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NORMA TCNICA DE DISTRIBUIO NTD - 011FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

Departamento Responsvel

Superintendncia de Engenharia

Primeira Edio - Dezembro de 06

Norma Tcnica de DistribuioFORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

NTD 011

NDICE1. 2. INTRODUO...........................................................................................................................................6 TERMINOLOGIA E DEFINIES ........................................................................................................6 2.1. CONSUMIDOR ........................................................................................................................................6 2.2. UNIDADE CONSUMIDORA .....................................................................................................................6 2.3. EDIFICAO ISOLADA ...........................................................................................................................6 2.4. ENTRADA DE SERVIO ..........................................................................................................................7 2.5. PONTO DE ENTREGA .............................................................................................................................7 2.6. RAMAL DE LIGAO .............................................................................................................................7 2.7. RAMAL DE ENTRADA ............................................................................................................................7 2.8. RAMAL ALIMENTADOR .........................................................................................................................7 2.9. POSTE AUXILIAR ...................................................................................................................................7 2.10. ATERRAMENTO .................................................................................................................................7 2.11. ELETRODO DE ATERRAMENTO..........................................................................................................7 2.12. CONDUTOR DE PROTEO ................................................................................................................7 2.13. CONDUTOR DE ATERRAMENTO .........................................................................................................7 2.14. SISTEMA DE ATERRAMENTO .............................................................................................................8 2.15. MALHA DE ATERRAMENTO ...............................................................................................................8 2.16. CAIXA PARA MEDIDOR .....................................................................................................................8 2.17. CAIXA SECCIONADORA .....................................................................................................................8 2.18. CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE ................................................................................8 2.19. CAIXA DE PASSAGEM ........................................................................................................................8 2.20. ESTAO ...........................................................................................................................................8 2.21. POSTO ................................................................................................................................................8 2.22. CABINA .............................................................................................................................................8 2.22.1. Mdulo..........................................................................................................................................8 2.22.2. Compartimento .............................................................................................................................9 2.22.3. Diviso..........................................................................................................................................9 2.22.4. Invlucro.......................................................................................................................................9 2.22.5. Obturador .....................................................................................................................................9 2.23. SUBESTAO.....................................................................................................................................9 2.24. TENSO NOMINAL ............................................................................................................................9 2.25. TENSO DE FORNECIMENTO .............................................................................................................9 2.26. MEDIO INDIRETA ..........................................................................................................................9 2.27. CARGA INSTALADA ...........................................................................................................................9 2.28. DEMANDA .......................................................................................................................................10 2.29. FATOR DE POTNCIA .......................................................................................................................10 2.30. FATOR DE DEMANDA ......................................................................................................................10 2.31. FATOR DE CARGA ...........................................................................................................................10 2.32. FATOR DE DIVERSIDADE .................................................................................................................10 3. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO...................................................................................10 3.1. LIMITES DE FORNECIMENTO ...............................................................................................................10 3.2. TIPOS DE FORNECIMENTO ...................................................................................................................10 3.2.1. Tenso Nominal 11,4kV / 13,8 kV Sistema Tringulo .............................................................10 3.2.2. Tenso Nominal 34,5 kV Sistema Estrela ................................................................................11 3.3. FREQNCIA .......................................................................................................................................11 3.4. GERAO PRPRIA .............................................................................................................................11 3.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor ....................................................................................11 3.4.2. Grupo Motor - Gerador..............................................................................................................11 3.5. INSTALAES DE COMBATE A INCNDIO ...........................................................................................14EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 2 / 120

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3.6. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A TERCEIROS ......................................................................14 3.7. TRAVESSIA E/OU OCUPAO DE FAIXAS DE VIAS PBLICAS .............................................................14 3.8. FATOR DE POTNCIA ...........................................................................................................................14 3.9. AUMENTO DE CARGA..........................................................................................................................15 3.10. FORNECIMENTO DOS MATERIAIS DA ENTRADA DE SERVIO .........................................................15 3.11. EQUIPAMENTOS E ACESSRIOS ......................................................................................................15 3.11.1. Condutores e Eletrodos de Terra................................................................................................15 3.11.2. Transformadores.........................................................................................................................15 3.11.3. Equipamentos de Medio..........................................................................................................16 3.11.4. Pra-Raios ..................................................................................................................................17 3.11.5. Chaves Fusveis ..........................................................................................................................17 3.11.6. Poste de Concreto Armado Seo Duplo T ................................................................................17 3.11.7. Cruzetas ......................................................................................................................................17 3.11.8. Isoladores....................................................................................................................................17 3.11.9. Isolador de Ancoragem...............................................................................................................17 3.11.10. Conexes.....................................................................................................................................17 3.11.11. Disjuntores..................................................................................................................................17 3.11.12. Chaves Seccionadoras ................................................................................................................18 3.11.13. Transformadores de Proteo ....................................................................................................19 3.11.14. Caixas para Equipamentos de Medio e Proteo...................................................................21 3.12. CONSERVAO DA ENTRADA DE SERVIO .....................................................................................21 3.13. FORNECIMENTO PROVISRIO..........................................................................................................21 3.14. ORIENTAO TCNICA ...................................................................................................................21 3.15. CASOS OMISSOS ..............................................................................................................................21 3.16. PROJETO ELTRICO .........................................................................................................................22 3.16.1. Consulta preliminar....................................................................................................................22 3.16.2. Elaborao do Projeto................................................................................................................22 3.16.3. Anotao de Responsabilidade Tcnica - A.R.T. ......................................................................23 3.16.4. Execuo da Obra ......................................................................................................................23 3.17. AQUISIO DE MATERIAIS E EXECUO ........................................................................................23 3.18. CARACTERSTICAS DO RAMAL DE LIGAO ..................................................................................24 3.19. RAMAL DE ENTRADA ......................................................................................................................24 3.19.1. Ramal de Entrada Areo.............................................................................................................24 3.19.2. Ramal de Entrada Subterrneo (Estrutura de Transio)..........................................................24 3.19.3. Caixa de Passagem.....................................................................................................................25 3.19.4. Eletrodutos..................................................................................................................................26 3.20. MEDIO ........................................................................................................................................26 3.20.1. Generalidades.............................................................................................................................26 3.20.2. Tipo de Medio .........................................................................................................................27 3.20.3. Localizao da Medio.............................................................................................................27 3.21. ATERRAMENTO ...............................................................................................................................28 4. CARACTERSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIO....................................................29 4.1. POSTO DE TRANSFORMAO ..............................................................................................................29 4.1.1. Generalidades.............................................................................................................................29 4.2. CABINA ...............................................................................................................................................30 4.2.1. Generalidades.............................................................................................................................30 4.2.2. Cabinas em Alvenaria.................................................................................................................31 4.2.3. Cabina Pr-Fabricada................................................................................................................32 4.2.4. Cabina Metlica .........................................................................................................................32 4.3. SUBESTAO.......................................................................................................................................34 5. CARACTERSTICAS DA PROTEO ...............................................................................................34 5.1. PROTEO NA BAIXA TENSO ...........................................................................................................34REVISO: FOLHA: 3 / 120

