NT junho 2014

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE JUNHO 2014 US OPEN David contra Golias

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE JUNHO 2014

US

OP

EN

David contra Golias

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M ichelle Larcher de Brito voltou a marcar pre-sença na terceira ron-

da do quadro principal de singula-res de Wimbledon. A número um portuguesa, que disputou a fase de qualificação da prova do «Grand Slam», demonstrou nova-mente o seu potencial, revelando uma extraordinária adaptação à relva e uma entrega ao jogo assi-nalável. Michelle Larcher de Brito já não é a «menina prodigío» que, aos 14 anos, mostrou-se ao mundo. A menina que deixou Lisboa, sua terra natal, aos nove anos para se radicar nos Estados Unidos e dedicar-se por inteiro ao ténis, na Academia de Nick Bollettieri, fez-se senhora, mantendo as qualida-des que lhe foram apontadas. Foi com 14 anos que Michelle Larcher de Brito tornou-se na séti-ma jogadora mais jovem da histó-ria do WTA Tour a vencer um encontro do quadro principal de um torneio. Tinha 14 anos e pou-cos dias quando, em Miami, afas-tou a norte-americana Megahann Shaughnessy, na altura na 43.ª posição mundial. No presente, é verdade que Michelle Larcher de Brito tem apresentado participações abaixo das expetativas no circuito ITF, porém é nos grandes torneios que a tenista portuguesa — um valor

seguro e incontornável da seleção nacional na Fed Cup — aparece para deixar a sua assinatura. Foi assim no Open dos Estados Uni-dos e em Wimbledon, torneios em que alcançou a terceira ronda do quadro principal. Foi assim em Wimbledon. O que Michelle Larcher de Brito tem demonstrado por esse mundo fora é que o ténis português conju-gado no feminino reúne qualidade. Que as tenistas portuguesas têm capacidade para ombrearem com as mais bem cotadas no circuito. Que as jogadoras nascidas em Portugal têm a vontade de melho-rar em cada ponto, em cada jogo, em cada encontro, em cada tor-neio. Porque não se evolui sem o desejo e a ambição interiores.

A menina que continua

a ser prodígio Editorial

O que Michelle

Larcher de Brito tem demonstrado

por esse mundo fora

é que o ténis

português reúne

qualidade

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Em Roland Garros, João Sousa defrontou Novak Djokovic. Depois do primeiro encontro entre o português e o sérvio,

no Open dos Estados Unidos de 2013 (foto da capa, com Djokovic a servir e João Sousa na resposta), repetiu-se o encontro entre

os dois, no maior torneio do mundo de terra batida. Porém, desta feita, Djokovic apresentou-se frente ao vimaranense como número

dois do mundo e não como o primeiro na tabela ATP. Quase duas

semanas depois, João Sousa voltou a enfrentar um ex-número, em Halle: Roger Federer. Nos quartos de final do Portugal Open de 2008, o suíço cruzou-se com Frederico Gil, que, um ano mais

tarde, teve dois embates com Rafael Nadal, o primeiro memorável,

em Miami. Nas páginas seguintes, retrospetiva-se as batalhas dos portugueses com os reis.

Batalhas com os reis

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A menina que continua

a ser prodígio

Em Roland Garros,

João Sousa voltou a encon-trar Novak Djo-kovic, todavia

com o sérvio na segunda posição

do «ranking» ATP

FF

T

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E m Halle, João Sousa jogou com Roger Federer. O des-fecho do encontro da

segunda ronda do torneio holan-dês de relva natural foi favorável ao suíço, atual quarto na hierar-quia mundial, em mais um con-fronto de um tenista português com um ex-número no «ranking» ATP. Foi o primeiro encontro entre João Sousa e Federer, recordista de vitórias em provas do «Grand Slam» (17). Todavia, não foi a estreia do vimaranense em con-frontos com o tenista mais bem cotado no mundo ou ex-números um. Poucas semanas antes do torneio de Halle, o português defrontou Novak Djokovic, o segundo no «ranking» ATP, em Roland Garros. Aliás, Djokovic foi o primeiro tenista número um do mundo que João Sousa enfrentou no circuito profissional. Aconteceu no Open dos Estados Unidos, em 2013, na presença inédita de um português no encontro da terceira ronda do quadro principal de singulares. Neste ano, João Sousa inscreve ainda no seu percurso o embate com Rafael Nadal, no Rio de Janeiro, nos quartos de final do torneio de categoria 500 do ATP World Tour. Será preciso recuar a março de 2013 para o primeiro confronto

