O BRASIL NA VIDA E NA OBRA DE FRANCISCO GOMES DE … · Visita de D. PedroII , inJornal da Noite e...
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UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE LETRAS
MESTRADO DE ESTUDOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
O BRASIL NA VIDA E NA OBRA
DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM
ANEXOS - OUTROS (AO)
UNIVERSIDADE DO PORTO Facu ldade de Letras
BIBLIOTECA , ^
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Dissertação apresentada por José Rodrigo Carneiro da Costa Carvalho
ORIENTADOR: PROF. DOUTOR ARNALDO SARAIVA Julho de 1998
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ANEXOS - OUTROS ÍNDICE
Carta de Teixeira de Vasconcelos para Almeida Garrett
Frequência de Leitores e Visitantes na Biblioteca Pública do Porto 1855-1856
Carta de Joaquim José Tasso
Francisco Gomes de Amorim - 1 , manuscrito de Rebelo da Silva
Passaportes em nome do pai de Francisco Gomes de Amorim
Ecos Humorísticos do Minho, de Camilo Castelo Branco
À Beira da Sepultura, por José Frederico Laranjo, in O Instituto
Curiosidades Literárias, por Nicolau da Fonseca, in O Primeiro de Janeiro
Archivo Pitoresco, tomo IV, 1861
Francisco Gomes de Amorim por Soares Romeo Júnior, in Comércio de Portugal, 13 de Dezembro de 1891
Carta de Rafael Bordalo Pinheiro para Francisco Gomes de Amorim,
Silva Túlio, por Júlio César Machado, in Comércio de Portugal
Cartas de Ferdinand Denis para Francisco Gomes de Amorim
I e 2
3
4e 5
6a 10
II a 14
15
16
17
18e 19
20
21
2 2 e 2 3
24a3
Carta de Luis Guimarães para Francisco Gomes de Amorim 32 e 33
Carta de Júlio de Castilho para Francisco Gomes
de Amorim 34 a 54
Semana Literária, por Machado de Assis 55 a 57
Carta de Almeida Garrett para Francisco Gomes de Amorim d «Oitavas», de Francisco Gomes de Amorim 58 e 59 Leilão dos Livros de Francisco Gomes de Amorim,
no Rio de Janeiro 60 a 63
Representação de Ghigi, no Rio de Janeiro 64
Representação de Ghigi no Teatro- Ginásio Paraense, com poema de Z. 65 Visita de D. Pedro II, in Jornal da Noite e Correio de Lisboa 66
Carta de Maria Luísa Gomes de Amorim para Maria Evelina de Aguiar 67 a 70
Liquidação de Contas, por Pinheiro Chagas, in O País, Rio de Janeiro, 1887, com o artigo de Francisco Gomes de Amorim , in O País de 11 de Maio de 1887, que deu lugar à réplica. 71
Homenagem a Gama e Abreu, in Diário Ilustrado, de 26 de Março de 1878, e in Jornal do Comércio, de 29 de Março de 1879 (?)- 72
Imprensa, in Amazonas, de Manaus; O Cedro Vermelho despachado na alfândega 73
Projecto de lei de Mendes Leal 74
Noites de Insónia, de Camilo Castelo Branco 75e76
Informações da Biblioteca do Estado da Bahia sobre as colecções do Diário da Bahia
Carta de Rebelo da Silva para Francisco Gomes de Amorim
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// A ponto de Anion IIA I'ATIUA, occorremo a lem
brança do ter lido ha pouco uni romance assim inti
tulado, de Francisco Gomes d'Amoriin — poeta que alii so conheço o ama, o quo entre nós, onde tainltcm é amado e conhecido, sollío a conjuração surda do silencio dos noticiaristas, l'ara este escriptor de scien
cia e consciência, a queda de Garrett, dos braços d'ello para o seio do sepulchre, loi uma perda fatal. ' 0 talento do Gomes d'Amoriin, luminosa radiação, de Garrett, ficou como orphão. Assediaramno invc
' jas e ingratidões; o todavia a sorte do vigoroso poeta não ó invejável. A enfermidade descontrai i
1 souo dos cafés, dos casinos e dos estancos, onde a I litteralagem estua em cachões, esfervilhando escu
! mas e espumas de antropologia, biologia, o mesologia physiologicii e psychica. Sabese ipie Amorim cultiva as ruinas do Carmo c lè os seus poetas dilectos onde o condcstavcl Nuno Alvares Pereira lia o seu ripanco, 86 é que elle, o frade, sabia 1er.
Quando pão cultiva llòros e arbustos, escreve ro
mances, em quo reluz intensamente graúdo amor á pátria nas scintiilaçûes de um eslylo terso, com
[as graças ingénuas que Almeida Garrett lho ensinou. No Brazil deve ser muito conhecido aqucllo romance dedicado ao snr. visconde de S. Salvador de Matho
sinhos, a quem Amorim exalça á honrosa categoria de chefe da colónia porlugueza. Kit ainda não con
segui ouvir dcprimirlhc o caracter aos seus conter
râneos provindos de lá! 15 preciso que elle seja do uma honradez invulnerável e refractária á maledi
cência.
n I ' 71
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Á BEIRA DA SEPULTURA
F R A N C I S C O GOMES E>3 AMOHIM
N'este oceano da morte, mais vasto em proporção da vida do que a extensão das aguas ao pé da exiguidade da terra, vem afundarse e su:...rse hoje ura existência brilhante e util, aventurosa e honrada, e desde os primeiros annos ate aos seus últimos momentos eminentemente sympathies. _
É ao amigo querido de Garrett, seu enfermeiro na intima doença e seu bioirrapho; é ao inventor da poesia marítima em Portugal; é ao dramaturgo da vÏÏÛTtào estranha dos paizes novos, onde tanto se misturam idéas e raças; é a um daquelles homens ae lettras que serviam de utilUsimo vinculo de amizade entre Portugal e _ o Brazil, e que nunca saenheou a mínima parcelia dessa amizade â vaidade de um d.cto de espirito, que nus vimos dizer aqui o ultimo adeus. . ,
Se são justos na sua família os extremos da dor e a copia das lagrimas, porque era na familia, como marido e como pae, um modelo dificilmente excedido, é justa a magua da htteratura portu»ueza porque se extinguiu uma das suas glorias, sera jujta a magua dopaiz_eio, BtaaiL, porque FRANCISCO GOMES DE AMORIM eVa um daquelles espíritos, para os quaes e pelos quaes os_dois_ prizes nunca se separaram; se era aqui um cidadão, não era la um extrangejro. ^0„_ , ., ,
Nascera n W risonha aldeia do Minho em 1827, e ae la fora para o Pará em verdes annos, passando em breve da capital ao sertão, vivendo em companhia de portuguezes e de índios nas margens do Amazonas, onde um dia, n'um cesto de esteira de uma indigena, encontrou o Camões, de Garrett.
Leu, e sentiuse como que transformado; a poesia que tinha no espirito borbotavalhe d'elle ao almo calor daquelles versos dolentes, repassados de lagrimas, do mesmo modo que nas regiões crrcumpolares,'sob o influxo de um dia longuíssimo de sol, rebena com maravilhosa força a vegetação latente sob a neve.
Deu parte a Garrett do que lhe succédera; perguntoulhe se também elle seria poeta. ■
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^^y*. Doisou três annos' depoÍB chegou a resposta de Garrett, que | enchia .de enthusiasmo e de esperança^ e que o determinou a ~oItar:"par»"» EurQpa|.í*:'^' í ^ v •.'•": ' . 'V^?**' ' '—;
Ao desembarcar encontrou a revolução de 1846 ebnf.rv«e por ella. Feita a paz, veio para Lisboa, onde Garrett o aecinev e com
ï^sympathia, mas onde, para viver independente e alt: ^•W^W^'nm& loja de chapelleiro, que dentro em pouco era o i l % 1 ^ ' . conversação doa litteratos e dos políticos da capital, o?
!'"'~. '■ dia, sob a presidência de Garrett, deram um jantar ce r , seu novo col lega, coração de poeta, alma de artista,
• ' ^ . estudos regulares, soubera attingir as elevações da po> . . .<.««■ encantos da arte.
>'<:'; D'entao até antehontem, dia em que fallecen, a vi quasi sempre ou cheia pelo trabalho ou cortada pela d •
:;*'.•'„■■; Foi um dos modernos homens de lettras que mais escreveu. .. b;<.;y. Introduziu èm Portugal a poesia marítima, de que havia acenas, "" ^:' que eu saiba, um modelo em Alfredo de^Vigny. Reproduziu na
• ~ ■ scerta, no Ódio de raça e rVontros dramas, aquella vida das rogas, ■: em que a sofreguidão do senhor de escravolj' apenas. amoravel e
'. mimoso para os filhos, se trava com a ambição do emigrado adolescente, amortecido peio clima, pelas saudades da pátria e pelas aspirações do coração, com a bondade da mulher, embotada pela escravatura, e com a bruteza e simplicidade, bem intencio
. nada ou malévola, das raças inferiores. Descrevia e coníava com . :.'.'.' deliciosa simplicidade, do que são uma prova as Síemorias e Fïa
■ ' t r . gens, de que ha excerptos em diversos jornaes litteranos. £ra,~ yf ■ "'/•• além de tudo isto, um dedicado; raras pessoas tenho conhecido
' mais affeiçoadas e mais rodeadas de affeições; a sua gratidão, se a alguns a devia, era imperecedoura; a sua amizade por Garrett era um culto.
: : . Voltara satisfeito e bastante animado da temporada de verão em Cintra. Na noite do dia seguinte ao do seu regresso o temporal inundoulhe a casa; e esquecido de si e da sua melindrosa saúde, só lembrado da familia, sahiu ao jardim para desobstruir
^ a g » um. escoadouro e dar passagem á agua; a chuva e o vento rege~l^fe Warpdhe os membros e.o tronco, congestionaramlhe os pulmões 'V íM^K^?mataramn'o"eirX poucos instantes.
^ 9 B B K Z 3 B a vida bòa, simples e trágica de Gomes de Amorim, dita *í%yf{sfoplesmente por um amigo. . ' „ • , . > . , _
'' \Digamps^e^.adeuSi^aaçrevamoslhe o nome na historia d» atm^é?jíraaràe}à^^tfios80 coração a sua memoria; é uma
!fVvi^ordaçãa que è r t í r í a ^ ^ m n a saudade que lhe devemos.
JOSÉ FEEDEBICO LABAKÍO.
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Curiosidades literárias i " Francisco Gomes de Amorim
^ •» poeta é<p+otador lluatre, /ervoroêo uUmirutlor
< r " o s L U S Í A D A S " Para compensar a gélida indi
ferença que numerosos portugueses mantêm perante Ps Lusíadas, há casos impressionantes e profundamente consoladores, qua bem merecem ser lembrados, Um deles é o de Francisco Oomes de Amorim, poeta, dramaturgo e jornalista de assinalados méritos. A sua obra poética (Efémeros. Cantos matutinos. Flor de Mármore, etc.) foi muito celebrada na sua época, e ainda hoje desperta interesse, pelo menos nas pessoas em cujo espirito não esteja de todo extinta a chama do idealismo romântico. São versos cheios de vibração, colorido e sentimento.
Gomes de Amorim passou grande parte da sua juventude no Brasil, regressando a Lisboa en 1846.
Manifestou, desde muito novo. uma natural tendência para as letras; mas as suas precárias circunstâncias financeiras não lhe permitiam comprar livros, nem frequentar escolas. Ele o confessa, mais tarde, a um amigo, ao recordar esses tempos: «Eu não tinha lido se não dois livros, quando meu irmão me emprestou, na cidade do Pará. onde ambos estávamos. Os Lusíadas.
A impressão produzida no meu espírito por essa leitura foi tal. que, antes de a ter concluído, passei casualmente à port* dum livreiro e pedi a quem ia comigo que me emprestasse dinheiro para a compra dum exemplar embora não soubessse como poderia depois pagálo, pois não tinha de meu um só real »
Lêem se comovidamente estas palavras que, na sua simplicidade, encerram uma grande lição para aqueles que. tendo dinheiro em abundância nos bolsos, ou nos cofres, não sentem necessidade de obter um exemplar da nossa me Ihor obra literária e uma das mais belas e geniais que o mundo tem conhecido.
Francisco Qomes do Amorim nunca perdeu o entusiasmo e <> culto pelos Lusíadas. Deste facte
muito estimado, cuja lira emitiu algumas novas notas ».
Entre as mais notáveis obras de Francisco Oomes de Amorim, figuram três grossoj volumes com o título — Garrett, memórias biográficas — com pormenorizadas notícias acerca da vida daquele de quem foi dilecto amigo, inseparável companheiro e devotado admirador.
O citado trabalho foi distinguido pela Academia^_geaJ_djsXiências de Lisboa como prémio D. Fernando, destinado ao melhor livro sobre a vida e obras de Oarrett.
Durante a sua permanência no Prasil, Oomes de Amorim encontrou na leitura d' Os Lusíadas o mais consolador e suave conforto para a saudade que o torturava. Ele o diz, de maneira bem exprès siva: «Tendo comnosco essa obra maravilhosa do génio, esquecíamos as próprias desventuras; era como se tivéssemos presente a própria Pátria, com todos os esplendores dos tempos áureos ».
NÍICOÍ.AO DA FONSKCA
deu uma,, eloqUentissima'próvalaq^ publicar, em' 1880. uma edição do_. Poema em dois volumes, àcorripa'' nhada de interessantíssimas notas e considerações. ''s:
•Diz Mendes dos Remédios, uax
sua História dà Literatura Portuguesa 'que tais notas se ressèn'
j tem da falta 'de conhecimentos1
| filológicos. Não seriam para admií rar quaisquer deficiências, tratan
dose dum escritor que não pôde frequentar escolas e se fez por si.
:i~ dotado, porém, de superior *alenfo e de inexc^edívelJorça^eP vontade. Mas nãotperde~o seu tempo querri lèi
5. Com /atenção' ëssas'notas, qué
, contêm preciosos elementos* aprof veitar para o estudo da vida e obra de /Gamões.
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,^'b0aipr José"Saraiva e Ósca^ Lopès%Ml&tâtíistória da Litera] turalRpHuguèsàï assim se referem' a\*jQòjrft.é «Poetaij diamàiuígõ^icontista, articulista consagra dj^ehtr ou por fim ni Academia é n o funcionalismo
. .público:», u;, .<>?!.'*'•'« .»■" i' Fideliuo de Figueiredo, crítico
exigente,•'■ diz ' ria' sua '* História dà Literatura Portuguesa (edição casij telliauá —colecção Labor) o seguing
He':*■•'VO paciente biógrafo'de Oarlj rett foi, além de dramaturgo, poeta
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H O M E N A G E M - " ' - ' ÎKAMIS10 (Î0MES É í AKOKIH (•)
Quando no anno de 1859 chegou n<> Uio rio Janeiro o primoroso livro de VjrnoB do cxtinuto poeta Francisco (jurons de Amo
ri ài, n quo ello puz o nomo do tOitutott í/,iíní('n»so, n mocidade portuguesa iutulii genlo a uatudiosn, que n ui|ii.>tla época re
sidia n'aquolla ci d .du, oe^oluu OÍO lirovea dihti B rt mossa doa eionipluro», quo do Lis
bon forn.n lotiinllnidi pai 4 BIIÍ. O IIVIO lui lido, coinmniado o npphiti*
(li'lo, e on quo tiTio poilerun luvoi n niAu inn ctoitipi.il (1'ilic, liv;;r..ui ilw i IÏ.'H i r. o o.ipt ur u.)Vft reiur.Sna p :.u pi»q.i lo u; (iiii'it , qui, anula aisini, HÓi/aquolio toiiipo «M lid. via do II) till lb dius.
i S.bam 1» qiiMilo 1'ii.iti» » poiton |ioiht|;iio
! .;, r
ju ) longe dn pottle qiurid* BO ÍIICH I i.L.rvur» o (IH VOÍ main osso inn ti 8i.nl'
beinós nd fim a'iqaiillÎL; rbefi lijn» ' H«
darta'qae?bons>rvamtié com! OtítSfál,'
1 ooft enirtado o selo qoe ' nos " csereòéin aé
1 pèsj. HORS, quo.por aenq tklentp* o «aryiças hou « rarirtJ,fluh0or»tn sind», ;'if iwsi»S qqtoidM patriot ^ ', '.>^f,J^t^:\ Ç ^
Nao » publioiímoB na integro,' pura qu4 nos nSo Recusem de vaidoso, se bem que foi Hentimento que nunca possuímos, e ja
mais agora, que virons nl6m do meio ra
minho da vida, o ooroado tUs tristezas do. loroBÍssimae, quo mariyrÍBani todo o V r mem que vu para ello a breve troebo, cor raromso dois tumulosl
À oarla «Iludida voiu provnrnoB um et
ri'flor luiii.iliuiiiino o uniu alma abort • a tdjoi Ol! hOI.'iilimitOB IJUO analilli.'IMU H \i'!'l de mu liOiuoiUt
Tnnihtduiitoii pnn nqui ou Hoguiiitoi t i c chou da carta Uo Uuuiou de Aiuunui :
« A ditipobiyju do individuo par» oacrovor «sontoBo lugo quo olio cour ç', ou uào BH «aoiito nunca.s
II:'lit u IF,
Mi. iMiillt» ' JS ,'. II, llo 15 (Il'ibl A tua BOUIIIO equivali n\ tm'B diaa do do
liiuiii, p..in ni que tiu oailiu voliintiirio u"ii tiri'i puti^itlbnn n'sloin un B libidos du terra em quo nosoorain, da limilui o dus u ui j;0rt llUBOlltl'B.
MIIB rOHigiuirhiuBQ, e quiodu obeguu no
va romeeen do exemplares dos € Çantos M >• tutinont, da menina fórum quo a primeira, oxliriguiq no tiioibniii rapidamente, o nAo era rarp onvirie a nstn roaitar uma poesia, AquoHo outra, eapoaiev tmnie as maritimus, niio foram apieuiadaa.oomo mereciam.
ÍÍ Hunstempos er»m aqtiellos, om que ama *arta do Ei roi o senhor D. Pedro V, ou Ào grande hihtiriador ^Alexandra Horoula
tio, era mi ndada oopiaf em letras d'euro sobre eetim asai, e emmoldurada, par» BR
l'ini guarnocer a bibiiutheoa dos amadores il os lions livros, e do« que senliam orgulho de tor uaspido, n'este .iieroioo oanto da pe
íiiiiiiolu. !
|f* :j
. 'Muito moço éramos ¥ind» n'esse tempo,
i' quo nun impedia da nío nos deixarmos levar Uinbem n'ensu oorrenti do onthusias
uio poln pátrio, e por tudo qiunto era por t.Up,'IOjll, ■ "*•
"Mia que outros muitos, doi «udibi a, eniquniito olios ee ■it i dn, In |l|iniiticaiiuH In?;. t pirÁ Inulo, pui que llinn gtnoiíi, lotvii o vòiiiiulo, urritldo.i nu tneio do ua
;
o") n ao lioi.ieiu doa quo 08 istojiviini, pui quo para lan
1 sido mintoi somp.nbeiroa di e das aspiraçõis logiti
D nu i l
PO uniu os l'i
Htnu vurtiod, o puiítu é um onto
pori id II
M)
Muilo wr"
^ »i) liojft pûdo Bcr poblinndo, pola tmjiaço o mio porimittir no 30.'
1 do (inhdo pnota, coo"' n duati»
•noauio aeíiinio.
«]'" coito que no meio dim umiiiRtirm! «(In vi.la u oui roll ii dull loti lia il l no bomrin «(pio a BR(;i:o «h fjriJ<J ilcn.'ouiio'.'idaa o tu' «iliiB on outria; u tio' "i qo' I i nui
1)
tdusootihuci loi», iiliiu lu o.'ouiin, q tmeio diij iniilliilrijd obucuras ubrifÇi us n m n õu i n pulpidir pir ollo, o un iill.ua d toiitranboa a himudoceroii n ^ i i r i i i t ) d o 3
«toiiv.y «Ni\o Ib'o porino (iiior, mou noiir;o, por
« quo o liAo cud . tJuitituJu, ou toolio a noras do folioidndo quu BO iiilo pngam corn «couua alguma n'ente niiiiido. Ad ourlas, «on artigos de jornaos naoiotioos e oiitra cnbos, que me faaom maia do quo sou e «quo, n rîto aer a educo^So litteiaria que «reoebi, me.perderiam de vaidado, tudo tisBO da satisfação a quem pensa ooini eu, te inoamo a quem sé toma os louvores «nomo entendendo mereoe'os. l'ara mim (aooeitooa como provas do sympathia, e f marco no mau livro de momurtas o nomo tde mais um amigo.»
Depois de snluUroB oonselhos, o illustre escriptor termina a sua cai ta, tttnttiat-mmy:^;^'^^"'^ roRÍ0 • lH[il rr~T0. os seus sorvigds e a eu» casa, entoo á onll vw nos para a provinoia, para rnonmmon. cada do Salitre, Í35. ■ d uno» d iHrutoriíi do Retiro ÍJtínrario
£m abril de 1860, eob proposta nossa, iViínjn«s do iiiii Je Janeiro, a vooda dos o «Retiro Litter«rio Portuguoa do Uio dol snim queridos li vi os. Jonoirot enviava lhe o diplomado senso) Nu maneira honrosa como se houvo nqunl
cio honorário, aondolho romettido por ini la illustre aeaocisçll portuguoía por aquol
tormoilio da legaçSo portuguesa n'«quolU lo motivo, tovj Fruncisco OomoB da Amo
OB|iita'. I rim a evidentíssima prova do muito qne vn
Em uma Okrta do 13 de msio do rofo ' lis o sou nomo, o do qunitto era apreciado rido anuo, Uotnes.de Amorim agradecia r ' 'I no Hrnril o seu elevado talento. n iiuBníi proposta'fl"A nlstinuta «uoiodado o| Elacrcvondo cate modesto artigo, quiso
Hoit cli| lump, em oíli/io ao 1.' socrota wis tnmbom, pula nosBa parto, prnator A rio. honrada memoria de lAanoiaoo (lomos do
Km dosembro do 18IÎ0, do volta pela pri Amorim o respoito quo 'he ó devido, e BÍ moira voa A patrin, proourámoa nu bihlio' theoa da miirinha o illiiftro poeti>, quo 11.11 rocehoui coro uma boudado extrema, onn vidando nos logo para irmos passar a noita 'join ello a snaoasa. I
Fômoa, e do noBna memorio, nnnoa BO extinguiu a reoordaçiïo d'aquol'us horas dr convívio littiiraii').
K. . ao ./J de de ' , uso.
g liftcar 110 mosmo tompo o muito «pio om vi, i veneramos o ciJa'iîlo illuatro o o poo ta iliiilincto.
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•Mo/iitiH RUMI:O JI:NIOH.
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J á vêem como a mulher tem influído na murcha do género humano.
E nós os homens é que carregamos com as culpas. Ainda em cima dizem mal da copstituição da sociedade, das leis, dos costumes, attr ibuemnos todos os males, todas as misérias sociaes.
Não estão contentes com o nosso go
v e r n o ? ! Pois bem, minhas senhoras, ó tempo
de sair detraz da cortina. Ato aqui tem regido o mundo dis
farçadas em Alexandre, Cesar, Tiber in , Carlos Magno, D. Affonso Henriques , etc., etc.; acabe se a mystificação de que sumos victimas.
Temos andado sempre á mercê dos cordelinhos com que nos prendem.
Vossas e x e . " são as inspiradoras do bem e do mal.
Se somos heroes, é por causa da mu
lher, e se somos miseráveis, ó ainda por causa d'ella. E gri tam pela emancipa
ção como se não fossemos nós os escra
vos!. . . Nós 6 que queremos emanciparnos. Governem como entenderem, como
quizerem, mas francamente; á luz do din, para terem a responsabilidade do futuro.
A' urna , podem votar todas, nós ó que nos abstemos o cedemoslhe o lo
gar que oceupavamos indevidamente. Vao votarso a seguinte lei:
Art . 1.° Só são eleitoras e elegíveis as mulheres.
Art . 2.° Fica revogada a legislação em contrario.
Agora só formularemos muito t imi
damente um pedido simples, e ó que nos reservem no futuro parlamento femini
no uma galaria para as podermos ouvir discutir a questão do divorcio.
GlUELlUQ.
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o
SILVA TULLIO Morreu ha pouco Antonio da Silva
Tullio, l i t terato velho, sabedor da sua língua, estudioso por vocação; dilletante de alfarrábios, como outros de musica.
Foi um romântico a seu modo. Con
centrou todas as suas attenções amoro
sas de cnthusiasmo l i t terario. em servir a língua, sua dama ideal. N&o era um rato de bibliotheca; .era um purista sin
cero, que levava ató ao sublime o culto pela linguagem e veneração pelos mes
tres da escripta. E r a um devoto. Ura fiel. Ura crente. Rosa sapientia I Ora pro nobis !
Assim como ha quem emprehenda longas jornadas para levar um voto a um Senhor, com o qual o animo se lhe apegue mais, assim elle, por Antonio Feliciano de Castilho, e mais tarde por Alexandre Herculano, seria capaz de andar léguas descalço. A sua devoção para com Garre t t nunca foi tão longe. Garre t t , lá para o fervor da quasi bea
tice do Tullio, era um peccador. Quando digo um peccador, nSo me refiro nem a mulhees nem a amores;—isso perdoar
lh'ohia o bom do Silva Tullio talvez. Mo, porém, asaua os peccados de lio
veu nontem alguma cousa < Toda a gen
te queria lêlo, vêlo, o b r a ç a l o . . . Poe
ta operário cá, poeta operário l á ! . . . Avis'aVase tudo côr de rosa. Evita
vase o pessimismo como um veneno; tinhase confiança no futuro; ninguém desanimava, nem de si nem dos outrus, nem s e q u e r . . . das inscripçSes ou de re
ceber quatro pintos esbragados por uma nota de moeda ! Éramos uns tafues ! Queríamos tudo, estávamos por tudo, e sempre cara alegre e génio da feiçã >.
Esse Amorim não se creára n'esta v e g e t a ç ã o . . . Logo nos primeiros ânuos, t ivera oceasião de encarar a vida pelo lado de apuro, indo para o Brazil , ain
da em pequeno, ganhar oseu pão como caixeiro. Os seus dramas , os seus roi mances, os sem escriptos de viagem, oJ Ódio de raça, o Cedro vermelho^ os Sell vagens, o muitas outras obras important tes, curiosas, valiosíssimas, frueto a b e n | coado da dura provação d'aquella epol cha da sua existência,' sempre inspira^ das das perfeições d'aquella natureza, do Brazil , recendem á pompa e ao en
canto d'ella. Túlio estimavao por isso. De muitas vezes se toem oceupado
dignamente da poética e prodigiosa na
tureza do Brazil muitas poetas notáveis, romancistas, viajantes, críticos; mas, to
das as acenas da natureza terrestre dão origem a certa e determinada poesia, a urna forma especial: o valle produz a eglega; os prados dão o idylio; o campo de batalha dá a epopéa; as florestas, as ruinas, os castellos velhos, produzem a bailada ; as cidades dão o folhetim ; e o Brazil , observado e sentido — por um caixeiro — que era ao mesmo tempo um poeta,— devia originar, como suecedeu, dramas , romances, poemas, livros de curiosi íades, obras multíplices, variadas na ideia e nos fundamentos, em que se agrupam, se separam, se ligam, se iso
lam, se fortificam e, ora j un t a s , or_a de per si, tr iumphant as qualidades de dra
maturgo, de poeta e de contista !