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5.2. PROTEO NA ALTA TENSO .............................................................................................................35 5.2.1. Generalidades.............................................................................................................................35 5.2.2. Critrios e Definies .................................................................................................................35 5.2.3. Reles Secundrios .......................................................................................................................37 6. PADRES CONSTRUTIVOS ................................................................................................................37 6.1. PADRES CONSTRUTIVOS EM 11,4 KV / 13,8 KV...............................................................................38 6.1.1. Posto de transformao em poste singelo (at 300kVA) ...........................................................38 6.1.2. Posto de transformao em estaleiro (at 300kVA) ..................................................................45 6.1.3. Cabina em Alvenaria - Ramal Areo Mdulo de Transformao - Instalao at 300 kVA......49 6.1.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Areo - Instalao at 300 kVA Mdulo de Medio e Transformao............................................................................................................................................51 6.1.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Areo - Instalao acima de 300 kVA Mdulos de Medio, Proteo e Transformao, com Rels Secundrios ..................................................................................53 6.1.6. Relao de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Areo .....................................................54 6.1.7. Cabina em Alvenaria Ramal Subterrneo Mdulo de Transformao - Instalao at 300 kVA.......................................................................................................................................................57 6.1.8. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrneo Mdulo de Medio e Transformao - Instalao at 300 kVA.................................................................................................................................................59 6.1.9. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrneo Mdulo de Medio, Proteo e Transformao Instalao acima de 300 kVA, com Rels Secundrios ..............................................................................60 6.1.10. Relao de Materiais Cabina em Alvenaria Ramal Subterrneo.........................................61 6.1.11. Subestao transformadora ao Tempo .......................................................................................64 6.2. PADRES CONSTRUTIVOS EM 34,5 KV ...............................................................................................65 6.2.1. Posto - Monofsico - Instalaes at 15 kVA .............................................................................65 6.2.2. Posto - Instalaes at 300 kVA .................................................................................................66 6.2.3. Relao de Materiais Posto .....................................................................................................67 6.2.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Areo Mdulo de Transformao - Instalao at 300 kVA......70 6.2.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Areo - Mdulo de Medio e Transformao - Instalao at 300 Kva.......................................................................................................................................................72 6.2.6. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrneo Mdulo de Proteo e Medio - Instalao acima de 300 kVA..................................................................................................................................................73 6.2.7. Relao de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Areo ....................................................74 6.2.8. Subestao ao Tempo - Medio em AT Instalao acima de 300 kVA.....................................76 6.2.9. Relao de Materiais - Subestao ao Tempo............................................................................77 7. OBRAS CIVIS PRXIMAS REDE DE DISTRIBUIO...............................................................80 7.1. 7.2. 8. 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 8.5. 8.6. 8.7. 9. 9.1. 9.2. 9.3. 9.4. GENERALIDADES .................................................................................................................................80 RESPONSABILIDADE DO EXECUTOR DA OBRA ....................................................................................80 TABELA DO ITEM 3.1.B E 3.20.1.D.......................................................................................................81 TABELA DO ITEM 3.1.C E 3.20.1.D.......................................................................................................82 TABELA DO ITEM 3.20.Q .....................................................................................................................84 TABELA DO ITEM 5.2.2.C ....................................................................................................................85 TABELA DO ITEM 3.21.F ......................................................................................................................85 TABELA DO ITEM 6.B ..........................................................................................................................86 TABELA DO ITEM 3.18.F ......................................................................................................................87 FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................89 FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................89 FIGURA DOS ITENS 2.4, 2.5, 2.6 E 2.7..................................................................................................90 FIGURA A DO ITEM 3.19.2.B ............................................................................................................91REVISO: FOLHA: 4 / 120

TABELAS..................................................................................................................................................81

FIGURAS ..................................................................................................................................................89

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9.5. 9.6. 9.7. 9.8. 9.9. 9.10. 9.11. 9.12. 9.13. 9.14. 9.15. 9.16. 9.17. 9.18. 9.19. 9.20. 9.21. 9.22. 9.23. 9.24. 9.25.

FIGURA B DO ITEM 3.19.2.B.............................................................................................................92 FIGURA C DO ITEM 3.19.2.B.............................................................................................................93 FIGURA DO ITEM 3.19.2.I ....................................................................................................................94 FIGURA DO ITEM 3.19.3.A ...................................................................................................................95 FIGURA DO ITEM 3.19.4.B ...................................................................................................................96 FIGURA DO ITEM 3.20.1.C ...............................................................................................................97 FIGURA DO ITEM 3.20.1.C ...............................................................................................................98 FIGURA DO ITEM 3.20.3.A ...............................................................................................................99 FIGURA DO ITEM 3.21.F.................................................................................................................100 FIGURA DO ITEM 3.21.P .................................................................................................................101 FIGURA DO ITEM 3.21.Q ................................................................................................................102 FIGURA DO ITEM 3.21.Q ................................................................................................................103 FIGURA DO ITEM 5.2.2.S................................................................................................................104 FIGURA DO ITEM 6.C .....................................................................................................................105 FIGURA DO ITEM 4.2.2.A ...............................................................................................................106 FIGURA DO ITEM 4.2.2.G ...............................................................................................................107 FIGURA DOS ITENS 4.2.3.A E 4.2.4.A .............................................................................................108 FIGURA DOS ITENS 4.2.3.J E 4.2.4.K ..............................................................................................109 FIGURA DO ITEM 5.2.1.D ...............................................................................................................110 FIGURA DO ITEM 6.D .....................................................................................................................111 FIGURA DOS ITENS 7.1.B, 7.1.D E 7.1.F .........................................................................................112

ANEXO II........................................................................................................................................................118 ANEXO III ......................................................................................................................................................119 ANEXO IV ......................................................................................................................................................120

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1.

INTRODUO

A presente norma tcnica tem como objetivo estabelecer as condies gerais para fornecimento de energia eltrica s instalaes de unidades consumidoras atendidas atravs de redes areas em tenso primria de distribuio com tenses nominais de 11,4kV, 13,8 kV e 34,5 kV, pelas concessionrias de energia eltrica integrantes do Grupo REDE das regies Sul e Sudeste: Companhia Fora e Luz do Oeste CFLO, Empresa de Distribuio de Energia Vale Paranapanema, CAIUA Distribuio de Energia, Companhia Nacional de Energia Eltrica CNEE e Empresa Eltrica Bragantina EEB. Aplica-se tanto s instalaes novas como as reformas e ampliaes de instalaes j existentes, ainda que provisrias, quer sejam pblicas ou particulares. Poder ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razes de ordem tcnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devero, periodicamente, consultar o Grupo REDE quanto eventuais alteraes, bem como o site da empresa http://www.gruporede.com.br. Suas recomendaes no implicam em qualquer responsabilidade do Grupo REDE, quanto qualidade de materiais, proteo contra riscos e danos propriedade ou segurana de terceiros. Esta norma no invalida qualquer cdigo que estiver em vigor sobre o assunto ou for criado pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT ou outros rgos competentes. Os casos no previstos nesta norma ou aqueles que pelas suas caractersticas exijam estudos especiais, devero ser submetidos previamente apreciao e deciso do Grupo REDE. Em instalaes situadas em ambientes corrosivos ou com elevado nvel de poluio as orientaes desta norma no se aplicam. Recomenda-se, nestes casos, atender a orientaes de norma especfica.

2. 2.1.

TERMINOLOGIA E DEFINIES Consumidor

Entende-se por consumidor a pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar s concessionrias do Grupo REDE o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculado-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexo ou de adeso, conforme cada caso.

2.2.

Unidade Consumidora

Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.

2.3.

Edificao Isolada

Todo e qualquer imvel, reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uma nica unidade consumidora.

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2.4.

Entrada de Servio

Conjunto de condutores, equipamentos e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede de distribuio da concessionria e a proteo, medio ou transformao, inclusive. Os elementos da entrada de servio podem ser melhor identificados atravs das figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.5.

Ponto de Entrega

Primeiro ponto de fixao dos condutores do ramal de ligao. o ponto at o qual a concessionria fornecer energia eltrica com participao nos investimentos necessrios, bem como responsabiliza-se pela execuo dos servios, pela operao e manuteno, no sendo necessariamente o ponto de medio, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.6.

Ramal de Ligao

Conjunto de condutores e acessrios de conexo, instalados entre o ponto de conexo da rede primria da concessionria e o ponto de entrega, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.7.

Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessrios instalados a partir do ponto de entrega at a medio/proteo, conforme figuras 9.1, 9.2 e 9.3.

2.8.

Ramal Alimentador

Conjunto de condutores e acessrios instalados aps a medio, para alimentao do quadro de distribuio das instalaes internas da unidade consumidora.

2.9.

Poste Auxiliar

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligao, permitindo, tambm, a instalao do ramal de entrada.

2.10.

Aterramento

Ligao eltrica intencional de baixa impedncia com a terra.

2.11.

Eletrodo de Aterramento

Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados terra, para fazer um aterramento.

2.12.

Condutor de Proteo

Condutor prescrito em certas medidas de proteo contra choques eltricos e destinado a interligar eletricamente massas de equipamentos e elementos no condutores.

2.13.

Condutor de Aterramento

Condutor de baixa impedncia ligado a um eletrodo de aterramento.

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2.14.

Sistema de Aterramento

Conjunto de todos condutores e peas condutoras, com os quais se executa o aterramento de uma instalao, a fim de reduzir o valor da resistncia de aterramento a nveis recomendveis.

2.15.

Malha de Aterramento

Eletrodo de aterramento constitudo por um conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo.

2.16.

Caixa para Medidor

Compartimento destinado instalao de medidores e acessrios necessrios ao registro dos consumos e demandas de energia e, em alguns casos, o disjuntor termomagntico para limitao da demanda de energia.

2.17.

Caixa Seccionadora

Caixa instalada dentro da propriedade consumidora destinada instalao da proteo/limitao do circuito de baixa tenso.

2.18.

Caixa para Transformador de Corrente

Caixa destinada instalao dos transformadores de corrente.

2.19.

Caixa de Passagem

Caixa destinada a facilitar a instalao dos condutores.

2.20.

Estao

Termo genrico para designar um agrupamento de equipamentos eltricos.

2.21.

Posto

Estao com uma ou mais das funes de medir, controlar ou transformar energia eltrica, estando os equipamentos instalados ao tempo, em poste ou plataforma.

2.22.

