O BARRAQUINHO -...
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Editorial
Mais uma vez, uma equipa orga-nizada e dinâmica dá continuidade ao
nosso jornal. Este grupo de professo-ras tem todo o gosto de apresentar os trabalhos elaborados por alunos, docentes e outros elementos da co-munidade escolar que dão conta do que se passa no nosso Agrupamento.
É nossa intenção melhorar o jornal Barraquinho com a colaboração de todos aqueles que demonstram inte-
resse e que querem divulgar notícias,
informações, passatempos, receitas, curiosidades… e outros assuntos de interesse para a comunidade escolar.
Não temos dúvidas de que esta equipa de redação e a participação de todos darão ao Jornal uma maior di-nâmica e será uma forma de desen-volver capacidades, atitudes, valores
e saberes. Desejamos a todos um feliz Natal
e um ano de 2012 repleto de ótimas notícias.
Ana Mota
Edição III - dezembro 2011 - Clube de Jornalismo 1 barraquinho » Coordenadoras: Prof.ª Ana Mota
Prof.ª Sara Pinto » Redação: Alunos inscritos no Clube
de Jornalismo e professo-res do Agrupamento » Revisão de textos: Prof.ª Ana Mota Prof.ª Sara Pinto » Paginação: Prof.ª Ana Mota
Prof.ª Sara Pinto » Propriedade: Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva Rua Carlos Lopes, Bairro da Tabaqueira 2635-209 Rio de Mouro Tel.219156510 Fax 219156515 [email protected]
Nesta edição:
BARRAQUINHO O
Jornal do Agrupamento
DAR DE NÓS
Natal é tempo de
alegria, mas é sobretudo
tempo de partilha, opor-
tunidade única de refor-
çar em toda a comunida-
de escolar o espírito de
entreajuda. Dentro de tantas atividades
que preenchem este tempo, duas sim-
bolizam em especial o espírito de Natal:
a elaboração e distribuição dos cabazes
de Natal e a campanha de
recolha de sangue.
(ver pág. 12)
A EPAL comemora este ano 25 anos de exis-
tência. Para assinalar esta data está a promover
junto da classe Docente e das Escolas um concurso
cujo tema é "25 gotas para um mundo susten-
tável", dirigido a todas as escolas desde o ensino
pré - primário ao secundário.
(ver pág. 8)
Concurso da EPAL
Aconteceu e gostámos! 2
Visitas de estudo 3
Albarraque em alta 3
Em viagem 4
Entre escolas 5
Pelos Templos de Lisboa 6
Aventura no século XVIII 7
A Escola e as ciências 8
Nós por cá 9
Segredos a desvendar 10
Receita 10
Corta-Mato 11
Últimas 12
Ficha técnica:
ALBARRAQUE EM ALTA
O Tiago Macieira e a Cátia Silva terminaram o 9º ano de esco-laridade na Escola Básica Alfredo da Silva em 2008. Desde então, o seu percurso escolar tem sido irre-preensível, tendo obtido, ao longo dos três anos de ensino secundá-
rio, sempre boas avaliações.
(ver pág. 3)
V á a o s i t e
www.canalalbatv.com e
acompanhe tudo a par e
passo.
No facebook.com/
canalalbatv faça um gosto
e saiba tudo!
A Câmara Municipal de Sintra iniciou a entrega gratuita de manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico no concelho de Sintra no mês de setembro.
Esta iniciativa teve início em 2002 e já
beneficiaram da mesma 136 mil alunos e abrange, este ano, mais de 15 mil.
A 13 de setembro, a Escola Básica
Fernando Formigal de Morais recebeu o vice- -presidente da Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida, o presidente da junta de freguesia e representantes da direção do nosso
agrupamento, numa cerimónia que visou a entrega dos manuais a alunos do primeiro ciclo que ali estudam.
Foi um momento importante para a vida escolar destes discentes, o qual é consequência de um investimento de perto de 340 mil euros por parte da Câmara Municipal de Sintra.
AM e SP
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ACONTECEU E GOSTÁMOS!
Manuais Escolares
No dia 15 de novembro, seis das escolas do 1º ciclo do nosso Agrupamento deslocaram-se à
vila de Sintra para participar na cerimónia de atri-buição da Bandeira Verde. Este galardão foi en-tregue a todas as escolas vencedoras que se inscre-veram no programa eco-escolas.
AM e SP
Eco-Escolas Painel Cerâmico
A escola é um espaço de referência, onde
muitos alunos estabelecem e consolidam relações que perduram para o resto da vida e a sua relação com a escola torna-se mais forte quando deixam, de um modo positivo e com caráter permanente, a sua passagem pela escola.
O projeto do painel cerâmico, que foi recente-mente ampliado, é demons-trativo do trabalho e e m p e n h o
de muitos alunos que nele colabo-raram em
diversas fases, e que, pelo facto de ser constituído por módulos,
poderá ser aplicado também em
outros locais, com a participação de outros alunos. É uma obra que evidencia o valor dos nossos alu-nos e que tem sido muito aprecia-da.
Da escola só nos ficam as coisas que realmente nos marcam. Para os meus alunos, espero que esta seja uma boa recordação.
António Castelo-Branco
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VISITAS DE ESTUDO REALIZADAS
No dia 31 de outubro, as turmas 9ºA e 9ºC foram a Campo Maior (Alentejo) visitar a Fábrica de Cafés NovaDelta, o Museu do Café e a Adega Mayor.
Partimos da escola por volta das 7:40h e fomos diretamente para a Fábrica de Café NovaDelta. Também pudemos visitar o Museu do Café, o que ajudou a entender melhor a história do Café e o seu desenvolvimento ao longo dos anos. A Fábrica possui um certificado ecológico, o que é muito importante para o ambiente.
De seguida, fizemos uma paragem para almoçar. Permanecemos num parque situado no centro da Vila de Campo Maior.
Depois, dirigimo-nos para a Adega Mayor, onde pudemos observar como é feito o vinho. A Adega Mayor foi construída por um famoso arquiteto português: Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira.
Foi uma visita de estudo bastante interessante e divertida, onde aprendemos imensas coisas.
Ângela Carvalhais, 9ºA
Sexta-feira, dia 4 de novembro, a turma E do oitavo ano da
Escola Básica Alfredo da Silva deslocou-se ao Diário de Notícias, em Lisboa, para participar no workshop «Primeira Página». Partimos de autocarro, bem cedo, com as professoras Antónia Mascarenhas e Conceição Catarino. Chegámos à redação do Diário de Notícias por volta das 9 horas. Para nos receber estava uma senhora simpática que nos explicou os belos painéis de Almada Negreiros. Depois,
num auditório, contou-nos como nasceu o DN e qual tem sido a sua
importância, desde 1864. Aprendemos também algumas «dicas» sobre a elaboração de um jornal e a sua primeira página.
De seguida, fomos postos à prova: fomos nós a escolher notícias, a selecionar fotos e a elaborar a nossa primeira página com consulta de todas as informações do DN, em grupos de dois ou de três. Realizada a nossa página, imprimimo-la, despedimo-nos e fomos em direção ao McDonald´s do Rossio para almoçar. Tirámos uma foto para recordação.
Depois de um almoço divertido, demos uma volta pela cidade para melhor a conhecermos. No dia seguinte, a nossa visita foi notícia no DN.
Mariana Vaz e Diogo Viegas, 8ºE
A Escola Básica Alfredo da Silva está a organizar uma Visita de estudo a Pa-ris, a qual terá lugar entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2012. Os professores Ce-leste Piçarra e Henrique Lopes são responsáveis pela organização desta visita. Ao longo dos quatro dias de viagem, os participantes irão visitar vários monumen-tos importantes desta bela cidade, como por exemplo a Torre Eiffel, o Arco de Triunfo e os jardins de Versailles. Para gáudio de todos, o terceiro dia será dedicado às aven-turas oferecidas pelo parque da Eurodisney.
Para mais informações sobre o programa, visite a plataforma moodle do Agrupa-mento de Escolas Alfredo da Silva http://avalfredosilva-m.ccems.pt.
AM e SP
A CAMINHO DE PARIS — FEVEREIRO 2012
No dia 3 de outubro, estes jovens talentos receberam o prémio de mérito no valor de quinhentos euros, patrocinado pela Ordem dos Médicos. Esta recompensa é uma for-ma de reconhecimento por terem alcançado os melhores resultados escolares dos Cursos Profissionais de Secretariado e Turismo concluídos na Escola Secundária de Carcavelos.
Parabéns, Tiago e Cátia!
AM e SP
ALBARRAQUE EM ALTA
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DiverCidades em viagem
Alguns dos alunos inscritos no Clube DiverCidades, dinamizado pelo professor Henrique Lopes, partiram no dia 29 de outubro para uma visita de estudo por terras de Espanha, tendo regressado no dia 31 do mesmo mês. Foram a acompa-
nhar os alunos os professores Alexandra Pires, Henrique Lo-pes, Sandra Taborda e Sara Pinto.
O objetivo da visita era tomar contacto com o patri-mónio cultural de um país da Europa, a Espanha, que partilha com Portugal o mesmo passado romano e muçulmano.
A viagem começou bem cedo! Eram cinco da manhã
quando, bem animado, o grupo partiu para uma viagem lon-
ga. A primeira paragem, ainda em terras lusitanas, serviu para esticar as pernas e tomar um pequeno-almoço quenti-nho. É que estava muito frio!
Rapidamente o grupo regressou ao caminho e chegou ao primeiro local de visita: Mérida. Aqui, visitou o teatro e anfiteatro romanos e os alunos representaram um excerto de
um texto sobre a morte de César, retirado da obra Narrativas Históricas da Antiga Roma, o qual tinham ensaiado na escola.
De volta à estrada, a paragem seguinte foi Sevilha, para um almoço rápido e uma sessão fotográfica. O calor con-vidava a um passeio à beira rio e pelos jardins.
O grupo seguiu para Granada, cidade a que chegou
ao final da tarde. O cansaço não existia e, após fazer o check-
in no hotel, a comitiva rumou para as ruas da cidade. Mais tarde, o sono tomou conta de todos e foi agradável descansar após uma viagem tão longa.
O novo dia raiou e toda a gente estava pronta para um novo passeio pelos espaços de Granada e para fazer umas compras. Depois do almoço, os viajantes dirigiram-se ao palá-
cio/fortaleza do Alhambra, o qual apresenta dimensões con-sideráveis e se situa no planalto de Granada. O dia terminou com um jantar convívio bem animado e saboroso.
Eis que chega o terceiro dia! Após arrumar todas as bagagens, o grupo partiu para Córdoba (em português, Cór-
dova), última paragem antes do regresso a Portugal. Nesta cidade, o passeio começou pela ponte romana e culminou na Mesquita-Catedral. O centro histórico, contemplado pelo estatuto de património mundial, apresenta ruas estreitas e pátios coloridos.
Eram perto das duas horas da tarde quando a viagem de regresso a Albarraque foi retomada. Fal-tavam percorrer perto de 500kms, mas a boa disposição foi uma constante. Esta foi uma visita de estudo que ficará para sempre no coração daqueles que nela participaram.
Os alunos do Clube DiverCidades tiveram uma oportunidade de fazer algo diferente e aproveitaram-na muito bem!
Sara Pinto
ENTRE ESCOLAS
AMBIENTE
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Em Cabra Figa
No dia 21 de novembro de 2011, o
Clube DiverCidades realizou uma
visita de estudo ao Jardim de infân-
cia de Cabra Figa.
Os alunos realizaram uma pequena
apresentação de três países da Europa:
Espanha, França e Inglaterra. Nesta
apresentação estiveram diretamente
envolvidos os alunos Alexandra Ambró-
sio, Bruna Nascimento, Catarina Nunes
e Jorge Roque.
Os restantes alunos montaram qua-
tro diferentes ateliers: de dança, de
moda, de pintura e de gastronomia.
Nestes espaços foram preparadas va-
riadas atividades que foram realizadas
pelos mais pequenos.
Após as atividades, os alunos do
Clube foram presenteados com um
lanche delicioso e, no final, receberam
uma moldura com as fotografias e os
seus nomes desenhados.
Todos os envolvidos se divertiram
nesta manhã tão bem passada!
Alexandra Ambrósio e
Catarina Nunes
1ºG, C.E.F.
Em Albarraque
CERTO ou ERRADO?
As turmas do 1º C.E.F. e P.C.A. deslocaram-se à Es-cola Básica de Albarraque a fim de dinamizar um jogo so-bre o ambiente. Nas aulas de Língua Portuguesa e Comunica-ção, os alunos produziram e legendaram fotografias que capta-ram no recinto escolar com o objetivo de exemplificar atitudes certas e erradas no contacto com o meio ambiente.
Os alunos do 1º ano estiveram muito atentos às ex-plicações de todas as imagens e corresponderam com entusias-mo ao apelo dos alunos mais velhos que os ajudavam a classifi-
car as atitudes representadas em cada fotografia. No final, a Escola Básica Alfredo da Silva foi contempla-
da com a oferta de muitos desenhos que os alunos fizeram na aula, com a ajuda da professora Filipa Santos, para indicar com-portamentos corretos ou incorretos. Todos aprenderam a res-peitar a natureza e a preservar o espaço da escola.
Para janeiro, as professoras Ana Mota e Sara Pinto pro-meteram apresentar na escola sede uma exposição que resulta-rá deste pequeno-grande intercâmbio escolar.
Hugo Silva e Ricardo Gaspar, P.C.A.-7ºA
Apresentação
Atelier de música
Atelier de moda
Atelier de pintura
Convívio
Atelier de gastronomia
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Pelos Templos de Lisboa
Os alunos inscritos na disciplina de E.M.R.C. tive-
ram a oportunidade de visitar alguns templos em Lis-
boa, nomeadamente o templo Hindu, Radha Krishma,
uma mesquita e a igreja de Santo António.
NO TEMPLO HINDU aprendemos que …
● A religião Hindu é a mais antiga do mundo; ● O hinduísmo ensina que os homens possuem uma al-ma eterna (atma);
O principal lugar sagrado do hinduísmo é o rio Gan-
ges; ● OM- é o mais importante símbolo religioso do Hinduís-mo; ● Os hindus não comem carne de vaca;
● Pintura vermelha na testa – utilizada para as mu-lheres casadas; simboliza fidelidade;
● Mangala Sutra - é um colar que as mulheres usam quando se casam; sinal de compromisso;
● Como sinal de respeito, deves entrar descalço no
templo; ● Dia 26 de outubro foi dia de Natal, pois a religião
Hindu rege-se pelo calendário lunar.
NA MESQUITA …
√ A mesquita é o local de culto do Islão;
√ Alcorão é o livro sagrado composto por 30 siparas;
√ O atual imã da mesquita de Lisboa é o Sheik David Munir;
√ Os muçulmanos não comem carne de porco;
√ As mulheres têm uma sala própria para o culto e só
entram no templo com a cabeça coberta; √ Como sinal de respeito, deves entrar descalço no templo;
√ Sala de abluções - local onde os muçulmanos lavam os corpos dos mortos.
NA IGREJA DE SANTO ANTÓNIO…
● A igreja central de uma diocese – catedral;
● Cátedra ou cadeira - um dos principais símbolos do
bispo;
● O atual pontífice é o Papa Bento XVI;
● O ato de prece mais importante na Igreja Católica é a
Liturgia Eucarística, normalmente chamada Missa;
● Bíblia - conjunto de livros escritos sob a inspiração do
Espírito Santo.
Ana Mota
VIAGEM NA MÁQUINA DO TEMPO
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Na aula de História e Geografia de Portugal, a professora Teresa Gomes pediu aos alunos que
viajassem na máquina do tempo e contassem uma aventura passada no século XVIII, onde supostamente seriam escravos capturados em África e levados até ao Brasil. O Barraquinho gostou desta iniciativa e deixa aqui um excerto das melhores aventuras do 6ºH.