Túlio achavao, para as conversa
ções, o litterato mais entretido. E s t a
vase de boca aberta quando começava a contar cousas a respeito do viver das t r ibus s e l v a g e n s . . . Andara pelas flores
tas, sabia de todas aquellas flores de espécies raras e d'aquelles logares do Pará e do Amazonas; fullava d'isso co
mo nós da cerca do Çastello Melhor: não havia campina, lago, planta, clareira que elle não couservasse de lembrança; não havia até bichos de que elle se es
quecesse, e com isso divertia o auditó
rio, dizendo o nome d'elles em tupy, conforme suas cores e tamanhos; sabia do sertão como nós do Chiado; comera, bebera, vivera no mato. A barbar ia pa
ra elle era como para nós a visinhança! dizia Túlio. Quantos amigos n'aquella epocha, quantos cnthusiastas, quantos curiosos também, iam a um celebre pri
meiro andar o becco do Forno, onde el
le vivia, procuralo a toda a hora. Silva Túlio era uma espécie de sen
tinella vigilante, n'aquella época, entre os que liam e os que escreviam. Não t i
nha bem, talvez, por si próprio grande auetoridade l i t teraria, d'essa que só dá verdadeiramente o talento quando se
| mostra acompanhado d& primeira e maia
ATRAVEZ DA SC1ENCIA O S M I C R Ó B I O S
Hoje que toda a gente falia ou pelo menos ouve fallar'nos micróbios, e o quadro dite doenças de natureza parasitaria vaiso alargando dia a dia Com rapidez assustadora, julgamos conveniente dar áquelleB dos nossos leitores que silo alheios aos conhecimentos medicou uma ideia geral do que Beja BM.HU. raça maldita de tnircoorganismos que noa movem constantemente, sem tréguas, uma guerra feroz, incarniçada, terrível.
I Quando n'uma noite límpida e serena
olhamos para o 360, notamos um carneiro da manchas, esbranquiçadas, lácteas, desenhandose no fundo azul da abobada celeste. O povo, que sente a necessidade de explicar tudo inventou um episodio tragicomico, de resto pouco edificante, passado outr'ora entre Jupiter e Juno. Veio depois o Cbristiauismo, religião toda idealista que, em vez de cqnsiderar a ViaLactea como sendo formada por gotas de leite d'utna deusa, fez d'ella pegadas de San Tbiago quando este subiu á corte celestial.
Um dia, porém, o astrónomo dirige o telescópio para a ViaLactea e nota com surpreza que a enorme fita de luz homogénea, itnmovel, de contornos irregulares, éuuiaggregado de soes em volta dos quaes giram mil mundos, e que o que se lhe afigurava ser a nomeio da morte e na realidade a morada da vida.
Já ha muito que o physico havia reconhecido qne os corpos ainda os mais duros são porosos; mas foi principalmente o phenomeno das substituições que mostrou ao chiiuico que o ar, a agua, o seixo, a concha, todos os corpos emlim, são compostos de pequenas partículas — moléculas e átomos — que podem ser grosseiramente comparadas aos milhares de grãosinhos que compõem um torrão de assucar.
O homem também será um aggregado de unidades vivas, um composto de cellulas, corno a nebulosa é um aggregado de soes? O biologista hesitou durante largo tempo diante d'esta concepção aliás engenhosa, porque elle estava afieito a considerar o homem como uma pouca de terra, uma estatua de lodo, milagrosamente transfigurada P e l a sopro divino. A concepção théologien, porém, tinha de cahir perante a experimentação, e cahiu e flecti vaine"*» "uando armado do microscópio, 1 biologÍ9ta estudou os tecidos do nosso organisa» Então uma preparação microscópica de u tecido animal impressionou a soa retina ma' vivamente ainda do que as imagens do kal doscopi, porque emquanto estas ultimas s puros efl'eitos de illnsão optica produzidos p urra apropriada combinação de espelhos, dezenas do cellulas de variadas dimensõc de diiferente feitio e impregnadas de liquid* corantes, são pelo contrario reaes, traduzi; a verdade, iniciandonos no inundo dos infii. tamente pequenos.
Em harmonia cora estas ideias, o home pôde ser considerado como uma vastasoei dado anonyma, em que os diversos grupos < cellulas chamados órgãos contribuem para bemostar da associação.
Quando, porém, um grupo importante i cellulas que eu chamarei accionistas, não H tisfaz aos seus compromissos, isto é, quau o fígado, por exemplo, se recusa a tomar a pa te que lhe cabe na nutrição geral dos tooõl e os rins não segregam a urina, então ha un crise a qnal se dura muito tempo, arras comBÍgo fatalmente a dissolução da sociedad pois que esta não sabe onde haver a quo parte das acções que o fígado subscreveu, n< a quem encarregar do serviço da limpeza, d meios de salubridade, dos cuidados hygiei cos do nosso organismo. Esta dissolução cL mase morte.
II Quando se descobriu qne o ar era c
tituido principalmente pela mistura de d gazes — oxygenio e azote — parecia que so' a composição do ar no tinha dito a ultima lavra. *
Ninguém cnidava quenma polemic, tre Pasteur e Pouchet, ardente, apau, da e até por vezes irritante, polemica o
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ciaríamos ao menos ser um dos doze de Inglaterra, terçmdo em favor d'esta ideia emancipadora.
Entretanto, com grande magna o di
zemos, discordamos absolutamente das opiniões do s. exc.
a a tal respeito. Tam
bém nâo nos satisfazem as declarações do snr. Fuschini, nem as theorias de Stuart Mill, de Fourier, SaintSimon e tutti quanti tem tratado a questão.
Temos sobre este assumpto uma opi
nião radical, que vamos expor n'este outro parlamento onde o espirito pode mais á vontade dar largas a expansão das ideas por mais inconsequentes que pareçam. Talvez nâo tenhamos a ap
plaudirnos a maioria da camará, mas em compensação temos a certeza de que teremos pela nosso lado o appoio unani
me de todas as representantes do so
bredito sexo. Permittamnos uma curta divaga
ção que sirva para fundamentar a pro
posta que temos a honra de submotter á approvaçâo das nossas leitoras.
* * *
A mulher tem sido sempre a mais gentil cooperadora da civilisaçâo. Em todos os tempos ella dominou o mundo. Esse quid niysterioso que preside a to
das as transformações sociaes nâo ó mais do que a influencia feuirniím disfarçada em pretextos que a philosophia da his
toria inventou. A esphing» do Egypto tinha rosto de
mulher como para nos dar a entender que a muïtier ë o eterno enigma.. ; •<•■<•;
Ella i que tem traçado oom o firman despótico da seducç&o ou da formosura o itenerario que a humanidade tem se
guido atravez dos tempos. Abramaos a historia. Eva perdeu Adão o com elle o géne
ro humano, Helena accende a guerra de Troya, Dalila atraiçoa Sansâo o faz ces
sar o prestigio do assassino da queixuda, Cleopatra c<mprometto a reputação de Antonio, Lucrécia dá o ultimo golpe na realeza em Roma, em Buruuia, nações, impérios e cidades, estiveram sempre á mercê d'esté poder occulto, que nos tem movido a nós, os homens, como uns ver
dadeiros fantoches. A arte nasceu por ella e para ella.
Phidias, Raphael, Miguel Angelo, Mu
ri lK todos se iuimortalisaram represen
tandoa no marmoro ou na tela. A poe
sia inspirouse n'ella e engrandeceuse oxaltandoa. A Beatriz do DHntc, a Lau
ra de Fetrarcha, a Natércia de Camões, e a Magarida de Goethe «ao outros tan
■ i j i s i d j * — ■ H — f c d com mensurável poder feminino
A religião divinisoua e a philoso
phia espera aindo d'ella a regeneraçSo do mundo. Emfim. . . mas basta de argu
mentos.
guagem, e as faltas poccaminosas contra a vernaculidade.
No seu respeito e admiração pelo di
vino poeta, os sobresalt08 de espirito que elle lhe occasionava por intencio
naes desregramentos de expressão, in
troduzindo n» lingua portugueza locu
ções que a abandalhassem, como: Fla
nar, Desapontado, Notabilidade, Fazer espirito, Fazer for tuna . . . affiguravam
86 lhe flagrantíssimos eBcandalos, que elle bem queria esconder do mundo.
De mais a mais^ainda no tempo em que elle era todo Castilho, principou Castilho a desadorar Garrett,— ao qual Herculano se conservou fiel, e por quem até á ultima testemunhou ardente on
thusiasmo. Logo depois, porém, Castilho e Her
culano quebraram relações. O génio aus
tero d'esté ultimo davase mal com aa femenilidades caprichosas, exagoiadaa e inconstantes do grande poeta cego.
Silva Túlio deveria ter tido, n'essa hora, desgosto profundo. Vivera com aquelles homens, costumarase a acom
panhalos e ia encontrarse na situação melindrosa de nâo saber para qual de elles se voltasse.
A Castilho nào se podia fallar de Herculano, nâo se pronunciava sequer talj iome deante d'elle:—:pela sua parta Herculano dizia apenas couw£Vande sim
plicidade: — O Castilho ó uma creança, á qual só cresceu o corpo, sem lhe cres
cer o juizo. A seriedade do seu comportamento
n'easas si tun çSjes delicadas foi modelo de prudência,
1 e f testemunhou as suas
boas qualidades de caracter. A mocida
de litteraria d'aquelle tempo viu n'elle um homem de bem e um arauto nas lides das lettras, e costumouse a aca
talo. A época era boa para as lettras e auspiciosa para os seus cultores. Era ainda raro—cousa celebre !—ter talento, ou passar por isso !
Mostravamso a dedo, pela rua, os homens notáveis do tempo; onde appa
recia Garrett parava gente para o ve ; tiravamse copias dos Ciúmes do Bardo; jantou toda a população depois das Ave
Marias no dia em que aahiu o Eu e o chro, por nâu querer ir para a mesa sem ter lido o folheto todo; a livraria Bertrand esgotou n'um só dia, das novo horas da nianhâ ás quatro da tarde, a primeira edição das folhas cuhidas, de Garrett! — ~**^
Quando Gomes de Amorim appare
ceu por essa época, foi Túlio um dos pri
meiros a saudalo, porous., elle appare
de ser o poeta operário. Si lvaTul io nâo tinha outra palavra na bocca:—Já vis
te o pueta operário? Onde apparece o poeta opf rario ? O poeta operário escre
rara prenda que o destingue, a ferJj dade; escrovia poueo e parecia nâo ci sumir extraordinariamente a imagir çâo para poder produzir os seus artig mas, á força de viver com os livros, de escabichar nos clássicos, tornara homem apto e de bom conselho, pr pôr uma phrase a direito quando i coxeasse um pouco á balda franceza, apararlhe e espontarlhe toda3 as ia* pas que espigassem a gallicismo.
E' certo que correriam o risco, < sas ditas phrases, de ficar depois ci chino de rabicho, apesar de terem cab lo sufficiente para poderem apresend se . . Mas, elle gostava assim! Met ideias do século dezonove em phra; de eeculo dezeseis. Escrevia noti«' diversas n'um estylo de chronica vel
1
Foi ocreador do noticiário em Portuo, Devese lhe essa pechiucka! Guisa» com graça pesada e tempero anti; o noticiário da Pátria. Tinha chi porlugitez; pouca delicadeza e muita » lhofa: um tom de entremez. . . cla3s;
Nos ultimoa tempos, era homem v dadeiramente sabedor das cousas do : especialidade. Havia passado dias in1
ros encarapitado im escadas de niâ farejar livros que lhe conviessem p' leitura nos différentes raios das estan da bibliotheca publica, onde exerci: cargO;á*«oD8ervador, deixando ficar que nâo lhe podessem eer úteis e por. cuidadosamente de lado os que offe cessem interesse á sua cuciosidade ; p.iwntn de investi^**"
w^mpfmst^ , ,, .'? "Uma^doençrcpertinaí rouoayanuej de havia muito tempo, a a egria. Por oceasiâo da morte da Alexandre Hercu
lano fggravarara se oa BOUS padooimen
tos, e a teimosa diabetes, que o acabru
nhava, manifestou um dos symptomas mais adiantados d'essa doença,—o de uma exaltação cerebral, que fez com que em Ltsboa corresse o boato de que elle estava louco. Eu próprio, cnoontrandoo de uma vez em casa do Antonio Augus
to Teixeira de Vasconcdlos, sahi d'ali na ideia, de que effectivamento elle n&o estivesse no uso perfeito das suas facul
dades. Vociferava, bracejava, ia e vi
nha, para um Lido, e para < utro, de olhos esbogalhados, queixandose de tu
do, e fatiando do Herculano a propósito de todas as cousas.
Como homem, era estimado pelas sua3 virtudes de familia e pela singele
za e hombridade de caracter. N í o pen
sava mal de ninguém. Era um sineera
lhâo au«t ro o «casto, i antiga. Nunca è^m!^à$mimmÊmttft0tÊÍifim li
vro. Um* innocente; um orudito, o que quer que seja de um santo. .■ *..
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i f . : J . . , : . . . . ' ! ; . . . . ^ ; . . ; . u . Deirsaflule de mis a realidade Dos sflnhis <\a iiniib dos^mts paizesl " ,
, llaja em amltfs'pittfitsao Mibpnhde Uttetflttpanhtrc Piirtugal Rerào fehzos! >*
, • ! " • ' " • ' " ' " , ' ' " ' ' ' • • ■ • • . j v , . tktèmptl porém, jde pur ponlo n'esta analyse, i
alia^f fiamos1 pouco e pouco achando belleza^ij
^mltoda. |Wësiai em cada eslrophe, em cada>v*r. ) "soiiè'Bèïra'iiooessn'rio um volume para traçât tu». do quatrti» sfmflharite'leitora nos inspirante."' ,.
E HnaHsdiidot1iri?rnos) t\\wos>iïpheineros;mftl uhflo*"de 1er 'dm'eamenle * duração'que o seu U« ,luld tydff a. ' A posteridade, 'vatigloriarsehade ^erto'dé'fs pos&uif. ' • > •..■•• ,.'>•,' )k (ttala'pnrêiir/qnc o distinclo cultor dus fntt».: sas, reonre novamente a saude que pordeu ha *"
'i
<iiiasi sete H ti nós, por um esforço sublime de de* H,' 'djeaçao. i • • '■ ; ■ •'■•
> E quando esse dia raiar, poderemos cmiV** ^fnnarraVnos porjlnus»*r,a&ges motivos: pri
meiro pqr vermos brilhar novamente dias de fe
Jifiififle, nVnòrisbnicdò íhféliíVíHldfísegnííí llô,'pò/«;úe'nV>í<ré és'sVitoW,' rjílásl Wilt! adifyltii:' ,t!|oj a certeza de jmaVrrnôs s'aborfear 'bbr mjlitîi j vrzôï òs inspirados Iructoi da sua brilhara tí imá« '
A. Altmndrmo rfo CwrMb". " '
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CC , t /e>^ A- « í / ^ / ^ X ^
N
SUSMÁNA M T T B H A n i A , Aprcssamonos a rectificar uma assevoraçâo inexacta
que" nos escapou quando tratamos dos Cfinío.T Jl/alultnai do Sr. F. Gomes de Amorim. N8o continha esse volume i iodoé os versos do poota, e uma segunda collocção acaba do ser publicada em Lisboa, com o titulo de Ephtmeros. O equivoco era tanto mais indesculpável .quanto que nSo devamos esquecer a celebre elegia do Sr. Gomes de Amorim & morte de Garrolt, que não fazia parte doa Contoi Matutino», e vem inserta no volume dos Ephemerot, e tem assim outras composições, geralmente conhecidas .^estimadas. , *
«Analysâmes, em outra occaslSo, a pliyslonomialitlera
rla do Sr. Gomes de Amorim, o caracter da sua poesia, expressão do seu estro. O livro dos Ephtmeros não altera a nossa opinião ; í o mesmo nr e « mostna individuali
dade ! somente os traços sHo mais viris o mais atfcefllua
dos ; vêso que o talento do poeta chegou a maior desen
volvimento ; a forma, que era r ralmentfl correcto", no moio dt) uma naturalidade dcspretenclosn, tevo agora da parto do poeta mais desvelada nttonçlto, sciri perder as qualidades dé espontânea e simples quo a distinguiam antes. NSo esquoçamos também que n elegia foi sempre • corda mais vibrada na lyra do autor, e quefcsteVfivro, M*aWsp**WMa4i| ftquolln phase da vida om quo so dos
vanecõm as prlmoltas lllusões, o talento do autor achou naturalmonto novas Inspirações que vasou om bellas formas. Quanto aos descuidos, em que fizemos rápido reparo n propósito dos Cantor, se roapparcccm ás vejes, no livro dos Ephemerot, sito mais raros e mais loves} pnecados vonlaos que o próprio poeta faz remir com multas paginas sentida» 6 formosaa. todos se lembram da elogia a morto do Garrett, trans
cripta em muitos Jornaes de Portugal (ido Brasil, elegia que, olóm do mérito próprio, apparecou rodeada do"^r
cumslanclas ospocluos,—a>ssIsloncln quo o poota dira ao exllncto meslro, a amizado quo os ligava, o ultimo adeos do discípulo e do génio. A popularidade que essesnorsos trouxeram ao autor dos Ephemerot niio cessou {si ,* estarem longo as clrcumslancias do momento; àoebú' trarlo, hojo como hontom, silo todos unanimes em sppro
clar aquella dôr maviosa e sincera, cântico do amigo a.deíl patriota, que saudava a um tempo o desapparecílnMící' dé Um Brande espirito s de un» arando coraeão. O
toxto yi* ijos' Ephemerot differ* cm alguns pontos, se a memoria nos não falha, do texto publicado floS jornaes e na primeira edlcção dos Cantot. O poeta, sflí g undo o íobselbo dos mestres, corriglo a elegia, onda! paA(*a qua a réáoiao devia modificar o primeiro !
esftrjo da Inspiração. Procurando me'J10
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* mõâíf^s suas paginas, o poeta consultou o tol*«??*%™* «éu nome, e observou um salutar exemplo, embora nC? ; >reça que a primeira estrophe do texto primitivo seja preferlvol a do texto actual. Fora dosso caso, ostamosi com o autor nos substituições quo fcz,|e opplaudlmolas.
No género elegíaco avultam nos Ephtmerot multas pa< glnaa dignas de nota. Tnes sSo, por exemplo, fjuamfoet» irapotta, Ortmot, O eéo 4 tua pátrio, Melancolias, Memento. Ndsta yltlma lembra o poeta, um por um, os seus amigo* e companheiros, os membros do cenáculo • que presidia o autor de V. Branca, todos mortos, todos separados, uns pela sepultura, outros pelos destinos. N8o encontrareis nessas poesias o vivo colorido qui distinguem os seus., Quadros do marinba; sóbrio de imagdtts, emprnganiliy apenas as que o assumpto reclama, o poeta llmllase. a cantar com a sinceridade do sentimento e a eloquência i da saudade. Essa 6, como dissemos, a corda principal da sua lyra ! ao contrario de Montaigne, o poeta ama A.tris ;
teza, o sabe exprimilo sem o alambicado e o verniz dos moloncollcos do convenci»;, ,
Os quadros de marinha, a ql'e alludimos, em quii O poota mais do Umn vez en°nlou a mito, enchem algumas piglnas dosJEphemeroj. Notámos, na analyse dos Can»o« matutinos, que o poeta coslumova dar, nossas poesias, mnlor somma do emprego ao olemonto teclinleo. O mes
mo reparo subsisto nas poesias dos Ephemeras. Assim que, essas composições s3o pinturas de costumes marí
timos, bom estudadas, é certo, o verdadeiramente exac
tas. Sorla Indesculpável se o mar n3o Interviesse nos
sas cnncepçõos { o poota, quo o conliocou do perlo, plritallio ns lorinontiiH, OÍI furoros, ns calaslroplios, com animação, colorido o viveza. Parece que sempre o contemplou nessas horas do tribulação ; é sempre tem
pestuoso que elle appâtées nos sflus versos. O leitor di
sejnrla mais vezes a pintura dos aspectos calmos do ocoano, nas horas em que o vento dormo. Estamos certo quo o talento do autor encontraria nossos quadros vasto
I campo as suas apreciáveis qualldados. Citemos, entre
I tanto, depois destas observações, as Duat fragata*, A cot
j ««to, Faleilra, O Cruxeiro, A um homem do mar.
I Indicar ns qualldados do poota, mencionar os reparos, citar as SUB» mais bellas composições, é tudo quanto p c
i demos fazer ntalo rápido esçrlpto. Som c u estendornufe em mais larga appreclaçuo, recommeudamos aos leito
res brasileiros Cstn nova collcccSo que acabamos do fo
lhear com rapidez. Nilo sômonlo as paginas quo lho I apontamos, mas ainda outra" produzirão no eBplrlto agra*.. davel Impressão. Para repousar das pinturas exclusivas ' mente do mar ou das composições docomonte elegíacas, reunlo o poeta nosto livro alguns contos e quadros do « costumo*, alguns lindíssimos, como Marianinha, ora ema.
1
leitura encontrará não somonto o ropouso, mas tnoiberv ojprnzer do cepirito. As tondencins elegíacas do poela n5e) exoluefím algumas horas, o humour, o chlsto, o divorsáo agradável o nova. A este respeito podemos apontan o prologo dos Ephemerot, pagina verdadoirninonlo humorís
tica, & maneira de Edgar P4o, o quo fuz suppor, aos que tolo conhecem o poeta, um livro diverso daquella que 110* dá.
O poeta dedica os sous Ephemeral a cidade do Rio de Janeiro. A cldado devo honrarso com a dedicatória. N|lo <5 rAmen(o a homenagem do um homem do talento, que Viveu no nosso paiz, o quo o ama do longo ; 6 igualmente wax movimento do coração, ainda commovido pola m i
ncira galharda com quo a cidado do Rio de Janeiro se houve a respeito do poota. Nas notas quo acompanham os vcrsairvvMakanscrlpla a carta dirigida pelo Sr. Go
mos de Amorimwr nosso prosado, amigo o Sr. Fran
cisco Paz, digno certamente da amizade e da con
fiança do poeta. Essa carta, tão amarga, tão dolorosa, tão agradeciJ»; ^speclo do testamento em quo õ pdeti> reuniu magolis ítlòcepçõos, narra a historia do que ri* ■ultou a òfforta delicada quo tomos a vista. A cidade Ufa Agradecerá, dandolho os merecidos louvores aos seus falenfnq p nos q*ns -ver<íOR.
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de alegria, a sua bora de humorista, • sua hora de folholitn t Sim, folbetioisou por «hi très raeees naquelle jornal de Hebello da Silva, que so chamava Imprenta « Lei. Folhetinista amável, devaneador, quo nîo se "esquecia nunoa que era poeta, escrevendo n'uma lingua muito portuguesa e muito suave, em que se mesclavam oa ddnaires de Bernardim aos chistes do cavaqueador.'Ap*plaudiramo, estimaramo, e até creio que lhe applicarara sem se rirem esta phrase petulante — que, para poeta, tinha muito espirito !—Ao que elle respondeu de certo,—que agradeoia tanto favor.
E, apesar de tudo isso, desapparecou o poe ta, o dramaturgo, o folhetinista. Nem roais folhetins, nem mais versos, nem mail drama»; curvara lhe a fronte a doença, e lioou desde então—o quantos annos lêem corrido I — pregado á dor, mergulhado no carcero duro do uma cnfermidado a que ninguém sabe dar remédio, lendo un supplied em csda dia, em cada hora, em rada movimento, e nlo vivendo no que ainda ha uelle de homem senBo de soffrer e para srffrer. Lucta Ímpia, lucta de oada dia durante muitos nnnos, anguatia de uma família, Iriatesa profunda de um noivado, exarpernçSo doa módicos, raiva o dôr dos amigos.
tSe ató aos vinto o cinco «uno» m> colhi ORpinhos no rosal <la vida—dia oito no prologo do livro com que ressuscitou agora — dalii rin dmnio veiu a doença csfulharino ns rosas prostrando IUO entro ng goivo» da sepultura.
• NSo tive, pois, primavera, e auhomo no i outono sem ter tido estio. Serin mal cabido, por I tanto, o nome He qualquer deBtaa estações paru
significar o tompo em quo foram escrínios eaten vorsos, o por isso lhos doi t» titulo do Ephemeras.»
Diz a tristeza commovento destas simples phrases mais, do quo quanto pudéssemos aceroscentar lhe como explicação da indole do ultimo livro do poota, oiu que respíiu a melanohulia serena das gfuudcti o irrop;»ravois dusvoutiiras. li' um livro pila gonte'do coraç;V>, uinu inouturna» de Schubert, uma rêverie ua harpa, um ecco.
M z
ff66~: s
»*ÍBA1»J.4 f
Í L I T T K R * S I A
Apressarei) nos a rectificar uma asseveração inexacta quo rios escapou quando tratámos dos Canto** Afarutínoi do ar. F. Gomos do Amorim. Nlo continha esse volume todos os versos do poeta, e,uma segunda oollecçlo acaba de sor pubKoada aro Lisboa, com o titulo de Ephemeroi. O equfvoqa era tinto mais indesculpável, quant» qua nli> aaVts|(nos osqueoer a celebre elegia do ar. Gomes<»t*Jr\morim* a morta de Gsrrett,MQp nlo lasia patUsLlos Qanto» Mqi\uinoi, e yjsrpftn^ sertã no volume^ps Ephemerof^, e bem assim outra* ooraposiçõeaj getalraente jbonheoida* e/esti. ' madaa. ,1'ir ( \ , •
Analysante*, em. outra occasiRo, a phyaiKkj*mia lithjrari* do ar. Gomes de Amorim, o f»rVq^ ter 4« sua poesia, expressão do seu ostro..Çf Iiyr3f doa > EfAemero* nlo altera'a nossa opipilo; $ » mesmo ar e a mesma individualidade; somente o* traços sJo mais viris e mais accentuados; vêao qae o.talento do poeta chegou • maior, desenvolriment*;* forma, que era geralmenU oorreota, n* maia 4e um* naturalidade desprelMoiosa, teve •gor* d» parte do poeta mais desvelada atlençan, «era perder aa qualidade* de espontânea, • aim
Îl«a qo* a) distinguiam antas. NI* «sqqegtmos Srpbero que » elegi» foi sempre • oopl» mois vi
brada na lyra do auotor, e que eatejivro, corres ~ V pondendo, áquella $>h*so d* vida etn qej* ta des \r" vaneoem as primeiras illoiOes, o Talento do auotor achou naturalmente novai inspiratSes que vaiou em bellas formas. Quando aos desouidos, em qqe filemos rápido reparo * propósito dos Canto*, se reaprj*"*oem as veses, no livro do* Kphimiroi,' *le ma.. raros e mais leves; peooados veniaes quo 0 próprio poeta fas remir coro rouit** paginas sentidas e formosas. ,
Todos so lembram da elegia á morte de Garrett, transcripts em muitos jornses de Portugal e do llrazil, elegia que, além d* mérito próprio, appáreoeu rodeada do oiroumstanoins espeoiaes,— i aisistenoia que o poeta dera ao extincto mestra, *'amizade que os ligava, o ultimo adeus do discjp\ilo e,do génio. A popularidsde que esses vers{» trouxeram ao auotor dos Ephemeroi nlo cos
ftou com o estarem l>ngo as oiroumstanoiaa do ujífrleiíto; ao contrario, hoje como bontem, alo todos unanimes ora apreoisr áquella dôr maviosa e sincera, cântico de amig» e de patriota, que saudava a um tompo o desappareoimento de ooa grande espirito e de am grande coraçto. O texto que vem nos Ephemeroi diffère, em alguns pontos, se a memoria nos nlo falha, do texto publicado nos jormioj e na primeira odicglo d*t Cantos. O poet*, segundo o oouislha do* me*tre*, oorriglu a elegi*, onde pareceu qua • reflexão devia
1 modirjonr o primeiro asforoo d* insplrsolo.'PrQ ourando melh*rar deate modo •• suas paginas, o poeta consultou o interesse do seu nome, o observou ura salutar exemplo, embora nos pareça que a primeira estrophe do text i primitivo seja preferível d do texto actual. Fora dosse caso, estamos com o anctor nas substituições que fez, e applaudi molas.
No género clogiaco avultara nos Ephemeroi moitas paginaR dignas de nota. Taea silo, por exemplo, Quando eu era poeta, Oremo», O cio i tua pátria, Melancolia!, Memento. Nesta ultima lembra o poet*, um por um, os seus amigo* o companheiros, o* membros do cenáculo a quo presidi* o auotor de D. Uranca, todo* mortos, todo* separados, uns pela sepultar*, outros pelos destinos. NSo encontrareis nessss poesias o vivo colo» rido que distinguem os seus quadros de marinha; ■obrie de imagens, empregando apenas *s que o assumpto reclama, o poeta limita se a cantar com a sinoeridade do sentimento e • eloquência da saudade. Essaí, como dissemos, a oirda principal da *ua lyra; ao contrario de Montaigne, • poeta *ma a tristeza, e sabe exprimila sem • •larabioado e o verni* do* melancólico* de oon vençlo.
Os quadros de marinha, a que «Iludimos, em que o poeta maia d'urna vez ensaiou a mio, encham algumas paginas do* Ephemeroi. Notamos, na analyse dos Canto» Matutino», que o pista cotti|may* dar, DSBSAS poesias, maior soipm» d* era prego ao elemento technico. O musmo reparo subsiste nas poesias dos Ephemeroi. Assim que, essas composições slo pinturas de costumei marítimos, bom estudadas, A certo, o verdadoiramente exactas. Ssria indesculpável se o mar nlo interviesse nessas concepções; o poeta, quo o conheceu de perto, pintalhe as tormentas, os furores, as catastrophes, com animsçilo, oolorido o vivesa. Parece quo soinpre o contemplou nessas horas do tribulação; é sempre tempestuoso que elle apparece nos sous versos. O leitordesejaria mais veies a pintura dos aspectos calmos do oceano, na* horas cm que • vento dorme. Estamos certo que o talento do auotor oncontraria nesses quadros vasto campo As ansa apreciáveis qualidades. Ci,«moa, entretanto, dspois destas observações, a* Duai fragata», A corveta, Paleitra, O Cruzeiro, A um homem do mar.
Indicar as qualidades do poeta, mencionar os reparos, citar as suas mais bella* composições,., é tudo quanto podemos faser neste rapid» eicrîf pi». Sera nos.estendermos fim mais larga apr*ecia
rao, recomrofindsrooB «on leitores brasileiros est» no»» collecçRo oq* .ecabogiji de m
| h e n r c o m r**
rrideo. Nao somente ■»* P*ÉT"" q"e lhe aponta
mos, mas «inda outro» prodosirion» espirito »gr» diteUnjpròMÍo. Poje repousar dm pinturas exo!wT»w»n»« do n w ou das composiçBeB doco ,_ mente elegise»", reonio o poeta neste livro slgunH 99Q(OI • quadro» deooMumes, oJguqs lindíssimos, l lenmo Mar/nnin/io, imwjnWluw encanïrir* nftj» 1 somente o rcpo.io, moi Umbo... » prwer do ci
pirilo. As tendências elegiacs» du pot!» BBO exclura, cm nlgomm horns, o AtMionr, t. chiotr, » diverse agradável e nov*. A este rcnpo.to pode
m 0 i apontar o prolog» dus £ > W 'y
? . poR"'"; v w
' d.deiramento humorístico, A mortel.» do Mcor
, POP, e nue for, suppor, no* que "n° « ''"f" "
poeto, um livro diverso doquelle quo nos dA. I O poet» dedic» wo sens liphemcroi A wdorlo i do Rio de Janeiro. A cidado deve honrar so tom I . dedicator!». NSo 6 sómento » hn.nei.agcm do, i urn homom de tnlont», quo viveu .... noeo p»i«, 1 e n,,e o am» do longr; Ó cgualmoute «n. moyi
I mento de coraeno, ain.Ucommov.do pel» ioono.ro I galharda com que a cidadr, d . Kin do J»ti«ro to
houve . respeito du |Mie.to. H«« notas <|«o <oomi panham uo vrr».»., «em transcript, o norla ding, '.da polo or. Uumfo do Amorim ao miaou presado
■ mie» o or. Francise» Po», digno certamente da .misade e da confiança d. poeta, too cart,, Mo .marga, lilo dolorosa, Un agradecida, espécie <Io testamento cm que « pieln roo...u inoguoi » do
t cepçõer, narro » historia do que resultou » offert» f delicado quo tnn.m A viM». A «.dado Ih o agrado1 ccrA, dando lhe <H merecidos louvo.en nos teoo
talento, c .to. seu. ' « s o i ^ ^ /o . ^ ^ .
' CfWario rf.i Rio rf* J.nwir.1, <«* 2 {<i« /«'* 1 i/o /«''''M
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CARTA DK A. FELICIANO DR CASTILUO A FRANCISCO OOMH «'AMORIM
,Meu caro poeta o « ."* confrade':—Tarde aceudo ao agrhdecimento do sea ubsoquioso in. ■ no. N&o foi minha a culpa. '
As rosões da fait» fora «gora desperdício dei tempo doclaral »s. V. ex.» que lambem é muito, ë rôiiito bum tr»balh*dor, facilmente as presume; e, «o por acaso as nile rastreasse, mais logar lhej 6oava paro mo provar com o sua indulgência a sua amisndo, jA aliAs reconhecida.
Passando jA ao ossencial, quo parabéns nao tenho eu para lho dar pelos spplausus com que de cA o de, IA do Oceano tem sido festejada o collcO çAo das suas poesias!
A sua afurtnnnda muno do duas pátrias jA . pois cingiu » su» duples coro», entre nós de loi
ros, do palmos entre os brazilciros, renplandccen do por enlro os verdores de ambas n do perolss o coraos, quo ns sereias sooompriiuvoram do lho entrelcccr.
Que admirável o quo dol.cios» moscla ao ta
lentos nSo compro o seul Antes de tudo, quo abundância do affeotos,
de saudades, de sentimentos honrados, de nobros j o syropnlhicas nspirov3esl
Que propriedade, que lustro de tintas nos quadros cm que se espelha a naturesn dos trópicos o a da nossa velha amiga Europa: »« florestas do Amnion»", o as sldoia. do Minho!
Depois, como non consócio oomsino aos saudosos dcíeitos o aos trnhnlhos molancolicos o religiosos do peregrinar polaa solidões marinhas! Islo
ontAo por» nó. outros os velho» Tri.oes que an dAmos crsvando trophc.s, a.nda hojo nSo total raento destruídos, por quantos proins cingem o Oceano, n quo em somma arranoAraos das mãos ao E'cnnte ns chaves do oriento!
D e p o i s , que o mor o quo doçura, quo lelpa (So macio o pe.furo.ds quando nos gorge.» os santos amores do seu ninho domestico, a sua ternura conjugal, a sollicitude polos tuluros da prolol
IJopois, o BOU onthusiasmo para oom » lorrn do nsseimento, Pnr» oom os amigos alô nnadosl
E por cima de tudo isto, o cdo Bempro patento, sempre » sorrir promessas, até por ontro as maiores cerrações d» adversidade!
Na sua grande lyra, meu nmigo,íoaro éceos ! do Binor hebraico, d» hsrpa do Lamartine, da vo
i lupluosidado |.oBo, dos suspiros meditativos de I Saint Pierrô o (Jhntoaubriand, da flauta cnmpes
tre de Theocrito e Virgílio, o do go.oor dcsolcn
tado do Yo.mgo Hervcy. ' Hecobrelho Uous o saúdo )A que assim lho
deu tudo mais quanto ora mislor para honrsr a nossa patri», ocrenr para seus filhos orna nobreso hereditaria, daquellas que o mundo invejoso mo
nos se ntrovo a chicsnur. Proeign na carreira quo tno prosporsn.onle
encetou. Lc.nl.ro so do quo trabalha para elles c paro nó», para si ojinra a posteridade.
Sc alguma veí q.y>ir publicar estes meus emboras, ,jA dqui Ih'o arfradeç', pois folgado nuo se mullipliquem as provas do quo nunca deixei de acompanhar jubiloso os triomphes dos meus coolomporaneos.quandojuMomentcdecrelailospe.o sensdo, e com taniounan.raidade concorridos por todo » povo. , , .
J)n v. ex.", amigo velho, fidelíssimo eonlra
de, o admirador cada vez oom maio rssao pata Lisboa, aOdojonho do 1 8 6 6 . 4 . F. de o sor
Cadilho.
/ / / / : . ' y líipllcaçftO.^l^mnB obelhudos. NAo ha
duvida. Para oiilr» TCT pruourarerona ser mais oaulploaçs. Logo que. íhi"B nas mAos a carta do respêllivcl o sempre festejado cantor da Prima vera, csrremos A typogrophia c fiscmoln imprimir, •em mais no» lembrirm>8 dss linhas qooodsviam preceder. Sirva nos do licçHo o carl» quo em seadida publicamos, e quo nós gostosamente offerocemos kot leitores como explicoclo da nosso fall». , . .
lAn.igo sr. nolieisrnt».—Acabo do ter publieada na /Jseot.içfJo rfs Setembro de hoje o carta
I que « nosso principe da lyr» dirigiu eoi 30 de jooho d'Osle anno ao sr. F. Gomes do Amorim, • que eo hontem a v. offeree! paro oom ella mim>Bear ©• leitores dosou periodioo, «equioios sempre dó tudo quo soe do pnnn» li» sympathie» • •nittoriaod» ourao » do conlor do /'rim'i»s»j^,
At* aqui nío lia íinllo motivos psrs ogro doelm*B4M do minha psrto • «. por vêr lotisfeitos os meos deíejoi oom h poMícscAo do tio bel!» carta, ee bem que esses «gradecimrnlos lho devam antei seHtdoí polui loilore» da folha, cujo notieisrlo v. t|o habilmente redige.
' A tocai, po.ém, em que v. annoi.cia o insertAo d» carto, • que tem por titulo Carta d'tm pttta « onfro pssfà, o qo« haï pó<|é passsr stm A | brtvo S)«pl.oa|to quo segue, explicita» quo eo poço o v. h»j» do far.tr publicar em ciuumero de Amanhl.
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prïT. ■ *C*?*^ù~*.**c **■ (
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' V5X«ilão de livros. <— A sociedade Estiro Litterario Portuguez, autorisada pelo eaoriptor portuguez, Francisco Gomes de Amorim, annuncla para boje um Julian da blbllotheca deste, na rua dos Bene Jictiuoa n. 22.
Corno se vê do catalogo distribuído prevjaiiionta compOese essa bibliotheca de obras escolhidas dos diversos ramos luteran o s e scientiflcos.
Ííà pela importância das obras, já pela ra. mie de muitas ediçOes, já pela conser
vdçBo da maior parte dos livros, toruàseeste leilão digno da attençao dos estudiosos e dos amadores.
Segundo as publicações feitas hontem pela directoria do Hetiro Litterario Portuguez,
Ura diillncto eicilptor portuguez, o Sr. Fran
cisco Gomes de Amorim, soíTrenilo um» terrível en
fermidade que o tem levado áa portai do tumulo, e onerado de nurreroia farailia, vluse na dura ne
cessidade de alienar a lua preciosa Urraria, envianj doa ao Retiro Litterario Portuguez para que deila ' diapuzeiíe.
Chamamos a atlençia doj nosioi leitores para o bello artigo que a esse respeito escreveu o Sr. Rei
naldo Carloi Montóro • que hoje publicamoi em outro iogar deita [olha.
Ao appelle do Sr. Gomes de Amorim, do meigo poeta que tanto ama o Brasil, onde viveu outr'ora, não porcin delur de acudir apressados todos os que no Hrasil estimio as letras; & voz do irmSo que os chim a de l i tio longe, do leito de enfermo, não deixaria certamente de responder oi portugutzei, pira q aem Gomes de Amorim é uma gloria.
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■fdtfa des livros, de què se trata. perUhãeu ao illustre poeta Almeida Garreth, de quem foi Gomes de Amorim, discípulo em vida, cantor na morte.
Gomes de Amorim ocliase gravemente enfermo, o tfio longa tem sjdo a sua moléstia que em breve se lhe escassearam todos os recursos. Se outras circumstancias nao bastassem esta daria ao leilão de hoje um attractive e uma concurroncia numerosa.
Appella a directoria do Retiro Litterario Portuguez, e com razão, para o gosto litterario o os sentimentos humanitários do publico.
Fnzemos Igual appollo, e ficamos na persunsao de que elle nao será debalde.
O leilão é ás 4 horas da tarde.
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li Um áppello aos sentimentos generosos jamais deixa de tueoutrar fao lympathico neste torrp.
Noticiámos hontem que seria vendida em jeilio a bibliotheca do distincto cscrlptor portuguez p Sr. Gomes de Amorim, que, urgido pelas circumstan
tial, leparavase de seul amigos mais çaroj os tous livros.
Hontem i tarde um numeroso concurso de lici
tantes achavasena casa n. 21 da rua dosRenedictl
j nos. Começando o leilão, declarou o leiloeiro, o Sr. Baitos Junior, que recebera uma offerte de 1:0001
' por toda a bibliotheca como Ora de ser elut teenvla
jda ao seu possuidor. i Esta offerte foi feita por diversos cavalheiros bra
sileiros e portuguezei que abririo unia subicripçld. li' uma bonita acçio, que honra os cavalheiros que
a praliciri'i n que deve liaongenr o poeta, nio es
quecido por seus amigos o Irmãos residente* no Rio do Janeiro.
/?,.r,.~/ A^'" * t <—* o , /C, .v ^ '^r»r>. S&-. /tf
s/c f*//^'-'>>/* */*- /<f&t3\'
\ r n o b r e » c ç a o . — O sr. J. Paz, secretario dá «oefedade Hetiro Litterario, do llio de Janei ro, DÓI escreve, dizendo que o nosso mavioso poeta c distincto dramaturgo, o sr. Francisco Guinei de Amorim,attribulado por uma diuturna enfermidade, resolvera desfazerse da sua livraria, e a enviara áquclla sociedade, para que dispozcase d'elle como lhe parecesse.
A sociedade resolveu vender em lcilSo a livraria, o que se realisou no dia 9 do mez passado.
1 Aberto o leilão, reuniuae grande numero de pessoas, e logo alguns indivíduos portugucies e brasileiros oderecerara 8:000^000 rs. pela livraria, alim de ser outra vez entregue ao sr. Amorim.
Outras pessoas depois se associaram áquelles ' indivíduos para cooperarem cai 13o nobre, arçSo.
D'esté modo, o poeta terá alcançado um valioso àorcorro, e conservará a sua livraria,'a qual decerto queria, como homem que a ni e cultiva as lettres. ',.',,
Mém a carta do sr. Paz, nem os jomaas deram os nomes dos indivíduos que praticaram tio hoorofa acção, aliás aqui os cslampariaiooa, para que fossem conhecidos e applaudi* os como mereciam, ' i i '
Ao nosso amigo n sr Amorim damos os parabéns por esta significativa homenagem ào seu bello iidentit. >
O <r. Amorim nunca foi d'aqm Iles que drjscançani A sombra rios loiros colhidos,, trabalhou emquanlo |,<) in, c com disvcllo, p»r adquirir, meios desub.iMencia cora a sua penua; e adqoinu jusiii reno" e.
L'a^^. . A . / ^ t y . ' ^ /
■y\ yCo^i^*— rz ■'" ! fe '.H*Hn damos . cgualmentc.^jabith dp artigo
. _ ififaUftljpr.A wiiforitiffaçatydji (aieu'ãfi)u filling
• i j^j l .maiy í lgninas considerações aiespciíõ da pro' ' . rTtecçílo que o Estado dove RÓ *r. F. (Ionics
. l ide Amoriiti, «delirado iintor dot (ïititn* M,i, ' '■">, kfttttiiiot. Estamos Certos de quo os Inímens do
letras so interessarão peln sorte do nosso des
ditoso poeta, e não só c>4 homens do letras como também quantos abrigam no eoraçilo sentimentos de humanidade, u de nmor da pa
itria.
4' <1 l &tsWi T* j(f e E « f
Af»
|" Liamos lia 'tempos em todos os jnrnaes vindos do Brazil quo l'ortu^î»! cm sempre «ingrato para com os seus melhores lillios, c
jquoôs nossos homens de letras só nlóm do , lAtlanticu encontravam noi r,eiH imtrioiosrg^ j íiideiltes no lJrasil, O ale nos ptopnos brosr
j loiros," o n i r x i l ^ o y l I o ^ ï ï o T l ^ o ^ n è r i T ï ï j ^ vpio os tiaïùnics.
KsT^TïTReWto na occasiilo em que ti gc
norosidado muito louvável do alguma* pes
úoas do Jlio do Janeiro devolveu te. nosoo . • i.pinïjro o er. , F. Gomes de Auorim ft livraria
loue àlí mandara vender, e o preço delia. 'Doiatnlios estas íiccusr.ções c por ventura
ainda magoavam mais profundamente a alma sensível o vivamente patriótica do poeta, n '
lavor de (piem m levantavam aquellos repe
tidos brados. Ijbtasi moribundo jujtòu, o er. (Jonics de Amorim dictnva para nos «orem I íeioettidas M seguintes phrase* f.llusiva* a i
i Miq desses oseriptos:
• Isto nao ô assim, meu earo amigo. E' cer , to que no Hio do Janeiro mo deram a IIIRÍS
;
géneros* o solémne manifestação tic syinpii i tlliaj'iliat eu também, ttmho amigos cm for: tugnl . e epm"quanto «ao iippcllasso ainda pa ;
ia elles, estou certo que me ;ia< abandona
,r?o, quando o fizer, e que o governo dp nos
si» terra, qualquer que Soja, nic não deixará morrer do fome, como andam agourando os jon.ncs de que v. mc.dii noticia, alguns dos
.'«untes cu já linha lido.»
" Pezuva ao Rr. t lomes õe Amorim que no rfavoi vindo de terras estranhas chegasse mis
turada » amargura da injuria npatriti, ') iia •delicadeza dos seus sentimentos nem faltava aos deveres de ii{;radccid'.incm 'lhes sacrili , cava. as obrigações do patriota. Somos tudos nsRim os portugueses. 0 Me Casar, moritii
.ri ia mlntmtt parece phrase inventada para eymboliimr a nossa dedicada» á pátria.
Uc fl / /)
el<f~<~z«-«<^_ 5 4 A J t/ú* Cl
f
Mandou bojo para a mesa da camarn dos deputado» o gr. ministro da marinha uma proposta para ser aposentado o autor dos Cantos mtttutinor, o nosso infeliz amigo o sr. Francisco (tomes do Amorim.
E nosso amigo lhechamamos tiito pelo de
sinteressado affeclo quo lho devo esta (olha, e alguns dos que nella escrevem, mas porque o é, como poucos, da pátria o do todos os
A
Agora o sr. Gomes de Amuii.n ed . em Í;,sbo». Depois de tentativas o sacrifie.* i.nn.enso,, e.nprchcndidos para m e t o r .r% , M,« saúde, regressou mu.»;. P«..r do q i ^ K ,,„rtido, haverá cÓrea de d...s al.l.OS. Nao lho deram allivio nem ares do ^ o banhos de toda» as qualidade*, nem via
r e n . polo ( J c o a i m ^ m t r ^ h ^
Irris vezes prmúirar ai apetecidas melhoras. ( ^ ; i d e l u t : n M ; o m o s e u t ; : i < t e d e , « , n o ,
voltou a Lisboa, .^«^ ^ ^ " ^ i k d U i ^ ^ i ^
rfulcliSiÚ^ .lore,. «.! cuja lutenm! se. ••ruiler.Hsii.ii»» u"i>, .' . . .
o d e t i a d i ^ r q n e e v e e l e a p a v n e , . luim.v . % „ n » . . v J c m o s m . s r , 0 . ; n . e , d c A m ,
,.;,;, „ M „ 5 . n o exemplo da res^uaeao so lhe Severn de lnitivo as consolações da auul.a, „ „ companhia de alguns amigos Dab. e dos sentimento* religiosos tira r..rV. |mr» siM'1»'
t,„ o sen prolongado martyrm. K' o sr Uon.ns de Amorimempregado no
m l l l i s l or io da marinha, e t e m ç s t a d , c m n l r ( ) ÍoT7^MT71Tícr .p io 0 ar. M.-II.I..1 -"d v,,o pedir KUorisa.ào r.o parlamento para ||,o conceder a rrloroa com o vencimento
i t l l , i , „ . 10' justo segundo ni pnneqnos Idonlados entro . . . IW mnt,. desgraçados nos teria quem notasse que o nosso goveri." nào pWc dar pào aos inválidos fas letras, nem Mando lhes nprovei^u^dozé^an^ioiudo bom *!jvi{o (Sn iitilid»de;do Kstaá|). ^ : n
Nós ROIHÒS contrários n reformas, jubila1 «òes, o aposentneíes, mas no paiz o.n que ha indo is«o, o do mais pensões as viuvas e fa
milftis dos empregados, seria para lastimari quo a um funceionario, tilo zeloso do serviçol quando podia trabalhar enmo digno de con
sideração pelo seu mérito litterario, se nilo, déss • alu igo contra a miséria cm tlo doloro
sa situarão. Nesse Caso com justificado motivo nos aeu :
Sftriam os estrangeiros, principalmente se analysando os proventos tpio entro nos so proporcionam aos homens do letras, notassem desfavor olfensivo da }u«ticn distributive, a respeito ilo sr. Gomes do Amorim.
Felizmente depende do sr. ministro da ma
rinha a sorte do nosso eieriptor oufer.no, o s. ex.* ministro sollicito dos negócios a seu cargo, abalirado cultor dis letras, o primoro
so poeta. n3o esquecer* de certo a desventu
ra de um homem quo a lei colloeon sob a sua protecção, o que a imturer.a dotou com ns felizes dispo/tyOVs que lho eoncoderam a honra do ser seu coiufindo na republica das letras. l
.Nisto cniiP.r.mosj.
portugiiezcs; nmigo leal nos sentimentos, fervoroso no serviço, util nas obras, o do | bom exemplo no porto.
Muito perderam as letras com a enfermi
dade que paralisou para clbis a energia j do sr. domes de Amorim, mas os homens ' quo as cultivam recordarão sempre quo na hora do infortúnio o sr. Mendes Leal nao esqueceu o seu dcs%cuturoso confrade.
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/^"Ãcrto nonne. — Estava annunciado nora hontenN n tarde um leilão do livro» chegados de Lisboae pertencentes ao conhecido escriptor portuguez Francisco
I Gomos de Amorim. I Enfermo a polira, o poeta, para ncu llr n n«<« ssidadoí
» da vida, laoçira m&o do teu único bem o mitorisãra a directoria do Kcliro I.ittorario 1'ortugucza manda los render nesta corte.
Almas generota», porím, almas dignas da accio quo prsticáião, comprehendínio a mágoa que havia nesse forçado appello a sorte dos lances, o não consentirão que se i fluctuasse o lciliio. O poeta receberá do volta os sous livros, o com elles a somma que pnderiiln Mr obtido, segundo consta nus, dous contos do r is que subscrevei no vários cavalheiros quando devia principiara venda.
Dadivai dessa ordem, cflcctiiarins depse modo, são mimos de família, booríio quem os faz c consolno e felxiliio qumii os recebo; nõi são esmolas, rSo empréstimo» doc» quo o curnçï'» recebo o a grathUo amortiza.
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JU Á, >HAí^o JL ! f, (^ T-Á/ #«, ^ 7
I Aiétí^áéaitfàiíp t i * tiro Ï.I t ier nrl ?i P o r f i s g u e s lUr'fubllcu do B i o d b ala
lia de effectuerse amanhl o leilão doa Livros per
tencentes ao poeta portaguez Francisco Gomes de Amorim, entre os qpaes muitos que forlo do illustre poet», mestre daquelle, o visconde* de Almeida Garrett. "
A directoria do Rtliro Litterarfy r«rfujueí chaîna a attenção do publico em geral para este leilio, de cuja realização foi encarregada pelo autor dos Cantos Jfalutinos. „ . ..
A bibliotheca é das mais escolhidas e preciosas. De tf dos os gmeros e formas litterarlas, de muitos ramos «científicos acharão 01 compradores bons modelos e valioso» exemplares. , . . . i
Mn nlo é IÔ por esta condlçïo que a bibliotheca ■e recommends. Ha outra de nlo menor valor e alcance.
O esciiptor que de seus Urros se despoja achase gravemente enfermo. Uma
1 moléstia que começou nos últimos dias de Almeida Garrett, quando 6 dis
'cipulo apezar de longas vigílias era o único qua não 1 abandonara o mettre e o amigo( aggraronse com o' tempo e ameaça cortar mais uma existência querida'. á família portugueza.
Nestas condições a venda é mais fatalmente for
çada; a circumstancias taes o publico generoso, desta corte ji tem reconhecido a legitimidade e o* 'cabimento. ,, ,, ,, . . ■.
' ï)rssileiroi a portuguezes, todos quantos fallão s< mesma língua, slo convidados para esta venda pu
blica do livros que folhearão' mãos do um poeta illustre e de um talento infeliz. i , .,
E sa a directoria do Miro Lilttrario Portuguex faz este appello é porque tem a certeza de que, além do valor real das obraa e a especialidade das cir
cumstancias,1 ha no espirito do publico illuslrado
desta capital uma razlo tio poderosa como aquellss : —a admiração pelo talento e a sympathie pelo in^ fortunio. ^L ''J^
«Justiça a Franciser» Games de A m o r i m . — A camará dos deputados praticou, hoje ti tu neto do justiça que deve acr Togistradu | pela pessoa a favor do qtiom () feito. Sob proposta do jr. Mcndos IJJ.I1 votou a aposontaç&o do ! í 11 ustro pnetii, o respeitável caracter o sr. Fran
, cisco Quines deÁ>norim, o sentimental auetor dos (Juntos Matutino*, do O lio de ritça, e d ■ Cedro . vermelho, n qiiom as passadas lactas entre as no
' lires aspirações e o infortúnio trouxurntn, apòi dias de rordadeira gloria, um funesto estado do morbidez c abatimento quo compungo a todos os quo admiraram os esplendores daquelle talonto creadur.
F/ junto que n punia, fatigado do vingar os escarpados precipícios que llio empeceram o caminho da gloria que conquistou para ai e para a sua terra descame liujo á sombra dos myrllnis e junto <i lyra maviou que com elle ropousa.
Registramos com verdadeiro jubilo a rosolu I
Jl Jr^^U JU^/Í&~Urt *&
/. > ^ j s » í > £ / JéX*l&*r*> /Séf: . Franuitoi OomtBrln Amorim, aqu'îllc talento countitador, proved > coin tilo feliz êxito assim nn litterstum (IraipMii a ooliin nn poesia lyriea, repousa lia muito na oh^cuiidado <la vide fumiljir, n''(iil<5 O n?io deixam »» tribulações qui cllo ncehe ópiti n i(>i)»naçilo do um espirito enperior. U illtisCrn"poeta t2ua uliiiijv>.entn «ido h (libido por uma i?rando dncliçaquO'tetii (l.do muito cuidada 6uu itu" binigue. 1) UIH O rcelhore quanto Biitei paia lilcgiia deet'H,: du sua extremosa família, e (lus amigos das lines' letra*.
' ' • » ■ > » K.-1/Vf . .
/\Francisco Gomes de Aiiiorlui, ,—Q .Commercia de Portugal receba hoje'a .honra subida do publicar nas suas columnaa •um artigo d'esté díílinoto escriptor e notável poeta. Vae nà Sucção biographica a
'prosa elegante e coramovedorA»tb»«bi(|gra| pho do grande vulto coutemp3i||LS| ft^isã conde d'Almeida Garrett, e eftfiíisluV.fuR floxo do eea brilbautn engenho e do sou for moBÍssioio coração.esse adeus' saudoso que elle dirige a um amigo B a um liberal.
Associamonos a homenagem que o er. GomeB de Amorim presta i memoria de
1
IWtliolomeu dos Martyres Dias e Sousa,' porque também o estimávamos deveras e porque tinhamos em grande conta o seu oaracter e os seus serviços á
lÍk
erí*J
0j B.é.
para nós como ligeira consolac* OT*!!1'*!'
•ua .morto noa cauaou, b s o r
j f f ' V V f f í / f l lha qúe i utn dos seu* molh8r«s Imigol faz a sua biographia e registra as suas ai
t„a f,nnM<tri»« rln OHiiiAtu o na seits e leva '
/ A
CÍ+*
63 , virgem e do inagestoso Amazonas, deu As suas sensações uma expressão poética, que
t.eiiNetà WtoS jtertlaS' multo acims. *is des m u s contemporâneos. V O segundo volume das suas poesias Fvhe\p\eros «segunda edição I860» é dedicada a keldade do Wo.de Janeiro, tt ' As diversas poesias desle volume nao sïo [plenos Importantes, e algumas delias sao {verdadeiros ítiodblos de lyrisujo por eietri.ploíOjhbs Aíuesí (I). •ffjrr^no d» 1818 e R poesia A flor de. Mar
* * o u â s Maravilhai da Venty cm Cintra. * l Silicatos de Cintra quo se orguem como (dores, e n'um dos quaos eslá o Casiello it,eal da Fenjia deram occasiào a esta inspi
Irjtda poesia/1
» t Gomesde Amorim trabalhou também [pára õ theatro. Seu Chigi, A VrobiçAu, o ■(Mio de Raça, A abnegação, a Viuva, Figndvs d» Tiqre, Aleijões Sociaes, O casamento
\e amortalha, Os Incognitos do mundo. Os flerieiro* do Milionário, O Cedro Vermelho, ..(dramas brasileiras) sa* ornamentos du Lscena. Sjeui drama O Ódio da llaça sobre
• f.udo, que por quinte annns reinou no pairo /pottuguej. é de subido interesso romo qua
. aro da Vida do esrravo. Km toilns se conhece o poeta que descreve por experiência propria e pinta o que elle mesmo vio.Ferdipand Denii teiri traduzido para o trancei alguns dos seus dramas, n Victor llliiinn
j0fVdio d» Raça. Pordm (ïomes de Amov jjyftnao brilha só como poeta. ' ' r<) romance nao lho devo menos do que
a lyrica. Seu romance Os Selvagens, 187.'), como epilogo O Remorso Vivo (I87C>) e tao primoroso pelo estylo como pelo pensamento, como 'também Fructot de vario sapori Muita parra e potteu wen, e seu ultimo romance O amor da Vatria, com esto
i't ■ ■"""' '■
!'■ (I) V<mtradu7,idopnii\o allrmão muitos tir>tnjstrchlos desta c d? poesia — nFInrcsia I ,vVÍrgém»i e que escusamos icpiodiuir nqui. |
file enretou um caminho inteiraincnie novo — a pintura da vida do mar. Esto romance marítimo levo grando aceitação em Portugal, tanto por seu assuoipto como por sua tendência patriótica. Um ntlranonle quadro de costumes da pátria do poeta, a província do Wmho A» Fiandeira» >e esperado com impaciência. (2) '
Comes de Amorim publicou anonvmamente uma obra espirituosa,cheia de sa
I tyrlca mordacidade, o Diccionario de João Fernandes. File mesmo o chama um livro de critica humorística.
Pellno em ordem alphabetica, em breves e espirituosos gracejos as palavras mais uzadas, por exemplo : Ecléctico — assim charaamse os sábios quando nao tem opiniRo sua ; Moda, — unira paixno séria da mulher ; Jtemorsos — Indigostao da alma, etc.
Presentemente Gomes do Amorim escreve as Memorias biographical sobre Çarrttt [tm, volumes) ^Lembranças de Viagens.
Muitos iornaes o contam no numero dos seus collaboradores ; cm seus quadros do viagem, pinturas do Brazil, de sua fauna o Dota, etc., publicados ha tempo em periódicos, formariam volumes. Entro suas obras nao editadas achase também um poema épico em 10 cantos a Idea Velha algum tanto no género do' Orlando Furioso e do lljcriardplto. »
< Apesar das thllàncias dos seus amigos, (■ornes de Amorim nao se resolveu a publicar este poema, começado na épocha da febre' amarella (I8'i7) e concluído a pedido do Alexandro Herculano, grande apreciador da musa 4)0 nosso poeta ; este o considera como obra juvenil,imprópria do sua actual pusiçao e da seriedade viril.Çlista espantosa fecundidade de um homem tao achacado de
! solfrimcntos physicos é a consequência dv 1 um caracter de ferro, de uma' respettabilisslma energia do vontade.
1 « l'r.ip<ijc,j Gomes de Amorim naoé um daqucllcs polygraphos chato*, em que a, I inibsula Ibérica «bunda. Seu nome pertence á historia da litteraturaportuguezáil E' poela jio genuino sentido da palavra, como Horácio tao bem o descreve »lnge
. niun cul^esit, cui mens divina atque 01 Magna soriaturum. »
Ncllo 09 coaduna aquello sao realismo,' que lho eia guia pulas llurestas da America Meridians,com a alta Idealidade quo o' sustentou[quando cstavn paríl dosospérar' do tudo.ifcbre e desamparado na torra es, tranha. ^ ;
V.' um ios crtmpeõcs da Idea nacional do seu paií a* mu dus mais nobres patriotas. Possa o aihivij trabalho da intelligencia, a
•acceltaeajWinime do suas obrasnp goso dos praziSts" ideass^por longos annos, elevado arju* dos seus soffrituentos physlcos O/dM^jt'ita penna força para novas prodtlcçTíeíT Uma collerçao de suas melhores poesias lyrlcas seria certamente bem vinda na Allennnlia. Seria, na verdade,lambem uma tarefa difllcilima | porque a linguagem do Guines de Amorim 6 tao imaginosa i e lluiida, tao ardente, com todo o calor ' oriental, as suas Ideas sao tao poeticamenteI delicadas e vaporosas que seria dilflcilimn, 1 quai impossível, reproduzir os tinos pensamentos em tonna igualmente expressiva ;' u uma tentativa nao completamente liem sueredida serve tilo pouco para o publico como para o próprio auclor. tfl)
(Ih) M.WJASIM FÚil DtCMTTBRATUn DM A l ' S L A N I I K S ) ,
(2) .lá foi publicado c aceito mm grande nxito.
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AO pBfl tutllllio |ioi íunmr, ! Kflu i
: tintn procliiUB iV) quo voa poiítm cm bruço "* nriiiaw de tuMudoj dn patrin; uKu \\ uin grito de jn.•HgoBvCu contra o ttlmugriru poderoso iiuo IIOÍ oftVHd« ; mio J A rcctudomicin de tono i l mnl do (inrui lir» fcculoa pnr» erguer uron «sFSttt» H Sue* (Só alto monumento erguen k rmliln j »i8o fio o» go^ Kldoi da pobrrrn echoartdovos no CornvSo» *"ni as ingrimns ds liifmicía derTsIidn 'coioínovcWwtos o milmo! B*), I'OHIIRUMMII nfio * luso, « o tudo \':o, o « mom do une t\(do UtO. 15' um brndo do indtgiiBcno colili» tpiem insultn 1'oitngfll! t um grilo do^nranijl _ r„ntra núB próprios! o limit tuppllci de fronte erguida pura uma pobreia honesta e»,vm pnlhiifl ! o o nppello pura corações que porno com, moverfe no espectáculo de cinco Innccenles, tpio aguBidío para to alimentarem dn p"n do corpo,— o! produMo iloi livroo do seu pii—,a fonlr. n (.S™, o campo quo ilivla alimentalos do pão do c.pirllol '■
l'ortU|>urceal ru ros denuncio s vtt» mesmosI eu, YPB oxnonlio pnrauta »os próprios no pellourlnho das! vcrgonltas nneiotm^s. t
Ts livros \U KrunCisco (ionu s de Amorim, 6 |lo'éUf 'erário, como elle se Intitulava, o ff
ljr'ptuf elegante,'
discípulo de (Jnrrett, o re\» conlldrnte, o sen amigo, o pai do cinco «llms, t, ,TRU, 0 entrevai,,, „ p„bie e honesto, os livros de um Imineni de letnii ptirtiiBUeíríio »■,« ve„.li,ln, r»i Inrltlu ! «'ml.i pancada do mnrlello niercnnarlo t\ um pedaço de pito one tomba na mio do
1
infeliz .. e uma nódoa negra na fiislorin pátria.
J *U 9 *
l.'n^asc um rei, huccmnbQ ion ptliuip'M ^P ce Util. infante, erguese urna et'.nl'ia a'>' dilo ; eào liyinnoa,] rsequias, (ertas. i|cs rVê dinheiro:—tende» ouro paratudo. lia. dfj pVoclíAUalo a imjMcnsa, ba de Fabêlo o: monanbi) hn ilc notalo o ministro, ferverní títulos,' tvrnftrivhda», hábitos, louvores. ICstli satisfeito n bom a v> m\o lalo do coriçito hiimauo; exulta a caridade, sorri(e a vaidndo. ílns par» tuna obrn Meritória Cj modesta; mas para poupar Uma vergontrt as Mras: pátrias, — tilngucm.
Esperamos ntd bojo. Julganúís ' ue bs ricos c o> gej nett>sns—um bns\avat cnhtHào a imprdir o cscnudalo," lançando dona ou Urs contos do rMs na mito que eo estende ^nr.la de ouro, o dcl\undo h outrn, a mão, q\'« »oí eotreca a eua riquera, oa seus amigos, os! seus livros regado» da lagrimas,—deixando o trabalho! do guardales de novo. Comprar a nlfclmthWa do' Francisco Uoincs do Amorim, e d".rlha de presente,, tal n acto generorn, hobrrj o gtânde que podlito o fie; viilo faicros ror'i'rtut'tos. Ninguém o ter., ninguém I
Mas esternos atempo, Hoje lio 1'liil cuterpe, se um hniínttb dos Mecenas, digno de o sor, se apiosentoseo j lançando em globo sobre os livros com a declaração de que os offerecia ao poeta Indigente, an cltl entrevado, qual seria oscu triumpho ! quBl atila Rlon*' qliaes e quantas ns acclame.ções tio recinto do editicio, nasprm I çae, na ímprcuss, no Pra7.il, na Iviropa t
Knç.Roo, fnçnoo. Il»j:i um Portugucz! t^uein escrevo estas linhas $ pMtrc, níio tem qtie
dnr : daria um anno do soo trnlinmo a quem lli'o im j porersc como conditio para roalir.ar o seu pensamento. 1
Um rorluriur;. Pfo, ti de Outubro de 1891.
V £•<< l i e // T||,«U(|-.<>
Ceo r(c ,6,
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/( (£t,/{,< /•'.. t/e. /JJ/;
nrlo. : Olllill
frifioousc, conio so liavta aujtunciddo, em • do corri'iitii no theatre rtc M. Jajiuario n
CHU do li; ll'i drama Qhigi, Unia das o dia m^la i'.7ï,ï;m '* composições do Micntro moderno. m Sustou t a t nu>i™veïmente por todos os acto,
ffi ' í S °co t íuWÍr to ^ « t a & c o * ton merecidos applauds, .lollocniiu'.'1 e5S» f«n. '"s" composição a |>ar das imais distincti*?aft actualidade. , *. «.0 Sr. Florindo, principalmente, com esse ga> nio que todos lhe reconhecem, irunu » desenvolveu o papel de Antónia Ferragio de uma maaeim admíravert fazendo ver ao publico, que su apinhava nessa noite paia assistira tão desejada representarão, que nllc ú sompro «quelle mesmo u.:t jr do Sineiro ,U S. Paul», de dénotera, detíraUntt,do Corsário Vermelho,do Pedro Sem, et" , etc , quo milhões de vezes nos arrebatou no moio deseud esforços, extasia e trunspoifes.
Além disto o scenario, pie6 a primeira neecssfdn le de que dependo u recitação de um bom drama, foi de tal maneira elaborado que o publico, ndmiiado, aplaudiu ehnniimdo os «eus autores á BUCIIU pui'u fcliellnlos.
Foi uma noite completa, om que tudo se reuniu para abrilhantar essa linda obra do illustre dramaturgo portuguez, mareando uma uova éra de progresso pára n arte no Urasil
Louvores Hijão dados no Sr. Florindo pelos bons resultado* que leni apresentado ao puhliro com os seus únicos esforços, sem auxilio algum além,«laquelle quo o publico costuma dar aos artistas talentosos c dedicados.
O «Intuiu — «l i 1*1— IH» tliraCro d<y M. Ju i i uu i ' l o . \ ,- '
1 ABsufimos, domingo 1 do corrente, nõThoatro tie S. Januário, á representação do drama Qhigi, prou'ucçao do poi:ta portuguez Gomes de Amorim, fe que ó, sem contestação, por qualquer lado que seja considerado, um dus mais Leiloa quo nestes últimos tempos teem ido & scena nos nossos tlieatros. Tudo nesta representação denota o maior esmero. Uscuuario, obra dos babeis artistas João Caetano Ribeiro e J. I. da Silva
\ "rcitaa, é primoroso. As alfaias, assim como os tr» Meã, são magníficos. Tudo é feito a capricho o s t irundo o caracter do tempo. O Sr Florindo João 'llm d" s i ' v t t excedeuso lio seu dilllcil e (. \?'\ '\oso papel, de que fez uma verdadeira creacão ' ° t o a 0 ! ) o s actores desenvolverão em iterai mùù'n habilidade.
Não uodon.108 duixar do eliairnir a attençSo do publico para J» empreza do Sr. Florindo, que, couliada na sua coragem q no seu talento, emn . ega iucessautea .esforços em agradar, e trans
I L n j » a acanhada s J a de S. Januário cm unia «»U n^r assim dizer, tu." eucanto. OSr.Florin
1 , 4 com a b»a companhia, flssim como os hábeis 1 Stores foráo vietoiiados MijinU» noitó. Oro
ní nuè o publico teve razão, da/azolo ; e á de "' „;,í aue continuará a animar ceies artistas esperar que cm m
ruadKffi°auKil&^ csseein
■ despesas
t H.t JiiHiiarlu.
.uno
i tarefa.
7 de outubro de 1851: / . M
Mofina eoujr» o* f re i í i * en(t»ilare«. O Ghigi nBo deve por ora ir <le tarde á ace
na. O digno emprezario também não deve«desejar o seu prejuízo quand» empregou, tanto esmero e esforços, que presenciou na 1* é 2" re
, presentação ( . . . ' , " ' O eaUetir» amigo ia mprm.
:lico drama do distincto 'raucisco Gomes de Repct( .ehojeomagni
e bombeouheciiîû poota F , , AraujL Unas vezes temo* a.* st, d ° * »«« ™urctWiçiio, o descrever aqui o ^ , , , l , m e , d o
nw °
frandiosaobia, os offeitoa magueii '"O*■ 1U? ?."•" pactador sente em cada scena, cm coda .lal
(!» • meSinoini mais insignificante gesticulação, ^T*
'.ialfez imprudência da nessa jmrte, evitam^'' ■esaiafta sõrpieza aos concurrentes. Queremos, kiiífiiiaa tão Eóineutu chamar a atlcnção do puBlioo lluinineiise, Juiz sempre, para que admire riipadr&u de t !oria qile rodo persi coroa a fronte
ffaíp pootaç Ji os louros da inimortalidade. y ds f| feit os arre hat adores dos tableaux flnaes k il,;i> g.o bí espectadores ébrios do prazer e batisJ 'iiit que immoveÍH, como ililvidnndo ainda da á^ua desa^parição, lição de olhar 11 vo para a bpea «*Wn scena, pnde já EÓ apenas divisão o grupo das \ Musas como ij.uodisputando entre si a quul .eoraf pétií a gloria ! b Jo verdadeiras Hcções de poeta !
Livre de intercísO éo nosso desejo ; tom ÍBto nada mais queremos do que mostrarnos reconhecidos para com o Sr. Florindo Joaquim uã ííilvB, que, iucDiiíavel sempre, a baldo dorecuríOfí, sacr:lica todo o Reu traliallm em prol da arte. D drama Ghigi é mais uma victoria paraa arte dramática no ttio de Janeiro, e o desempeIIIM Í!P pnj'f) de Antènfi Ferragio ninis ura f íriuinpho paru o Ur. Florindo : a mite en scene ' nada" deixa a desejar. y , J
Rio de Janeiro', 9 deButubro do, 1661. !j
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A> pourronntom plu* entendre ' ' La voit• nn g Clique el tendre De Ion luth harmonieux 7 • j
(Cbivalier de Châtelain.) Vi*! Ê s l|
Dépoli de porfiar n» lucta ingénie t' Contra 9 rigor da sorte o desventura, \^V4n«ftiQ«l ntflra, a 1*4 do'j^çtiifcimento'Vm&lU h: Agftf*$|rgùen'do * frôrtte altiva "e nobrc.^K j V*odeS b&tdah «Posleridado 1 E's midha !» ,
■ET'O gP io» que éum dom da naturoïn, fíjQú dadiva do cóo, que n Mens pertence, .^Nâo'podla ficar envolto em trevas^, & §èm ostentar seu brilho radiante, . (Jue illumina a rasio, qile ascende n'aima >
Q fogo Inspirador, quo deu no mundo ' \)i: CANTOS IMMORTAES do luso cysne.
î'qufl'rt ti tQ guiou n;i lirdua empresa [>e tratispôr as barreira* da rotina,
rfTMosir"antlo que nem séíihprc o drama eiige
f;40s4éiiité^O8 d'atnor, que sSo moldados '■■•]!:.
fëiclos caprichos d'nrte.e que por isso ;; f.*. Jâ cansdm os espíritos mais livres. ..;....'
'mjLJk $#'f r';'•"'"•" V :■' '• :Y": '";" V Jjf"
V' Se áo^quadro riïn anima a formosura ,,
l*;4p'a1gttma virgemdesgrenhada: è b'qllu,..."''v
A'^EXeitando paixOes <\ heroi«inn, fe. Lá'avulta Outra forma primorosa,
*$■?.*
1 rO amoi'.da piiiliira/amiird'ariistas^'.^;. Que as ai mas engrandece e purifica». •.,„• <V',>. jUi*. ií'.'.', .""v, y . i , ■' K ',"4\.?>T *
As scenas de terror, d'inferno n ihorie* Esse escolho lenaz onde nnuftiigam '
O s dramaturgo* d'uma oscholn estulta, "Eviialas soubvsln: om trono delias
Desenhaste o solfier. — E o que f a vida, .« Sen9o marlyrio louco d'inforiniiios ? '
« Em ti tens o exemplo... Qurtnlas ve/es, '■ Vagando nas florestas gigantescas :.;'Das margens do Amasonas portentoso, '•'.' Ou depois de vohnr aos pátrios lares, ' Nno sonhaste illu'Os, c gloria c Homo,
',' Ouvindo repelir no echo triste '■>'' De teu triste cantar o mofa v riso i Da turlia ignara, «pie apedreja o vale, •^.Queaié deixa morrer nos huspilars < Quem por cila combale, c a pátria canta ? I
ft'' A . A injustiça rema cm toda a parle,
Pins dimana dos homens: paz, \nnturo | : Sò là nó cio existem—bons oxemplos , •'"••
, ;. \&' E' o fim d'escriptoros, fbi teu.norte: ' '.'■ ,J
' Ao plagiaio grande, ao roubo, ao crime X'j '■ li'iim vil Fevriigio contra o bom do (ÎI11GI '•■..' ■' \ Perdoa o nobre coraqtto do um Angelo, e.iflL* Porque o castigo sò a Dens p'Uience, ", '"".'} E aos artistas a honra, a gloria, a fama I
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fTaie coat«rsapd,o «n \tit q tjtt cprn ora ppcla. conhecido nníH iurra pila elegante facilidad* da
Uua.njHM. Era q posso boni amigq G . .(Jo A>4^ Y — epuejej yor um versos, qua escrevi ulumameole f»
L ) _«Vamoi ouvir.» — «Precisam de prologo, i nilo os podei «lender sem elle.» — «Pois vepha o prologo.»
:' Transcrevendo fielmente aqui a confidencia, que me' fizeram, receip ferir as conveniências ; basta pnis que o leitor saiba que o nosso mimoso
'■ poete, instigado pala voz da consciência, saeriliceu tudo a crsa entidedn, <|uc »rs chama dever. Na mesma poite deramme lentações de invocar a minha musa, e escrevi algumas itrophes também com o mesmo titulo, posto que encarasse a
1 idea por uma face completamente <|iversa ; o Piter do meu poeta é esta entidade creada pelo* homens, que p*h|p np fero juridjcp j p mpn fttvr é o (pie ejjstc po foro intimo do coração. Qual de nós encarou ò pensamento pelo lado mais verdadeiro? não sei ; sei que ambos fomos sinceros na nossa dor. Ahi vfln os primeiros vernis, us do poeta, cuja abnegação pâo hesitou eoi sacrificar tudo aos preceitqs, que pps impou o mundo. Irão em seguida os meus, que provêem d'uni sentimento talvez majs egoista, pias que não é de cçrlo menos natural, nem menos verdadeiro:
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I Eu convivi:» então iniiitõ coin Gomos do Amo
rim, I<npos «Ir. Mendonça ° Palmeirim. Itnnniaino
uns bastantes domingos cm casa de Gomes do Amorim, nobilíssimo cornçilo, coração ilc ouro e do tão finos quilates como (cu talento do epciijttor 6 do poeta. Lopes do Mendonça queria Improvisar as TP7IPS rjiis guisados, mills ori menos pliantasli
con, quo o nosso paladar, n'esan ponto rotineiro o con3crvador,se recusavas acccitar.O dono da casa, quo BS esmerava cm ter uma cosinha sit o appcti
tosa, não era dos monos ardente» cm protestar contra as Incursões do Mendonça.
Oonvcrsavaso multo o animadamente. Bulhão | Fato, Gonçalves, 1'nlmeirlm, Felner, Hicetcr, c ou
tro» nulmnvam o jantar com ns graç«s o os cliin
tos da lincdocta. GomeS do Amorim contava as cou
sas mal» cómicas com a pliysionomia main grave, o tinha deliciosos episódios dus nua» viagens longín
quas pelo trials ospesso <t«s florestas un America, al.raveí dos sertões, c pelas'margens do Amazo
nas. Em se faltando do Garrett, Gomes de Amo
rim tomava um aspecto, que infundia respeito c d6 pela inlstura do saudade, do pona, de nfTrcto filial, do veneraçlto nem limites quo transluziam nu faco o na palavra do narrador. Eut So o silencio era geral, cortado a espaços por uma exclamação ruidosa do Gonçalves, por 'um Aparte de Palmeirim ou do Bulhilo 1'nlo, todos calorosos enthusiiistas do Garrettl E quem ent ío o não seria? E quem n l o o o hojo, apesar do decorrer dos nnuos, c das inconstância» da moda litterarla? Corno nos seria ngtadavol para nrin, quo somos do hoje, admirar nas lottias vultos quo emparelhassem com os dos dona mestres! t)
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F . «4oi»»fSI l i o A i i i o r l i i i Estcvo alguns dias n'esta cMado o exc .
m ,snr .
Frnncipco Gomes do Amoiim, distlneto poeta o dramaturgo, one o IIOÍSO publico conhece muito bem, «eompiinliando o sua exe.
m" esposs o psrte de
sua família n'umn digrcstlo que foi k Povoa dg Varzim, ssu brrço natal • —
frténtTjTîîtno vivo ha nimos, o nosso oxomplar amigo conserva iilnd» o ciithuslnninu por tudo quanto a natureza Ilie ollorociado mal» pittorosco t'i Bua Tista ao rontemplar qi variados psnorama» com quo a. cada mninonlo depararsmoi na firmeaa província do Minlio e d' puis no »nu regresso, 4 iieirn mar, om líi ç i, ]\f itliosinlios, na eslnçlo do Cadouçop, que í Invfjavol pela sua poniçilo, no parque do palácio de industria á Torro da Marca, no Seminário etc , etc. Em qualquer d'ostes pon
to» a sua expansão poctica era apreciável, holla, magnética. 8"mpro c cm toda a parte o mimoeo iniMinr dos «Cantos matutino»», n discípulo que
rido do Garrett rnjun (djraa prtnctplAm clin n admirar lindo ns entro as famosas o luxuriantes florestas da America. Gemes do Anu rim nlto do
gencrou; tem a menina ulmo, a mesma seivn, o mesmo sentimento, o lo'smo coração nobilíssimo o dedicado parn os B"iu o para os estranhos, para ns livres e para as IMIIIISIIICS.
Nós, que lemos n ventura do S<T considerndoj com a m a anisado B"m preço, nmbicionnriamos rcr mais nlcuin"» horns, pelo inClioi, ncu compa nheiro, porím o entranhado amor quo do coração do nosso porta vni dinitn n suas idolatradas filhi
nhas, n quem deixmi itnriiutn d»*íl dia», fiz cem quo villi's' arm |r nln do t> nipi n Ijiahnil, parttn
rjO'hontfin no coinbnyo da mniiliit. Cito Biinn do aiiencia branqucarnmlhn os
e s b l l o s , delx«ndo mais doBcobcrtB sua nobre fronte; mas rijuvcnesee a, so tanto êposMVcl, sou elevado espirito o rua alma adorável.
D a q u i , pnie, o por o.te meio lho enviamos a expiosiião eingila, ilv preti n iniai, do nossa rnu dsde, per si o pelos ecw, o da nossa admiração po las suas raros qualidades cmquanto n.ão deacnn
ç i m i s d'esta lueta pertinaz comia arto, com ÒJ li vrotj n.com o nos'0 similhant;.. i X ',
Kirto, 17 de Inaio do 1877. " if 1 f inm lA / . /iriniilrí
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A. /t-*-~r-*—r»-/
í S M. manitou dizer ao distinclo poeta o
*r. Gomes d'Amunm, qnc se o seu eslailo de S'iud" lhe iiAo permittia vi^italo, iria elle olaua casa. U sr. Amorim foi honle.n a noite ao hotel de Bragança. »
Uo fe< ,^S 1C vo Z7, ,. i . ^ r V
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Entre «a nniitiiH pessoa» distinguidas o hon
radas por S. M I. eontiise o nosso inspirado n popular peta Francisco Gomes do Amorim, ao qual o magnânimo príncipe mandu dizer que ■e o sU estado de saúde lhe não permittia que fosse vinitul o, iria elle v e l o a sua casa. O sr. Amorim, iKirím, cujo estado de saúde ft melin
droso, fez um esforço c foi liontem a noito cum
primcnlar S. M. ao Hotel liragança, sendo'
cordealinciitc recebido pelo illuetradoc bondoso iiionanha.
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COLLABURAÇÂO I'm» HqnldnrJIn de ron lm
J .Ã e ? . b ? d € m o ehrgaras min8 o numero d V Fait onde o Br. Qoracg da Amorim escreveu a ('art», quu declara sor a ultima, dill mundo ntó que por crso m nlnim lerá (l miuha ropli'n. 8i"'o muito, mus não tenho roniedio B'ÎI.'IO dir Ih» por consideração pi'Ios leitcroa d O P a u . PiOcnrarei fusel o com a maxima moderação, lorobraudome do que o br. Gomos de Amorim invoei rt sua qualidade de valetudinário. Kilo impede o seu ratado dome \ir rggredir riOPwi com uma violência inqualificável, a mim é qua mo impede de lhe responder no mosmi tom. Confesso quo fiquei verçhdeiramrnce Borp<cud!do com a insólita aggrosaSo. Felizmeuto espero quei igual sorpnea tivessem os leitores d O Voit. Leram o men artigo e leram «repl ica do Sr. Gomos de Amorim. Puderam ver sé havia na minha critica uma palavra s<5 que pudesse melindrar o* brios mais susceptíveis, se hi.via uo u eu at fico outia coava que nîo fosse a manifestação do miuba divergência calorosa num ponto de. apreciação do historia pátria Nos m';us nrt ign da Iílmlração Poi lugifza cniquci com vivacidade muiias apreciaçoci do hvio do Sr Gomas do Amorim. Estava no meu pleniEsimo direito e podia aïé ju'gnl o com desftvcr completo, sem uur, o Sr. Gomes de, Amorim' tuçsjo o direito de mo replicar cora vlf lo icia. DeB lo o momento que eu nao atBCíva o homem, mas simplesmente o es.nptor, o Sr. Gomei de Ajioria podia sentiijc beliscado no Beu iiracr» próprio mai nîo podia reputar se offen • dilo. A critica não se inventou para I ser simplesmente comprimenteira Quem puolica um livro, expõoao á censura de quem o 10, n deve folgar quando c i as censurai tão tão largamento compensadas, como o for. m pnr mim, com os elogios quo lho prodiçalisci.
Mas o 8 r . Gomes de Amorim, que eu baíha í' r respeitável, atraveesá "umá phase de azedume c de rabugiae que nîo pódeaturarsc. As suas Memorias de Garrett, sáo o pelourinho da geração contemporânea do seu heróc. Ninguém f scapa, nem o próprio biographado. Frequentes vcr.ea a memoria do grande poeta é immolada ás glorias da exuberante personalidade do autor. Ali se vê do ves em quando como Garrett
'7Û aceitava humildemente as palmatoadss / 0 do seu joven amigo, como recebia de
/ orelha cahid8 ai reprimendas do rapazinho. Quando Gsrrctt ê sssim tratado, itmg'uio so o que acontecerá áos outros.
E porque eu acudi em defesa doa mis maltratados, e, sem negar ao Sr. Gomos de Amorim pródigos elogios, defendi contra elle a memoria dos nossos mais notáveis escriptores, porque reagi energicamente contra aprecinçocB como etta : « Ohsinouso a José Estevão primoiro ortdor português, abuisndo se da facilidade com qm neste pais ce fHZOro claiaificaçõcB o se dão títulos arbitrários », o br Gomos de Amorim
.enfurooose e piégame n'O Pair, uma | descompostura violenta, som no lembrar de que tilo digno de censura ó quem ngeride um valetudinário, como o valetudinário quo aggridc dossa mnuoira »>s pessoas sãs. E' om todo o caso atacar quem não pôde de.sfirrnr ao ; no primeiro cnso por inhabilidade phvsiea, no segundo por intiabíbdade moral.
Perdou tão completamento a cabeça o 8r. Gomes do Amorim, que choira a accusnrmc, elle, escriptor que vivo principalmeuto da sua penpa, dc receber dos j irnaes onde escrevo, a remuneração do meu trabalho ! E dis isto o S . Gomos de Amorim ao homem quo,3erdo miiint.ro, cooperou no hooroso projecto do lei quo f i apresentado ao JWIIP,mento o Reprovado pela inaionn quo apoiou o ministério de quo ou fníia parto I quo assim cooeorrou par» one o S. Gomes de Amorim recebesse tiOO libras eomo justa remuneração do um triihalho, nperar da tudo, valioso !
Mas admira por acaso que o Sr. Gomes do Amorim bo osqucccBBO de quo eu, por dum vores, coino:sccrotaiio da Academia Heal dss Scicncifts, o f^niD ministro, concorresse fiara quo essa livro, quo lupiiõa q'io odeio, alcançasse do parlamento a romuncraçrio a que me referi, da acaJeioia o premio estabelecido pir elroi D. Fernando, quando o homem a quem doveu sobretudo a re compensa parlamentar quo citai, o homem a< m cuja protecção, vivamente solicitada, o fcr. Gjoics do Amorim, nrezar do seu monto, nada conseguiria, fui por ello atrozmento insultado, no próprio livro que estou citnndo ! Fontes 1'creira do Mello foi collega do Garrett UO ministério, foi por nua causa que o grande poíta teve de se demitlir, o o S'. Gomes do Amorim, com impordcavol ligeireza, nilo c"nhecondo os factos senão pela dofnsa do ministro demittido, cobra de injurias os ministros «qu i o expulsaram.» Fontos lera esse capitulo o mostrar» so cruelmente magoado com a injuítiçado autor. Nunca o percebBU decerto o Sr. Gomes de Amorim. Pareçome, sem poder allirmalo, nuo já antes do se votar na camará a lei que ordenou que so comprassem B00 exemplares do Bua.obra, FontCB Pereira de Mello mandara comprar polo B
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fundos disponíveis do seu ministério, o em todo caso o que é certíssimo é que foi ello quem fez passar a lei.
E nunca o Sr. Gomes de Amorim Eiube que ello lera esse famoso capitulo cm que o seu nomo e o dos BOUS colle
3ns cram amarrados ao pelourinho, o evotados á indignação da posteridade,
como gento do « momoria pouco limpa» I Ilunoft o soube o Sr. Gomes de AmorimV Soubeo do certo depois da morto do eminente estadista, porque eu o narrei n ' 0 Occidente; mss o meu illustre adversário, que iSo violentamente me repli"?, no Rio do Janeiro, cm Lisboa l imou p:iRBW sem respoota um artigo qii3 devia do certo melindrai o, se tiijja r consciência de nSo tor commettido a ijm tempo uma injustiça e, uma incorrecção: uõjã fnjuttir.a criminando ë irijuriando o« collegas do Garrett, quo nío tinham podido consentir que o ministro dos negocioB estrangeiros assignasse um tratado do eommercio rm dcsaccôrdo com o ministro da fazerda, ums ineorrecçSo indo pedir um ielevante favor a um homera que RB*im injuriara ?
MaB do tal forma perdeu a cabeça o Sr. Gomes de Amorim, quo at í cita o facto de terme mandado os Beua livros, Bem cu Ih'oB agradecer, como se no mistor do critico, quo por t into tempo exerci, fosse posBivel agradecer ns livros que Be recebem da parte dos antoroB que n5o desejam outra COUBB 6en3o utiia apreciação que os ponha em relevo aos olhos do publico EBSB desrjo do Sr. G 'mes do Amorim foi sntirieito. Dos Ephcmr.iot _e dps Ca-tct ma'vtinos f*lci no ^nntmrto do Archivo Litltrarw, Os elogios que lho fiz n5o m'es agradeceu, como eu lhe nío agradeci OB livros. Mas que tem com um debate litteraiio estas questõ' s de etiqueta particular ? Que BÍDgularÍBtimo desnorteamento I
« Vamos porém A indispensável ro
BplBt». NSo foi por um pequeno erro do facto
que c» rrltiqyf l o Uvro do Sr. Gomes de Amorim, foi por nm erro do apreciação gravíssimo. 0 Sr.Gotnfcs de Amorim considora a hiBtoria da emigração deshonres», porque os chefoa da ofleigrnçSo comiam em Londres o dinhriro que tinham á farta e eu respondolho com documento» que tel dinheiro n5o tinham e que lutavam pelo contrario com difficuídados financeiras medonbas.devendo ser essa luta a eterna honra e a eterna gloria doB calumnisdos hmoes qne diri^iiam e commsndaram eisa admirável emigração portuguesa. E o que me responde o Sr. Gomes de Amorim V Responde mo anguciotamentc,notando que eu n'uni nr"igo de jornal dizia que Palme.lla recebera do ministro brasileiro dezentas mil libras de divida do l?i>7,il, e lhe nerguntara ao mrBmo tempo a elle: Quw mtVAfes de divUa rir) Bratil t Eutáo duzentas mil libras ti3o t io dous milhões e melo de crvtadott
1st) parece brincadeira, o no Brazil ecbrcfudo devem sorrir oc os leitores cu ingi nua sabida do Sr. Gomes do Amorim ! Us milhões em que este senhor Inla, biscandosc na opinião do Sr. [kriano, tão aquelles nove milhura de V.liras f.stKrlinnt quo o Brazil estipulara entregar a Portugal o que o Sr. Soriano, explicando o cano com mais largueza, suppõe que passai am integralmente do corro da legação brazileira para a algibeira do duque do Palroella.
Mas nem dnzentas mil libras Falir.olla recebeu, e nesse ponto encontraleo efleetivamonto o Sr. Amorim em contradição comigo mesmo, como «conto'o a quem faz de corrida n'nm nrtigo dejornc.l referencia a um faclo que iijaiB piusadamento historia n'ura livro. Conglobei cu nersoslgariBino todas nB Bonpinns recebidas por Palmelln, por Intermédio ou com a viu an tia dos ministros brarilclrcB — Itabayana, Barbacona, Santo Amaro, o ainda assim fui C'^ireradj. Mas duscnfnB mil libras quo fossem. Podiam chegar para orgfiuisnr tantas expcdiçõCB, para comprar tanto armamento, para sustentar, mnda que mal, tantos empregados — para perder ainSn pi;rcima es quinzo mil libras que feram para o Brazil na Isabel o quo Miguel Calmon considerou de boa presa ?
Duzentas mil que fossem, não ficava de pó da mesma forma a observação que eu fizera de que era injustíssima a asseveração de quo comiam em Londres os milhões da divida brasileira, cmqunnto nos Açores ae lutava com mil diílieuldadcB ?
Mas por que í que ou cusara tocar na arca sagrada do livro do Hr. Gomes do Amorim? Seria apenas pelo desejo de defender a numora de tantos hcióes mal amrejudOR, rto reivindicar perante n posteridade a gloria immorrodoura e pura dos que fundaram entre nós o regimen liberal ï Não era possível. Era necessário procurar um motivo mesquinho. Eu não perdoava ao Sr. Gomes de Amorim ter citado a autoridado do 8". Soriano, que me criticou asperamnnto.
Ora, eu tenho uma desgraça—dc meus dous implacaveiB inimigos em queBtõos do historia, quo mo dizem as ultimas cousas por eu me atrever a nío OB reverenciar completamento, são o Sr. Oi'mes do Amorimvaletudinário c o Sr. Soriano—cctoanmrio, o ás vezos, nem sempro.o Hr.Martins de Carvalho— eeplna.i/etiarío. E »qui estou eu obrigado a rocenor impassivelmrnte as injurias deate toro do Favtlo ; porque todos elles aâo pessoas qiie dofendom de espuma na baea a dillerença do J o do I romano. Entre oa dous quo mo injuriam mais especialmento, OB 8rs. Soriano e Gomea do Amorim, faço poiem uma grande difforença. O Sr. Soriano tem uma Imgua viperina, tnnn 6 nm pedaço a asno s o Hr. uomns ae Amorim tem nina vaidade intratável, maa é um homem intelligente.
Eu chamei pedaço d'asno ao Sr. Soriano sem o mínimo favor. Tcnhoo na conta, com a maxima sinceridade, do UM escriptor pei foitamente inepto. N3o tem critica, não tem grammatiea, não tm Bonso commum, não tem senão Litis. Ura, com outro qualquer estava eu no m ui plciiiBfimo direito de lhe dizer e Ou lho provar até A saciedado que os seus livres sao de principio a fim uma ferie de ncce.dades. Comecei lh'o a diner certezmciito. Enfureceuse, pregou mo uma descompostura ignóbil, e eu tive de mo calar, porque 6 um homem cl 80 annos, porque 6 um bilioso muito capaz de estourar de fúria, e ahi fico
eu, Be respondo a esto senhor no tom em que elle merece, ou com o ridículo de estar a insultar um velho tropcgo,ou (Com o remorso de ter miudado paia o outro mundo, em consequência de utra sufibeação de raiva, um sujeito que passaria logo a ser venerando.
Imaginem pois que o Sr. Soriano teve a audácia nos seus últimos livros do chamar « covarde • ao duque d.a Terceira, e do lhe chamar covarde, o que é então engraçadíssimo, porque o duque, andando a entrar entro 8. Jorge e a Terceira uma corveta miguelista, e cstsndo elle em 8. Jorge, BO mettounum bnrquiDho e fugiu para a Terceira. Esta covardia de se fugir do uma corveta, mdolhepassar per debaixo da boca das peças, nao dixavn de ser original.
iUosi'e! o quo havia de ridículo em semelhante aceusaçno, o disso que o duque, então coude do Villa Flor,fé>ra á 1 erceira ver sua mulher que ali choE*rn. Comprehendem OB leitores que era indifférente para o CBBO o motivo da ii'a do duque. 0 absurdo era atttibuir a covardia um acto, que, c<5 par ai, o f"6sem quaes fesfem es motivos que o dctfrmipíssem, constituo um seto do femorarií bravura. Aconteceu, porém, que não era exacto o motivo que eu sllrirava, e reccnhrçoo com tinto nai» facilidade quanto o motivo de meu erro o baotanto curioso.
Conversando cu com uma pessoa muito altamento collocnda, e muito intima do marquez de Ficalho, ii ;crca desta resolução tomada pelo duque da Terceira, dissemo rasa peasoa, cujo nome infelizmente não posso citar, que o motivo fora o de ir ver sua mulher, que bavia pouco chegsra. Sabe V. . . . ?
— Como ? perguntei. — Muitas TeicB m'o contou o marquei
de Ficalho. Ora, o marques fora ajudanto de
esmpo do duque exactamente nessa occasião. Tem uma memoria notável. Acroditei completamente, e tão completamento que não fiz o que devia—ir verificar se eflectivamente o duque chegara ncBBB occasião i Terceira. Contei o que ee me refsrii a, s< ra mais invea ligações, n'um dcBBes rápidos artigOB do jornal, em que se eacrove sem ae estar cercado de IÍVTOS. Ou a memoria do meu interlocutor, que aliás é uma memoria celebro, o trahira, ou a propria memoria ' do marquez de Ficalho nessa occaiito ' falhara. O que 6 certo é que cinquei.
Imaginem a alegria destas toupeiras, que nâo servem si nilo para deaencantar datas, e que, apesar disso, ai erram muitas vezes, ao apunhuremme em flagrante delicto do incorrecção. Simão Soriano achou me pelo menos digno da forca, e Joaquim Martina de Carvalho,
Sue é um excelente homem e nm invesgndor do mérito, mas que me não pode
perdoar umas bulhas que tovo com o editor do Dicciovarin Poindar, e quo eu até ignorava, saltou me fogo em eima,e esto foi logo ao sitio ondo lhe doia—ata enr o Di ceionario J'opular; e tornar me responsável por alguns erros do artig, s quo não são escripios por mim ! Imagi nar que o director de um diccinnario faz maiB do que imprimirlhe unidade e slibmntteroBsrtigos numa revisão muito geral, é abamdo. Todos n sabem, o o próprio Sr. Joaquim Martina de Carvalho, que para o D'econario Pnpn'ar escreveu alguns excolentia aiiiuos, cuja responsabilidade em todo o CSBO do certo nflo me attribue.
Emqu'nto ao Sr. Gomrs do Amerim, que vai para O t a<i discutir os meua artigos da IUiutra.çân Portugueta, do clarando quo OB não discutiu em Lisboa por eu sor ministro da marinha, e elle mou subordinado, o quo é uma verdadeira bripc*dcira. parque o Sr. Gomes do Amorim, que felizmente aind» está com o espirito bastante não para BECIOver volumes o volumes, declara se, para trabalhar no seu emprego, valetudinário insmqvivi 1 ; emoiianto ao Sr. Go nos do Amorim dirlhehei apenas que todas «B minhas aflirma<;õps são positivas o toritiinantomcnto vordudciriis, quo vituperou os quo prestam a llorcnlano a homenagem do nm tumulo, estranhando quo ro levantasse um tumulo a líerCulauoqur.iidoOarictt ainda o não linha, que Rz comparKçõea CBtultns entre Herculano o Garrett, o que as reprte até no artigo era que me respondo, o final mente, quo achou ello o pan<'pyristn dc Garrett, que devíamos agradecer muito a Komero Orliz o ter chamado a Garrett poeta de segunda ordcrft, e ter eollucado quasi no seu plano o poota Ri Curdo. Eu não nosso cstsr a enchor as eolumnas d O Part com as citações daa ^femorms de. Garrett, n.ae, ao o Sr. Gomea do Amorim quizer ent inuar esta discussão, tem As suas ordens em Lisboa BB eolumnas dos jornnes quo diriio <m om quo influo. P.? lc insult armo A vontnde, cu responderei moderadamente, visto o Sr. Gomes do Amorim decJjrar ae um ente irresponsável, mss çm Lisboa, á vontade, sem mozea de intervalo, entre OB nossos artigos, cu lho mostrarei que o seu livro Memorio»
• <jrrJU •■wrotado um monumento erigido a vaidade do quem o oscroveu.
PlNIIEino CllAOAS.
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LISBOA, 23 du Abril d" 1881*. Nas corta—Vou coiitarlb.es um íasj
occorrido agora mi camará dos delaty ilos, que é uovo talvez nos a o n t v 4 nosso parlatneuto. Foi na Bessâo >dia 1G. Na ordem do dia o deputado ttWierador João Arroyo, eleito pelo \ to, pediu ao governo a responsab{í ide pelos tumultos havidos recente) ate na cidade do Porto. ^
N u m longo discurso contou toijfi'S acontecimentos que nessa c i d a d e haviam dado, querendo privar a p i s operários se tinham portado paT" l mente, sendo a desordem p»~pelos emissários do governo ç i . nizuros da guarda municipal.
I A este discurso, em qu"e boSvS r. |açres H Tibrantes, responder. il'pi„8idente do conselho, admirando».* q a „ o deputado r egne rador lhe nilo tivene annunciado uma inter.iellação nesse sentido e dizendolhe que estava fira da ordem.
Pediu de novo a palaVia o Sr. Arroyo para protestar; a coda pilavra sus res> pondia a maioria com girealhadas es trepitonns ; o presidente chamou o deputado jl ordem ; a opporição gritava c. o presidente da camará .viu se obrigado a interromper a sessão. Reaberta, explicou o presidente o soo procediíicntoe deu do novo a palavra ao Sr. Arroyo sobro o inodo d« propor. Fallon largamente, o d:.hi a pouco começava o pre idente a chamai o á ordem, retirandolhe por rim a palavra. ~V"
Approvaçâo da mainrii, protestos ruidosos da minoria. Kntãi, estando a esnào abe ta, os deputados da opunsi
çào puzeram os chapéus na cabeça^ alem dos dom repub'icHuoi que. sei ra dos nos seus locarei, não tomaram parte nesta ruidosa discussão . . .
O presidente, vendo desae,atada a sua autoridade, encerrou a BCSSTO.
Corn u logo por toda n cidade a noticia do escândalo parlamentar e por tal forma que no dia immediato se enclierani totalmente as galerias da camará. Depois da tempestade, porem, vem a bonança e o publico ficou lo.rado. O Dr. Antonio Cindido, deputado progressista e o conselheiro Lopo Vaz, regenerador pretenderam salva a situação mandando para a mcB» moções de confiança na pessoa respeitável do presidente da camará.
Uootiuuaram depois em discussão outros assumptos e d"sta fórrna ficou norenada a tempestade que tão ameaçadora rugira na véspera. !
* Tanto a camará dos pares como a do» I
deputados celebraram em. se»«?!>»
de ser um acto condemnavel daquella corporação, creaua para servir os interesses públicos o que só deveria produzir leis fecundar e benéficas.
A Pruwnc>a, diário que sevia de órgão do partido liberal na imprensa pernambucana, abandonou esse rotulo e constituiuse em folha neutra a serviço das nobres e grandes aspirações do paiz e dos interesses desta província, segundo declara no seu artigo programma.
O editorial com que enceta a sua nova phase declara que « duas fontes de males têm viciado e corrompido o organismo do império : a escravidão, deshonrando o trabalho livre e depravando a familia e os costumes, e a centralisação administrativa, matando a inicia
ia Ijtiva local e creando embaraços ao pro^/'"rrcEso nacional ». e acerescenta depois
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mona do estadista Fontes P i r v s e Mello. Na camará baixa fizoraWr>quentes discursos o prcsidrmi, j l l i i solho de ministros, Pinheiro OhaS e Antonio Cândido, quo fizeram o r*'gynco de Fontes. Na camnra do» rios loi também eloquentemente protela essa levantada commomoração". eiíca por Serpa Pimentel, ministro (In r.v rniha, Antonio Augusto de Aguiar .liguei OBOHO Cabral, conde de Casal íibeiro o Bar.jona de Frei tas . f i
Estas duas glorificações omlnciemente significativas por partiram de todos os campos p, líticos foram, 'or assim dizer a apothéose parlaménUf, prestada «o grande homem no ciitpo das suas glorias e dos seus trittmnks.
* ,4 ri Tem andado muito oecupado r> > r
íido regenerador por causa da oâfiçlo rio teu chefe. Houve mn cnsa do(flustIbçiro Bocage, exminiatro doa ljtraigeiros uma reunião dos "x mrVtns regeneradores, fabando apenas 6s to) des de Casal Ribeiro, Antonio do Sma e Barros e Sá. Depois de acalculia discussão, concluíram que ora noc.usino eleger chefe immediatamento, a«snitandose que houvesse domingo 21 nira reunião. Pareci; que será eleito chet o br. Andrade Corvo.
* . Na Callegã fizeramse antoliorctn
soiVrnucs exéquias por alma da oremcida esposa d c Carlos Relvas, a ta. D. Margarida R h a s . a povid ncirfe todos oa dpsu.i.parados daquella lia e arredo es. Foi imponente a mairistnção de sympathia u gratidão que Ido aquellc povo prestou a memoria dlillusfre senhora. Em seguida a coriJíia rfhejosaeui que o <ri»nric t.ribii,no_*fes I
/ /que, p%ra não sermos arrastados a'um ^aauTraipo compíetoVé indispensável con
gregar todos oa < lementos d" vitalid«d. e forç», tentar esse combate pa cifico d:i imprensa livre pela abolirão iinmediaia da escravidão epela federaçã) dai provindos.
E' certamente um bell i programma o d' 1 Província, cuja nova attitude contr.stíi Bingularniiiite com a de um yelho batalhador da imprensado norte, \me arremessou ás ortigas o seu escudo d« campeão de grandg conquistas e envergou a gasta e enferrujada durindaiia de um conveiieionaliMiio retrogrado,qne tem tobreserito liberal,mas que encerra o código ainda ; igente noB eitos e senzalas. : .,•■ ,
Brevemente devemos ter eleição municipal para, o pre, nchimento da vaga do vereador fallecido Antonio da Silva Ramos N ' v e s .
São candidatos : pelo partido liberal, o Dr José Mariano C. da Cunha; e pelo partido conservador, o de«> mbargador Manoel Clementino C.( da Cunha.
A Sociedade Pernambueana contra a escravidão não tem descansado na faina humanitária que se impoz. Envidando por todos os meios imagináveis dar á agitação abolicionista uma feição popular, generalisaiidoá nò coração do povo, yibrandolhe a fibra do sentimento altruísta, a philantropica Bociedade acodfl a todos os infortúnios e a todos os clamores da raça misera, buscando meios de suavmar os rigores da nua triBte condição.
Devemos assignalar como um êxito digno de menção a notável frequência daB conferencias promovidas por aquella sociedade.duas das quaes se roalizaram de modo brilhante no theatro das Vario nades, que so achava repleto de espectadores. . A primeira dessas conferencias foi incumbida an Dr; Jose Mariano, presi
B Porni i l i i l i . t c i inn . m m lnimorr.tivas a?5ôraiíalVirlôiMlIi i!!rf^i**6 d* Seeiorlado * ta l r?' ft e s c r av idão , e a segunda ao Sr.José
i i n i i v s s u u i «u« u {franne innii.no ■!* íWcnacB discursou duranta dil.iB l u~
I/idoro Mai tins Junio"r, presidente do Centro Republicano do Recife.
Ambos OB illustres conferentes deram cópia _ vantajosa das suas qualidadas oratórias e deixaram profunda impressão pelas convicções e pelos sentimentos abolicionistas de que se fizeram echo perante o numeroso auditório, que os escutou entre applausoa e auclamações enthusiast! cas.
{Do correspond erf'.) """— M<|»l ,
IÍIVI2RSUI.S T b c o l r t n
A companhia dramática da Phénix reforçou seu pessoal artístico com a entrada do actor Araújo e das actrizes Elisa de Castro e Livia Magioli.
Ada Adini, primadona vantajosamente conhecida no Rio do Janeiro, foi contratada p< la direcção do theatrò da Opera, de Par is .
No dia 15 do paBsado reprcBcntouse pela primeira vez, no Vaudeville, de Paris, a peça do Emile Zola— lieée — ex trah id a do; seu romance La curée.
A imprensa frauceza nccuBa o trabalho do / o l a do " puramente convencional nos' costumes que apresenta, íllogieos e sem unidade os caracteres doa pciBoniigcnn, dos quaes nenhum desperta interesse ao publico. »
TRIBtfftAHS I t c l a rSo
Reuniuse liontem, em 23' sessà.' ordinária, sob a presidência do Sr. desembargador Leal, achandose presentes os SrB. desembargadores Augusto da bilva, Ovidio Loureiro, Carneiro de Campos, Pindahyba de Mattos, Sertório, Faria Leinos, Villaboim, Barros Pimentel, Tifo de Matos, Azevedo Magalhães, Fernandes Pinhei ro , T o s t a , Pereira Franco e o secretario Sr. Dr. Espozel
JULGAMENTOS—Háhtuu corpus—Na.520, da corte, paciente Maria da Conceição, julgaram prejudicado o pedido, visto ter «do a paciente posta em liberdade ; 521, da corte, paciente José Maria Martins, concederam a ordem para ser o impe trante apresentado ao tribunal na 1" conferencia com informação da autoridade, qne decretou a prisão.
AppeUnções civás—Ns. 2 810, d» corte, ordenou8e uma diligencia: 5.917, da corte, julgaram o autor carecedor da acção; 5 8IJ). 6 980, 0 07*., 5.9>1, 5.929, da coite; confirmaram tin )úaB,asemcnça appellada.
Ai>pcllaçãr^commetc:ae<:—Ns. 6.04G, da corte; refoimaratn a sentença appellada para julgar simulado o deposito de fl. 3; 5.927, de Nithcroy, confirmaram a sen tença appellada ; 5.509, 5.902, 5.856, da corto ; desprezaram os PUibtriroB. , Recursos eleiloraes —Ns. 3.053, S. Fidelia, deram provimento ao recurso para aunullar a eleição ; 3.055. do Cachoeiro d" Itapemirim, deram provimento1 par i >muu!lar o processo ; 3 OG , 3054, 3 058, 3 059, SOW. 3.0B!, 3 002. 3.067,3.010, 3.071, 3.0fi9, 3.005 e 3.003, do Cxchoyiro de Itapemirim, negaram provimento ao recurso em todos ; 3 0C6, 3 057, 3.05;.. 3 OGt e 3.072, também do Cachoeiro de Itapemirim, deram provimento.
Foi julgado o réo Donato'Amorello, áceusado de, na tarde d3 18 de Janeiro deste anno, estando n'uma venda da rua dos Inválidos com os irmãos Vicente e José Cornetti, ter com Vicente uma desavença e, armando se de um gancho de ferro de penditrar amostras, desfechou lhe Uma pancada, que feriu a Josó no braço esquerdo, por ter elle aparado o golnc dirigido a seu irmão.
No tribunal, sendo interrogado, negou o facto.
Foi defendido ea>vfflcio pelo Sr. Dr. Felippe Sabóia Bandeira de Mello e absolvido nor 9 votos.
O conselho compezso doB S r a : alferes Paulino Caetano da Silva, Manoel Ferreira de Souza, José Antonio do Couto, Dr. Jose Carlos de Alambary Luz, capitão Joaquim Josó de Castro 8ampaip_Filho. Uunrique Masset, João FYrrrura da Costa. Luiz Antonio Lopes, capitão Leopoldo Pinheiro Nunes, Jo6é de biqueira Dias; Leopoldo Vieita Borges é José Nogueira Borges.
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Entram em julgamento hoie os réos : Vicente Gomes da Silva, offensas phyBicas com o fim de injuriar e Manoel Frauciaco Estevão de Figueiredo, ,or furto.
• Quero ser justo com o Sr. Pinheiro Chagas, que é meu inimigo, sem que cu eaiba porqu: S. E x . , com a vida azafamada que diz ter, e^qu ce sede. muitas cousaB.que lê, confnndeas, e dahi resultam as suas injustiças A não Her assim, eu teria de suppor que S. Ex. tentou persuadir aos leitores A'O Paiz, de rj.de.MatM, que não tivessem lido o IfJiSSJL
a n«ÍrQi que era eu que preteudiaTeiicobrir um paragrapho quo me condemnava! A verdade, porém, 6 que esse paragrapho, e tudo que se refere a semelhante assumpto, desde o começo do n. II do capitulo XVI (tom. I) das Memnnas de Garrett, e ainda parto do n III do mesmo capitulo, foi publicado, a meu pedido, n ' 0 Paiz de 24 de Janeiro; e o Sr. Pinheiro Chagas, reepnndeudome no de 8 de Março, diz só o que lhe convém, sem se dar ao incommodo de j epa ra r qu» eu j á fizera a transeripção (jor inteiro, exactamente para que as minhas opiniões não fossem desfiguradas pelos seus extractos incompletos !
Mas advirta igualmente S E x . , que, neste caso. o meu parecer está Iniiire de ser dado em absoluto, como tantas vezes e èin diversos Jogares assevera. Escrevi cautelosamente, pondo sempre condicionats ; e o Sr. I inheiro Chagas, aqui, como em quasi todas as Buas criticas ao meu trabalho,attribueme ideas que não tenho. Por que ó que S. Ex. não dá iiunca o complemento do meu pensamento V Não bastaaflinnar ; é con' yCniento provar o que se afiirma. Não e com períodos amputados que se desacredita o trabalho alheio , ainda quando este nos incommode por qualquer motivo occnlto.
Dizer que nenhum dos actores principaes da etniéraçâo « quiz deixar aos vindouroB a herança, em que porventura p'irece'urm maiores as vergonhas do que a gloria dos testadores ». pôde ser opinião mais ou menos discutível ; mas ninguém, que saiba 1er, afiirmará, como faz o Sr. Pinheiro Chagas, qne eu dissesse, que « não se deve escrever a historia da emigração,porque seria vergonhosa. »
Em these, disse, e ainda repito, que seria melhor deixar dormir em paz esses mortos illustres ; mas posso ser convencido do contrario, comquanto não Beja o Sr. Pinheiro Chagas, pelo seu systema de fazer critica, quem tenha »s condições précisas para operar no meu •
em tal folha me fazia a honra de se oceiipiirdq_moU.tr balho.
8.~ExTêfã então ministro da marinha; e eu sou empretado n'uma repartição dependente dete mini.) rio. Si o m p o riorKO n.t'î IhipóHavaõVvirei*,fie.li'. ou antes, hoitilisarabertamente, n'uin jornal, o conservador da bioliothoea e museu naval, pareceu a este pouco decoroso pôr se a esgrimir com o seu chefe. Pelo panno da amostra da sua critica, fiz logo idéa do que seria a continuação delia ; o tomi, se teimasse a lela, verme obrigado a responder lhe no me8mo_tom, o que. para mim, poderia ter.sérias, .consequências. ——~
Abstive me portanto. Esperei quo S. Ex. terminasse OB seus artigos c o seu ministério. DepOig deste acabado, confesso que não me achei com animo de 1er as suas censuras, porque nem o tempo nem a,saúde me ai davartn " A publicação doa FFIj?! "10'SF.PInSeiro
Chagas, n ' 0 Port, de 8 deJUarço. ■ bri,' gnumo, emíim, a Tragar o fel da sua inimizade. E, já depois de começado Bate artigo, mandei pedir an meu velho amigo o Sr. José Augusto du Silva. chefe da revisão da Imprensa Nieiomil de Lisboa, o favor de me emprestar a collecção da Itlvstroçâo Portugwzu, por me constar que ell a tinha. '
Só^ então—e poueo me importa que S. Ex. me creia ou não—vi até onde pôde che«rar a má vontade que o Sr. Pinheiro Chagas manifesta contra mim, em ?6 números seguidoR daqueJle jornal ! Protestolhe, novamente / r e p i t o , que não me doernm as suas censuras. Não tenho a ridícula presumpção de julgar o meu trabalho impec avel, porque sou o primeiro a reconhecer lhe 08 defeitos « 1'iMinlidaden ; ma/s doenme a falta absoluta de considen/ção e de benevolência, a que me tinham costumado tantos escriptores portuguezes, e até vários estrangeiros.
Foram muitos OH que me distinguir!'m com apre iações ; e alguns não me deram «o mel Mnstraramsc, porém,estes mesmos sempre tão urbanos e delicados, que eu lhes fiquoi sinceramente reconhecido ; e toimi nota das suas adver tencias, Não tinha relações com Ooorio de VasconcelloB, tão cedo roubado ái; letras pátrias, quando este escreveu largamente do meu tomo I ; não conhecia pessoalmente, nem conheço"aífidít hrijc," os Srs. JtnWniKrLUrtitçno <* Dr Theopittlo braga, que todavia fizeram inteira
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espirito essa transformação. jiwHe» ttt) minhas intenções o desejos feço que antes de me julgarem pelo cantivando para sempre a minha gr que h. HJX. diz dao Memorias de Gar tidão com a sua benevolência. E cor
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UONBJ?ÍLÍHI DIÁRIO Receita para bolinhos a Julietii con
forme o receituário de provecta doceira: Juntem se 1 kilo de farinha de trigo,
1 kilo de a3Buear o 24 gemmfts de ovos biitidas, e sovese bera a massa até o ponto de bolha Encham se.com a massa formas pequenas untadas de manteiga e levemse ao forno.
ECHOS DE TODA A PARTE Esforcemonos para que a nossa vida
pareçase com os metaes preciosos, que tem muito peBO sob um pequeno volume. E' pelas tiOBsss acções que devemos medila, e não pela duração.
reU, me façam a honra de as 1er, em todos os logarts i/f/e m'recrrnm as suas censuras, mais que acrimoniosas.
Faço verdadeiro sacrifício om responder ás declamações do Sr. Pinheiro Chagas, que são todas apaixonadas, senão Odientas. S. Ex. rnfurecos» por eu ter dito, n'uma nota do tomo I (pag 4H8), lyutem ljmdres se. aa^tanam os milhões da divida do Brazil; o pergunt*mo: — « Quaes milhões, e onde estavam esses famosos milhões » ; e aecroscenta amavelmente, que ou "Bem esmdar a questão, dando ouvidos apenas ao echo apaixonado das queixas da emigração», repito esta alfirmação diòsUsima e fal msinuu E maii adiante, após novas exclamaçõiíb , torna a f, stemnnhar me deste modo o i m respeito : • Ainda hoje se diz em Portugal que se gastavam pachorrentamente em Londies oS milhões da divida do Brazil ! E aqu> está como em Portugal se estuda, c aqui. está
Seneoa.
»o meia sobre as virtudes da morta.fórn ti
i j P 0 Vim preBtito cívico, composto de in lhares de pessoas que foram depôs ar ;» um s«m numero de coroas e verno» ío
tumulo «da santa, da mai dos pobu» como todos lhe chamavam.
Foi definitivamente assigondo no a 20 o contrato para as obraa d > port' le té L'sboa pelo seu adjudicatário o distil :o
r eiigpnb» iro HerBcnt. e ' O distincto engenheiro rfisse n< n a occaBião gue o porto de Lisboa se I ■ ■
"*lrW«4ii0áy\íVf?/7r p^rriWrtrtijlsoTnSfffe n iré. o primeiro do mundo e que q'ilquer outro cone ""ente que ião tivese < s recur<os q ■ !le tem, pias obas collossaes qu ,o \ feito, nío podeia contratar a transformação d«joorfole Lisboa por menos de 13 207:0005 )u
B. m íis 2 S'iOiOttOi do que o preço porqie foram adjudicadas.
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r r r i m m h i i r » I O Ri\''n. bispo de Olinda acaba (e
dar á publicidade uma « eartapastorí» sobre o jubileu sacerdotal do pata Leão XII I , na qual recomuienda w clero o fieis da sua diocese a libertaço de escravos no maior numero possitl e exhorta os sacerdotes que tenhai sob o seu domínio 'tfscendentcsdas viámas desse, trafico tantas vezes crmdelvado, reprovado, prohbido e deplorao pHos summon p'nbfices enpio illicito, ptcnmnwso, nomvo, vergonhoso eindignoe libertem, para que possa depositar jmo ao throno pontifício no dia do juuilo e? ta declaração : O clero olindensr.nb pos.ive escravos.
O illustre prelado examina no resno dos infchzes esciavisados a t f e situação dessa raça arrancada doa . toes africanos para ser submettidiis duras provações, aos Bofi'rimcntos o martyrios de bárbaros senhores, ferese á dedicação heróica com BL bemavcntuiado p.dro Ulaver, iniafcnario enviado á America cm ÍGIO. <íistituiuse ca Columbia o a.pm.t<lo%s negros, prestando serviços caridososno extraordinários, que a Igreja julgno digno de ser adorado nos setts altáiB como santo : c cita as sticcesMivns r|ndeinnaçùes impostas pelos papas ao íifieo dos negros, consideraiiio acacraidào como instituição prohibida c au dicoada pela Igreja.
Oxalá as palavras cheias do ardor licionitii que o venerável sacen prefere em sua «carta pastoral» echojn effieazinente no animo do seus subtlis e fieis o possamo* cm breve dizei,T,. pliando aquella locução que elle queria depositar aos pés do Sumino 1*1(1ficc no dia de seu jubileu : a di&se olinde.nse vãn possue escravos.
D' vemos acreditar que a propaciida abolicionista, agitada em terreno tiîiecundo por autoridade tão respeitael, seja dos maia immediatos eflcitos.
A assemblea legislativa provinciatsI gotou o período constitucional dana sessão sem votar toitas as loin minis,
[ isto é : creou inteiicionalmente um v.íexto para a dilação do subsidio eb
' teve do presidente da provinciana : prorngaçao dc dez dias, que serão (aI sumidos em disciis^ões esteireis do p | jectos de in te rnpe particular.
E ' um escândalo que se reprodiifinualmciite, mas que nem por ÍÍSO dia
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A propósito do cosmopolitismo théâtral de Berlim,encontrámos n'iirh jornal franecz as seguintes informações :
" E i s uma pequena revista dos actuacs caresses des priíicipaes théâtres ' d á :
quella capital : « Na Opera Real representouso a
Legenda <le ouro, letra do americano Ijnngfellow. musica do inglez Sullivan. Mo theatro da Residência representou8<i C\amillac, comedia do fiancez Octave Feuillet. No Theatro Allcmão represcntntise a Provinciana, do russo Tourgeniew. No VictoriaTheater o Julio i.esar, de Shakespeare. E assim em todos os theatres de Berlim.
« Em Paris , somente de dez em dez annos, rcpiesentaHC alguma peça do S t w , l 6 t í ? n P ( i Í W c ^ I < ¥ P r f l l f e ~ . f , r & t } [ [ I , v . . p c ^ ( r x a o l Shakespeare. Nos dramas dos eseriptores allemães, i tais nos. russos ou hespanhó' s nem ne fala. E depois dé tantos annos, ainda ultimamente se discutia so deviam ou não ser postas cm Bcena as composições de Wagner, a começar pelo Lohengrin.
« E emquantò Paris hesita em dar ingresso ao maestro allemão, Berlim representa todo o repertório dos theatrog parisienses ! »
Do Sr. Cardoso da Motta, artista da companhia dramática dirigida pelo Sr. r . Pinto, que ultimamente trabalhou cm S. João d'El Rei, conforme noticiámos, recebemos o seguinte teiegramma :
" Ouro Preto , 10 dq Maio— A companhia estreou hontem, sendo o espectáculo extraordinariamente concorrido.
« Representou Be a comediad>ama Os dous sargenios^nbtoMiio a actriz Luiza Leonardo enthusiastic* ovação.»
A companhia do theatro Pbenix Dramática volta hoje para este theatro, onde exhibirá o grande drama em 6 actos O milagre de. Nossa Senhora da Penha, que traz firmado o seu merecimento no
^BO obtido nas exhibições no São Pedro de Alcantara, especialmente na noite do domingo ultimo.
Parece noa que a 1'henix agora fará jus a esse titulo, resurgindo d«s cinzas cm que a pretendeu sepultar o indifferentiamo publico.
Assim desejamos, porque tanto merecem os modestos e laboriosos aitiatas 3ue compõem o elenco da companhia, e
e tanto é digna a pertinácia e a coragem com que do ha longo tempo lutam para encaminhar o publico aos seus escolhidoB espectáculos.
Um inimigo da erudição linguistica dizia :
— Não serve para nada Baber muita? línguas. Eu, por exemplo, quo BÓ falo nortuguez, fiz uma viagem com um niBso e sua esposa, que não conheciam outra lingua além da sua, e enteudemo noa.perfeitamente,
— Más como ? — Ao homem falei em negócios e á
mulher».. em amor.
I)A EXISTÊNCIA DE UEOS Suscitou n m i f o Eiirioit», Sublime dispnla ora dia r tirem da m t M H W dc Pens Miir proT» on razSò dari».
Pe rrpenlp, soin falar. Cnnfunili li m m, I» h 'lia : Eli» aponta para o sol ; En — aponto para nil».
COLLABORAÇACI
Em espectáculo de grande gala, promovido pela Associação Beneficente Homenagem ao Conde do S. Salvador de MattosiiihoB nara conimemorar o «nniversario do illiwtre titular que lhe dá o nome, será representado hoje no Recreio o drama dot Srs. Azeredo Coutinho c J . A. Moniz— O conde de Monte Christo, o mais duradouro eucceBBO da companhia daquelle theatro.
A festa é cheia de attractives e terá a crescida concurrencia que merece.
O gollo de ouro— Este titulo basta para farc.r ao eppectaculo do Lucinda o maior do todos os reclames, porque é facto comprovado por todos OB frequentadores daquelln theatro que—ha muito tempo não se representa no Rio de .Ia neit o uma opereta com tantos elementos de succesBO como aquella:—libreto engraçado, leve, e salpicado do malícia; inncica deliciosa o. fácil de impress ionar : mise mseine luxuosa; desempenho hors ligne....
Querem mais V Também só o nue faltava era quo a
e m p r o a ainda desse um doce a cada espec tador . . .
Ita « Memorie" de Gnrrct t» e o Sr . Pi nhe i ro Chngn"
Peço á illustradu redacção d' O Paiz o favor de transcrever a minha resposta ao Sr. Pinheiro Chagas. E' a ultima vez em que a importuno ; e desde já agradeço a sua benevoleneia
Principia o Sr. Pinheiro Chagas por achar curioso que nos digladiemos em arena tão distante, quar/ao, cm menos de meia .hora , um gallego podia levarlhe a minha carta e trazer a sua reapósta. Es ta estranheza de S. Ex." é.TT original ' F o i d Sr. PlnheirfJ"Chágss quero abriu a discu são em taes circumstanciaB; e adrairase de que o homem por elle aggredido, a 2.ÍHK) léguas de distancia da sua residência, e n'um jornal que só por acaso, e favor de um amigo, lhe foi ás mãos; gtrtlofeiidâ hd mesmo logar onde fora aggravado ! O Sr. Pinheiro Chagas tem destas ingenuidades. Mais ingénua ainda parecerá a pretenção de que tendo eu sido provocado.publicamoiite, n'um paiz estran geiro, lhe mandasse l casa, muito em segredo, a resposta da'sua crit ica!
Em seguida a uns protestes de consideração e estima, que diz ter por mim, e que logo apreciarei, assevera que consagrou ás Memorias de Garrett um longo estudo, que não parece ter me merecido muito agrado, apezar da abundância dos seus justos elogios. As cenauras^dc que elles BC entremeiavam—continua o critico — parece que tiraram todo o sabor ao comprimento. « O paladar do amor próprio tem destes mel indres" .
Amor próprio ó o do Sr. Pinheiro Chagas em se persuadir que li todo esso estudo. Por onde é que soube se elle mo tinha agradado ou não ? Quando e onde manifestei opinião a semelhante respeito? Foi a vaidade irritada que o inspirou, quando escreveu estas palavras, ou a consciência que o mordia, pela;'u«t.iça com que me ti atara V Logo se verá.
Para o caso que agora discutimos, permitta o Sr. Pinheiro Chagas que, por minha vez. ache curiosa a sua argumentação. Quer S. Ex. provar que eu conderano em absoluto que se escreva a historia da emigração ; e, para isto, nem repara sequer que estava transcripto por mim o meemo treel que voira a publicar n'0 Paiz de 8 Março! Diz S Ex. : o meu erro Memorias d fectivamente que essa historia se não deve escrever ; mas não se lembrou, de que eu, sorprendido com a rectificação, iria abrir o volume, e no paragrapho immediato encontiaria o seguiutè
Ci7rt« se. fatjnstica nos homens heróicos, etc., etc.» Mandame depois estudara historia do VrãziKrm deeBè" vàidôsã peiHUaeãode queé eileeó quii a M b e f
On* TWiS," BrfnW"0 Strpllirlelrd1 Chagas se arvorou cm u eu mestre, adirmando que em Londiesnãn havia taes milho s, o que o viscomíedo I tahayana apenas deu ao marquez de Palmella vinte c cinco mit libras, ouça :
Na sua atte'dosa critica ás Memorias de. Garrett, publicada na Illnstraçâo Portugueza, de Lisboa, 1885, n 33. pagina 3, e«creueti o dito Ur. Pinheiro Vnagas:
« ■.. Pois era necessário ver bom de quo recursos dispunha o marquez dPalmella para occorrer a tantas despezap, como as que pesaram sobro a sua responsabilidade. Hecebera do visconde de Habayana, ministro brazileiro, om Lrpndres, pouco mais de duzentas mil hbrh*, ímpoitancia da prestação que o IJrazil tinha do pasar a Portugal, e que o governo brazileiro mandara quo se entregasse ao mar nez dc Palmella, o único soberano legitimo (tia) que o Brasil reconhecia de Portugal »
A vista de semelhante autoridade, paro que hei de citar outras? Se cada milhão vale 400:000,5, e se foram mais ae duzentas mil libras, segundo o Sr Pinheiro Chagas affirma, como ousa o mesmo br. Pinheiro Ch»gns vir pergunterme. —cOnde estavam esses famosos milhões ? » O que peço a 8 E t que tanta facilidade tem cm mandar estudar OB outros, é que veja lá no que hca, para a gente saber a verdade histórica.
No im desse mesmo artigo, falando da emigração, escreve:— Qaemnegaqu? muitas delapidações, que mudas injustiças s' houvessem praticado eidãaf Mm ensas infâmias que mactt'am V das as causas não bastam para que se diga que a historia da emigração é uma historia vergonhosa.» E' elle, não eu, quem o affirma, Como j á demonstrei. Leiamse os meus livros.
Disse eu, no começo desta minha defesa, que logo apreciaria os protestos de cousideração e de estima que o Sr. Pinheiro Chagas diz ter por mim ; e que não tinha lido toda a sua critica. Vamos a prova.
amo
uni
, Eu do Sr
vira unicamente o primeiro artigo , Pinheiro ('bagas em o n. 28 da
Illnstraçâo Portugueza. Advertirammc da aggresBão, e mandei comprar o jornal Li o, e confesso sinceramente que fiquei magoado ; não pelas censuras, mas pelo modo azedo.hostil e provoesdor d"sse artigo. Eu tinha pelo ~r. Pinheiro Chagas, não o falso respeito que elle piz ter por mim, mas a consideração que em toda a minha vida tenho tido pelos homens de talento que vivem do t rabalho/ ' ^ )
Desde ^8GG/comecei a darlbn testemunho, /.ninoriThiiHiilde, do muito que o apreciava, mandaudo lhe oa doue vo lumes de verSOagnrTiïBBsrîaïïmrpiïbliv quel ; e que elje nûiïca me agradeceu? Dabi a temnos fui encãfrfefttlõT^õujuntamente com outros cavalheiros, de mandar fazer uma ponna de ouro, com brilhantes, para ser oflerecida a J i E x . porajginienegffeiaiííés do "Fará , cujos ihtcressêr 'aavogara"e 'c iefei idera brilhantemente o Sr. Pinheiro Chagas 0«r»«V5 la (0".d^B?u!Í«UA <;ntà<uifc. pioravel, aeoiinelhava me à"recu8ar o T n r p s r T T T T ^ v H ^ Thas, reflectindo nue se t r a t s j a ^ d e ura companheiro, t r aba lhSoWn de grande talcnrrjjTÇêhSf~6"s olhos aôs" fncomnmdos.. Estudei o assumpto, como" ô faria Su me occupasse de mou próprio irmão ; Dzerainsa cinco ou seis desenhos
esten, muitos outros, q'to não se taram a louvar os meus esforços pari. icunir pacientemente a enorme somma de facfos e documentos quo o meu trabalho apresenta.
O Sr. Pinheiro Chagas, ao contrario desses amáveis Cfcriptorcs, no n MH, pag. 8, da Ittm rnção Portiiguna, cha ' in.imo : » chocho detractor do glorias que não COmprchciidc.» K pòu quatio pontos do admiração. Eu poria oito, se tivcBsc, como elle, a coragem de inventar, para deprimir sem tazAo quem sempre so lue mostrara ãflciçnailo n obsequioso. E, afinal p<M que V Para vir a concluir o mesmo que eu concluo, no parallelo que fiz entre Garrett e José Estevão ! O hm do S. Ex. gétia, pois, ínsnltarnie Y !
No n. 39 achamo irreverente cora A. Herculano ! Irreverente ? Porque discordo da opinião do rabio historiador ! Leiase o que cu digo delle, e depois julguemnos.
No n. 42 alii,ma — que não mantenho a severa imparcialidade qw frequente, mente allego, mas que nem sempre me. (/i>tingne; e que cito a mui to o !Sr Soriano/ pei jMinf.iuiilo como quero depois que ei acredite na minha imparcialidade.
Aqui está a rnvelnçJo de uma das chu MB do seu injusto rancor! Citar o Sr. Soriano é, para o S . Pinheiro Chagas, um attentado digno de atrocíssimo castigo! Por que? Por queo Sr. Soriano, tendo recebido do Sr Pinheiro Chagas o m'smo favor que na Plustração Portugueza me fez a mim, o puniu Bevenimente, mostrando, no tomo V, da 3* época da Ifintoria da querra civil, l pag. f)2r>, a inexactidão e falta de funda> m"iito das suas arguições
O Conimbricense., ae »l i> 25 de Abril, 2 r.l6.dt" M l t i o d 0 1885< respondi) no Sr. ï itiheiro Chagas s obro o facto íquo o. Lx. também me accusa dc interpretar mal), de ter o duque da Teie.i ira (ahá^ conde de Villa Flor) desamparado o seu pos'o, )inra ir matar saudades de tua mulher l Este curioso caso, como a historia dos milhõi B da divida do Bra. ' tn.on"° D e l ° Sr. Pinheiro Chagas de dillerontes modos. No D'cdonario Popula, quo BO publica em Lisboa sob a sua direcção, diz S Ex. que a condessa de VillaFlor chegou a Terceira em 16 do Dezembro de 1829; n no estudo, com que IH« «ratifica, affirma que fora em Abril de 1831 ! Assim é que se faz historia, e não c>mo on n escrevo !
0 Oonmbricente, que também lho nota puma lealdade nesta quentão do duqne i ^ c r c e i r a (çor „£„ f ? , , , r ftp% m m . m
toa com one o Sr. Soriano esclareceu o assumpto), diz em o n 2fi de Abril de 1885:—« E paaque se veja o verdadeiro cabos qne vaincs elementos para a historia politica, que se estão publicando no Diccionario Popular, dirigido pelo Sr. Pinheiro Chagas, etc . , etc. » E prova em seguida a sna asserção, com as biograpluas de Saldanha, Terceira, José Jorge Loureiro, feitas pelo Sr. Pinheiro Chaga*., e que todís se contradizem entre BÍ I Já vi! qufi quem tem tantos telhados de vidro não deve apedrejar os dos vizinhos.
Por ventura o denunciei eu pelos erros que commetteu na biographia de ( îarretf, por elle publicada no mesmo Díccionario PopularT No entanto S Ex. , não contente de mo testemunhar o ?espe.it/> que tem por mim, depois das amabilidades que j á transcrevi, expõe ainda estas, do mais groaao calibro :
No mesmo n. t2, pag 3, sempre delicado, assevera que eu faço » aceusaçõca calumniosas » ; o attesta aqui a habilidade com que sabe manejar o cstylo ebocarrriro. No n. 43, depois de umas perguntas, a que elle próprio rea p o n d e ^ i z cousas que não transcrevo, porque/posso crer que S. Ex. quizesae înnui tarum valetudinário, semnsfimbra^ de provocação, persuadido de que este estava de todo impossibilitado de lhe responder. Seria nffrontalo, suppondo o também covarde. . Se na imprensa s" injuria o calumnin, isso não pôde entender sn neuáo com ^jue/oslquo nella e delia vivem ; cesses que lhe respondam.
Em o n . 47efere o Sr. Pinheiro Chagas, com singular fidelidade, uma historia théâtral, nun cu lhe contei, sobre certa comedia. Quando S. Ex. publicou etsa hintoria, era vivo o autor da peça, que necessariamente devia ficar maicondo, se a lesso, embora cila seja verdadeira em todos os seus pontos, como pôde attestar o meu velho e honrado amigo o Sr. general Joaquim da Costa Ca8caeB. Procedeu o Hr.plfincifo Cha ou seis ar senhos ; c.
só d e p u s de muitas sang ;s . consegui ?r»er; neste caso, com a ingenuidade quo que tot.se bem compiuhendido o meu me attribue, ou com o intuito de malpensamento, que os jornaes do tempo descreveram e applaudirai!!.
Logo que publiquei o 1» tomo do Garrett, em 1881, lhe mandei um exemplar, com a competente dedicatória, e uma carta: sabidos anuoB dopoiw,o 2" e .1". immediatamente lhe foram remetridos! com outra carta. Nunca ine agradeceu OB livros ■
e i f í ' „m" \rr$£l\ P r 0 V a r ! n a g r a d o «'"ni jorual dc que eu ignorava , cita um trecho das suas [ a existência, e q„e, segundo se u a i G n T ± ï \ l T » Z > t \ ± : nSo digo já Vn , ,q
e h o r n e d q u ^ m u t a a mente se respeitam, mas até entre inimigos declarados — devia ter mo mandado, ou, pelo menos, avisado de que
(') Escusado será dizer que «Mas será realmente lamentável perda mè cfVrreïpoSdeu^cÔm^'iOTaes n ú m M 1 ^
se a historia da liberdade, etc » deferências. f
quirtar dmis homens, que eram amigos desde a juventude? . .
Em o n. 48, declamando, segundo seu costumo, contra os capítulos cm quo estudo, a rápidos traços, Herculano e Castilho, o Sr. Pinheiro Chagas attribueme absurdos e disparates, qne só elle, diz e fas. Peço a quem o 1er qui yoja cm seguida a minha obra, no tomo I I I , de pag. 550 cm dia>'t<. Só fi"sim se avaliara a lealdade e iniquidade do critico. Protesto que não fiz as tolas comparações que o Sr. Piniuiro Chagas me imputou, no seu furor fie desnaturar e calumniar o meu trabalho.
Guarde os «cus clogioB, que para mim valem tanto como as «nas censul a s ; maB, embora nggressivo, eeja ao menos verdadeiro. Rancores e d"speitoB (não sei porque !) são os que de tal critica se deprehendem : é falsíssimo
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O PAIZ — QUARTAFEIR/V» 11 DE MAIO D!
que eu os manifestasse a rospcito do Castilho. Se taes sentimentos me dominassem, como pareço que roem certos sujitos, nào me faltavam meios para pô' em duvida muita cousa. O hr. Chagas é, pelo monos, imprudente «inj provocar, contra quem quer que seja, quem tem vivido mais annos ao que elle, e possuo armas que imo são declamações banaos, nem calumnins.
Km o n. 51 declara, magnammamente, quo " não mo 6 hostil • pelo quo tnm escripto. Nao, senhor ; pelo c ntrario : mostr.vse em tude a sua bonhonua e sinceridado ! Infolizmento as lições de critica histórica, com que em Beguma me mimoscia, i' dicam quo o mestre esta mais no caso de aprender do que dr ensinar . ' ,. ,
Volta com a cliocarriee, dizendo que chamei a Herculano donatário da coroa, r outras graçola* de igual jaez; ralha muito, porque nao escrevi, togo qne fallecen Garrett, os tres grossos volumes, que só ha pouco tempo, e com as diinruldadfS que do sua leitura ee ve que tivo pra reunir tantos mate.iaes, me foi dado publicar. . .
Oiieria, t Ivcz, que eu fizesse «p io grunhia de Garrett á Bua mRneira r"!
B, neste mcBmo numero, informa (sem ser "verdade, é claro) que eu vitupero os que fazem o tumulo a Herculano. Isto 6 que é ter probidade lit teraria ! Veiase o meu trabalho, .bu mio só louvei, o louvo ainda os que tal fizeram; maB até contribui para a subscripçâo do monumento com o meu mo desto obulo, que, apezar de pequeno, talvez foBse bem maior que o de b. Ji.x.
A»sevcrar que menosprezo a memoria de Herculano para vingar a de Garrett, só o poderia sflirmar quem estjvesse possesso de TUiva contra mim ! Noa mitis liyros não BP, vê senão respeito o admiração por Herculano. Qiicm for artista, facilmente comprehenderA por que nào lho dei o logar culminante.
Mas dinse, e repito, que elle, como
eminentes, nacionaeg e estrangeiros, honraram o trabalho e o trabalhador com artigos c cartas numerosas, e talvez quo ainda se publique tudo um dia, para satisfação do amigos.
A Academia Real das Sciencias de Lisboa, apezar do livro nao ter concorrido ao premio d'elrei D.Fernando.destinadoao melhor trabalho sobre a vida e escriptos de Garrett, entendeu que devia conferilo ao autor das Memorias. O governo e a nação portugueza^ pela boca dos seus representantes em cortes, deram solemne testemunho de que nào eram indifférentes ao longo e penoso esforço de vontade que me consumiu tantos annos de vida. (1)
A Academia Hespanholaea das Sciencias da Bélgica tiveram a generosidade de me abrirem as suns portas ; e a camará municipal da Povoa de Varzim, espontaneamente, sem que eu conhe» cesse nenhum de seus membros, votou e foi já inaugurada uma lapida commemorativa da dia em íjtíe vim ao mundo, na modesta casa em que nasci.
Só o Sr. Plnhcifõ Chagas quiz tomar para BÍ O ingrato papel de advogado do diabo, onde nào se tratava de nenhum processo de canonisaçào ! Estava no seu direito. Não creia, porem, que eu me desvaneço com 08 favores que re me têm feito, com as provas de verdadeira consideração e estima recebidas dos meus contemporâneos. Pelo contrario quanto mais elles querem lcvantarme nos eseudoB da sua generosidade, mais humilde e pequeno me sinto, provável mente porque se aproxima o prazo" em que a verdade de" Iodas as misérias humanas se pa.tetitoarA
_ãòi meus olhos
com i"iiiiif claridade; """ " B r E í ; posBUé' incontestável talento ; se o não tem demonstrado como critico desapaixonado, nào Berei eu que negue as suas variadas aptidões, n'outras províncias litterarias. Não pense, pois, que, apezar de todas as suas injustiças, e do propósito com que me oftende, eu lho pague com sentimentos semelhantes nos
Ao • esrrlnla imjsterleso
espsrregar os olhos no titulo, o <ln marinha
mem trabalhador, desnorteado. contra mim, por qualqner"Blrcùmstaneia quo ignoro : mas quando 8. EJU chegar à minha ifladé { Deus "tr livre de vir ao mesmo estado ! ) saberá que ninguém pôde ter a presumpçafran se "julgar a""èi""mestre, e do mandar estudar os outros, accusandoOB de ignorância ou superficialidade. Eutenho perto, de sessenta aunes; DeujCieve a misericórdia suprema de nao mo fazer inteiramente asno ; o, comtudo, depois do em toaara'roinharviafttarBBturtado os hotnenseotrirvros, chego a beira da campa, que. OB meus pés tocam jA quasi, e reconheço, tristemente, que nao soi nada, que nada aprendi no mèu folhear incessante 1 .. '■■ " "~~
Para quo é. pois, gastar o tempo com estas sementeiras do paixões, em que só colhemos semsaborias ? Paro aqui ; o arrependome do ter lido as criticas do Sr. Pinheiro Chagas, porque mo teria poupado a amargura com que fui obrigado a responder lho.
Lisboa,."! de Abril do 1887. FnANCisco GOMES DR AMORIM.
(1) Declaro, por devor do lealdade, que o Sr. Pinheiro Châtras era jA ministro, quando anhiu o m>u ultimo tomo; o quo, }>rto mown em publico, não praticou acto aljtum que me prpjmlic«B8
n.
í f f S S ^ / t í S V A râ^ « e s t a . ^ P ^ n e U e ^ o parollelos. Se isto está fora e longe d i comprehcnsão do Sr. Pinheiro Chagai, nào era motivo para mo imputar fala: dadeB e tolices, que só um ódio pr( fundo justifica. Supporso que me iiP cimmodci com a homenagem prestada ao mestro da moderna historia, é uma... Nào acho phrase bastante véhémente para a classificação, por isso calome. (1)
Chegamos, finalmente, ao n. 62. Nelle terminam os artigos do Sr. Pinheiro Chagas, não porque acabasse de_ explorar os meus livroB, ganhando dinheiro a dizer mal délies; mas por motivos que não explica. Fechou, porém, com chave de ouro as descomposturas, com que me testemunha a Bua consideração. E advirtaBO que deixei de citar n maior parte dos números, pela impossibilidade do o fazer neste logar. Que valem os ítlsos elo.'ios, a que alludiu n'O Paiz <ie 8 de. Março, se todos elles estão nivelados de asserções que não são
Verdadeiras? « Acha Homero Ortiz quo Garrett
devia ter queimado as Folhas cabidas — e i c T v n o Sr. Pinheiro Chagas O nue n'io percebo muito bem é cu m o o Sr G unes de Amorim não é também doBsa opinião. Effectivãmente quem julga d »no de a reco o livro do Homero Ortiz, deve julgar dignas da fogueira as j f lhos cahida». Desde o momento iiue r 'conhece elevado morito n'um critico desta Ordem, nilo pererbemns que nío co sidere chochas as Folhas cabidas. E' bom não ter dous pesos e duas medidas. Ou un Folhas caluda* nào prestam, ou o critico quh profere semelhante» boros i* tem o sentido do bcllo perfeitamente embotado, c o, por conseguinte, iuiMpiz de escrever um livro como O que Uoiin ro Ortiz tentou fairr »
jWfb* ifn'tr ewnuinnrariòar tJacTo" iff' mostrar j " 'mo s verdadeiro indo quant» o Sr. / ' I I I* ' iro Chagis affirma ; v. como ousou depois disto dizer, n'0 Paiz de 8 de Março, qne tem a maior estima e a maior consideração por mim t que se inclina com respeito diante, da minha cabeça j>ensa ora, estudiosa e veneranda !
Comquanto cu diga do livro citado: « Nessa obra, BIÍAB digna da gratidão dos portugiiezes (porquo se oceupou de nós, é claro), » o que escrevo logo cm seguida é uma censura continuada. Em parte nenhuma qualifiquei o livro como digni de oprrço, nem de elevado medito; e ' menos ainda chamei a Ortiz óptimo historiador da moderna litleratwa. portnçneza. O Hr. Pinheiro Chagas forjou mais e8taB_ calumnins, porque é assim que elle se inclina diante das cwbcças ve1 ■ncron las ! E ssbfm os leitores d'O Paiz I por quo ? Porque o CBcrpitor hespanhol diz, no referido livro, que « a critica litteraria, em Portugal mais que em qualquer outro paiz, desço com frequência até A injuria desaforada, ao vitupério cynico e escandaloso.» Foi Homero Ortiz que o disso ; mas fui eu que paguei a3 favas ! O Sr. rinheiro Chagas é que sabe o porque isto o assanhou.
Vou concluir. Peco perdão A illustre redacção d'O Faie por lhe ter tomado tanto espaço. Era, porém, indispensa vel A minha defesa provar porque não tinha lido os artigoB do Sr. Pinheiro Chagas, que neste mesmo logar me aceusou de melindres de paladar offendidff, Hofunqrjrm quanto pude ; e protesto solemnèttreirtc não tornar a esta arena, nem 1er mais. censuras (nem elogios) do 8. Ex.IPôde desfigurar A vontade tudo quantg^tenho escripto, e diíer da minha humilde pessoa o que lhe parecer : serA como ao batesse
piíssimo leitor ha de pensar, sem duvida agastado, contrafeito, oBtomagado, que vái 1er romance. Pois não vai
DepoiB ós, nem a mão de DeusPadre, desdenhamos, pondo A banda, qualquer género, nâe ; exigimos só que, qualquer que elle o Beja, traga no bandulho, como a pelle agarrada ao osso, a maravilhosa Bcentelha. Ah! essa, queremola nós.
Hoje em dia, que qualquer magano rabisca se julga, impado e excathedra, com o irreíragávf 1 direito A alcunhado escriptor publico, é deveras dillicil o diificilimo differenciar judiciosamente os que o são dos que o não são.
Ora, nós na presumpção sirenica de havermos também no pretérito rabiscado por abi alguns pam)<hletos, como os cognominava o pandego meritisBimo possuidor de uma gazeta, não nos presumimos, apezar do caso, e talvez por elle, na accepção rigorosa, etricta dos termos, um consummado rabisca.
Desagradanos sobremaneira a mediania em letras ; é por tal que jA algures, para todos os eflVitos, rasgada e concludentemente o dissemos.
ASBÍUI pois: todas as grandes e pequenas mataduras o falhas, de que possam BIÍAB eBtar abarrotados os nossos
roduetos. conhecemol as tão bem como ualquer Àrgos, e delias nos melancoliamos. Isto nem todos tema hombri lado de o conclamar, mas como está udo queimado, não faz mal.
Depois, é bem que, não sendo prodigio o espantalobos, com o bello do tempo
e aUum duleifico mais, de que so nutriu o bíblico Job, possamos expunfrir desta malaventurada p^nna aa maculas que a afeiam e a impedem do BO proejar do altivolo pedúnculo, dcsluzindo a adquirida gloria exptingere gloriam partamQue se saiba »tr&t et orki que o que nos vedarA, como. a espada do fogo A porta do Paraíso, o cubicado o cubiçavel pináculo, é o não havermos a tempo e a horas podado doB taes produetos, a hirsuta e basta ramalhada,
ivondo o aparando detalhada emiudaicnte cortando galhos o arestas Verdade, verdade, manda Deus que
'se diga, para um plumitivo qualquer, que este tenha fé real e amor ao oflicio,
abi so diz, uma fresta, uma
A P çav
l t en Idm Irev
h
Ao* tnlrlKanten Chegando ao meu conhecimento que
nlguns pescadores d'aguas turvas pro palam que ultimamente eu fui offendido pelo chefe do corpo de fazenda, sem, intretanto, reagir; apressome em declarar que isso é absolutamente falso. Tres vezes, desde que o chefe actual do corpo occupa esta cadeira, tenho, em asaumpto de serviço, praticado com S. S., que, em todsa ellne, não tem tido para comigo senão grande somma de amabilidade e delicadeza, dispensandome, além disso, as mais significativas provHB de deferência, o que muito me tem penhorado.
Ignoram certamente aquelles qao ousam assoalhar uma mentira desta ordem, que S. S. sabe perfeitamente c m'o disse, quando pela primeira vez (e fui o ultimo a fazelo) mo apresentei a S. S , que eu estou « bem collocado na corporação. » . .
Não seri», pois, cm taes condi^ow que um chefe: que aliás prima por nimiamente delicado, offendesse a qurm nenhum diroito lhe tem dado para isso e de quem elle mesmo confessa fazer o melhor conceito, acerescendo que: 8. S. sabe perfeitamente que a minguem lhe é licito maltratar.
AquelloB que não tendo, entretanto, a hombridade de quo tantas provas tanho dado e que, fatalistas como os íauBulmanos, aceitam de braços cruzados tudo quinto se lhes impõe e se lhos quer fazer, perdem O seu tempo procurando intngarme.
Rio, 10 de Maio de 1887. JOBB FRANCISCO PA COKCKIÇXO,
official de 1* classe, Io tenente do corpo de fazenda.
. <»forrldnn de veloclptden
AO Stt. EOUAltDO DF,T, OAPTIIXO 0 abaixo assignado, tendo lido ha dias
nos jornaes que o velocipedista Sr. Eduardo del Castillo fez o trajecto de 7 kilometros em 9 minutos—declara ser impossível tanta velocidade, o que o Sr. Castillo não é tão bom velocipedista como se julga.
Dizendo os ineemoB jornacB que o Sr. Castillo pretende ir brevemente do Rio Novo a Petrópolis pela estrada União e InduBtria em tres o meia horas, percorrendo a distancia de 88 loguas
Pademaa aaaeKnrar Infelizmente é bem conimum, i
corte c província, uma moléstia t e n conhecida pelos nomes de Tísica, tumpçâo, Doença do peito, etc.
Não pretendemos atlinnar quo o toral de Cambaia cura todas as tis porque até hoje tem sido impôs curar esta moléstia, quando chegad ultimo período; porém,podemos asi rar quo todos OB doentes que nsi do Feitorai de Cambará, no primei segundo período, logo acharão, toda a certeza, grande allivio e dcp< sua cura completa, por meio de tratamento prolongado e persiBtentt
0 PeitTol de Cambará não limi sua acção benéfica As doenças do pe cura também muitos defluxos, bron tes * tosses que, as mais das ve qua^lo desprezadas, são a causa afòfsta* pulmonares, .'í.ítrruii do 8. Pedro. ''IJrrua do
Sll.VA, GOMHB ft C< «» .
F.niulnão de Hmii A EmuIsSo de Scott é o melhor
medio até hoje descoberto para a c da tisicn,bronchitcs, escrófulas, anon rachitis c debilidade em geral; tamb é um curativo bifallivcl para os dellui toBse chronica e affecçoes da gargan
como por .. , ,„■,,„,,,:,„,■,, ,. ,..,.,„ , ... ■abertura larga ou estreita, uma virgula | g e c i a r a t B m bem que tal esperança do de mais ou do menos, é caso grave, tão S r ( j a , t i l l o n j 0 p a g B a de uma. • • hengravo e ilagranto como um hiato de boqueirão, de regência ou de concordância não ba negar,
Voltando ao ponto. Não seremos nós que, com blazonados
passa panholada.
O abaixo assignado, para confirmar o que acima diz, está prorapto a baterse com o Sr. Castillo, apostando qualquer quantia, desde que o Sr. CaBtillo es
Quando alguma aflecção pulmo ameaçar a vossa existência, expi montai o Peitoral de Cambara, que careis livre de tal ameaça.
■•». .
Roje Impi i-fi-rli i lim is ! <-Extrahc se a 5" loteriado GramPa
única que com hl dA o premio de 40:01
Forlnnn fnrll Cora5J obtemse 40:0I5Í modiant>
bilhete cm quo sahir a sorte grande 6» loteriado GramPará,que se extn hoje Bem falta.
.*> Eitrrito e nnguento de Aveleiras
gica do Ur. C. C. Bristol, remédio i ravlhoio para cura de feridas, queii duna, chagas, golpes, contnsões, do do cabc;a, nevralgias, homorrfaagi alnorreimas, mordeduras do insect etc, etc. E* também um remédio adi raríl para rheumatismo, infl'immac dejarpuita e moléstias doa rins.
Reparado unicamente por Lann ft 1 pmp, de Nova York. Vendese i drr anu o pbarmaciai.
L. AZBVRPO.
titulos do impagável, senão intratável J , a d Í 9 ' p o g t o a c o r r e r de 10 H 100 kilo petantocracia, tenhamos o bello do ro m „ t r 0 8 e m i o g a r o n d e o publico possa mance, quando esto traga nô bojo a 0j,servar chispa do génio, em menosprezo. Vínhamos falando do escrínio. O adestrado quo o abrisBO, dentre uma rima do bello papolvclino, depararia Vitanuova, e dabi, com o sorrir benevolo de ura toquo do leve ironia ao canto do lábio grosso como o de beduíno, havia de 1er.
n'um morto. E rogojao bom amigoque. me tem refflStfidõ .õt"'Jõrnâês, era qU5 eu fui provocado, o favor de parar com as Bltas amabilidades, qne todavia muito agradeço^ Sfl álgúem teimar em m.ttldíirone resposta a esta minlia deBaffronta,Jancata hei no.lUme^fifera a tSr^lido. A l é n f d â gritica do Sr. FTnnoiro Chagas só distilar vinagre, nem sompre puro, a sua collaboração neste jornal é paga; ao passo que eu, para lhe responder, tenho de gastar o pouco tempo que me., deixa livre a enfcvmidattSr^fjodèndo 'êinpregalo_maJB utilmente; pagar porte de corremj e podir {júH se" hie còiie.edárimr"rSvdr, o direito de mejiisíirii'ãF;~n&~tífBflflSTolha onde o Sr. ClifigRl tne pódc aggredir sem dependência de ninguém !
Esta desigualdade de condicõos, A falta de outros motivos, seria sulliciente para mo afastar dp combato.
As Memorias vii'gî'dphiShs de Garrett estão desde muito julgadas. Eacriptores
(1) Diria o Sr. Chagas do Herculano o mesmo que escreveu do GarrOtt, no folhetim do Jornal do Commercio, do Liaboa^ de 17 de Novembro de 18fi8, tian cupto nas minhas Me mot ias, A pag. BM o 505 do tom 3°V Não dizia, creio. Então por quo me calumníit, BO as suas opiniões são iguaes As minhas, misto e «'outros muitos logarca V
idi^rauuiAi, MEDICOS
I»r. m i m lo rimielrn—E?p. syphilis, mol. du coiopli), fulmScs t pjii] tit'inorÙH, C«m., das II l / l ai a Onrm» iS3. Rcald. 8. Pedro IIS.
D r . A n t a n l a 4'nlmon I'lnjiMjun n 9.< A UAM
Sill lifitmajps » i|uaïqiinr D r . J a â o B r a n l l a J u n i o r Medico « opo
r dur—tem «en cnaiallorlo e residência i ma Therpbilo Otloni n ï l Consnllm dai i l i l I l.oras d> tard". Ctamado» a qna'qni>r hora.
D r . AlTnro All iprlo— Clinica modira—Kos. •flarii e Barroi, 89 — Com. Onmea, 163, de 1 i» 3 hs.
D r . R. Tlillpnl—Clonsnlt'Tio e residência, m» Primeiro do Pêarço 65 Consultas de 1 ai 3, chamados a qnaliinw hnra.
Dr. J o u é A l m r o n R u b l î t o , medico—Cona. Il is i, Onmes 9 . Rm. B. de lbilnrana 17.
Dr. ajonxn Fonten— Operador e pirtoiro — Coni. ma da Alfandega 58—Pas U ai S horas— Res. Itaplri 87.
Dr. J o S o P a n l a — Çllnlea modlca — Consn'i torio. r.de S.Pedro n. 66, de I l s s ht.; retlden
cii.Rpsonde a. 7» Dr. I.npn A. IlInlK—Esp. syphilis e afhcçrifi
de pelle. Goi'salla tóraonte nesta espocialidade de IS As S horas, na ma do Rosário 44
D r . SHonnt—Oporsdor er>art»iro, espoclallsta de moléstias das n'as urinaria!, Rrslfl. R. Saanabaia 3*. lîons R Hospicio SI, de < is 3 h
D r . Críy—Espocia islã das moléstias do nlero e das vias nriiariar., operações e partos. Consultai 1 ma da Alfandega n 117, de I is S horas. Residência: praia do Flampnun n. S. Tolep 1.110.
D r . «li*»* D a m o n — Medico pela universidade de Coimbra—Vaccina com lympha recebiia da Europa—R. da Prlnceio B. 36—0. Primeiro de Marco S81 is 3—Teleph. 1.013.
D r . nrleisinyKedico cirnrjlSo, do Paris. Fins urinarias; doenças das senhoras: operações em geral. Cons de 1 i t 3 hs. Alfandega 70. Resld. C*es da lílnria *S.
D r . Cnmnrgo—Clinica medic» • de partos Covis. r. da Quitanda l i t das 11 is a Res. r. Belli da Princesa 16 K. Recebe chamados í r. Lnii de Camilesn. tfl
D r . J i i l i l m . medico elrurgiUo de Paris, premiado com a medalha dos hospitaes de Fan, esp. estômago, tratamento curativo pela Lavagem. Com. das 11 is 3 heras, ma do 8. José ri. 95.
D r . C a r l o s Teixeira,—Consultas das Ï is 4, i ma dos Onrives 33. Resld. i rua do Riaclinelo 47 9— Esp cirurria em geral, partos e molcttl!» do utero. Só attende a chamados para a ana especialidade.
OCULISTA D r . C o r r e i a i l e «SIHencourt Oculista,
exchefe de clinica dos Drs. Veckor e Panas em Paris eBirscbberg em Rerlim. Cons. Ourives 81, das 1% is 3. Gratis aos pobres.
D r . H i l á r i o d e Gouveia—Resld. »5 na Prin. ceia Imperial (Telephone n. 1.0R3) Com. 79 ma dá Quitanda, do meiodia is i 1/9.
DENTISTA D r . « a n i o n Worms—1° premio—Oporaç8>s
absolutamente sem dor Dentaduras e onruVtrue? perfi'itas. 71 roa de Gonçalves Dias, esquina da do Ouvidor.
ADVOGADO O artvastado Carlos Bonsquet—Rua Primeiro
de Março n 77—Das Ï is a horas d» tarde encrtado no eicriplorio do conselheiro Saldanha Harinho
— i s imisim «SIIMII i iwiiiiii iwinmniiisiiii laiaa
SSCJQÂO LIVRB Despedida
O abaixo assignado, partindo para Curitjrba sem ter podido deupedirse de ie.ua parentes e amigos, falo por este modo, ollerecendolhes ali seu limitadinsimo préstimo. /11 de Maio de 1887.
OCTAVIANO DE BBITO GALVÃO.
Não dovcmoB transigir com ignóbil o desvorgonhado, onde loncia audaz compra, uão raramente, a andrajosa miséria. L que nos apodem espirito ensombrado, afincado a uma crença ou renitentes siistentadorcs de ideas abatidas pelo nmiilg una de pftvo
1
rosa catalepsia, tudo nos farA chorar, mas, do Btimmo prazer, visto que comnosco sempre estarão a razão e a força, a consciência o. a convicçào, como está da lamina polida a retracção da luz.
Monumental nécropole ! Tu és a rocha granítica, a colossal
bicorna onde Be amolgam aS mais rijas suguestòes.
n,«« «r,.iH • A. Apresentas o ouro e a venalidade do li is í » . d e i is torpo e a impudica opulência, nós, ai
rTaBr* " ' "? ! * tTWqtlcza. TTr^tTrrréBÍsirver^frrcuTc f
àn corrupção abjecta e terás sem duvida uma apothéose íorridente de grandezas, emquanto nós iremos repousar de certo no fundo negro e merencório dum cemitério, como minima e imperceptível geta d'agua sumida no grande oceano. As tuas fementidas graças fascinam, porque tens o fatal e sinistro intento do abater, como um terremoto, os caracteres maia validos o possantes: esta c>iisa, santa tres vezes, com que nos embalaram os castos o dulcíssimos ósculos, a doce e angelical pureza que, como as avesinhas implumes, procuram os desherdadoa.
O grande abjsmo, onde nos subvertemos em esperança sem nenhuma consolação ! Em teu Beio desaguam as infindáveis impurezas, como fonte percnne do vaidade e antecâmara de conluios, do uma miséria transparente e falaz, como as miragens doB desertos.
O aguilhào que te concita é o do interesse pessoal unicamente, sem nenhuma das perfulgcntes c regeneradoras nnçoesaltruis'as que só a instrucção e a boa educação ministram.
Enliçado por elementos de fora, estes não concorrem, quanto podiam e deviam, para o tou rejuvenescimento mo ral e material, porquo não encontram abertas outras portas que as do com inercio ou da carroça, nenhuma outra industria ante a qual houvessem, com a potencia do seu braço ou o lume da sua idéa de concorrer ao grande certame. A melhor das armaB que tens, pois, para os fortes lutadores, Bão as da ganância, as, da barriga, que, não sendo más, nãõ são tudo nem o bastante.
Notabilissimo núcleo de especuladores e políticos, cultivando todoB, a una voce, em linha do ataque, ennoveladamente as bellas das algibeiras, emquanto os demais povos cultivam artes e sciencias, industrias e letras.
E' o que salta aos olhoB do mais obscuro e imrjarçia^^deaorermadodos observadorel
neBteTWiTnf"WrTWvrJI"lT
pela ensurrada da ignorância e ante cujo aspeito se volta espaventado o olhar sereno, mas severo, do pensador, como o de todos que bebam nos claris simos veios do ideal.
NOB confins dos horizontes azues, nas luminosas estancias, onde pairam as regiões amadas, como que começam a transluzir as incipientes irradiações de um novo dia mais bcllo, maiB pacifico e acalentador para os levitaB da arte, sciencias e letraB, para cujo dia os indefessos batalhadores hoje mal equipados, avançam ao toque das alegres alvoradas, avançam mão grado OB ensandecidos de realezas argentarias quo, possuindo, não diremos o sentimento, oue seria profanação, mas o orgulho de uma celebridade physica, nào poderão possuir o antegozo do uma superioridade moral, esse quô de sentimento de u na resurreição sob a forma do eternidado, sub specie atterni.
LEITE OUIMARÃHS.
A utilidade da salsa, raroba i msitacA nos rheuinatlcos, complicados com asthma. O distincte e humanitário Sr. capitão
" "J'À'r. Domingos Sertório offcreceu HOB, pnr o mmiao goiieJtaçiio, o attostado iufra do bom
it opu eflpit0 ()PSt0 ospecifieo. Fazendo nos a honra de sua declina
ção, da cura alcançada n'um rheum*.tico chrOnico, f• z ao mesmo tempo verdadeiro beneficio aoB que padecem deaia enfermidade.
« Attesto que o meu cxescravo da nome Agostinho soffreu por muito tempo de rheumatismo o asthma, e tendo lo mado t ies vidros de salsa, raroba e. manacá, do Sr. pharinacoutico Eugénio Marque» de Hollands. BCBIIU grandira melhoras e depois, tendo feito uso do mais dous vidros, ficou completamente curado—8. Paulo, 29 de Abril de 1887
■Domingos Sertório.»
MalnaStaa d» peta* Iiemmendnie tvo publico o xatri
eijijUa ••saapont*, approvado p ~ / j u n t a de hvgiene publica, i
milhoso medicamento preparado c •decantada gomma de angico do P. «alcatrão da Noruega. E efficas p tola» as enfermidades do peito, agúi et du on;'tas, como sejam : broncnlt ritarrhoa, defluxos, tessea rebeld omneluebe, asthma, etc., etc.
Preparase unicruuente n» pharmi Bragantira, do Mendes Bragança /* c fonde ro r.m todats as bons ptan oiiK a drononas.
rtarnara mnnlc lpa l C'atumby, o mimoso Catumby, ê pre
sentemente o bairro querido da municipalidade !
Com effeifo Gonçalves, J.Bernardino, Valença, Chichorro, Itspirú e outras ruas sào na importância mais ou menos do 80:0005 de calçamento, concedido o contratado em cousa de iim mez para o dilecto bairro mencionado ! Ah ! felizardo ! Quem diria que a couve, o agrião, a salsa e a cenoura mesmo verrles teriam o magico poder de por si só absorver quasi que todo o liquido do orçamento municipal, destinado A conservação e obras novas desta vasta c immeiísa cidade ! ! ! E' que a ópoea êp**f; de progresso, e quem fôr. . . retrogrado que se mate ! • ■ •
O observador.
Tondes tossoY Tomai o Peitoral unhará, que fiearois curado. (.. ~ ^ r » I As nlllmas norldndes
01 chapóoB inclezoB e frnnoozon enci
Srtrisn na CiiAfRMittA IKOI.EZA, C: peeial só em chapóos finos ; rua
(nvidor. Preço fixo.
Companhia l ' u n i U m l r limei II tonifriiln r l.irniijpi ras
São esnviílid"* os Sre. accionif d«ta cooiptnhi'1 a r'ilia«r a segui eitradadeíi" . cu III.J por a :çào, ati d< 25 do presente tii'T, no II inço Ku el lypothccirio dcfta corte.
ltio de Jinciro. 4 de Maio Csecrotario, K. KHngelhoeft
do r.
188Ï
Banco Cmniiirrrial do l io l J a n n n
Aos pharmaceatlcos e proOsslonaen Os Srs. pharmaceutics e profiBsio
naes a quem dirigimos os nossos preços correntes, caso nào os tenham recebido, queiram ter a bondade de reclamalos nas agencias dos correios de suas localidades, pois estamos certos que a conservação e o confronto dos nossos preços com o* de. outros congéneres, resultara a vantagem da preferencia, para aquelles que zelam os seus interesses, tanto maiB se attenderem que a nossa cotação é calculada para frascos com unidades de pezns determinados, cujo pezo garantimos, e bem assim a legitimidade e pureza de todas as drogas « product os chimicos por nÓB offerecidos ao publico a preços excessivamente reduzidos.
Rio, 6 de Maio de 1887. GRANADO & C.
— , «Sff».
O remédio infallivel para as bronchites é o maravilhoso Feitorai de Cam
Convida ao noB 8rB. accio listas In COÇMPB da novi cmissS
ninarem, de W> a 31 do c tiouraria do Banco, uma l/„ ou 20A por acção,
io de Janeiro, 10 de Mai> JMnvcio da Silva Franco srctario.
rrente, mtrada
de 18S direct
Sll II. IMMISII n íssào do conselho, bojo, i io, 11 do Maio de 1887—(
tio, A. Zeferino.
hor sec
COMPANHIA DF!
mos tusicís i » 111110! CONFIANT A
Fntidada em a KV: 1RUA PRIlflEIRO DE IH. RÇO
O Feitorai de Cambará é remédio offieaz para todas as moléstias do potto
Vlllalsabel Pcrguntase ao Illm. Sr. coronel Lago
se o cabo commandante deste destaenmento vein para aqui fazer o serviço policial, ou veiu matar cães a tiros do revólver, eomo fez na segundafeira 9 do corrente, no meio da rua,dÍBparando diversos tiros, arriscando asBim a vida da vizinhança e dos que passavam nsxtâ occasião.