Cabina

Estao com uma ou mais das funes de medir, controlar ou transformar energia eltrica, estando os equipamentos instalados em local abrigado. 2.22.1. Mdulo Subdiviso da cabina destinada a abrigar os equipamentos especficos necessrios a uma determinada funo. Os mdulos so denominados pela principal funo dos equipamentos neles contidos. 2.22.1.1. Mdulo de Medio Parte da cabina onde esto localizados, principalmente, os equipamentos e acessrios necessrios medio de energia.

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2.22.1.2. Mdulo de Proteo Parte da cabina onde esto localizados o disjuntor de alta tenso e/ou chave seccionadora e equipamentos complementares. 2.22.1.3. Mdulo de Transformao Parte da cabina onde esto localizados o transformador e/ou a chave seccionadora correspondente e equipamentos complementares. 2.22.2. Compartimento Subdiviso destinada a abrigar parte dos equipamentos ou algum equipamento especfico do mdulo. 2.22.3. Diviso Divisria que separa dois mdulos ou compartimentos. 2.22.4. Invlucro Parte que envolve o conjunto de manobra e controle para impedir aproximao acidental de pessoas s partes energizadas ou moveis neles contidas e para proteger os componentes internos contra efeitos externos. 2.22.5. Obturador Dispositivo que na posio de servio, se encontra aberto para passagem das interligaes de uma parte extravel e que se fecha, automaticamente, aps a extrao da mesma, impedindo o acesso s partes energizadas.

2.23.

Subestao

Estao com uma ou mais das funes de medir, controlar ou transformar energia eltrica, com os equipamentos instalados ao tempo.

2.24.

Tenso Nominal

o valor eficaz da tenso pelo qual o sistema designado.

2.25.

Tenso de Fornecimento

o valor constante do contrato de fornecimento firmado entre a concessionria e o consumidor.

2.26.

Medio Indireta

Medio na qual a corrente de carga ligada aos terminais dos medidores atravs de transformadores de corrente e/ou transformadores de potencial.

2.27.

Carga Instalada

Soma das potncias em kW do conjunto de equipamentos e aparelhos eltricos possveis de consumirem energia eltrica, instalados nas dependncias da unidade consumidora.

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2.28.

Demanda

a mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela de carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

2.29.

Fator de Potncia

Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.

2.30.

Fator de Demanda

Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada.

2.31.

Fator de Carga

Razo entre a demanda mdia e a demanda mxima registradas para o mesmo perodo de tempo.

2.32.

Fator de Diversidade

Razo da soma das demandas mximas individuais de um conjunto de instalaes/equipamentos pela demanda mxima simultnea ocorrida no mesmo perodo de tempo.

3. 3.1.

CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO Limites de Fornecimento

a) O fornecimento de energia eltrica ser feito em tenso primria de distribuio, para unidades consumidoras com carga instalada superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pela concessionria, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW. A concessionria poder estabelecer a tenso de fornecimento, sem observar esses limites, quando a unidade consumidora incluir-se em casos previstos na legislao pertinente; b) O fornecimento na tenso primria nominal de distribuio de 11,4kV e 13,8 kV ser de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 8.1; c) O fornecimento na tenso primria nominal de distribuio de 34,5 kV ser de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 8.2.

3.2.3.2.1.

Tipos de FornecimentoTenso Nominal 11,4kV / 13,8 kV Sistema Tringulo

a) Sistema com trs condutores fase, em tringulo, tenso nominal de 11,4kV e 13,8 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes permitidas pela legislao vigente; b) Sistema com dois condutores fase, tenso nominal de 11,4kV e 13,8 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente.

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3.2.2.

Tenso Nominal 34,5 kV Sistema Estrela

a) Sistema com trs condutores fase, em estrela, com neutro aterrado, tenso nominal de 34,5 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais pela legislao vigente; b) Sistema com um condutor fase, com neutro aterrado, tenso nominal de 34,5 3 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente.

3.3.

Freqncia

Na rea de concesso do Grupo REDE o fornecimento ser na freqncia de 60 Hz.

3.4.

Gerao Prpria

A unidade consumidora poder possuir sistema de gerao prpria, instalado s expensas do consumidor. 3.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor

A construo de um sistema de gerao prpria, caracterizando um Produtor Independente, Autoprodutor, PCE (Pequena Central Eltrica), Centrais de Cogerao ou assemelhado, dever ser objeto de consulta e anlise, para as definies e procedimentos exclusivos, conduzidos por rea especfica do Grupo REDE. 3.4.2. Grupo Motor - Gerador

O sistema de gerao prpria para atendimento s situaes emergenciais, composto de grupo motor-gerador, em nenhuma hiptese poder operar em regime permanente de paralelismo com o sistema de fornecimento da concessionria. O sistema de gerao prpria da unidade consumidora, ligado rede primria na tenso de 11,4kV e 13,8 kV, dever possuir o transformador em tringulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, se o sistema for ligado rede primria na tenso de 34,5 kV, dever possuir o transformador em estrela aterrado no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, isolando o gerador do sistema da concessionria. O consumidor poder construir um circuito de emergncia independente dos circuitos da instalao normal, alimentado exclusivamente pelo gerador. O sistema de gerao prpria no poder provocar qualquer problema tcnico ou de segurana ao sistema da concessionria e/ou s outras unidades consumidoras. A proteo dos equipamentos e sistema de gerao prpria da unidade consumidora de responsabilidade do consumidor. A concessionria no se responsabilizar por qualquer eventual dano no sistema de gerao prpria motivado por qualquer causa. O sistema de gerao prpria poder operar em regime de paralelismo momentneo ou de forma isolada com relao ao fornecimento da concessionria. 3.4.2.1. Operao em Regime de Paralelismo Momentneo A conexo do sistema de gerao prpria da unidade consumidora ao sistema da concessionria ser efetuada pelo disjuntor de interligao.

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NTD 011

Os rels secundrios destinados diretamente proteo do sistema da concessionria devero ser alimentados por transformadores para instrumentos, instalados no mesmo ponto eltrico do disjuntor de interligao e exercer a atuao sobre este. O paralelismo momentneo do sistema de gerao prpria da unidade consumidora com o sistema da concessionria ser permitido, observando os seguintes aspectos: a) Instalao de disjuntor supervisionado por reles de check de sincronismo e monitorado por um sistema de superviso, comando, proteo e controle de transferncia de carga em rampa, no qual as cargas so transferidas ininterruptamente de forma automtica da rede da concessionria para o sistema de gerao prpria e vice-versa, garantindo um tempo mximo de 30 segundos de paralelismo; b) O sistema de gerao prpria dever ser trifsico e operar em freqncia de 60 Hz; c) Aps o funcionamento em regime momentneo, o sistema de gerao prpria da unidade consumidora dever assumir a carga total do circuito definido, sem ocorrer a alimentao parcial de cargas em paralelo com o sistema da concessionria; d) Os disjuntores de interligao devero promover inclusive o seccionamento da conexo de neutro entre o sistema de gerao prpria e a rede da concessionria, aps a operao de paralelismo momentneo. e) O sistema de gerao prpria no poder induzir, no ponto de conexo com o sistema da concessionria, o aparecimento de potncia de curto-circuito simtrico superior a 250 MVA quando o fornecimento for na tenso de 11,4kV/13,8 kV ou de 500 MVA quando o fornecimento for na tenso de 34,5 kV, no intervalo de tempo em que houver o funcionamento em paralelo; f) Na ocorrncia de uma falta na rede da concessionria, durante a operao em paralelo, o sistema de superviso dever abrir o disjuntor de interligao e isolar o sistema de gerao prpria da unidade consumidora, antes do primeiro religamento do circuito alimentador da concessionria;

g) Nos circuitos pertinentes ao sistema de gerao prpria no poder ser instalado qualquer equipamento com religamento automtico; h) Para operar em regime de paralelismo momentneo, o sistema de gerao prpria dever ser provido, no mnimo, de equipamentos que desempenhem as seguintes funes de proteo auxiliares: Funo de sobrecorrente (50/51, 50/51N), com ajustes de curvas que atendam s normas ANSI ou IEC pertinentes e ajustes das correntes de disparo com gravao de todos os eventos em memria no voltil, que dever atuar quando ocorrer faltas internas na unidade consumidora, durante o trip dos disjuntores interligadores; Funo de sobrecorrente direcional de fase (67), que dever atuar nos casos em que o sistema de gerao prpria possa provocar uma falta na rede da concessionria. As instalaes em 34,5 kV devero possuir , tambm, funo direcional de neutro (67N); Funo de potncia inversa (32) com temporizao (62), para atuar nos casos em que ocorrer fluxo reverso para a rede da concessionria, durante o tempo permitido de paralelismo; Funo de subtenso (27) com temporizao (62), para atuar nos casos em que ocorrer ausncia de tenso na rede da concessionria, inibindo o fechamento do disjuntor de interligao e/ou iniciar a transferncia de carga do gerador para a rede da concessionria quando do retorno de tenso; Funo de check de sincronismo (25), para verificao do sincronismo das fontes;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 12 / 120