Num período de ano e meio,

João Sousa

defrontou os cinco

tenistas mais bem cotados no «ranking» ATP: Rafael

Nadal, Novak Djokovic,

Andy Murray, Roger Federer

e Stanilas Wawrinka

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entre João Sousa e um ex-número um mundial. No Masters 1.000 Miami, em março, o pupilo de Fre-derico Marques cedeu ante Lley-ton Hewitt, o 91.º tenista mundial na altura. O australiano foi líder do «ranking» ATP durante 75 sema-nas em 2001 e por um período de cinco semanas em 2003. De resto, João Sousa, treinado por Frederico Marques, jogou com os quatro primeiros tenistas do «ranking» mundial num espaço de ano e meio: além de Djokovic, Nadal e Federer, defrontou Andy Murray (na altura, o terceiro mun-dial), no Open da Austrália de 2013; enfrentou Wawrinka (quinto) em Wimbledon. No trajeto de tenistas portugue-ses no circuito profissional ocorre-ram outros confrontos com núme-ros um ou ex-primeiros do «ranking» [ver quadro de todos os encontros em masculinos na página 9]. Frederico Gil tem tam-bém história para contar. O tenista, natural de Lisboa, teve o primeiro embate com um número um do mundo em 2008. Foi no Portugal Open que Gil foi eliminado por Federer. O suíço ocupava a liderança da classifica-ção mundial desde 2 de fevereiro de 2004. Em 17 de agosto de 2008, poucos meses volvidos do embate com Gil, no Jamor, o hel-vético foi destituído do posto, após

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o recorde de 237 semanas conse-cutivas no comando do escalona-mento. Em 2009, Frederico Gil teve dois confrontos com Rafael Nadal, com

D.R

.

Frederico Gil defrontou

Roger Federer

em 2008. Três anos

depois, um

novo confronto,

na Taça Davis,

em Berna. Rui Machado e Leonardo

Tavares encontraram

também do outro lado

da rede o recordista

de vitórias em provas do

«Grand Slam»

o número um mundial a vencer em ambos os compromissos: em mar-ço, no Masters 1.000 Miami, o por-tuguês mostrou-se ao mundo, obrigando o espanhol a aplicar-se

Frederico Gil regista dois encontros

com Roger Federer e Rafael Nadal

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para fechar o primeiro «set» a seu favor [ver desfecho na página nove]; em abril, em Barcelona, torneio da série 500, Nadal impôs-se com um duplo 6-2.

A única vitória. João Cunha

e Silva é o único português que experimentou o sabor do triunfo num embate com um ex-número um. Em março de 1993, João Cunha e Silva encontrou Bjorn Borg do outro lado da rede, no torneio de

Saragoça, em Espanha, integrado no «Grand Prix», denominação do circuito de 1970 a 1989. O portu-guês levou a melhor sobre o cam-peoníssimo sueco, em três parti-das. Nessa temporada, Bjorn Borg retirou-se do circuito profissional. Outro sueco, Mats Wilander, número um mundial de meados de setembro de 1988 a finais de janeiro de 1989, cruzou-se com João e Silva. Em novembro de 1990, o nórdico acabou por vencer o português em Itaparica, no Bra-sil.

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Cunha e Silva jogou com

outro sueco: Mats Wilander.

O embate ocorreu em

novembro de 1990, em

Itaparica, no Brasil

João Cunha e Silva venceu o ex-número um Bjorn Borg

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João Sousa 50.º PUBLICIDADE ………….……………………………………….………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………..…ÇÃO ONLINE JANEIRO 2014

No ténis feminino, portu-guesas cruzaram-se igual-mente com tenistas em primeiro no «ranking»

WTA ou ex-número um. Em 2009, o sortilégio do sorteio colocou Neuza Sil-va no caminho de Serena Williams em Wimbledon, concluído com o título. A norte-americana defrontou a portuguesa como núme-ro dois mundial e terminou esse ano na primeira posi-

ção da hierarquia. Um ano depois, Larcher de Brito jogou com Serena em Wimbledon, onde, no ano passado, conseguiu o maior triunfo da carreira ao afastar Maria Sharapo-va, número um mundial a

22 de agosto de 2005. Também na relva do All England Club, Maria João Koehler enfrentou Victoria Azarenka (n.º 1 a 30 de

janeiro de 2012). Nos «hard courts» de Melbourne, Koehler jogou a segunda ronda do Aus-trália Open com Jelena Jankovic (n.º 1 a 11 de agosto de 2008) e com Kim Clijsters (n.º 1 a 4 de agosto de 2003), na ronda

um.

