Número 73 março/abril 2015 Nesta edição: A ... · neste tempo, essa vida, a verdadeira, essa...

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Editorial: A RESSURREIÇÃO GERA UMA VIDA NOVA março/abril 2015 Número 73 Movimento da Mensagem de Fátima na Diocese de Beja Movimento da Mensagem de Fátima na Diocese de Beja Nesta edição: Encontros para Doentes e Idosos: Moura Grândola 2 e 3 O momento da Ressurreição 3 Os Cinco Primeiros Sábados XIX 4 esplendorosa da vida; do pecado arrastado pelo deserto da ausência de Deus à alegria do perdão e do abraço de um Pai amoroso e complacente; da cidade dos homens sem esperança à promessa de novos céus e nova terra. O Senhor vive verdadeiramente! O Crucificado, de coração aberto pelo amor, abandonou o túmulo onde tinha sepultado o E m pleno tempo pascal vivemos a força e a alegria da Ressurreição que oferece ao mundo a esperança de uma vida nova. A grande referência é sempre a cruz onde se plasmou todo o amor de um Deus feito homem e, pelo sofrimento, pela entrega e pelo sacrifício aí se gerou o perdão e a reconciliação e de onde emergiu a verdadeira vida. Da entrega, do despojamento e da humilhação do Filho de Deus que aceitou a vontade do Pai a nosso favor para nos salvar, surgiu a glória da Ressurreição. Dessa cruz ensanguentada pelo sangue do Cordeiro oferecido em sacrifício surgiu a luz resplandecente do Vivente. E por isso, a lógica da cruz só tem sentido por ser salvadora, por ser redentora. Por afirmar a plenitude do amor de Deus e glorificar o seu Filho Jesus Cristo. Das trevas da morte à luz pecado do mundo e surge vitorioso e resplandecente de Vida verdadeira. Agora já não há mais pecado, nem medo, nem morte. Ele, o Ressus- citado, na força da sua acção salvífica, arrasta-nos consigo e mergulha-nos nessa Luz salvadora; Ele, o Transfigurado, também nos oferece a nossa própria transfiguração envolvendo-nos com a sua Luz transformante; Ele, o Vivente, faz-nos partilhar e viver a Sua própria Vida. Celebramos e cantamos neste tempo, essa vida, a verdadeira, essa que nos oferece a verdadeira alegria . E cantamos também Maria, Aquela que esteve junto à cruz de Jesus e que dissolveu na sua dor de Mãe o mistério da Salvação e se tornou portadora e anúncio da santidade, fruto da Páscoa de seu Filho e a primeira testemunha de Vida nova. Pe. Mário Capa, Assistente

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Editorial: A RESSURREIÇÃO GERA UMA VIDA NOVA

março/abril 2015 Número 73

Movimento da Mensagem de Fátima na Diocese de BejaMovimento da Mensagem de Fátima na Diocese de Beja

Nesta edição:

Encontros para

Doentes e

Idosos:

Moura

Grândola

2

e

3

O momento da

Ressurreição 3

Os Cinco

Primeiros

Sábados XIX

4

esplendorosa da vida; do

pecado arrastado pelo deserto

da ausência de Deus à alegria

do perdão e do abraço de um

Pai amoroso e complacente;

da cidade dos homens sem

esperança à promessa de

novos céus e nova terra.

O Senhor vive

verdadeiramente! O

Crucificado, de coração aberto

pelo amor, abandonou o

túmulo onde tinha sepultado o

E m pleno tempo pascal

vivemos a força e a

alegria da Ressurreição que

oferece ao mundo a

esperança de uma vida nova.

A grande referência é sempre

a cruz onde se plasmou

todo o amor de um Deus

feito homem e, pelo

sofrimento, pela entrega

e pelo sacrifício aí se

gerou o perdão e a

reconciliação e de onde

emergiu a verdadeira

vida.

Da entrega, do

despojamento e da

humilhação do Filho de

Deus que aceitou a

vontade do Pai a nosso

favor para nos salvar,

surgiu a glória da

Ressurreição. Dessa

cruz ensanguentada

pelo sangue do Cordeiro

oferecido em sacrifício

surgiu a luz

resplandecente do

Vivente. E por isso, a

lógica da cruz só tem sentido

por ser salvadora, por ser

redentora. Por afirmar a

plenitude do amor de Deus e

glorificar o seu Filho Jesus

Cristo.

Das trevas da morte à luz

pecado do mundo e surge

vitorioso e resplandecente de

Vida verdadeira. Agora já não

há mais pecado, nem medo,

nem morte. Ele, o Ressus-

citado, na força da sua acção

salvífica, arrasta­nos

consigo e mergulha­nos

nessa Luz salvadora;

Ele, o Transfigurado,

também nos oferece a

nossa própria

transfiguração

envolvendo­nos com a

sua Luz transformante;

Ele, o Vivente, faz­nos

partilhar e viver a Sua

própria Vida.

Celebramos e cantamos

neste tempo, essa vida,

a verdadeira, essa que

nos oferece a verdadeira

alegria . E cantamos

também Maria, Aquela

que esteve junto à cruz

de Jesus e que dissolveu

na sua dor de Mãe o

mistério da Salvação e

se tornou portadora e

anúncio da santidade, fruto da

Páscoa de seu Filho e a

primeira testemunha de Vida

nova.

Pe. Mário Capa, Assistente

salão do Centro, quando o

Assistente Espiritual do

Movimento, Pe. Mário Capa,

orientou as Laudes. Após esse

momento, a Joaquina Capa,

até ao ano passado Presidente

do Secretariado Paroquial, deu

as boas vindas a todos,

congratulando-se com as

presenças e pedindo que se

rezasse uma dezena por todos

os doentes que não puderam

estar presentes e pela

recuperação do nosso Pároco.

De seguida, a Mª Iria Santos,

Responsável Diocesana das

Peregrinações, anunciou o

programa de peregrinações e

retiros para este ano e, até à

missa, o Miguel Peres,

Secretário Paroquial,

apresentou um trabalho sobre

a importância da reza diária do

terço, da entrega dos

sofrimentos e sacrifícios para

conversão dos pecadores e do

milagre do sol na Mensagem

de Nossa Senhora,

intercalando com três filmes

sobre os temas.

Ao meio dia, com tudo

preparado, teve lugar

a Celebração da Eucaristia

presidida pelo Assistente

Espiritual. Após o almoço

partilhado atuaram o grupo de

senhoras seniores "Novos

Caminhos" e o grupo de jovens

"Krentes".

O Encontro terminou com

alguns momentos musicais,

pelas 16 horas.

Miguel Peres

N o dia 14 de março, no

Centro Paroquial de

Moura, promovido pelo

Secretariado Paroquial de

Moura do Movimento da

Mensagem de Fátima,

decorreu o já habitual

Encontro Anual de Doentes e

Idosos do Arciprestado.

Cerca das 10 horas da manhã

estavam já reunidas cerca de

setenta pessoas

oriundas maioritariamente de

Moura, Serpa e Amareleja, no

Página 2

Oração à serva de Deus,

Irmã Maria Lúcia de Jesus

do Coração Imaculado

“Santíssima Trindade, Pai,

Filho, Espírito Santo,

adoro-Vos

profundamente e Vos

agradeço as aparições da

Santíssima Virgem em

Fátima para manifestar ao

mundo as riquezas do seu

Coração Imaculado. Pelos

méritos infinitos do

Santíssimo Coração de

Jesus e do Coração

Imaculado de Maria, peço-

vos que, se for pela Vossa

maior glória e bem das

nossas almas, vos digneis

glorificar, diante da Santa

Igreja, a Irmã Lúcia,

pastorinha de Fátima,

concedendo-nos, por sua

intercessão, a graça que

Vos pedimos. Ámen.”

(in “Vim para Adorar-Te”,

Fundação Ajuda à Igreja

que Sofre)

Encontro de Doentes e Idosos em Moura

Retiro Quaresmal em Beja Sacramento da Reconciliação.

Após a Eucaristia concele-

brada pelo senhor padre

Domingos Pereira, padre Mário

Capa e padre Marques,

regressámos às nossas casas

mais comprometidos a viver a

Páscoa do Senhor.

Inês Carvalho, Responsável Setor

Crianças e Jovens

N o dia 21 de março cerca

de 80 pessoas fizeram o

Retiro Quaresmal do

Movimento da Mensagem de

Fátima no Seminário de Beja.

O programa do dia iniciou-se

com a Oração de Laudes

seguindo-se as conferências.

Estas foram proferidas pelo Sr.

Padre Domingos Pereira que,

partindo de passagens do

Evangelho, destacou a

importância de uma certa

forma de olhar, de ver o outro,

vendo o nosso próximo para lá

das aparências.

Depois do almoço houve a

recitação do Rosário e, para

quem o quisesse fazer, cerca

de quatro sacerdotes

estiveram à disposição para o

Encontro de Doentes e Idosos

em Grândola

Página 3 Número 73

É aqui o ponto culminante

da nossa caminhada

neste mundo de sofrimento e

de calvário. A luta incessante

pelo desenvolvimento e pela

implementação do bem e da

paz na sociedade humana

encontrará sempre no Senhor

Jesus Cristo Ressuscitado a

vitória final. “Ó morte, onde

está agora a tua vitória?” -

lemos na 1ª Carta de São

Paulo aos Coríntios (1 Cor 15,

55).

O momento da Ressurreição

do Senhor configura essa

vitória que é primícia da nossa

vitória como homens e

mulheres. Não desperdicemos

esta certeza que o Senhor nos

dá embora o mundo no-la

negue a cada passo. Olhemos

para a Via Sacra percorrida

pelo Senhor que nos convida a

segui-Lo como, no início da

Sua vida pública, chamou

Pedro, Tiago, João e outros,

que deixaram tudo.

Até Tomé, o discípulo reticente

em crer no Senhor, se ajoelha

perante Ele e Lhe faz uma

profissão de fé tão comovente:

“Meu Senhor e Meu Deus!”

E porquê? Porque viu,

acreditou. E nós, que não

vemos, queremos ver, como

aqueles homens gregos que

pedem a Filipe: “Queremos ver

Jesus!”(Jo 12,21)

Mas só o podemos fazer pelo

dom da fé que também nos é

oferecido. E felizes de nós,

aqueles que acreditamos sem

termos visto. É esta a

promessa que Jesus nos faz.

Então, que graça será esta

que nos é assim transmitida

de forma tão perentória?

É um dom incomensurável que

não poderemos perceber

porque estamos sujeitos às

limitações da carne que,

muitas vezes, não nos deixa

alcançar o plano espiritual

impresso, apesar de tudo, na

nossa natureza humana.

Festejando a Páscoa da

Ressurreição do Senhor, neste

ano em que o Papa Francisco

anuncia um ano jubilar

dedicado à Misericórdia de

Deus e em que começa a

visita da Imagem Peregrina da

Senhora de Fátima às

Dioceses de Portugal, é para

todos os cristãos e devotos de

Maria, a Mãe do Redentor, um

tempo de Ressurreição no

Senhor que passa e nos

convida à paz.

Quando vemos à nossa volta o

ressurgir da natureza que se

renova miraculosamente sem

que nenhum cientista possa

explicar este milagre, o nosso

espírito reconhece que

também a humanidade

caminha para a sua

renovação. Todos e cada um

temos dentro uma semente de

vida eterna colocada por Deus

no interior de cada homem e

mulher. Naquele momento

culminante da nossa

redenção, fruto do resgate

realizado na Paixão e Morte

de Jesus Cristo, teremos a

revelação da verdade, a

verdade que Pilatos não

reconheceu na sua frente

N o dia 28 de fevereiro a

Paróquia de Grândola

acolheu mais um encontro

oferecido aos mais idosos e

doentes, onde marcaram

presença principalmente

pessoas daquela vila

acompanhadas pelo

Secretariado Paroquial local e

o seu pároco, padre Manuel

António do Rosário.

Oração do Anjo de

Portugal

“Santíssima Trindade,

Pai, Filho, Espírito

Santo, adoro-vos

profundamente e

ofereço-Vos o

Preciosíssimo Corpo,

Sangue, Alma e

Divindade de Jesus

Cristo, presente em

todos os sacrários da

Terra, em reparação

dos ultrajes,

sacrilégios e

indiferenças com que

Ele mesmo é ofendido.

E pelos méritos

infinitos do Seu

Santíssimo Coração e

do Coração Imaculado

de Maria, peço-vos a

conversão dos pobres

pecadores.”

O momento da Ressurreição quando lhe apresentaram o

“Homem”.

Por isso rezamos: “Santa

Maria, Mãe de Deus, rogai por

nós, pecadores, agora e na

hora da nossa morte. Ámen.”

António Louro, Responsável Setor

Oração

9 de maio:

Encontro de Idosos e

Doentes em Odemira

————

23 de maio:

Encontro de Idosos e

Doentes em Cuba

————-

26 e 27 de maio:

Peregrinação de Adultos a

Fátima

9 de maio:

Encontro de Idosos e

Doentes em Odemira

————

23 de maio:

Encontro de Idosos e

Doentes em Cuba

————-

26 e 27 de maio:

Peregrinação de Adultos a

Fátima

Seminário

Diocesano de Beja

Rua D. Afonso

Henriques, 1-A 7800 Beja

Edição e Composição:

António Louro

Impressão:

Gráfica Minhota

Publicação Bimensal

Trouxeram então a cruz, e

Jesus recebeu-a de braços

abertos. Ele sabia que pela

sua morte na cruz viria a sal-

vação à humanidade. Jesus

dissera, um dia: “Se alguém

quiser ser meu discípulo, re-

negue-se a si mesmo, tome a

sua cruz todos os dias e siga-

Me.”

Como acolho a cruz no meu

dia-a-dia?

Ando sempre a lamentar-me,

por a achar pesada demais,

ou procuro abraça-la com

amor?

Contemplo, medito, rezo...

Jesus ia caminhando com a

cruz às costas, mas estava de

tal maneira debilitado que

alguns começaram a recear

que sucumbisse pelo cami-

nho. Nessa altura, ia a passar

um homem, vindo do campo,

e obrigaram-no a levar a cruz

de Jesus. Era Simão de Cire-

ne, que em breve, se deixaria

cativar por Jesus, para sem-

pre.

E quem de nós não gostaria

de ter ajudado Jesus a levar a

cruz?!...Há tantos cristos hoje

à espera de um cireneu! Se

nos aproximarmos de algum

deles, com o desejo de lhe

suavizar o peso da cruz, o

nosso gesto de hoje tem o

mesmo valor do gesto do Si-

mão de Cirene, de outrora. É

o próprio Jesus quem o diz:

“O que fizerdes ao mais pe-

quenino dos meus irmãos, a

4º Mistério Doloroso:

Jesus leva a Cruz para o

Calvário

Oração de entrega:

Virgem Santíssima, Mãe de

Deus e nossa Mãe!

Ao mostrar o vosso Imaculado

Coração, cercado de espi-

nhos, pedistes aos vossos

filhos consolo e reparação.

Queremos desagravar o vos-

so Imaculado Coração dos

nossos pecados e dos peca-

dos de toda a humanidade:

Eles são como espinhos, que

no vosso Coração se vão cra-

var, ferindo-vos e magoando-

vos.

Sejam o rosário que vamos

rezar e os quinze minutos de

companhia que Vos vamos

fazer, verdadeiros atos repa-

radores.

Fazei, Senhora, que o vosso

Imaculado Coração seja o

nosso refúgio e o caminho

seguro que nos conduza até

Deus. Ámen!

Leitura Bíblica: Lc 23, 26-32

Depois de terem flagelado

Jesus e de O terem coroado

de espinhos, levaram-n’O a

Pilatos, que o apresentou à

multidão, dizendo: “Eis o ho-

mem!”

Assim que O viram, começa-

ram todos a gritar: “Crucifica-

O, crucifica-O!”

Vendo que o tumulto era cada

vez maior, Pilatos entregou

Jesus para ser crucificado.

Mim o fareis.”

Que cireneu tenho eu sido

junto dos membros da minha

família, dos amigos, dos vizi-

nhos, da comunidade cristã?

Que posso fazer mais?

Contemplo, medito, rezo.

No dia 15 de fevereiro de

1926, o Menino Jesus apare-

ceu a Lúcia, junto do portão

do quintal da casa e fez-lhe

esta pergunta: “E tu tens es-

palhado pelo mundo, aquilo

que a Mãe do Céu te pediu?”

Lúcia respondeu: “Meu Jesus!

Vós bem sabeis o que o meu

confessor me disse na carta

que Vos li — que esta devo-

ção não fazia falta no mundo;

e que a Madre Superiora só,

nada podia.”

“É verdade — retorquiu Jesus

— que a Madre Superiora só,

nada pode; mas com a minha

graça, pode tudo. E basta que

o teu confessor te dê licença e

a tua Superiora o diga, para

que seja acreditado, até sem

se saber a quem foi revelado.”

Palavras consoladoras de

Jesus: A tua Madre Superiora

só, nada pode; mas com a

minha graça, pode tudo. Pode

ela, e pode cada um de nós.

Nós só temos de colaborar, e

Jesus não faltará com a sua

graça.

Já entrei nesta corrente do

amor reparador?

Procuro reparar o Imaculado

Coração de Maria para, as-

sim, apressar o triunfo do seu

Coração?

Contemplo, medito, rezo...

In “Primeiros Sábados -

Quinze Minutos de

Companhia a Nª Senhora”,

Fundação Maria Mãe da

Esperança

Os Cinco Primeiros Sábados XIX

Secretariado

Diocesano de Beja

do Movimento da

Mensagem de

Fátima

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