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Limitador de controle de tempo de rampa (troca de fontes): a taxa de rampa (kW/seg) deve ser parametrizada de tal forma que a transferncia ininterrupta no ultrapasse a 30 segundos; i) Para todos os rels a serem instalados e esquemas de proteo adotados, devero ser apresentados os Ensaios de Tipo conforme a seguir: Ensaio de caracterstica tempo-corrente, baseado na Norma ANSI C37.60 - item 6.10; Ensaios de descarga eletrosttica, baseado na Norma IEC 61000-4-2, com nvel de severidade 4, aplicado pelo mtodo direto; Ensaio de radio interferncia irradiada baseado na Norma IEC 61000-4-3 com nvel de severidade 3; Ensaio de radio interferncia conduzida baseado na Norma IEC 61000-4-6; Ensaio de Campo Magntico na freqncia industrial (60Hz), baseado na Norma IEC 61000-4-8; Ensaio de imunidade contra surtos combinados (1,2/50s 8/20s) baseado na Norma IEC 61000-4-5 para impulsos de 4 kV; Ensaio de imunidade contra surtos em porta de comunicao (10/700s) baseado na Norma IEC 61000-4-5, classe 5; Ensaio de Transientes repetitivos rpidos baseados na Norma IEC 61000-4-4, com nvel de severidade 4; Ensaio de temperatura no rel a 55oC, 99% de umidade relativa do ar, calor mido, durante 72 horas, com testes de funcionalidade geral da unidade durante e aps o ensaio, conforme exigncia da concessionria; Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados atravs de cpias completas dos Certificados de Ensaio emitidos por rgo tecnicamente capacitado de laboratrios independentes, credenciados pelo INMETRO para fabricantes nacionais ou rgo equivalente para fabricantes Internacionais. Tais cpias devem ser anexadas ao Projeto, reservando-se, concessionria, o direito de desconsiderar Projetos com Certificados de Ensaios de Tipo efetuados pelo prprio laboratrio do Fabricante ou com mais de 5 (cinco) anos de realizao ou se o rel sofreu modificaes no projeto original. j) Todo o sistema de proteo dever ser testado e ensaiado pelo fabricante, na presena de inspetores da concessionria, sendo que os relatrios dos ensaios de recebimento devero ser entregues concessionria, devidamente aprovados com 15 dias teis antes da data da efetiva vistoria e ligao das instalaes;

k) Em nenhuma hiptese os circuitos da concessionria que estiverem fora de operao podero ser energizados. Caber ao consumidor toda a responsabilidade legal sobre os eventuais danos materiais e pessoais decorrentes do fato; As instalaes devero ser dotadas de rels de tenso que inibam o fechamento do disjuntor de interligao, quando o circuito da concessionria estiver desenergizado; l) A instalao de sistema de gerao prpria em unidades consumidoras, com a possibilidade de operao em regime de paralelismo momentneo, dever ser liberada pela concessionria, aps anlise de projeto para este sistema, quando devero ser apresentados os seguintes documentos para anlise: Diagrama unifilar eltrico e funcional, contendo detalhes de intertravamento e da proteo; Clculo de curto-circuito, ajustes e estudo de coordenao das protees;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 13 / 120

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Caractersticas do grupo motor-gerador. 3.4.2.2. Operao de Forma Isolada a) A unidade consumidora poder ser dotada de sistema de gerao prpria, destinado a operar nos casos emergenciais ou a critrio do consumidor, sem a possibilidade de operao em paralelo com o sistema de fornecimento da concessionria; b) Este sistema poder possuir a potncia requerida por todas as cargas da instalao ou ter capacidade de alimentao apenas de parte das cargas; c) O sistema poder ser ligado aos circuitos normais da instalao. Neste caso a operao da gerao prpria dever ser ligada instalao atravs de chave comutadora que impea a alimentao simultnea das cargas pelo sistema de fornecimento da concessionria e pelo sistema de gerao prpria. A concepo do projeto orientar sobre a alternativa de aplicao de chave tetrapolar para seccionamento inclusive do neutro; d) O sistema de gerao prpria poder alimentar circuitos independentes instalados exclusivamente para operarem nestas circunstncias; e) Para a instalao deste sistema, o consumidor dever apresentar projeto eltrico para anlise e verificao na concessionria, composto dos seguintes documentos: Diagrama unifilar eltrico e funcional, com detalhes de intertravamento e da proteo; Desenho indicando a independncia entre as fontes; Desenho indicando a localizao e caractersticas da chave de comutao; Caractersticas do grupo motor-gerador.

3.5.

Instalaes de Combate a Incndio

A construo de entrada de servio para atendimento exclusivo de instalaes de combate a incndio, dever estar de acordo com as prescries da ABNT.

3.6.

Fornecimento de Energia Eltrica a Terceiros

vedado ao consumidor assumir os direitos da concessionria para o fornecimento de energia eltrica, estendendo as suas instalaes eltricas s instalaes eltricas de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito.

3.7.

Travessia e/ou Ocupao de Faixas de Vias Pblicas

A ocupao de faixas de vias pblicas municipais, para a construo de redes e/ou instalaes eltricas de propriedade particular, vedada pela legislao vigente. As travessias de redes eltricas de propriedade particular sobre ferrovias e vias pblicas estaduais ou federais sero permitidas somente s concessionrias e permissionrias de energia eltrica. As travessias sobre estradas municipais e intermunicipais podero ser permitidas, a critrio da concessionria, aps a anlise de cada caso em particular.

3.8.

Fator de Potncia

a) Os consumidores devero manter o fator de potncia indutivo ou capacitivo mdio de suas instalaes o mais prximo possvel da unidade, conforme previsto na legislao vigente;

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b) A constatao de fator de potncia, indutivo ou capacitivo, inferior ao ndice estabelecido na legislao vigente, atravs de medio apropriada, permitir concessionria efetuar a cobrana de adicional de acordo com a legislao vigente; c) As adaptaes necessrias para a correo do fator de potncia sero providenciadas pelo consumidor.

3.9.

Aumento de Carga

O aumento da potncia instalada, em transformao, dever ser previamente solicitado pelo consumidor e apreciado pela concessionria. necessria a apresentao de projeto eltrico referente s alteraes pretendidas.

3.10.

Fornecimento dos Materiais da Entrada de Servio

a) concessionria caber o fornecimento e a instalao dos seguintes materiais e equipamentos necessrios ao atendimento: Equipamentos de medio (medidores, transformadores de corrente transformadores de potencial, chaves de aferio e outros quando necessrio); b) Caber ao interessado o fornecimento e a instalao dos materiais e equipamentos situados a partir do ponto de entrega e no fornecidos pela concessionria; c) Para os casos de atendimento atravs de ramal de entrada subterrneo, a partir do poste na rede da Concessionria, o consumidor dever fornecer e instalar os seguintes componentes localizados na estrutura da derivao: Pra-raios; Terminais contrteis; Condutores, eletrodutos e caixas de passagem do ramal de entrada; Condutores, eletrodutos, conectores e eletrodos do sistema de aterramento; Cruzetas, suportes e ferragens para fixao das muflas, pra-raios e eletrodutos; d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelo consumidor estaro sujeitos aprovao da concessionria e, quando aplicvel, devero possuir caractersticas de acordo com as normas da ABNT.

3.11.

Equipamentos e Acessrios

3.11.1. Condutores e Eletrodos de Terra Devero ser atendidas as disposies do item 3.21. 3.11.2. Transformadores a) Os transformadores destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero seguir as caractersticas prescritas em normas especficas da ABNT e atender os seguintes esquemas de ligao:

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Tenso Nominal (kV) 11,4 / 13,8

34,5

Potncia de Transformao At 1000 kVA Maior que 1000 kVA Enrolamento Enrolamento Enrolamento Enrolamento Enrolamento Primrio Secundrio Primrio Tercirio Secundrio Estrela com Estrela com Tringulo neutro Tringulo ___ neutro acessvel acessvel Estrela com Estrela com ziguezague ziguezague ___ ___ ___ com neutro com neutro aterrado aterrado Estrela com isolamento pleno e neutro acessvel com ___ ___ bucha de ___ Tringulo classe de isolamento igual ao das fases Estrela com isolamento pleno e neutro acessvel com Estrela com Tringulo no neutro ___ ___ bucha de acessvel classe de acessvel isolamento igual ao das fases

b) A concessionria dever ser previamente consultada sobre a possibilidade de utilizao de transformadores com esquemas de ligao diferentes dos indicados; c) Para os transformadores com potncia at 1000 kVA, com qualquer esquema de ligao, o fluxo magntico de seqncia zero no deve circular pelo tanque do transformador; d) Quando a medio for efetuada em baixa tenso o transformador dever possuir ficha de ensaio emitida pelo fabricante que dever ser cadastrado na concessionria. e) Quando a medio for em alta tenso, no h a necessidade de que os transformadores sejam de fornecedores cadastrados na concessionria, porm, devem estar em conformidade com as normas ABNT. Transformadores reformados podem ser aceitos, desde que acompanhados de um laudo tcnico/ensaio de rotina, expedido por empresa reconhecida pela concessionria para manuteno de transformadores. 3.11.3. Equipamentos de Medio De acordo com a legislao vigente, os equipamentos destinados medio de energia, para fins de faturamento, sero fornecidos pela concessionria, cabendo ao consumidor preparar o local de instalao dos mesmos, conforme indicao nos padres construtivos desta norma ou em orientaes especficas, se for o caso.