Os confrontos no feminino D

.R.

MICHELLE LARCHER DE BRITO

MARIA JOÃO KOEHLER

NEUZA SILVA

2013 Wimbledon Maria Sharapova V 6-3 6-4 2010 Wimbledon Serena Williams D 6-0 6-4

2013 Australia Open Jelena Jankovic D 2-6, 7-6 (5) 6-2 2013 Wimbledon Viktoria Azarenka D 6-1 6-2 2012 Australia Open Kim Clijsters D 7-5 6-1

2009 Wimbledon Serena Williams D 6-1 7-5

Fo

nte

: W

TA

D — Desaire da tenista portuguesa V — Vitória da tenista portuguesa

Michelle venceu Sharapova, no ano passado, no All England Club

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Seis anos mais tarde, em mea-dos de fevereiro, outro repre-sentante do ténis português mediu forças com um ex-número, em San José, nos Esta-dos Unidos. Nuno Marques apre-sentou-se frente ao norte-americano Pete Sampras, o segundo tenista mais bem cotado do mundo na altura. Nessa semana, austríaco Tho-mas Muster ocupou a primeira posição no «ranking» ATP e o nor-te-americano, que venceu Nuno Marques na segunda eliminatória,

8 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

acabou por conquistar o título em San José (final com o compatriota André Agassi) e voltou a apoderar-se do estatuto de número um mundial. Nos confrontos na Taça Davis, Portugal visitou a Suíça, em julho de 2008. Rui Machado jogou o segundo encontro de singulares com Federer (5-7, 6-3, 6-4 e 6-2 favorável ao número um mundial). No embate de pares, Frederico Gil e Leonardo Tavares enfrentaram Federer e Wawrinka, vitoriosos por 6-3, 6-4 e 6-4.

Pete Sampras venceu Nuno Marques na

semana que o norte-

americano conclui com o título em San José, o que

lhe valeu recu-perar o posto

de número um

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Rui Machado atingiu a segunda ronda em singulares da edição das bodas de prata do Portugal Open

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Nuno Marques jogou com Pete Sampras,

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Factos da história A

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2014 Halle Roger Federer D 7-6(8)4-6 2-6 Roland Garros Novak Djokovic D 1-6 2-6 4-6 Rio de Janeiro Rafael Nadal D 1-6 1-6 2013 Miami Llyeton Hewitt D 3-6 3-6 US Open Novak Djokovic D 0-6 2-6 2-6

2009 Miami Rafael Nadal D 5-7 3-6 US Open Rafael Nadal D 2-6 2-6 2008 Portugal Open Roger Federer D 4-6 1-6

1996 San Jose Pete Sampras D 1-6 3-6

1993 Saragoça Bjorn Borg V 6-1 5-7 7-5 US Open Mats Wilander D 2-6 2-6

Fonte: ATP

D — Desaire do tenista português V — Vitória do tenista português

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10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Uma ponte para os EUA

A formação académica é importante, mas como conciliar com a prática do

ténis? A America International, organização mundial vocacionada para programas académicos e desportivos para jovens em uni-versidades dos Estados Unidos, tem a resposta: bolsas de estudo, que podem atingir os 100 por cen-to. A America International tem pre-sença em Portugal «há bastantes anos», como refere o presidente da organização criada em 1992, Ramon Romero. «Temos muitos desportistas portugueses que ingressaram em universidades norte-americanas, para que reali-zassem os seus estudos académi-cos e também praticassem des-porto», salientou. A satisfação dos pais dos estu-dantes enviados para as universi-dades norte-americanas através da America International levou à recomendação da organização à direção da Federação Portuguesa de Ténis. O acordo foi firmado pelo presi-dente da Federação Portuguesa

de Ténis, Vasco Costa, e por Ramon Romero. «Trabalharemos em conjunto para enviar o maior número possí-vel de estudantes, através desta magnífica plataforma que nos brin-da a Federação Portuguesa de Ténis», referiu Romero, acrescen-tando a importância de «obter a confiança de famílias de tenis-tas portugueses, para impulsionar a concretizar o sonho de estudar em un i ve r s i dades no r t e -americanas». As bolsas de estudo podem atin-gir os 100 por cento. O que define a percentagem da bolsa «é uma série de variáveis que dependem do nível desportivo e/ou académi-co» do candidato, bem como «os fundos económicos com que con-tam as universidades». «Nós sempre apontamos para a bolsa de estudo mais alta», garan-tiu o presidente da America Inter-national, que esteve na sede da Federação Portuguesa de Ténis, conjuntamente com Vasco Costa, o vice-presidente José Pinto Basto e o secretário-geral José Santos Costa.

