A Série A do Campeonato Brasileiro terá opções limitadas na televisão paga. Na temporada 2019, o torneio terá a estreia do Esporte Interativo na transmissão, o que dividirá os times e deixará a maior parte das parti-

das sem nenhuma emissora, com exceção da Globo, na aberta, e do pay-per-view.Definidos os times que disputarão o torneio em 2019, o Sportv terá direito a 13

equipes, que contabilizarão a exibição de 156 jogos. Já o Esporte Interativo ficará com outros sete times, com 42 partidas. Há, portanto, 182 encontro entre os dois grupos que, a princípio, não poderão ter nenhuma transmissão em TV fechada.

A única possibilidade de mudança seria um acordo entre Sportv e Esporte Inte-rativo que dividisse a transmissão entre as equipes de cada emissoras. No entanto,

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Brasileirão-19 terá 182 jogos sem TV paga

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N Ú M E R O D O D I A

De Euros, no total, receberá a seleção que for vencedora da primeira edição da Liga das Nações organizada pela Uefa10,5mi

EDIÇÃO 1137 - TERÇA-FEIRA, 4 / DEZEMBRO / 2018

essa possibilidade não tem sido ventilada por ora, pelo menos publicamente.Caso o cenário se mantenha, clássicos como Corinthians x Palmeiras e Grêmio x

Internacional teriam visibilidade restrita. No caso do Palmeiras, a situação é pior: o time ainda não acertou um contrato com o Globo, o que, neste momento, deixa a equipe fora também da TV aberta e do pay-per-view. Atlético Paranaense e Bahia encontram-se na mesma situação do rival de São Paulo. Assim, pelo menos 66 partidas não teriam transmissão nenhuma para a televisão.

A situação ainda pode mudar nos próximos meses. Desde que a Turner anunciou a extinção do Esporte Interativo como canal pago, alguns clubes têm demonstrado insatisfação, já que a exposição das equipes ficaria reduzida. Em 2019, as partidas do Brasileirão deverão ser exibidas por TNT ou Space na televisão fechada.

Nas últimas semanas, Santos, Internacional e Bahia falaram publicamente sobre a possibilidade de rompimento com o parceiro. Além da questão da exposição, a diferença entre os ganhos dos times e o ganho do Palmeiras tem incomodado.

Mantido o grupo de times, o Esporte Interativo terá mais partidas do que rodadas no Brasileirão, ainda que a montagem do calendário da competição não deva levar isso em consideração. E com a permanência da Ceará e a subida do Fortaleza, o canal ganhou mais um clássico regional, assim como já terá com Santos x Palmeiras.

O Sportv conseguiu manter-se forte. Dos quatro times que subiram, três têm contrato com a emissora: Avaí, CSA e Goiás. Além disso, o canal viu times com alta audiência se segurarem na principal divisão. Foi o caso de Corinthians e Vasco, que se salvaram na Série A mesmo após temporada esportivamente muito ruim.

AT L É T I C O E X A LTA A P E L I D O E M C A M PA N H A

C L U B M E D T E R Á E S C O L I N H A D E F U T E B O L D O Z I C O

A diretoria do Atlético-PR decidiu lançar uma nova campanha de mídia nas redes sociais para mexer ainda mais com a paixão dos torcedores nessa reta final de temporada que pode culminar com um título inédito da Copa Sul-Americana. E o modo de mexer foi brincando com o próprio apelido do clube, conhecido como "Furacão".

O clube lançou um vídeo intitu-lado "O mundo precisa de vento". No YouTube, a definição do filme é "Já imaginou um mundo sem vento? Para quem ama o Furacão, isso é impos-sível. Assista ao vídeo e veja como seria viver sem os ventos que movem a nossa maior paixão".