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NTD 011

3.11.4. Pra-Raios Os pra-raios destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero possuir as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT e serem, obrigatoriamente, polimricos. 3.11.5. Chaves Fusveis As chaves fusveis destinadas utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero possuir as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT. Em ambientes agressivos podero ser usadas chaves fusveis com NBI de maior valor. A chave fusvel dever possuir capacidade mnima de 300 A. 3.11.6. Poste de Concreto Armado Seo Duplo T Os postes de concreto armado seo duplo T, destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras, devero possuir as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT. 3.11.7. Cruzetas As cruzetas destinadas utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero ser de concreto armado e possuir as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT. 3.11.8. Isoladores Os isoladores destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero ser do tipo pilar e possuir as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT. 3.11.9. Isolador de Ancoragem Os isoladores de ancoragem destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero ser do tipo disco porcelana ou basto polimricos e possurem as caractersticas tcnicas prescritas em normas da ABNT. 3.11.10. Conexes As conexes entre a rede da concessionria com os ramais de derivao devero ser executadas com conectores tipo cunha. 3.11.11. Disjuntores Os disjuntores devero apresentar as seguintes caractersticas: Tripolar, com isolamento a leo ou outro meio normalizado, com dispositivo de abertura mecnica e eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, e com as seguintes caractersticas eltricas: 3.11.11.1. Disjuntor 11,4kV / 13,8 kV - Uso - Tenso nominal - Corrente nominal (mnima)EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO:

Interno 15 kV 400 AFOLHA: 17 / 120

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NTD 01160 Hz 10 kA 34 kV 95 kV 130 ms

- Freqncia nominal - Capacidade nominal de interrupo em curto circuito (mnima) - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz) - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista) - Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60 Hz)

3.11.11.2. Disjuntor 34,5 kV - Uso - Tenso nominal - Corrente nominal (mnima) - Freqncia nominal - Capacidade nominal de interrupo em curto circuito (mnima) - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz) - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista) - Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60 Hz) 3.11.12. Chaves Seccionadoras As chaves seccionadoras destinadas utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero possuir as seguintes caractersticas: 3.11.12.1. Chave Seccionadora 11,4kV / 13,8 kV Tripolar, com mecanismo de operao manual, provida de intertravamento mecnico, com indicador mecnico de posio "ABERTA" ou "FECHADA", no caso de contatos invisveis e com as seguintes caractersticas eltricas: - Uso - Tenso nominal - Freqncia nominal - Corrente nominal permanente (mnima) - Corrente suportvel nominal de curta durao (It) - Durao nominal da It - Valor de crista nominal da corrente suportvel (Id) - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista): terra e entre plos - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista): entre contatos abertos - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz): terra e entre plos - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos Interno 15 kV 60 Hz 400 A 12,5 kA 3s 31,25 kA 95 kV 110 kV 36 kV 40 kV Interno/Externo 36,2 kV 600 A 60 Hz 8,37 kA 70 kV 170 kV 130 ms

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NTD 011

3.11.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kV Tripolar, com mecanismo de operao manual, provida de intertravamento mecnico, com indicador mecnico de posio "ABERTA" ou "FECHADA" no caso de contatos invisveis e com as seguintes caractersticas eltricas: - Uso - Tenso nominal - Freqncia nominal - Corrente nominal permanente (mnima) - Corrente suportvel nominal de curta durao (It) - Durao nominal da It - Valor de crista nominal da corrente suportvel (Id) - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista): terra e entre plos - Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista): entre contatos abertos - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz): terra e entre plos - Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos Interno 38 kV 60 Hz 400 A 12,5 kA 3s 31,25 kA 200 kV 220 kV 80 kV 88 kV

3.11.13. Transformadores de Proteo Os transformadores para instrumentos, necessrios aos servios de proteo, devero possuir as seguintes caractersticas: 3.11.13.1. Transformador de Potencial 11,4kV / 13,8 kV - Uso - Tenso mxima - Freqncia nominal - Nvel de isolamento - Meio dieltrico - Exatido - Potncia trmica nominal - Tenso primria nominal - Relao nominal - Grupo de ligao * Valor a ser definido no projeto da instalao. Interno 15 kV 60 Hz 34/95 kV Massa Isolante ou Epxi * * 11,4kV / 13,8 kV 100/120:1 1 Externo 15 kV 60 Hz 34/110 kV leo Isolante ou Resina Cicloaliftica * * 11,4kV / 13,8 kV 100/120:1 1

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3.11.13.2. Transformador de Potencial 34,5 kV - Uso - Tenso mxima - Freqncia nominal - Nvel de isolamento - Meio dieltrico - Exatido - Potncia trmica nominal - Tenso primria nominal - Relao nominal - Grupo de ligao * Valor a ser definido no projeto da instalao. 3.11.13.3. Transformador de Corrente 11,4kV / 13,8 kV - Uso - Tenso mxima - Freqncia nominal - Nvel de isolamento - Meio dieltrico - Exatido - Fator trmico nominal - Corrente trmica nominal (Ith) - Corrente dinmica nominal - Corrente primria nominal (In) - Corrente secundria nominal * Valor a ser definido no projeto da instalao. 3.11.13.4. Transformador de Corrente 34,5 kV - Uso - Tenso mxima - Freqncia nominal - Nvel de isolamento - Meio dieltrico Interno 38 kV 60 Hz 70/150 kV Massa Isolante ou EpxiREVISO:

Interno 38 kV 60 Hz 70/150 kV Massa Isolante ou Epxi * *34,5 3 kV

Externo 38 kV 60 Hz 70/200 kV leo Isolante ou Resina Cicloaliftica * *34,5 3 kV

175:1 2

175:1 2

Interno 15 kV 60 Hz 34/95 kV Massa Isolante ou Epxi * * * * * 5A

Externo 15 kV 60 Hz 34/110 kV leo Isolante ou Resina Cicloaliftica * * * * * 5A

Externo 38 kV 60 Hz 70/200 kV leo Isolante ou Resina CicloalifticaFOLHA: 20 / 120

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NTD 011* * * * * 5A

- Exatido - Fator trmico nominal - Corrente trmica nominal (Ith) - Corrente dinmica nominal - Corrente primria nominal (In) - Corrente secundria nominal * Valor a ser definido no projeto da instalao.

* * * * * 5A

3.11.14. Caixas para Equipamentos de Medio e Proteo As caixas para instalao dos equipamentos de medio e de proteo devero estar de acordo com os padres construtivos adotados pela concessionria. A concessionria dever ser consultada previamente quanto aplicao de modelo de caixa diferente dos tipos normalizados.

3.12.

Conservao da Entrada de Servio

a) O consumidor dever conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de servio; b) Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica e/ou de segurana, o consumidor ser notificado sobre as irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado, conforme legislao vigente; c) O consumidor ser responsvel por eventuais danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da concessionria instalados dentro dos limites de sua propriedade.

3.13.

Fornecimento Provisrio

a) Considera-se como fornecimento provisrio o que se destina a eventos temporrios como festividades, circos, parques de diverses, exposies agropecurias, agrcolas ou industriais, construes ou similares; b) As despesas relativas instalao e a retirada de redes e ramais, aos servios de ligao, desligamento e religamento, nos casos de fornecimento em carter provisrio, correro por conta do consumidor; c) Para o atendimento a ligaes em carter provisrio, devero ser encaminhadas para anlise da concessionria a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), referente entrada de servio de energia eltrica e a ficha de ensaio do transformador, sendo que esta dever possuir um prazo de validade mxima de 12 (doze) meses.

3.14.

Orientao Tcnica

As reas tcnica e comercial da concessionria esto disposio dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o fornecimento de energia eltrica.

3.15.

Casos Omissos

Os casos omissos nesta norma e aqueles que apresentem caractersticas especiais devero ser objeto de anlise especfica por parte da concessionria.

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3.16.

