O BRASIL NA VIDA E NA OBRA DE FRANCISCO GOMES DE … · Visita de D. PedroII , inJornal da Noite e...

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UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE LETRAS MESTRADO DE ESTUDOS PORTUGUESES E BRASILEIROS O BRASIL NA VIDA E NA OBRA DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM ANEXOS - OUTROS (AO) UNIVERSIDADE DO PORTO Faculdade de Letras BIBLIOTECA ,^ J AA_/ is Datâ^L/_AL/19Íi2 Dissertação apresentada por José Rodrigo Carneiro da Costa Carvalho ORIENTADOR: PROF. DOUTOR ARNALDO SARAIVA Julho de 1998 \J'Ç SL1--1'

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UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE LETRAS

MESTRADO DE ESTUDOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

O BRASIL NA VIDA E NA OBRA

DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM

ANEXOS - OUTROS (AO)

UNIVERSIDADE DO PORTO Facu ldade de Letras

BIBLIOTECA , ^

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Dissertação apresentada por José Rodrigo Carneiro da Costa Carvalho

ORIENTADOR: PROF. DOUTOR ARNALDO SARAIVA Julho de 1998

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ANEXOS - OUTROS ÍNDICE

Carta de Teixeira de Vasconcelos para Almeida Garrett

Frequência de Leitores e Visitantes na Biblioteca Pública do Porto 1855-1856

Carta de Joaquim José Tasso

Francisco Gomes de Amorim - 1 , manuscrito de Rebelo da Silva

Passaportes em nome do pai de Fran­cisco Gomes de Amorim

Ecos Humorísticos do Minho, de Camilo Castelo Branco

À Beira da Sepultura, por José Frederico Laranjo, in O Instituto

Curiosidades Literárias, por Nicolau da Fon­seca, in O Primeiro de Janeiro

Archivo Pitoresco, tomo IV, 1861

Francisco Gomes de Amorim por Soares Romeo Júnior, in Comércio de Portugal, 13 de Dezembro de 1891

Carta de Rafael Bordalo Pinheiro para Francisco Gomes de Amorim,

Silva Túlio, por Júlio César Machado, in Comércio de Portugal

Cartas de Ferdinand Denis para Francisco Gomes de Amorim

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Carta de Luis Guimarães para Francisco Gomes de Amorim 32 e 33

Carta de Júlio de Castilho para Francisco Gomes

de Amorim 34 a 54

Semana Literária, por Machado de Assis 55 a 57

Carta de Almeida Garrett para Francisco Gomes de Amorim d «Oitavas», de Francisco Gomes de Amorim 58 e 59 Leilão dos Livros de Francisco Gomes de Amorim,

no Rio de Janeiro 60 a 63

Representação de Ghigi, no Rio de Janeiro 64

Representação de Ghigi no Teatro- Ginásio Paraense, com poema de Z. 65 Visita de D. Pedro II, in Jornal da Noite e Correio de Lisboa 66

Carta de Maria Luísa Gomes de Amorim para Maria Evelina de Aguiar 67 a 70

Liquidação de Contas, por Pinheiro Chagas, in O País, Rio de Janeiro, 1887, com o artigo de Francisco Gomes de Amorim , in O País de 11 de Maio de 1887, que deu lugar à répli­ca. 71

Homenagem a Gama e Abreu, in Diário Ilustrado, de 26 de Março de 1878, e in Jornal do Comér­cio, de 29 de Março de 1879 (?)- 72

Imprensa, in Amazonas, de Manaus; O Cedro Vermelho despachado na alfândega 73

Projecto de lei de Mendes Leal 74

Noites de Insónia, de Camilo Castelo Branco 75e76

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Informações da Biblioteca do Estado da Bahia sobre as colecções do Diário da Bahia

Carta de Rebelo da Silva para Francisco Gomes de Amorim

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Page 19: O BRASIL NA VIDA E NA OBRA DE FRANCISCO GOMES DE … · Visita de D. PedroII , inJornal da Noite e Correio de Lisboa 66 Carta de Maria Luísa Gomes de Amorim para ... A pontdoe Anion

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// A ponto de Anion IIA I'ATIUA, occorre­mo a lem­

brança do ter lido ha pouco uni romance assim inti­

tulado, de Francisco Gomes d'Amoriin — poeta que alii so conheço o ama, o quo entre nós, onde tainltcm é amado e conhecido, sollío a conjuração surda do silencio dos noticiaristas, l'ara este escriptor de scien­

cia e consciência, a queda de Garrett, dos braços d'ello para o seio do sepulchre, loi uma perda fatal. ' 0 talento do Gomes d'Amoriin, luminosa radiação, de Garrett, ficou como orphão. Assediaram­no invc­