O Club Med Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, pro-moverá, durante todo o mês de janeiro, a escolinha de futebol do Zico, batizada de "Zico 10 Camp". A pro-gramação será de quinta a domingo, com aulas práticas, jogos, treinos e diversão para as crianças, tudo supervi-sionado por uma equipe especializada de instrutores e professores, selecionados pelo próprio Zico. A "Zico 10 Camp" levará ao resort atividades voltadas para crianças de ambos os sexos, a partir de seis anos de idade.

O P I N I Ã O

Futebol arrisca com Brasileirão sem TV

Das duas uma. Ou o futebol no Brasil começa a regredir substancialmente, ou estaremos mostrando ao mundo uma nova forma de se destacar na gestão de uma competição ao tirar o Campeonato Brasileiro da TV.

No ano que vem, quase metade dos jogos da Série A do Brasileirão não poderá ser vista na TV paga, sendo que mais de 60 jogos não terão qualquer transmissão. O descaso dos clubes, preocupados com seu próprio umbigo e não com o campeonato, pode levar o Brasileirão a uma situação muito peculiar: diminuir de tamanho, mesmo não tendo qualquer concorrente para fazer frente a ele dentro do mercado nacional.

Na semana passada, durante o 1° Fórum Máquina do Esporte, o painel de debates que trouxe representantes da La Liga e do UFC mostrou que as ligas estrangeiras olham o Brasil com apetite por ser um país que de engajamento com o esporte. E,

na visão de ambos, para o número de fãs aumentar, é preciso investir maciçamente no produto, tanto na qualidade quanto na quantidade da oferta para o público.

O maior risco ao Brasileirão, sem ter um acordo único de mídia, é ter um torneio esvaziado pela falta de divulgação, pela dificuldade em acompanhar os jogos e pela nossa incapacidade de montar um produto que seja atrativo para o público.

Enquanto os clubes olharem apenas para as suas necessidades, sem colocar os

interesses do campeonato à frente dos problemas individuais, cavaremos, lentamente, a própria sepultura do futebol nacional. É só ver como a Copa do Brasil começa a se despontar desde que passou a ser um produto com "dono", enfileirando patrocinadores e tendo um ótimo trabalho de engajamento com o torcedor via redes sociais.

Quem olha pelo Brasileirão? Estamos muito próximos de uma situação em que, no ano que vem, apenas 14 jogos do time que foi campeão nacional de 2018 possa ser acompanhado pela televisão. O Palmeiras, preocupado só com ele próprio, se coloca contra seus patrocinadores e até seu torcedor, privando-os de acompanhá-lo para além do campo de jogo em 24 jogos da próxima temporada. E os demais clubes, em vez de demonstrarem preocupação com o fato de ter um campeonato que não é visto, preocupam-se apenas em saber quanto está entrando da verba da televisão no caixa.

Ao que tudo indica, é desastrosa a estrada que o Campeonato Brasileiro começou a trilhar. Mas, do jeito que o Brasil é capaz de nos surpreender, pode ser que até maio do ano que vem isso nos coloque na vanguarda da gestão esportiva mundial...

Clubes não se preocupam em saber se

campeonato terá exposição na TV, um

desrespeito a torcida e patrocinadores

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

No Twitter, Fla é campeão de

conversas no BR

Se a Conmebol achava que de-pois de tanta confusão a respeito do jogo de volta da final da Lib-ertadores havia resolvido a situação, enganou-se completamente. Isso porque, depois de divulgar que a decisão seria no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, no próximo domingo (9), a entidade recebeu um comunicado oficial do River Plate em que o clube se nega a viajar para a Europa para disputar a par-tida: "O River Plate rejeitou a mu-dança de local. O clube entende que a decisão de jogar em Madrid afeta de maneira adversa quem comprou ingressos e também perturba a ideia de igualdade de condições ao tirar a vantagem de jogar em casa".

R I V E R P L AT E S E N E G A A J O G A R E M M A D R I D E M D E C I S Ã O

A Uefa aprovou a criação da UEL 2 (Uefa Europa League 2) com algu-mas características bastante parecidas com os torneios já tradicionais, mas também com algumas diferenças. A

competição terá 32 equipes e será dis-putada às quintas-feiras, assim como a Liga Europa, mas em outros horários.

O campeão terá garantida uma vaga exatamente na Liga Europa da tempo-rada seguinte. De acordo com a Uefa, a UEL 2 terá um total de 141 partidas

divididas em 15 semanas.

UEFA CONFIRMA "SÉRIE C"

DA L IGA DOS CAMPEÕES PARA 2021

POR REDAÇÃO

O Campeonato Brasileiro de 2018 foi encerrado no último fim de semana, e o Twitter resolveu fazer um consolidado de quais assuntos do torneio mais movimentaram a rede social neste ano. E o Flamengo, time de maior torcida do país e que ficou com o vice-campeonato, foi o destaque.

O clube carioca foi o time mais citado no Twitter ao longo do torneio. O segundo colocado foi o rival Vasco. Comple-tam a lista o campeão Palmeiras, o Corinthians e o Fluminen-se. Fora do eixo Rio-São Paulo, apenas Grêmio e Cruzeiro aparecem entre os dez primeiros.

Mas não foi só nesse item que o Flamengo dominou. Os dois jogadores mais citados atuam no time: o goleiro Diego Alves e o meia Lucas Paqueta. E o terceiro lugar da lista é um atleta do Internacional, mas diretamente ligado ao time carioca: o peruano Paolo Guerrero.

Eles não foram os únicos. Entre os dez mais citados, ainda aparecem Gustavo Cuellar, Éverton Ribeiro e Diego. Fura-ram a lista os polêmicos atletas do Palmeiras, Felipe Melo e Deyverson. O zagueiro gremista Pedro Geromel também aparece no ranking, assim como o atacante santista Gabriel Barbosa, o Gabigol, artilheiro do torneio.

E entre os dez jogos mais citados no Twitter, nove tiveram o Flamengo em campo. A única exceção foi justamente o primeiro lugar, o jogo entre Vasco e Palmeiras. Nesse caso, o duelo entre paulistas e cariocas ficou marcado por ter sido o jogo do título palmeirense no torneio deste ano.

POR ERICH BETING

Poucos dias após a Cimed fazer uma ação com um de seus pilotos, Cacá Bueno, e a dupla de vôlei de praia Evandro e Vitor Felipe na praia do Le-blon, no RJ, foi a vez de a própria Stock Car realizar outra, mas dessa vez

em plena Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (2).Batizada de "Mecânico por um dia", a categoria colocou o público para "traba-

lhar" em busca de ingressos para a etapa que fecha a temporada 2018 no próximo domingo (9), no Autódromo de Interlagos. O local escolhido foi o número 901, em frente ao prédio onde fica a sede da Petrobras. Do outro lado da avenida, fica o tradicional prédio da Fundação Cásper Líbero.

O público abraçou a ideia da ação. Para participar, bastava formar uma dupla e realizar a troca de um pneu de um carro da Stock Car. Primeiro, mecânicos profis-sionais fizeram a demonstração. Depois, as duplas foram à luta para ver quem fazia o “pit stop” em menos tempo em meio à avenida paulistana.

Foram distribuídos ingressos para vários setores do autódromo aos vencedores do desafio, inclusive o "Grid Experience", em que o torcedor fica em um camarote especial e ainda pode passear pelo grid de largada já com carros e pilotos alinha-dos, minutos antes da largada.

Com a ação, a Stock Car teve como objetivo promover a última etapa da tempo-rada e que vai definir o título de 2018. Batizada de "Hero Super Final", a prova em Interlagos vai consagrar Daniel Serra ou Felipe Fraga como campeão da categoria.

Para o público em geral, os ingressos ainda estão à venda pelo site da Stock Car e em alguns pontos em São Paulo, como o Credicard Hall e a Livraria Cultura.

Stock Car põe público para trocar pneu em SP

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POR DUDA LOPES