Projeto Eltrico

Para o atendimento a qualquer solicitao com fornecimento em alta tenso ser necessria a apresentao de projeto eltrico da entrada de servio. 3.16.1. Consulta preliminar Os consumidores a serem ligados em tenso primria de fornecimento devero apresentar uma carta de consulta prvia de viabilidade de conexo que dever conter: Dados para identificao do cliente; Declarao de carga instalada e demanda prevista; Croqui com a planta de localizao da instalao; Pedido de envio das grandezas eltricas necessrias para a elaborao do projeto eltrico (impedncias e potncia complexas de curto-circuito), quando for o caso.

3.16.2. Elaborao do Projeto Aps a anlise da consulta preliminar e definida pela concessionria a viabilidade do atendimento, dever ser elaborado o projeto definitivo para efeito de liberao para construo, em 3(trs) vias, assinadas pelo cliente e responsvel tcnico pelo projeto e execuo, se for o caso, com os nomes legveis identificados sob as respectivas assinaturas, e o numero visto do CREA da regio em que for executada a obra. Todo projeto dever conter os seguintes elementos: 3.16.2.1. Memorial descritivo Dever ser assinado pelo responsvel tcnico do projeto, apresentando: a) Objetivo e finalidade do projeto e da instalao; b) Condies gerais sobre normas tcnicas seguidas para o projeto e as que devero ser observadas para a execuo do projeto, bem como as recomendaes tcnicas para a operao das instalaes; c) Condies especficas sobre pontos de realce ou de carter especial do projeto da entrada, da instalao e da carga; d) Cronograma de execuo do projeto da entrada e da data prevista para incio da operao; e) Regime de trabalho, demandas mensais previstas e previso de consumo em KWh; f) Acrscimo de potncia instalada previsto para os 3(trs) primeiros anos. 3.16.2.2. Desenhos Os desenhos das plantas, cortes e vistas devero ser assinados pelo responsvel tcnico, com indicao do nome por extenso e o numero ou visto do CREA da regio onde ser executada a obra. Devero constar no projeto os seguintes desenhos: a) Plantas, vistas e cortes das instalaes de medio, proteo e transformao, com as escalas indicadas; b) Diagrama unifilar da alta e baixa tenso, com indicao das bitolas dos condutores, potncias e fatores de potncias das cargas, dispositivos de proteo, etc.; c) Planta de situao do imvel apresentando: Desenho da quadra onde se localiza o imvel; Nome das ruas e/ou avenidas delimitantes; Distncias de localizao dos limites da propriedade na quadra e de localizao do imvel na propriedade; Localizao do poste e tipo da estrutura da rede de distribuio da concessionria, mais prxima da propriedade; Indicao do ponto de entrega, definido em conjunto com a concessionria.EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 22 / 120

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3.16.2.3. Clculo de Demanda Dever ser apresentado o clculo da demanda utilizado para o dimensionamento dos equipamentos da entrada da instalao. 3.16.2.4. Relao de Material Dever constar no projeto a relao de materiais de forma clara e precisa, informando explicitamente as especificaes a serem utilizadas para a aquisio de materiais e equipamentos da entrada de servio. 3.16.2.5. Relatrio de ensaio do Transformador Dever ser entregue junto com o projeto, o relatrio de ensaio de rotina do transformador, de acordo com a Norma NBR-5380 da ABNT, juntamente com o diagrama de ligao do mesmo, com o visto de nome por extenso, do Engenheiro responsvel e respectivo nmero do CREA. 3.16.2.6. Carta de Compromisso Devero constar nos projetos as cartas de compromisso, em 3(trs) vias assinadas pelo interessado e responsvel tcnico pelo projeto alem das assinaturas de 2(duas) testemunhas, bem como a anotao dos documentos de identidade destes. As cartas devero ser elaboradas conforme modelos anexos conforme sua aplicao. Anexo II Carta de compromisso de ocupao de poste da concessionria. Anexo III Carta de compromisso de manuteno das instalaes. 3.16.3. Anotao de Responsabilidade Tcnica - A.R.T. Em todo projeto dever constar a guia de Anotao de Responsabilidade Tcnica - A.R.T. do CREA, referente ao projeto eltrico, devidamente preenchida e autenticada. NOTA: - Caso conste a A.R.T. do Engenheiro ou firma responsvel somente pelo projeto, a vistoria da execuo da obra s ser feita desde de que seja enviado juntamente com o pedido de Vistoria, o recolhimento da A.R.T. do responsvel pela execuo. 3.16.4. Execuo da Obra A execuo da obra dever obedecer aos requisitos tcnicos estabelecidos nesta Norma e dever estar de acordo com o projeto aprovado pela concessionria. O prazo mximo para a execuo do projeto de 6(seis) meses aps a sua aprovao. Caso o mesmo no seja executado dentro deste prazo, o projeto dever ser submetido nova analise da concessionria. Aps a execuo da obra o cliente dever encaminhar concessionria os pedidos de vistoria e de ligao das instalaes.

3.17.

Aquisio de Materiais e Execuo

Buscando assegurar a qualidade dos materiais utilizados na execuo de redes de distribuio, a concessionria mantm um cadastro com fichas tcnicas de materiais e equipamentos de diversos fornecedores. Este cadastro poder ser consultado pelos interessados, para orientao na aquisio de materiais e equipamentos e execuo de entradas de servio, solicitando informaes diretamente na sede da concessionria. recomendvel que a execuo das instalaes eltricas da unidade consumidora seja iniciada aps a aprovao do projeto eltrico pela concessionria. Caso esta se antecipe aprovao deste, a eventual necessidade de modificaes na obra ser de inteira responsabilidade do interessado.EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 23 / 120

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a) Aps a execuo da entrada de servio, o interessado dever solicitar a vistoria das instalaes seguindo as orientaes constantes na carta de aprovao do projeto; b) A ligao e o fornecimento sero efetivados somente aps a aprovao da vistoria; c) A concessionria realizar a vistoria de acordo com o projeto eltrico aprovado; Quaisquer modificaes ocorridas entre a aprovao do projeto e a execuo final da obra devero ser encaminhadas concessionria para nova anlise.

3.18.

Caractersticas do Ramal de Ligao

a) Os condutores podero ser nus ou protegidos de alumnio; b) A bitola mnima do ramal de ligao dever ser: - condutores de alumnio nu com alma de ao - 2 AWG; - condutores de alumnio coberto - 35 mm; c) Em condies normais, o vo livre do ramal de ligao no dever exceder a 75 m; d) Os condutores do ramal de ligao no podero passar sobre reas construdas; e) Os condutores do ramal de ligao no podero passar sobre terrenos de terceiros; f) O ramal de ligao no poder ser acessvel nas instalaes internas ou externas, devendo obedecer s condies apresentadas na tabela 8.7;

g) Os condutores do ramal de ligao devero ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias mnimas em relao ao solo, a 50 medidas na vertical, observadas as C, exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre: - Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificveis: 12,0 m; - Trilhos de estradas de ferro no eletrificadas: 9,0 m; - Rodovias: 7,0 m; - Ruas, avenidas, vias exclusivas para pedestres e entradas para veculos: 6,0 m; h) Quando se tratar de ligaes novas, no sero admitidas emendas nos condutores do ramal de ligao. Por ocasio de manuteno e quando absolutamente necessrio, as emendas sero admitidas, desde que os condutores no sejam submetidos a esforos mecnicos extraordinrios; i) Quando a rede de distribuio for do tipo compacto protegido, o ramal de ligao dever ser do mesmo tipo, se a rede for do tipo convencional, o ramal de ligao poder ser do tipo convencional ou compacto protegido;

3.19.

Ramal de Entrada

3.19.1. Ramal de Entrada Areo a) Devero ser seguidas as disposies do item 3.18, com exceo dos sub-itens c; b) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada dever obedecer aos critrios estabelecidos na NBR 14039. 3.19.2. Ramal de Entrada Subterrneo (Estrutura de Transio) a) Os condutores do ramal de entrada subterrneo podero ser de cobre ou de alumnio, utilizando-se conexes apropriadas, com tenso de isolamento 12/20 kV, para a tensoEMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 24 / 120

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nominal de 11,4/13,8 kV e 20/35 kV para a tenso nominal de 34,5 kV, prprios para instalao em locais no abrigados e sujeitos a umidade; b) O ramal de entrada subterrneo, quando tratar-se de rede compacta ou convencional, dever ser instalado conforme indicado na figuras 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B, e C; c) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada dever ser em funo de: potncia de transformao instalada; corrente de curto-circuito; caractersticas da proteo a ser utilizada; d) O ramal de entrada no poder ser construdo com a utilizao de cabos isolados com papel impregnado em leo; e) Em casos de manuteno sero permitidas emendas nos condutores; f) As emendas devero ser localizadas no interior de caixas de passagem; g) Com o objetivo de reduzir gastos com materiais e mo de obra para o retorno normalidade, na eventual avaria em um dos condutores ou terminaes no ramal de entrada, dever ser previsto um condutor de reserva com as mesmas caractersticas de construo e montagem dos condutores em operao; h) Os condutores devero ser montados com terminaes contrteis nas extremidades com forma e dimenses adequadas; i) j) Os condutores do ramal de entrada, as terminaes contrteis e os pra-raios, no interior das cabinas, devero ser fixados com suportes de acordo com a figura9.7. Todos os condutores do ramal de entrada, inclusive o condutor de reserva, devero possuir reserva mnima individual de 2 m. Esta reserva dever ficar no interior da caixa de passagem situada junto ao poste da derivao da rede ou na caixa prxima cabina;

k) Ao longo da descida no poste da derivao, os condutores devero ser protegidos por eletroduto de ao zincado, conforme figuras 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B e C; l) Em casos de mudana de direo no trajeto dos cabos, o projeto dever prever o raio de curvatura mnimo igual a 15 vezes o dimetro externo do cabo. Mudanas de direo com ngulo superior a 45o devero ser executadas no interior de caixas de passagem;

m) Independente do comprimento, a blindagem ou a capa metlica dos cabos devero ser ligadas terra em apenas uma das extremidades; n) A critrio do projetista, poder ser utilizado eletroduto reserva no trecho subterrneo do ramal de entrada; o) Nos atendimentos com medio em alta tenso, a concessionria dever ser consultada previamente se o comprimento do ramal subterrneo for superior a 20 m; p) A execuo do ramal de entrada subterrneo dever ser acompanhada pela concessionria; q) Dever ser obtido junto aos rgos pblicos, a autorizao de uso do passeio pelo proprietrio da unidade consumidora. 3.19.3. Caixa de Passagem a) As caixas situadas antes da medio devero ter dimenses internas mnimas de 80x80x80 cm, fundo com pedra brita no 2 em camada de 10 cm ou em concreto com furo de 15x15x5 cm, para drenagem. Devem ser construdas com tampa e aro de ferro fundido medindo 60x60 cm, subtampa e aro de ferro galvanizado ou alumnio com dispositivo paraEMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 25 / 120

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lacre. O sistema com chumbador poder ser utilizado como dispositivo para lacre. Detalhes construtivos podero ser vistos na figura 9.8; b) A subtampa da caixa de passagem dever possuir no mnimo duas alas instaladas a 10 cm da borda, para facilitar a remoo; c) A caixa de passagem dever ficar distanciada a 1 m do poste; d) As caixas de passagem devero ser construdas em local de fcil acesso e no estarem submetidas a esforos mecnicos excessivos; e) recomendvel que todas as caixas de passagem situadas aps a medio possuam as mesmas caractersticas, com exceo dos dispositivos para lacre e subtampa. 3.19.4. Eletrodutos a) O eletroduto do ramal de entrada, no poste da derivao, dever ser de ao zincado, de dimetro 100 mm, com comprimento adequado para manter as distancias mnimas exigidas; b) Os eletrodutos devem ser adequadamente protegidos e identificados atravs da Fita de Alerta. Como orientao, os bancos de eletrodutos devero ser construdos conforme figura 9.9; Os eletrodutos devem ser instalados em pequeno desnvel de modo a permitir o escoamento de gua e a conseqente drenagem nas caixas de passagem; c) A curva na parte inferior do eletroduto dever ser de ferro galvanizado e aterrado na sua extremidade dentro da caixa de passagem; d) O eletroduto metlico dever ser fixado ao poste atravs de fita de ao inoxidvel; e) Na descida do poste da derivao, a extremidade superior do eletroduto dever possuir massa de vedao e estar fixado conforme figura 9.4, 9.5 e 9.6, desenhos A, B e C.

3.20.

Medio

3.20.1. Generalidades a) Em funo das caractersticas gerais do atendimento e da estrutura tarifria aplicvel de acordo com a opo solicitada pelo consumidor, a concessionria definir o sistema de medio a ser empregado; b) A medio efetuada em baixa tenso dever ser do tipo indireta, instalada antes da proteo, com exceo dos casos observados na nota 1 da figura 9.14; c) Os modelos adotados para as caixas de medio, bem como a exigibilidade de cadastro dos fabricantes, ficar a critrio de cada concessionria. d) Recomenda-se que as caixas de medio sejam protegidas por abrigo, conforme figura 9.10 e 9.11, desenhos A e B. e) Os equipamentos de medio necessrios e o dimensionamento aplicvel para cada tipo de atendimento esto indicados nas tabelas 8.1 e 8.2; f) As caixas de passagem destinadas instalao de condutores dos circuitos de medio devero possuir dispositivos para lacres;

g) As caixas de medio, mdulos ou compartimentos destinados instalao dos equipamentos de medio, devero possuir dispositivos para lacre; h) Os transformadores de corrente para a medio sero dimensionados em funo da demanda declarada no projeto das instalaes;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 26 / 120

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i) j)

O meio do visor da caixa de medio dever ficar entre 1,40 m e 1,60 m de altura em relao ao piso acabado; Os condutores do circuito secundrio de medio devero ser de cobre, do tipo singelo flexvel, com isolao de 750 V, com bitola 2,5 mm2 para o circuito de corrente e bitola 1,5 mm2 para o circuito de tenso, ou um cabo multipolar com 7 condutores de bitola 2,5 mm2, numerados ou coloridos;

k) O eletroduto de proteo dos condutores para a medio poder ser de PVC rgido ou metlico pintado, de dimetro interno mnimo 21 mm. Em ambientes corrosivos, se for utilizado eletroduto metlico, este dever ser de ao zincado ou ao-nquel. As caixas de passagem, eventualmente necessrias, devero possuir dispositivos para lacres; l) As disposies dos equipamentos que compem o posto, a cabina e subestao podero ser observadas nos padres construtivos desta norma;

m) A fiao secundria dos transformadores de medio dever ser instalada em condies de inacessibilidade; n) Nos casos de medio em baixa tenso, os condutores dos circuitos secundrios de fora, instalados antes da medio, devero ficar inacessveis desde os terminais do transformador de potncia at os bornes dos transformadores de corrente. Para esse fim, podero ser utilizadas caixas de passagem com dispositivos para lacre, dispositivos para colocao de lacres nas telas, fita auto-fuso, etc; o) Os condutores dos circuitos secundrios dos transformadores de medio, na parte interna dos mdulos de medio das cabinas, podero ser instalados em calhas plsticas ou em tubulao flexvel; p) Os circuitos secundrios dos transformadores para instrumentos, em subestao, devero ser protegidos por eletrodutos metlicos ou de PVC rgido, podendo possuir no percurso, caixas de passagem com dispositivos para lacres, para facilitar as conexes e a passagem da fiao; q) A tabela 8.3 apresenta sugestes para o dimensionamento dos condutores secundrios da fiao at a medio; r) O atendimento a unidades consumidoras com dois ou mais centros de carga na mesma propriedade, situadas em rea rural, atravs de mais de uma entrada de servio com medies individuais para cada centro, poder ser efetivado, dependendo de anlise especfica de cada caso por parte da concessionria, considerando razes tcnicas e econmicas que satisfaam as partes envolvidas. 3.20.2. Tipo de Medio a) A medio dever ser em tenso primria quando a instalao possuir mais de um transformador ou quando a potncia instalada em transformao for superior a 300 kVA; b) No caso de instalaes com um nico transformador, com potncia de transformao igual ou inferior a 300 kVA, a medio poder ser em tenso secundria. 3.20.3. Localizao da Medio a) A medio poder ser localizada conforme alternativas apresentadas na figura 9.12; b) A medio dever ser localizada na propriedade do consumidor: no mximo at 10 m do limite do terreno com a via pblica, se a medio for efetuada em alta tenso;

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no mximo at 100 m do limite do terreno com a via pblica, se a medio for efetuada em baixa tenso; c) A localizao da medio dever permitir livre e fcil acesso por pessoal e veculos da concessionria, em qualquer situao; d) Nos atendimentos em rea rural com a medio em baixa tenso, quando a medio for direta a caixa poder ser instalada em poste, e quando a medio for indireta a caixa dever ser instalada em mureta junto ao poste do transformador; e) A medio dever ser instalada em local de fcil acesso, com boa iluminao e condio de segurana adequadas, no devendo ser instalada em locais como: recintos fechados; escadarias e rampas; dependncias sanitrias; proximidades de mquinas, bombas, tanques e reservatrios; locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes, poeira, umidade, trepidao excessiva ou a abalroamento de veculos; f) Quando a medio for instalada em local de trnsito de veculos, dever ser provida de anteparo para proteo contra coliso;

g) No local onde for instalada a medio, dever ser prevista uma distncia livre de, no mnimo 1,20 m em frente as caixas de medio; h) Quando a medio for efetuada em alta tenso, a distncia entre os medidores e os transformadores para medio, devero ser o mais prximo possvel; i) A concessionria reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local adequado para a localizao da medio.

