O BOLETIM - · PDF filePsicografia de Divaldo P. Franco. Votu-poranga, Editora Ddidier, 2004....

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 51 Nº 605 — Abril/2008 Nesta edição! Bezerra convida à reflexão Editorial Movimento Espírita P. 2 Expediente P. 2 Rádio Rio de Janeiro P. 2 Lembrete Fraterno P. 3 Ler e Estudar Kardec ... P. 3 No Mundo do Esperanto P. 4 Vulto do Espiritismo P. 4 Aprendendo com Divaldo P. 5 Curiosidades P. 5 Cultivando a Paz Interior P. 5 Notícias das Áreas P. 6 Caridade e amor ao próximo P. 6 Área de Divulgação P. 7 Espaço dedicado aos Jovens P. 7 Livro do Mês P. 7 Notícias da Livraria e da Biblioteca do CEBM P.7 O Livro do Mês P. 7 Programação do CEBM P.8 Reuniões Públicas P. 8 Atividades no CEBM P. 8 MEDIUNIDADE COM JESUS A mediunidade com Jesus é ponte subli- me por onde transitam as mais elevadas ex- pressões do pensamento divino entre os homens. Fonte inexaurível de recursos transcen- dentes, flui e reflui exuberante, desseden- tando, banhando de forças e de paz. Das suas nascentes superiores procedem a ins- piração e o alento, as energias que susten- tam nos momentos cruciantes do martírio e dos testemunhos sacrificiais. Pelo seu conduto falam os Céus aos homens, responde o Pai às súplicas vertidas na oração, a misericórdia balsamiza chagas e impele à santificação da Caridade. O apóstolo, o missionário, o santo de qualquer ministério e realização por ela con- seguem os vislumbres e antevisões, os so- nhos e os arroubos, as instruções e os ape- los elevados que os impulsionam ao avanço, à realização, aos objetivos nobres, apesar dos motejadores, perturbadores e adversá- rios que se lhes colocam à frente, ameaça- dores... Médium de Deus, dignificou-a Jesus Cristo, elevando-a à sua mais sublime condi- ção. Descuidada, porém, converte-se em furna de sombras e males incontáveis, que terminam por denotar o mordomo leviano que a desrespeita. Ao abandono faz-se porta de acesso a alienações incontáveis e enfermida- des fisiológicas de diagnose difícil. Percepção do Espírito, através do pe- rispírito nas suas tecelagens mui sutis, coa as vibrações com que sintoniza, fazendo-se claro sol ou pesada noite nas paisagens da vida. Edificá-la com sacrifício e preservá-la dos ladrões, dos vícios de toda ordem que atraem as Entidades perniciosas, que a desnaturam e embrutecem, é obrigação do homem decidido, do cristão consciente. Bezerra de Menezes MENEZES, Bezerra de (Espírito). De Bezerra de Mene- zes para você. Psicografia de Divaldo P. Franco. Votu- poranga, Editora Ddidier, 2004. p. 76/7. Estamos em abril, inicio de outono e devemos pensar em consolidar nossos planos para o ano de 2008. Nossa Casa Espírita já está com seus cursos montados e funcionando, a reforma predial, grande desafio que enfrentamos, está praticamente pronta e nossos trabalhadores dispõem de instalações adequadas para que tenhamos elementos de sucesso em nossos objetivos. Agora é trabalhar muito, é dar objetividade ao enorme entusiasmo que nos envolve quando adentramos à Casa de Bezerra, quando sentimos a responsabilidade pelo nome que nos serve de bandeira em nossa atividade doutrinária. Bezerra foi incansável, trabalhador de grande energia, conciliava exemplarmente suas obriga- ções, como se esperasse que no futuro, servisse de exemplo para tantos que, por vezes, se sentem combalidos na dureza dos problemas e das cir- cunstâncias do dia-a-dia, das situações inusitadas. O trabalho na Casa Espírita, coloca o trabalha- dor em posição de saber aceitar, conciliar, dizer sim com alegria e não com firmeza, sempre nos limites que a dignidade humana exige. Quantas vezes, os dramas de nossos irmãos nos levam às lágrimas, mas, é preciso ser mais forte que a dor e buscar, lá no fundo do coração, uma palavra de consolo, de compreensão, porque esse é o perfil do atendente fraterno. Muitas vezes nos esquecemos de nossos pró- prios problemas e não percebemos que, apesar disso, sempre tem alguém que não só deles se lembre, como também nos oferece a mão amiga. É assim mesmo, o trabalho de todos funciona como uma troca, há sempre alguém oferecendo, sempre alguém recebendo e nada mais gratifican- te, porque Jesus nos ensina que devemos nos amar uns aos outro. Isto é um bom começo para todos nós. 100 ANOS O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR 1908 – 2008 Associando-se às comemorações dos 100 anos da obra de Léon Denis, o CEBM incluiu na sua programação anual, a partir de abril, sete reuniões de estudo de alguns capítulos da obra. Acompanhe os estudos. Divulgue.

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 51 Nº 605 — Abril/2008

Nesta edição! Bezerra convida à reflexão Editorial Movimento Espírita P. 2 Expediente P. 2 Rádio Rio de Janeiro P. 2 Lembrete Fraterno P. 3 Ler e Estudar Kardec ... P. 3 No Mundo do Esperanto P. 4 Vulto do Espiritismo P. 4 Aprendendo com Divaldo P. 5 Curiosidades P. 5 Cultivando a Paz Interior P. 5 Notícias das Áreas P. 6 Caridade e amor ao próximo P. 6 Área de Divulgação P. 7 Espaço dedicado aos Jovens P. 7 Livro do Mês P. 7 Notícias da Livraria e da Biblioteca do CEBM P.7 O Livro do Mês P. 7 Programação do CEBM P.8 Reuniões Públicas P. 8 Atividades no CEBM P. 8

MEDIUNIDADE COM JESUS A mediunidade com Jesus é ponte subli-

me por onde transitam as mais elevadas ex-pressões do pensamento divino entre os homens.

Fonte inexaurível de recursos transcen-dentes, flui e reflui exuberante, desseden-tando, banhando de forças e de paz. Das suas nascentes superiores procedem a ins-piração e o alento, as energias que susten-tam nos momentos cruciantes do martírio e dos testemunhos sacrificiais.

Pelo seu conduto falam os Céus aos homens, responde o Pai às súplicas vertidas na oração, a misericórdia balsamiza chagas e impele à santificação da Caridade.

O apóstolo, o missionário, o santo de qualquer ministério e realização por ela con-seguem os vislumbres e antevisões, os so-nhos e os arroubos, as instruções e os ape-los elevados que os impulsionam ao avanço, à realização, aos objetivos nobres, apesar dos motejadores, perturbadores e adversá-rios que se lhes colocam à frente, ameaça-dores...

Médium de Deus, dignificou-a Jesus Cristo, elevando-a à sua mais sublime condi-ção. Descuidada, porém, converte-se em furna de sombras e males incontáveis, que terminam por denotar o mordomo leviano que a desrespeita. Ao abandono faz-se porta de acesso a alienações incontáveis e enfermida-des fisiológicas de diagnose difícil.

Percepção do Espírito, através do pe-rispírito nas suas tecelagens mui sutis, coa as vibrações com que sintoniza, fazendo-se claro sol ou pesada noite nas paisagens da vida.

Edificá-la com sacrifício e preservá-la dos ladrões, dos vícios de toda ordem que atraem as Entidades perniciosas, que a desnaturam e embrutecem, é obrigação do homem decidido, do cristão consciente.

Bezerra de Menezes

MENEZES, Bezerra de (Espírito). De Bezerra de Mene-zes para você. Psicografia de Divaldo P. Franco. Votu-poranga, Editora Ddidier, 2004. p. 76/7.

Estamos em abril, inicio de outono e devemos pensar em consolidar nossos planos para o ano de 2008.

Nossa Casa Espírita já está com seus cursosmontados e funcionando, a reforma predial, grande desafio que enfrentamos, está praticamente pronta e nossos trabalhadores dispõem de instalações adequadas para que tenhamos elementos de sucesso em nossos objetivos.

Agora é trabalhar muito, é dar objetividade ao enorme entusiasmo que nos envolve quando adentramos à Casa de Bezerra, quando sentimos a responsabilidade pelo nome que nos serve de bandeira em nossa atividade doutrinária.

Bezerra foi incansável, trabalhador de grande energia, conciliava exemplarmente suas obriga-ções, como se esperasse que no futuro, servisse de exemplo para tantos que, por vezes, se sentem combalidos na dureza dos problemas e das cir-cunstâncias do dia-a-dia, das situações inusitadas.

O trabalho na Casa Espírita, coloca o trabalha-dor em posição de saber aceitar, conciliar, dizer sim com alegria e não com firmeza, sempre nos limites que a dignidade humana exige. Quantas vezes, os dramas de nossos irmãos nos levam às lágrimas, mas, é preciso ser mais forte que a dor e buscar, lá no fundo do coração, uma palavra de consolo, de compreensão, porque esse é o perfildo atendente fraterno.

Muitas vezes nos esquecemos de nossos pró-prios problemas e não percebemos que, apesar disso, sempre tem alguém que não só deles se lembre, como também nos oferece a mão amiga.

É assim mesmo, o trabalho de todos funciona como uma troca, há sempre alguém oferecendo, sempre alguém recebendo e nada mais gratifican-te, porque Jesus nos ensina que devemos nos amar uns aos outro. Isto é um bom começo para todos nós.

100 ANOS O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO

E DA DOR 1908 – 2008

Associando-se às comemorações dos

100 anos da obra de Léon Denis, o CEBM incluiu na sua programação

anual, a partir de abril, sete reuniões de estudo de alguns capítulos da obra.

Acompanhe os estudos. Divulgue.

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ABRIL/2008

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

,

 

REVISTA ESPÍRITA – 150 ANOS janeiro 1858

SOCIEDADE PARIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS 150 ANOS 1 de abril de 1858

A GÊNESE – 140 ANOS 6 de janeiro de 1868

 

Expediente

O Boletim 

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes 

Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio, Rio de Janeiro — RJ, CEP 20250‐001 

Tel.: (21) 2273‐9398 

Site: www.bezerramenezes.org.br 

E­mail: [email protected] 

Elaboração  e  Editoração:  Equipe  da  Área de Divulgação do CEBM 

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva  

Expedição: Adélia Menezes Maia Gallo 

Periodicidade:  Mensal 

Tiragem: 150 exemplares 

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da silva

Área Financeira:

Ennio de Oliveira Tavares

Área de Assuntos Doutrinários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Luís Henrique Fernandes de Souza

Área de Educação Espírita da infân-cia, Juventude e Família:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita;

Marcia Antonio Frota Correia

 

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM Site: www.radioriodejaneiro.am.br

A Rádio Rio de Janeiro, a emissora da Fraternidade, prepara-se para levar a mensagem espírita aos diferen-tes pontos de nosso planeta. No entanto, para isto, precisa de parcerias e a principal é você.

Coopere. Divulgue.

Estrada do Dendê, 659 (Tauá) - Ilha do Governador Rio de Janeiro - RJ / CEP.: 21.920-000

Telefone: (21)3386-1400 e (21)3396-5252

Lembre-se que ... O homem, que confia em Deus, não tem por que se afligir, por-

quanto sabe que está engajado no programa divino, acontecendo-lhe sempre o que se lhe torna melhor para a própria evolução.

Joana de Ângelis (Fonte: Vigilância, p. 79)

Momento de Paz Ó DEUS!

O meu coração suspira pela realização de um desejo. Tenho necessidade de que concretizes, o quanto antes. Por isso rogo-Te que olhes com compaixão para esse meu propósi-to, abençoes o tempo e o faça tornar-se realidade. Ele não visa a prejudicar ninguém. Venho, confiante, depositá-lo em Tuas mãos. Mentalmente, digo-Te, agora, qual ele é e me vejo es-crevendo-o num pedaço de papel. Em seguida, remeto-o na Tua direção, onde, estou certo, o recebes e aprovas. Sempre que possível e reverentemente, repetirei esta operação mental, como quem despacha uma carta pelo correio e espera respos-ta. Aceito qualquer desfecho e me ponho à espera, tranqüilo, convicto de que o analisas com profundo amor e elaboras a solução de acordo com as minhas reais necessidades. Em Ti ficam as minhas mais caras esperanças. Obrigado! Obrigado!

Lourival Lopes

(Fonte: LOPES, Lourival, Preces do Coração, 6ª Ed., Ed. CEO — Central de Paz e Otimismo, Brasíla — DF, 1995, p. 38/39, Lição 10)

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

Reflexões sobre a Adoração

“ — Rabi! Onde devemos adorar a Deus. Em Jeru-salém como afirmam os judeus, ou no Monte Ga-razim, como mandam nossos pais? - Mulher! Dia virá, e já está próximo, onde os verdadeiros ado-radores, adorarão ao Pai em verdadeiro Espírito.” - Jesus (João, 4:20 – 24)

O diálogo acima, travado entre Jesus e a Mulher Samari-

tana, reflete uma das mais destacadas questões da humanida-de: a relação entre o homem e Deus.

Em todos os povos, desde o advento da razão no com-portamento humano, em todas as épocas e nas mais variadas formas, a adoração a Deus é encontrada, pois o homem possui, no seu íntimo, a idéia do Ser Supremo, a nos comandar e a quem devemos respeito filial.

O grande desafio na construção de nossa relação com Deus reside na maneira como estabelecemos essa comunicação e, ao longo desta penosa estrada em direção ao Pai, o homem tenta diálogos que refletem cruentos rituais ou elaborados exer-cícios mentais como as preces e meditações.

Quando o homem primitivo, ao ver a espontaneidade do aparecimento do fogo, percebeu a existência de forças maiores que sua capacidade, começou a elaborar ritos que regularizas-sem a relação e também, critérios que deixassem a divindade feliz, o “deus” primitivo tinha, na visão de seus adoradores, a mesma natureza que os homens, ficava feliz, triste, aborrecido, punia e premiava, tudo de acordo com o comportamento do povo.

A vida, sempre foi o bem que o homem mais protegeu e valorizou, é uma questão instintiva ligada aos compromissos que o Espírito assume antes de reencarnar, talvez por isso, algumas sociedades aderiram às oferendas com sacrifícios de vidas humanas, acreditando que ao oferecerem vidas, estavam ofere-cendo seus maiores bens.

Esse tempo passou, mas o homem continua transigindo com a razão, considerando Deus como tendo uma natureza parecida com a sua, sem considerar os inúmeros exemplos que os grandes mensageiros da Luz Maior trouxeram.

Conta-se que Jerônimo de Praga, companheiro de

Jan Huss, um dos mais expressivos precursores do movi-mento reformista, por ser um pintor de qualidade, pintou um mural na Universidade de Praga onde aparecia, de um lado, José, Maria e seu pequeno filho Jesus, em uma estrebaria, entre animais e pessoas humildes, sem qual-quer requinte, porém irradiando uma felicidade expressiva e consciente, ao lado, separado por uma linha imaginária, aparecia o arcebispo de Praga, vestindo brilhante e rica armadura, montado em um belo cavalo, seguido por um grande cortejo de nobres, criados, damas, todos com seus melhores trajes, orgulhosos e mostrando a arrogância própria dos poderosos, todos a caminho do serviço religio-so. Em emocionado discurso, Jerônimo conclamou a todos para que meditassem nos rumos que o Cristianismo estava seguindo, que adorar a Deus, não significa rezar o tempo todo, “bater no peito” como faziam os fariseus, não era transformar a idolatria numa rotina banal... Adorar a Deus era amar e respeitar a sua criação, valorizar a vida, olhar fraternalmente pelo próximo, expandir a paz pelos cora-ções, praticar a lei de justiça, amor e caridade!

Os séculos nos separam desses dois instantes: o diálogo de Jesus com a Samaritana e o discurso de Jerô-nimo de Praga diante de seu mural. No entanto, ainda não está claro para o homem, a primeira Lei Natural, a Lei de Adoração, que Kardec, magistralmente, analisa no Cap.II de O Livro dos Espíritos.

Vale a pena estudar esse capítulo.

Assaruhy Franco de Moraes

LER E ESTUDAR KARDEC, PARA VIVER JESUS.

“Quem não conhece o Espiritismo, supõe que se podem produzir fenômenos espíritas, como se faz uma experiência de física ou de química. Daí a pretensão de sujeitá-los à sua vontade e a recusa de se colocar nas condições necessárias para os poder observar.

Não admitindo, como princípio, a existência e a intervenção dos Espíritos, ou, pelo menos, não conhecendo nem a sua natureza, nem o seu modo de ação, esses indivíduos se comportam como se operassem sobre a matéria bruta; e, desde que não obtêm o que pedem, concluem que não há Espíritos.

Colocando-se em um ponto de vista diferente, compreender-se-á que, não sendo os Espí-ritos mais que almas dos homens, todos nós, depois da morte, seremos Espíritos, e que, nestas condições, também estaríamos pouco dispostos a servir de joguete, para satisfação das fantasias dos curiosos.

Ainda que certos fenômenos possam ser provocados, eles, pelo fato de provirem de inteli-gências livres, não se acham absolutamente à disposição de quem quer que seja; e quem se disser capaz de obtê-los, sempre que queira, só provará ignorância ou má fé. E’ preciso esperá-los, apa-nhá-los em sua passagem, e, muitas vezes, é quando são menos esperados que se apresentam os fatos mais interessantes e concludentes.

Aquele que seriamente deseja instruir-se, deve, nisto como em tudo, ter paciência e per-severança, e colocar-se nas condições indispensáveis; doutra forma, é melhor não se preocupar com isso.” (..)

Fonte: Texto na íntegra: ALLAN KARDEC. O que é o Espiritismo. cap.II. itens 2 e 3.

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P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.”

É PRECISO AMAR O ESPERANTO

A natureza é vasto mundo onde os sinais de comuni-cação entre os seres se intercruzam em uma algaravia que se mantém coesa porque tudo o que há e existe está sob a batuta poderosa daquele que a criou.

Falam as flores a linguagem do perfume... Comuni-cam-se as árvores por seus frutos e por sua sombra aprazí-vel... Entendem-se os animais pela linguagem dos instintos, embora não sejam surdos à língua universal do amor, tal como as plantas.

Entendem-se os homens de cada nação por suas lín-guas nacionais, cada qual manipulando-as melhor ou pior, de acordo com suas habilidades verbais... Muito há, ainda, que se evoluir para que toda a humanidade fale a mesma linguagem e, neste dia, oh! dia glorioso, a natureza cantará hosanas ao Criador, as rochas tornar-se-ão mais coesas, porque neste dia será implantada na Terra, neste nosso pobre planeta de expiações e provas, o idioma sacrossanto do amor universal!

Mas, até lá, continuar-se-á a batalha contra os diale-tos, contra as barreiras de comunicação lingüística, pois que elas existem e existirão por muito tempo ainda, enquanto os homens não se conscientizarem em derrubar os obstáculos maiores de seus egoísmos e vaidades. Quando isto ocorrer, cairão os dialetos e as línguas nacionais, porque unidos seremos no amor do pai.

Esta é, pois, uma tarefa pessoal, uma opção de foro íntimo que, tal como a fé, não se prescreve.

Por mais amemos nossa língua, que no nosso parco entender julgamos universal, não podemos com ela, instru-mento maior do amor do Pai na terra, violar consciências, forçar opções e impedir que resíduos de passados próximos se manifestem na individualidade encarnada, que caminha, passo a passo, na longa senda do progresso rumo a Jesus. Importa considerar, por mais amemos nosso querido Espe-ranto, os progressos que o companheiro faz no aprendizado do idioma do amor, nesta tarefa devemos ajudá-lo, incentivá-lo e tal como o agricultor espera que a semente frutifique, façamos o mesmo. Só assim conseguiremos que o idioma que nos é caro também o seja para o companheiro. Só assim estaremos conquistando um verdadeiro amigo, pois que para o Esperanto interessa os que o amem; os estudio-sos frios da teoria lingüística podem ocupar-se dos demais idiomas, todos com sua importância no contexto das neces-sidades evolutivas da Terra.

Ficai em paz, amigos queridos. Ismael Gomes Braga

( Do livro A língua que veio do céu. Ed. CELD)

O CEBM OFERECE DOIS HORÁRIOS PARA O ESTUDO DO ESPERANTO:

A) NOVO CURSO BÁSICO – para iniciantes: 5ª feira de 17:00 às

18:30 B) LEITURA DE “LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO” – para quem já fez o curso básico: 3ª feira, de 13:15 às 14:45 Coordenadora; Maria Ramos

Vulto do Espiritismo Amália Domingo Soler

A Grande Dama do Espiritismo Amália Domingo Soler faz parte daquele grupo de

Espíritos escolhidos para trazer uma mensagem de fé e esperança aos homens.

Aos 25 anos, quando perdeu sua mãe, diante da solidão e da postura de seus parentes que a queriam, ou no convento ou casada por conveniência, partiu para Madri à procura de novos horizontes.

Fazia versos desde os dez anos de idade, publicando os primeiros aos 18 anos,em Sevilha, Espanha, onde nasceu a 10 de novembro de 1833.

Em Madri passou por muitos dissabores, não conse-guia emprego, sentia fome, precisou da caridade alheia para viver com dignidade até que, por forçar demais a vista nas costuras diurnas e noturnas, sua vista correu sério perigo. Llivrou-se da cegueira definitiva graças ao tratamento que fez com um médico homeopata materi-alista, mas que para fazê-la exercitar a visão, reco-mendou a leitura de um jornal de uns” loucos”, adeptos de uma novidade chamada Espiritismo. Ela sempre tivera problemas de visão desde a mais tenra idade.

O jornal era “El Critério” e Amália, maravilhada com o que leu, começou a enviar seus escritos para várias publicações espíritas, na esperança de receber núme-ros grátis e assim, informar-se melhor sobre o Espiri-tismo.

Fez-se amiga dos mais expressivos profitentes da doutrina dos Espíritos e tornou-se importante divulga-dora espiritista através de jornais e revistas de sua época. Devido às suas dificuldades financeiras, foi amparada pelos companheiros de Madrid e de Alican-te, para que pudesse produzir seus artigos e escrever seus livros.

Não se conformando em viver do Espiritismo, decidiu partir para Barcelona na esperança de poder sustentar-se e trabalhar pela doutrina.

Amália não casou e não teve filhos. Logo após che-gar em Barcelona, dedicada ao intenso trabalho de costureira, foi acometida novamente dos seus proble-mas de visão e precisou ser amparada pelos compa-nheiros locais.

Escreveu na “Gaceta de Cataluña” , no “La Idea de Diós” e no “La Luz del Porvenir” que ela criou e dire-cionou para as mulheres.

Escreveu mais de 15 livros, entre eles, o conhecido Memórias do Padre Germano, Memórias de uma Mulher, A Luz do Caminho, o mais procurado Perdôo-te, incluindo uma publicação que lhe deu destaque nos meios intelectuais espanhóis: Réplicas, onde responde, contundente, em 52 capítulos, às sarcásticas acusa-ções que um sacerdote católico fazia ao Espiritismo.

Sofreu perseguições indescritíveis por parte do clero, que naquele tempo tinha forte influência no governo espanhol.

Aos 75 anos, no dia 29 de abril de 1908, desencar-nou em Barcelona, com sua visão material cada vez mais afetada, mas tendo a visão espiritual cada vez mais nítida e brilhante.

Assaruhy Franco de Moraes

Fonte: Despertar, Lar Fabiano de Cristo, Informativo mensal, Rio/RJ, Ano III — nº 037 — Agosto de 2006.

