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O Ambiente Externo das Organizações

Capítulo 3

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As escolas da Administração Clássica se concentraram em eventos internos à organização:

Quantos subordinados os administradores devem ter, por que os administradores devem melhorar as condições de trabalho , e como usar novas tecnologias nas tomadas de decisão.

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Na sua preocupação com o ambiente interno das organizações, esses teóricos tendiam a menosprezar a importância do ambiente externo.

Podiam fazê-lo porque a maioria das organizações da primeira metade do século passado operava num ambiente relativamente estável e previsível.

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Hoje em dia, o ambiente externo passa por mudanças contínuas e rápidas, com efeitos de longo alcance sobre as organizações e suas estratégias administrativas.

O estilo de vida dos consumidores, a demografia dos empregados e os regulamentos governamentais também estão em mudança.

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Ao mesmo tempo, mudaram os padrões pelos quais são julgados os administradores.

Antigamente, para as organizações, bastava maximizar os lucros ; os administradores eram julgados pelo modo como realizavam os interesses dos acionistas.

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Agora, as organizações devem se responsabilizar não apenas pelos acionistas , mas também pela comunidade maior e mais variada dos stakeholders.

Que são os grupos ou indivíduos direta ou indiretamente afetados pela busca de uma organização por seus objetivos.

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Hoje, mais do que nunca, os administradores sofrem uma pressão cada vez maior para prever e responder a essa quantidade de forças externas, e pensar globalmente.

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Comunidade

Empresas na

Iiternet

CredoresSócios

(Parceiros)

Grupos de interesse Especial

Tribunais

InvestidoresGovernos

Estrangeiros Governo Estadual/Federal

Grupos Comerciais

Fornecedores

Concorrentes Internacionai

s

Proprietários

Acionistas

Mídia

Associações

Profissionais Clientes

DomésticosClientes

InternacionaisConcorrência

Doméstica

Stakeholders Relevantes para Uma Empresa de Software

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Elementos Tecnológicos

Elementos Econômicos

Elementos Políticos/Legais

Elementos Sócio-culturais

Elementos Internacionais

Competidores

Clientes

Fornecedores

Parceiros estratégicos

Reguladores

A OrganizaçãoProprietários;

empregados; administradores e ambiente físico

Ambiente Geral

Ambiente das Tarefas

Ambiente Interno

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O Ambiente Externo: Uma Visão Geral

Ambiente Externo – Todos os elementos que, atuando fora de uma organização, são relevantes para as suas operações; incluem elementos de ação direta e de ação indireta.

De fato, as organizações trocam recursos com o ambiente externo e dependem dele.

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Insumos – Recursos retirados do meio ambiente, como matéria-prima e mão-de-obra, que podem entrar em qualquer sistema organizacional.

Produtos – Insumos transformados, que voltam ao ambiente externo sob a forma de bens ou serviços.

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O Ambiente externo tem elementos de ação direta e de ação indireta.

Elementos de ação direta. Elementos do meio ambiente que influenciam diretamente as atividades de uma organização . Como por exemplo: empregados e acionistas.

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Elementos de ação indireta – Elementos do ambiente externo que afetam o clima em que ocorrem as atividades de uma organização , mas que não afetam diretamente a organização. Como por exemplo: clientes e concorrentes.

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ELEMENTOS DO AMBIENTE DE AÇÃO DIRETA

Os Stakeholders pertencem a duas categorias:

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A) Stakeholders externos – Grupos de indivíduos do ambiente externo de uma organização e que afetam as suas atividades, tais como:

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Fornecedores. Sindicatos. Competidores. Consumidores. Órgãos governamentais. Grupos com interesses

especiais: (Grupos políticos ou religiosos).

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B) Stakeholders internos. Grupos ou indivíduos como por exemplo:

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Proprietários. Empregados .Acionistas.Diretoria.

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ELEMENTOS DO AMBIENTE DE AÇÃO

INDIRETA

O componente de ação indireta do ambiente externo afeta a organização de duas maneiras.

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Primeiro: Algumas forças podem ditar a formação de um grupo que eventualmente se torne um Stakeholder.

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Segundo: Os elementos de uma ação indireta criam um clima, uma tecnologia que muda rapidamente, crescimento ou declínio econômico , mudanças nas atitudes com relação ao trabalho, no qual a organização existe e ao qual precisa, em última estância reagir.

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Fahey e Narayanan agruparam essas interações complexas em quatro fatores amplos que influenciam a organização e que devem ser considerados por seus administradores:

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OS FATORES: Social. Econômico . Político. Tecnológico.

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A) Variáveis Sociais – Fatores – como por exemplo a demografia, o estilo de vida e os valores sociais – que podem influenciar uma organização a partir de seu ambiente externo.

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B) Variáveis Econômicas. Condições e tendências econômicas gerais que podem influenciar as atividades de uma organização.

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C) Variáveis Políticas – Fatores que podem influenciar as atividades de uma organização em decorrência do processo ou do clima político.

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D) Variáveis Tecnológicas. Desenvolvimento de novos produtos e processos, bem como avanços na ciência , que podem afetar as atividades de uma organização.

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A DIMENSÃO INTERNACIONAL

Uma das mudanças mais importantes no ambiente externo é a globalização dos negócios, com efeitos diretos e indiretos sobre o ambiente.

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A globalização dos negócios também afeta o ambiente de ação indireta.

A imprensa diária está cheia de notícias sobre déficits comerciais, apelos para o protecionismo ou para o livre comércio e desafios às economias dirigidas dos países comunistas, ( China ) elevando a possibilidade de novas oportunidades para o comercio internacional.

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Os administradores devem estar cônscios das variáveis sociais, econômicas, políticas e tecnológicas em cada país em que desejam negociar ou esperam competir.

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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

“Ética. Parte da filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e para com a Sociedade”

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“ Caráter, é aquilo que somos quando as portas estão fechadas e as luzes apagadas ”.

“ Ética é um conjunto de valores e regras que definem a conduta como certa ou errada”.

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Os valores e regras indicam quando um comportamento é aceitável e quando é inaceitável.

Num sentido mais amplo, a ética inclui:

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Distinção entre fato e crença;

Definição de elementos em termos morais;

Aplicação de princípios morais a uma situação.

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Ética – Ética é a disciplina ou campo do conhecimento que trata da definição e avaliação do comportamento de pessoas e organizações.

A ética lida com o que pode ser diferente do que é, da aprovação ou reprovação do comportamento observado em relação ao comportamento ideal.

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O comportamento ideal é definido por meio de um código de conduta, ou código de ética, implícito ou explícito.

Códigos de ética são conjuntos particulares de normas de conduta. Há o código de ética dos médicos, da propaganda, dos militares, dos jornalistas, de um partido político, de um grupo social, ou até mesmo de uma pessoa.

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DECLARAÇÃO DE UMA ÉTICA GLOBAL

Não- violência (Amor) Respeito pela vida Compromisso com princípios Solidariedade Veracidade Tolerância Direitos iguais Moralidade Sexual

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COMO LIDAR COM PROBLEMAS ÉTICOS

Reconhecer e esclarecer o dilema. Conhecer todos os fatos

possíveis. Listar todas as opções. Testar cada opção fazendo a

pergunta: É legal? É Certo? É benéfico?

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Tomar a sua decisão.

Confirmar a sua decisão respondendo:

Como vou me sentir se:(a)minha família descobrir? (b)for publicado nos jornais?

Então, e só depois, aja.

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A Ética no Dia a Dia

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DIÓGENES, O MAIS FOLCLÓRICO DOS FILÓSOFOS

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É famosa, por exemplo, a história de que ele saía em plena luz do dia com uma lanterna acesa procurando por homens verdadeiros e honestos, ou seja, homens virtuosos.

413 aC - 323 aC

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Igualmente famosa é sua história com Alexandre, o Grande, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra.

Diógenes, então, olhando para o Sol, disse:”Não me tires o que não me podes dar”.

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Escolheu como habitação um tonel que estava localizado no centro da cidade.

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Apóstolo Paulo

42( 9 d.C - 64d.C)

Como está escrito: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há um sequer. Paulo aos Romanos 3:10-12.

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Vergonha de ser honesto

“A injustiça, Senhores, desanima o trabalho , a honestidade , o bem; cresta em flor os espíritos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão...”

(1849-1923) 43 /55

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“...habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte , promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas...”

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“...De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça , de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos de maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” Ruy Barbosa, discurso proferido em 1914.

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“A maior necessidade do mundo é a de homens, homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos;

(1827-1915)46 /55

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Homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo ; homens que permaneçam firmes pelo que é reto , ainda que caiam os céus.

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“Mas um caráter tal não é obra do acaso; nem se deve a favores e concessões especiais da Providência . Um caráter nobre é resultado da disciplina própria, da sujeição da natureza inferior pela superior, a renúncia do eu para o serviço de amor a Deus e ao homem.” Ellen G. White, Educação, pág. 57.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Nas últimas décadas tem-se observado uma preocupação cada vez maior com as obrigações sociais da empresa, ocasionada pelo crescimento dos movimentos de defesa do meio ambiente e do consumidor, que se voltam para a relação entre empresa e a sociedade.

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Declarações que a empresa deve dedicar parte de seus recursos econômicos a ações que beneficiam a sociedade nem sempre tem sido bem recebidas. 50 /55

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Autores que escreveram sobre administração divergem não só quanto ao nível apropriado da ação social da empresa , mas também quanto a se a empresa tem motivos legítimos para destinar quaisquer recursos a ações sociais. 51 /55

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Esse debate continua, e cristalizou-se nos textos e reflexões de dois importantes autores, o Dr. Milton Friedman , premio Nobel em economia em 1976.

(1912-2006) 52 /55

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Dr. Keith Davis da Universidade do Estado do Arizona.

(1918-) 53 /55

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Milton Friedman propôs a concepção de que a única função válida da empresa é maximizar lucros e o valor do patrimônio para os investidores.

A empresa não é obrigada a ser socialmente responsável para além das ações exigidas por lei.

A empresa ajudará a melhorar a sociedade ao obter lucros e pagar melhores salários a seus trabalhadores.

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Keith Davis sustenta que já que a empresa tem poder na sociedade, ela deve exercer tal poder para melhorá-la e, portanto, tem a obrigação de demonstrar sensibilidade social.

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Diante do reflexo das diferenças entre a visão de Milton Friedman e Keith Davis , as organizações empresariais têm assumido diferentes graus de sensibilidade Social.

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Pode-se distinguir três abordagens:

A abordagem da obrigação social ;

A abordagem da Responsabilidade social;

A abordagem da sensibilidade social .

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Abordagem da obrigação social Cumprir apenas as obrigações legais.

Abordagem da responsabilidade socialCumprir as obrigações legais e as obrigações sociais atuais que afetam diretamente a empresa.

Abordagem da sensibilidade social

Cumprir as obrigações legais e sociais relativas a tendências / problemas que estão surgindo mesmo que afetem a empresa

apenas indiretamente.

Abordagem da obrigação social

Abordagem da responsabilidade social

Abordagem da sensibilidade social