depois da operação, Maria Tavares, treinada por Ricardo Cor-tês, sentiu imensas saudades da prática do ténis. «O ténis fazia parte de uma roti-

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Maria Tavares foi semifinalista no Nacional Absoluto com 15 anos

Maria Tavares

esteve arredada

do circuito júnior mundial

durante um

ano

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diária e essa rotina foi alterada”, lembra Maria Tavares, que com-pleta 17 anos em setembro deste ano. No longo período de recupera-ção, a tenista do Future Ténis Academy chegou a pensar que «estaria hipotecada a prática do ténis». Após a alta dada pelo médico, sem que tenha sido imposta quaisquer restrições à jovem, Maria Tavares, que se estreou no circuito profissional da ITF em Coimbra, em janeiro de 2012, retomou os treinos, com uma força de vontade assinalável. “Fiquei admirada no regresso aos treinos”, confessa, justifican-do: «Julguei ter perdido muito do meu ténis, mas, com a ajuda do meu treinador, recuperei rapida-mente o tempo perdido.» Antes da operação e depois, Maria Tavares esteve sem compe-tir em provas do circuito mundial júnior durante um ano. A última prova que realizou antes da cirur-gia foi a Vila do Conde Junior Ten-nis Cup, em agosto de 2012,

Surpresa no Absoluto. Maria

Tavares só regressou às provas internacionais em agosto do ano passado, na Taça Diogo Nápoles, no Porto, em que, juntamente com a moldava Cristina Bucsa, foi tra-vada nas meias-finais de pares por Inês Murta e Sofia Sualehé, que acabaram por se sagrarem vice-campeãs. Em setembro, Maria Tavares participou no Nacional Absoluto/

/Taça Guilherme Pinto Basto pela primeira vez e logo com uma pres-tação surpreendente, a poucos dias de completar 16 anos: ultra-passou o «qualifying» e só parou nas meias-finais. Maria João Koehler, que somou o quinto títu-lo, quebrou-lhe o sonho da final.

A tenista do Future Ténis

Academy admitiu

não voltar ao ténis

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Uma aventura no País Basco

M iguel Oliveira fez as malas no início de setembro do ano passado e viajou

para Bilbao. O seu quotidiano é vivido no Real Club Jolaseta, em Getxo, perto da capital da comuni-dade autónoma do País Basco. É num dos primeiros clubes em Espanha a ter pistas de padel que o campeão nacional de 2013 (juntamente com Vasco Pascoal) se encontra para evoluir na modali-dade como jogador e reunir conhe-cimentos e competências como monitor. «Como jogador, esta ida para Espanha é fundamental. Vivo sozi-nho, tenho de tratar da minha vida por mim e isso traz-me maturidade e responsabilidade. Oxalá consiga transportar essas qualidades para a pista de padel», refere Miguel Oliveira. Com 25 anos, Miguel Oliveira admite que radicou-se em Getxo com «o objetivo da profissionaliza-ção», mas, ressalva, «em vários sentidos». «Não escondo que, apesar da idade que tenho, desejo de querer competir como jogador e, no padel, a idade que tenho não é impedi-mento para começar. A carreira de jogador pode durar até aos 35 anos, como tal tenho essa ambi-ção. Mas não só. Em Portugal, o padel está a crescer a um ritmo louco e tenho a convicção que, assim como em Espanha, o padel em Portugal vai ser uma modalida-

de muita praticada, vão haver cada vez mais jogadores, mais clubes e vai ser preciso saber de padel. Saber de padel significa estudar, aprender com os melhores e, nes-se sentido, achei que seria uma mais-valia ser monitor de padel no clube onde treino», explica. Miguel Oliveira acrescenta que, nesta aventura na província espa-nhola da Biscaia, está «a aprender técnicas, noções de jogo, exercí-cios e competências» que não se praticam em Portugal. «Iria demorar algum tempo a per-ceber por mim mesmo. Quero mui-to poder trazer para Portugal tudo aquilo que estou a aprender em Espanha», sublinha, reiterando «o grande objetivo» de reunir «um nível de capacidade como jogador

Miguel Oliveira

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e monitor», para que contribuir para o padel possa «evoluir ainda mais» em Portugal.

Até junho. Para já, Miguel Oli-

veira perspetiva a estada em Get-xo no «mínimo até junho», porém a continuidade no Real Club Jola-seta, «um clube muito antigo em Espanha», dependerá de «possibilidades e vontades» quer

pessoais quer da coletividade em que está inserido. Um «bom contacto com o diretor técnico do clube», que «tem boas ligações em Portugal», esteve na base da admissão de Miguel Oli-veira no Real Club Jolaseta. «Quando mostrei interesse, ele mostrou disponibilidade», refere, salientando que «Espanha é uma opção lógica». E explica: «É lá

Desde setembro

de 2013 que Miguel Olivei-ra está vincu-lado ao Real

Club Jolaseta

Miguel Oliveira e Vasco Pascoal sagraram-se campeões nacionais de 2013 na Semana do Ténis & Padel

Miguel Oliveira

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Miguel Olivei-ra, de 25 anos, vai continuar em Espanha

até junho.

Porém, a estada pode

prolongar-se

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Pagar as contas com aulas

Miguel Oliveira divide o dia nos treinos e como monitor no Real Club Jolaseta, para que possa «pagar as despe-sas e poder apreender cada vez mais» o desporto que

gosta. «Dou aulas de padel, de

aperfeiçoamento, competição

e a adultos», declara Miguel Oliveira, satisfeito com o fac-to de a sua aventura no País Basco «já fez com que muitos jogadores nacionais come-çassem a treinar mais e a levar mais a sério este des-porto, o que é ótimo para

subir o nível».

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que se pratica o melhor padel do mundo e onde se pode evoluir. Além disso, é muito perto do nos-so país, o que facilita muito vir cá jogar torneios, visitar a família.»

Sonho. Miguel Oliveira está cien-

te da «oportunidade» de poder evoluir em Getxo, onde pretende concretizar «o sonho de passar as rondas de qualificação e jogar um quadro principal no World Padel Tour (WPT)». «E uma realidade ainda distan-te», observa Miguel Oliveira, que, neste ano, prevê «fazer os tor-neios mais importantes em Portu-gal» e pretende «sobretudo apos-tar no circuito do País Basco» e também nas etapas do WPT. Apesar de considerar que «o nível do WPT está longe daquilo» que é o seu «nível e o dos portu-gueses», o jogador português entende que, com treino, é possí-vel «chegar lá e competir de igual para igual com eles». «Acho que a grande diferença é o ritmo competitivo e, indo com frequência competir com eles, é natural que ‘se apanhe’ o ritmo e que se consiga ganhar jogos no nível mais elevado do padel», acrescenta.

Com bons olhos. A viver uma

realidade diferente em Espanha, Miguel Oliveira vê o padel em Por-

tugal «com bons olhos», lembran-do que, no ano passado, «houve um trabalho excelente» em prol da modalidade. «Claro que a realidade de Espa-nha não pode ser comparada à nossa, mas lembro que Portugal é o segundo país da Europa onde há mais praticantes de padel. E isso diz muito da força e projeção que o padel tem hoje em dia”, realça Miguel Oliveira, que, preci-samente em Bilbao, em meados de novembro do ano passado, atingiu os quartos de final no Campeonato do Mundo, fazendo dupla com Vasco Pascoal.

Neste ano,

Miguel Oliveira, que competiu em

Madrid e Lisboa no

WPT 2013, planeia «fazer

os torneios

mais importantes»

em Portugal

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Miguel Oliveira e Vasco Pascoal entre os vice- -campeões nacionais, João Roque e Diogo Rocha

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Um calendário mais gordo

O circuito nacional de ténis, que inclui o Campeonato Nacional, em cadeira de rodas inicia-se em Pom-

bal, no segundo fim de semana de fevereiro. Será o regresso de uma modalidade que registou um aumento de participantes regulares em 2013 (cinco) e que terá um calendário com mais provas neste ano. O calendário deste ano ainda não está fechado, mas, como refe-re Joaquim Nunes, coordenador da modalidade da Federação Portu-guesa de Ténis, «perspetiva-se um número de provas bem maior» comparativamente com o ano pas-sado. Garantido está já o segundo tor-neio em Pombal, de 19 a 21 de setembro, e Joaquim Nunes recor-da que o objetivo é o circuito nacio-nal dispor de mais torneios por ano e fixa o «número ideal entre oito e dez provas». O máximo de provas de ténis em cadeira de rodas em Portugal foi registado em 2009, quando, reme-mora o coordenador da modalida-de na Federação Portuguesa de Ténis, existia o núcleo do Clube de Ténis de São Miguel, em Ponta Delgada, no arquipélago dos Aço-res. No ano passado, foram seis as competições disputadas, incluindo o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angeli-ni, integrado na Semana do Ténis & Padel, em setembro, no CT Esto-ril. A prova rainha do calendário, que se realiza desde 2004, distri-buiu «prize money» (mil euros) pela primeira vez em 2013. Carlos Leitão, após um final improvável com João Sanona, conquistou o

sexto título nacional, mantendo uma hegemonia iniciada em 2008, depois de quatro títulos consecuti-vos de Paulo Espírito Santo.

Prova internacional. Se um

calendário de eventos preenchido proporciona mais competição, um torneio internacional permitiria um acréscimo «qualitativo», como destaca Joaquim Nunes.

20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Um calendário mais gordo

Apenas em 2009, em Ponta Delgada, realizou-se uma prova internacional de ténis em cadei-ra de rodas em Portugal e o coordenador da estrutura federati-va revela que se está a desenvol-ver esforços para que seja possí-vel agendar um torneio sob a égi-de da ITF no decorrer deste ano, em princípio «em finais de setem-bro».

«Temos a perspetiva de organi-zar uma prova internacional e estamos a organizar as coisas para que essa competição inter-nacional aconteça logo a seguir ao Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, em setembro”, adianta o coordena-dor do ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis.

Carlos Leitão é o hexacam-

peão nacional. Na final do

Campeonato Nacional/Taça

Angelini, integrado na Semana do

Ténis & Padel, em setembro

do ano passado,

Leitão venceu João

Sanona

Leitão venceu

no ano passado

o torneio em Pombal, que acolhe em

2013 a primeira prova do circuito

nacional de

ténis em cadeira de rodas, que

inclui o Campeona-

to Nacional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21

Carlos Leitão é o campeão nacional desde 2008

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E m maio, o ITF Beach Tennis Tour 2014, cir-cuito mundial que come-çou a ser disputado em

meados deste mês, no Brasil, visita a Póvoa de Varzim. Em dois fins de semana seguidos, o ténis de praia animará o areal da praia do Carvalhido, localizado a meio da avenida dos Banhos/Passeio Alegre. Programado de 3 a 4 de maio, o Open Carvalhido, de nível qua-tro, será a primeira prova inter-nacional neste ano na cidade poveira, que, uma vez mais, volta a acolher eventos internacionais de ténis de praia, organizados pelo Beach Tennis Explosion.

O quadro principal em masculi-nos será reservado a 32 duplas, enquanto a grelha em femininos apenas metade. Nos pares mis-tos, a competição principal terá 24 pares. No fim de semana seguinte ao Open do Carvalhido, o areal receberá o Open Póvoa de Varzim 2014, inscrito no ITF Beach Tennis Tour com o nível dois. Neste torneio internacional serão distribuídos prémios mone-tários no valor de cinco mil euros. No calendário do ITF Beach Tennis Tour, que poderá sofrer alterações, apenas os torneios

Póvoa de Varzim

na rota do Tour

Os italianos Emanuele Bianchedi e Gianluca Chirico venceram na

Póvoa de Varzim no ano passado

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Page 23: NT janeiro 2014

de Schoelcher (Martinica) e Moule (Guadalupe) oferecem igualmente um «prize-money» de cinco mil dólares. O Open Póvoa de Varzim 2014 será disputado por 16 duplas no «qualifying» e 32 no quadro principal em masculinos. Em femininos, oito pares jogarão o acesso ao quadro principal, com 24 duplas. A fase prévia do torneio de pares mistos permitirá a competição a 16 pares e o quadro principal terá o dobro.

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Jorge Dias

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 23

ITF

IT

F

O ITF Beach Tennis Tour visita a Póvoa de Varzim em maio

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O ténis é... o que eu gosto mais de fazer. Jogo ténis… desde os cinco anos e procuro ser profissional.

O que mais gosto no ténis... é a competição. O que mais detesto no ténis… é perder.

Para mim, treinar é... ficar cada vez mais próximo dos meus objeti-vos.

No ténis, quero atingir... o número um do “ranking” mundial. O sucesso significa… que todo o esforço aplicado compensa. Depois de vencer um encon-tro… sinto que a tarefa está cum-prida. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter sido campeão nacional de sub-12 e sub-14, juntamente com a pre-sença na final do torneio da Maia, da Tennis Europe. E a maior tristeza no ténis... foi a derrota no Campeonato da Euro-pa Equipas de 2013, em que falhámos o apuramento no terceiro «set» do par decisivo. Se eu mandasse no ténis... não mudava nada. Em Portugal, o ténis precisa de… mais jogadores que acredi-tem. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... o Tiago Cação. Um bom treinador... são aque-les que tenho. O meu ídolo no ténis é atual-mente... Juan Martin del Potro, juntamente com Rafael Nadal. O meu torneio preferido é… Wimbledon.

A minha superfície preferida

é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… um belo lanche preparado pela minha mãe!

«Detesto perder»

O tenista do CT

Setúbal, que integra um grupo de com-petição treina-

do por José Nunes, Ema-nuel Couto e

Cláudio Cufré, fechou

2013 em 10.º no «ranking» de

sub-14 da Ten-

nis Europe

24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Duarte Vale

15 anos

D.R

.

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L embro-me como se fosse hoje: a possibilidade de Por-tugal ascender ao Grupo Mundial da Taça Davis, em

setembro de 1994, criou uma onda de entusiasmo fantástica como nunca antes o ténis portu-guês havia experimentado É verdade que a magnífica rece-ção de Portugal no Lawn Tennis Club da Foz à Croácia terminou favorável a Goran Ivanisevic & companhia, mas não se pense que a seleção de José Vilela, com Nuno Marques, João Cunha e Sil-va e Emanuel Couto, deixou de mostrar qualidade. Em setembro vão completar-se 20 anos sobre essa data história do ténis e, hoje como no passado, constato que outra geração de ouro do ténis português personifi-ca a mesma ambição na partida para um percurso que tem como primeiro etapa a Eslovénia. Estou certo que Nuno Marques e Emanuel Couto — novamente juntos na seleção, o primeiro como selecionador nacional e o segundo como treinador — sabe-rão alimentar a ambição de João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Rui Machado, todos eles com uma experiência internacional tão ou mais do que as dos pupilos de José Vilela.

Por esses anos, a Nuno Mar-ques, João Cunha e Silva e Ema-nuel Couto juntou-se Bernardo Mota e a verdade é que os deno-minados «quatro mosqueteiros» marcaram uma época. Acredito que os intérpretes contemporâ-neos também vão deixar bem marcada uma chancela que digni-fique o ténis português. Se dúvidas houvessem, todos os recordes têm sido pulverizados nos últimos anos. Primeiro foi Fre-derico Gil que quebrou o máximo de Marques no «ranking» ATP, depois foi Rui Machado. Agora, a vez foi de João Sousa. Com a mesma ambição!

A mesma ambição

«Hoje como no passado, constato que outra geração

de ouro do ténis

português personifica a mesma

ambição»

Opinião

CARLOS FIGUEIREDO Jornalista

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 25

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Associações Regionais

AÇORES ALGARVE ALTO ALENTEJO

AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA

LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU