o brasil e a paraíba no contexto da segunda guerra mundial(1)

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ Disciplina: História Professor: Macedo Turma: Edificações 2010.1 Turno: Manhã Equipe: Ana Lídia Fernanda Karyne Pabliany Dantas Thacio Cordeiro Uyara Layssa

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ

Disciplina: História Professor: MacedoTurma: Edificações 2010.1 Turno: Manhã

Equipe:Ana Lídia

Fernanda KarynePabliany DantasThacio Cordeiro

Uyara Layssa

O Brasil e a Paraíba no contexto da segunda

guerra mundial

A ofensiva Aliada

• Em 1942, a guerra começou a se alterar com os Aliados passando a contraofensiva em relação aos países do Eixo.

• Os soviéticos mantinham heroica resistência aos alemães.

• Na África, as tropas inglesas lideradas por Montgomery enfrentavam as tropas do general Rommel.

• Os japoneses sofreram suas primeiras derrotas ao tentarem a conquista da Austrália e do Havaí.

No Brasil...

• A repercussão da reação dos aliados favoreceu a luta pela democratização no Brasil ( Estado Novo – Ditadura do Governo Vargas), uma vez que afetou a ditadura interna do governo varguista.

• O grupo favorável aos aliados, liderado pelo Ministro das Ações Exteriores, Oswaldo Aranha, chocava-se com o que tendia para o Eixo, liderado pelo ministro Francisco Campos.

• As forças de oposição passaram a pressionar o governo para a entrada brasileira na guerra apoiando os aliados.

• Em julho de 1942, realizava-se em São Paulo uma marcha pública para esse fim.

• No Rio, os universitários, sob a liderança da União Nacional dos Estudantes (UNE), e a Sociedade dos Amigos da América realizaram uma passeata antitotalitária.

• Ocorreram manifestações semelhantes em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul, exigindo democratização e anistia

• Assim, Getúlio Vargas foi obrigado a demitir Francisco Campos e o chefe de Polícia do DF, Filinto Muller, além de outros do governo adeptos ao nazifascismo

O estopim da Entrada Brasileira na Guerra

• Além das manifestações populares, o governo brasileiro sofreu também pressões externas

• Quando os Japoneses realizaram o ataque surpresa a base americana de Pearl Harbor, Getúlio Vargas, em cumprimento aos compromissos continentais brasileiros, convocou uma reunião com os chanceleres do Estados Unidos no Rio de Janeiro.

A Força do pan-americanismo

• Os americanos conseguiram convencer Getúlio a romper relações com alemães, italianos e japoneses.

• Em resposta a essa decisão, submarinos da Itália e da Alemanha passaram a realizar ataques a navios mercantes brasileiros que navegavam nas proximidades da Costa do Brasil e no Atlântico do Norte.

• Como consequência das manifestações internas dos norte americanos e dos ataques aos navios mercantes, em agosto de 1942 o governo brasileiro declarou estado de guerra contra alemães e italianos.

Conflito

• De início, o apoio militar aos aliados restringiu-se à cessão de bases aéreas e navais do Nordeste.

• Em 1944, desembarcou em Nápoles o primeiro o primeiro escalão da força expedicionária brasileira (FEB), sob o comando do General Zenóbio da Costa

• Liderada pelo General Mascarenhas de Morais, a FEB incorporou-se ao II Exército dos EUA, participando da ofensiva aliada nas regiões dos rios Arno e Pó, na Itália.

O Nordeste e a Paraíba na Segunda

Guerra Mundial

• O Nordeste do Brasil teve papel importantíssimo no desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Toda a Europa Central estava tomada pela Alemanha, não havia um país que cedesse espaço para os aliados estabelecerem uma base;

• Essas bases foram criadas no Nordeste do Brasil;

• “Plano de Defesa do Exército no Nordeste; • Possibilidade de um inimigo extra-continental

desembarcar nas cidades litorâneas de Natal, Maceió, Cabedelo e Recife;

• Ao efetuar o desembarque de tropas em alguma dessas regiões, eles se dirigiriam para tomar Campina Grande e Garanhuns, principais pontos de apoio logístico e estratégico das resistências brasileiras.

• Eram tratadas com ordem de urgência, mudanças estruturais quanto à comunicação, destruição e fortificação de cidades;

• Garanhuns e Campina Grande eram as maiores e mais bem estruturadas cidades do interior e por isso teriam grande importância como base para as operações no litoral;

• Notícias do front - Os paraibanos presentes na Itália totalizavam mais de 300 militares. O Estado teve seis mortes em combate. Um deles foi Edésio Afonso de Souza que tombou durante uma patrulha na chamada “terra de ninguém”, setor da frente que não é dominado por nenhum dos lados em conflitos.

• A Paraíba contribuiu para a vitória em Monte Castello com vários “pracinhas”. Os fatos, amizades, as perdas e o sofrimento da campanha estão vivos na lembrança destes senhores de cabelos brancos.

• Não foi pequena a participação de Campina Grande na História da Paraíba do período 1937/45. A Interventoria Federal foi, inicialmente, ocupada por um seu representante, mediante o que o grupo algodoeiro campinense encontrava-se no poder.

• Em Campina Grande, a Segunda Grande Guerra era inicialmente acompanhada pelas emissoras BBC de Londres, A Voz da América, dos Estados Unidos, e Rádio Berlim, da Alemanha.

• A guerra estimulou o interesse pelos cinemas, de nomes .

• Socialmente, Campina gravitava em torno da feira, localizada na rua Maciel Pinheiro e adjacências.

• Graças ao trem, a cidade inteirava-se da guerra pelos jornais do Recife – Jornal do Comércio e Diário de Pernambuco – e João Pessoa – A União e A Imprensa. Em nível local, circulavam A Batalha e O Rebate, sendo este de Pedro Aragão e Luiz Gil.

• Outros lugares de discussão da guerra eram farmácias e cabarés.

• O principal hospital da época era o Pedro I.

• A partir de 1943, Campina começou a acusar carência de mão de obra em razão da intensificação de convocações militares.

• A obtenção de material destinado ao esforço de guerra, em borracha, níquel, zinco, ferro e alumínio, propiciou aos estudantes campinenses e pessoenses acentuarem ligações, mediante o deslocamento de caravanas, geralmente por via ferroviária. Entre 1943 e 44, passeatas dirigiam-se ao Palácio da Redenção, em João Pessoa, e Paço Municipal, em Campina Grande, para entrega da borracha coletada.

• Como atividade esportiva diretamente ligada à guerra, desenvolveu-se o aeroclubismo;

• A partir de 1942, principiaram, também em Campina Grande, exercícios de preparação da população para a guerra.

• A Comissão de Abastecimento e Racionamento de Combustível concitou o povo a poupar querosene.

• Grêmios Literários e Associações Estaduais conjugaram-se com a Liga de Defesa Nacional para repudiar o fascismo e pleitear a redemocratização do país. No esquema dessa última recomendação, a OAB instalou subseção em Campina Grande;

Picuí na Segunda Guerra Mundial

• Rica em minério, a região teria sido procurada por militares americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Com seus jipes e cabelos claros, eles chegaram atrás do urânio, que enviavam à terra natal para a fabricação de armamentos bélicos.

• A história será contada no documentário “Urânio Picuí – Produto brasileiro/Tipo exportação”, dirigido pelos jovens Tiago Melo e Antônio Carrilho

• ‘Brasil rico! Brasil rico!’

• Tiago conta que os visitantes trouxeram o que havia de mais moderno na época para a extração dos minérios. “Eles chegavam às propriedades e deixavam maquinário, dinamite, compressor e outras ferramentas. Uma vez por semana, voltavam para recolher os equipamentos e pagavam pelo serviço desses garimpeiros um preço bem baixo”, diz. “Não havia leigos. Eles sabiam onde havia minério, já trabalhavam com isso em outros cantos”, afirma o cineasta. Com o material reunido, dirigiam-se para o Rio Grande do Norte, de onde mandavam o produto para os Estados Unidos de navio.

• A presença dos americanos no sertão durou o período da guerra. Em 1945, arrumaram as malas e foram embora. De lembrança, deixaram algumas construções erguidas na época em que se instalaram em Picuí. E um bocado de histórias que continuam na boca e no imaginário do povo.