(…)Quando dei por mim, estava em África. Uns africanos prenderam-me com uma rede de pesca. Eu comecei a gritar e a mexer-me sem parar. Era inútil, pois um deles estava sempre a bater-me com o chicote. Enquanto me tentava soltar, vi uma rapariga, com cerca de 10 anos, que chamava por mim, profe-
rindo a palavra mãe. Ainda incrédula com a situação, um africano apanhou-a e levou-nos às duas até à praia, onde outras pessoas estavam a ser transportadas para um barco.
Comecei a perceber que, quando me tinha sentado na máquina do tempo, viajei até ao século XVIII e estava a ser capturada, para ser levada num Barco Negreiro até ao Brasil, onde iria trabalhar num en-genho de açúcar. A princípio, achei que seria muito giro, já que era a matéria que estava a dar em História e Geografia de Portugal, mas depois lembrei-me dos maus tratos atribuídos aos escravos.
Acorrentaram-nos uns aos outros e levaram-nos para o barco. Onde estavam dois marinheiros com um chicote que batiam nas costas dos escravos, incluindo nas minhas. Havia um marinheiro com um balde
de água com sal que nos era lançada sobre as feridas para que estas ardessem ainda mais. Entrámos num alçapão situado no chão, que era o local onde íamos ficar todos amontoados, já que o capitão pretendia tirar o máximo rendimento da viagem.
As condições do nosso transporte eram desumanas, pois o barco só tinha pequenos buracos para respirarmos; apenas davam comida aos escravos mais
fortes; a água era servida morna devido ao calor; cheira-va muito mal por causa das fezes e da urina. Durante um dos dias da nossa viagem, uma mulher que tinha tido uma
criança atirou-se borda fora, pois sabia que não tinha con-dições para criar o filho.
Ao longo da viagem, os marinheiros tinham que “esvaziar” o barco e, por isso, deitavam escravos borda fora, todos acorrentados para que não pudessem voltar à superfície.
Chegámos ao Brasil e fomos vendidos em leilão, no mercado de escravos. Lá, fui comprada pelo proprietá-rio de um engenho de açúcar que me levou para a casa onde vivia e onde iria ficar encarregada da lida domésti-ca.
Um dia, quando estava a preparar o almoço para o meu senhor, encontrei a tal rapariga que de imediato
me abraçou. Eu olhei para os seus olhos repletos de ale-gria e aí percebi que ela era realmente minha filha. Abra-cei-a com muita força, pois era a primeira pessoa que se preocupava comigo desde que ali tinha chegado. O senhor viu-me a abraçá-la e começou a gritar. Estava esfomeado e eu estava ali a perder tempo em vez de fazer o almoço. Levou a rapariga para que lhe dessem com o chicote e
levou-me a mim também para que todos os escravos me vissem a ser chicoteada.
Depois deste episódio, encontrei a rapariga cheia de feridas, quase a morrer. Levei-a, às escondidas, para casa do senhor e tratei dela. Uma outra escrava viu-me
com ela e começou a chamá-la alegando ser sua filha. Após uma breve conversa, chegámos à conclusão que na verdade, a rapariga tinha-me confundido com a verdadei-ra mãe devido a toda aquela agitação.
Fugi da casa do senhor em direção à floresta, pois, após este acontecimento, lembrei-me dos meus pais
e do meu grande sonho que era voltar para casa, para junto da minha família. Por mais estranho que pareça, encontrei a máquina do tempo na floresta, sentei-me nela e programei-a para regressar ao século XXI. Num ápice, estava de volta à sala das grandes invenções do passado, no museu da cidade e corri para os braços dos meus pais.
Patrícia Paulino, 6º H
Aventura no século XVIII
Viagem no barco negreiro
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A escola e as ciências
No dia 24 de novem-bro, Dia Nacional da
Cultura Científica, foi inaugurada a exposição “Olhares sobre a Ciên-cia”, que nos transporta
desde o infinitamente grande ao infinitamente pequeno.
Esta exposição esteve patente ao público na Escola Básica Alfredo da Silva, tendo sido dinamizada pelos grupos de Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas do 3º ciclo.
Esta exposição teve como principal obje-tivo dar a conhecer os trabalhos elaborados pe-los alunos, realizando assim uma viagem desde o Universo, passando pelo Sistema Solar, Terra,
Homem, Célula e terminando no Átomo.
Departamento de Ciências Experimentais
Museu da ÁGUA a convite da EPAL
(cont. da pág. 1)
O concurso, para o ensino básico, consiste na criação de um jogo, que poderá ser de memória, de tabuleiro ou de cartas. Cada es-
cola poderá concorrer com uma ou mais turmas, a um ou mais esque-mas. O vencedor deste concurso será premiado com 1000 euros e participará numa cerimónia de entrega num dos pólos da EPAL.
No ensino básico, o prémio é atribuído à Escola. As inscrições estão disponíveis no site da EPAL ([email protected]) e o prazo de entrega do jogo é 20 de abril de 2012. O jogo terá que
incidir sobre a EPAL, a sua evolução e/ou o papel desta empresa na História/ desenvolvimento de Portu-gal. O jogo terá sempre como base a temática desta década - a sustentabilidade dos recursos e econó-mica.
A EPAL disponibiliza ainda uma exposição itinerante, oficinas na escola, para o pré-escolar e 1º ciclo. Promove oficinas pré acordadas nas suas instalações, de encontro aos conteúdos programáticos ou
solicitações dos professores, para o ensino básico. Faculta visitas guiadas aos vários pólos da EPAL - Museu da Água, na estação elevatória dos Barbadinhos, Aqueduto das Águas livres, Mãe d'Água e Reser-vatório do Príncipe Real.
Vão ainda realizar-se duas ações de formação para professores no âmbito da Sustentabilidade, no início do próximo ano, uma às 4ªs à tarde outra aos sábados.
Um dos administradores da EPAL informou que, face à crise que atravessa o País, a empresa, sempre no âmbito da Sustentabilidade, vai baixar as tarifas de água para as escolas a partir de ja-neiro de 2012.
Departamento de Ciências Experimentais
Olhares sobre a ciência
As maçãs Se a Ana tiver nove maçãs e quatro sacos grandes de papel, como é que consegue colo-
car um número ÍMPAR de maçãs em cada saco?
Solução: Coloca três maçãs em cada um dos três sacos. A seguir, coloca os
três sacos no quarto saco. O quarto saco contém nove maçãs, um número ímpar.
Nós por cá
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Esteve patente no átrio da Escola, entre os dias 18 de novem-bro e 2 de dezembro, uma exposição de trabalhos subordinada ao te-ma Le Mur de la Liberté.
Dinamizada pelas professoras do grupo de Francês, esta pri-meira exposição de trabalhos dos alunos colocou em destaque a influ-
ência da cultura francesa na definição do projeto europeu, cen-
trado nos direitos do cidadão e no seu livre exercício, e será comple-
tada por duas outras: Le Mur de l’Égalité e Le Mur de la Fraternité. As professoras agradecem a colaboração dos alunos que parti-
ciparam com os seus trabalhos, bem como dos docentes de EVT, mais especificamente ao professor António Castelo-Branco, e das turmas
que realizaram o suporte material da exposição.
Filomena Valentim
LE MUR DE LA LIBERTÉ
Teatro na escola
No dia 30 de novembro, os alunos do 9º ano da nossa escola deslocaram-se ao auditório, para as-
sistir à representação da peça Auto da Barca do Inferno, iniciativa realizada no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa.
O espetáculo foi apresentado pela compa-nhia GTeatro, constituída pelos atores Natacha Pauli-no, Carlos Piecho e Anna Carvalho. A representação desta obra de Gil Vicente foi interpretada de forma minimalista, ou seja, recorrendo a poucos adereços: neste caso, duas caixas que simbolizavam as duas
barcas – a do Inferno e a da Glória – serviram para
múltiplas funções. Os três atores, num trabalho que envolve um esforço notável, desempenhavam as di-versas personagens, distinguindo-as através de adere-ços simples, vozes e posturas diferentes – distinções estas que nem sempre foram claras para o público. Daí que também as opiniões acerca deste espetáculo
tenham sido divergentes: se uns reconheceram a ou-sadia e a originalidade da encenação, outros notaram que se perdeu alguma da riqueza do texto vicenti-no.
Ana Isabel Silva, P.C.A.
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Segredos a desvendar
Descobre os segredos dos entrevistados
O Clube das Tentações do Açúcar continua a adoçar a nossa boca todas as semanas. Aqui fica mais uma das suas maravilhosas receitas.
PINHEIRO DE NATAL
Ingredientes: 3 colheres (sopa) cacau em pó 250 g chocolate de culinária
1 lata leite condensado 120 g de manteiga
6 ovos 100 g de farinha
raspa de 1 laranja manteiga para untar
Preparação: Coloque num tacho a lata de leite condensado, fechada, cubra-a com água e leve
a cozer durante duas horas. Vá acrescentando água de forma a que a lata fique sempre coberta. Se utilizar a
panela de pressão, uma hora é suficiente. Corte o chocolate em pedaços, deite-os numa tigela e leve-os a derreter em banho-maria. Quando o chocolate estiver derretido, junte-lhe a manteiga e mexa até obter um creme homogéneo; retire do banho- -maria, adicione as gemas, uma a uma mexendo sempre. Misture a farinha e volte a mexer. Bata as claras em castelo e junte-as ao preparado de chocolate. Mexa delicadamente e adicione a raspa de laranja. Unte com manteiga uma forma com feitio de pinheiro, deite-lhe dentro a massa e leve ao forno a 150
graus durante 40 minutos. Retire do forno, desenforme e deixe arrefecer. Quando estiver bem frio, barre o pinheiro com o leite condensado cozido e polvilhe com o cacau. Decore a gosto e sirva. Bom apetite!
Cristina Silva, 7ºE
RECEITA
Faço mergulho.
Fiz ginástica acrobática.
Adoro jogar na wii!
Gosto de fazer trabalhos manuais.
Detesto borboletas.
Na adolescência, tricotava botinhas de bebé para
ganhar um dinheirinho extra.
Gosto de andar de baloiço.
Sou sincero/a.
Já fui presidente da associação de estudantes.
Só abro os presentes no dia 25 de dezembro.
Tenho pavor de ratos!
Gosto muito de aviões.
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Corta-mato na escola sede
No passado dia 18 de novembro decorreu o corta-mato escolar, com a pre-sença dos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do nosso agrupamento.
A atividade saiu muito valorizada com a presença dos mais pequenitos, que
se empenharam ao máximo nos 700m do percurso e contaram
com o apoio da grande assistência, dos colegas
mais velhos e também dos muitos encarrega-
dos de educação que vieram assistir. Hou-ve um aumento do número de participan-
tes do 2º e 3º ciclos em relação ao ano anterior (mais 21 no setor masculino e mais 49 no setor feminino), o que repre-senta um aumento do número de parti-
cipantes pelo segundo ano consecutivo, num total de 346 alunos, correspondendo a 41% dos alunos da escola (aumento de
5%).
As turmas C.E.F. (1ºG e 2ºG) esti-
veram envolvidas na organização desta atividade e cumpriram todas as tarefas que lhes foram distribuídas pelos professo-res de Educação Física.
No final, houve grande festa na atribuição dos prémios aos três primeiros classificados.
Os primeiros seis classificados dos vários escalões irão representar a escola no corta-mato distrital, que ocorrerá em fevereiro de 2012.
Assim, as classificações foram as seguintes:
Classifica-
ção
Infantis A
Femininos
Infantis A
Masculinos
Infantis B
Femininos
Infantis B
Masculinos
1º MARIA JERÓNIMO – 5ºC
RAFAEL BATIS-TA – 5ºD
Iara Alves – 6ºB
PEDRO BORGES 7ºH
2º ANA RAQUEL ABREU – 5ºF
TIAGO CASTRO – 5ºH
INES ANTU-NES – 5ºG
PEDRO CARVA-LHO - 7ºC
3º BEATRIZ RUSSO – 5ºC
RODRIGO MAR-TINS – 5º H
RAQUEL CAR-TAS – 6ºF
LUIS AMÂNDIO – 7ºB
Classifica-
ção
Iniciados
Femininos
Iniciados
Masculinos
Juvenis
Femininos
Juvenis
Masculinos
1º SUSANA KIALA – 8ºC
DIOGO PRETO 7ºG
SARA KIALA 8ºC
CARLOS SILVA 1ºG
2º RITA PINHEIRO – 8ºD
DANIEL SILVA 9ºA
BRUNA AFON-SO 8ºC
GERSON BARA-TA - 1ºG
3º PATRÍCIA PELADO- 9ºA
FRANCISCO SIL-VA – 8ºA
DEISE JAMILA 9ºE
RICARDO GAS-PAR - 7ºA
Grupo de Educação Física
DAR DE NÓS
Este é o tempo de Natal, especial
para cada um de nós: o nascimento de
Jesus, a festa da família, o reencontro
com o próximo, a vontade de estender a
mão. O presépio, os enfeites, as luzes, os
cartões, os cânticos, os presentes, as
orações, as boas ações, a alegria das
crianças, o encanto que toma conta de
nós.
Natal é tempo de alegria, mas é
sobretudo tempo de partilha, oportunidade única de reforçar
em toda a comunidade escolar o espírito de entreajuda.
Dentro de tantas atividades que preenchem este tempo,
duas simbolizam em especial o espírito de Natal: a
elaboração e distribuição dos cabazes de Natal e a
campanha de recolha de sangue.
A campanha «Uma turma, um cabaz» é já uma
tradição na nossa escola. O número de cabazes elaborados
pelas nossas turmas tem vindo a aumentar em quantidade e
em qualidade, sendo bem visível o cuidado que é tido pelos
nossos incansáveis diretores de turma na motivação dos
seus alunos. No ano letivo anterior foram quase 40 cabazes,
entregues por professores, alunos e encarregados de
educação a famílias do nosso agrupamento, com a intenção
expressa de proporcionar um melhor Natal a quem está a
passar por dificuldades. Com a intenção implícita de
transmitir aos nossos alunos, e através deles às suas
famílias, a importância do somatório dos nossos pequenos
gestos, vai realizar-se novamente este ano a distribuição de
cabazes de Natal a partir do dia 16 de dezembro.
A recolha de sangue, na qual professores,
funcionários e encarregados de educação
(alguns «arrastados» pelos nossos alunos)
doam esse líquido precioso, vem provar que
todos temos algo para, verdadeiramente…
dar de nós.
Edite Freitas
Página 12
As coordenadoras do Clube de
Jornalismo, professoras Ana Mota e Sara
Pinto, agradecem o excelente desempenho
prestado pelos nossos pequenos-grandes
jornalistas e por todos aqueles que parti-
ciparam nas atividades promovidas pela
equipa que dinamiza o jornal escolar.
Os nossos jornalistas são:
Andreia Teixeira; Bruna Karim; Catarina
Nunes; Diana Almeida; Diogo Tapadas; Filipe Irra; Hugo Silva; Inês Antunes; Inês Peixoto; Jéssica Carvas; Jéssica Carvalho; Joana Figueira; Joana Paias; João Almada;
Luís Dias; Márcia Gomes; Mariana Mendes; Marta Reis; Ricardo Gaspar; Rita Carvalho;
Susana Rodrigues; Tiago Campos.
CLUBE DE JORNALISMO
ÚLTIMAS
CURIOSIDADES
Em cada hora que passa, extinguem-
-se cerca de 17 espécies de plantas
e animais – em todo o mundo.
O fio de uma teia de aranha é tão
leve e tão fino, que se uma aranha
construísse um fio destes à volta do
mundo (40.000 km), não iria pesar
mais do que 170g.
Os touros são daltónicos, não têm
qualquer sensibilidade às cores. Anti-
gamente pensava-se que o vermelho
atraía os touros. É por essa razão que
os toureiros usam capa vermelha.
No mundo acontecem 2 sismos por
minuto, cerca de 120 por hora e
2.880 por dia.
Toda a eletricidade que temos no
corpo dá para manter uma lâmpada
de 25W acesa durante 3 minutos.
O ser humano fala a uma velocidade
de 150 palavras por minuto.
ADIVINHA:
C om o s e r á , c omo s e r á ,
que se chama a um cão com muita fe-
bre? Cachorro quente
Sara Pinto Ana Mota
(Cont. da pág. 1)