Número Publicação Internacional W O 2011/150481 PCT · 8 d e Dezembro d e 2011 (08.12.2011) PCT...

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(12) PEDIDO INTERNACIONAL PUBLICADO SOB O TRATADO DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE PATENTES (PCT) (19) Organização Mundial da Propriedade Intelectual Secretaria Internacional (10) Número de Publicação Internacional (43) Data de Publicação Internacional WO 2011/150481 Al 8 de Dezembro de 2011 (08.12.2011) PCT (51) Classificação Internacional de Patentes : ESTADO DE MINAS GERAIS - FAPEMIG [BR/BR]; A61K 9/51 (2006.01) A61K 31/431 (2006.01) Rua Raul Pompéia, 101, São Pedro, 30330-080 Belo A61K 47/36 (2006.01) A61P 31/04 (2006.01) Horizonte - MG (BR). A61K 47/34 (2006.01) (72) Inventores; e (21) Número do Pedido Internacional : (75) Inventores/Requerentes (para US unicamente) : PCT/BR201 1/000168 MOSQUEIRA, Vanessa Carla Furtado [BR/BR]; Rua Domingos Barroso, 336, Vila dos Engenheiros, (22) Data do Depósito Internacional : 35400-000 Ouro Preto - MG (BR). ARAÚJO, Raquel 1 de Junho de 201 1 (01 .06.201 1) Silva [BR/BR]; Praça Barão do Rio Branco, 88, (25) Língua de Depósito Internacional : Português Complemento C, Pilar, 35400-000 Ouro Preto - MG (BR). BRANDÃO, Humberto de Mello [BR/BR]; Rua (26) Língua de Publicação : Português Gal. Mário Xavier, 75, Ap 402, Jd. Laranjeiras, (30) Dados Relativos à Prioridade : 25400-000 Juiz de Fora - MG (BR). PI 1002601-0 1 de Junho de 2010 (01.06.2010) BR (74) Mandatários : DI BLASI, Gabriel et a ; Rua do (71) Requerentes (para todos os Estados designados, exceto Ouvidor, 121, 1Andar, Centro, 20040-030 Rio De US) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO Janeiro - RJ (BR). PRETO [BR/BR]; Rua Diogo de Vasconcelos, 122, (81) Estados Designados (sem indicação contrária, para Pilar, 35400-000 Ouro Preto - MG (BR). EMPRESA todos os tipos de proteção nacional existentes) : AE, AG, BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - AL, AM, AO, AT, AU, AZ, BA, BB, BG, BH, BR, BW, EMBRAPA [BR/BR]; Rua Eugênio do Nascimento, 610, BY, BZ, CA, CH, CL, CN, CO, CR, CU, CZ, DE, DK, Dom Bosco, 36038-330 Juiz de Fora - MG (BR). DM, DO, DZ, EC, EE, EG, ES, FI, GB, GD, GE, GH, FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO GM, GT, HN, HR, HU, ID, IL, IN, IS, JP, KE, KG, KM, (Continua na página seguinte) (54) Title : NANOPARTICULATE COMPOSUION CONTAINING ANTIBIOTICS FOR INTRAMAMMARY ADMINISTRATION IN ANIMALS (54) Título : COMPOSIÇÃO NANOP ARTICULADA CONTENDO ANTIBIÓTICOS PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAMAMÁRIA DE USO ANIMAL (57) Abstract : The present invention relates to the 120.0 development of two types of polymer nanocapsules to A encapsulate cloxacillin benzathine, an antimicrobial drug. More specifically, this invention relates to a new form of treatment for mastitis in dairy cattle. Two nanocapsule formulations have been developed and can be used to encapsulate various drugs, besides cloxacillin benzathine, providing a new therapy for mastitis in cows, avoiding the inconvenience of the use of high doses of drugs used in conventional BB formulations, thus contributing to an improvement in ml quality. -B-NC-PCL (57) Resumo :A presente invenção se refere ao desenvolvimento de dois tipos de nanocápsulas - NC-PCL-O.UIT poliméricas as quais encapsularão o fármaco 0.0 antimicrobiano cloxacilina benzatina. Mais SO 360 540 1260 especificamente esta invenção trata de uma nova Tempo (min) forma de tratamento para a mastite em gado leiteiro. CC Foram desenvolvidas duas formulações de 00 nanocápsulas que poderão ser utilizadas para encapsular diferentes fármacos, além de encapsular o fármaco cloxacilina benzatina objetivando uma nova terapia para a mastite em vacas, contornando o inconveniente do emprego de altas doses de fármaco empregadas nas formulações tradicionais, o contribuindo para a melhora da qualidade do leite.

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(12) PEDIDO INTERNACIONAL PUBLICADO SOB O TRATADO DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DEPATENTES (PCT)

(19) Organização Mundial da PropriedadeIntelectual

Secretaria Internacional(10) Número de Publicação Internacional

(43) Data de Publicação Internacional WO 2011/150481 Al8 de Dezembro de 2011 (08.12.2011) PCT

(51) Classificação Internacional de Patentes : ESTADO DE MINAS GERAIS - FAPEMIG [BR/BR];A61K 9/51 (2006.01) A61K 31/431 (2006.01) Rua Raul Pompéia, 101, São Pedro, 30330-080 BeloA61K 47/36 (2006.01) A61P 31/04 (2006.01) Horizonte - MG (BR).A61K 47/34 (2006.01)

(72) Inventores; e(21) Número do Pedido Internacional : (75) Inventores/Requerentes (para US unicamente) :

PCT/BR201 1/000168 MOSQUEIRA, Vanessa Carla Furtado [BR/BR]; RuaDomingos Barroso, 336, Vila dos Engenheiros,

(22) Data do Depósito Internacional :35400-000 Ouro Preto - MG (BR). ARAÚJO, Raquel

1 de Junho de 201 1 (01 .06.201 1) Silva [BR/BR]; Praça Barão do Rio Branco, 88,(25) Língua de Depósito Internacional : Português Complemento C, Pilar, 35400-000 Ouro Preto - MG

(BR). BRANDÃO, Humberto de Mello [BR/BR]; Rua(26) Língua de Publicação : Português Gal. Mário Xavier, 75, Ap 402, Jd. Laranjeiras,

(30) Dados Relativos à Prioridade : 25400-000 Juiz de Fora - MG (BR).

PI 1002601-0 1 de Junho de 2010 (01.06.2010) BR (74) Mandatários : DI BLASI, Gabriel et a ; Rua do

(71) Requerentes (para todos os Estados designados, exceto Ouvidor, 121, 11° Andar, Centro, 20040-030 Rio De

US) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO Janeiro - RJ (BR).

PRETO [BR/BR]; Rua Diogo de Vasconcelos, 122, (81) Estados Designados (sem indicação contrária, paraPilar, 35400-000 Ouro Preto - MG (BR). EMPRESA todos os tipos de proteção nacional existentes) : AE, AG,BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - AL, AM, AO, AT, AU, AZ, BA, BB, BG, BH, BR, BW,EMBRAPA [BR/BR]; Rua Eugênio do Nascimento, 610, BY, BZ, CA, CH, CL, CN, CO, CR, CU, CZ, DE, DK,Dom Bosco, 36038-330 Juiz de Fora - MG (BR). DM, DO, DZ, EC, EE, EG, ES, FI, GB, GD, GE, GH,FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO GM, GT, HN, HR, HU, ID, IL, IN, IS, JP, KE, KG, KM,

(Continua na página seguinte)

(54) Title : NANOPARTICULATE COMPOSUION CONTAINING ANTIBIOTICS FOR INTRAMAMMARYADMINISTRATION IN ANIMALS

(54) Título : COMPOSIÇÃO NANOP ARTICULADA CONTENDO ANTIBIÓTICOS PARA ADMINISTRAÇÃOINTRAMAMÁRIA DE USO ANIMAL

(57) Abstract : The present invention relates to the120.0 development of two types of polymer nanocapsules to

A encapsulate cloxacillin benzathine, an antimicrobialdrug. More specifically, this invention relates to a newform of treatment for mastitis in dairy cattle. Twonanocapsule formulations have been developed andcan be used to encapsulate various drugs, besidescloxacillin benzathine, providing a new therapy formastitis in cows, avoiding the inconvenience of theuse of high doses of drugs used in conventional

BB formulations, thus contributing to an improvement inm l quality.

-B-NC-PCL (57) Resumo : A presente invenção se refere aodesenvolvimento de dois tipos de nanocápsulas

- — NC-PCL-O.UIT poliméricas as quais encapsularão o fármaco0.0 antimicrobiano cloxacilina benzatina. Mais

SO 360 540 1260 especificamente esta invenção trata de uma nova

Tempo (min) forma de tratamento para a mastite em gado leiteiro.CC Foram desenvolvidas duas formulações de

00 nanocápsulas que poderão ser utilizadas paraencapsular diferentes fármacos, além de encapsular ofármaco cloxacilina benzatina objetivando uma novaterapia para a mastite em vacas, contornando oinconveniente do emprego de altas doses de fármacoempregadas nas formulações tradicionais,

o contribuindo para a melhora da qualidade do leite.

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KN, KP, KR, KZ, LA, LC, LK, LR, LS, LT, LU, LY, CZ, DE, DK, EE, ES, FI, FR, GB, GR, HR, HU, IE, IS,MA, MD, ME, MG, MK, MN, MW, MX, MY, MZ, NA, IT, LT, LU, LV, MC, MK, MT, NL, NO, PL, PT, RO,NG, NI, NO, NZ, OM, PE, PG, PH, PL, PT, RO, RS, RU, RS, SE, SI, SK, SM, TR), OAPI (BF, BJ, CF, CG, Cl,SC, SD, SE, SG, SK, SL, SM, ST, SV, SY, TH, TJ, TM, CM, GA, GN, GQ, GW, ML, MR, NE, SN, TD, TG).TN, TR, TT, TZ, UA, UG, US, UZ, VC, VN, ZA, ZM,ZW. Publicado:

— com relatório de pesquisa internacional (Art. 21(3))(84) Estados Designados (sem indicação contrária, para

todos os tipos de proteção regional existentes) : ARIPO — antes da expiração do prazo para modificar as(BW, GH, GM, KE, LR, LS, MW, MZ, NA, SD, SL, SZ, reivindicações e a republicar na eventualidade deTZ, UG, ZM, ZW), Eurasiático (AM, AZ, BY, KG, KZ, receção de tais modificações (Regra 48.2(h))MD, RU, TJ, TM), Europeu (AL, AT, BE, BG, CH, CY,

Relatório Descritivo para Patente de Invenção para:

"COMPOSIÇÃO NANOPARTICULADA CONTENDO ANTIBIÓTICOS PARA

ADMINISTRAÇÃO INTRAMAMÁRIA DE USO ANIMAL".

A presente invenção se refere ao desenvolvimento de

duas formulações de nanocarreadores (NC) poliméricos, os

quais encapsulam fármacos antimicrobianos derivados da

penicilina tal como a cloxacilina benzatina. Mais

especificamente esta invenção trata de uma nova composição

destinada ao tratamento da mastite em animais de produção

(bovinos, caprinos, ovinos, bubalinos, equídeos e

camelídeos) no período seco.

A presente invenção descreve a técnica de preparo de

duas formulações de nanocarreadores do tipo reservatório

que podem encapsular diferentes fármacos com ação

antibiótica, particularmente o fármaco cloxacilina

benzatina, largamente utilizado no tratamento da mastite

bovina. Objetiva-se uma nova terapia para a mastite em gado

leiteiro, contornando o inconveniente da administração de

doses repetidas, do emprego de altas doses de fármaco

usadas nas formulações tradicionais, da baixa retenção do

fármaco dentro do teto, contribuindo para a melhora da

produção de leite. Utilizando-se esta formulação a eficácia

do fármaco pode ser aumentada, devido à alta adesão dos

nanocarreadores aqui mencionados aos tecidos glandulares

das porções superiores do úbere dos animais. Além disso, o

fármaco na sua forma livre, tal como é administrado nas

formulações comercializadas, está disponível para atingir o

sangue a partir do local de administração, podendo,

portanto, atingir outros tecidos que não os afetados pelos

microorganismos causadores da mastite. O fármaco na forma

nanoencapsulada fica mais restrito aos sítios de ação no

tecido e nas células alvo da infecção pelos agentes

causadores da mastite microbiana, graças às especificidades

dos componentes da formulação e do método de produção das

formulações nanoestruturadas aqui apresentadas. 0 fármaco

antimicrobiano encapsulado, pode assim atingir

especificamente o alvo e ser liberado lentamente e ,

principalmente, no sitio de ação, evitando perdas e

inativações do fármaco em outros tecidos. Desta maneira as

doses podem ser reduzidas e a eficácia aumentada.

A mastite bovina continua sendo um fator limitante da

produção leiteira em muitas propriedades no Brasil,

surgindo como o mais frequente causador de prejuízos aos

produtores de leite. O tratamento se limita aos casos

clínicos emergenciais quando o prejuízo já é inevitável.

Antibióticos e antiinf lamatórios são as drogas mais

utilizadas para o tratamento da mastite (Gruet et

al. ,2001) .

As mastites em gado leiteiro frequentemente ocorrem

durante o período seco ou no início da lactação. A

principal bactéria causadora de mastite, o Staphylococcus

aureus pode formar focos encapsulados nas porções altas do

úbere, desenvolvendo uma forma subclínica, o que dificulta

a cura bacteriológica durante a lactação, pois os

antibióticos usados nesta fase são de tiro-curto (ou seja,

meia-vida curta no alvo de ação) , devido ao período de

retirada do leite, não permanecendo em níveis terapêuticos

por tempo suficiente para determinar a eliminação completa

da bactéria na forma cística. Neste caso, não havendo

tratamento durante a secagem, estas bactérias podem

atravessar todo o período seco e retornar na lactação

seguinte. Outras bactérias têm sido isoladas durante o

período seco, tais como Streptococcus uberis, Streptococcus

agalactiae e Corynebacterium pyogenes , as quais estão

também entre os agentes causadores da mastite microbiana. 0

tratamento dos animais no período seco reduz tanto o número

de infecções durante esta fase quanto o de novas infecções

no início da lactação. Em média, pode-se eliminar 90% de

infecções por Streptococcus agalactiae e 70% por

Staphylococcus aureus com o tratamento no período seco

(Naztke, 1971) . Entretanto, a eficácia pode ser aumentada

se a retenção dos fármacos nos sítios de infecção também

aumentar .

A maioria das formulações comercializadas no Brasil

para o tratamento da mastite em bovinos é do tipo suspensão

intramamária como no caso da Orbenin® Extra Dry Cow.

Existem também associações entre antibióticos como no caso

da Bovamast® (Bayer) que é uma suspensão dos antibióticos

cloxacilina benzatina e ampicilina. Vários tratamentos

estão disponíveis, dentre eles os que previnem a doença e

os que a tratam. Sendo assim, composições para lavagem dos

tetos estão apresentadas na patente norte-americana US

5,211,961, na qual é usada como ducha antibacteriana .

Outra alternativa, presente na EP 1104233 e na EP

799047 tratam de composições capazes de formar um filme que

podem ser aplicadas nos tetos dos animais para formar uma

barreira à entrada de bactérias. Outra forma envolve a

formação de uma barreira física no canal do teto para

prevenir a entrada de patógenos como descrito em GB

1441747. Já a GB 2273443 descreve o uso de uma formulação

antibacteriana e de uma barreira para tratar mastite em

vacas. Por exemplo, em GB 2273441 esta barreira é formada

por um gel e um sal de metal pesado não tóxico. Ao

contrário do esperado, a co-administração de um produto a

base de óleo com uma formulação que bloqueia o canal do

teto, contendo um sal de metal pesado leva à melhora na

efetividade de barreira tal como apresentado em GB 2296424.

São diversos os tipos de óleos utilizados tais como o

mineral, o de silicone e os vegetais. Entretanto, existem

os riscos de acúmulo de metais pesados no organismo do

animal e posterior contaminação do leite no período da

lactação.

A grande maioria das formulações supracitadas

apresentam a desvantagem de não eliminar os focos císticos

de bactérias, o que acarreta a recidiva da infecção nos

animais. Já as formulações que atuam como barreira (GB

1441747, GB 2296424) possuem caráter preventivo não sendo

eficazes em animais já infectados.

Os produtos comercializados no Brasil para tratamento

da mastite bovina apresentam o inconveniente do emprego de

altas doses de fármaco (geralmente 500-600 mg por teto) por

via intramamária . Estes tratamento possuem o inconveniente

de múltiplas infusões (1 a 4 aplicações durante a fase

seca) o que pode acarretar feridas no canal do teto do

animal, devido à cânula pela qual a suspensão penetra no

interior do úbere, aumentando o risco de contaminação da

glândula com novos patógenos durante a administração.

As formulações tradicionais utilizadas não

possibilitam a internalização do fármaco nas células alvo.

0 fármaco livre, mais solúvel, tem pouca chance de

penetração em altas concentrações nos neutrófilos

infectados, não eliminando os focos de infecção

intracelulares, gerando recidivas tardias pós-tratamento. A

formulação proposta, devido à sua constituição, tem

capacidade de aderência e penetração intracelular nas

células constituintes da glândula mamária (fagócitos e

células da superfície do ácino, dueto e cisternas

glandulares) penetrando por fagocitose, endocitose não

específica e por adsorção física na superfície celular

(Mosqueira et al., 1999), tanto por interações

eletrostáticas dos nanocarreadores com a membrana celular

quanto por interações hidrofóbicas com proteínas e

glicoproteínas . Essas formulações possuem o grande

diferencial devido à sua capacidade aumentada de residência

e adesão no interior da glândula, o que aumenta as chances

de resolução da infecção (eficácia) e reduz potencialmente

as recidivas, principalmente por que a glândula mamária

apresenta alta concentração de neutrófilos (Oliveira et

al. , 2009) . A s recidivas são frequentes com as formulações

tradicionais que não possuem penetração intracelular

elevada e com isso não atingindo a concentração mínima

inibitória (CMI) dentro do compartimento intracelular. O

fármaco livre penetra dentro das células por outros

mecanismos mais lentos e dependentes de transporte

unimoleculares , ao passo que, na forma nanoparticulada um

número muito maior de moléculas penetra de uma só vez

dentro das células, encapsuladas dentro dos

nanocarreadores, agindo de forma similar a um "Cavalo de

Tróia". Outra forma é a adesão não-especí fica de milhares

de nanocápsulas na superfície das células, o que também

promove a absorção de maior quantidade de fármaco pela

célula alvo.

A nanoencapsulação também impede a rápida

metabolização d .fármaco pelas células após administração e

impede a eliminação rápida do fármaco do local de ação, o

que ocorre quando o fármaco é administrado na sua forma

livre, ou não encapsulada. Os excipientes utilizados nas

formulações propostas são inócuos, biodegradáveis,

biocompativeis , de origem natural e não comprometem as

funções da glândula, não produzindo nenhum tipo de lesão

celular ou citotoxicidade (Mosqueira et al., 2000 e 2001) .

Neste contexto, a administração de uma formulação

nanoparticulada por via intramamária é uma alternativa

promissora para tratamento efetivo da mastite em rebanhos

leiteiros. Sua aplicação tem o potencial de aumentar a

retenção do fármaco nas células infectadas por

microorganismos, principalmente por S . aureus. Uma

propriedade importante das formulações aqui apresentadas é

a capacidade de permanecer no local da ação durante o

período seco do animal (período de transição entre duas

lactações ).

Tais nanoestruturas podem encapsular fármacos tais

como antibacterianos , antimicóticos , antiparasitários ,

vitaminas, anti-inf lamatórios não esteróides, anti-

inflamatórios esteroidais, antivirais, antineoplásicos ,

anestésicos, hormônios ou suas combinações e , serem

administrados por diferentes vias de aplicação tais como

via oral, intra articular, parenteral, ocular, mamária,

tópica, nasal, otológica, retal, vaginal e/ou combinação

destas vias.

A presente invenção objetiva-se uma nova terapia para

o tratamento e profilaxia de enfermidades de animais não

humanos contornando o inconveniente da administração de

doses repetidas e do emprego de altas doses de fármaco

usadas nas formulações tradicionais, o que reduz o estresse

animal e o aparecimento de resíduos (de fármaco) nos

produtos de origem animal. As composições nanoparticuladas

de fármacos de uso veterinário também reduzem o

aparecimento de efeitos colaterais em relação ao uso do

fármaco na forma livre, pois as nanoestruturas propostas

neste documento direcionam o fármaco no organismo animal

para o alvo desejado da ação, reduzindo a distribuição

errática do fármaco livre. Utilizando-se estas formulações,

a eficácia do fármaco pode ser aumentada, devido ao

direcionamento ativo à adesividade e à capacidade dos

nanocarreadores de se acumularem em tecidos em que ocorre

aumento da permeabilidade vascular (direcionamento

passivo) . Esses podem ser os tecidos nos quais as

nanoparticulas se acumulam, por exemplo, os inflamados e os

neoplásicos, além dos órgãos com intensa atividade

fagocitária como por exemplo o baço, o fígado, os

linfonodos, o pulmão, a medula óssea e nas mucosas em

geral.. Ademais, os fármacos na sua forma livre, tal como

são administrados nas formulações comerciais, necessitam de

múltiplas administrações para atingir elevadas

concentrações nos diferentes tecidos, causando variações

dos níveis plasmáticos que são causadores de toxicidade

e/ou desenvolvimento de resistência microbiana. . Fármacos

na forma nanoencapsulada apresentam liberação prolongada e

ficam mais restritos aos sítios de ação e às células alvo,

graças às especificidades dos componentes da formulação e

das suas características físico-químicas . Desta forma os

fármacos encapsulados podem atingir especificamente o alvo

e serem liberados lentamente e , principalmente, no sítio de

ação, evitando perdas e inativações dos fármacos em outros

tecidos. Desta maneira as doses podem ser reduzidas,

eficácia aumentada e a toxicidade reduzida, reduzindo a

necessidade de contenção e manipulação excessiva dos

animais. A contenção e a mudança de manejo são fatores

dificultadores na adequada terapia dos animais. Essas

condições são grandes geradoras de estresse, acarretando em

liberação endógena de adrenalina, noradrenalina e

corticoides, o que resulta em aumento de atividade (reação

de fuga e luta) e queda de imunidade. Tal situação, se

agrava a medida em que a administração do medicamento

necessita ser mais frequente. Decorrente dessas

dificuldades a intervenção medicamentosa pode ocorrer de

forma falha ou tardiamente. Adicionalmente, a necessidade

de múltiplas administrações para a manutenção da

concentração terapêutica, pode levar à transposição do

limiar de toxicidade do fármaco, incorrendo em efeitos

adversos e aumento de resíduos de medicamentos nos produtos

de origem animal (Vandamme, 2010) .

De acordo com França-Filho e colaboradores (2006),

dentre as principais perdas económicas associadas à

bovinocultura de corte destacam-se o estresse de manejo,

que pode gerar perdas de até um Kg de peso vivo/manejo e à

formação de abscessos pela aplicação de medicamentos

veterinários que utilizam veículo oleoso. Entretanto, o uso

de sistemas de liberação controlada em medicina veterinária

pode promover redução na frequência de administração do

medicamento, redução na duração do tratamento e redução no

estresse para os animais (Sautter, 2006) .

Particularmente, a presente invenção permite a

veiculação de fármacos hidrofóbicos e anfifílicos na forma

nanodispersa em veículos aquosos. Portanto, esta invenção

torna possível .a administração de fármacos insolúveis em

água por um grande número de vias de administração

incluindo a via endovenosa.

A maioria das formulações comerciais encontradas no

mercado apresentam fármacos com meia vida curta e , para

reduzir o número de aplicações, as indústriasutilizam seus

sais pouco solúveis em meio aquoso e veículos oleosos como

é o caso da Terramicina®. Uma segunda estratégia é aumentar

a concentração de princípio ativo na fórmula, como é o caso

do Ivomec®Gold, que possui uma concentração de ivermectina

3,15 vezes maior quando comparado ao Ivomec® simples. Em

ambos os casos existem limitações. No primeiro pode ocorrer

necrose tecidual pela aplicação incorreta, como também,

limitação de volume a ser aplicado em um mesmo local, além

da possibilidade do local da administração do fármaco ficar

extremamente dolorido. No segundo caso o aumento da

concentração do fármaco pode acarretar em toxicidade para

indivíduos mais sensíveis. Por sua vez, os nanocarreadores

da presente invenção são capazes de vetorizar sais pouco

solúveis em veículo aquoso, mantendo uma liberação

sustentada e muitas vezes controlada. Tal condição permite

ainda sua aplicação endovenosa e , por utilizar um veículo

aquoso minimisa a dor pós aplicação quando comparado ao

veículo oleoso.

0 usos de insertes e implantes são outras estratégias

adotadas para contornar a necessidade de múltiplas

aplicações de medicamentos. Baeyens e colaboradores (2000)

descrevem o usos de insertes para o tratamento de infecções

oculares em animais, contudo tais dispositivos geram grande

desconforto para o paciente além da necessidade de

microcirurgias c o risco de infecções . Os nanocarreadores

descritos nas reivindicações no presente documento passam

despercebidos pelos animais por possuírem tamanho

nanométrico, e ainda apresentam a vantagem de permanecerem

aderidos à mucosa ocular devido à característica muco

adesiva conferida pela quitosana (Illum et al ., 2001) que

reveste o nanocarreador . A característica muco adesiva

desses nanocarreadores permite ainda que eles sejam

utilizados por outras vias de administração medicamentosa,

cuja a existência de mucosa lhes dêem suporte para adesão,

a citar a via oral, nasal, vaginal e anal. Por sua vez,

Rathbone et al . (2000) relatam o uso de dispositivos

intravaginais e subcutâneos para a liberação controlada de

hormônios, objetivando controlar o ciclo estral de animais.

Contudo tais dispositivos necessitam de pelo menos duas

contenções dos animais e , dependendo do tipo/local do

implante se faz necessária intervenção mais invasiva, que

por vezes chega a ser cruenta. Com objetivo de promover a

liberação controlada de fármacos, sem contudo necessitar .da

remoção do implante, o documento US 4938763, descreve o

uso de implantes biodegradáveis para liberação controlada

de cisplatina, todavia, estes necessitam de uma ação mais

invasiva para sua administração quando comparada à presente

invenção que pode ser feita com o auxílio de agulha e

seringa .

Apesar de existir na literatura inúmeros artigos que

citam o usos de nanopartí cuias poliméricas para a liberação

controlada ou o direcionamento de fármacos veterinários,

nenhum define, qual grupo de fármacos podem ser

encapsulados, qual via de administração do medicamento deve

ser utilizada, ou mesmo qual enfermidade pode ser tratada

com tais. nanoestruturas .(Rather et al . "Nanotechnology : A

Novel Tool for Aquaculture and Fisheries Development"

Fisheries and Aquaculture Journal, Volume 2011: FAJ-16;

Ramírez-Mella e Hernández-Mendo "Nanotechnology on Animal

Production", Tropical and Subtropical Agroecosystems, 12

(2010): 423 -429; Chakravarthi e Balaji "Applications of

Nanotechnology in Veterinary Medicine" Veterinary World,

2010, v . 3 (10) : 477-480; Narducci, "An Introduction to

Nanotechnologies : What_s in it for Us?" Veterinary Research

Communications, 31(Suppl. 1 ) (2007) 131-137; Scott

"Nanotechnology and animal health" Rev. sei. tech. Off.

int. Epiz., 2005, 24 (1), 425-432). No artigo, "Low-energy

nanoemulsif ication to design veterinary controlled drug

delivery devices" Vandamme e Anton (International Journal

of Nanomedicine, 2010:5 867-873) descrevem a produção de

nanoemulsões para o tratamento de gado, suínos e aves, nas

quais estão encapsulados o cetoprofeno, a sulf ametazina e a

vitamina D , sem contudo descrever quais doenças podem ser

tratadas. Quando se compara as nanoemulsões produzidas por

Vandamme e Anton aos nanoreservatórios objetos desta

invenção, estes são mais estáveis em meios fisiológicos

ricos em proteínas, basicamente pela presença de

revestimento polímérico rígido. Adicionalmente, as

nanoemulsões descritas são incapazes de efetuar o

direcionamento do princípio ativo.