3.21.

Aterramento 10 5 , nos atendimentos em 11,4kV/13,8 kV; , nos atendimentos em 34,5 kV;

a) A resistncia de aterramento, em qualquer poca do ano, no poder ser superior a:

b) Se houver dificuldade em se obter os valores prescritos para a resistncia de aterramento, poder ser apresentado projeto do sistema de aterramento atendendo aos valores de tenso de passo e de contato conforme a NBR 14039; c) Para a obteno dos valores prescritos poder ser adotado um sistema de malha de terra com hastes profundas, emendadas e enterradas verticalmente; d) As hastes de terra devero ser instaladas no interior de caixas de alvenaria ou concreto com dimenses de 30x30x30 cm, com drenagem e tampas que permitam o acesso para fins de inspeo e medio do valor da resistncia de aterramento; e) A extremidade superior da haste de terra, no interior da caixa, dever ficar aflorada aproximadamente 10 cm para permitir as inspees e conexes dos equipamentos de teste; f) Sistemas de aterramento e respectivas alternativas de eletrodos esto apresentados na figura 9.13 e tabela 8.5;

g) O condutor de aterramento dever ser to curto quanto possvel, sem emendas, no possuir nenhuma ligao em srie com partes metlicas da instalao e no possuir dispositivos que possam causar sua interrupo;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 28 / 120

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h) Nos atendimentos em 11,4kV/13,8 kV, todos os condutores de aterramento devero ser ligados malha de aterramento por meio de conectores do tipo GAR ou por processo de solda exotrmica. No ser permitido o uso de solda mole; i) j) Nos atendimentos em 34,5 exotrmica;3 kV, as conexes devero ser executadas com solda

A malha de aterramento dever ser contnua e construda com cabo de cobre nu com bitola mnima 25 mm2, ou ao cobreado de bitola mnima 2 AWG;

k) As partes metlicas das instalaes da entrada de servio tais como, carcaas de transformadores, pra-raios, equipamentos, caixas de medio, portas, janelas e suportes metlicos, devero ser ligados diretamente ao sistema de aterramento, atravs de condutores de cobre com bitola mnima de 25 mm2 , ao cobreado bitola 2 AWG e/ou fita de cobre seo 25 mm2; l) O condutor de aterramento, quando sujeito a eventuais contatos de pessoas, dever ser protegido por eletroduto de PVC rgido;

m) Nas transies entre linha area e linha subterrnea, as blindagens dos condutores subterrneos devero ser ligadas ao condutor de aterramento em um nico ponto, preferencialmente a extremidade da blindagem situada no interior da cabina. Demais recomendaes podero ser obtidas na NBR 14039; n) Nos postos de transformao, o aterramento da carcaa do transformador, dos pra-raios e outros acessrios devero ser conectados ao mesmo condutor de aterramento at a malha; o) Quando a medio for efetuada em baixa tenso, o aterramento do neutro do transformador dever ser feito juntamente com o aterramento das caixas de medio da entrada de servio e dimensionado conforme a tabela 8.3; p) O aterramento do sistema de medio dever ser feito de acordo com as orientaes constantes na figura 9.14; q) Todas as cercas sob as redes em alta tenso e em baixa tenso devero ser seccionadas e aterradas conforme a figura 9.15 e 9.16 , desenhos A, B e C; r) Com o objetivo de diminuir a resistncia de aterramento, podero ser utilizados produtos qumicos, desde que no venham causar corroso na malha de aterramento; s) Os pra-raios da entrada de servio situados no poste da derivao da rede de distribuio podero ser aterrados atravs do condutor interno do poste, ou atravs de cabo instalado externamente. Em qualquer das condies, o condutor de aterramento no poder ser emendado e dever ser conectado haste de aterramento localizada na caixa de passagem ao p do poste.

4. 4.1.4.1.1.

CARACTERSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIO Posto de TransformaoGeneralidades

a) O posto de transformao dever ser construdo com base nos padres construtivos apresentados nesta norma; b) O posto de transformao dever ser localizado na propriedade do consumidor, de forma a permitir fcil acesso por pessoas e veculos. Em condies normais, poder estar afastado, no mnimo, 2 m e, no mximo, 100 m do alinhamento do terreno com a via pblica;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 29 / 120

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c) O poste do posto de transformao dever ser dimensionado conforme indicaes na respectiva relao de materiais; d) O sistema de aterramento dever obedecer aos critrios apresentados no item 3.21; e) O local do posto de transformao dever ser o mais afastado possvel de central de gs, depsito de material combustvel, lixeiras e vias de trfego de pessoas;

4.2.4.2.1.

CabinaGeneralidades

a) A cabina dever ser construda de acordo com as orientaes apresentadas nesta norma; b) A cabina dever ser localizada de forma a permitir fcil acesso por pessoas e veculos podendo ser instalada em local isolado, no mximo, a 100 m do alinhamento do terreno com a via pblica, quando a medio for efetuada em baixa tenso. No caso de medio em alta tenso, a cabina de medio e proteo dever ser instalada, no mximo, a 10 m do alinhamento do terreno com a via pblica; c) A cabina dever estar localizada o mais afastado possvel de central de gs, depsito de material combustvel, lixeira e locais de trfego de pessoas; d) A cabina, quando fizer parte integrante da edificao ou quando estiver em local com grande fluxo de pessoas, dever ser construda conforme padres da ABNT; e) Toda cabina dever possuir placas de advertncia com os dizeres PERIGO DE MORTE ALTA TENSO, afixadas externamente, nas portas de acesso e internamente, nos locais passveis de acesso s partes energizadas; f) Os afastamentos mnimos entre os condutores nus, na cabina, devem atender as prescries da NBR 14039;

g) A cabina dever possuir abertura para ventilao natural ou forada; h) Em cada mdulo de transformao da cabina dever existir sistema de captao de leo, construdo com piso liso, com desnvel mnimo de 3% em direo ao furo de captao, quando tratar-se de transformador com isolamento a leo. Atravs de um tubo de ferro fundido de dimetro 100 mm, o sistema dever ser interligado ao tanque de captao com capacidade mnima igual ao volume de leo do transformador; Quando houver mais de um transformador, poder ser construdo um nico tanque de captao com capacidade equivalente ao volume de leo do maior dos transformadores; i) j) l) Quando a entrada de servio for subterrnea devero ser observados os critrios estabelecidos no item 3.19.2; Em torno da cabina dever ser construdo passeio com, no mnimo 80 cm, de largura; Em entradas de servio com mais de um transformador, cada transformador dever ser instalado em mdulo exclusivo;

k) A porta de acesso ao interior da cabina dever abrir para o lado externo;

m) O mdulo de transformao dever permitir circulao de pessoas em torno do transformador, a fim de facilitar os trabalhos de manuteno; n) Em instalaes com sistema de gerao prpria, as portas devero possuir placas com os dizeres: "CUIDADO, GERAO PRPRIA"; o) A cabina de alvenaria dever ser provida de iluminao de emergncia acionada manualmente e com autonomia mnima de duas horas;EMISSO: SUPER. ENGENHARIA - 12/2006 REVISO: FOLHA: 30 / 120

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p) Quando a medio for em alta tenso, a iluminao artificial dever ser alimentada por um transformador de potencial auxiliar exclusivo para a energizao da cabina. As lmpadas devero ser instaladas em locais que proporcionem a visualizao dos painis e seus dispositivos de manobra, comando e controle, alm de ser de fcil acesso, visando evitar desligamentos desnecessrios no caso de eventual manuteno; q) Os transformadores de potencial auxiliares devero possuir caractersticas conforme item 3.11.13.1, para tenso nominal de 11,4kV/13,8 kV e item 3.11.13.2, para tenso nominal de 34,5 kV; r) Os transformadores de potencial auxiliares no podero ser instalado no interior do mdulo de medio; s) A medio dever ser instalada conforme prescries do item 3.20; t) Os transformadores de corrente e de potencial, para medio, devero ser instalados em estruturas que permitam regulagem horizontal e vertical e suportem o peso dos equipamentos;

u) O sistema de aterramento dever obedecer aos critrios apresentados no item 3.21; v) Quando a cabina de transformao fizer parte integrante da edificao industrial, somente permitido o emprego de transformadores de lquidos isolantes no inflamveis ou transformadores seco e disjuntores vcuo ou SF6 ( Nota: considera-se como parte integrante, o recinto no isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo). Quando a subestao de transformao fizer parte integrante de edificao residencial e/ou comercial, somente permitido o emprego de transformadores seco e disjuntores vcuo ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. w) Informaes adicionais podem ser obtidas na NBR 14039 da ABNT ou nas especificaes desta norma, por tipo de cabina. 4.2.2. Cabinas em Alvenaria

a) As cabin