' jas e ingratidões; o todavia a sorte do vigoroso poeta não ó invejável. A enfermidade descontrai i­

1 sou­o dos cafés, dos casinos e dos estancos, onde a I litteralagem estua em cachões, esfervilhando escu­

! mas e espumas de antropologia, biologia, o mesologia physiologicii e psychica. Sabe­se ipie Amorim cultiva as ruinas do Carmo c lè os seus poetas dilectos onde o condcstavcl Nuno Alvares Pereira lia o seu ripanco, 86 é que elle, o frade, sabia 1er.

Quando pão cultiva llòros e arbustos, escreve ro­

mances, em quo reluz intensamente graúdo amor á pátria nas scintiilaçûes de um eslylo terso, com

[as graças ingénuas que Almeida Garrett lho ensinou. No Brazil deve ser muito conhecido aqucllo romance dedicado ao snr. visconde de S. Salvador de Matho­

sinhos, a quem Amorim exalça á honrosa categoria de chefe da colónia porlugueza. Kit ainda não con­

segui ouvir dcprimir­lhc o caracter aos seus conter­

râneos provindos de lá! 15 preciso que elle seja do uma honradez invulnerável e refractária á maledi­

cência.

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Á BEIRA DA SEPULTURA

F R A N C I S C O GOMES E>3 AMOHIM

N'este oceano da morte, mais vasto em proporção da vida do que a extensão das aguas ao pé da exiguidade da terra, vem afundar­se e su:...r­se hoje ur­a existência brilhante e util, aven­turosa e honrada, e desde os primeiros annos ate aos seus últimos momentos eminentemente sympathies. _

É ao amigo querido de Garrett, seu enfermeiro na intima doença e seu bioirrapho; é ao inventor da poesia marítima em Portugal; é ao dramaturgo da vÏÏÛTtào estranha dos paizes novos, onde tanto se misturam idéas e raças; é a um daquelles homens ae lettras que serviam de utilUsimo vinculo de amizade entre Portugal e _ o Brazil, e que nunca saenheou a mínima parcelia dessa amizade â vaidade de um d.cto de espirito, que nus vimos dizer aqui o ultimo adeus. . ,

Se são justos na sua família os extremos da dor e a copia das lagrimas, porque era na familia, como marido e como pae, um modelo dificilmente excedido, é justa a magua da htteratura portu»ueza porque se extinguiu uma das suas glorias, sera jujta a magua dopaiz_eio, BtaaiL, porque FRANCISCO GOMES DE AMORIM eVa um daquelles espíritos, para os quaes e pelos quaes os_dois_ prizes nunca se separaram; se era aqui um cidadão, não era la um extrangejro. ^0„_ , ., ­,

Nascera n W risonha aldeia do Minho em 1827, e ae la fora para o Pará em verdes annos, passando em breve da capital ao sertão, vivendo em companhia de portuguezes e de índios nas margens do Amazonas, onde um dia, n'um cesto de esteira de uma indigena, encontrou o Camões, de Garrett.

Leu, e sentiu­se como que transformado; a poesia que tinha no espirito borbotava­lhe d'elle ao almo calor daquelles versos do­lentes, repassados de lagrimas, do mesmo modo que nas regiões crrcumpolares,'sob o influxo de um dia longuíssimo de sol, reben­a com maravilhosa força a vegetação latente sob a neve.

Deu parte a Garrett do que lhe succédera; perguntou­lhe se também elle seria poeta. ■

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foi­lhe .ca.

^^y*.­ Doisou três annos' depoÍB chegou a resposta de Garrett, que | enchia .de enthusiasmo e de esperança^ e que o determinou a ~oItar:"par»"» EurQpa|.í*:'^' í ^ v •.'•"­: ' . 'V^?**' ' '—;

Ao desembarcar encontrou a revolução de 1846 ebnf.rv«e por ella. Feita a paz, veio para Lisboa, onde Garrett o aecinev e com

ï^sympathia, mas onde, para viver independente e alt: ^•W^W^'nm& loja de chapelleiro, que dentro em pouco era o i l % 1 ^ ' . ­ conversação doa litteratos e dos políticos da capital, o?

