O Auto da Barca do Inferno
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Transcript of O Auto da Barca do Inferno
Trabalho realizado por:Barbara Pacheco nº 3Rute Freitas nº 19Sara Teves nº 20
Docente: Raquel Félix
Escola Básica 2,3 de Capelas2009/2010
Departamento de Línguas
Enforcado
Diabo
Condenado a embarcar no batel Infernal.
Forca mostra que morreu devido aos pecados que cometeu
Defesa Acusação
(…) “Os feitos que eu fiz me fazem
canonizado…”(vrs 10 a 11)
“ Se Garcia Moniz diz que os que morrem como eu fiz são livre se Satanás…”
(vrs 8 a 10)
“ Quero-te desenganar: se o que disse tomaras, certo é que te salvaras.Não o quiseste tomar…”
(vrs 18 a 20)
Cómico de situação
Cómico de caráter
“Venhais embora, enforcado!Que diz lá Garcia Moniz?”
(vrs 774 a 775)
“Eu te direi que ele diz:que fui bem-aventuradoem morrer dependuradocomo o tordo na buiz,e diz que os feitos que eu fizme fazem canonizado.”
(vrs 776 a 761)
Ironia “Entra cá, governarásatá as portas do Inferno.”
(vrs 762 a 763)
Comparação
“…nem guardião do moesteironom tinha tão santa gente como Afonso Valente,Que é agora carcereiro.”
(vrs 782 a 785)
Gíria “Com o baraço no pescoçomui mal presta a pregação…E ele leva a devação,que há-de tornar a jentar…Mas quem há-de estar no aravorrece-lh’o o sermão.”
(vrs 788 a 793)Familiar “Mando-t’eu que aqui irás”
(vrs 765)
Pecador; Ingénuo
Quem é verdadeiramente criticado é o tesoureiro por ter induzido em erro o ladrão, sabendo à partida que não havia salvação possível para ele. De novo, Gil Vicente põe-nos face a uma personagem com responsabilidade que engana os mais fracos. E o mais fraco, neste caso, é o Enforcado.