Estará maluco t
Faz annos amanhã a Exma. Sra. I). Ite'vina Amelia de Barros, filha do conceituado o estimado guardalivrcs derta praça Gonçalo de Abreu BOHI* Alvares de Barros.
Parabéns. «*•
Fama Tead* Apreciado por quantos o conhecem. Encontrase em todas as chaiutariae
da corte e províncias, preparado na I Imperial Fabrica.
( « ° APiRAIt) CMTAL 4.1 N D O D E B E 8 E R V A . :
rnriiKvwrn DA ASSEMSLÍ9A mdo de S. Salvador i
Bio*. FISCAFlS
ío Martins Cornelio dos imingos Xavier da Silva •ancisco do Paula Mayrir
PISHCTOtaS tétano Pinheiro da Fonsc ítonio Gomos Netto.
I inrique Elysio dos Koit. | F^NQOPmO flcTJXbiiímercinl do Rio d
firur» prédios, moveis, na' carias e opora nm cambio
0:000* 0:000*
I n r r l n l As^ocloçftn T>po Vlstmlnense
l<ndoBO resolvido trnnsfi pm, 2S do corrente o bcnofic cit'o para o Recreio Dramati vÃdos cofrea socia's, previu ssiicisdosqueo resto dos bilh so T/1 mão do Sr. thesourciro. S.,bsén. 29.
rVretarisda Imperial Assot poraphica Fluminense, em 1 do 1887 — íVanoiaco f'hacon, tari».
- ■ _ ! ! - ' . ..-.JSg
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2. & sf* (?y/*c^. /iAc^,
^< / c f / ^
•-J-1.-»- A - t - ^ - r ,-•—
do 0 sr. Gama e Abreu foi chama
lo ao Bra/.il pelos seus amiais P»I1UÍOÍW, line ultimamente subiram ao potier, o que Hit reservam ali um posto elevado na administração publica. Na anievesnera da sua partida fnilhe nITcrcciíli) um jantar a que assistiram muitos homens do h trás. 0 ?r. (înrnes de Amorim, ria impossibilidade do onqmicccr, i scicvomlbo uma carta em quii llie lemlirava a ni cessidade de se felelrar o desejado tratado littcrttio com o llrazil, lia tantos atiiins baldadauiciilc rc clamado |mr 1'uitugal, e cuja réalisação é talvez |iussivi I n'tsla eonjiiniiura. se se atlendcr aus lions di si ios que Snlue esso assumpto manifestou seuqire o sr. Gama e Alireu, eullucado .actualmente cm situação de. muito poder concorrer para o Civiiavel e pquilativo desciibco dessa antiga questão.
rnatieás do aiiotor dee tUniilos Mat'urne1»»
ff'm .tnilrto fi'ilmnnle tradunida, e jtC" . artigo, firmado «HA» por um escri #% superior talento, o W. Arisfidr . '(<jrt, muito oorjoeituouo, fini n delicada ; • íui««crip to
Felicitamos o nosao amigo e compntrior ta, nRo pela distincçRo com que a Academia Ron.1 da Bélgica resolveu cor >ar lhe o nurito, porque eus» ÔistinoçRo nílo representa •enfio a merecida, justiça quo Hie fÔ« ttftf »lto oorpo litterarlote scientifico eatranget* ■ oj felioitanaol o peto lustre qo,o por sotíj respeito ndvem A littérature portuguesa do tal nomeaçito, quo ranahindoera pessoa dn tanta oompntoiuila, o feita a par da ds i que forem objecto dois personagens tio j eminentes, um na poltiica europS» . outro^ n» alta littoi aturc.j silo sobejo toste • unho do critério* que* n'aqueHo.corpo liUorarinJev iloinntifieo esirnhíeiro sé' aabem encolher. n honrar aqnellcs quo leom na ana vide puV hlièà *
rlítteraria aorviçns inoootontjavais a
lattras de primeira esphora a bxegir o mit" peito e a consideração de torcia a» pessoas cultas.
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Alguns dos cavalheiros que Spyi 'it àpsígtir no honqiicic e nfio poderam comparecer fcor,
I iiiolrvos justificados, escreveram carias, em,q/ta1
, plenamente se associavam asjiomchsf c/is.preétadas ao illustre brasileiro.: Enlre cssa.s rprííís loi notável a que lhe dirigiu p.digljnplàjjnpiji ò' sr. Gomes de Amorim. Nella sefanam èloqòeriíos pondenitfies acerca tia Iraternál corre pflndtncia que, sem inveja, neiq ciauiç, deve jígair
.o vasto e llorente, imperio ámericanp (a riacáo porluguoza de quo iraz a sua origem,',,A.1li em palavras elegantes se fazia ò elogio t\ Ameri. ca, lerra clássica da noviásiiua; e prociigjosa(ci' vHisaçíiQ.,0. illustre sahiò sri J. M, Látirto Còè, lho dava a direita ao dislinctn pstraneeirn.
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r" M o n i e n a g e m a o m c r l l o . A Aea demia Raal ,da Bolgio» elegeu eate anno tree imfò» <*ri»n)broa. na srs. Gladstone, primeir^wtolstrô da rainha d'lnglatofrA e MiUprj, mflmbrp do Instituto de França, proTownr.íU Ks/jola das hnguas orienfhea
í^ivaa? U terceiro dos nomeados é o nosso "k)ifl Btriot'* e éistinol© poota o sr. Frnn1 cis(W Qomoë do Amorim, com cujos «iBoriipto» h "nossa Tolha pbr maia de uma voz ae t^ílluítrftdo.
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D i m nb'«flift ' d'eatn nomcaçîlo que tanto UonraTãL M 'portagttWii pWa mereci d*W*l»4nrrfi' i foit» n ura aoa'ned*
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> v ê m o 1 B JlllljliCBdtt "°
i * r S ^ a ^ * l r | i 0 t i p n Publique», nitm^fQ. reft««»íe no dia 3 de de^mbro do anddl prxmrmp,1findo. Contra o que é r.oatume acontocpt quandpisn publloa IA por fórn '•!• jrt l i>MiU
Vr«íat iva a Portugal, a lista
dns; (Jt SPoslçOna, tanto poMioai como dra
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'Século XVI.resuscitndo em pleno século XIX pela varinha niafiira da poesia. 0 seu estado de saúde resente se hoje da sua existência tumultuaria: a sua infância c a sua mocidade foram cheias de aventuras Quem Mie nti*e de vivn voz as suas piccnrescas memorias, julga escutar um romance de. Ferimmrc Cooper Ivspecic de escravo branco, elle respira a liberdade nos aires perfumes das florestas do 1'aril O murmúrio das cachoeiras ensinalhe a cadencia dos versos A sua universidade ft n panorama ridente, que se espalha n'esse riooceann, chamado Amazonas. Navega nas canoas dos índios, penetra nas ilhas vicejantes dos rios jrjgnnlcscos, inehrinse nos perfumes das rosas trnpiraos, iniciase no myslerioso viver das varias tribus e admirn em Ioda a parle os esplendores da t"rra cm competência coin os esplendores dos céus
A natureza é o compendio de mil folhas, o livro das enormes eravuras por onde estuda. Mais tarde procura cultivar na buropaasua inlclligencia, mas o ensino primitivo prevalece. A sua sciencia collieiin na observação, hchou a na alhiimspliera dos horisnnles largos, nílo precisava completarse no ambiente duma livraria
Filho do Minho, d'essa província cheia de vitalidade e cujo cancioneiro popular é sobremodo admirável, o sur. (Somes d'Amorim linha qualidades preciosas para ser um grande poets maritime. O oceano cralhe familiar. Desde criança que lhe ouvia os rugidos: a sua aldeia emhalase nas ondas.
73
15
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su Lib jjéu trrinco HI'.S ; r t -fnmtespl
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0 C'cilro * ciincllio leitm que tamos hilar ill'ut
■ 4110 uiua as iiiuiitanliaDf'iltl'ti «lie nis hojsas florestam
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c h se lu tonnelle IIIIO».»S "I" i*rt«ir a l'V«n»*«'» G"in*s lie , \ I V ' I » « . ' « » * ! > fc(j|fferpdda^iaUMio*»»esiiiiii.|(i aniiatf o| iftTli . 0 sr. A. i . ila ruusi'tii IM11I0.
1'IM'IÍVÍS «Vin pie |"'l;i lilternlnia di «malic I .1 mai» viva synipilhia; e, Cíila vez. que ve
IIIII» 11 tlieaiin aiiaslailii pel» lama "la* »>|»»i leias 1I1' OITenltacli 0 '!« ««»••* ilisci|»'i|o*;f»; pur nuns ceilas "liras om quo se fat untai ili iiiosttai 0 viiin « a inniim ali lade noui ludas as sua» m'uniras. tendentes a deslruir os lums sentiment••* ImmaBjn e a lisnn
«ear 0* a|i|n'lilos (lis má* paisfus. seulimo
mis lomailns ile iiiditjnaçfi", » fold niamns em I'lix.ilar ilo templo :tu««iflo ila aile ns «in
dilhiV's e especuladuios i|««n a d.ijiadaiii (ill pl'llll'lltl!.
E assim, ao cnnli irio. aprpri;lmos OS Ira1
lialiios tin urn c«|iiriin cull'» n il«? HUM cons
ciência »il, nalfieiÀiii'Hii>s*Biii|>iei|n«»fliiiii*ii tinaltn elevado a allma do in «I'» e coiro.
rlnr do* costumes, pela exposição dos ca
melotes valciilix. honrados H divins, cm» manifesto primMln das luiras paid is e ds iiiuraljilaile publica. ^SaudAmos puis a pliblicaçSn «In Cedro " nnellw, drama nri«inalissimo, cujo «niiidt» [la desenvolve lias flnieUs majestosas iln Brail , ao entrer dis torrentes nil junto d» ilinnsiilSu dos lag"S. 0 p>r lniv> (Ins led"* ild folhas, l i l ies e fnirins en in '|»e Dmi* felicitou as (eiras abençoadas d'at|iulla parto 1I11 mundo.
A ipareee nos. cm harm «nia cum aquella ■ .cena 1I1 "il'iii'ia selvagem." » » y 1 » ' » d" '"» Uenlin, indomável, rude, «'"in todas as bra
vezas ila sua raça. emu a fin'tgi 1 do mil espirito, que so intende » linU'iauitiii «1» n»
loreza. li 11 personagem principal (In (Ira
ma, e*a HIIO da 0 nome. Depots d'usle OH— lids personagens, nio meiim inl ressaiitos. m», mais cnnhocidn*. lie 111 apresentados. * com nan menus aile ilos«»tv»tt*i.l')x ns sou*
' c»i»cleies. consliliii'in urn cnsi'mble qua dá ao drama tolas as conilições ita urn» peça lliealial venlad■•iraincill« ndivul . (
1 Ilinola so 'nolle mil eniilieciuieiiio ap"n
rado da acena; 11 onro.li s o n o le si) \mr nma foi ma lialiiialissiiiia, scni SD aii"|>ellar nem ri'cnrrer a iini'iesi'indliancas ; os
'(•pjsoilins sSo spinviiliilos cmi nioilo ts |H
; 111 p ; it Indus os af.lns lUllllillilll colli Sceil**; ' 'ijft hrlmmila eH«ilo. ' .
i ^•jiul^iafcim'iil'icur'so do drami tncoolrtW^ IB tiioitos lerihus prnp'i>'S da liiiguagotli 'imlii|«ti:i, e all»il«s« a fictos i|o« necessi
1 lam da pioua Bxplicacilu. I 'Ha islo o sr . 1 'fuîmes de Aoimiin pu'i■ici » «eiiniiilii
vuloine. clieio do |ii"Cios.ls nulas, lolaliva» jus, cosloinus, a 11 ira, ans liiliii"s o inaii
, Iniçoes de allions (íeiílios do B'»til, lien» rumo de m'iiins esclari'cimnli)* e ulisorv». çôiis que fjiem d'aqoollo «oinine um livro, coi iniissiuio.
/
li, a lim dn que 0 qnfl Invamos dît» n5r> i ae illi^ori! olKoqoio de ciilica benévola, saihi su quo 0 diami foi repiesenlado ha ailnim (Mil Lish.ia cnm ueral applanso, A I que d'ulle ili/.id eni.Vi 11 siodiiso 0 iiHltfrnn lillrtral", Lopes Ou iMeml'Miça, 11 srgoiiile : .!
«O Cedro Vermelho ô orna compOsiçJiîi' dramática pium.ilida a mn évident" sue* r.essii na si:eoa. A »rç.1n est.l lialiilrnenlttl diiidiila pulos cinco actus, 0 o'eltitn dral' matico devo cone<poii'ler ao enífiMilioso ar
lillcio cnm que a idea piiocipal ó conduzida)< aie an desi'iilaro.
i •Siiliivsaem dois carnet"!03. cojo cou— 1 I liaste 0 inn dos elemi)nl"S fond iniPiiiacs | il" mleiiss», e qo» an mesmo tempo reliais
e determina n pensarnoiiln pliilosophico do draina. V, a rnilisiii^aii requintada dos nos* soi dunas em presença da selvagem e 110i lue liai haï idade dis raças pi iir.iluas; é » '
1 europeu, saciado das scenas di vida mu—I dénia, da colla H api imoiada issislfliicia il» ' siiciedado, cuiiteiiiplmdu com asmniiin,' o ' au inesinn louipn cmn cspinioosa ironia I» ' grandioso da nalnruza o dos r,osl"ine$ d» ' um mondo para el'e verdadeii amento novo.Ji O ospeda lor, como è natural, cunsiilislan—» ' cia se com o peisuna^em ciulisado « comn>>« que faz sins as olisei vacilas quo Ih» des— '}
L
poila a cada passu ,1'1'Si li ii idade dd lan« " (os e Ião vailailus especl.icolos.
v
• • • • . . j
• Km conclusa», supputons u diaina, coja) ' censora nos loi inrnmliida, cmno 01111 da* ' mais ii'dateis fiou epções que loein apparu*
' eido 'nestes iiltiuins annus, o digno de subir 1 ! quanto antes á scena..
! Depois da npiniUo ' de 13o insnspeila « copipelenle aiiclmidade, só nos resta acres* . reniai que agradecemos o oITereciuieiilu du .
' uiu e.etnplar do duma, » qad os noi lu l ' lèilorrs nHo devem perler a occasISn de older est* ni:i|>nilicu livm.
I m p r e so.—Do tlieatró do festej!uj^«« httiibeQuÀfowV, à SriFrancisco; GõMfes«ttAW(*Ím#mWWima obra iitf|iortilnlé îiêabB'flii 'lr á luz "^Httfej'jJÎSL
0 ò cllîl b Coùo'fààMM0.
■ r ' :8n^ffiPw "^Wsl n m C S ' n'l','amént^ ''"" prtÃ3ijs^9ra*qti| cíwij ^ W 'lcstaffda província viè mt#!««..,.,,,. .,.T,
,^IHiiib RaEâ'. tjlsAraai«»wpqi«|>lífc|iptr pntacôm graça o «ndade, <|ti* p»*s(Mm
HJiyièfn^av
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aiftilWMb MmiiiT
MPótiiamoi fi!SCDi|pqpologla <àoifadmi91$rM{ lLi,
lntlwib faniaiTiri'àf »»foaubado 69paço<4i»jtlt|
«MitilWl^tirqaa scciá kmnHft iduvltt» < o^drcdiip» •fAjO entre nós gosa b dlstinddi poeta (ioía8Bld14*
;. l(jB(#syar íe„!í»wiL»cò«»iifss#ii»lirí, D ; caKplhwi» ' 'síu|eriie. a dJMitM» arí4it)Ro(.em que mitigaip
estar pela h o s f l ^ a ^ ^ / M ^ . e n s ^ p t / s e i o ; durante nove annos, que habitou, ,a prpvi|p oO' Hrl, os brasileiros como os pofUíguozeí.espe*
lifalmerite devem pagarjAW C0
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Aníáljr fee esHuitHo'jjalz em que *m. f J cSoVSSnum roi aea^cbadorna'alfan^
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Taàdesta cidade nelq Sr. Manoel. Joaquim 1'arçitldM: que para a obra IracU de conse|u.<
71
tZ^o et
PROJECTO DB LEI Senhorer.— Francisco Gomes de Amorim, aspirante da 3.*
direcção d» secretaria d'otado dos negocio* da marinha e ultramar, aiiluv se padecendo tilo gravo loãn o enfermidade* que absolutamente o inhibe do exercício do Beu emprego.
Desempenhou sempre este empregado com summa intel
l igence , zôlo e assiduidxde an funcçSes de que fora encar
regado. A esto motivo do contemplarão acrescem e o con
stituem em especial situação os estimados e applaudidos tiahalhos que lhe grangearam um nome tão popular como distmeto.
Não conta elle no serviço directo do estado um numero de armou que habilite o governo a cnneederlhe a aposen
tação que lhe é t io essencial. Mas serviço, mas Barviço pu
blico, é também o que enriquece o pais com os fruetos de um talento, educado e amadurecido pula individual voutade e pelo próprio esforço. Ao homem, filho de suas obras, hoje rodeado de família, sustentáculo e esperança d'ella, que ainda no e>tio da vid* o cansaço prostrou e quasi desfal
leoeu, não ha de o paiz desamparar. Seria desalentar com um exemplo funesto os bons obreiros da littérature nacio nal, uma das principaes glorias dos povos; seria uma anti
nomia formiil n'este icciilo de estimulo nu trabalho e de glorificarão da intclligcnria.
Não jiódo lambem n exemplo assustar a economia, por
que raros se apresentarão em tal estado, o com taes docu
mentos, como são as paginas festejadas por dois p o v o s ^ Resumindo, senhores, na falta de uma lei, que reconheça'
aos aproveitados cultores das bens artes direitos já com
muns a outras classes, destinase esta proposta a definir a posição e prover no infortunio de um benemérito invalido das letras, para que não caiba ao presente a nota que, n'este ponto, afeiou o passado.
A illustração do parlamento pnrtliguez nada mais é pre
ciso expor para chamar toda a sua solicitude sobre a se
guinte proposta de lei: Artigo 1." É o governo auetorisado a aposentar o aspi,
rante da 3.* direcção da secretaria d'eslado doj negócios da marinha e ultramar, Francisco Gomes de Amorim, com o respectivo ordenado por iotoiro.
Art. 2.° Fica revogada a legislação em contrario. Secretaria d'estado dos negócios da marinha e ultramar,
18 .de maio.da 1 8 6 4 . = J o * « da Silva Mendes Leal. Foi enviada á commissão de marinha, ouvida a de fa
zenda.
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Attendendo ao n crocimen*" litterario »! mais circumstiin
ciiii 'l'ii" se dão 11» pessoa du Francisco Gomes de Amorim: hi i p r bem traisfeú l<> do aspirant*) de l.* clans.* v official de lazeuda «In ama la pura official da libii.itheea <la ma
riiihti, legar que tem exercido interinamente. <) mil íHlfi» " st critario d'erta'o inteiino dos negócios du
11.. >iitli» e ultramar o loul>n 1 mim entcndid.i e fava execu
tar. Paço, em 21 1I0 setembro de 1807. — HEI. — Visconde da Prai'i (fraude.
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Jy~A rt. 01." f) iicliial oDiíiiil tlfi liibliothccii passa a conser
vador da bibliothctii <• museu de nntiguidtides iiavaes com o vencimento annual do !"><)()',()()() réis.
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O itliirfrt» pnnln Frnliepen Oonies du Amorim,; o:icri'Vi!iii|o uio de l,i:il)ôi, diz: «Saiba que esta 1110' raiido a dois IMISXOS da casa, omlo nasceu o uieti imin irlfil uiesini o íiiiiigo o griíinlo poola Gnrrntt.
Ha poucos me/.ea estive ou ulii a estuilnr as lo caliilailes, para o mc;| tiaballio sobro a vida d'a
1111 <'11<< griíudii liemem » Como c puro o Hentioiento da gratidão! C como
30 ó eloquente' quando av 6 sincero! I ( ionus d'Aiiioriiii era den effeito o melhor ami
go du autor da D Bmnrnc quem mais tem sabido I II'Ïpeitar a sua memoria. Ninguém como cila tem | carpido a ix>' ule perda nacional do mais luminosa
j jjrniu da nos: a poei.ia Nilo adniirft. j Eram iunâos pela nmisnde e pola inspiração.
a elle e apértu.IlvdAmao^.Qjjíifltós amigos n'aijuplliw—í^""" • eh" be beùf um a utn M t a j M & % * < di i r„T ffl ^ . ^ m 0 ' . ffladr çll» vi
ëripllq moçp, é tiçlia, Wéjf ÇraMea geridas—aíe^jjA,.aâuilé, î 't;i'ïèHfo; s'Ó à última r.epísta ainda. AgoYsïra.* Mia ' como aoraprd, nias pasjanilW tjs int)ns seih ellii ir á rua. LeiaiAo ^ vljo v^lo: é o uqieo homem a (Jliam•' a'gento.tem sem/ir» a Carteia, ''tja encoíiirar em Caía. : " ''':'i
' "' ' ' JiíLio 'CIsM itArWo.'
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l Jâ dWUïWftî** JMrtíf!*bre mi* W Í M t ^ W i f H Í a t l l M H » M lei &ttaJHterfT^Wc'ai%§l«htf j ' W C w w f e t M ' f <w,»»aèr\*<n ? .'dlS^uhflbW^HeíCBnUeffM*»,' !!»»'»! 8 'CfLb'tfdÏPS'iftaàHMMBhiiiSlW»'sttmN j
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I'll» (oi IlHIÇe.í^iliUíIJiBjtKííUÍiflU^ laiuou talvet''pBhAe** poesia Be reielo
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^^iia>Vïrtctm#fiy 'tMtotliú. J ' f e W HÍMÒEK.HH' «Jaio Pin
MmfW """ TlarjiiS! o » mniin lr'Xl6|lftH>rlâftaa!Í,(d}àl»tf't)r*9Íftiraa
, U ' M bfytl;* <auJ rftáloB* ein.nÍÒ,'íei.Õai!;i"'',l"i;' >«M»»1 mi M. iMWsWm^Wli^^ikilladaiii taja^WHW.uàJi^aálHItauMwilila'»»fe^ftWillda "ijWÃtóítniboríflí .e D W p i >!> tMWvdb>tf «riiMiarieiA^ita»(»,tii*^w(jiai«.iiiliil,.
jiiîiiu, ua damas luaeivumeulbilctuàii quo •ap||timl(afffJ*»4ii*ai 110 Circo, e WíWHfilm liilaià^aji.» dBíiltiiUvptiKr %(^/tftls dàtDaatidktam«4indoUq'uaUe contacto gcllido um novoítte^^i^lp
II nos ensina particMiJarJ!lailaÍLJjU£_^ tograpliou, c D histoii.nlor dcadcnlmria.ga tau. tir+rtrore fiinaiiha pãcíõncíã do consnltíicilo ll'illV<:i!l('lll (|c HOI' OlIlhcIlilloD 110 llltilicill (|o drnina, o descurados como allioios da scena, o consciencioso oscriíitor toria a triste dosillusão d<i se liuvor cançado il cata do leitores idóneos O juizes competentes ilo Bitu trabalho.
(t ('ci//» vf.riiw.llui, RHsigualmlo entro os mais ai>|ilaudidos dramas quo recordam noites gloriosas do theatro normal, pertenço á escola cias peripécias fortes e coiniiiovcntes. Intpunliamsc assumlnosos aquellos lances de viver (IcHcnnliceiíli) de Hertîïo da America. Ii'niiicisco (amies de Amorim clicgilra, poucos aniids antes, d'essas paragens, por onde havia passado o portugiioz aventureiro, o mercador, o cliatim; mas por onde, desdo que o jesuita fora esponjado tia civilisaeíto do irídio, numa mais passara o talento observador, l'or fortuna da arte o dosfortuna do artista, (Ionics do Amorim identificara se aos costumes da», raças, tactcáralhes de porto o sclvngismo,' nào tanto por Rcduceões i|(! euiioso (juanto ] do iinpeiinio estiliiiilu da necessidade. As lagrimas represadas talvez lhe abrissem no cora' eào os traços que ahi ficaram como thosouro de ' lembranças,—o quem sabo so de saudades pura elle e para tantos cujas illusõos v/ïo morrendo com o mil poente de enda novo dia!
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III, socio da academia real das seieneias de , (isboa. O endro vermelho, I87I. 2 tomos.— ilo livros de recreio e estudo estes dons que Jinprehendem o drama e as»notas relativas.
snr. domes do Amorim epípcnhou podero
'iíía iiï'"llJÏÏl^W^/iiVÎ"'f'Vl~iViiiï«i/'l,lM '
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u'da(lcS de lilmi rvaçãV.» IIOH aeeessorins
y5WWaR,wfo^ ,»É"M^vr" , , ,q , , , í " 7 ]wvî'x ,l,!,,;:,nliffeia'.ft fi'««|u nu« (..y . . , ,.IT,. ,n.i. . . . > T 'no tecido dramático lui jam os nos rellexorcî
da luz local. O drama seria já excellente sem
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mos do Amorim. An relôlo, como quoin lo ' llheia pii^iii.'is oui quo MO traçaram impressões da mocidade, tive o ['razor do rcnovalns admirandoas ainda, c marginando a* muitas paasagoiiM cm quo rca l t a um bom engenho, e um óptimo eseriiitor. (• Roguniln tomo ó prostadio Bii1>9Ídio para cpioni, doloitaiuloso, ipii/or, omj poucas borai, collier noticias repartidas por tantisaimos volumes. K obra do grande morito, o sôloliia do grande fortuna oui outro paÍ7i. Emcndômonos. Sejanioa dignos dos talentos que honram a nossa terra.
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1836 - jan./out. 1837 - f ev . 1871 » > ■ Jul, /de?,. ( lnco 1876 - Jan,/dez. 1677 - jun./dei. 187B - ago./dez. 1879 - jan./jun, leac - Jul. /dez . 1881 - maio./ago. 186 J - jan./abr, 1685 - jan./Jun. 168» - malo./ago 1889 - jan .7 ago. 1891 - j an./d e a . 1892 - Jan./dez. 1893 - ; an . / d e z . 1894 - jan./dez. 1895 - Jan. /açjc 1896 - jan./dez. 1897 - jan,/dez. 1898 - jan,/dez. 1S99 - maio./ago. 1901 - Jan./dez, 1902 - Jan./dez. 1903 - Jan. /do:'.. 1901 - jan./dcz. 1905 - Jan./dez. 1906 - jan,/dez. 1907 - Jan./abr. 2ex.-»ôt./de». 1908 - maio , /l'iov . 1909 - Jan./dez. 1910 - jan./abr.-sot./dez. 1911 - Jan./dez, 1912 - maio./dez , 1913 - Jan,/dez, 1914 - jan, /dez . 1916 - Jan./dez. 1916 - Jan./mar.-maio./dez• 1917 - jan./aao. 1918 - Jan./dez. 1919 - Jan./dez. 1920 - Jan,/dez, 1921 - Jan./f>v,-out./doa. 1922 - jan,/dez. 1923 - Jan./dez. 1924 - Jan.-mar,-Jul.Hez. 1925 - Jan,/set. 1926 - Jan./dez. 1927 - Jan./jun.-out./dez. 1928 - jan./dez. 1929 - Jan./dez. 1930 - Jan./dez. 1931 - Jan./dez. 1932 - Jan./aço.-oui./dez. 1933 - Jan. /de,: . 193d - Jan./dez. 1935 - Jan./dez, 1936 - Jan./dez. 1937 - Jan./dez. 1938 - Jan,/dez. 1939 - jan./dez, 194G - nov./dez. 1941 - Jan./dez. 1942 - jan,/dez. 194 3..- Jan./dez. 1944 - Jan./dez, 1945 - Jan./mar.-Ju'./dez. 1946 - Jan./jun.-dez. 1947 - Jan. 1951 - dez. 195? - jan./mar.-maio./aez. 1953 J a n . / d e z , 1954 J a n , / f e v . a b r . / d e z . 1956 Jan. /dcrz . 1956 J a n , / d e z . i 1 •', 7 . iori / n (a i c .
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