!'"'~. '­■ dia, sob a presidência de Garrett, deram um jantar ce r ,­ seu novo col lega, coração de poeta, alma de artista,

• ' ^ . estudos regulares, soubera attingir as elevações da po> . . .<.««■ encantos da arte.

>'<:';­ D'entao até ante­hontem, dia em que fallecen, a vi quasi sempre ou cheia pelo trabalho ou cortada pela d •

:;*'.•­'„■■; Foi um dos modernos homens de lettras que mais escreveu. .. b;<.;y. Introduziu èm Portugal a poesia marítima, de que havia acenas, "" ^:' que eu saiba, um modelo em Alfredo de^Vigny. Reproduziu na

• ~ ■ scerta, no Ódio de raça e rVontros dramas, aquella vida das rogas, ■: em que a sofreguidão do senhor de escravolj' apenas. amoravel e

'­. mimoso para os filhos­, se trava com a ambição do emigrado adolescente, amortecido peio clima, pelas saudades da pátria e pelas aspirações do coração, com a bondade da mulher, embotada pela escravatura, e com a bruteza e simplicidade, bem intencio­

. nada ou malévola, das raças inferiores. Descrevia e coníava com . :.'.'.' deliciosa simplicidade, do que são uma prova as Síemorias e Fïa­

■ ' t ­ r . gens, de que ha excerptos em diversos jornaes litteranos. £ra,~ yf ■ "'/•• além de tudo isto, um dedicado; raras pessoas tenho conhecido

' mais affeiçoadas e mais rodeadas de affeições; a sua gratidão, se a alguns a devia, era imperecedoura; a sua amizade por Garrett era um culto.

: : . ­ Voltara satisfeito e bastante animado da temporada de verão em Cintra. Na noite do dia seguinte ao do seu regresso o tem­poral inundou­lhe a casa; e esquecido de si e da sua melindrosa saúde, só lembrado da familia, sahiu ao jardim para desobstruir

^ a g » um. escoadouro e dar passagem á agua; a chuva e o vento rege­~l^fe Warpdhe os membros e.o tronco, congestionaram­lhe os pulmões 'V íM^K^?mataram­n'o"eirX poucos instantes. ­

^ 9 B B K ­ Z 3 B a vida bòa, simples e trágica de Gomes de Amorim, dita *í%yf{sfoplesmente por um amigo­. . ' „ • ­ , . > . , _

'' \Digamps^e^.adeuSi^aaçrevamos­lhe o nome na historia d» atm^é?jíraaràe}à^^tfios80 coração a sua memoria; é uma

!fVvi^ordaçãa que è r t í r í a ^ ^ m n a saudade que lhe devemos.

JOSÉ FEEDEBICO LABAKÍO.

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Curiosidades literárias i " Francisco Gomes de Amorim

^ •» poeta é<p+otador lluatre, /ervoroêo uUmirutlor

< r " o s L U S Í A D A S " Para compensar a gélida indi­

ferença que numerosos portugue­ses mantêm perante Ps Lusíadas, há casos impressionantes e pro­fundamente consoladores, qua bem merecem ser lembrados, Um deles é o de Francisco Oomes de Amo­rim, poeta, dramaturgo e jorna­lista de assinalados méritos. A sua obra poética (Efémeros. Cantos matutinos. Flor de Mármore, etc.) foi muito celebrada na sua época, e ainda hoje desperta interesse, pelo menos nas pessoas em cujo espirito não esteja de todo extinta a chama do idealismo romântico. São versos cheios de vibração, colorido e sentimento.

Gomes de Amorim passou gran­de parte da sua juventude no Brasil, regressando a Lisboa en 1846.

Manifestou, desde muito novo. uma natural tendência para as letras; mas as suas precárias cir­cunstâncias financeiras não lhe permitiam comprar livros, nem frequentar escolas. Ele o confessa, mais tarde, a um amigo, ao recor­dar esses tempos: «Eu não tinha lido se não dois livros, quando meu irmão me emprestou, na ci­dade do Pará. onde ambos está­vamos. Os Lusíadas.

A impressão produzida no meu espírito por essa leitura foi tal. que, antes de a ter concluído, passei casualmente à port* dum livreiro e pedi a quem ia comigo que me emprestasse dinheiro para a compra dum exemplar embora não soubessse como poderia depois pagá­lo, pois não tinha de meu um só real »

Lêem se comovidamente estas palavras que, na sua simplicidade, encerram uma grande lição para aqueles que. tendo dinheiro em abundância nos bolsos, ou nos cofres, não sentem necessidade de obter um exemplar da nossa me Ihor obra literária e uma das mais belas e geniais que o mundo tem conhecido.

Francisco Qomes do Amorim nunca perdeu o entusiasmo e <> culto pelos Lusíadas. Deste facte

muito estimado, cuja lira emitiu algumas novas notas ».

Entre as mais notáveis obras de Francisco Oomes de Amorim, fi­guram três grossoj volumes com o título — Garrett, memórias bio­gráficas — com pormenorizadas notícias acerca da vida daquele de quem foi dilecto amigo, insepará­vel companheiro e devotado admi­rador.

O citado trabalho foi distinguido pela Academia^_geaJ_djsXiências de Lisboa como prémio D. Fer­nando, destinado ao melhor livro sobre a vida e obras de Oarrett.

Durante a sua permanência no Prasil, Oomes de Amorim encon­trou na leitura d' Os Lusíadas o mais consolador e suave conforto para a saudade que o torturava. Ele o diz, de maneira bem exprès siva: «Tendo com­nosco essa obra maravilhosa do génio, esque­cíamos as próprias desventuras; era como se tivéssemos presente a própria Pátria, com todos os esplendores dos tempos áureos ».

NÍICOÍ.AO DA FONSKCA

deu uma,, eloqUentissima'próvalaq^ publicar, em' 1880. uma edição do_. Poema em dois volumes, àcorripa'­' nhada de interessantíssimas notas e considerações. ''s:

•Diz Mendes dos Remédios, uax

sua História dà Literatura Portu­guesa 'que tais notas se ressèn­'­

j tem da falta 'de conhecimentos1

| filológicos. Não seriam para admi­í rar quaisquer deficiências, tratan­

do­se dum escritor que não pôde frequentar escolas e se fez por si.

:i~ dotado, porém, de superior *alenfo e de inexc^edívelJorça^eP vontade. Mas nãotperde~o seu tempo querri lèi

5. Com /atenção' ëssas'notas, qué

,­­ contêm preciosos elementos* aprof veitar para o estudo da vida e obra de /Gamões.

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,^'b0aipr José"Saraiva e Ósca^ Lopès%Ml&tâtíistória da Litera] turalRpHuguèsàï assim se referem' a\*jQòjrft.é «Poetaij diamàiuígõ^icontista, articulista consagra dj^ehtr ou por fim ni Academia é n o funcionalismo

. .público:», u;, .<>?!.'*'•'« .»■" i' Fideliuo de Figueiredo, crítico

exigente,•'■ diz ' ria' sua '* História dà Literatura Portuguesa (edição casij telliauá —colecção Labor) o seguing

He':*■•'VO paciente biógrafo'de Oarlj rett foi, além de dramaturgo, poeta

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H O M E N A G E M - " ' - ' ÎKAMIS10 (Î0MES É í AKOKIH (•)

Quando no anno de 1859 chegou n<> Uio rio Janeiro o primoroso livro de VjrnoB do cxtinuto poeta Francisco (jurons de Amo­

ri ài, n quo ello puz o nomo do tOitutott í/,iíní('n»so, n mocidade portuguesa iutulii genlo a uatudiosn, que n ui|ii.>tla época re­

sidia n'aquolla ci d .du, oe^oluu OÍO lirovea dihti B rt mossa doa eionipluro», quo do Lis­

bon forn.n lotiinllnidi pai 4 BIIÍ. O IIVIO lui lido, coinm­niado o npphiti*

(li'lo, e on quo tiTio poiler­un luvoi n niAu inn ctoitipi.il (1'i­lic, liv;;r..ui ilw i IÏ.'H i r. o o.ipt ur u.)Vft reiur.Sna p :.u pi»q.i lo u­; (iiii'it , qui, anula ai­sini, HÓi/aquolio toiiipo «M lid. via do II) till lb dius.

i S.bam 1» qiiMilo 1'ii.iti» » poiton |ioiht|;iio­

! .;, r

ju ) longe dn pottle qiurid* BO ÍIICH I i.L­.rvur» o (IH VOÍ­ main osso inn ti 8i.nl'­

beinós nd fim a'iqaiillÎL; rbefi lijn» ' H«

darta'qae?bons>rvamtié com! OtítSfál,'

1 ooft enirtado o selo qoe ' nos " csereòéin aé

1 pèsj. HORS, quo.por aenq tklentp* o «aryiças hou « rarirtJ,fluh0or»tn sind», ;'if iwsi»S qqtoidM patriot ^ ', '.>^f,J^t^:\ Ç ^

Nao » publioiímoB na integro,' pura qu4 nos nSo Recusem de vaidoso, se bem que foi Hentimento que nunca possuímos, e ja­

mais agora, que virons nl6m do meio ra­

minho da vida, o ooroado tUs tristezas do. loroBÍssimae, quo mariyrÍBani todo o V r mem que vu para ello a breve troebo, cor rarom­so dois tumulosl

À oarla «Iludida voiu provnrnoB um et­

ri'flor luiii­.­iliuiiiino o uniu alma abort • a tdjoi Ol! hOI.'iilimitOB IJUO analilli.'IMU H \i'!'l de mu liOiuoiUt

Tnnihtduiitoii pnn nqui ou Hoguiiitoi t i c chou da carta Uo Uuuiou de Aiuunui :

« A ditipobiyju do individuo par» oacrovor «sontoBo lugo quo olio cour ç', ou uào BH «aoiito nunca.s

II:'lit u IF,

Mi. iMiillt» ' JS ,'. II, llo 15 (Il'ibl A tua BOUIIIO equivali n\ tm'B diaa do do

liiuiii, p..in ni que tiu oailiu voliintiirio u"ii tiri'i puti^it­lbnn n'sloin un B libidos du ter­ra em quo nosoorain, da limilui o dus u ui j;0rt llUBOlltl'B.

MIIB rOHigiuirhiu­BQ, e quiodu obeguu no­

va romeeen do exemplares dos € Çantos M >• tutinont, da menina fórum quo a primeira, oxliriguiq no tiioibniii rapidamente, o nAo era rarp onvir­ie a nstn roaitar uma poesia, AquoHo outra, eapoaiev tmnie as maritimus, niio foram apieuiadaa.oomo mereciam.

ÍÍ Huns­tempos er»m aqtiellos, om que ama *arta do Ei roi o senhor D. Pedro V, ou Ào grande hihtiriador ^Alexandra Horoula­

tio, era mi ndada oopiaf em letras d'euro sobre eetim asai, e emmoldurada, par» BR­

l'ini guarnocer a bibiiutheoa dos amadores il os lions livros, e do« que senliam orgulho de tor uaspido, n'este .iieroioo oanto da pe­

íiiiiiiolu. !

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. 'Muito moço éramos ¥ind» n'esse tempo,

i' quo nun impedia da nío nos deixarmos levar Uinbem n'ensu oorrenti do onthusias­

uio poln pátrio, e por tudo qiunto era por t.Up,'IOjll, ■­ "*•

"Mia que outros muitos, doi «udibi a, eniquniito olios ee ■it i dn, In |l|iniiticaiiuH In?;. t pirÁ Inulo, pui que llinn gtnoiíi, lotvii ­o vòiiiiulo, urrit­ldo.i nu tneio do ua

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o") n ao lioi.ieiu doa quo 08 istojiviini, pui quo para lan­

1 sido mintoi somp.nbeiroa di e das aspiraçõis logiti­

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PO uniu os l'i­

Htnu vurtiod, o puiítu é um onto

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^ »i) liojft pûdo Bcr poblinndo, pola tmjiaço o mio porimittir no 30.'

1 do (inhdo pnota, coo"' n duati»

•noauio aeíiinio.

«]'" coito que no meio dim umiiiRtirm! «(In vi.la u oui roll ii dull loti lia il l no bomrin «(pio a BR(;i:o «h fjriJ<J ilcn.'­ouiio'.'idaa o tu' «iliiB on outr­ia; u tio' "i qo' I i nui

1)

tdusootihuci loi», iili­iu lu o.'ouiin, q tmeio dii­j iniilliilrijd obucuras ubrifÇi us n m n õu i n pulpidir pir ollo, o un iill.ua d toiitranboa a himudoceroii n ^ i i r i i i t ) d o 3

«toiiv.y «Ni\o Ib'o porino (iiior, mou noiir;o, por­

« quo o liAo cud . tJuitituJu, ou toolio a noras do folioidndo quu BO iiilo pngam corn «couua alguma n'ente niiiiido. Ad ourlas, «on artigos de jornaos naoiotioos e oiitra cnbos, que me faaom maia do quo sou e «quo, n rîto aer a educo^So litteiaria que «reoebi, me.perderiam de vaidado, tudo tisBO da satisfação a quem pensa ooini eu, te inoamo a quem sé toma os louvores «nomo entendendo mereoe'­os. l'ara mim (aooeito­oa como provas do sympathia, e f marco no mau livro de momurtas o nomo tde mais um amigo.»