No mercado estão disponíveis para compra os produtos

nanoestruturados Paccal ® Vet (paclitaxel) , Doxophos ® Vet

(doxorubicin) , Carbomexx ® Vet (carboplatin) , Docecal ® Vet

(docetaxel) , baseados na plataforma Oasmia 's de produção de

micelas nanométricas a partir do XR-17, um éster acrílico

com grupo funcional hidroxila. A empresa produtora relata a

redução da toxicidade -dos quimioterápicos utilizados .a

formulação quando aplicados em cachorros e gatos, contudo

não relata direcionamento ou características de bioadesão

do sistema. Complementando, ainda, os sistemas micelares

possuem estabilidade reduzida em meios biológicos pela

falta de um revestimento polimérico rígido e pela

destruição de sua estrutura após diluição em água. Conforme

descrito US 7850990 os lipossomas também podem ser

utilizados para promover a liberação controlada e o

direcionamento de quimioterápicos anticarcinogênicos e

outros fármacos veterinários, porém apresentam as mesmas

limitações de estabilidade em meio biológico que os

sistemas micelares e possuem alto custo e dificuldades de

estabilização físico-química .

No documento de patente US 20100150832, os autores

descrevem a confecção de nanopartículas capazes de promover

a liberação controlada e o direcionamento de fármacos,

utilizando polímeros de policetais. Todavia estas

nanopartículas não possuem capacidade mucoadesivas como as

apresentadas na presente invenção, são facilmente

hidrolizáveis em água e , tão pouco, o documento relata as

possíveis infecções a serem tratadas com o sistema

proposto. A patente US 7767656 descreve a confecção de

nanopartículas a partir de blendas entre os polímeros

metilcelulose e ácido hialurônico. Devido a hidrofilia

desses polímeros, esses sistemas são menos eficientes em

encapsular agentes hidrofóbicos, quando comparado à

presente invenção. Adicionalmente, no mesmo documento não

existe menção sobre a carga elétrica superficial das

nanopartículas, fator que é relevante para o direcionamento

e a para a mucoadesividade das mesmas devido à interação

eletrostática .

O mecanismo de incorporação de fármacos em nanoporos e sua

posterior aplicação como sistema de liberação controlada

foi proposto no documento US 7713573, contudo o elevado

índice de polidispersão dos nanoporos impede seu uso pela

5 via endovenosa. Ademais, a necessidade de elevação de

temperatura e pressão para incorporação de fármaco ao

nanoporo é restritiva para vários compostos de uso

terapêutico .

No documento US 7585521 foi proposto o uso de

10 nanopartículas de cerâmicas para liberação controlada de

fármacos, incluse os veterinários. Diferentemente das

nanopartículas dessa invenção estas partículas não são

biodegradáveis e algumas das substâncias que fazem parte de

sua composição, como por exemplo as nanopartículas de

15 sílica são responsáveis por silicose nos animais.

Adicionalmente, nenhum dos documentos de patente (i.e. US

7585521; US 7713573; US 7767656; US 7767656; US 7767656;

US 20100150832; US 7850990) definem as enfermidades de

animais não humanos a serem tratadas, o que ocorre na

20 presente invenção na reivindicação 55.

Neste contexto, aplicação de formulações

nanoparticuladas contendo antibacterianos , antimicóticos ,

antiparasitários , vitaminas, antiinf lamatórios não

esteroidais, antiinf lamatórios esteroidais, antivirais,

25 antineoplásicos , anestésicos e/ou hormônios administrados

pelas vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, intra

articular, nasal, otológica, retal, vaginal e/ou combinação

destas vias são uma alternativa promissora para o

tratamento e para profilaxia efetiva das enfermidades dos

_3 0 an im a i s não hum anos .

Os Nanocarreadores contendo um ou mais

antibacterianos, antimicóticos , antiparasitários ,

vitaminas, antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,

antivirais, antineoplásicos, anestésicos ou hormônios como

principio ativo da presente invenção são selecionados do

grupo das sulf onamidas , dos nitrof uranos , das quinolonas,

das fluoroquinolonas, das cef alosporinas de primeira a

quinta geração, dos aminoglicosideos , dos macrolideos, das

lincosamidas , do cloranf enicol , das tetraciclinas , das

polimixinas, dos beta-lactâmicos , antimicóticos sistémicos,

antimicóticos tópicos, vitaminas lipossolúveis , inibidores

de neuraminidase, inibidores da transcriptase reversa,

inibidores não glicosideos da transcriptase reversa,

inibidores de proteases, análogos de nucleosideos

inibidores da transcriptase reversa, benzimidazóis ,

imidatiazóis , tetraidropirimidinas, organofosf orados ,

avermectinas, milbemicinas , compostos heterocíclicos,

arsenicais, nitroscanato, benzimidazóis, rafoxamidas,

imidinas, imidotiazóis , niclosamidas , carbamatos,

piretróides, imidaclopridas , antiprotozoários ,

salicilanilidas , imidaclopridas, corticosteróides ,

antiinf lamatórios não esteróides, salicilatos, derivados do

ácido antranílico, benzidaminas , derivados arilcanóicos ,

derivados do ácido propiônico, derivados pirazolônicos ,

alcalóides do ergot, hormônios proteicos, análogos de

hormônio liberador de gonadotrof ina, hormônios esteróides

agentes alquilantes, agentes antimetabólicos ,

antineoplásicos de origem natural óu antineoplásicos

sintéticos, e/ou suas combinações com outros princípios

ativos; como exemplo de princípios ativos tem-se

.sulfametazina, sulf amerazina, sulf aquinoxalina,

sulf acloropiridazina, sulf adiazina, sulf anilamida ,

sulf atiazol, sulf isoxazol , sulf ametizol , sulf acetamida,

sulfametoxazol, sulf afenazol , sulf oxol, sulf ametoxina,

sulf ametonidina, sulfadoxina, sulf ametoxipirazina,

sulf adimetoxina, sulf aguanidina, ftalilsulf atiazol,

succinilsulf atiazol, ftalilsulf acetamida,

nitrossulf atiazol, sulf acetamida , mafenida, sulfadiazina e

seus sais, sulf aclorpiridazina, sulf adimerazina,

sulf adimidina, sulf aetoxipiridazina, sulf afurazol ,

sulfameter, sulf ametilpiridina, sulfametina,

sulf ametopirazina, sulf ametoxidiazina, sulf ametoxidina,

sulf ametoxipir ida zina, sulf ametoxipirimidina,

sulf amezatina, sulfamidina, sulf amidodimetilpirimidina,

sulf amonome toxina, sulf ani lace tamida,

sulf anilamidopirimidina, sulf anilaminotiazol ,

sulf anilguanidina, sulf apiridina, sulf apirimidina,

sulf assalazina, sulf atalidina, furaltadona,

nitrof urantoina, furazolidona, furoxona, nitrof urazona,

dapsone, ácido nalidixico, ácido oxolinico, ácido

pipemidico, ciprof loxacino, enrof loxacino, lomef loxacino,

norf loxacino, ofloxacino, perf loxacino, rosoxacino,

levof loxacino, acrosoxacino, cinoxacino, besif loxacino,

penicilina, metacilina, tameticilina, doxiciclina,

benzilpenicilinas (penicilina V , fenoximetilpenicilina e

penicilinas G sódica, potássica, procaina ou benzatina) ,

aminopenicilinas (ampicilina, amoxicilina, hetacilina e

carbenicilina) , hetacilina, isoxazolilpenicilinas

(oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina) e penicilinas

anti-pseudomonas (ticarcilina, piperacilina, azlocilina e

mezlocilina) , ceftiofur, cefadroxil, cefalexina,

cef aloridina ,__ cefalotina, cefapirina, cefalonium,

cefazolina, cefradina, cefacetril, cefaclor, cefamandol,

cefamicina, cefonicid, ceforanid, cefoxitina, cefuroxime,

cef quinome , cefixima, cefoperazona, cefotaxima,

ceftazidima, ceftizoxima, cefoxazole, ceftriaxona,

moxalactan, vancomicina, trimetoprim, aminocidina,

rifaximina, tiamulina, espectinomicina, aminosidina,

estreptomicina, dihidroestreptomicina, gentamicina,

neomicina, tirotricina, canamicina, dibecacina,

netilmicina, tobramicina, ácido clavulânico framicetina,

rifamicina, ácido fucidico, oleandomicina , penetamato,

amicacina, bacitracina, clindamicina, eritromicina ,

espiramicina, lincomicina, novobiocina, pirlimicina,

tilosina, clortetraciclina, doxiciclina, minociclina,

oxitetraciclina, tetraciclina, polimixina B ou polimixina

(colistina) , nistatina, griseof ulvina, anfotericina b ,

cetoconazol, itraconazol, terbinafina, tolciclato,

tioconazol, clotrimazol , isoconazol, miconazol, ciclopirox

olamina, fluconazol, mebendazol , flubendazol, fembendazol ,

cambendazol , albendazol, oxibendazol, oxfendazol,

parbendazol, tiabendazol, tiofonato, amitraz, tetramisol,

levamisol, febantel, niclosamida, praziquantel, pamoato de

pirantel, pamoato de pirvinio, tartarato de morantel,

triclorfon (inetrifonato) , diclórvos, clorpirifós, malation,

diazinon, dimetoato, fention, abamectina, ivermectina,

moxidectina, doramectina, nemadectin, milbemicina oxima d ,

fenotiazina, piperazina, nitroxinil, disofenol,

tiacetarsamida (arsenamida) , diidrocloridrato de

melarsomina , mebendazol, fembendazol, albendazol,

cambendazol, tiabendazol, parbendazol, flubendazol,

oxfendazol, triclambendazol, febantel, tiofanato,

netobimin, óxido arsenioso, melarsoprol, tetramizol,

levamizol, metilcarbamatos , parbendazol, mebendazol,

flubendazol , flumetrina, permetrina, cipermetrina,

deltametrina, closantel, rafoxanida, monossulfeto de

tetraetiuran (monossulf iran) , cloronicotinil

nitroguanidina, fipronil, lufenuron, nitenpyram,

metronidazol, pirimetamida, amprólio, clopidol, monenzina,

nicarbazina, toltrazuril, maduramicina, narazina,

nitrof urazona, aceturato de diaminazeno, imidocarb,

diquinoliluréa, primaquina, hidrocortisona, cortisona,

prednisona, prednisolona, metilprednisolona, triamcinolona,

parametasona, betametasona, dexametasona , flumetasona,

dipirona, fenilbutazona, aminopirina, naproxeno, flunixina

meglumina, pranoprof eno, suprofeno, flurbiprof eno,

indometacina, diclofenaco sódico, ácido acetilsalicilico,

ácido salicilico, paraminof enol , idoxuridina, aciclovir,

ganciclovir, amantadina, rimantadina, oseltamivir ,

zanamivir, nevirapine, delavirdine, efavirenz, zidovudine,

didanosine, zalcitabine, stavudine, lamivudine , abacavir,

emtricitabine, amprenavir , fosamprenavir , indinavir,

ritonavir, saquinavir, nelfinavir, tenofovir, adefovir,

vitamina K , vitamina A , vitamina D , vitamina E , tetracaina,

proximetacaína, lidocaina, xilasina, cetamina, maleato de

ergovina, maleato de metilergometrina, bromocriptina,

mecloretamina, ciclof osfamida, melfalan, clorambucil,

etileneminas (trietilenotiof osforamida) , sulfonados

alquilicos (bussulfano) , nitrosuréias , triazenos

(dacarbazina) , análogos do ácido fólico (metotrexato) ,

análogos da pirimidina (fluorouracil , citarabina) , análogos

da purina (mercaptopurina) , cisplatina, 1-asparginase,

hidroxiuréia, vinblastina, vincristina, doxorrubicina,

dactinomicina, bleomicina, dietilestilbestro , cipionato de

estradiol, aliltrembolona, acetato de medroxiprogesterona,

acetato de megestrol, progesterona, cloprostenol sódico,

dinoprosdt trometamina, altrenogest, fluprostenol ,

tiaprost, prostaglandina f-2-alfa, melatonina,

gonadotropina coriônica humana, hormônio foliculo

estimulante, gonadotropina coriônica equina, hormônio

luteinizante, gestrinona, gonadorrelina, goserelina,

buserelina, leuprolida, danazol, deslorrelina, hormônio do

crescimento, propionato de testosterona, cipionato de

testosterona ou ocitocina, não se restringindo a estes

princípios ativos, seus derivados, seus sais e/ou suas

combinações, salientando-se que o princípio ativo a ser

incorporado aos nanossistemas poderá pertencer a qualquer

dos grupos supracitados.

Assim, com intuito de obter um produto para tratamento

da mastite, caracterizada por uma administração

intramamária, ou mesmo por injeções locais por via

parenteral, que não necessite de múltiplas infusões (dose

única e liberação prolongada) e que tenha capacidade de

aderir e penetrar nas células infectadas da glândula

mamária do animal (direcionamento do princípio ativo)

chegou-se ao resultado que é o objeto desta invenção, a

qual apresenta uma nova formulação de antibiótico

encapsulado em nanocarreadores de natureza lipídica e

polimérica .

Apesar da existência na literatura de micropartí cuias

contendo antibióticos para mastite nos trabalhos de: Ziv

and Linder. "Encapsulated forms of slow-release dry cow

products of rapidly absorbed antibiotics" . Journal of

Veterinary Pharmacology and Therapeutics 6 (2008) 33 - 40;

Henry-Michelland e cols." Attachment of antibiotics . to

nanoparticles : preparation, drug release and antimicrobial

activity in vitro". International Journal o f Pharmaceutics

3 5 (1987) 121-127 ; Fattal E . e cols. "Ampicillin loaded

liposomes and nanoparticles : comparison o f drug loading,

drug release and in vitro antimicrobial activity. Journal

o f Microencapsulation 8 (1991) 29-36; Anderson J C . e

cols." The effect o f incorporation o f cloxacillin in

liposomes on treatment o f experimental staphylococcal

mastitis in mice". Journal o f veterinary pharmacology and

therapeutics 9 (1986) 303-9 e nos documentos d e patente

EP0260854 e W O 9531180 (Al), a presente invenção trata d o

encapsulamento d e antibióticos em nanocarreadores com

capacidade adesiva n o úbere dos animais.

N a pesquisa realizada n a literatura e nos bancos d e

dados de patentes não foram encontrados registros que

relacionassem o antibiótico cloxacilina benzatina e

nanocarreadores com aumento de eficácia antibacteriana n a

mastite n a forma nanoestruturada . Além disso, em nenhum

desses documentos é feita referência ao uso d e materiais

que possibilitam a adesão dos nanocarreadores às células d a

parte superior do teto após administração intramamária o

que aumenta a s chances de eficácia destas novas formulações

para uso veterinário em relação aos produtos

comercializados e patenteados. N o mesmo contexto, não

existe referência de nanoparticulas poliméricas contendo

cloxacilina benzatina que tenham alta possibilidade d e

penetrar nas células infectadas e liberar o fármaco d e

forma prolongada.

A patente W O 9531180 descreve um tratamento para

mastite compreendendo a administração d e uma formulação

composta por ..u rn a .suspensão aquQsa__ d e cloxacilina benzatina

micronizada e em seguida d e um gel contendo um metal pesado

para selar o teto, o que pode causar no período de lactação

uma eventual contaminação do leite por metais pesados. Além

disso, neste documento os resultados referentes à

velocidade de liberação do antibiótico não estão

5 apresentados.

A patente EP 0260854 descreve o microencapsulamento de

uma mistura de cloxacilina benzatina e ampicilina

trihidratada para tratamento da mastite, mas apresenta uma

polidispersão das partículas muito grande, sendo difícil ou

10 impossível prever a velocidade de liberação do fármaco a

partir dessas microestruturas . Entretanto, as microcápsulas

possuem menor capacidade de adesão à parte superior das

células do teto devido ao seu maior peso, que podem levar à

sedimentação próxima ao canal do teto devido à diferença de

15 densidade, ao passo que a forma nanoparticulada não se

sedimenta devido às suas características coloidais.

A patente RU 2350332 descreve uma emulsão contendo

doxiciclina para tratamento da mastite em vacas no período

seco, apresentando o inconveniente de ser instável em meio

20 fisiológico, principalmente no leite o qual apresenta

caseína. Além disso, não possui liberação controlada, nem

direcionamento do fármaco. As emulsões são menos estáveis

em meios biológicos devido às interações com as

lipoproteínas , liberando o fármaco mais rapidamente

25 (Mosqueira et al., 2007). Já os nanocarreadores possuem uma

parede polimérica mais resistente à degradação e que

controla a liberação do fármaco.

A patente CN 101439044 descreve um gel contendo

polivinilpirrolidonaiodo (PVP-I) para tratamento da

— 30 mastite , mas apresenta o incoveniente de poder- -causar uma

reação inflamatória no úbere do animal como efeito adverso

do tratamento, tendo o potencial de produzir uma mastite

química induzida pelo efeito irritante do iodo liberado.

As patentes KR 20080083499 e KR 20070059787 utilizam

nanopartículas de prata coloidal para tratamento da

mastite, mas apresentam o inconveniente de resíduos no

leite ou até mesmo a prata pode atravessar a barreira

hemato-glandular atingindo a circulação sistémica.

A cloxacilina na forma sódica é utilizada para

tratamento da mastite durante a lactação por via

intramamária . De acordo com Anderson et al. (1986) a

cloxacilina encapsulada em lipossomas foi direcionada para

o tratamento da mastite na fase de lactação entretanto, o

uso de sistemas de liberação sustentada durante este

período aumenta o descarte de leite, visto que o tempo de

cedência do fármaco é maior. O lipossoma tem estabilidade

reduzida em meio fisiológico quando comparada aos

nanocarreadores poliméricos. Este tratamento foi realizado

em modelo murino, o que não está relacionado diretamente

com a presente proposta. Os lipossomas são formulações

bastante instáveis, onerosas e de difícil estabilização e

produção comparativamente as nanocápsulas produzidas nesta

invenção .

Sistemas carreadores modernos de fármacos tem sido

alvo de numerosos estudos na área farmacêutica com intuito

de controlar a velocidade de liberação dos fármacos no

organismo, diminuindo a dose necessária e aumentando a

seletividade em relação ao alvo (Schaffazick et al.,2003;

Chacon et al.,1999; De Chasteigner et al., 1996; Santos-

Magalhães et al ., 2000).

Os .nanocarreadores poliméricos do tipo reservatório

são constituídos de um núcleo oleoso envolto por uma

membrana polimérica (Legrand et al., 1999), funcionando como

carreadores de escolha para a administração de substâncias

de baixa solubilidade em água como a cloxacilina benzatina,

pois são formadas por polímeros estáveis, com baixa

toxicidade que consistem de materiais biocompatíveis e

biodegradáveis, os quais são degradados in vivo em

fragmentos menores facilmente excretados, como o dióxido de

carbono e água.

Para a preparação dos nanocarradores são utilizados

polímeros geralmente na faixa de 0,2 a 2% (p/p) ·

Poliésteres, poliamidas, policianoacrilatos ,

policarbonatos, poliuretanos , quitosanas, quitinas,

gelatinas, metacrilatos , copolímeros do ácido metacritalo e

ésteres acrílicos, polialquilacrilatos , polimetilacrilatos ,

polímero do álcool vinílico, ou combinações ou misturas

destes materiais podem ser empregados, de forma geral.

Entretanto os mais indicados pela sua degradabilidade são

os poliésteres hidroxiácidos : homo ou co-polímeros do ácido

lático, glicólico e hidroxicapróico e suas diferentes

combinações e proporções com peso molecular variando de

2000 a 100000. A saber: ácido poli (D, L - lático), ácido

poli (glicólico) , ácido poli (lático-co-glicólico) , ρ ο ΐ ί -ε-

caprolactona , ρ ο ΐ -β-hidroxibutirato, ρ ο ΐ -β-

(hidroxibutirato-co-valerato) e poli (hidroxialcanoatos ).

Surfactantes hidrofílicos (tais como polisorbatos 20, 21,

40, 60, 61, 65, 80, 81, 85 e 120; copolímeros de polióxido

de etileno-polióxido de propileno tais como os

poloxamersl24 , 188, 237, 338 e 407) e lipofílicos (ésteres

do sorbitano tais como monolaurato de sorbitano, trilaurato

de sorbitano , monopa mitato de sorbitano, monoestearato de

sorbitano, triestearato de sorbitano, monooleato de

sorbitano, trioleato de sorbitano; lecitinas; poligliceril-

6 dioleato) também são utilizados, usualmente de 0,2 a 2%

(p/p) ·

Os óleos empregados podem ser vegetais (óleo de soja,

milho, algodão, oliva, amêndoa, girassol, uva) ou minerais

(parafina liquida, parafina liquida "light") ou ésteres de

ácido graxo (poligliceril-6 dioleato, polietilenoglicol-6

do óleo de oliva, amendoim e milho) e triglicerideos de

cadeia média (tal como triglicerideo do ácido

cáprico/caprilico) devendo apresentar ausência de

toxicidade, não serem capazes de degradar ou solubilizar o

polímero e alta capacidade de dissolver a droga em questão

(Legrand et al. ,1999) .

Os nanocarreadores podem ter a superfície modificada

por revestimento com quitosana. Os nanocarreadores aqui

propostos obtidos de ρ ο ΐ ί -ε-caprolactona, por exemplo,

concentram os fármacos encapsulados em células do sistema

fagocitário mononuclear (SFM) . As nanocarreadores

convencionais revestidos com quitosana possuem uma

característica de bioadesividade que aumenta a retenção da

partícula carregada de fármaco no local de ação, por

exemplo nas partes superiores do úbere.

Neste contexto, estudos recentes com nanocarreadores

do tipo reservatório têm mostrado que estas estruturas

possuem vantagens específicas sobre lipossomas, pois

possuem maior estabilidade física em meio biológico, baixa

toxicidade inerente, elevada encapsulação de substâncias

lipofílicas em seu núcleo oleoso (Legrand et al ., 1999,

Mosqueira et al., 2001 e 2006). Além disto, eles podem ser

produzidos por método simples, rápido, eficiente e de baixo

custo. De forma similar aos lipossomas, as nanopartí cuias

poliméricas de mesmo tamanho também podem ser captadas

pelos focos inflamatórios devido ao aumento da

permeabilidade vascular no local (Barratt, 2000) , conforme

consta das patentes US 6,171,796; US 6,632,671 e US

7,060,689 e PI0605102-2A.

A quitosana é um polissacarideo hidrofilico, amino

derivado do processo de desacetilação da quitina que

constitui a carapaça de insetos e crustáceos. Por ser um

polímero natural e biodegradável a quitosana tem sido

proposta como um material atraente para usos diversos,

principalmente em engenharia, biotecnologia e medicina

(Hirano, 1999) . A quitosana é insolúvel em água, podendo

ser caracterizada como um polieletrólito catiônico. É

solúvel em ácidos orgânicos fracos ou diluídos como ácido

acético 3% produzindo uma solução viscosa. Para se

contornar o problema da insolubilidade em água, que limita

sua aplicação em vetores de fármacos, principalmente para

veicular peptídeos e genes, trabalhos têm sido publicados

trazendo diferentes metodologias de obtenção de quitosanas

solúveis em água (Signini e Campana, 2001; Garcia-Fuentes

et al., 2005) desde incubação até a incorporação da

quitosana em métodos de produção de nanopartí cuias pré-

preparadas. Como exemplo, o revestimento de nanopartículas

lipídicas com carga de superfície negativa tem sua carga

invertida quando a quitosana é incubada no meio (Garcia-

Fuentes et al., 2005). Assim, as partículas resultantes

possuem propriedades de superfície e estabilidade

diferentes das originais. A adaptação de metodologias de

produção existentes para incorporação da quitosana pode ser

av ada no trabalho_ de Calvo e al .(1 97 ) _ onde a adição da

quitosana na fase aquosa acidificada permitiu obter

nanoemulsões e nanocápsulas com quitosana adsorvida aos

fosfolipides da parede de acordo com patente US 5,843,509.

Na presente invenção a quitosana na forma de sal é

utilizada na fase aquosa neutra.

A cloxacilina é um antibiótico β-lactâmico usado em

práticas veterinárias por causa de sua atividade contra

bactérias gram-positivas e negativas. O fármaco é utilizado

no tratamento e prevenção de mastite bovina causada por

Staphylococus (Pérez et a .,1997).

A vantagem desta invenção está na criação de uma nova

possibilidade de terapia da mastite em gado leiteiro pela

via intramamária no período seco através do encapsulamento

do fármaco cloxacilina benzatina em nanocarreadores que são

avidamente fagocitados pelas células presentes nas regiões

infectadas do interior da glândula mamária. Estes

nanocarreadores possuem maior penetração em regiões onde a

inflamação está presente como descrito na patente PI

0605102-2A.

A s formulações de nanocarreadores do tipo reservatório

utilizadas nesta invenção contendo a cloxacilina benzatina

em seu interior foram preparadas por um método diferente do

descrito por Fessi et al. (1989) no que se refere aos

constituintes das formulações e nas proporções dos

solventes das fases, as quais foram específicas para o

fármaco utilizado.

Os polímeros utilizados na preparação dos

nanocarreadores aqui propostos foram o ρ ο ΐ - ε-caprolactona

(PCL) e a quitosana (QUIT) , ambos biocompatíveis e

biodegradáveis, sendo facilmente excretados pelo organismo.

Dessa rr.a , essas . . nanoestruturas . . .são . .interessantes

carreadores devido a sua estabilidade em meio biológico e

baixa toxicidade em função da utilização de polímeros

biodegradáveis. Considerando todos estes aspectos, a

presente invenção foi preparada para utilização em medicina

veterinária como uma nova forma de tratamento de mastite

bovina por via intramamária , no período seco, tendo como

vantagens principais a facilidade de manuseio no momento do

uso, a simplicidade na preparação e a viabilidade para a

comercialização. Além desta nova possibilidade, esses

nanocarreadores também podem ser utilizados no tratamento

dessas e de outras enfermidades, desde que exista afinidade

entre o fármaco e o núcleo oleoso.

A presente invenção está baseada no fato de que esses

carreadores nanoestruturados são captados pelo sistema

fagocitário mononuclear e os de superfície modificada pela

quitosana são bioadesivos. Portanto, ambas as formulações

possuem potencial de sucesso no tratamento da mastite, pela

maior penetração no tecido afetado.

Os nanocarreadores do tipo reservatório foram

preparados pelo método de deposição interfacial do polímero

pré-formado seguida do deslocamento dos solventes miscíveis

com a água e imiscíveis com o óleo e com os polímeros

hidrofóbicos .

Estudos clínicos preliminares indicam a eficácia

melhorada com as formulações propostas.

Exemplos :

Os exemplos experimentais ilustram esta invenção, sem

no entanto limitar sua aplicação.

Exemplo 1 : Produção de nanocarreadores do tipo reservatório

revestidos com quitosana (NC PCL QUIT) contendo antibiótico

de uso veterinário. Os nanocarreadores de cloxacilina

benzatina foram preparados de acordo com os seguintes

constituintes (% p/p)

Ρο -ε-caprolactona 0 ,80%

Lecitina de soja 0,40%

Labrafac CC 0,25%

Poloxamer 188 0 , 60%

Quitosana 0 ,10%

Cloxacilina benzatina 0,25%

Água qsp . 100%

Para o preparo das nanocarreadores revestidos (NC-PCL-

QUIT) contendo cloxacilina benzatina, o polímero poli- ε-

caprolactona (PCL) foi dissolvido em 23 ml de uma solução

de acetona contendo lecitina de soja (Epikuron 170) e

Labrafac CC . O fármaco cloxacilina benzatina foi

previamente solubilizado em 7 ml de metanol e adicionado à

solução de acetona. Esta fase permaneceu por agitação e

aquecimento moderado (30 a 45°C) até completa dissolução

dos componentes. Em seguida, a solução orgânica foi vertida

em solução aquosa previamente preparada contendo poloxamer

188 e 10 mg de quitosana solúvel em água. Seguiu-se

agitação em velocidade moderada, a temperatura ambiente,

com o auxílio de agitador magnético por dez minutos.

Posteriormente esta suspensão foi levada ao evaporador

rotativo, mantendo-se a temperatura do banho em 40-45°C

para evaporação dos solventes orgânicos à pressão reduzida.

0 tamanho e o potencial zeta das nanocápsulas obtidas foram

291 n e +16 mV respectivamente. A eficiência de

encapsulação foi de 87%.

Exemplo 2 : Produção de nanocarreadores convencionais (NC

PCL) contendo antibiótico de uso veterinário. Os

nanocarreadores de cloxacilina benzatina __foram .preparados

de acordo com os seguintes constituintes (% p/p) .

Ρο ΐ -ε-caprolactona 0 ,60%

Monoleato de sorbitano 0,40%

Plurol oleique 0 ,25%

Poloxamer 188 0,75%

Cloxacilina benzatina 0 ,05%

Água qsp 100%

Para o preparo de nanocarreadores convencionais

contendo cloxacilina benzatina foram dissolvidos em 7 ml de

uma solução de acetona: o polímero poli- -caprolactona

(PCL) , monooleato de sorbitano e plurol oleique. O fármaco

(cloxacilina benzatina) previamente solubilizado em 3 ml de

metanol foi adicionado à solução de acetona. Em seguida, a

solução orgânica foi vertida em uma solução aquosa contendo

poloxamer 188. Seguiu-se agitação com auxilio de agitador

magnético por dez minutos. A evaporação dos solventes

orgânicos foi feita de acordo com a metodologia acima. O

tamanho foi determinado por espectroscopia de correlação de

fótons e o potencial zeta por anemometria do laser dopler.

Os valores obtidos foram 322 nm e -28 mV respectivamente. A

eficiência de encapsulação foi de 37%. Através da

microscopia de força atómica ( FA ) imagens das nanocápsulas

foram obtidas, evidenciando-se o caráter esférico e

homogéneo das partículas.

Tabela 1 : Análise do tamanho e potencial zeta dos

nanocarreadores contendo diferentes concentrações de

cloxacilina benzatina.

% % Concentraç Tamanho Potencial

(p/v) (p/v) ão de médio ± DP1 zeta3 ±

PCL QUIT CLOXB (n ) DP2 (mV)

(mg/mL)

NC- PCL 0 ,6 — 0 308, ± 8,2 -30, 7±

2,01

0 ,6 -28,20 ±0,5 322,4 ± 3,9

0 , 2

0,8 0,1 +21,00 ±0 214,3 ±1,5

NC- PCL- 0 ,53

QUIT 0,8 0,1 +16,53 ±2,5 291 ± 5,6*

2,75

0,8 0,1 +14 ±5 242,9 ± 5,7*

2,75*

DP = Desvio padrão (n = 3); I.P = índice de

polidispersão (n=3); 3Largura do pico igual a 1,6 em todas

as amostras. A análise estatística foi realizada através do

teste t student entre as diferentes formulações, em relação

às NC brancas. P<0,05 para os parâmetros mostrados

tabela em relação à formulação branca, exceto

identificados com * .

Tabela 2 : Eficiência e rendimento de encapsulação das NC

contendo diferentes concentrações de cloxacilina benzatina.

Nanocarreadores EE (%) Rendimento

NC PCL cloxacilina benzatina 0,5 34% 23%

m /ml

NC PCL cloxacilina benzatina 2,5 instável ND

m /ml

NC PCL-QUIT cloxacilina benzatina 87% 76%

2,5 mg/ml

NC PCL-QUIT cloxacilina benzatina instável ND

5,0 mg/ml

ND - não determinado

No caso das nanoestruturas de PCL-QUIT, há a

presença de quitosana na superfície dessas partículas, um

polímero carregado positivamente que interage com o ânion

cloxacilina, aumentando sua adsorção na superfície.

A Figura 1 mostra o Perfil de liberação da CLOXB in

vitro a 3 °C em meio PBS contendo 1% de polietilenoglicol e

1% leite a partir de cloxacilina livre e das formulações de

NC de PCL 0,5mg e NC PLC-QUIT 2,5mg em condições sink. (

A avaliação do perfil de liberação in vitro da

cloxacilina benzatina a partir dos nanocarreadores do tipo

reservatório foi realizado de acordo com a técnica de

diálise direta em dois diferentes meios de liberação. Sacos

de diálise foram inseridos em recipientes contendo solução

salina tamponada e 1% polietilenoglicol 300 (PBS:PEG) ou

salina tamponada contendo 1% leite desnatado (PBS: leite) a

37°C com agitação moderada. Em sacos de diálise distintos

com poros de 12.000-14.000 (cut off) foram inseridos: CLOXB

livre, suspensão de NC-PCL 0,5 mg/ml e suspensão de NC-PCL-

QUIT 2,5 mg/ml nos meios PBS:PEG e PBS: leite. Em intervalos

de tempo pré-def inidos foram retiradas alíquotas e o meio

foi readicionado com o mesmo volume retirado. Logo após, as

amostras foram preparadas e o sobrenadante dosado.

De acordo com a figura 1 , observa-se um perfil de

liberação mais lento com as NC de 0,5 de CLOXB, uma vez que

provavelmente a quantidade de fármaco adsorvida na

superfície e pronta para desorção é menor que nas NC de 2,5

de CLOXB. Essas últimas apresentam um perfil com plateau,

provavelmente devido ao maior teor de fármaco adsorvido na

superfície das NC contendo quitosana. Nas duas formulações

de NC a liberação apresenta um perfil quase linear, o que

indica liberação controlada, nas primeiras 6h, seguido do

aparecimento de um plateau, com retenção do restante da

CLOXB,- - provavelmente- relativo à quantidade localizada no

interior do núcleo oleoso das NC. Irwin et al. (1984)

observaram que a CLOXB possui sua dissolução dependente do

valor de pH. Seu grupo realizou um estudo de dissolução da

CLOXB em meios com diferentes valores de pH: 2 , e 9 , onde

foi observado que em pH 2 e 9 a cloxacilina se degrada e em

pH a sua dissolução é dependente da solubilidade até 300

minutos de ensaio. Neste trabalho, a dissolução foi

realizada em pH 7,4 pois trata-se do pH do leite de animais

com mastite (Gruet et al ., 2001). Não se observou

degradação do fármaco até 540 minutos de ensaio por CLAE

nessas condições experimentais.

Já em relação à liberação do fármaco das nanocápsulas

nos diferentes meios, observa-se que seus perfis são

diferentes. As NC-PCL-QUIT 2,5mg contendo CLOXB

apresentaram uma liberação mais rápida, mais de 70% em 6hs

em meio contendo 1% de leite do que no meio contendo 1% de

PEG. Ao contrário, as NC-PCL com CLOXB apresentaram

liberação mais rápida em meio contendo 1% de PEG do que em

meio contendo 1% de leite. Entre os três gráficos nota-se

semelhança no perfil de liberação da CLOXB livre e da

encapsulada em NC-PCL. A liberação .foi maior em meio

contendo 1% de PEG, diferentemente da NC-PCL-QUIT que

possuiu maior liberação em leite. Sendo assim, nanocápsulas

contendo o antibiótico cloxacilina benzatina apresentam-se

promissoras para administração intramámaria em gado

leiteiro .

Como pode ser observado na figura 1 , a retenção da

cloxacilina benzatina nos nanocarreadores é maior com o

polímero PCL (Figura IA) . Mesmo em meio contendo leite

(Figura 1B) a retenção do fármaco e a menor velocidade de

liberação são . evidentes comparadas com...a . cloxacilina

benzatina não carreada. Esses dados atestam da eficácia das

formulações para liberação lenta de CLOXB no teto do

animal .

A Figura 2 mostra imagens de MFA modo intermitente de

NC-PCL. Imagem de altura. (A) NC branca (B) NC PCL 0,5

mg/ml. Escala: 5x5 µ ι.

REIVINDICAÇÕES

1 . Processo de preparação de suspensões coloidais de

uso veterinário com tamanhos variando entre 100 e 800 nra,

as quais estão aptas a carrear a cloxacilina benzatina com

aplicação no tratamento ou profilaxia da mastite em animais

no período seco por administração intramamária

caracterizado pelo fato de que o referido processo

compreende nanocarreadores contendo um núcleo oleoso ou

pastoso de dimensões submicrométricas recoberto por uma

membrana polimérica que origina nanoreservatórios,

nanoenvoltórios e nanocarreadores dispersos em um meio

aquoso externo. O processo é composto por:

uma solução contendo um polímero hidrofóbico

insolúvel em água, óleo e tensoativo dissolvidos solventes

orgânicos miscíveis em água;

- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo

e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em água;

- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa

forma as nanogotas que são revestidas de um filme

polimérico. Para os nanoreservatórios revestidos, a

adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por

atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o

polímero catiônico para fornecer partículas com carga de

superfície positiva.

2 . Nanoreservatórios convencionais constituídos de

um núcleo oleoso envolto por uma membrana polimérica,

conforme definido pela reivindicação 1 caracterizados por

constituirem-se em carreadores de agentes antibacterianos ,

preferencialmente cloxacilina benzatina, para tratamento e

prevenção de focos in flam atórios e infecciosos na glândula

mamária de animais no período seco.

3 . Nanoreservatório convencional revestido com

quitosana, seus sais ou derivados neutros solúveis em água,

de acordo com reivindicação 1 , constituído de um núcleo

oleoso envolto por uma membrana polimérica, caracterizado

por capacidade de bioadesão às células do interior do

úbere animal, assim como por constituí rem-se em carreadores

de agentes antibacterianos , preferencialmente cloxacilina

benzatina, para tratamento e prevenção de focos

inflamatórios e infecciosos na glândula mamária de animais

no período seco.

4. Preparação de nanoreservatórios de acordo com

reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que o núcleo

oleoso pode ser líquido, semi-sólido ou sólido a

temperatura ambiente, contendo antimicrobianos beta-

lactâmicos, envolto por uma membrana polimérica.

5 . Processo de acordo com reivindicações 1 a 4 ,

caracterizado pelo fato de que a % de óleo varia de 0,25 a

5% p/v em relação ao volume final do meio aquoso.

6 . Composição de acordo com reivindicação 5 ,

caracterizado pelo fato de que o núcleo oleoso é composto

por triglicerídeo de cadeia média, tal como triglicerídeo

do ácido cáprico/caprí lico, ou ésteres de ácido graxo de 6

a 18 átomos de carbono ou óleos de origem vegetal, tais

como óleo de soja, milho, algodão, oliva, amêndoa,

girassol, uva, ou óleo mineral tal como parafina líquida,

ou poligliceril- dioleato ou polietilenoglicol-6 do óleo

de oliva ou de amendoim ou de milho.

7 . Nanocarreadores de acordo com reivindicação 1 ,

caracterizados por conterem em sua composição polímeros

hidrofóbicos estáveis no interior -d a glândula mamária,

serem biocompatíveis e biodegradáveis, tais como:

poliésteres dos ácidos láctico, glicólico e seus co-

polimeros e suas diferentes combinações e proporções com

peso molecular variando de 2000 a 100000 a saber: ρ ο -ε-

caprolactona (PCL), polímeros dibloco e multibloco

derivados dos polímeros ácido poli(lático) (PLA),

poli (láctico-co-glicólico) (PLGA) , ácido poliglicólico

(PGA) , Polihidroxialcanoatos (PHA) , poli- β-

hidroxibutirato, poli- β- (hidroxibutirato-co-valerato) .

8 . Processo, de acordo com reivindicação 7 ,

caracterizado pelo fato de que a % de polímero hidrofóbico

varia de 0,1 a 3% p/v em relação ao volume final do meio

aquoso .

9 . Processo, de acordo com reivindicação 3 ,

caracterizado pelo fato de que a % de quitosana de baixo

peso molecular varia de 0,05 a 2% p/v em relação ao volume

final do meio aquoso.

10. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 e

3 , caracterizado pelo fato de que a % de tensoativo

hidrofílico varia de 0 a 2% p/v em relação ao volume final

do meio aquoso que pode ser o polisorbato 20 ou 21 ou 40

ou 60 ou 61 ou 65 ou 80 ou 81 ou 85 ou 120; ou pode ser um

derivado do copolimero de polióxido de etileno-polióxido de

propileno tal como o poloxamer 124 ou 188 ou 237 ou 338 ou

407 .

11. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 e

3 , caracterizado pelo fato de que a % de tensotivo

lipofílico varia de 0,2 a 2% p/v em relação ao volume final

do meio aquoso, que pode ser um derivado dos ésteres do

sorbitano tais como o monolaurato de sorbitano, o

trilaurato de sorbitano, o monopâlmitato de sorbitano, o

monoestearato de sorbitano, o triestearato de sorbitano, o

monooleato de sorbitano, o trioleato de sorbitano; ou um

derivado da lecitina, tal como a lecitina de soja.

12. Nanoreservatórios poliméricos, de acordo com

reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que

contem antibiótico cloxacilina benzatina (e/ou derivados)

os quais podem ser administrados por via oral, parenteral,

ocular e/ou combinação destas vias.

13. Nanocarreadores, de acordo com reivindicação 12,

caracterizado pelo fato de que contem um ou mais

antibióticos como principio ativo selecionados do grupo dos

beta-lactâmicos e/ou suas combinações com outros

antibióticos. Como exemplo de antibióticos tem-se os do

grupo da penicilina e seus derivados como penicilina,

penicilina benzatina, cloxacilina, dicloxacilina ,

flucloxacilina, cloxacilina benzatina, ampicilina,

amoxicilina, hetacilina; do grupo das cefalosporinas e

derivados da primeira à quinta geração e suas combinações,

saliantando-se que o antibiótico a ser incorporado aos

nanossistemas poderá pertencer a estes dois grupos.

14. Processo, de acordo com reivindicações 1 , 2 e 3 ,

caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores

hidrofóbicos possuem carga superficial negativa podendo

variar de -45 a -25 mV, e positiva para os nanocarreadores

revestidos com quitosana podendo sua carga variar de +30 a

+10 mV.

15. Nanoreservatórios, de acordo com reivindicações 1

a 14, caracterizado pelo fato de que são capazes de liberar

o fármaco com velocidade controlada.

16. Suspensão coloidal de nanocarreadores, de acordo

com reivindicações 1 a 15, -caracterizado pelo fato_ d e .que

pode ser administrada em veiculo farmaceut icamente

aceitável aquoso que pode ser um tampão, um gel, ou um

spray .

17. Processo, de acordo com reivindicação 1 ,

caracterizado pelo fato de que a composição veterinária é

uma dose única contendo de 5 a 50 % (p/p) de antibiótico em

relação aos polímeros totais para uma dose total menor ou

igual a 1000 mg de cloxacilina benzatina na formulação.

18. Método, de acordo com reivindicação 1 ,

caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores são

preparados por um método utilizando dois solventes

orgânicos miscíveis com água onde está presente o

antibiótico de uso veterinário.

19. Método, de acordo com reivindicação 18,

caracterizado pelo fato de que a fase orgânica é misturada

com uma fase aquosa neutra podendo conter tensoativos,

sendo que os solventes totais são evaporados para menos de

um terço do volume total da mistura ao final do processo.

20. Método, de acordo com reivindicação 19,

caracterizado pelo fato de que a fase aquosa pode conter

também um sal polimérico de reação neutra que é capaz de

adsorver ou reagir com o ânion da cloxacilina, podendo este

ser um sal de aminopolissacarídeo do grupo das quitosanas,

com variados pesos moleculares.

21. Processo de preparação de suspensões coloidais de

uso veterinário, de acordo com reivindicações 7 , 8 , 9 10,

12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20, caracterizado pelo

fato de que tamanhos variando entre 50 e 800 n , as quais

estão aptas a carrear a cloxacilina benzatina para o

tratamento ou profilaxia da mastite em animais no período

seco por- administração intramamária , este processo

compreende uma matriz polimérica de dimensões

submicrométricas podendo ser revestido de tensoativos e/ou

por polímeros catiônicos, dentre eles a quitosana

originando nanoesferas. Esta formulação é composta por:

uma solução contendo um polímero hidrofóbico

insolúvel em água dissolvido em uma solução orgânica, de

dois solventes, miscíveis em água;

- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo

e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em água, o

qual foi obtido a partir de quitosana;

- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa

forma nanoesferas. Para as nanoesferas revestidas, a

adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por

atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o

polímero catiônico para formar partículas com carga de

superfície positiva.

22. Método, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 e 21

caracterizado pelo fato de que as nanopartículas contendo

cloxacilina benzatina ou outro antibiótico são

esterilizadas por passagem em filtros estéreis de diâmetros

de 0,2 a 0,8 m .

23. Sistema liofilizado caracterizado pelo fato de

que é conforme definido pelas reivindicações 1 a 21.

24. Método, de acordo com reivindicação 23,

caracterizado pelo fato de que diferentes temperaturas são

empregadas para congelamento da amostra, preferencialmente

de -20 a -196°C.

25. Método, de acordo com reivindicações 23 e 24,

caracterizado pelo fato de que diferentes tipos de

crioprotetores são empregados, como exemplo glicose,

sacarose, trealose, _ lactose, frutose, maltose ., .

polidextrose, glicerol, sorbitol, quitosana e seus

derivados, gelatina, dióxido de silício coloidal e/ou

mistura dos componentes acima citados.

26. Método, de acordo com reivindicação 25,

caracterizado pelo fato de que concentrações de

crioprotetores de até 80% (p/p) são adicionadas à

preparação a ser liofilizada para obtenção de uma

ressuspensão adequada com manutenção das características

f sico-químicas .

27. Misturas em quaisquer proporções entre as

formulações de nanocarreadores conforme descritas nas

reivindicações de 1 a 26, entre si, e com a cloxacilina

benzatina caracterizado pelo fato de que estão na forma não

estruturada, para administração intramamária .

28. Processo de preparação de suspensões coloidais de

uso veterinário com tamanhos variando entre 100 e 800 nm,

de acordo com reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de

que as quais estão aptas a carrear antibacterianos ,

antimicóticos, antiparasitários , vitaminas,

antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios

esteroidais, antivirais, antineoplásicos , anestésicos e

hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades

de animais não humanos por administração pelas vias oral,

parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal, otológica,

retal, vaginal e/ou combinação destas vias; este sistema

compreende nanocarreadores contendo um núcleo oleoso ou

pastoso de dimensões submicrométricas recoberto por uma

membrana polimérica que origina nanoreservatórios ,

nanoenvoltórios e nanocarreadores dispersos em um meio

aquoso externo e o processo é composto por:

u a solução contendo um polímero hidrofóbico

insolúvel em água, óleo e tensoativo dissolvidos

solventes orgânicos miscíveis em água;

- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo

e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em

água;

- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa

forma as nanogotas que são revestidas de um filme

polimérico e para os nanoreservatórios revestidos, a

adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por

atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o

polímero catiônico para fornecer partículas com carga

de superfície positiva.

29. Nanoreservatórios convencionais constituídos de um

núcleo oleoso envolto por uma membrana polimérica, de

acordo com reivindicação 1 , 2 e 28, caracterizados por

constituírem-se em carreadores de agentes antibacterianos ,

antimicóticos , antiparasitários , vitaminas,

antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios

esteroidais, antivirais, antineoplásicos , anestésicos e

hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades

de animais não humanos.

30. Nanoreservatório convencional revestido com

quitosana, seus sais ou derivados neutros solúveis em água,

de acordo com as reivindicações 1 , 3 e 28, caracterizado

pelo fato de que é constituído de um núcleo oleoso envolto

por uma membrana polimérica, caracterizado por capacidade

de bioadesão às células que possuam proteoglicanos

negativamente carregados em sua superfície, assim como por

constituírem-se em carreadores.de agentes antibacterianos,

antimicóticos, antiparasitários, vitaminas,

antiinf lamatórios não esteroidais, antiinf lamatórios

esteroidais , antivirais, antineoplásicos , anestésicos e

hormônios para o tratamento ou profilaxia de enfermidades

de animais não humanos.

31. Preparação de nanoreservatórios , de acordo com

reivindicação 1 , 4 e 28, caracterizado pelo fato de que o

núcleo oleoso pode ser liquido, semi-sólido ou sólido a

temperatura ambiente, contendo antimicrobianos beta-

lactâmicos, envolto por uma membrana polimérica.

32. Processo de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 , 4 ,

5 , 28, 29, 30 e 31, caracterizado pelo fato de que a % de

óleo varia de 0,25 a 5% p/v, em relação ao volume final do

meio aquoso.

33. Composição, de acordo com reivindicação 5 , 6 e 32,

caracterizado pelo fato de que o núcleo oleoso é composto

por triglicerideo de cadeia média, tal como triglicerideo

do ácido cáprico/caprilico, ou ésteres de ácido graxo de 6

a 18 átomos de carbono ou óleos de origem vegetal, tais

como óleo de soja, milho, algodão, oliva, amêndoa,

girassol, uva, ou óleo mineral tal como parafina liquida,

ou poligliceril-6 dioleato ou polietilenoglicol-6 do óleo

de oliva ou de amendoim ou de milho.

34. Nanocarreadores , de acordo com reivindicação 1 , 7

e 28 caracterizados por conterem em sua composição

polímeros hidrofóbicos estáveis no interior da glândula

mamária, serem biocompatíveis e biodegradáveis, tais como:

poliésteres dos ácidos láctico, glicólico e seus co-

polímeros e suas diferentes combinações e proporções com

peso molecular variando de 2000 a 100000 a saber: ρ ο - ε-

caprolactona (PCL), polímeros dibloco e multibloco

derivados dos polímeros ácido poli(lático) (PLA),

poli (láctico-co-glicólico) (PLGA) , ácido poliglicólico

(PGA) , Polihidroxialcanoatos (PHA), poli- β-

hidroxibutirato, poli- β- (hidroxibutirato-co-valerato) .

35. Processo, de acordo com reivindicação 7 , 8 e 34,

caracterizado pelo fato de que a % de polímero hidrofóbico

varia de 0,1 a 3% p/v em relação ao volume final do meio

aquoso .

36. Processo, de acordo com reivindicação 3 , 9 e 30,

caracterizado pelo fato de que a % de quitosana de baixo

peso molecular varia de 0,05 a 2% p/v em relação ao volume

final do meio aquoso.

37. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,

10, 28, 29 e 30, caracterizado pelo fato de que a % de

tensoativo hidrofílico varia de 0 a 2% p/v em relação ao

volume final do meio aquoso que pode ser o polisorbato 20

ou 21 ou 40 ou 60 ou 61 ou 65 ou 80 ou 81 ou 85 ou 120; ou

pode ser um derivado do copolímero de polioxido de etileno-

polióxido de propileno tal como o poloxamer 124 ou 188 ou

237 ou 338 ou 407.

38. Composição, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,

11, 28, 2 9 e 30, caracterizado pelo fato de que a % de

tensotivo lipofílico varia de 0,2 a 2% p/v em relação ao

volume final do meio aquoso, que pode ser um derivado dos

ésteres do sorbitano tais como o monolaurato de sorbitano,

o trilaurato de sorbitano, o monopalmitato de sorbitano, o

monoestearato de sorbitano, o triestearato de sorbitano, o

monooleato de sorbitano, o trioleato de sorbitano; ou um

derivado da lecitina, tal como a lecitina de soja.

39. Nanoreservatórios poliméricos, de acordo com

-reivindicações--!- a---12 -e 28 -a- 38,- caracterizado.- e l o ..fato .d e

que contém antibacterianos , antimicóticos ,

antiparasitários, vitaminas, antiinf lamatórios não

esteróides ou esteroidais, antivirais, antineoplásicos,

anestésicos e hormônios os quais podem ser administrados

por via oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,

otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias.