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CULTIVANDO A PAZ INTERIOR

Siga em frente. Avance mesmo que hajam tropeços na solução

dos problemas, mesmo que tudo pareça noite escura e solidão.

Não vacile. Vá em frente. Passe por cima das pedras do caminho. Lute com todas as forças. Confie fortemente em si mesmo e na Providên-

cia Divina. As dificuldades aperfeiçoam-lhe a alma.

Não tema. Deus, que lhe acompanha os passos, confia na

sua vitória.

Fonte: LOPES, Lourival, Sementes de Felicidade, 15ª Ed. Brasília: Otimismo, 2005, Lição 100, p. 114.

CURIOSIDADES

Aprendendo com Divaldo!

Qual o papel das Casas Espíritas na sociedade?

R: O Centro Espírita é, essencialmen-

te, uma Escola; portanto, o seu papel precípuo é educar. Educar é gerar carac-teres numa amplitude muito grande para proporcionar ao indivíduo a oportunidade de crescer e iluminar-se. O Centro Espíri-ta não é um quisto no organismo social, antes, uma célula de desenvolvimento de fatores dignificantes e de realizações enobrecedoras, através de cujo programa e comportamento, prepara os indivíduos para enfrentar as dificuldades normais do caminho, que são os mecanismos da evolução. Mas, não fica apenas na condi-ção de Escola, é também Oficina onde se trabalham as possibilidades do indivíduo para adquirir dignificação humana; é Hospital de almas, sobretudo um santuá-rio de comunhão com Deus, através de cuja oportunidade a criatura eleva-se à Divindade e a Divindade desce à criatura. (J.I.A 6/7/8/2000)

***

Fonte: Aprendendo com Divaldo: entrevistas / Divaldo Pereira Franco. — São Gonçalo, RJ: SEJA, 2002, 1.ed.

BRASIL E ESPIRITISMO

Em meados da década de 1860, a cidade de Salvador conheceu uma explosão espírita de que não há paralelo no Brasil. As obras de Kardec, li-das em francês, eram discutidas apaixonadamen-te nas classes mais cultas. Em 1865 oficializou-se o Espiritismo com a fundação do 1º Centro Espíri-ta de conhecimento público, do país, sob a dire-ção do dr. Luiz Olímpio Teles de Menezes, na ci-dade de Salvador: o Grupo Familiar do Espiritis-mo. Este é o início do movimento Espírita Brasilei-ro e a necessidade imperiosa dele florescer no Brasil. Os Espíritos Bezerra de Menezes, Humber-to de Campos e tantos outros nos trazem mensa-gens sobre a necessidade de divulgação do Espiri-tismo no solo pátrio e inclusive em outros países.

Outras datas importantes do mês de abril:

01 1858 É fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, por Allan Kardec

02 1869 Allan Kardec é sepultado

02 1919 Nasce Francisco Cândido Xavier

04 1919 Desencarna William Crookes

06 1670 Nasce Jean-Baptiste Rousseau

10 1901 Desencarna Pierre Gaetan Leyma-rie

11 1900 Desencarna Adolfo Bezerra de Me-nezes

12 1927 Desencarna Léon Denis

13 1931 Desencarna Jean Mayer

18 1857 Lançada a 1ª edição de O Livro dos Espíritos

19 1862 Nasce Inácio Bittencourt

22 1904 Desencarna Florence Cook

1864 Lançada a 1ª edição de O Evan-gelho Segundo o Espiritismo

30 1856 Transmitida a Allan Kardec a pri-meira revelação mediúnica quanto à sua missão

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 ÁREA DE ASSISTÊNCIA E PROMOÇÃO SOCIAL ESPÍRITA 

EDUCAÇÃO ESPÍRITA CONVITE  À EVANGELIZAÇÃO 

“A tarefa de evangelizar, no fundo, consiste num diálogo entre o evangelizador e a criança, que se estabelece a partir do desejo do primeiro, de colaborar com o companheiro na fase  infantil,  na  busca  do  conhecimento  e  da  vivência  do bem  e,  do  segundo,  da  necessidade  de  imprimir  novos rumos aos seus passos, nesta existência terrena. 

Convergindo esses  interesses para uma mesma  finalida‐de, resultam daí mudanças significativas na conduta de cada um em virtude da chama vibrante, que aquece os sentimen‐tos daqueles nela envolvidos. 

Essa chama, que pode ser denominada de amor, não co‐nhece obstáculos  intransponíveis e  leva no seu bojo a força capaz  de  transformar  os  indivíduos,  e,  em  conseqüência  a sociedade. 

 

Fonte:ROCHA, Cecília (Pelos Caminhos da Evangelização .p.34)  

Crianças  ‐  Jovens – Responsáveis Juntem‐se a nós nessa caminhada que se iniciou no dia 16 

de fevereiro de 2008. Horário (sábados) ‐  14:30 às 17:00

CAMPANHAS PERMANENTES Leite  em  pó  integral,  feijão,  arroz, macar‐

rão, açúcar,  farinha  ...  ,  constituem a base da alimentação 

Agasalhos: cobertores, lençóis, casacos ... Participe, divulgue! 

ESCLARECENDO NA ÁREA SOCIAL  

“Muitos advogam que a criação e a manuten‐ção  de  obras  sociais  compete  unicamente  ao Estado.  Outros  acreditam  (...)  que  os  objetivos do  movimento  espírita  devam  assentar‐se  na assistência  social,  esquecendo  que  a  Doutrina proclama como primordial a educação das almas (...). 

                                    Batuíra 

Fonte: Conviver e melhorar. 

CONVITE AO ESTUDO Ainda há vagas para alguns GRUPOS DE ESTUDO do CEBM.Grupos em andamento: 1. Introdução à Doutrina Espírita 2. Estudos Básicos da Mediunidade 3. O Evangelho Segundo o Espiritismo 4. O Livro dos Espíritos 5. A Gênese

Inscreva-se! Informações na secretaria do CEBM.

Aguardamos você para mais uma oportunidade de conhecer e aprofundar os estudos da Doutrina Espírita.

NOVOS SÓCIOS  

Para  iniciarmos  novos  projetos,  precisa‐mos aumentar o quadro de associados coope‐radores,  corações  generosos  que  se  unam  a nós, participando das despesas de manutenção e conservação dos prédios. 

 “AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.” 

Contamos com você. 

ÁREA DE ASSUNTOS DOUTRINÁRIOS

CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO

Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus? — Benevolência com todos, indulgência com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.

“O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer todo o bem que está ao nosso alcance e que gostaríamos que nos fosse feito. Esse é o sentido das palavras de Jesus: “Amai‐vos uns aos outros como irmãos”. 

A caridade para Jesus, não se limita à esmola. Ela abrange todas as relações com os nossos semelhantes, se‐jam inferiores, iguais ou superiores. Ensina a indulgência, porque temos necessidade dela, e não nos permite humi‐lhar os outros, ao contrário do que muitas vezes se faz. Se uma pessoa rica nos procura, temos por ela mil atenções, mil amabilidades; se é pobre, parece não haver necessidade de nos incomodar. Porém, quanto mais lastimável sua posição, mais se deve respeitar, sem nunca aumentar sua infelicidade pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos. 

 

Fonte: O Livros dos Espíritos / Allan Kardec: São Paulo; Petit, 1999, Capítulo 11 — Leis de Justiça, Amor e Caridade, Questão 886,  p. 289/90 

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ABRIL/2008

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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ÁREA DE DIVULGAÇÃO

LIVRO DO MÊS (Sugestão de leitura)

Notícias da livraria e da Biblioteca do CEBM

Informamos que a livraria do CEBM, ini-ciou suas atividades neste mês!

A biblioteca permanecerá com suas ativi-dades suspensas, por mais alguns dias... Aguardem!

Seremos obra do acaso? Seremos frutos de com-binações físico-químicas segundo as leis da matéria? Ou seremos resultado de combinações genéticas, conforme as leis biológicas, sem vínculos ascendentes espirituais?

De acordo com instruções dos Espíritos superio-res, quando encarnados somos formados por uma tríplice natureza composta de espírito, perispírito e corpo materi-al. O espírito que somos é a centelha energética inteligen-te, individualizada pelo Criador. Considerada isoladamen-te, não possui forma definida que a circunscreva. É a sede do pensamento, da inteligência e das sensações. Sua expressão luminosa infinitamente variável expressa o grau de elevação do ser. A forma formal das criaturas, tanto encarnadas como desencarnadas, é a humana; assim, o Espírito, para se apresentar e se expressar na vida real extrafísica, preci-sará de um veículo que lhe permita atender a essa ne-cessidade. Este veículo é o perispírito,cuja natureza, embora ainda material, é, contudo, de uma constituição etérea, e sua densidade dependerá da natureza e do estado intelectual e moral do espírito. (...)

Esse conjunto tríplice e harmonioso vive imerso num mundo extrafísico e num mundo mental de cujas existên-cias, geralmente não se dá conta, mas com os quais interage incessantemente, permutando pensamentos e energias através da sintonia estabelecida com seus afins.

Deus é a inteligência suprema que cria, alimenta e preside

a vida em todos os seus aspectos. Assim, quer no planomaterial quanto no espiritual ou extrafísico, a vida se desen-rola segundo a ação permanente de leis perfeitas, sábias,justas e automáticas. O favoritismo não faz parte das leis do Criador! Expressando o amor infinito com que criou cada ser,Deus, conhecedor das necessidades dos homens, enviou àTerra seu mensageiro, na pessoa do Mestre Jesus, que noslegou o tesouro do Evangelho, roteiro perfeito para libertação das criaturas ainda cativas da inferioridade e do mal.

Almas em progresso rumo à angelitude, poderemos acele-rar ou não o próprio aperfeiçoamento. As metas que dese-jarmos alcançar e os esforços que empreendermos na con-secusão desse objetivo definirão a velocidade evolutiva com que conduziremos a vida. Entretanto, adeptos viciados dosofisma e do “desculpismo”, os homens fecham os olhos etapam os ouvidos à realidade das próprias necessidades,sem coragem para encará-las e, assim, erradicar as fraque-zas e as imperfeições que lhes dificultem a ascensão à felici-dade e à paz, como também às conquistas da vida superior.

Mário Paiva Fonseca

Fonte: Texto na íntegra; Reformador, FEB, Ano 125, nº 2.143,Outubro/2007, p. 41.

O QUE SOMOS?

(Roteiro. Mensagens. Pelo Espírito Emmanuel —psicografia de XAVIER, Francisco Cândido,

A venda na livraria do CEBM.

Espaço dedicado aos jovens Ao Jovem Espírita

Companheiro da juventude espírita, muita paz! Aproveita o vigor do corpo e estuda o espiritismo com de-

dicação. Valoriza a verdura do vaso físico e trabalha arduamente

para a implantação do reino de Deus na Terra. Estima a saúde e visita os enfermos. Usa o verbo fácil e orienta os necessitados, sob as luzes

da Terceira Revelação. Faze bom uso do tempo, aplicando-te nas atitudes edifi-

cantes. Prestigia, com a tua presença e atuação, a Casa Espírita, e

ama a Seara como se ela a ti mesmo pertencesse. Cultiva o campo, semeando a mensagem evangélica com

ardor, e faze da própria vida um prado iluminado, a fim de que aqueles que te buscarem, descansem em suaves campinas, colhendo de ti tolerância, confiança, amizade e verdadeira fraternidade.

Enfim, sê um jovem reconhecidamente espírita! W. F. M.

Fonte: Cartas ao Moço Espírita, Emmanuel Cristiano (médium); Wilson Ferreira de Melo (Espírito). — Campinas, SP: Centro Espírita Allan Kardec, 2002, 1ª edição, p.10 — Lição Ao Jovem Espírita.

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ABRIL/2008

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO TERÇA-FEIRA

Evangelho Segundo o Espiritismo — Livro dos Espíritos — Obras Subsidiárias

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

01 15h A porta estreita (E.S.E – cap. 18: 3 a 5) Welles Costa 08 15h Origem e natureza dos espíritos (L. E. — Questões 76 a 87) Zita Flora de Almeida 15 15h Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! ... (E. S. E- cap. 18: 6 a 9) Maria Ramos Williams 22 15h Forma e ubiqüidade dos Espíritos. Perispírito (LE- Questões 88 a 95) Telma Brilhante de Albuquerque 29 15h A alma e os diferentes estados do sono. (Fonte: O problema do ser, do

destino e da dor — Léon Denis) Manoel Messias Macedo

QUINTA-FEIRA Evangelho Segundo o Espiritismo — Livro dos Espíritos

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

03 19h Uniões antipáticas. Temor da morte (LE – Questões 939 a 942) Carlos Alberto Mendonça 10 19h Desgosto da vida. Suicídio (L.E. – Questões 943 a 957) Maria Clara Costa 17 19h Não são os que gozam de saúde que precisam de médicos (E. S. E- cap.

24: 8 a 12) Lila Bomhoff Silveira

24 19h O nada. Vida futura: pena e gozos (L.E. – Questões 958 a 964) Maria Olegária Costa

DOMINGO Livro do Mês

(Roteiro — Mensagens. Pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier)

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

06 10h Evangelho e exclusivismo - cap. 18 Assaruhy Franco de Moraes 13 10h Missão do Espiritismo – cap. 38 Carlos Alberto Mendonça 20 10h No aprimoramento - cap. 7 Regina Lúcia Barbosa Rodrigues 27 10h Desajuste aparente – cap. 31 Eduardo Henrique de Barros Silva

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

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Reunião de estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA 16h30min às 18h 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

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Curso de Esperanto (Leitura de “LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO” – para quem já fez o curso básico.) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudos: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudo Básico da Mediunidade Grupo de Estudo O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUNTA-FEIRA 17h às 18h30min 17h30min às 18h 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

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Curso de Esperanto Evangelho no Lar Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Direto (Privativa) Reunião de Estudo Doutrinário (Pública)

SEXTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 18h45min às 20h

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento à distância (Privativa)

SÁBADO 8h às 12h 15h às 17h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do SAPSE (4º Sábado) Educação Espírita da Infância e da Juventude Educação Espírita da Família Grupo de Estudos – A Gênese

DOMINGO 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

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Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no 4º domingo)