Depois de snluUroB oonselhos, o illustre escriptor termina a sua cai ta, tttnttiat-mmy:^;^'^^"'^ roRÍ0 • lH[il rr~T0. os seus sorvigds e a eu» casa, entoo á onll vw nos para a provinoia, para rnonmmon. cada do Salitre, Í35. ■ d uno» d iHrutoriíi do Retiro ÍJtínrario

£m abril de 1860, eob proposta nossa, iViínjn«s do iiiii Je Janeiro, a vooda dos o «Retiro Litter«rio Portuguoa do Uio dol snim queridos li vi os. Jonoirot enviava lhe o diplomado senso) Nu maneira honrosa como se houvo nqunl­

cio honorário, aondo­lho romettido por in­i la illustre aeaocisçll portuguoía por aquol­

tormoilio da legaçSo portuguesa n'«quolU lo motivo, tovj Fruncisco OomoB da Amo­

OB|iita'. I rim a evidentíssima prova do muito qne vn­

Em uma Okrta do 13 de msio do rofo ' lis o sou nomo, o do qunitto era apreciado rido anuo, Uotnes.de Amorim agradecia r ' 'I no Hrnr­il o seu elevado talento. n iiuBníi proposta'fl"A nlstinuta «uoiodado o| Elacrcvondo cate modesto artigo, quiso­

Hoit cli| lump, em oíli/io ao 1.' socrota wis tnmbom, pula nosBa parto, prnator A rio. honrada memoria de lAanoiaoo (lomos do

Km dosembro do 18IÎ0, do volta pela pri Amorim o respoito quo 'he ó devido, e BÍ moira voa A patrin, proourámoa nu bihlio' theoa da miirinha o illiiftro poeti>, quo 11.11 rocehoui coro uma boudado extrema, onn vidando nos logo para irmos passar a noita 'join ello a snaoasa. I

Fômoa, e do noBna memorio, nnnoa BO extinguiu a reoordaçiïo d'aquol'us horas dr convívio littiiraii').

K. . ao ./J de de ' , uso.

g liftcar 110 mosmo tompo o muito «pio om vi, i veneramos o ciJa'iîlo illuatro o o poo ta iliiilincto.

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J á vêem como a mulher tem influído na murcha do género humano.

E nós os homens é que carregamos com as culpas. Ainda em cima dizem mal da copstituição da sociedade, das leis, dos costumes, attr ibuem­nos todos os males, todas as misérias sociaes.

Não estão contentes com o nosso go­

v e r n o ? ! Pois bem, minhas senhoras, ó tempo

de sair detraz da cortina. Ato aqui tem regido o mundo dis­

farçadas em Alexandre, Cesar, Tiber in , Carlos Magno, D. Affonso Henriques , etc., etc.; acabe se a mystificação de que sumos victimas.

Temos andado sempre á mercê dos cordelinhos com que nos prendem.

Vossas e x e . " são as inspiradoras do bem e do mal.

Se somos heroes, é por causa da mu­

lher, e se somos miseráveis, ó ainda por causa d'ella. E gri tam pela emancipa­

ção como se não fossemos nós os escra­

vos!. . . Nós 6 que queremos emancipar­nos. Governem como entenderem, como

quizerem, mas francamente; á luz do din, para terem a responsabilidade do futuro.

A' urna , podem votar todas, nós ó que nos abstemos o cedemos­lhe o lo­

gar que oceupavamos indevidamente. Vao votar­so a seguinte lei:

Art . 1.° Só são eleitoras e elegíveis as mulheres.

Art . 2.° Fica revogada a legislação em contrario.

Agora só formularemos muito t imi­

damente um pedido simples, e ó que nos reservem no futuro parlamento femini­

no uma galaria para as podermos ouvir discutir a questão do divorcio.

GlUELlUQ.

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SILVA TULLIO Morreu ha pouco Antonio da Silva

Tullio, l i t terato velho, sabedor da sua língua, estudioso por vocação; dilletante de alfarrábios, como outros de musica.

Foi um romântico a seu modo. Con­

centrou todas as suas attenções amoro­

sas de cnthusiasmo l i t terario. em servir a língua, sua dama ideal. N&o era um rato de bibliotheca; .era um purista sin­

cero, que levava ató ao sublime o culto pela linguagem e veneração pelos mes­

tres da escripta. E r a um devoto. Ura fiel. Ura crente. Rosa sapientia I Ora pro nobis !

Assim como ha quem emprehenda longas jornadas para levar um voto a um Senhor, com o qual o animo se lhe apegue mais, assim elle, por Antonio Feliciano de Castilho, e mais tarde por Alexandre Herculano, seria capaz de andar léguas descalço. A sua devoção para com Garre t t nunca foi tão longe. Garre t t , lá para o fervor da quasi bea­

tice do Tullio, era um peccador. Quando digo um peccador, nSo me refiro nem a mulhees nem a amores;—isso perdoar­

lh'o­hia o bom do Silva Tullio talvez. Mo, porém, asaua os peccados de lio­

veu nontem alguma cousa < Toda a gen­

te queria lêl­o, vêl­o, o b r a ç a ­ l o . . . Poe­

ta operário cá, poeta operário l á ! . . . Avis'aVa­se tudo côr de rosa. Evita­

va­se o pessimismo como um veneno; tinha­se confiança no futuro; ninguém desanimava, nem de si nem dos outrus, nem s e q u e r . . . das inscripçSes ou de re­

ceber quatro pintos esbragados por uma nota de moeda ! Éramos uns tafues ! Queríamos tudo, estávamos por tudo, e sempre cara alegre e génio da feiçã >.

Esse Amorim não se creára n'esta v e g e t a ç ã o . . . Logo nos primeiros ânuos, t ivera oceasião de encarar a vida pelo lado de apuro, indo para o Brazil , ain­

da em pequeno, ganhar o­seu pão como caixeiro. Os seus dramas , os seus ro­i mances, os sem escriptos de viagem, oJ Ódio de raça, o Cedro vermelho^ os Sell vagens, o muitas outras obras important tes, curiosas, valiosíssimas, frueto a b e n | coado da dura provação d'aquella epol cha da sua existência,' sempre inspira^ das das perfeições d'aquella natureza, do Brazil , recendem á pompa e ao en­

canto d'ella. Túlio estimava­o por isso. De muitas vezes se toem oceupado

dignamente da poética e prodigiosa na­

tureza do Brazil muitas poetas notáveis, romancistas, viajantes, críticos; mas, to­

das as acenas da natureza terrestre dão origem a certa e determinada poesia, a urna forma especial: o valle produz a eglega; os prados dão o idylio; o campo de batalha dá a epopéa; as florestas, as ruinas, os castellos velhos, produzem a bailada ; as cidades dão o folhetim ; e o Brazil , observado e sentido — por um caixeiro — que era ao mesmo tempo um poeta,— devia originar, como suecedeu, dramas , romances, poemas, livros de curiosi íades, obras multíplices, variadas na ideia e nos fundamentos, em que se agrupam, se separam, se ligam, se iso­

lam, se fortificam e, ora j un t a s , or_a de per si, tr iumphant as qualidades de dra­

maturgo, de poeta e de contista !

Túlio achava­o, para as conversa­

ções, o litterato mais entretido. E s t a ­

va­se de boca aberta quando começava a contar cousas a respeito do viver das t r ibus s e l v a g e n s . . . Andara pelas flores­

tas, sabia de todas aquellas flores de espécies raras e d'aquelles logares do Pará e do Amazonas; fullava d'isso co­

mo nós da cerca do Çastello Melhor: não havia campina, lago, planta, clareira que elle não couservasse de lembrança; não havia até bichos de que elle se es­

quecesse, e com isso divertia o auditó­

rio, dizendo o nome d'elles em tupy, conforme suas cores e tamanhos; ­sabia do sertão como nós do Chiado; comera, bebera, vivera no mato. A barbar ia pa­

ra elle era como para nós a visinhança! dizia Túlio. Quantos amigos n'aquella epocha, quantos cnthusiastas, quantos curiosos também, iam a um celebre pri­

meiro andar o becco do Forno, onde el­

le vivia, procural­o a toda a hora. Silva Túlio era uma espécie de sen­

tinella vigilante, n'aquella época, entre os que liam e os que escreviam. Não t i ­

nha bem, talvez, por si próprio grande auetoridade l i t teraria, d'essa que só dá verdadeiramente o talento quando se

| mostra acompanhado d& primeira e maia

ATRAVEZ DA SC1ENCIA O S M I C R Ó B I O S

Hoje que toda a gente falia ou pelo me­nos ouve fallar'nos micróbios, e o quadro dite doenças de natureza parasitaria vai­so alargando dia a dia Com rapidez assustadora, julgamos conveniente dar áquelleB dos nossos leitores que silo alheios aos conhecimentos medicou uma ideia geral do que Beja BM.HU. raça maldita de tnirco­organismos que noa mo­vem constantemente, sem tréguas, uma guerra feroz, incarniçada, terrível.