As bolsas de estudo de

jovens tenistas

portugueses em universida-

des dos Estados

Unidos podem atingir os cem

por cento, mas há um conjunto de

variáveis para

a sua definição

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Uma ponte para os EUA

Unidos», numa das «muitas uni-versidades». «Durante a reunião, avaliamos o nível desportivo, os conhecimen-tos da língua inglesa e os dados

Com uma forma de «trabalhar muito pessoal», a America Inter-national realiza uma «reunião com a família interessada em enviar o seu filho para estudar nos Estados

O objetivo deste acordo

celebrado com a Federação

Portuguesa de Ténis é «enviar o

maior número possível de estudantes/

desportistas» para os esta-belecimentos

de ensino superior norte

-americanos

Ramon Romero e Vasco Costa assinam acordo

D.R

.

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mento de jovens que «possam representar bem as suas equipas desportivas como possam conse-guir tem também os seus objetivos académicos». A America International dedica-se a enviar jovens estudantes/desportistas para as universidades norte-americanas «há 23 anos», em modalidades diversas. «A percentagem mais alta de estudantes/desport istas que enviámos para universidades nos Estados Unidos são tenistas», concluiu o presidente organização, parceira da Federação Portuguesa de Ténis.

Contigente luso. São muitos

tenistas portugueses que se encontravam nos Estados Unidos neste primeiro semestre lectivo de 2014, a grande maioria com bol-sas de estudo. O número exato de estudantes/desportistas portugueses em uni-versidades norte-americanas não é conhecido. Em femininos, a lista de tenistas portuguesas integrava: Beatriz Santos, Joana Valle Costa, Sofia Baptista, Carlota Santos, Patrícia Guerreiro, Brites Soares e Mafalda Lhorca. Em maior número, o contingente masculino integrava: Francisco Dias, Peter Rodrigues, Afonso Salgado, Diogo Garnel, Tiago Fer-reira, Pedro Carvalho, João Maio, Emanuel Silva, Diogo Rocha, Ricardo Jorge, Rui Silva, João Fazendeiro, Fernando Sousa, Martim Sousa e Diogo Monteiro.

A America International,

que opera há 23 anos,

mantém contactos

com centenas de treinadores de universida-

des nos Estados Unidos.

A percenta-

gem mais alta de jovens enviados pela organização

presidida por Ramon

Romero está

ligada ao ténis

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académicos» do candidato. Infor-mamos a família dos diferentes passos do processo de conselho e gestão. O objetivo é o de a família tenha uma ideia o mais precisa possível das possibilidades reais de obtenção de uma bolsa de estudo na melhor universidade possível», explicou Ramon Rome-ro. Nos Estados Unidos existem «mais de quatro mil universidades, que se classificam num ‘ranking’ académico, entre as quais se encontram as maiores universida-des do mundo». Entre as 200 mais destacadas universidades norte-americanas encontram-se as integradas na Ivy League: Harvard, Princeton, Yale, Columbia, University of Pennsyl-vania, Brown, Cornell e Dar-mounth. A America International mantém contactos com «centenas de trei-nadores, pois estes confiam na organização», com um recruta-

Ramon Romero

D.R

.

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Joana Valle Costa, campeã nacional júnior em título, é uma das jovens portuguesas nos Estados Unidos. Fre-quenta o curso de Sports Administration na LSU (Louisiana State University), em Baton Rouge, a uma hora

de Nova Orleães. Valle Costa teve «muitas universidades com convite», com bolsa de estudo, mas foi

a LSU que a atraiu. “Foram ver-me jogar na Grécia e Julia Sell [«Head Coach»] esteve em Cantanhe-de. Como ela tem como adjunto Michael Sell, treina-dor de John Isner, esse fator pesou na minha decisão», referiu a portuguesa, que par-tilha uma vivenda com duas amigas, «uma inglesa que conhecia já dos torneios ITF e

uma norte-americana». Apesar de não parar «de manhã à noite» com aulas e treino, Valle Costa, que regressou a Portugal neste mês para jogar o Amarante Ladies Open, está satisfeita com a experiência na LSU: «Estou a aprender coisas que nunca pensei. Sem pressas, vou consolidando o meu ténis, o meu físico e o traba-lho mental. Os torneios no

WTA virão depois.»

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Na terra do Tio Sam

A estada na terra do Tio Sam não podia estar a correr melhor: os treinadores do for-te campeonato universitário (1.ª Divisão), onde se tem destacado em singulares e nos pares, elegeram-na para figurar nas escolhas de All-SEC Second Team e All-SEC

Freshman Team.

LS

U S

PO

RT

S

Valle Costa está a estudar e a jogar ténis na LSU, com uma bolsa de

estudo de cem

por cento

Joana Valle Costa e Michael Sell

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P ortugal vai regressar ao Campeonato do Mundo de Padel Equipas, competi-ção marcada para Palma

de Maiorca, em Espanha, de 20 a 26 de outubro. A representação portuguesa nas Baleares será constituída por uma equipa masculina e outra feminina, cada uma composta por um míni-mo de seis jogadores e um máximo de oito. Os selecionados realizam um estágio de preparação para o Mun-dial de Palma de Maiorca, em data e local a definir pela Federação Portuguesa de Ténis. É muito pro-vável que o estágio se realize em setembro, mês que, recorde-se, terá o Campeonato Nacional de Padel, em local ainda não indicado, no fim de semana de 20 e a 21. No Mundial de 2013, Portugal participou no Mundial de Padel em Bilbau, na Espanha, com três pares femininos e um masculino.

Em femininos, Helena Medeiros e Filipa Mendonça foram as úni-cas a competir nas fase pré-prévia e prévia. O par logrou a qualifica-ção para o quadro principal, no qual teve entrada direta as duplas Susana Dias/Tânia Damião e Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira. A participação masculi-na foi assegurada por Vasco Pas-coal e Miguel Oliveira. Kátia Rodrigues, coordenadora do padel na Federação Portugue-sa de Ténis, recordou que a parti-cipação na prova no País Basco permitiu «divulgar o padel portu-guês», modalidade que, subli-nhou, já tem um bom nível em Portugal. Os pares Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira e Helena Mede i ros /F i l i pa Mendonça (vitoriosas em cinco encontros da qualificação) alcançaram a segun-da ronda do quadro principal do Mundial de Bilbau.

14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Outra vez

no Mundial

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Susana Dias e Tânia Damião (com Kátia Rodrigues, alcançou o quarto lugar no Mundial do Méxi-co) não conseguiram superar a primeira eliminatória da grelha principal do Campeonato do Mun-do realizado em solo espanhol. Vasco Pascoal e Miguel Oliveira,

que se sagraram campeões nacio-nais na Semana do Ténis & Padel, rubricaram uma campanha abso-lutamente fantástica no Mundial: foram travados nos quartos de final do quadro principal, tendo averbado três vitórias na competi-ção.

Palma de Maiorca recebe

o Mundial de Padel Equipas,

em outubro

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Miguel Oliveira (em primeiro plano) e Vasco Pascoal, campeões nacionais em título, terminaram o Mundial em Bilbau, em novembro do ano passado, no quarto lugar

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«Tour» de novo no areal de Ovar D

epois do III CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, realizado no início de junho, o circuito

mundial de ténis de praia volta ao areal da cidade vareira para mais dois eventos internacionais. O primeiro evento do Clube de Ténis de Ovar realiza-se no último fim de semana deste mês de junho, enquanto o segundo está programado de 11 a 13 de julho. Ambos estão inscritos no ITF Beach Tennis Tour, na série de provas de nível quatro. No final deste mês de junho, o IV CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament será reservado a pares masculinos e femininos, com o «qualifying», marcado para 27, e pares mistos. O V CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, no segundo fim de semana de julho, terá um figurino semelhante à edição IV da série de torneios organizados peloo clube vareiro. Estas duas provas do ITF Beach Tennis Tour sucedem ao III CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tour-nament, no início deste mês.. A primeira de três provas em Ovar teve como campeã a dupla Ruben Ferreira/Bruno Polónia (ambos em 123.º no «ranking» mundial, a 23 deste mês).

