o anglo resolve a prova da...

É trabalho pioneiro.Prestação de serviços com tradição de confiabilidade.Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadorasem sua tarefa de não cometer injustiças.Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o es-tudante no processo de aprendizagem, graças a seu for-mato: reprodução de cada questão, seguida da resoluçãoelaborada pelos professores do Anglo.No final, um comentário sobre as disciplinas.

Seleciona 100 alunos para o curso de Administração de Em-presas e 50 alunos para o curso de Economia, ambos diurnose com duração de 4 anos.São duas provas em um único dia:• a primeira, iniciada às 8h, consta de questões objetivas de

Análise Quantitativa Objetiva (20), Análise Verbal (15), Lín-gua Inglesa (10) e Conhecimentos Gerais — História e Geo-grafia (15). Cada questão vale 1 ponto.

• a segunda, iniciada às 14 h, consta de 10 questões de Aná-lise Quantitativa Discursiva, valendo 1,5 pontos cada, e deuma Redação que vale 15 pontos.

Pode ser utilizado um décimo da nota objetiva do ENEM. Serãodesclassificados os candidatos que não obtiverem pontuaçãoem qualquer das disciplinas ou cujo total de pontos seja menorque 40.

oanglo

resolve

a provada Ibmecnovembro

de 2005

Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 1 a 3.Me devolva o Neruda

(que você nem leu)Quando o Chico Buarque escreveu o verso acima, ainda não tinha o “que você nem leu”. A palavra Neruda

— prêmio Nobel, chileno, de esquerda — era proibida no Brasil. Na sala da Censura Federal o nosso poetanegociou a proibição. E a música foi liberada quando ele acrescentou o “que você nem leu”, pois ficava pare-cendo que ninguém dava bola para o Neruda no Brasil. Como eram burros os censores da ditadura militar! Ecoloca burro nisso!!!

Mas a frase me veio à cabeça agora, porque eu gosto demais dela. Imagine a cena. No meio de uma separação,um dos cônjuges (me desculpe a palavra) me solta esta: me devolva o Neruda que você nem leu! Pense nisso.

Pois eu pensei exatamente nisso quando comecei a escrever esta crônica, que não tem nada a ver com oChico, nem com o Neruda e, muito menos, com os militares.

É que eu estou aqui para dizer um tchau. Um tchau breve porque, se me aceitarem — você e o diretor darevista —, eu volto daqui a dois anos. Vou até ali escrever uma novela na Globo (o patrão vai continuar omesmo) e depois eu volto. Esperando que você já tenha lido o Neruda.

Mas aí você vai dizer assim: pó, escrever duas crônicas por mês, fora a novela, o cara não consegue? O queé uma crônica? Uma página e meia. Portanto, três páginas por mês e o cara me vem com esse papo de Neruda?Preguiçoso, no mínimo.

Quando faço umas palestras por aí, sempre me perguntam o que é necessário para se tornar um escritor.E eu sempre respondo: talento e sorte. Entre os 10 e 20 anos, recebia na minha casa O Cruzeiro, Manchete eo jornal Última Hora. E lá dentro eu lia (me invejem): Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Fernando Sabino,Millôr Fernandes, Nelson Rodrigues, Stanislaw Ponte Preta, Carlos Heitor Cony. E pensava, adolescentemente:quando eu crescer, vou ser cronista.

Bem ou mal, consegui meu espaço. E agora, ao pedir de volta o livro chileno, fico pensando em como eume sentiria se, um dia, um desses aí acima escrevesse que iria dar um tempo. Eu matava o cara! Isso não se fazcom o leitor (desculpe, minha amiga, não estou me colocando no mesmo nível deles, não!)

E deixo aqui uns versinhos do Neruda para as minhas leitoras de 30 e 40 anos (e para todas):

Escuchas otras voces en mi voz doloridaLlanto de viejas bocas, sangre de viejas súplicas,Amame, compañera. No me abandones. Sigueme,Sigueme, compañera, en esa ola de angústia.Pero se van tiñendo con tu amor mis palabrasTodo lo ocupas tú, todo lo ocupasVoy haciendo de todas un collar infinitoPara tus blancas manos, suaves como las uvas.Desculpe o mau jeito: tchau!

(Prata, Mario. Revista Época. São Paulo. Editora Globo, Nº- 324, 02 de agosto de 2004, p. 99)

Relacione os fragmentos abaixo às funções da linguagem predominantes e assinale a alternativa correta.I — “Imagine a cena”.

II — “Sou um homem de sorte”.III — “O que é uma crônica? Uma página e meia. Portanto, três páginas por mês e o cara me vem com esse

papo de Neruda?”.a) Emotiva, poética e metalingüística, respectivamente.b) Fática, emotiva e metalingüística, respectivamente.c) Metalingüística, fática e apelativa, respectivamente.d) Apelativa, emotiva e metalingüística, respectivamente.e) Poética, fática e apelativa, respectivamente.

Questão 1▼▼

3IBMEC-Manhã/2006 ANGLO VESTIBULARES

IIILLLÁÁÁNNN EEESSS LLLAAABBBRRREEEVVVAAA

Em I, o verbo “imaginar”, no imperativo, indica a interpelação de alguém, solicitando-lhe que faça algo:isso é característico da função apelativa. Em II, o verbo “ser”, na primeira pessoa do singular, mostra um “eu”refletindo sobre si mesmo, o que é típico da função emotiva. Em III, a pergunta “O que é uma crônica?”, feitadentro de uma crônica, mostra a função metalingüística, em que a linguagem é usada para refletir sobre elamesma.

Resposta: d

É exemplo de frase em que o sujeito é representado por um substantivo sobrecomum:a) “E deixo aqui uns versinhos do Neruda para as minhas leitoras de 30 e 40 anos (e para todas):”b) “Eu matava o cara!”c) “Mas a frase me veio à cabeça agora, porque eu gosto demais dela.”d) “Quando o Chico Buarque escreveu o verso acima, ainda não tinha o ‘que você nem leu’.“e) “No meio de uma separação, um dos cônjuges (me desculpe a palavra) me solta esta...“

Sobrecomum é o substantivo que não tem marca específica para designar o gênero das pessoas (masculinoou feminino). A palavra “cônjuge” se inclui nessa definição. Na frase da alternativa e, esse substantivo sobre-comum está funcionando como sujeito de verbo “soltar”.

Resposta: e

Ainda que muitas vezes a frase seja transcrita usando-se a linguagem coloquial, há casos em que a norma cultaé explícita quanto à incidência de próclise, mesóclise e ênclise, aceitando-se os “erros” como licença poética.Assinale a alternativa que apresenta colocação pronominal inadequada, segundo o padrão culto da lin-guagem.a) “... fico pensando em como eu me sentiria se, um dia, um desses aí acima escrevesse que iria dar um tempo.”b) “... isso não se faz com o leitor...”c) “Me devolva o Neruda.”d) “Quando faço umas palestras por aí, sempre me perguntam o que é necessário...”e) “... e o cara me vem com esse papo de Neruda?”

No padrão culto da língua, vale o preceito de que não se inicia a frase com pronome oblíquo átono. Emoutras palavras, quando o verbo vem no início da oração, a ênclise é obrigatória. Por isso, na passagem “Medevolva o Neruda”, há um caso de colocação pronominal inadequado ao padrão mais formal da língua.

Resposta: c

Utilize o texto a seguir para responder aos testes de 4 a 6.

Sapos, desculpas e proxenetas

Do “vão ter que me engolir” à cafetina Jane:fecundos capítulos da novela do mensalão

(fragmento)

Em Zagallo já era feio. O então técnico da seleção tinha o rosto transtornado de fúria, a voz cheia de ran-cor, e encarava a câmera de TV com ganas de pit bull ferido, quando despejou sua famosa frase: “ VOCÊS VÃOTER QUE ME ENGOLIR!”. No presidente da República fica muito pior. O “eles vão ter que engolir” destinadopelo presidente Lula aos adversários na semana passada inscreve-se na galeria das grandes grosserias já dis-paradas pelos presidentes do Brasil. Lembra o “Me esqueçam” do general João Figueiredo quando, em sua

Resolução

Questão 3▼▼

Resolução

Questão 2▼▼Resolução


última entrevista como presidente, o jornalista Alexandre Garcia lhe perguntou que palavras gostaria deendereçar naquele momento ao povo brasileiro. Com a ameaça de adentrar goela abaixo de uma parcela debrasileiros, o “Lulinha paz e amor” dava abrupta marcha a ré em direção aos tempos espinhudos do sapo bar-budo.

O presidente Lula tem andado exaltado em seus pronunciamentos. Um dia diz que “ninguém tem maismoral e ética” do que ele, no outro que a “elite brasileira” não vai fazê-lo baixar a cabeça. Por duas vezes,bateu na tecla de que, se se deve investigar até o fim as denúncias que sacodem o país e punir os culpados,deve-se, também, absolver os inocentes e pedir-lhes desculpas. “Que pelo menos a imprensa brasileiradivulgue e peça desculpas àqueles que foram acusados injustamente”, disse, no mesmo discurso do “vão terque me engolir”. É nessa hora que eleva o tom de voz e embica num fraseado compassado, sinal para a claquedos comícios de que é hora de aplaudir. Fica a impressão de que a pregação que veio antes, de punição aosculpados, foi, além de obrigatório tributo à obviedade, mero contraponto ao apelo à absolvição, o ponto querealmente interessa ao presidente. “Vamos inocentar!”, isso, na verdade, é o que ele mais está querendo dizer.

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Revista Veja. Ensaio. São Paulo. Editora Abril. Ano 38, Nº- 32, 10 de agosto de 2005. p.142)

Assinale a alternativa que apresenta exemplo de verbo usado no sentido figurado caracterizando predicadonominal.a) “‘Vamos inocentar!’”b) “‘eles vão ter que engolir’”c) “O presidente Lula tem andado exaltado em seus pronunciamentos.”d) “… quando despejou sua famosa frase…”e) “… ‘ninguém tem mais moral e ética’ do que ele…”

A perífrase verbal “tem andado” indica aspecto durativo, ou seja, a permanência, por um período relati-vamente longo, de um estado de descontrole emocional (tem andado exaltado) atribuído ao sujeito, “o presi-dente Lula”. O verbo, nesse caso, é de ligação, pois está ligando um predicativo ao sujeito, é estático e sinôni-mo aproximado de ser/estar. O verbo não indica ação ou movimento, o que permite falar de um sentido não-li-teral de “andar” e caracterizar o predicado como nominal.

Resposta: c

Tem-se oração subordinada adverbial condicional em:a) “... se se deve investigar até o fim as denúncias que sacodem o país e punir os culpados...”b) “... quando despejou sua famosa frase...”c) “Fica a impressão de que a pregação que veio antes...”d) “O ‘eles vão ter que engolir’ destinado pelo presidente Lula aos adversários na semana passada inscreve-se na

galeria das grandes grosserias já disparadas pelos presidentes do Brasil.”e) “... isso, na verdade, é o que ele mais está querendo dizer.”

A passagem “...se se deve investigar até o fim as denúncias que sacodem o país e punir os culpados...” ini-cia-se com uma oração subordinada adverbial condicional que expressa uma hipótese admitida como válidapelo enunciador (o dever de investigar as denúncias), para argumentar em favor da tese defendida, ou seja,o dever de “absolver os inocentes e pedir-lhes desculpas”. Como a necessidade de investigar e punir é apre-sentada como uma hipótese desde sempre admitida como verdadeira, trata-se da chamada condição real. Combase nela, o enunciador justifica a obrigação de absolver os inocentes.

Resposta: a

Resolução

Questão 5▼▼

Resolução

Questão 4▼▼


A leitura atenta permite inferir que:a) Somente pessoas que estão numa posição de comando podem proferir a frase “vocês vão ter que me engolir”.b) Em seus últimos pronunciamentos, o presidente Lula obedece a uma mesma postura em busca de aprovação:

eleva o tom de voz e faz uso de discurso compassado.c) O discurso do presidente sempre é aprovado visto que, como a maior parte da população, não quer baixar a

cabeça para as elites.d) Os discursos do presidente têm por base os movimentos pela paz e pelo amor das gerações dos anos 60 e 70.e) A fala do atual presidente segue sempre o estilo do discurso do general João Figueiredo, principalmente quan-

do entrevistado por Alexandre Garcia.

Na passagem “É nessa hora que eleva o tom de voz e embica num fraseado compassado, sinal para aclaque dos comícios de que é hora de aplaudir”, o enunciador optou por empregar os verbos no presente doindicativo, embora estivesse fazendo referência a um discurso pronunciado uma semana antes. Com isso indicaque essa atitude tem sido um hábito nos pronunciamentos presidenciais mais recentes. Trata-se de um empre-go do presente, conhecido como presente habitual, que produz precisamente esse efeito de sentido.

Resposta: b

Utilize o texto abaixo para responder ao teste 7.Vaso Chinês

Alberto de OliveiraEstranho mimo, aquele vaso! Vi-oCasualmente, uma vez, de um perfumadoContador sobre o mármor luzidio,Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentioEm rubras flores de um sutil lavrado,Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura —Quem sabe? — de um velho mandarimTambém lá estava a singular figura:

Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-aSentia um não-sei-quê com aquele chimDe olhos cortados à feição de amêndoa.

(TUFANO, Douglas. Estudos de Literatura Brasileira. São Paulo, Editora Moderna, 5ª- ed., 1997, p. 177)

Considerando o texto, não é correto afirmar que:a) É um soneto descritivo, característico da produção literária parnasiana.b) O poeta assume uma postura impessoal diante do objeto descrito.c) A perfeição da linguagem é superada pelo enriquecimento no plano do conteúdo.d) A linguagem e as rimas são ricas e bem trabalhadas.e) A métrica é perfeita — versos decassílabos.

Como é de praxe na produção parnasiana, o soneto de Alberto de Oliveira prima pela perfeição formal e sofisti-cação lingüística e não contém, no plano do conteúdo, qualquer enriquecimento que supere essas características.

Resposta: c

Resolução

Questão 7▼▼

Resolução

Questão 6▼▼


Assinale a alternativa incorreta com relação a este fragmento da letra da música Verdade chinesa — texto deCarlos Colla e Gilson.

“Senta, se acomoda, à vontade, tá em casaToma um copo, dá um tempo, que a tristeza vai passar

Deixa, pra amanhã tem muito tempoO que vale é o sentimento

E o amor que a gente tem no coração”.(http://emilio-santiago.letras.terra.com.br/letras/45703)

a) Os dois primeiros versos são compostos exclusivamente por orações coordenadas assindéticas.b) A palavra “que” aparece três vezes no texto. No segundo verso é uma conjunção coordenativa; já no quinto

verso é um pronome relativo.c) A primeira oração do segundo verso consiste numa metonímia.d) Aparecendo duas vezes no texto, a palavra “tempo” tem a função de objeto direto.e) Os verbos sentar, tomar, dar e deixar aparecem flexionados na segunda pessoa do singular, no modo imperati-

vo afirmativo e configuram, deste modo, o uso da função apelativa da linguagem.

De fato, como se afirma na alternativa a, todas as orações dos dois primeiros versos são coordenadas,entretanto não são todas assindéticas.

A oração “que a tristeza vai passar” é coordenada sindética explicativa.

Resposta: a

Assinale a alternativa que preenche de forma adequada e correta as lacunas nas frases abaixo, respectivamente.

I — Seguem às cartas minhas poesias para você.II — Polvo e lula serão servidos no jantar.

III — Para a matrícula, é a documentação pedida.

a) anexa — frescos — necessária.b) anexas — fresca — necessária.c) anexos — frescos — necessários.d) anexas — frescas — necessária.e) anexas — fresco — necessária.

• Anexas: deve ser empregada no feminino plural, concordando com o substantivo a que se refere: “poesias”.• Fresca: como vem posposto aos substantivos “polvo e lula”, está concordando com o mais próximo, que é

feminino singular.• Necessária: deve concordar com o sujeito “documentação”, uma vez que é constituído por um substantivo

determinado pelo artigo definido “a”.A única alternativa que contempla essa seqüência é a b.

Resposta: b

Entre as frases abaixo, a única que está de acordo com a concordância estabelecida pela norma culta escrita é:a) Volta mais vezes, você sempre será muitíssimo bem recebido.b) Fala mais alto, não estamos lhe ouvindo.c) Você fez tudo errado, foge daqui!!!d) Ouça atentamente, minhas palavras servir-te-ão como bálsamo.e) Fale pausadamente, quero absorver toda sua sabedoria.

Questão 10▼▼

Resolução

Questão 9▼▼

Resolução

Questão 8▼▼


Somente na alternativa e não há mistura entre as pessoas gramaticais: aí se empregou apenas a 3ª- pessoado singular. Nas demais houve mistura entre a 2ª- pessoa do singular e a 3ª-:

2ª- PESSOA 3ª- PESSOAa) volta vocêb) fala lhec) foge vocêd) te ouça

Resposta: e

Leia atentamente o fragmento abaixo e assinale a alternativa que apresenta o autor e a obra a que se refere.“Livre das convenções sociais, pois está morto, o narrador fala não só de sua vida mas de todos os que comele conviveram, revelando a hipocrisia das relações humanas. Ao longo da obra são narrados vários casos: suapaixão juvenil pela bela e interesseira Marcela, que o amou ‘durante quinze meses e onze contos de réis’; suaamizade com o filósofo maluco Quincas Borba; seus amores clandestinos com uma mulher casada, Virgília.”a) Memórias póstumas de Brás Cubas — Machado de Assis.b) Memórias póstumas de Brás Cubas — José de Alencar.c) Memórias sentimentais de João Miramar — Oswald de Andrade.d) Memórias de um sargento de milícias — Manuel Antonio de Almeida.e) Memórias de sargento de milícias — Lima Barreto.

O fragmento crítico apresentado, além de referir-se ao narrador morto — portanto livre das convençõessociais —, cita Marcela e Virgília, personagens femininas de significativa presença em Memórias póstumas deBrás Cubas, de Machado de Assis. Publicada em 1881, essa obra marca o início do Realismo no Brasil.Resposta: a

Assinale a alternativa correta considerando o período abaixo.Saímos apressados daquela reunião.

a) Tem-se predicação verbal, já que o núcleo do predicado é saímos — verbo intransitivo.b) Tem-se predicação nominal, já que o núcleo do predicado é apressados — predicativo do sujeito.c) Tem-se predicação verbal, já que o núcleo é saímos e apressados é um complemento nominal.d) Tem-se predicação verbo-nominal, já que saímos e apressados constituem núcleos do predicado.e) Tem-se predicação verbo-nominal, já que apresenta dois núcleos: saímos e reunião.

Todo verbo transitivo e intransitivo e todo predicativo (do sujeito ou do objeto) funcionam como núcleos dopredicado. Quando temos apenas um verbo transitivo ou intransitivo, o predicado é verbal; quando há somentepredicativo, o predicado é nominal; quando há os dois simultaneamente, o predicado é verbo-nominal. No exem-plo dado, “saímos” (verbo intransitivo) e “apressados” (predicativo do sujeito) são, pois, núcleos do predica-do, o que o caracteriza como verbo-nominal.Resposta: d

Utilize o texto a seguir para responder aos testes 13 e 14.

Amor e morte“Eu dizendo que a Mulher ia lavar o corpo dele. Ela rezava rezas da Bahia. Mandou todo o mundo sair.

Eu fiquei. E a Mulher abanou brandamente a cabeça, consoante deu um suspiro simples. Ela me mal-enten-dia. Não me mostrou de propósito o corpo. E disse…

Resolução

Questão 12▼▼

Resolução



Diadorim — nu de tudo. E ela disse:— ‘A Deus dada. Pobrezinha…’E disse. Eu conheci! Como em todo o tempo antes eu não contei ao senhor — e mercê peço: — mas para o se-

nhor divulgar comigo, a par, justo o travo de tanto segredo, sabendo somente no átimo em que eu também sósoube… Que Diadorim era o corpo de uma mulher, moça perfeita… estarreci. A dor não pode mais do que a sur-presa. A coice d’arma, de coronha…

Ela era. Tal que assim se desencantava, num encanto tão terrível; e levantei mão para me benzer — mas comela tapei foi um soluçar, e enxuguei as lágrimas maiores. Uivei. Diadorim! Diadorim era uma mulher. Diadorim eramulher como o sol não acende a água do rio Urucúia, como eu solucei meu desespero.

O senhor não repare. Demore, que eu conto. A vida da gente nunca tem termo real.Eu estendi as mãos para tocar naquele corpo, e estremeci, retirando as mãos para trás, incendiável; abaixei

meus olhos. E a Mulher estendeu a toalha, recobrindo as partes. Mas aqueles olhos eu beijei, e as faces, a boca.Adivinhava os cabelos. Cabelos que cortou com tesoura de prata… Cabelos que, no só ser, haviam de dar paraabaixo da cintura… E eu não sabia por que nome chamar; eu exclamei me doendo:

— ‘Meu amor!…’Foi assim. Eu tinha me debruçado na janela, para poder não presenciar o mundo.A Mulher lavou o corpo, que revestiu com a melhor peça de roupa que ela tirou da trouxa dela mesma. No

peito, entre as mãos postas, ainda depositou o cordão com o escapulário que tinha sido meu, e um rosário, decoquinhos de ouricuri e contas de lágrimas-de-nossa-senhora. Só faltou — ah! — a pedra-de-ametista, tanto trazi-da… O Quipes veio, com as velas, que acendemos em quadral. Essas coisas se passavam perto de mim. Como tinhamido abrir a cova, cristãmente. Pelo repugnar e revoltar, primeiro eu quis: — ‘Enterrem separado dos outros, numaliso de vereda, adonde ninguém ache, nunca se saiba… ’ Tal que disse, doidava. Recaí no marcar do sofrer. Em realme vi, que com a Mulher junto abraçado, nós dois chorávamos extenso. E todos meus jagunços decididoschoravam… Daí, fomos, e em sepultura deixamos, no cemitério do Paredão enterrada, em campo do sertão.

Ela tinha amor em mim.E aquela era a hora do mais tarde. O céu vem abaixando. Narrei ao senhor. No que narrei, o senhor talvez até

ache mais do que eu, a minha verdade. Fim que foi.”(ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: veredas. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1986, p. 530-1)

A que verdade Riobaldo, o narrador, se refere?a) Ao fato de que Diadorim andava disfarçada porque não correspondia ao sentimento que Riobaldo nutria

por ela.b) Ao fato de tanto terem lutado e, mesmo assim, perderem a luta pela posse e domínio das terras do lugar.c) Ao misticismo que acompanhava Diadorim. Tanto é que se fez enterrar com escapulário, rosário e pedra de

ametista.d) Ao iminente fim do bando a partir da morte de Diadorim que era comandante da tropa.e) Ao fato de que ele se sentia totalmente atraído por Diadorim, mesmo antes de saber que ela era mulher.

Riobaldo e Reinaldo, também conhecido pelo apelido de Diadorim, foram jagunços inseparáveis na lutacontra os bandos de Hermógenes e de Ricardão, assassinos do grande chefe Joca Ramiro, pai de Diadorim.Mais do que amizade, o que Riobaldo sentia pelo companheiro era uma atração que, por força de seus valo-res culturais, só pôde admitir ao descobrir, com sua morte, que ele era uma mulher. Esse amor secreto é a “ver-dade” a que se refere Riobaldo, na condição de narrador de sua própria história.Resposta: e

O texto nos apresenta um suposto interlocutor que nunca toma a palavra. A conversa de Riobaldo com o talinterlocutor revela que:a) De fato o narrador fez um pacto com o diabo e o “diálogo vazio” era conseqüência deste ato.b) Para Riobaldo servia como reflexão em voz alta sobre os mistérios da condição humana.c) A carência do jagunço era tamanha que, em vários momentos, ele desanda a falar como se fosse uma

ameaça à própria existência.

Questão 14▼▼

Resolução

Questão 13▼▼


d) É um recurso estilístico muitíssimo utilizado, servindo para o autor como desabafo perante tanta dor e tantamiséria.

e) É recurso característico dos textos dissertativos já que o que se busca é o fundamento para a argumentação.

A narrativa de Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, articula-se por meio de um longo monólogodo narrador-protagonista: Riobaldo. O discurso narrativo constitui uma recriação do gênero épico que, nocontexto do regionalismo universalista do autor, apresenta-se como suporte para uma grande reflexão sobrea condição humana e os mistérios do mundo.

Resposta: b

Assinale a alternativa que preeenche corretamente as lacunas do texto abaixo.“ anos que não via, parecia que jamais falariam de novo. No entanto, quando mágoapassa, fica aquela vontade de desdizer as ofensas, de reelaborar os pensamentos, de pedir perdão… vezes, não é bom voltar que já se fez, é melhor tocar a vida adiante e pensar que dali algum temponada mais fará sentido”.a) Há, a, a, Às, aquilo, à.b) A, a , à, As, àquilo, a.c) Há, a, a, Às, àquilo, à.d) Há, a, a, Às, àquilo, a.e) A, há, à, As, aquilo, à.

• Há → forma do verbo haver• a → pronome pessoal do caso oblíquo• a → artigo definido • às → preposição “a” + artigo “as” • àquilo → preposição “a” + pronome “aquilo” • a → preposição

Há: trata-se do verbo haver, indicando tempo passado; no segundo espaço, ocorre o pronome pessoal docaso oblíquo, com a função sintática de objeto direto; no terceiro, artigo definido que especifica o substanti-vo feminino “mágoa”; às vezes: em locução adverbial feminina de tempo é obrigatório o acento indicador decrase; no quinto espaço, ocorre o pronome demonstrativo “àquilo”: fusão da preposição “a” (regência doverbo voltar), com o pronome; no último espaço, ocorre a preposição “a”, que indica tempo futuro.

Resposta: d

Resolução

Questão 15▼▼

Resolução


PASSAGE ONEIn 1998 I chanced upon a reference to Lincoln’s melancholy in a sociologist’s essay on suicide. I was intriguedenough to investigate the subject and discovered an exciting movement in the field of Lincoln studies.Actually, it was a rediscovery of very old terrain. In the late nineteenth and early twentieth centuries Lincoln’smelancholy was widely accepted by students of his life, based as the subject was on countless reminiscencesby people who knew him. But in the 1940s professional historians — taking what they regarded as a “scientific”approach to the study of the past — began to reject personal memories in favor of “hard” evidence. Theirwildly inconsistent application of the rule suggests that they really wanted to toss out evidence they founddistasteful. Still, the effect was profound and long-lasting.Then, in the late 1980s and 1990s, an emerging group of scholars began, independent of one another, to lookanew at original accounts of Lincoln by the men and women who knew him. These historians, includingDouglas Wilson, Rodney Davis, Michael Burlingame, and Allen Guelzo, had come of age in an era when themajor oral histories of Lincoln were treated, as Davis has described it, “like nuclear waste.” But they found totheir surprise that such sources were more like rich mines that had been sealed off. They reassessed someaccounts, dug up others that had been long forgotten, and began to publish these findings, many for the firsttime, in lavishly annotated volumes. This work felicitously coincided — post-Richard Nixon — with populardemand for frank portraits of public figures’ lives. Today the combination of basic materials and cultural moodallows us a surprising, and bracing, new view of Abrahan Lincoln — one that has a great deal in common withthe view of him held by his closest friends and colleagues.Lincoln did suffer from what we now call depression, as modern clinicians, using the standard diagnostic criteria,uniformly agree.

(Shenk, J. W., “Lincoln’s Great Depression”. The Atlantic Monthly, out. 2005, p. 52.)

Please answer the following question by selecting the alternative that best represents what is said in the passageabove.

The use by historians of personal records of contact with the living Lincoln, in the 1940s:a) Had led to the conclusion that he had been an indecisive president.b) Was done with the biased intention of excluding positive opinions about Lincoln.c) Rejected all the evidence based exclusively on personal recollection.d) Was influenced by the onset of the nuclear age.e) Recognized only the evidence that was indisputable.

O uso, por historiadores, de registros de pessoas próximas a Lincoln, nos anos de 1940...c) rejeitava qualquer prova baseada exclusivamente em recordações pessoais.Lê-se a resposta no seguinte trecho do 1º- parágrafo:But in the 1940s professional historians... began to reject personal memories in favor of “hard” evidence.

Resposta: c

The discovery by historians that Lincoln suffered from depression took place:a) Less than 10 years ago.b) In the 1940s.c) Thanks to a comparison with the Richard Nixon presidency.d) In the late 1980s.e) In the early twentieth century.

Questão 17▼▼

Resolução

Questão 16▼▼


UUUNNN EEEIIINNNGGGLLL SSSAAAÍÍÍLLL GGG AAA

A descoberta por historiadores de que Lincoln sofria de depressão ocorreu...e) No começo do século XX.

Lê-se a resposta no 1º- parágrafo: Actually, it was a rediscovery of very old terrain. In the late nineteenth andearly twentieth centuries... by people who knew him.

Resposta: e

The text provides an example for the fact that the use of evidence by historians:a) Has decreased with the demand for information on the lives of popular presidents.b) Must always rely on oral history.c) Can rely on a single source of information.d) Has benefited from progress in other fields of science.e) Will never rely on information already considered by previous historians.

O texto fornece um exemplo para o fato de que o uso de evidência por historiadores...d) Beneficiou-se do progresso em outros campos da ciência.

Depreende-se a resposta a partir da leitura do texto como um todo e principalmente de seu final:Today the combination of basic materials and cultural mood allows us a surprising... as moderns clinitians,using the standard diagnostic criteria, uninformally agree.

Resposta: d

PASSAGE TWOMichael R. Bloomberg is the 108th Mayor of the City of New York . He was born on February 14, 1942 to middle classparents in Medford, Massachusetts, where his father was the bookkeeper at a local dairy. Mayor Bloomberg’s thirstfor information and fascination with technology was evident at an early age, and led him to Johns HopkinsUniversity, where he parked cars and took out loans to finance his education. After his college graduation, hegained an MBA from Harvard and in the summer of 1966, he was hired by Salomon Brothers to work on Wall Street.He quickly advanced through the ranks, and became a partner in 1972. Soon after, he was supervising all ofSalomon’s stock trading, sales and later, its information systems. He was fired in 1981 after another companyacquired Salomon. Michael Bloomberg used his stake from the Salomon sale to start his own company, an endeavorthat would revolutionize the way that Wall Street does business. As a young trader, he had been amazed at thearchaic nature in which information was stored. When he needed to see how a stock had been trading three weeksago, he had to find a copy of the Wall Street Journal from the date in question, and the records system consistedof clerks penciling trades in oversize ledgers. So, he created a financial information computer that would collectand analyze different combinations of past and present securities data and deliver it immediately to the user.

(“Biography of Michael Bloomberg” downloaded from: http:www.nyc.gov/portal/biography)

Please answer the following questions by selecting the alternative that best represents what is said in the passageabove.

In order to pay for college tuition:a) Bloomberg worked at Salomon Brothers.b) Bloomberg purchased financial data.c) Bloomberg was elected Mayor of the City of New York.d) Bloomberg parked cars.e) Bloomberg traded securities.

Questão 19▼▼

Resolução



Para pagar seus estudos na faculdade...d)Bloomberg manobrava carros.

Encontra-se a resposta no seguinte trecho do 1º- parágrafo:... and led him to Johns Hopkins University, where he parked cars and took out loans to finance his education.

Resposta: d

After he left Salomon Brothers:a) Bloomberg finished his MBA.b) Bloomberg returned to his hometown in Massachusetts.c) Bloomberg started his own business.d) Bloomberg bought a copy of the Wall Street Journal.e) Bloomberg took out loans to finance his college education.

Depois de sair da Salomon Brothers...c) Bloomberg começou seu próprio negócio.

Lê-se a resposta no seguinte trecho do 2º- parágrafo: Michael Bloomberg used his stake from the Salomon saleto start his own company.

Resposta: c

As a young trader, Bloomberg had difficulties in:a) Parking his car at John Hopkins University.b) Quickly finding reliable financial data.c) Supporting his poor parents in Medford, New York.d) Getting his college degree from Harvard.e) Getting promotions at Salomon Brothers.

Como jovem negociante, Bloomberg tinha dificuldades em...b)Encontrar rapidamente informações financeiras confiáveis.

Encontra-se a resposta no seguinte trecho do 2º- parágrafo: As a young trader, he had been amazed at the archaicnature in which information was stored.

Resposta: b

PASSAGE THREE

Dear Professor Mintzberg:I am a 25 year veteran (or survivor) of employment in the federal government and so much of what you saidtoday [in a CBC radio interview] struck a responsive chord.For years I have decried the “businessfication” of government. So often we have consultants with no understanding of the reality of government preaching to us. In the private sector if you do a better job you getmore business and revenue and thus resources. In government you face raised demand, and if you are lucky,the same resources (and compensation — there is no commission). Whenever I point this out, the consultantgasps like a beached fish.

Resolução

Questão 21▼▼

Resolução



We are in the throes of introducing performance measurement yet again, so I enjoyed your comments aboutefficiency measurement. I was previously in a corporate crime investigative unit. We only had resources toinvestigate about 5% of valid complaints, so we had to justify our existence in terms of the general deterrent effect of those files we did take to court… This of course was not quantifiable. The result was a sortof cobbled together fiction in which we tried to measure efficiency or effectiveness in terms of inputs only!If I have to sit in another “brainstorming” session… to determine who our “clients” are, I’ll be ill. It alwaysturns out to be the subset of the public we serve directly, society as a whole, and THE MINISTER. Not necessarily in order of priority.I am convinced that the government “surplus” is a misnomer. It is only a surplus if you continue to do the jobthe reasonable public expects you to, through increased efficiency. Taken to the extreme, we could fire thewhole civil service (except the tax collectors), continue to tax, and have a huge surplus. This is what the government has done, subject only to public tolerance limits…Anyway, thank you for your insights.

(Mintzberg, H. Managers not MBAs. Berrett-Koehler Publishers, San Francisco, 2004, p. 159-160.)

Please answer the following question by selecting alternative that best represents what is said in the passageabove.

One of the main differences between private sector and public sector employees is:a) The public sector employee can always rely on greater resources.b) Public sector employees end up receiving greater compensation, thanks to the payment of commissions.c) The tendency for government surpluses to increase.d) Incentives faced by public sector employees force them to become more efficient than private sector

employees.e) That greater demand automatically produces more resources for private sector employees.

Uma das principais diferenças entre os setores público e privado é...e) Que uma maior demanda automaticamente produz mais recursos para funcionários do setor privado.

Lê-se a resposta no seguinte trecho do 1º- parágrafo: In the private sector, if you do a better job, you get morebusiness and revenue and thus resources.

Resposta: e

The author of the letter to Prof. Mintzberg seems to believe that, in order to measure efficiency in any activity,one has to look at:a) Government surpluses.b) The level of tax collection.c) The ratio of output to input.d) How the employees are compensated.e) Society’s priorities.

O autor da carta para o prof. Mintzberg parece acreditar que, para medir a eficiência em qualquer atividade,devemos considerar...c) A razão entre o que se arrecada e o que se gasta.

Lê-se a resposta a partir da leitura do texto como um todo e principalmente do final do 2º- parágrafo:The result was a sort of... in termes of imputs only!

Resposta: c

Resolução

Questão 23▼▼

Resolução

Questão 22▼▼


In the letter writer’s experience, meetings aimed at determining the organization’s clients are:a) Unproductive, since the same conclusion is always reached.b) Very tiresome, since he tends to become ill at the end of those meetings.c) Efficient, although based on fictitious information.d) Effective, because the increase in demand is met with the same resources.e) Pleasant, because they always involve the holding of brainstorming sessions.

Pela experiência do redator da carta, reuniões criadas com o intuito de determinar os clientes da organização são...a) Improdutivas, já que se chega sempre à mesma conclusão.

Lê-se a resposta no seguinte trecho do 4°- parágrafo: If I have to sit... It always turns out to be the subset ofthe public we serve directly... Not necessarily in order of priority.

Resposta: a

In the letter writer’s opinion, a government surplus should exist only when:a) All government employees are dismissed, with the exception of tax collectors.b) The difference between tax collection and expenses from providing adequate service is positive.c) Public sector employees receive adequate compensation for their effort.d) The public sector is more efficient than the private sector.e) The entire government sector is run as a private business.

Na opinião do redator da carta, um superávit governamental deveria existir apenas quando...b)A diferença entre a arrecadação de impostos e os gastos em proporcionar serviços adequados é positiva.

Lê-se no seguinte trecho do texto: It is only a surplus... efficiency.

Resposta: b

Resolução

Questão 25▼▼

Resolução

Questão 24▼▼



A Reforma Religiosa, surgida na Alemanha no século XVI, foi um dos marcos da passagem do feudalismo parao capitalismo. Sobre esse movimento, é correto afirmar que:a) teve início com o monge Martinho Lutero, que contestava a venda de indulgências pela Igreja Católica e

defendia que a fé era o elemento fundamental para a salvação do indivíduo.b) foi um movimento da Igreja Católica que visava combater o protestantismo que avançava na Europa e cul-

minou com a perseguição aos inimigos da igreja pelo Tribunal do Santo Ofício.c) foi um movimento iniciado por Calvino em 1517, após publicar 95 teses que atacavam a Igreja Católica, o

poder do Papa, a venda de relíquias e o culto aos santos.d) foi um movimento de cunho religioso, econômico e social; iniciado por John Wycliffe que condenava o

acúmulo de capital como forma de obtenção do paraíso celestial.e) teve início com a tentativa da Igreja Católica de combater as heresias de grupos como os albigenses e cáta-

ros, que desafiavam o poder papal e alguns dogmas da Igraja Católica.

A Reforma Protestante foi deflagrada em 1517 por Martinho Lutero, que fixou na porta da igreja de Wittenbergsuas “95 teses” religiosas, condenando a venda de indulgências (perdão dos pecados), a infalibilidade do papae o culto aos santos e afirmando ser a fé o único caminho para a redenção da alma.

Resposta: a

O Tribunal do Santo Ofício foi:a) na Espanha, um órgão comandado pela Companhia de Jesus, com amplos poderes para investigar, julgar e,

se necessário, condenar à fogueira hereges, infiéis, apóstatas entre outros inimigos da Igreja.b) na Alemanha, um órgão criado pela Igreja Protestante, mais precisamente a Luterana, com o intuito de

levar a julgamento aqueles que discordavam da teoria da predestinação e do perdão pela fé.c) na Itália, um órgão reorganizado, em 1542, através da bula Licet ab initio, e tinha como alvo a heresia protes-

tante. Nessa bula, o papa nomeava uma comissão de seis cardeais investidos do estatuto de inquisidores-geraissobre toda a cristandade.

d) em Portugal, um órgão criado pelo papa Sisto IV no século XVII e encabeçado pela ordem dominicana. Suafunção era lutar contra os adeptos das heresias, como foi o caso do albigenses e dos judeus.

e) na América, um órgão intensamante utilizado, principalmente em cidades como Lima, Cidade do México, eSalém, onde ocorreu o conhecido julgamento, seguido de execução, na fogueira, de quatro mulheres acusadasde bruxaria.

O Tribunal do Santo Ofício estabeleceu a Inquisição na Espanha e em outros países católicos para fazer valeros princípios da Contra-Reforma. Concentrando amplos poderes, o Tribunal, por meio da Companhia de Jesus,constituiu-se num elemento de união entre o catolicismo e o absolutismo monárquico, caracterizando, em grandemedida, a estrutura de poder do Antigo Regime.

Resposta: a

Resolução

Questão 27▼▼

Resolução

Questão 26▼▼

EEECCCOOONNNHHH IIICCC MMM NNNEEE OOOSSSTTT RRREEEGGG AAASSSIII

A Revolução Industrial, ocorrida a partir de meados do século XVIII, se caracterizou em seu início pelo desen-volvimento tecnológico em algumas áreas. Dentre elas podemos destacar:a) o desenvolvimento da indústria química e da mineração, com o uso do aço na indústria pesada e aproveita-

mento do carvão como combustível.b) desenvolvimento da indústria têxtil com aproveitamento das máquinas a vapor e da indústria naval com o

desenvolvimento do aço e alumínio.c) incremento da indústria com o aproveitamento da energia elétrica e da ferrovia como meio de transporte.d) crescimento do setor de mineração e metalurgia com ferro, aço e alumínio, além do início do uso do petró-

leo como combustível.e) o desenvolvimento da máquina a vapor, dos teares mecânicos (algodão), da mineração (carvão) e da meta-

lurgia (ferro).

O processo de desenvolvimento tecnológico, no transcorrer da Idade Moderna, possibilitaria a criação, no sé-culo XVIII, de aparatos mais sofisticados, como a máquina a vapor e os teares mecânicos, e avanços nos conhe-cimentos de metalurgia.Isso propiciaria condições para a aceleração da produção, que seria um dos elementos centrais da RevoluçãoIndustrial.

Resposta: e

A Guerra dos Emboabas foi:a) um confronto entre senhores de engenho pernambucanos, concentrados em Olinda e comerciantes por-

tugueses do Recife, chamados pejorativamente de emboabas, que lutavam pela emancipação do Recife.b) uma revolta das camadas urbanas de Vila Rica, sob a liderança de Felipe dos Santos, contra a política fiscal

da Coroa Portuguesa e a instalação da Casa da Fundição.c) uma sublevação de escravos africanos islamizados na cidade de Salvador, chamados de emboabas pelos se-

nhores escravistas, em prol da libertação total dos escravos na província da Bahia.d) um conflito ocorrido entre paulistas (emboabas) e portugueses pelo controle das minas de diamante e cam-

pos auríferos na região do Mato Grosso, que terminou com a derrota dos paulistas e controle da CoroaPortuguesa.

e) um conflito ocorrido na região das Minas Gerais pela disputa do controle das minas de ouro entre bandei-rantes paulistas e grupo formado por portugueses e gente de outras capitanias, chamado pelos paulistasde emboabas.

No início do século XVIII os bandeirantes paulistas, que haviam descoberto jazidas auríferas na região dasMinas Gerais, entraram em choque com representantes da Coroa Portuguesa, que exigiam o controle das re-servas, e com aventureiros de outras capitanias e do reino, atraídos pela possibilidade de enriquecimento.Conhecido como Guerra dos Emboabas, o conflito teve seu momento mais marcante no episódio chamado deCapão da Traição, no qual bandeirantes foram covardemente assassinados por portugueses.A guerra terminou com a vitória dos representantes da Coroa, que submeteram os bandeirantes a suaadministração.

Resposta: e

“As casas dos peninsulares apresentavam ainda um caráter mais definitivo que as dos japoneses. Eram peque-nas, mal dando para abrigar as famílias, tinham poucos móveis, mas denotavam uma preocupação com ahigiene e a estética, como chama a atenção um observador nipônico: (...) Os italianos eram os primeiros noconservar a casa limpa, especialmente a cama, enchendo o colchão com bastante palha de milho e forrando-o

Questão 30▼▼

Resolução

Questão 29▼▼

Resolução

Questão 28▼▼


com lençol alvíssimo (...) Nesse ponto diferiam muito dos japoneses dispostos a economizar o que quer quefosse. Estes, quase sem exceção sacrificavam o presente na pressa que tinham pelo futuro. Além disso, com adiferença no modo de viver, nem sabiam como dispor os móveis da casa e muito menos, como os imigrantesitalianos, exibir ostensivamente camas esplêndidas em locais visíveis”.

(ALVIM, Zuleika. Imigrantes: A vida privada dos pobres do campo. In: SEVCENKO, Nicolau (org.).História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp. 258-259.)

A partir do fragmento anterior pode-se dizer que:a) a vida do imigrante, no Brasil, foi marcada pelo contraste existente entre os costumes das diferentes nacio-

nalidades imigrantes e destes com a nova terra.b) a chegada dos imigrantes ao Brasil foi marcada por constantes dificuldades, entre elas a longa viagem e a

quarentena obrigatória na Hospedaria dos Imigrantes.c) a estadia das famílias imigrantes era definida pelos cafeicultores, que construíram grandes galpões para

servirem de dormitório a todos os trabalhadores estrangeiros.d) o cotidiano dos imigrantes estava marcado pela facilidade com que se ambientaram às novas terras e aos

novos costumes, sobretudo na moradia e na alimentação.e) o trabalho do imigrante estava ligado a uma vida dura no interior das fábricas recém implantadas nos bair-

ros de São Paulo, tais como Mooca, Brás e Barra Funda.

Nesta questão, embora haja várias afirmativas verdadeiras, com base no texto selecionado só é possível assi-nalar a alternativa a.O fragmento destaca o contraste entre os modos de vida dos imigrantes japoneses e italianos, ressaltando osaspectos higiênico e estético, nas áreas agroexportadoras, durante a República Velha.

Resposta: a

O Brasil república teve seu início marcado por movimentos que demonstravam diferentes insatisfações quan-to ao tratamento dado aos cidadãos brasileiros. Em 1910, um grupo de marinheiros enfrentou o governo doMarechal Hermes da Fonseca, reivindicando o fim dos castigos físicos e outras práticas humilhantes vigentesna Marinha brasileira. Esse movimento ficou conhecido como:a) os 18 do Forte de Copacabana, e foi apoiado pelo grupo tenentista.b) a Revolta da Armada, ocorrida no litoral de Florianópolis.c) a Coluna Prestes, que circulou por todo o Brasil liderada por Luis Carlos Prestes.d) a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro negro João Cândido.e) A Revolta da Praia Vermelha, e teve o apoio dos cadetes da Escola Militar.

Tendo vencido a disputa eleitoral contra Rui Barbosa, o Marechal Hermes tomou posse na Presidência em 15 denovembro de 1910. Antes de terminar o mês, no entanto, a capital federal e seu governo foram estremecidos pelanotícia de que marinheiros amotinados tomavam posse dos couraçados Minas Gerais e São Paulo, fazendo váriasexigências (entre as quais a de supressão dos castigos físicos) e ameaçando bombardear a cidade.Começava assim o que a imprensa denominaria Revolta da Chibata, que, apesar de ter conseguido abolir ochicote na punição de marinheiros faltosos, terminou com a prisão e a morte de muitos dos envolvidos.

Resposta: d

“Assim, a guerra poderia ser evitada?Somente uma ação política decisiva, capaz de restaurar a confiança nas relações internacionais e desfazer o climade desconfiança, poderia detê-la. Mas ninguém caminhava nessa direção. (…) Assim, às vésperas de 1914, quaseninguém, nem entre os povos, nem entre os governos, desejava realmente a guerra. Mas, da mesma forma, nin-guém estava disposto a acreditar firmemente na paz, tanto nas relações internacionais como nas sociais. Até o mo-mento em que a guerra acaba estourando.”

(ISNENGHI, Mario. História da Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Ática, 1995. p. 13.)

Questão 32▼▼

Resolução

Questão 31▼▼

Resolução


O fragmento anterior sugere:a) que a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) não deveria ter acontecido, pois nenhum ato beligerante por parte

dos dois lados interessados, a Tríplice Enténte, liderada pela Alemanha e a Tríplice Aliança, comandada pelaInglaterra, havia sido deflagrado.

b) que os países europeus passavam por momentos de incerteza e desconfiança mútuas, ocasionadas, entre outros,pelas guerras coloniais (França e Alemanha) e por disputas de mercado consumidor (Inglaterra e Alemanha).

c) que, se os EUA tivessem liderado uma frente de negociação com as duas tríplices (Enténte e Aliança), a guerrateria sido evitada, pois um país fora do centro europeu teria auxiliado na compreensão e solução dos entravesinternacionais.

d) que o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando e de sua esposa Sofia, nas ruas de Sarajevo, porestudantes do grupo de resistência Jovem Bósnia, foi a verdadeira causa para o início da Primeira Guerra Mun-dial.

e) que o Império Turco, apesar de ter sofrido ofensivas da Liga Balcânica e da Líbia, era o porta voz das relações depaz na Europa Ocidental, uma vez que possuía boas relações tanto com a França, como com o Império Alemão.

O texto faz referência ao “clima de desconfiança” reinante nas relações internacionais no período anterior àPrimeira Guerra Mundial. Esse clima foi provocado, entre outros fatores, por disputas coloniais (por exemplo,a Questão Marroquina, envolvendo França e Alemanha) e econômicas (decorrentes da rápida expansão alemã,ameaçando a preponderância inglesa).

Resposta: b

Em 2005, comemorou-se no mundo todo os sessenta anos do final da Segunda Guerra Mundial e, portanto, avitória sobre o nazismo. Alguns eventos marcaram o ano de 1945 como decisivo para o final da guerra e mesmopara os caminhos do futuro mundial. Entre eles:a) está a batalha de Stalingrado, na qual o exército russo mostrou sua capacidade de resistência, sustentando

uma cidade por 15 dias e expulsando os alemães da URSS.b) está o dia D, quando a força aliada reuniu 1 milhão e meio de homens e iniciou a liberação da França, até

então nas mãos dos nazistas.c) estão as bombas de Hiroshima e Nagasaki, que definiram o final da guerra com o Japão, que pediu o

armistício dias depois das explosões.d) está o atentado a bomba sofrido por Hitler no seu QG no Fronte Oriental planejado e executado pelos membros

da elite militar e aristocrática da Alemanha.e) está a batalha de El Alamein, em que os alemães, liderados pelo General Rommel, foram derrotados pelo 8º- Exér-

cito britânico liderado pelo General Montgomery.

O fim da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945, foi marcado pelo lançamento de bombas nuclearesem Hiroshima (dia 6) e Nagasaki (dia 9), seguido do pedido de paz japonês, no dia 10.É interessante observar que os bombardeios ocorreram após o término da guerra na Europa, pouco depois daConferência de Potsdam (em julho e agosto de 1945), em que Stálin, Truman e Attlee — representantes políti-cos da URSS, dos EUA e da Inglaterra, respectivamente — acertaram a partilha da Alemanha e de Berlim, assimcomo a criação do Tribunal de Nuremberg, para julgar os nazistas responsáveis por crimes de guerra.

Resposta: c

O governo do presidente Juscelino Kubitschek, entre 1956 a 1961, apesar de conhecido como “Anos Dourados”,foi marcado por vários problemas e acusações da oposição. A respeito disso, é correto afirmar que:a) o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), na oposição, acusava Juscelino Kubitschek de entregar o Brasil ao capital

estrangeiro, principalmente por abrir o país para a entrada de empresas estrangeiras na área da indústriaautomobilística.

Questão 34▼▼

Resolução

Questão 33▼▼

Resolução


b) a UDN (União Democrática Nacional) acusava Juscelino Kubitschek de ser perdulário e megalomaníaco, gastan-do muito em obras públicas, especialmente na construção de Brasília, aumentando a inflação.

c) os militares viam o governo de Juscelino Kubitschek com desconfiança devido à sua aproximação do PCB(Partido Comunista Brasileiro) por intermédio do vice-presidente João Goulart, considerado perigoso.

d) Carlos Lacerda foi o maior opositor do governo, acusando Juscelino Kubitschek de populismo e de continuara política de Getúlio Vargas, principalmente com a criação da Petrobrás.

e) a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina), liderada por Celso Furtado, criticava duramente o planodesenvolvimentista elaborado por Juscelino Kubitschek no Plano Qüinqüenal.

O período também chamado de “Anos JK” foi marcado pelo crescimento econômico promovido pelo Planode Metas do governo. Apoiado pela aliança PTB-PSD e pelas forças armadas, lideradas pelo marechal Lott, JKpôde atrair investimentos estrangeiros para o setor industrial e financiar obras como a construção de Brasíliae a expansão da malha de transportes. Restou à oposição udenista a crítica ao governo pelo viés dos “gastosfaraônicos”, da corrupção e do disparo inflacionário.

Resposta: b

O governo do presidente Ernesto Geisel, de 1974 a 1979, marcou o início do processo de abertura política no Brasil.Entretanto, alguns acontecimentos durante seu governo quase colocaram em risco esse processo. Assinale a alter-nativa que não corresponde a acontecimentos desse período:a) morte do jornalista Vladimir Herzog após ser torturado nas dependências do DOI-CODI em São Paulo.b) o MDB conquistou nas eleições mais de um terço do Congresso, dificultando qualquer possibilidade do gover-

no emendar a constituição.c) morte do operário metalúrgico Manoel Fiel Filho durante sessão de interrogatório, nas dependências do

DOI-CODI em São Paulo.d) atentado do Riocentro, atribuído à linha dura do exército, no qual um carro explodiu matando um sargento e

ferindo um capitão.e) vitória do MDB nas eleições municipais em grandes cidades, como: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte,

Porto Alegre e Salvador.

A alternativa d é incorreta porque se refere a um episódio que não se deu durante a presidência do generalGeisel. O atentado do Riocentro — uma tentativa da linha dura militar de conturbar o processo de abertura política— ocorreu em abril de 1981, durante o governo do general Figueiredo.

Resposta: d

O fenômeno Catarina, que atingiu os municípios localizados entre Laguna, em Santa Catarina, e Torres, no RioGrande do Sul, em março de 2004, trouxe dúvidas aos cientistas quanto à sua classificação. Teria sido ele umfuração ou um ciclone extratropical? A diferença entre esses dois fenômenos está, entre outras:a) no seu local de formação. O furacão forma-se sobre águas frias, já o ciclone extratropical forma-se em águas

bem mais quentes.b) nas nuvens de tempestade. O furacão possui nuvens de tempestade em seu centro de, no máximo, 10km

de altura, já no ciclone extratropical são nuvens de até 30km.c) na velocidade de seus ventos. O furacão pode chegar a ventos superiores a 249km/h (categoria 5), enquan-

to o ciclone extratropical pode chegar a 118km/h.d) no seu caráter destruidor. O furacão possui um nível baixo de destruição, algumas árvores e inundações, já

o ciclone extratropical pode atingir níveis catastróficos.e) na temperatura do seu centro. O centro do furacão é frio, já o centro do ciclone extratropical tem tempe-

raturas elevadas.

Questão 36▼▼

Resolução

Questão 35▼▼

Resolução


Utilizando um critério simples, pode-se dizer que a diferenca entre os fenômenos está na velocidade de seusventos. Segundo a escala SAFFIR-SIMPSON, podem-se classificar tais fenômenos da seguinte maneira:

• Tempestade ou Ciclo Extratropical — ventos de até 118km/h.

• Furacão — ventos acima de 118km/h; subdivide-se em 5 categorias, das quais a mais elevada (nível 5) ultra-passa 249km/h.

Resposta: c

Em 2004, chefes de Estado e de Governo dos 25 Estados Membros e dos 3 países candidatos da União Européiaassinaram um tratado que institui uma Constituição para a Europa. Para entrar em vigor, deve haver uma ra-tificação dos países membros. Em 2005, dois países rejeitaram a constituição em referendo popular:a) França e Holanda.b) Alemanha e Bélgica.c) Inglaterra e Espanha.d) Bélgica e França.e) Holanda e Alemanha.

Os dois países que rejeitaram a Constituição Européia, em referendo popular, foram a França e a Holanda. Nocaso francês, o principal motivo está no temor de que possa ocorrer uma perda de conquistas sociais, já con-sagradas na sua própria Constituição. No caso da Holanda, a população tem receio de que o país seja aindamais preterido dentro do bloco.

Resposta: a

“Reconstruir ou não Nova Orleans. Um polêmico artigo na revista eletrônica “Slate” propõe que a cidade de NovaOrleans, desvastada com a passagem do furacão Katrina, não seja reconstruída. Vale a pena ler o texto impiedoso,escrito pelo editor Jack Shafer (…). Ele sintetiza uma série de argumentos, digamos conservadores, que vão agorase avolumando nos Estados Unidos contra a reconstrução desta cidade tão exuberante e atípica no país.”

(Leite Neto, Alcino. Reconstruir ou não Nova Orleans. Disponível em: Folha Online Pensata.[http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult682u129.shtml]. Acesso em: 19 set. 2005.)

Sobre a riqueza histórica, cultural e econômica da cidade de Nova Orleans, não é correto afirmar que:a) Nova Orleans tem uma notável riqueza musical. A cidade, que sempre teve uma forte presença negra, é

considerada o berço do jazz, além de ter uma famosa festa de carnaval, o Mardi Gras.b) Nova Orleans já foi a principal cidade do sul dos Estados Unidos e o grande centro comercial da região do

Golfo do México. Mas, ao longo do século XX, perdeu terreno para cidades como Houston.c) Nova Orleans é uma cidade de colonização francesa. A partir do final do século XVII, os franceses foram

para o Vale do Mississipi e fundaram Nova Orleans no inicío do século XVIII.d) a cidade, localizada no sul dos Estados Unidos, sempre teve maioria negra, descendentes dos escravos das

plantações de algodão. Foram essas pessoas as maiores vítimas do furação Katrina.e) a cidade de Nova Orleans, localizada às margens do Atlântico, é um importante centro econômico do esta-

do do Texas, rivalizando com Houston. A passagem do furação Katrina devastou todo o centro histórico deorigem francesa.

A alternativa e afirma, erroneamente, que a cidade de Nova Orleans é banhada pelo oceano Atlântico e loca-liza-se no estado do Texas, quando na verdade ela está às margens do Golfo do México, na Louisiana.

Resposta: e

Resolução

Questão 38▼▼

Resolução



Recentemente (julho de 2005) o IRA (Exército Republicano Irlandês) anunciou publicamente, depois de quase cemanos de sua fundação, o fim das ações terroristas. Esse grupo sempre empunhou a bandeira da reunificação daIrlanda e, portanto, a sua separação do Reino Unido. A imprensa nacional e internacional aventa que tal medidapode estar ligada:a) à possibilidade, ainda neste ano, do primeiro ministro Tony Blair assinar a definitiva separação da Irlanda

do Norte do Reino Unido e a sua tão esperada unificação com a República da Irlanda.b) à percepção de que os atos terroristas não levam a lugar nenhum, uma vez que, depois de quase cem anos

de existência, o IRA não conseguiu realizar nenhum acordo com o governo britânico.c) à mudança dos membros do alto escalão do IRA, menos comprometidos com a causa da libertação da Irlanda do

Norte e mais preocupados em manter acordos com guerrilheiros muçulmanos (Al Qaeda) e colombianos (Farc).d) aos ataques muçulmanos a Londres, pois esses teriam “roubado” do IRA o seu terreno de ação, levando as

pessoas a confudir as organizações e a aumentar a aversão às práticas terroristas do grupo irlandês.e) ao grupo unionista da Irlanda do Norte, liderado pelo pastor Ian Paisley, cada vez mais forte dentro do país, que

vem gradativamente desmontando o grupo separatista e trazendo a público suas ligações com a máfia irlandesa.

Ao anunciar o fim das ações terroristas, o Exército Republicano Irlandês apontou para uma mudança tática estru-tural na sua linha de ação. A luta separatista do IRA, baseada na luta armada e em atos terroristas, perdeu apoiopopular, o que levou seus dirigentes a reorientar sua linha de ação, para atingir o objetivo principal, que é aindependência do Ulster (Irlanda do Norte). A alternativa exagera ao afirmar que “o Ira não conseguiu realizarnenhum acordo com o governo britânico”, já que nos últimos anos as negociações evoluíram, gerando inclusiveeleições parlamentares locais, a negação dos atos terroristas e um acordo de desarmamento.

Resposta: b

No dia 23 de outubro de 2005, o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826) foi levado à consultapopular, mediante a realização de um referendo. Esse mecanismo de participação política da sociedade, soma-do ao plebiscito e à iniciativa popular, faz parte do artigo 14 de nossa Constituição. Em nossa história republi-cana tais mecanismos, apesar de pouco, já foram utilizados, como por exemplo:a) em 1963, no referendo para a continuação ou não do Parlamentarismo implantado dois anos antes pelo

Congresso Nacional. Decidiu-se pela manutenção do Parlamentarismo.b) em 1993, no plebiscito para decidir a forma (República ou Monarquia) e o sistema (Presidencialismo ou

Parlamentarismo) de governo. Mateve-se a República Presidencialista.c) em 1968, no referendo para decidir a implantação ou não do Ato Institucional nº- 5 — Al-5 que suspende-

ria os direitos políticos de quaisquer cidadão e implantaria a censura como forma de controle da infor-mação. O Ato Institucional foi implantado.

d) em 1984, no projeto de lei de iniciativa popular, que tratava da convocação de eleições diretas para presi-dente, governadores e prefeitos a partir de 1985. O projeto foi reprovado.

e) em 1955, no plebiscito para aprovar ou não a transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília,implementando o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Venceu a construção de Brasília.

Em 1963, no governo de João Goulart, a população foi convocada para decidir pela continuidade do Parlamen-tarismo. A grande maioria optou pelo “não”.Em 1993, no governo de Itamar Franco, houve um plebiscito com mais alternativas: devia-se escolher entre Monar-quia e República e, fazendo-se esta última opção apontar a preferência por presidencialismo ou parlamentarismo.O resultado final deu a vitória à República Presidencialista.

Resposta: b

Resolução

Questão 40▼▼

Resolução

Questão 39▼▼


De janeiro para fevereiro deste ano, o preço da gasolina aumentou x% num determinado posto da cidade deSão Paulo. De fevereiro para março, neste mesmo posto, houve uma diminuição de x% no preço da gasolina.Assim, o preço da gasolina em março neste posto, em relação ao preço de janeiro,

a) é (x%)2 maior. d) é x2% menor.b) é x2% maior. e) é (x%)2 menor.c) é igual.

Sendo p0 o preço em janeiro e pf o preço em março, temos:

pf = p0(1 + x%)(1 – x%)

pf = p0[1 – (x%)2]

pf = p0 – p0 ⋅ (x%)2

Portanto pf é (x%)2 menor que p0.

Resposta: e

Na figura, AB

é diâmtero da circunferência de raio e a reta PA

←→é tangente a essa circunferência.

Se a medida do segmento PQ

é 3cm, então o segmento BQ

mede, em cm,

a)

b)

c)d) 6.e) 5.

Do enunciado temos a figura ao lado, cotada em cm, em que Oé o centro da circunferência de diâmetro AB

:

Como os triângulos AQB e PAB são semelhantes, temos:

Logo, BQ = 5

(BQ)2 + 3 ⋅ BQ – 40 = 0 ou

BQ = –8 (não convém)

Resposta: e

BQBA

BABP

BQBQ

= ∴ =+2 10

2 103

Resolução

2 10.

3 6.

4 2.

10 cm

Questão 42▼▼

Resolução

Questão 41▼▼


AAAIIILLLÁÁÁNNN EEESSS IIITTTNNNAAAUUUQQQAAA TTTAAATTT VVVIII

CCCIIIGGGÓÓÓEEE AAALLL AAAIIITTTEEEJJJBBBOOO VVV

P

Q

BOA

P

Q

BOA

α

β

α β��10 ��10

3

Considere, sobre o plano cartesiano, os pontos O(0, 0), A(2, 14) e B(25, 0). Sejam P o ponto médio do segmentoOA

e Q o ponto médio do segmento OB

. A distância entre a intersecção dos segmentos AQ

e BP

e o ponto Pé igual a

a) 5. d)

b)e) 25.

c)

Do enunciado, temos a figura, em que AQ ∩ BP

= {G}:

Como o ponto G é o baricentro do triângulo AOB, temos:

Resposta: c

No triângulo ABC da figura, retângulo em A, ABC = α, AC = 3 e AB = tgα.

Então, o perímetro do triângulo vale

a) . d) .

b) . e) .

c) .3 3 3+

3 2 4+2 3 4+

2 2 3+3 4+

AB

C

3

tgαα

Questão 44▼▼

PG PG PG= + ∴ = ∴ =⋅ ⋅1

325 1 0 7

13

625253

2 2( – ) ( – )

PG BP= ⋅13

25

7

x

14

y

O 252

1 2

A

BQ

G

P

Resolução

253

.

254

.

252

.

Questão 43▼▼


Da figura, temos:

E ainda, por Pitágoras:

Assim, o perímetro vale:

Resposta: c

Uma empresa tem 232 funcionários. Esta empresa passará por uma certificação internacional de qualidade, na qualtodos os funcionários devem ser treinados. No primeiro mês do próximo ano, o primeiro funcionário da empresaserá treinado no exterior. Nos dois meses seguintes, este funcionário deverá treinar outros dois funcionários da em-presa, um em fevereiro e outro em março, estando liberado de treinar outras pessoas a partir de abril. O funcionáriotreinado em fevereiro deverá treinar outros dois, um em março e outro em abril, estando liberado a partir de maio.E assim por diante: cada funcionário treinado num mês tendo sempre a responsabilidade pelo treinamento de ou-tros dois nos dois meses seguintes, estando liberado após ministrar estes dois treinamentos. A empresa receberá acertificação no mês em que os últimos funcionários forem treinados, o que acontecerá ema) agosto do próximo ano. d) novembro do próximo ano.b) setembro do próximo ano. e) dezembro do próximo ano.c) outubro do próximo ano.

Escrevendo as seqüências: número de funcionários treinados no mês e total de funcionários treinados até aquelemês, temos: (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, ...)

e(1, 2, 4, 7, 12, 20, 33, 54, 88, 143, 232, ...)

Podemos observar que, no décimo primeiro termo (mês de novembro do próximo ano), há 89 funcionários treina-dos no mês e 232 funcionários até então.Assim, a empresa receberá o certificado em novembro do próximo ano.Resposta: d

Considere a matriz

O conjunto solução da equação det(A) = 3 éa) {3}. d) {–3; 8}.b) {–3}. e) {–8; 3}.c) {–8}.

log2125 ⋅ log125(x2 + 5x) – log3681 ⋅ log1636 = 3

log2(x2 + 5x) – log1681 = 3

log2(x2 + 5x) = 3 + log2434

log2(x2 + 5x) = log223 + log23

log2(x2 + 5x) = log224

x2 + 5x = 24x2 + 5x – 24 = 0x = –8 ou x = 3Resposta: e

Resolução

A

x x=

+

log log

log log ( )2 16

36 1252

125 36

81 5

Questão 46▼▼

Resolução

Questão 45▼▼

3 3 2 3 3 3 3+ + = +

BC tg BC BC2 2 29 9 3 2 3= + = + =∴ ∴α

tgtg

tg tgαα

α α= = =∴ ∴33 32

Resolução


Os pontos A, B e C do plano a seguir representam as localizações das três cidades que mais compram energiade uma determinada concessionária. Suponha que os pontos F, G e H representem cidades localizadas exata-mente nos centros dos menores quadrados em que se encontram na figura.

A concessionária irá construir uma usina de energia num ponto que esteja a mesma distância das cidades A, B eC. As cidades que estarão a mesma distância de usina que as cidades A, B e C estão representadas pelos pontosa) D, G e I. d) G, H e J.b) G, H e I. e) F, H e J.c) F, H e I.

Seja U o ponto do plano que representa a usina de energia. Do enunciado, temos a figura, em que U é ocircuncentro do triângulo retângulo CAB.

Aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos retângulos UGK e UIL, temos:

e(UG)2 = (GK)2 + (UK)2 ∴ (UG)2 = (300)2 + (400)2 ∴ UG = 500(UI)2 = (IL)2 + (UL)2 ∴ (UI)2 = (300)2 + (400)2 ∴ UI = 500

Logo, as cidades que estarão à mesma distância da usina que as cidades A, B e C estão representadas pelospontos G, H e I, pois UA = UB = UC = UG = UH = UI = 500.Resposta: b

200

400

600

800

– 200

– 400

– 600

– 800

– 800 – 600 – 400 – 200 200 400 600 800

J

A

G

H

B

E

F

I

y

xC

D

LU

K

Resolução

200

400

600

800

– 200

– 400

– 600

– 800

– 800 – 600 – 400 – 200 200 400 600 800

J

A

G

H

B

E

F

I

y

xC

D

Questão 47▼▼


UA = UB = UC = UH = 500

Um professor irá promover um torneio de Matemática para seus 16 alunos. Nesse torneio, os alunos deverãose inscrever em grupos de 4 pessoas. Cada grupo deverá ocupar uma das mesas da sala representada abaixo,cada membro do grupo sentado de frente para um dos lados da mesa.

O número de maneiras distintas de os 16 alunos ocuparem os 16 lugares dessa sala éa) 16. d) 576.b) 144. e) 900.c) 324.

Imaginemos que se apresentem os 4 grupos.Para dispormos os 4 grupos nas 4 mesas temos 4! maneiras. Para dispormos os membros do grupo A na mesaescolhida temos 4! maneiras; para distribuirmos os membros do grupo B, 4!; para os do grupo C, 4!; e para osdo grupo D, 4!.Assim, pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos:4! ⋅ 4! ⋅ 4! ⋅ 4! ⋅ 4! = (4!)5

Sem resposta

Sejam α, β, γ, λ e θ as medias em graus dos ângulos BAC, ABC, CDF, CEF e DFE da figura, respectivamente.

A soma α + β + γ + λ + θ é igual a

a) 120°. d) 210°.b) 150°. e) 240°.c) 180°.

A

D

C

E

B

F

Questão 49▼▼

Resolução

Mesa 3 Mesa 4

Mesa 1 Mesa 2

Questão 48▼▼


Prolongando-se segmentos AC

, do enunciado, temos a figura:

No triângulo DFG, temos:σ = γ + θ (ângulo externo) (I)

No triângulo CGE, temos:ϕ = σ + λ (ângulo externo) (II)

De (I) e (II), temos:ϕ = γ + θ + λ (III)

No triângulo ABC, temos:α + β + ϕ = 180° (IV)

De (III) e (IV), temos:α + β + γ + λ + θ = 180°

Resposta: c

Dado um triângulo como o da figura, suponha que os lados AC e BC meçam

respectivamente, em que 0 � θ � 45°.

Se a medida do ângulo ACB é igual ao dobro de θ, então o maior valor que a área do triângulo ABC podeassumir é

a) d) 1.

b) e)

c)3

2.

3.3

3.

12

.

C

A B

11

11+ sen

esen( ) – ( )

,θ θ

Questão 50▼▼

AC←→

∩ FE←→

= {G}

A

D

C

E

B

F

θ

α β

γϕ

δG

λ

Resolução


A área é igual a:

A = tgθComo 0 � θ � 45°, o maior valor que a área pode assumir é tg45°, ou seja, 1.

Resposta: d

A diferença (numérica) entre a área e o perímetro de uma circunferência é 3π. Se o centro desta circunferên-cia é o ponto (2, 3), então sua equação é

a) (x + 2)2 + (y + 3)2 = 9. d) (x – 2)2 + (y – 3)2 = 4.b) (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9. e) (x + 2)2 + (y + 3)2 = 1.c) (x + 2)2 + (y + 3)2 = 4.

Sendo r a medida do raio da circunferência, do enunciado, temos: πr2 – 2πr = 3π.Logo, r = 3

r2 – 2r – 3 = 0 ou

r = –1 (não convém)Como o centro da circunferência é o ponto (2, 3), uma equação pedida é (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9.

Resposta: b

Sejam a e b constantes não nulas de sinais contrários. Dada a equação

,

suas raízes não nulas são

a) d)

b) e)

c) i ab e i ab−2 2– – .

i ab e i ab– – – . i ab e i ab3 3– .

i ab e i ab2 2– .i ab e i ab– – – .3 3

x a b

b x a

a b x

a b

b a= – 2

2

Questão 52▼▼

Resolução

Questão 51▼▼

A sen= ⋅ ⋅ ⋅12

12

2coscos

θθ θ

Asen sen

sen=+

⋅ ⋅ ⋅12

11

11

2θ θ

θ–

C

A B

11 + senθ

11 – senθ

2θ

Resolução


Calculando os determinantes:x3 + a3 + b3 – abx – abx – abx = a3 + b3

x3 = 3abx

Assim, sendo i2 = –1, podemos escrever:x2 = –3abi2 (sendo – 3ab � 0)

As raízes não nulas são e .

Resposta: a

Suponha que os três gráficos abaixo estejam na mesma escala, em que a distância entre duas marcas conse-cutivas sobre os eixos igual a 1.

Se f(x), g(x) e h(x) são as funções nestes três gráficos, respectivamente, entãoh(g(f(1)))

é igual aa) 4. d) –2.b) 2. e) –4.c) 1.

(1, 2) ∈ f ⇒ f(1) = 2(2, 4) ∈ g ⇒ g(2) = 4 ∴ g(f(1)) = 4(4, 2) ∈ h ⇒ h(4) = 2 ∴ h(g(f(1))) = 2

Resposta: b

Considere um cubo V1V2V3V4V5V6V7V8 de arestas medindo2cm. De cada vértice do cubo é retirado um tetraedroViAiBiCi (i = 1, 2, …, 8), sendo Ai, Bi e Ci pontos das arestasque concorrem em Vi tais que ViAi = ViBi = ViCi = x cm. A fi-gura ilustra um dos tetraedros retirados.

Questão 54▼▼

Resolução

y

x x

y

x

y

Questão 53▼▼

– –i ab3i ab–3

x i ab= ± –3

x = 0 (não convém)oux2 = 3ab (com ab � 0)

Resolução


A1

B1

C1V1

V2

V3 V4

V8

V5V6

V7

Sabendo que o volume do sólido resultante após a retirada dos oito tetraedros é igual a 7cm3, pode-se con-cluir que

a) d)

b) e)

c)

Do enunciado, temos:

Logo,

Resposta: b

Um polinômio de 7º- grau p(x), com coeficientes reais, é divisível pelos polinômios q(x) = 2x2 – 9 e r(x) = x2 + 3x + 4.Se n é o número de raízes reais do polinômio p(x), entãoa) n = 3 ou n = 5. d) n � 3.b) n = 4 ou n = 6. e) n � 5.c) 2 � n � 4.

O número de raízes reais de 2x2 – 9 = 0 é 2. (1)x2 + 3x + 4 = 0 não admite raízes reais, pois seu discriminante é –7. (2)p(x) = (2x2 – 9)(x2 + 3x + 4) ⋅ A(x), em que A(x) é um polinômio de grau 3, com coeficientes reais.O número de ráízes reais de A(x) = 0 é 1 ou 3. (3)De (1), (2) e (3), podemos concluir que o número de raízes reais de p(x) é 3 ou 5.Portanto n = 3 ou n = 5.

Resposta: a

A figura ao lado representa a planificação do dado de um professorde matemática.Para brincar com este dado, o professor joga o dado e em seguidadesenha num plano o gráfico da função que fica virada para cima.Depois de ter feito esta brincadeira várias vezes, desenhando os gráfi-cos das funções sobre o mesmo plano, o professor notou que todoseles se cruzam num único ponto. As coordenadas deste ponto são a) (2; 4).b) (4; 2).c) (1; 2).d) (2; 1).e) (1; 1).

Questão 56▼▼

Resolução

Questão 55▼▼

43

134

3

2

2

2

62

3 33

23

3

3

3⋅ = ∴ = ∴ = ⋅ ∴ =x x x x

7 2 8

13 2

32

= ⋅ ⋅ ⋅–x

x

Resolução

x = 3

3

3.

x = 2

3

3.

x = 6

2

3.

x = 3

2

3.

x = 6

3

3.


x + 2

x3 – x2

2xx2

2x

logx 16

Consideremos as funções reais dadas por f(x) = x + 2 e g(x) = 2x. Os seus gráficos interceptam-se no ponto deabscissa x, tal que x + 2 = 2x, ou seja, x = 2.Note-se que, com x = 2, temos:

x + 2 = 2 + 2 = 4,x3 – x2 = 8 – 4 = 4,logx16 = log216 = 4,

x2 = 22 = 4,2x = 2 ⋅ 2 = 4 e 2x = 22 = 4

Os gráficos cruzam-se no ponto dado por (2; 4).

Resposta: a

Numa pesquisa do DATAFOLHA, publicada em 16/10/2005 na Folha de São Paulo, foram entrevistadas 450 das milmaiores empresas do Brasil, classificadas pela receita bruta. É correto afirmar quea) a empresa de maior receita bruta do país foi entrevistada.b) a empresa cuja receita bruta é a milésima do país foi entrevistada.c) a empresa cuja receita bruta é a 450ª- do país foi entrevistada.d) as 450 empresas de maior receita bruta do país foram entrevistadas.e) das 551 empresas de maior receita bruta do país, pelo menos uma foi entrevistada.

Do enunciado, faltam ser entrevistadas 550 (1000 – 450) das mil maiores empresas do Brasil, classificadas pela receitabruta.Assim, das 551 empresas de maior receita bruta do país, pelo menos uma foi entrevistada.

Resposta: e

Considere os três enunciados abaixo.I. “Numa democracia, o direito do cidadão se proteger não pode ser proibido.”

II. “Ter uma arma é uma proteção para o cidadão.”III. “Lilipute é uma democracia.”

Suponha que, em Lilipute, decidiu-se que os cidadãos não podem mais ter armas.Dessa forma, dos enunciados acima,a) necessariamente I e II são verdadeiros e III é falso.b) necessariamente I e III são verdadeiros e II é falso.c) necessariamente II e III são verdadeiros e I é falso.d) no máximo dois deles são verdadeiro.e) todos podem ser simultaneamente verdadeiros.

Sejam L o conjunto dos cidadãos de Lilipute, D o conjuntodos cidadãos que vivem numa democracia, P o conjuntodos cidadãos com o direito de se proteger, e A o conjuntodos cidadãos que têm uma arma.Pelo diagrama, podemos concluir que os três enunciadospodem ser, simultaneamente, verdadeiros.Note que, pelo texto, não podemos afirmar que ter umaarma é o único meio de proteção para o cidadão.

Resposta: e

Resolução

Questão 58▼▼

Resolução



P

D

L A

Em cada um dos cinco quartos — A, B, C, D e E — de um hotelhá um e apenas um hóspede, conforme a figura ao lado.Sabe-se que:• um hóspede assassinou um dos outros quatro;• se o assassino e a vítima se hospedavam em quartos que pos-

suem o mesmo número de quartos contíguos, então o hós-pede do quarto C é o assassino;

• se o assassino e a vítima estavam em quartos de tamanhosdiferentes, então o criminoso estava no quarto A ou D.

Com base nessas informações, conclui-se que a vítima era o hóspede do quarto

a) A. d) D.b) B. e) E.c) C.

Consideremos as afirmações:1. um hóspede assassinou um dos outros quatro;2. se o assassino e a vítima se hospedavam em quartos que possuem o mesmo número de quartos contíguos,

então o hóspede do quarto C é o assassino;3. se o assassino e a vítima estavam em quartos de tamanhos diferentes, então o criminoso estava no quarto

A ou D.

Consideremos, ainda, as ternas ordenadas (quarto, c, t), em que c é o número de quartos contíguos e t é otamanho do quarto. Temos a seguinte tabela:

assassino vítima contradiz afirmações

(A, 2, 30) (B, 2, 18) 2

(A, 2, 30) (C, 4, 32) —

(A, 2, 30) (D, 2, 30) 2

(A, 2, 30) (E, 2, 18) 2

(B, 2, 18) (A, 2, 30) 2, 3

(B, 2, 18) (C, 4, 32) 3

(B, 2, 18) (D, 2, 30) 2, 3

(B, 2, 18) (E, 2, 18) 2

(C, 4, 32) (A, 2, 30) 3

(C, 4, 32) (B, 2, 18) 3

(C, 4, 32) (D, 2, 30) 3

(C, 4, 32) (E, 2, 18) 3

(D, 2, 30) (A, 2, 30) 2

(D, 2, 30) (B, 2, 18) 2

(D, 2, 30) (C, 4, 32) —

(D, 2, 30) (E, 2, 18) 2

(E, 2, 18) (A, 2, 30) 2, 3

(E, 2, 18) (B, 2, 18) 2

(E, 2, 18) (C, 4, 32) 3

(E, 2, 18) (D, 2, 30) 2, 3

Podemos concluir que a vítima era o hóspede do quarto C.Resposta: c

Resolução

Questão 59▼▼


B

A

C

D

E

Num tribunal foram interrogados dois envolvidos em um crime, Fulam e Rotiele. Um deles sempre diz a verdade eo outro sempre mente. Do depoimento de Fulam foi extraída a frase

“Se Rotiele confiou em mim, então este júri também confia.”

E do depoimento de Rotiele foi extraída a frase

“É impossível que Fulam somente cuide do dinheiro de todas as pessoas que não cuidam do própriodinheiro.”

Dessa forma, a afirmação verdadeira entre as alternativas abaixo éa) “O júri não confia em Fulam.”b) “Fulam é o que diz a verdade.”c) “Rotiele não confiou em Fulam.”d) “Se Rotiele está no júri, então ainda confia em Fulam.”e) “O trecho acima citado do depoimento de Rotiele também poderia ter aparecido no depoimento de Fulam.”

A proposição “Fulam somente cuida do dinheiro de todas as pessoas que não cuidam do próprio dinheiro” éuma contradição (paradoxo de Russell).Logo, a frase “É impossível que Fulam somente cuide do dinheiro de todas as pessoas que não cuidam do própriodinheiro” é verdadeira e, portanto, Rotiele é aquele que fala a verdade.Podemos afirmar que Fulam sermpre mente.Assim, a frase “Se Rotiele confiou em mim, então este júri também confia.” é falsa, e, portanto, a afirmação “O júrinão confia em Fulam.” é verdadeira.

Resposta: a

Resolução

Questão 60▼▼


O Ibmec não faz prova de Língua Portuguesa mas de Análise Verbal. Ao usar esta terminologia, sugere umaconcepção nova e mais arejada de ensino de Língua, baseada na noção de que mais importante do que descre-ver e dar nomes a certas formas e mecanismos lingüísticos é a capacidade de apreender sentidos, correlacionarsignificados, perceber a funcionalidade das variantes lingüísticas, ter noção de interlocução. Enfim, tomandocomo base a noção de que a principal finalidade da Língua é a noção de sentido.

Ocorre que, entre a expectativa criada pelo nome com que o exame é designado e as 11 questões de Gra-mática (9) e Entendimento de Texto (2) propostas, há um enorme descompasso. Predominam questões de me-ra descrição gramatical e de correção lingüística, isto é, a Gramática pela Gramática, no formato mais conven-cional e conservador que se tem praticado no nosso ensino.

A Literatura Brasileira foi contemplada com quatro questões da prova. A de número 7, apoiada em famososoneto de Alberto de Oliveira, busca aferir características relativas à estética do Parnasianismo, inscritas notexto poético. A questão 11, por meio de um comentário crítico, de autoria não identificada, propõe que ocandidato reconheça a Memórias Póstumas de Brás Cubas e seu autor, Machado de Assis. Um fragmento deGrande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serve de suporte para as questões 13 e 14, que exploram aspectosrelevantes do romance rosiano: respectivamente, o sentimento ambíguo do narrador-protagonista, Riobaldo,em relação ao amigo Diadorim, e o caráter reflexivo da narrativa na abordagem de questões como os mis-térios da vida e a condição humana.

As questões foram formuladas com clareza e precisão, mas o conjunto não sugere a existência de uma pro-posta mais orgânica ou criticamente orientada para a argüição de conhecimentos literários.

A prova constou de 10 questões em inglês baseadas em 3 textos recentes. Os temas foram:a) Questionamento histórico sobre estudos a respeito da depressão de Lincoln.b) História de vida de Michael Bloomberg.c) Carta de um funcionário público sobre as finanças do governo.Em nossa opinião, as questões 23 e 25 não foram bem elaboradas contrariando o que seria de se esperar do

exame vestibular de uma escola atualmente tão bem conceituada como o IBMEC. As alternativas pelas quais opta-mos nos pareciam as “menos ruins”.

Fazemos também uma ressalva, embora menor em relação ao enunciado da questão 17, que pode ter sidoconsiderado ambígüo por alguns dos candidatos.

Esperamos que o gabarito oficial seja acompanhado das justificativas de resolução. Assim, poderemos “enten-der” o que se pretendia, em cada questão.

História do BrasilProva voltada para a fase republicana, nos moldes do vestibular do Ibmec, com a seleção de temas rele-

vantes e testes adequados; Louve-se a ênfase à história brasileira na distribuição das questões propostas.

História GeralA prova de História Geral foi simples, abordando assuntos relevantes da programação de Ensino Médio.

Nota-se a preocupação da Banca com um questionamento factual — por exemplo, na questão 33, em que sepede a identificação de um episódio ocorrido em determinado ano.

GeografiaAssuntos ligados à Geografia surgiram em apenas quatro questões (36, 37, 38 e 39), dificultando a avaliação

dos conhecimentos dos candidatos sobre o extenso programa apresentado pela Banca. Questões como a 37, queexige apenas capacidade de memorização, tornam ainda mais restrita a capacidade de discriminação da prova.

Conhecimentos Gerais

Língua Inglesa

Análise Verbal


TTTNNNEEEMMM ÁÁÁ OOOSSSOOOCCC IIIRRR

Boa prova, abrangente, com questões adequadas à tradição Ibmec, entre as quais algumas criativas. Certa-mente selecionará os melhores candidatos.

Análise Quantitativa e Lógica Objetiva


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