40. Nanocarreadores , de acordo com reivindicação 12,

13 e 39, caracterizado pelo fato de que um ou mais

antibacterianos , antimicóticos , antiparasitários,

vitaminas, antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,

antivirais, antineoplásicos, anestésicos ou hormônios como

principio ativo selecionados do grupo das sulfonamidas , dos

nitrofuranos, das quinolonas, das fluoroquinolonas , das

cefalosporinas de primeira a quinta geração, dos

aminoglicosideos , dos macrolideos, das lincosamidas , do

cloranf enicol , das tetraciclinas , das polimixinas, dos

beta lactâmicos, antimicóticos sistémicos, antimicóticos

tópicos, vitaminas lipossolúveis , inibidores de

neuraminidase, inibidores da transcriptase reversa,

inibidores não glicosideos da transcriptase reversa,

inibidores de proteases, análogos de nucleosideos

inibidores da transcriptase reversa, benzimidazóis ,

imidatiazóis , tetraidropirimidinas , organofosf orados ,

avermectinas , milbemicinas , compostos heterocíclicos,

arsenicais, nitroscanato, benzimidazóis, rafoxamidas,

imidinas, imidotiazóis , niclosamidas , carbamatos,

piretróides, imidaclopridas , ant iprotozoários ,

salicilanilidas , imidaclopridas, corticosteróides ,

antiinf lamatórios não esteróides, salicilatos, derivados do

ácido antranílico, benzidaminas , derivados arilcanóicos ,

-derivados -do ácido propiônico, derivados pirazolônicos ,

alcalóides do ergot, hormônios proteicos, análogos de

hormônio liberador de gonadotrof ina, or ônios esteróides

agentes alquilantes, agentes antimetabólicos ,

antineoplásicos de origem natural ou antineoplásicos

sintéticos, e/ou suas combinações com outros princípios

ativos; como exemplo de princípios ativos tem-se

sulfametazina, sulfamerazina, sulf aquinoxalina,

sulfacloropiridazina, sulfadiazina, sulf anllamida,

sulfatiazol, sulf isoxazol , sulfametizol , sulfacetamida ,

sulfametoxazol , sulf afenazol , sulfamoxol, sulf ametoxina,

sulfametonidina, sulfadoxina, sulf ametoxipirazina,

sulfadimetoxina, sulf aguanidina, ftalilsulf atiazol,

succinil sulfatiazol, ftalilsulf acetamida,

nitrossulf atiazol, sulfacetamida, mafenida, sulfadiazina e

seus sais, sulfaclorpiridazina , sulfadimerazina,

sulfadimidina, sulfaetoxipiridazina , sulf afurazol ,

sulfameter, sulfametilpiridina, sulfametina,

sulfametopirazina, sulfametoxidiazina, sulf ametoxidina,

sulfametoxipir ida zina, sulf ametoxipirimidina ,

sulfamezatina, sulfamidina, sulfamidodimetilpirimidina,

sulfamonome toxina, sulfanil acetamida ,

sulfanilamidopirimidina, sulf anil aminot iazol ,

sulfanilguanidina, sulfapiridina , sulfapirimidina ,

sulfassalazina, sulfatalidina, furaltadona,

nitrof urantoína, furazolidona , furoxona, nitrof urazona ,

dapsone, ácido nalidíxico, ácido oxolínico, ácido

pipemídico, ciprof loxacino, enrof loxacino, lomef loxacino,

norf loxacino, ofloxacino, perf loxacino, rosoxacino,

levof loxacino, acrosoxacino, cinoxacino, besif loxacino,

penicilina, metacilina, tameticilina, doxiciclina,

benzilpenicilinas (penicilina V , fenoximetilpeniçilina __e

penicilinas G sódica, potássica, procaína ou benzatina) ,

aminopenicilínas (ampicilina, amoxicilina, hetacilina e

carbenicilina) , hetacilina, isoxazolilpenicilinas

(oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina) e penicilinas

anti-pseudomonas (ticarcilina, piperacilina, azlocilina e

mezlocilina) , ceftiofur, cefadroxil, cefalexina,

cefaloridina, cefalotina, cefapirina, cefalonium,

cefazolina, cefradina, cefacetril, cefaclor, cefamandol ,

cefamicina, cefonicid, ceforanid, cefoxitina, cefuroxime,

cefquinome, cefixima, cefoperazona, cefotaxima,

ceftazidima, ceftizoxima, cefoxazole, ceftriaxona,

moxalactan, vancomicina, trimetoprim, aminocidina ,

rifaximina, tiamulina, espectinomicina, aminosidina ,

estreptomicina, dihidroestreptomicina, gentamicina,

neomicina, tirotricina, canamicina, dibecacina,

netilmicina , tobramicina, ácido clavulânico framicetina,

rifamicina, ácido fucidico, oleandomicina , penetamato,

amicacina, bacitracina, clindamicina, eritromicina,

espiramicina, lincomicina, novobiocina, pirlimicina,

tilosina, clortetraciclina, doxiciclina, minociclina,

oxitetraciclina, tetraciclina, polimixina B ou polimixina

(colistina) , nistatina, griseof ulvina , anfotericina b ,

cetoconazol, itraconazol, terbinafina, tolciclato,

tioconazol, clotrimazol, isoconazol, miconazol, ciclopirox

olamina, fluconazol, mebendazol, flubendazol, fembendazol ,

cambendazol, albendazol, oxibendazol, oxfendazol,

parbendazol, tiabendazol, tiofonato, amitraz, tetramisol,

levamisol, febantel, niclosamida, praziquantel , pamoato de

pirantel, pamoato de pirvinio, tartarato de morantel,

triclorfon (metrifonato ), diclórvos, clorpirifós, malation,

diazinon,- dimetoato, fention , abamectina, vermectina,

moxidectina, doramectina , nemadectin, milbemicina oxima d ,

fenotiazina, piperazina, nitroxinil, disofenol,

tiacetarsamida (arsenamida) , diidrocloridrato de

melarsomina, mebendazol, fembendazol , albendazol,

cambendazol , tiabendazol, parbendazol, flubendazol,

oxfendazol, triclambendazol , febantel, tiofanato,

netobimin, óxido arsenioso, melarsoprol, tetramizol,

levamizol, metilcarbamatos , parbendazol, mebendazol,

flubendazol, flumetrina, perme trina, cipermetrina,

deltametrina, closantel, rafoxanida, monossulfeto de

tetraetiuran (monossulf iran) , cloronicotinil

nitroguanidina, fipronil, lufenuron, nitenpyram,

metronidazol , pirimetamida, amprólio, clopidol, monenzina,

nicarbazina, toltrazuril, maduramicina, narazina,

nitrof urazona, aceturato de diaminazeno, imidocarb,

diquinoliluréa, primaguina, hidrocortisona , cortisona,

prednisona, prednisolona, metilprednisolona, triamcinolona,

parametasona, betametasona, dexametasona, flumetasona,

dipirona, fenilbutazona, aminopirina, naproxeno, flunixina

meglumina, pranoprof eno, suprofeno, flurbiprof eno,

indometacina, diclofenaco sódico, ácido acetilsalicilico,

ácido salicilico, paraminof enol , idoxuridina, aciclovir,

ganciclovir, amantadina, rimantadina, oseltamivir,

zanamivir, nevirapine, delavirdine, efavirenz, zidovudine,

didanosine, zalcitabine, stavudine, lamivudine, abacavir,

emtricitabine , amprenavir, fosamprenavir , indinavir,

ritonavir, saquinavir, nelfinavir, tenofovir, adefovir,

vitamina K , vitamina A , vitamina D , vitamina E , tetracaina,

proximetacaina , lidocaina, xilasina, cetamina, maleato de

ergovina, maleato de metilergometrina, bromocriptina ,

mecloretamina, ciclof osfamida, melfalan, clorambucil

etileneminas (trietilenotiof osforamida) , sulfonados

alquílicos (bussulfano) , nitrosuréias , triazenos

(dacarbazina) , análogos do ácido fólico (metotrexato) ,

análogos da pirimidina (fluorouracil , citarabina) , análogos

da purina (mercaptopurina ), cisplatina, 1-asparginase,

hidroxiuréia, vinblastina, vincristina, doxorrubicina,

dactinomicina, bleomicina, dietilestilbestrol , cipionato de

estradiol, aliltrembolona, acetato de medroxiprogesterona,

acetato de megestrol, progesterona, cloprostenol sódico,

dinoprosdt trometamina, altrenogest, fluprostenol ,

tiaprost, prostaglandina f-2-alfa, melatonina,

gonadotropina coriônica humana, hormônio foliculo

estimulante, gonadotropina coriônica equina, hormônio

luteinizante, gestrinona, gonadorrelina, goserelina,

buserelina, leuprolida, danazol, deslorrelina , hormônio do

crescimento, propionato de testosterona , cipionato de

testosterona ou ocitocina, não se restringindo a estes

princípios ativos, seus derivados, seus sais e/ou suas

combinações, salientando-se que o princípio ativo a ser

incorporado aos nanossistemas poderá pertencer a qualquer

dos grupos supracitados.

41. Processo, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 ,

14, 28, 29. e 30, caracterizado pelo fato de que os

nanocarreadores hidrofóbicos possuem carga superficial

negativa podendo variar de -45 a -25 mV, e positiva para

os nanocarreadores revestidos com quitosana podendo sua

carga variar de +30 a +10 mV.

42. Nanoreservatórios , de acordo com reivindicações 1

a 15 e 28 a 41, caracterizado pelo fato de que são capazes

de liberar o fármaco com velocidade controlada.

·- 43. Suspensão coloidal --de -nanocarreadores,. de acordo -

com reivindicações 1 a 16 e 28 a 42, caracterizado pelo

fato de que pode ser administrada em veiculo

farmaceuticamente aceitável aquoso que pode ser um tampão,

um gel, ou um spray.

44. Processo, de acordo com reivindicação 1 , 17 e 28

caracterizado pelo fato de que a composição veterinária é

uma dose única contendo de 5 a 50 % (p/p) de principio

ativo em relação aos polímeros totais para uma dose total

menor ou igual a 20.000 mg de antibacterianos ,

antimicóticos , antiparasitários , vitaminas,

antiinf lamatórios não esteróides ou esteroidais,

antivirais, antineoplásicos , anestésicos ou hormônios na

formulação, combinados ou não.

45. Método, de acordo com reivindicação 1 , 28 e 18

caracterizado pelo fato de que os nanocarreadores são

preparados por um método utilizando dois solventes

orgânicos miscíveis com água onde está presente o princípio

ativo de uso veterinário.

46. Método, de acordo com reivindicação 18, 19 e 45,

caracterizado pelo fato de que a fase orgânica é misturada

com uma fase aquosa neutra podendo conter tensoativos,

sendo que os solventes totais são evaporados para menos de

um terço do volume total da mistura ao final do processo.

47. Método, de acordo com as reivindicações 19, 20 e

46, caracterizado pelo fato de que a fase aquosa pode

conter também um sal polimérico de reação neutra que é

capaz de adsorver ou reagir com o ânion da cloxacilina,

podendo este ser um sal de aminopolissacarídeo do grupo das

quitosanas, com variados pesos moleculares.

48. Processo de preparação de suspensões coloidais de

-uso veterinário de acordo com reivindicações- 7, 8, , 10,

12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 34, 35, 36, 37, 39,

40, 41, 42, 43, 44, 45, 46 e 47, caracterizado pelo fato de

que tamanhos variando entre 50 e 800 nm, as quais estão

aptas a carrear antibacterianos , antimicóticos ,

antiparasitários , vitaminas, antiinf lamatórios não

esteróides ou esteroidais, antivirais, antineoplásicos ,

anestésicos e hormônios para o tratamento ou profilaxia de

enfermidades de animais não humanos por administração pelas

vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,

otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias; este

sistema compreende uma matriz polimérica de dimensões

submicrométricas podendo ser revestido de tensoativos e/ou

por polímeros catiônicos, dentre eles a quitosana

originando nanoesferas. Esta formulação é composta por:

uma solução contendo um polímero hidrofóbico

insolúvel em água dissolvido em uma solução orgânica,

de dois solventes, miscíveis em água;

- uma solução aquosa neutra podendo conter tensoativo

e/ou polímero catiônico na forma de sal solúvel em

água, o qual foi obtido a partir de quitosana;

- a combinação simultânea da fase aquosa e da oleosa

forma nanoesferas; para as nanoesferas revestidas, a

adsorção do polímero catiônico à partícula ocorre por

atração eletrostática entre o polímero hidrofóbico e o

polímero catiônico para formar partículas com carga de

superfície positiva.

49. Método, de acordo com reivindicações 1 , 2 , 3 , 21,

22, 28, 29, 30 e 48, caracterizado pelo fato de que as

nanopartí cuias contendo cloxacilina benzatina ou outro

antibiótico são esterilizadas por passagem -em filtros

estéreis-- de diâmetros de 0,2 a 0,8 .

50. Sistema liofilizado, caracterizado pelo fato de que é

conforme definido pelas reivindicações 1 a 49.

51. Método, de acordo com reivindicação 23, 24 e 50

caracterizado pelo fato de que diferentes temperaturas são

empregadas para congelamento da amostra, preferencialmente

de -20 a -196°C.

52. Método, de acordo com reivindicações 23, 24, 25,

50 e 51, caracterizado pelo fato de que diferentes tipos de

crioprotetores são empregados, como exemplo glicose,

sacarose, trealose, lactose, frutose, maltose,

polidextrose, glicerol, sorbitol, quitosana e seus

derivados, gelatina, dióxido de silício coloidal e/ou

mistura dos componentes acima citados.

53. Método de acordo com reivindicação 25, 2 e 52

caracterizado pelo fato de que concentrações de

crioprotetores de até 80% (p/p) são adicionadas à

preparação a ser liofilizada para obtenção de uma

ressuspensão adequada com manutenção das características

físico-químicas .

54. Misturas em quaisquer proporções entre as

formulações de nanocarreadores conforme descritas nas

reivindicações de 1 a 53, entre si e com um princípio ativo

caracterizado pelo fato de que (ele mesmo ou qualquer

outro) na forma não estruturada, para administração pelas

vias oral, parenteral, ocular, mamária, tópica, nasal,

otológica, retal, vaginal e/ou combinação destas vias em

animais não humanos.

55. Aplicação de suspensões coloidais de uso

veterinário e nanoreservatórios de acordo com

reivindicações .1 , . , __3, , 8, , 10, . 11, 12.,..13, . 14, .15,

16, 17, 18, 19, 20, 21, 28, 29, 30, 34, 35, 36, 37, 39, 40,

41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 54 caracterizado pelo fato

de que é para o tratamento e profilaxia de enfermidades de

animais não humanos, bem como em suporte farmacológico de

manejos zootécnicos. Como exemplo de enfermidades e manejos

zootécnicos tem-se abortamento bacteriano, abortamento

enzoótico dos ovinos e dos caprinos, abortamento bovino

epizoótico, doença de bang, abricó, abscedação do saco

lacrimal, abscedação pulmonar em potros por rhodococcus

equi, abscessos, abscedação causados por pasteurella,

acantose nigricante, acaríase, acidose metabólica, acidose

respiratória, acidose ruminai, acinetobacteriose ,

corynebacteriose, actinobacilose, actinomicose, doença de

addison, adenocarcinomas , adenomas, adenomatose pulmonar,

adenovíroses , aerobacteriose, aflatoxicose , castração,

descorna, intervenções cirúrgicas, agalactia contagiosa,

agranulocitose felina, doença de akabane, alcalose

metabólica, dermatof itose , amebíase, amiloidose,

anaplasmose, ancilostomíase, anemias, anemia infecciosa

equina, anemia infecciosa felina, anestro, angiossarcomas ,

angiostrongilose, anorexia, arterite virai equina, artrite,

artrite e encefalite caprinas a vírus, micoplasmoses ,

artropatias, ascaríase, ascaridose, aspergilose,

atoxoplasmose , doença de aujeszky, babesioses,

balanopostites , bartonelose, basidiobolomicose , infestações

por berne, besnoitiose, bicheiras, blastomicoses ,

blefarite, infestações por carrapatos, timpanismo,

bordeteloses , sarnas, borreliose, bouba aviária,

branquiomicose , bronquiolite, bronquite, brucelose,

caliciví roses , campilobacteriose , candidíase, capilariose,

carbúnculo hemático, carcinomas, carpite, podridão dos

cascos, caudriose, artrite virai equina, dermatite

necrótica, cenurose, ceratoconj untivites , cestoidiase,

cetose, cinomose, cisticercose, cistite, pielonef rite,

cistos ovarianos, citazoonose, citrobacteriose , clamidiose,

claudicação, clavibacteriose , clostridiose ,

coccidioidomicose, coccidiose, sarcocistose, toxoplasmose ,

infestações por cochliomyia, cólera aviária, cólera suina,

colibacilose, cólica em equinos, colissepticemia, colite,

mastite, metrite, agalactia, conidiobolomicose ,

conjuntivite, infecção por cooperia, coriomeningite

linfocitica, coriorretinite, coriza dos perus, coriza

gangrenosa, coriza infecciosa, corinebacterioses ,

costiase, coxite, criptococose , criptosporidiose,

cromomicose, criptococose, criptosporidiose, doença de

cushing, cisticercose, demidicose, dermatite ,infestações

por dermatobia hominis, dermatof ibrose nodular,

dermatof ilose, dermatomicose , dermatof itose, filariose,

diarréias bacterianas, diarréias virais, difteria,

infestações por dipylidium caninum, dirof ilariose , doença

de glãsser, doença de gumboro, doença de johne, doença de

krabbe, doença de lobo, doença de lyme, doença de marek,

doença doença de newcastle, doença velogênica

viscerotrópica, ricketsiose, tripanossomiases , faringite,

esofagite, reações auto imune, duodenite, jejunite,

ectoparasitoses , éctima contagioso, equinococose ,

eclâmpsia, ectromelia, eczema, lúpus eritematoso, edema,

egiptianelose , ehrlichiose, eimeria, emése, empiema,

encefalite, encef alomielite , encef alomiocardite virai,

endocardites , infecções por entamoeba, enterites, êntero-

hepatite infecciosa, enterobacteriose, enterotoxemia ,

enteroviroses , entomof toromicose ,- eperitrozoonose,

epidermite exsudativa, epididimite, epiteliomas, ergotismo,

erisipela, erliquiose, escabiose, esofagite,

espiroquetose , esporotricose , esquistossomiase ,

estaf ilococose, esteatite, estefanof ilariose, estef anurose,

estomatites , estreptococose, estreptotricose,

vulvovaginite, estrongiloidose, eubacteriniose, exantema,

fasciolose, hipertermia , febre hemorrágica da criméia-

congo, febre maculosa, febre q , febre tifóide, ferimentos,

fibrossarcomas , filariose, flavobacteriose ,

fotossensibilização, fusariose, furunculose,

fusobacteriose, infecção por gaigeria, garrotilho,

gastrite, gastroenterite , gastroenterite catarral

epizoótica, gastroenterite hemorrágica, geotricose,

giardiase, glomerulonef rite, glossite, gripe suina, doença

de gumboro, habronemiase cutânea, infestações por

haematobia irritans, pediculose, infestações por

haemonchus, infecções por haemophilus, helmintiase,

hemobartonelose, hemofilose, hemorragias, hepatite,

herpesvirose, hexamitiase, hidatidose, hipoparatireoidismo,

hipotireoidismo, hirsutismo, histomoníase, histoplasmose,

hog flu, sincronização de ciclo estral, indução de

ovulação, icterícia infecciosa, iersiniose, ascaridiose,

infestações por ácaros, infestações por piolho, influenza

equina, doença de johne, klebsielose, laminite, laringite,

leishmaniose, leptospirose, leucemia, leucose,

linfadenite, linfangite, linfoma, linf ossarcoma, língua

azul, lipossarcomas , listeriose, lupinose micotóxica,

doença de lyme, maedi-visna, mamilite ulcerativa bovina,

doença de marek, mastocitomas , meningite bacteriana,

meningite virai, meningoencef alite, metarhiziose,

metastrongil se, metrite, micobacteriose, micoplasmose,

micoses, micrococose, microf ilariose , micronemose,

microsporidiose, mielite por protozoário, miíase,

miroteciotoxicose, mixomatose infecciosa, monilíase,

infecções por moraxella, mormo, infestações por mosca do

chifre, mucormicose, necrobacilose, necrose bulbar

infecciosa, necrose hematopoiética infecciosa, necrose

pancreática infecciosa, nefrite intersticial, neisseriose,

infecções nematóideos , neosporose, nocardiose, nosematose,

oestrose, oftalmia infecciosa, oncocerciase, onfalite,

oomicose, osteite, osteoartrite, osteomielite , infestações

por ostertagia, otite parasitária, otite bacterianas, otite

fúngicas, otoacariase, oxiurose, palatite, pancreatite,

papilomatose , paraf ilariose, paragonimíase,

parainf luenziose, paramixovirose , parasitose,

parelaf ostrongilose , paresia enzoótica benigna dos suínos,

parvovirose, pasteurelose, pecilomicose , pediculose,

peptococose, peptostreptococose, periarterite nodosa,

periodontite, periostite, peritonite, peste aviária, peste

bovina, peste dos patos, peste dos pequenos ruminantes,

pielonef rite, piometra, pitiríase rósea dos suínos,

pitomicotoxicose , plasmocitose, infecções por plasmodium,

pleurite, peritonite infecciosa felina, pleuropneumonia,

pneumoencef alite aviária, pneumomicose , pneumonias

bacterinas, pneumonias virais, pneumonias verminóticas ,

pneumostrongilose, pododermatite , poliartrite,

polioencef alomielite felina, poliomielite, postite,

encefalite, poxivirose, prostatite, pseudomonose ,

pseudotuberculose, pseudovaríola bovina, psitacose,

pulorose, queilite, quilodonelíase, rabdovirose,

cestoidíase, reticuloperitonite, retrovirose, infestações

por rhabditis, rhodococose, rickettsioses , rinite, rinite

atrófica dos suínos, rinopneumonite virai equina,

rinosporidiose , rinossinusite micótica, rinotraqueíte dos

perus, rinotraqueíte infecciosa em bovinos, rinotraqueíte

por bordetella, rinotraqueíte por herpesvírus felino,

rotavirose, salmonelose, candidíase, sarcocistose,

sarcomas, sarcosporidiose, sarna, septicemia bacteriana,

serosite infecciosa, infecções por serratia, setariose,

infecções por shigella, sífilis equina, sinovite

infecciosa, esporotricose, estachibotriotoxicose,

estef anurose , esternostomose, infestação por stomoxys

calcitrans, estrongilose , surra, infestações por tênia,

teileríases, teileriose, telazíase, tendinite, tétano,

theileriose, tifo canino, tifo equino, tinha, togavírose,

toxascaríase, toxocaríase, toxoplasmose, traqueobronquite

infecciosa dos cães, trematodíase, treponematose,

tricuríase, triquinelose, tricostrongilose, tricomoníase

bovina, tripanossomíase, tuberculose, tularemia, tumor

venéreo canino transmissível, doença de tyzzer, edema,

congestão, úlcerações, uretrocistite, uveíte, vaginite,

vulvite, varicela, varíola bovina, vasculite, vibriose,

diarréia virai bovina, hepatite, virose de akabane,

virose de wesselsbron, febre do vale do rif, virose do

aborto equino, virose respiratória bovina sincicial,

enterite, vulvovaginite, yersiniose, não se restringindo a

estas enfermidades e manejos zootécnicos.

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X US 790171 1 B I ( NAT UNIV TSINGHUA [TW])1 a 55

08 MAR 20 (08.03.201 )

LEMARCHAND et al.: "Influence of polysaccharide coating1 a 55

on the interactions of nanoparticles with biological systems".

BIOMATERIALS. volume 27, page 108 - 118, 2006

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to be of particular relevance the principie or theory únderlying the invention

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'L" document which may throw doubts on priority claim(s) or which is step when the document is taken alonecited to establish the publication date of another citation or otherspecial reason (as specified) "Y document of particular relevance; the claimed invention cannot be

considered to involve an inventive step when tlie document isΌ " document referring to an oral disclosure, use, exhibition or other combined with one or more other such documents, such combination

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Category* Citation of document, with indication, where appropriate of the relevant passages Relevant to claim No.

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drug-loaded polymeric nanoparticles". NANOMEDICIME.

volume 2 , pages 8 - 21, 2006page 15 - column 2 - line 24, page 17 - Table 2

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penicillin G : Nanoemulsions and nanocapsules". INT. J. OF

PHARMACEUTICS. Volume 208. Páginas 71 - 80. 2000.

Page 7 1 -column 2 - lines 9 and 10 , page 72 - column 1 - lines1 and 2 and lines 10 to 15 , page 77 - column 1 - lines 10 to 13

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J. OF PHARM. RES. Volume 5 (1). Páginas 56 1- 573. Junho 2006.

Page 562 -column 1 - lines 39 to 44, column 2 - lines 40 to 49page 563 - lines 1 and 2

WO 99/39700 A l 1 to 55X

12 SEP 1999 ( 12.09. 1999)page 4 - lines 12 - 16 ; page 13 - lines 12 and 13

EP 1834635 A lX 1 to 55

19 SEP 2007 ( 19.09.2007)page 2 - paragraph 2 (lines 13 to 16)

EP 0771 566 A l 1 to 5507 MAY 1997exemple 1

WO 95/22963 A lX 1 to 55

3 1 AUG 1995PAGE 10 and page 13

Vauthier, C. e Bouchemail, .: "Methods for the preparation andX

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RESEARCH . Volume 26 (5), pages 1025 - 1058, MAY 2009Pages 1026 - 2a Column - 2o paragraph

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US 20070053870 A l NONE

US 7901711 B I 2011-03-08 US 2007243259 A l 2007-10-18US 7449200 B2 2008-11-11

WO 9939700 A l 1999-08-12 AU 747129 B2 2002-05-09AU 2723899 A 1999-08-23BR 9907683 A 2000-11-14CA 23 19565 A l 1999-08-12EP 1051160 A l 2000-11-15IT MI980234A1 1999-08-06IT 1298575 B I 2000-01-12JP 2002502813 A 2002-01-29

EP 1834635 A l 2007-09-19 AR 059829 A l 2008-04-30AT 515260 T 2011-07-15AU 2007224471 A l 2007-09-20BR PI0709594 A2 2011-07-19CA 2646338 A l 2007-09-20CN 101426479 A 2009-05-06EP 1834635 B I 2011-07-06JP 2009530241 A 2009-08-27KR 20080102303 A 2008-11-24PE 01412008 A l 2008-03-04US 2009074824 A l 2009-03-19WO 2007 104732 A2 2007-09-20

EP 0771566 A l 1997-05-07 AT 330636 T 2006-07-15CA2195881 A l 1996-11-28DE 69634927 D l 2005-08-18DK 0771566 T3 2006-10-23ES 2093562 A l 1996-12-16PT 771566 E 2006-08-31US 5843509 A 1998-12-01WO 9637232 A l 1996-11-28

WO 9522963 A l 1995-08-31 AT 228832 T 2002-12-15AU 1947395 A 1995-09-11AU 9725898 A 1999-03-04CA 2 184242 A l 1995-08-31DE 69529054 D l 2003-01-16EP 0740548 A l 1996-11-06ES 2 188652 T3 2003-07-01HU 9602356 D O 1996-10-28HU T75469 A 1997-05-28JP 2930421 B2 1999-08-03JP 9506109 T 1997-06-17US 6 117454 A 2000-09-12

Form PCT/ISA/210 (patent family annex) (July 2009)

A . CLASSIFICAÇÃO D O OBJETO

A61K 9/51 (2006.01), A61K 47/36 (2006.01), A61K 47/34 (2006.01), A61K 31/431 (2006.01), A61P31/04 (2006.01)

De acordo com a Classificação Internacional de Patentes (IPC) ou conforme a classificação nacional e IPC

B. DOMÍNIOS ABRANGIDOS PELA PESQUISA

Documentação mínima pesquisada (sistema de classificação seguido pelo símbolo da classificação)

A61 K; A61P

Documentação adicional pesquisada, além da mínima, na medida em que tais documentos estão incluídos nos domínios pesquisados

Base de Dados do INPI (SINPI)

Base de dados eletrânica consultada durante a pesquisa internacional (nome da base de dados e, se necessário, termos usados na pesquisa)

MEDLINE, EPODOC, ESPACENET, EPOLINE, SCIENCE DIRECT, WPI

C. DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES

Relevante para asCategoria* Documentos citados, com indicação de partes relevantes, se apropriado

reivindicações N°

X U S 20070053870 A l 1 a 553 1 dezembro 1969 (-)página 1 - parágrafo 1 1 e 12; reivindicações 1 a l í

X US 790 17 11 B 1 ( NAT UNIV TSINGHUA [TW]) 1 a 5508 março 2011 (2011-03-08)

LEMARCHAND et al.: "Influence of polysaccharide coating 1 a 55

on the interactions of nanoparticles with biological systems".

BIOMATERIALS. Volume 27. Páginas 108 - 118. 2006.

Documentos adicionais estão listados na continuação do quadro C [Hl Ver o anexo de famílias das patentes

* Categorias especiais dos documentos citados: " T" documento publicado depois da data de depósito internacional, ou de" A" documento que define o estado geral da técnica, mas n o é considerado de prioridade e que não concita como depósito, porémcitado para entender o

particular relevância. principio ou teoria na qual se baseia a invenção.

" E" pedido ou patente anterior, mas publicada após ou na data do depósito 'X" documento de particular relevância; a invenção reivindicada não podeserinternacional considerada nova e não pode ser considerada envolver umaatividade

L" documento que pode lançar dúvida na(s) reivindicação(ões) de prioridade ou inventiva quando o documento é considerado isoladamente.

na qual é citado pa a determinar a data de outra citação ou por outra razão Ύ " documento de particular relevância; a invenção reivindicada não pode serespecial considerada envolver atividade inventiva quando o documento é combinado

"O" documento referente a uma divulgação oral, uso, exibição ou por outros meios. comum outro documento ou mais de um, tal combinação sendo óbvia paraumtécnico no assunto.

"P" documento publicado antes do depósito internacional, porém posterior a datade prioridade reivindicada. ' &" documento membro da mesma lia de patentes.

Data da conclusão da pesquisa internacional Data do envio do relatório de pesquisa internacional:

24 aaosto 201 1 3 009 11Nome e endereço postal da ISA/BR Funcionário autorizado

INSTITUTO NACIONAL DAPROPRIEDADE INDUSTRIALRua Mayrink Veiga n° 9 , 18° andar Márcia Cristiane Martins Ribeiro Lealcep: 20090-050, Centro - Rio de Janeiro/RJ

N° de fax: +55 2 1 3037-3663 N° de telefone: +55 2 1 3037-3493/3742

Formulário PCT/ISA/210 (segunda página) (Julho 2009)

C. DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES

Relevante para asCategoria* Documentos citados, com indicação de partes relevantes, se apropriado

reivindicações N °

A REIS et al.: "Nanoencapsulation I . Methods for preparation of 1 a 55

drug-loaded polymeric nanoparticles". NANOMEDICIME.

Volume 2. Páginas 8 - 21. 2006.

Página 15 - coluna 2 - linhas a 24; página 17 - tabela 2.

X SANTOS-MAGALHÃES et al.: "Colloidal carriers for benzathine 1 a 55

penicillin G: Nanoemulsions and nanocapsules". INT. J . OF

PHARMACEUTICS. Volume 208. Páginas 7 1 - 80. 2000.

Página 71 -coluna 2 - linhas 9 e 10, página 72 - coluna 1 - linhas

1 e 2 e linhas 10 a 15; página 77 - coluna 1 - linhas 10 a 13.

X MOHANRAJ, V. J . e CHEN, Y.: "Nanoparticles - A Review". TROP. 1 a 55

J . OF PHARM. RES. Volume 5 (1). Páginas 561 - 573. Junho 2006.

Página 562 - coluna 1 - linhas 39 a 44; coluna 2 - linha 40 a 49,

página 563 - linhas 1 e 2.

X WO 99/39700 A l 1 a 55

12 setembro 1999

página 4 - linhas 12 -16; página 13 - linhas 12 e 13

X EP 1834635 A l 1 a 55

19 setembro 2007

página 2 - parágrafo 2 (linhas 13 a 16)

X EP 0771566 A l 1 a 55

07 maio 1997

exemplo 1

X WO 95/22963 A l 1 a 55

3 1 agosto 1995

página 0 e página 13

X Vauthier, C. e Bouchemail, .: "Methods for the preparation and 1 a 55

manufacture of polymeric nanoparticles". PHARMACEUTICAL

RESEARCH. Volume 26 (5). Páginas 1025 - 1058. Maio, 2009

Páginas 1026 - 2a Coluna - 2o parágrafo

Formulário PCT SA/ 10 (continuação da segunda página) (Julho 2009)

Informação relativa a membros da família da patentes PCT/BR2011/000168

Documentos de patenteData de publicação Membro(s) da família de patentes Data de publicaçãocitados no relatório de pesquisa

US 20070053870 A l ~ Nenhum

US 790171 B 2011-03-08 US 2007243259 A l 2007-10-18US 7449200 B2 2008-11-11

WO 9939700 A l 1999-08-12 AU 747129 B2 2002-05-09AU 2723899 A 1999-08-23BR 9907683 A 2000-11-14CA 2319565 A l 1999-08-12EP 1051160 A l 2000-11-15IT MI980234A1 1999-08-06IT 1298575 B I 2000-01-12JP 2002502813 A 2002-01-29

EP 1834635 A l 2007-09-19 AR 059829 A l 2008-04-30AT 515260 T 2011-07-15AU 2007224471 A l 2007-09-20BR PI0709594 A2 2011-07-19CA 2646338 A l 2007-09-20CN 101426479 A 2009-05-06EP 1834635 BI 2011-07-06JP 2009530241 A 2009-08-27KR 20080102303 A 2008-11-24PE 01412008 A l 2008-03-04US 2009074824 Al 2009-03-19WO 2007104732 A2 2007-09-20

EP 0771566 A l 1997-05-07 AT 330636 T 2006-07-15CA2195881 A l 1996-11-28DE 69634927 Dl 2005-08-18DK 0771566 T3 2006-10-23ES 2093562 A l 1996-12-16PT 771 566 E 2006-08-31US 5843509 A 1998-12-01WO 9637232 A l 1996-11-28

WO 9522963 A l 1995-08-31 AT 228832 T 2002-12-15AU 1947395 A 1995-09-11AU 9725898 A 1999-03-04CA 2184242 A l 1995-08-31DE 69529054 D l 2003-01-16EP 0740548 A l 1996-11-06ES 2188652 T3 2003-07-01HU 9602356 D O 1996-10-28HU T75469 A 1997-05-28JP 2930421 B2 1999-08-03JP 9506109 T 1997-06-17US 6 17454 A 2000-09-12

Formulário PCT/ISA/210 (anexo da família de patentes) (Julho 2009)