Na final, o par formado por Ruben Ferreira e Bruno Polónia venceu por 6-4 e 7-5 frente a Pedro Maio (ocupa 555.º na hierar-quia mundial) e Filipe Rebelo (87.º). Esta prova do CT Ovar foi ante-cedidas pelas duas competições realizadas na Póvoa de Varzim, na primeira quinzena de maio.

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ITF

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«Tour» de novo no areal de Ovar

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No primeiro torneio, o Open Car-valhido, realizado na praia com o mesmo nome, teve como campeã a dupla Pedro Correia (95.º)/Filipe Rebelo (os jogadores portugueses mais bem cotados no «ranking» mundial), que venceram Dário Monteiro (148.º) e Hugo Rola (130.º), por 6-4 e 6-3. Em femininos, Catarina Alexan-

drino (130.ª) e Manuela Cunha (266.ª) terminaram em primeiro a fase de grupos da competição, enquanto Ana Pereira (109.ª) e Susana Pereira (90.ª) classifica-ram-se em segundo lugar e Joana Mesquita (562.ª) e Sandra Torres (330.ª) concluíram na quarta posição da classificação geral. Inês Garrido (911.ª) e Liliana Pon-tes (911.ª) foram o quinto par clas-sificado. No Open Impetus, com cinco mil euros de prémios monetários a distribuir pelos atletas, Dário Monteiro/Hugo Rola, Pedro Andra-de (148.º)/Henrique Freitas (123.º), Ana Pereira/Susana Pereira, Cata-rina Alexandrino/Manuela Cunha, Paula Marques (443.ª)/Paula Trin-dade (443.ª) não passaram a segunda eliminatória nos respeti-vos quadros principais da com-petição internacional. A portuguesa Catarina Pires (120.ª), que fez dupla com a italia-na Sara Serallegri neste torneio poveiro, marcou presença nos quartos de final. O Open Impetus está inscrito no ITF Beach Tennis Tour na catego-ria dois e é um torneios europeus que integra o restrito grupo de provas mundiais que distribuem cinco mil euros em prémios mone-tários.

O ténis de praia regressa a Ovar em finais de junho

As provas internacionais

em Ovar sucedem aos dois torneios na Póvoa de Varzim,

um dos quais integra

o restrito lote de eventos mundiais

do ITF Beach Tennis Tour que distribui

cinco mil

euros em prémios

monetários

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encontro… faço as rotinas e digo aos meus pais e treinadores.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeã nacional. E a maior tristeza no ténis foi… perder na final do Nacional de sub-14.

Se eu mandasse no ténis... implementava uma quinta prova do «Grand Slam» em Portugal.

Em Portugal, o ténis precisa de… apoios, empenho e dedica-ção dos dirigentes.

Um ou uma tenista português

no "top" 10 seria... um orgulho.

Um bom treinador… é alguém que se dedica cem por cento ao atleta.

O meu ídolo no ténis é atual-

mente... Frederico Gil.

O meu torneio preferido é… Australia Open.

A minha superfície preferida

é… piso rápido.

No meu saco, não dispenso… os meus «phones».

«Gosto do sabor da vitória»

Sofia Sualehe representa a

Escola de Ténis CETO/João

Cunha e Silva. Sagrou-se cam-peã nacional de sub-14 em pares

em 2012 (com Marta Oliveira) e

em 2011 (com Matilde Fernan-des). Neste últi-

mo ano, conquis-tou também o título de pares mistos, com

Afonso Salgado. Foi vice-campeã nacional em 2012

de sub-14. Em juniores, é vice-campeã nacional

de pares (com Inês Murta). Sua-lehe já conquis-tou cinco títulos de pares em tor-neios da Tennis Europe: Albufei-ra (2011), Vila-moura (2012),

Portimão (2012), Oporto Cup

(2012) e Argélia

(2013). Foi vice-campeã em

singulares na Bahia Junior Cup

(2012) — final com Ivone Álvaro

— e na Copa Guga Kuerten

(2013).

18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

D.R

.

Sofia

Sualehe

16 anos

O ténis é... um desporto único.

Jogo ténis… porque a raqueta é como se fosse a continuação do meu braço, faz parte de mim.

O que mais gosto no ténis... é o sabor da vitó-ria.

O que mais detesto no

ténis… é perder.

Treinar é... a única forma de evoluir.

Sucesso sig-nifica… uma felicidade inexpli-cável.

No ténis, que-ro atingir... o «top» 100 WTA.

Depois de ven cer um

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Associações Regionais

AÇORES ALGARVE ALTO ALENTEJO

AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA

LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU