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O Amor ganhou, eu perdi F.Luongo

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Dedicatória:

Dedico este livro a todos os Presidentes em potencial. A

todos os Vices. A todos aqueles que querem expressar mais

do tesouro que existe dentro de seus corações, que querem

explorar e compartilhar mais das riquezas infinitas do

Amor...

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O Amor ganhou, eu perdi

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Agradecimentos:

Agradeço à minha família que, mesmo com toda minha

rebeldia e excentricidade, nunca deixou de me amar e apoiar.

Agradeço aos sábios conselhos de amigos que me

lembraram que para uma árvore crescer linda e soberana,

com uma copa voltada para o céu, é preciso antes ter suas

raízes bem firmes na terra. Agradeço a todos que

participaram de minha trajetória, que fizeram e continuam a

fazer mais divertidas e coloridas as minhas aventuras até

aqui. E por fim, agradeço ao Presidente (AMOR) que fez

com que eu percebesse que para ser protagonista é preciso

coragem, mas que no final das contas todo o esforço vale a

pena!

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Sumário:

Capítulo I – O Amor ganhou, eu perdi

Capítulo II – Como a guerra começou

Capítulo III – Como se aproximar do Presidente

Capítulo IV – Um pouco de história da vida real

Capítulo V – Onde está o Amor? Como encontrá-lo?

Capítulo VI – Afinando a sintonia com o mensageiro

Capítulo VII – Os três tipos de Amor

Capítulo VIII – Caminhando no deserto e assumindo a

responsabilidade

Capítulo IX – Tornando-se seu próprio Presidente

Capítulo X – Clínica de Reabilitação

Capítulo XI – Um caso de Amor Eterno e Indestrutível

Capítulo XII – Paixão Poética: Relacionamentos

Capítulo XIII – Meu encontro com o Presidente

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"Um famoso professor espiritual chamado Rumi uma vez disse

algo nesse sentido: ‘A partir do momento que nasce você

começa a construir muros em torno de seu coração - é o

coração partido que derruba as paredes e abre-lhe para o amor

de Deus’. Fernanda Luongo conduz seus leitores a este tipo de

jornada. Seu livro mostra como derrubar as paredes que o

medo construiu e como abrir seu coração com amor. É um

lembrete de quem realmente somos, assim como de quem

estamos nos tornando”.

Heather Macauley Noëll

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Prefácio:

Falando do coração...

Esta obra tem um valor inestimável pra mim pois o Amor

sempre teve uma grande importância em minha vida. Na

verdade sempre foi meu principal alimento e meu mais

essencial combustível. O amor pela vida, pelos animais, pelas

pessoas, pelas ideias, pelo planeta, pela arte, por mim

mesma... Sempre achei desafiante enxergar outro sentido

para existência além do amor. Nunca acreditei em outro

propósito para as nossas vidas que não fosse a manifestação

de todos os nossos potenciais latentes. E nunca consegui

enxergar propósito mais elevado do que Realizar o Amor na

Terra.

Eu andei por estradas distintas e nessas estradas aprendi

diferentes lições e plantei variadas sementes. Nós, eu e as

estradas, nos pertencemos uma à outra no período de tempo

que compartilhamos nossas essências, mas nos desapegamos

assim que ouvimos o chamado da seta que apontava para

uma nova direção.

Tudo estava bem, até o momento em que eu me vi separada,

divida e isolada de todo esse Amor que dispunha e de todas

as estradas que trilhei. A sensação de fragmentação me

invadiu como um vulcão que entra em erupção de repente,

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ou um tsunami que chega sem ser convidado e devasta toda

uma cidade.

Senti-me jogada em várias direções ao mesmo tempo, senti

saudades das companheiras estradas e quis fortemente saber

notícias do desenvolvimento de minhas sementes. Teriam

elas vingado? Teriam crescido fortes e saudáveis? Estariam

elas belas, robustas e felizes?

Mas naquele momento de fragmentação eu simplesmente

me tornei uma ilha, de forma que nem o correio conseguia

me acessar. Ou seja, as notícias que eu tanto queria receber,

com intuito de confortar meu coração, jamais chegavam...

As marés eram instáveis, e os muros que cercavam minha

fortaleza eram demasiado perigosos – cheios de cacos de

vidro, espinhos e lanças – fato este que boicotava qualquer

tentativa de aproximação dos “outsiders” – “de fora”.

Sem me aperceber de meu próprio isolamento glacial,

acreditei que nada nem ninguém mais se importavam

comigo. Notícias que nunca chegavam, frutos que eu não via

crescerem, e o abandono total do Amor.

A estrada da música, da poesia, da magia, da aventura, das

relações afetivas... Todas as estradas tão belas e amigas,

porém distantes e insensíveis.

A tristeza invadiu meu centro cardíaco e naquele momento

uma nova estrada se apresentou diante de mim: uma estrada

chamada deserto. Fria, escura, solitária, miserável e sem vida.

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Tudo ali estava morto, não havia música, não havia sequer

celebração.

A vida é uma sucessão de ciclos, assim com as fases da lua.

É uma roda gigante com seus picos e vales, com noites e

dias, a contração e a expansão. É puro movimento. Entrar

no vale da morte é perfeitamente normal e faz com que o

fenômeno chamado Vida seja possível.

Muitas ervas daninhas foram cortadas pela raiz no tempo em

que caminhei pelo deserto. Parece-me hoje que aquela

estrada, na realidade, era uma estrada de limpeza e

renovação. Às vezes as estradas se cruzam em determinados

pontos de nossa caminhada, mas cada uma delas é uma

autoridade extremamente responsável pelas próprias

sementes que carregam em si. E isso eu percebi quando saí

de meu castelo de pedras, caminhei pelo deserto e voltei a

encontrar o Amor.

Sim, depois de tanto esperar por notícias de minhas amigas

estradas e do desenvolvimento de minhas sementes em seus

respectivos territórios, eu finalmente obtive respostas! Não

só fui capaz de conversar com elas novamente, como

também fui capaz de ouvir os seus conselhos. De cada uma

delas ganhei um presente. Frutos de meus frutos. Sementes

de minhas sementes.

E assim, uma nova estrada se descortinou diante de minha

íris. Uma estrada virgem, rica em potencial e totalmente

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receptiva. Um novo caminho se apresentou totalmente vazio

e rico em possibilidades.

Desta vez plantei todas as minhas sementes ali, ou melhor

dizendo, aqui.

Esta obra carrega em seu ventre todas as sementes e frutos

das estradas que percorri. Esta obra reúne todos os

potenciais que foram manifestados outrora em minha vida,

mas que se viam dissociados uns dos outros; converte todos

os monólogos em diálogos. Aqui, houve o que eu chamo de

Integração. O que antes eu via como fragmentado e

separado, agora se interconecta, se inter-relaciona, se

complementa e se unifica.

A minha arte, escrita e musicada, poética e espiritualizada,

fraterna e humana, completamente desnudada e

transparente, conseguiu um canal único para se expressar.

Aqui o autor e a obra se misturam. O criador e a criação se

tornam um e o mesmo. (Aqui gêmeos se torna Leão e

entrega para que Aquário distribua).

Aqui, o Amor venceu.

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I. O Amor ganhou, eu perdi

ão existe energia neste Universo mais forte que o

Amor. Isso pode parecer meio clichê a princípio,

mas é a mais pura realidade. Se agir contra ela

você estará fadado ao fracasso. O Amor sempre ganha. O

Amor sempre ganha porque ele não joga, não existe nenhum

oponente a ele.

Nem o medo, que é uma energia fortíssima, tem chance de

sobreviver na presença do Amor.

Se eu soubesse desde sempre que o Amor nunca perde uma

batalha, eu jamais teria entrado na guerra. Teria feito dele

meu aliado e assim me tornaria tão poderosa quanto ele.

Mas esta não é uma coisa que se aprende na escola, que os

pais ou a sociedade nos ensinam. E mesmo que nos

passassem estas informações acerca do poder do Amor,

talvez não acreditássemos. Assim como na adolescência,

questionaríamos a veracidade daquelas constatações e

entraríamos na guerra só para contrariar o comando de

“nossos superiores”.

Realmente não há o que nos ensine mais nessa vida do que

nossas próprias experiências.

Portanto, entrar na guerra faz parte do jogo. Do jogo de

crescimento do ser humano. Do jogo de amadurecimento

N

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no “parque de diversões”. São muitos brinquedos que estão

disponíveis para nós nessa jornada, só que nossas mentes

fantasiosas acreditam que os brinquedos nunca vão nos

cortar, mas eles cortam! Os brinquedos do “parque de

diversões” sempre acabam cortando. A gente se machuca

uma, duas, três, e lá pela centésima vez a gente percebe que

está cheio de cicatrizes espalhadas pelo corpo. As cicatrizes

doem muitas vezes e são elas que nos fazem querer nadar

contra a maré. São elas que nos fazem querer entrar na

batalha: na batalha contra o Amor.

A princípio o Amor, muito benevolente, nos permitiu que

brincássemos; que nos aventurássemos sem a menor

responsabilidade, que andássemos em todo o tipo de

montanha russa, em todo o tipo de carrinho de bate-bate,

que girássemos até a exaustão nas rodas-gigantes da vida...

O Amor não interfere em nossas escolhas. Ele observa

nossos movimentos, observa nossas quedas.

Ele assiste a tudo!

Até que você se revolte contra ele!

Ele simplesmente é a força mais poderosa do Universo,

entende? Ele não quer machucá-lo, pois sua natureza é

benevolente. Mas em função de sua revolta e de suas

investidas contra ele, você acaba por machucar a si mesmo.

Pense numa parede espessa de concreto. A parede está ali,

imóvel, calada, aparentemente estática (digo aparentemente

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pois na realidade a parede é energia, formada de átomos,

moléculas, elétrons, prótons e nêutrons, que estão em

constante movimento) e você resolve se rebelar contra ela.

Você começa a dar-lhe socos e chutes e atira-se contra ela. O

que irá acontecer? Você irá machucar-se, não é mesmo? Mas

você sai dizendo que a parede lhe espancou! Como isso

pode ser? A parede não lhe fez mal algum. Você fez isso a si

mesmo. A natureza da parede é benevolente, ela não

compete, não faz guerra, mas a sua idiotice o fez querer

fazer da parede seu adversário e de seu ambiente um ringue

de boxe.

Então uma coisa você tem que compreender de uma vez por

todas: o Amor sempre vence!

Quantas vezes você tentou lutar contra aquele sentimento

que lhe conecta a alguém? Quantas vezes você tentou

esquecer aquela pessoa que lhe abandonou? Quanto mais

você tentava esquecê-la, mais soberana ela parecia ser sobre

seus pensamentos, sentimentos e atitudes.

Quantas vezes você se sentiu um idiota quando entregou

todo seu amor e confiança para alguém, para algum projeto

e deu com burros n'água? Quantas vezes você foi traído?

Quantas vezes foi magoado? Quantas vezes você se sentiu o

pior dos piores? Quantas vezes se sentiu menosprezado?

Quantas vezes??? Quantas vezes você quis matar o amor

dentro de você?

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Quantas vezes você disse a si mesmo: eu não vou sentir! Eu

não vou chorar! Eu não vou confiar! Quantas vezes você

não quis virar uma pedra?

Tá, eu sei que você apanhou. Que talvez não lhe amaram do

jeito que você gostaria e que não lhe deram aquilo que você

precisava. Você pode ter sofrido humilhações, privações; o

mundo todo pode ter sido carrasco com você e você pode

ter comido o pão que o diabo amassou!

Isso tudo pode ter acontecido, mas pode ser mudado se

você fizer do Amor um aliado e não um inimigo.

Sabe, não fica tão difícil visualizar isso quando temos tantos

exemplos explícitos no nosso dia-a-dia. Repare como as

pessoas agem por interesse. Repare como querem se

aproximar daqueles que tem o Poder seja ele monetário,

profissional, afetivo, sexual etc. Ninguém quer aprender com

perdedores nem com os mal sucedidos. Essas pessoas que

parecem poderosas aos olhos, têm um “quê” de brilho, de

magnetismo que automaticamente atrai os supostos fracos e

opacos. Os poderosos são vistos como banquete para os

mortos de fome. E mesmo aqueles que são contra o poder,

escondem por debaixo das máscaras de rebeldes uma inveja

monstruosa e uma vontade insaciável de ser exatamente

igual àqueles que teoricamente menosprezam.

As pessoas estão sempre em busca daquilo que elas não

possuem. Exemplo disso é o consumismo exacerbado que

rege a orquestra sinfônica dos tempos modernos. Um novo

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modelo tecnológico entra no mercado a cada instante:

celulares, computadores, carros, eletrodomésticos etc.

A mais alta tecnologia que você possuía ficou velha e

ultrapassada e agora você precisa daquele mais novo

aparelho, simplesmente porque não o possui.

Queremos aquilo que não temos. Tentamos ser aquilo que

não somos.

O Amor talvez seja algo como procurar os óculos pela casa

quando o mesmo está em cima do seu nariz, colado na sua

face. Só que, diferente de um óculos comum, ele não pode

ser removido. Ele está aí, sempre estará e não pode ser

extraído só porque você quer.

Arranque seu coração de dentro de seu peito e veja se você

continua vivo! O coração é o soberano do corpo humano,

não que os outros órgãos não sejam importantes, afinal o

corpo é um todo interligado. Mas uma pessoa pode

continuar fisicamente viva se seu cérebro der tilt, mas se seu

coração parar ela vai pro espaço – pra debaixo da terra ou

para um crematório na certa!

Pense em você como apenas um grãozinho de areia

comparado com a vastidão do Universo. Pense nessa

vastidão como o Amor. Qual chance você tem de vencer

uma guerra contra o Universo e sua Infinitude?

Se você tem um pingo de inteligência neste cérebro vai

constatar logo de cara que é uma insanidade tentar uma

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coisa destas. A não ser que você seja uma espécie de

kamikaze suicida e esteja procurando pela morte.

Lutar contra o Amor faz de você um morto-vivo, uma

espécie de zumbi ambulante, enquanto que desistir desta

briga e aliar-se a ele faz de você um ser vivo, um ser humano

de verdade...

O que mais vemos por aí são zumbis e não seres humanos.

Um bando de robôs reativos que tentam ser aquilo que não

são. Que vivem procurando relógios e GPSs, mas nunca

estão preocupados com seus próprios óculos!

Eu penso que, nem que fosse por ganância, o homem

deveria querer ser amigo do mais alto escalão do Poderio

Universal: o Amor.

Você nunca ouviu alguém dizer, ou pode ter sido até você

mesmo que o disse em alguma ocasião da vida, algo do tipo:

“- Quem é o seu superior? Eu quero falar com o superior,

com o responsável – ou seja, o mais poderoso – para que se

tomem as providências devidas!”.

Quer resolver? Vá direto falar com o chefe! A palavra final é

sempre a do maior e mais poderoso.

Sei também que os grandes e poderosos muitas vezes

provocam temor nos menores e mais fracos. E como eu

disse no início, o medo é uma energia bem forte e poderosa.