I Quando n'uma noite límpida e serena

olhamos para o 360, notamos um carneiro da manchas, esbranquiçadas, lácteas, desenhan­do­se no fundo azul da abobada celeste. O po­vo, que sente a necessidade de explicar tu­do inventou um episodio tragi­comico, de resto pouco edificante, passado outr'ora en­tre Jupiter e Juno. Veio depois o Cbristia­uismo, religião toda idealista que, em vez de cqnsiderar a Via­Lactea como sendo for­mada por gotas de leite d'utna deusa, fez d'el­la pegadas de San Tbiago quando este subiu á corte celestial.

Um dia, porém, o astrónomo dirige o te­lescópio para a Via­Lactea e nota com surpre­za que a enorme fita de luz homogénea, itn­movel, de contornos irregulares, éuuiaggrega­do de soes em volta dos quaes giram mil mun­dos, e que o que se lhe afigurava ser a nom­eio da morte e na realidade a morada da vida.

Já ha muito que o physico havia reconhe­cido qne os corpos ainda os mais duros são porosos; mas foi principalmente o phenome­no das substituições que mostrou ao chiiui­co que o ar, a agua, o seixo, a concha, todos os corpos emlim, são compostos de pequenas partículas — moléculas e átomos — que po­dem ser grosseiramente comparadas aos mi­lhares de grãosinhos que compõem um torrão de assucar.

O homem também será um aggregado de unidades vivas, um composto de cellulas, co­rno a nebulosa é um aggregado de soes? O bio­logista hesitou durante largo tempo diante d'esta concepção aliás engenhosa, porque elle estava afieito a considerar o homem como uma pouca de terra, uma estatua de lodo, milagro­samente transfigurada P e l a sopro divino. A concepção théologien, porém, tinha de cahir perante a experimentação, e cahiu e flecti va­ine"*» "uando armado do microscópio, 1 bio­logÍ9ta estudou os tecidos do nosso organisa» Então uma preparação microscópica de u tecido animal impressionou a soa retina ma' vivamente ainda do que as imagens do kal doscopi, porque emquanto estas ultimas s puros efl'eitos de illnsão optica produzidos p urra apropriada combinação de espelhos, dezenas do cellulas de variadas dimensõc de diiferente feitio e impregnadas de liquid* corantes, são pelo contrario reaes, traduzi; a verdade, iniciando­nos no inundo dos infii. tamente pequenos.

Em harmonia cora estas ideias, o home pôde ser considerado como uma vasta­soei dado anonyma, em que os diversos grupos < cellulas chamados órgãos contribuem para bem­ostar da associação.

Quando, porém, um grupo importante i cellulas que eu chamarei accionistas, não H tisfaz aos seus compromissos, isto é, quau o fígado, por exemplo, se recusa a tomar a pa te que lhe cabe na nutrição geral dos tooõl e os rins não segregam a urina, então ha un crise a qnal se dura muito tempo, arras comBÍgo fatalmente a dissolução da sociedad pois que esta não sabe onde haver a quo parte das acções que o fígado subscreveu, n< a quem encarregar do serviço da limpeza, d meios de salubridade, dos cuidados hygiei cos do nosso organismo. Esta dissolução cL ma­se morte.

II Quando se descobriu qne o ar era c

tituido principalmente pela mistura de d gazes — oxygenio e azote — parecia que so' a composição do ar no tinha dito a ultima ­lavra. *

Ninguém cnidava quenma polemic, tre Pasteur e Pouchet, ardente, apau, da e até por vezes irritante, polemica o

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ciaríamos ao menos ser um dos doze de Inglaterra, terçmdo em favor d'esta ideia emancipadora.

Entretanto, com grande magna o di­

zemos, discordamos absolutamente das opiniões do s. exc.

a a tal respeito. Tam­

bém nâo nos satisfazem as declarações do snr. Fuschini, nem as theorias de Stuart Mill, de Fourier, Saint­Simon e tutti quanti tem tratado a questão.

Temos sobre este assumpto uma opi­

nião radical, que vamos expor n'este outro parlamento onde o espirito pode mais á vontade dar largas a expansão das ideas por mais inconsequentes que pareçam. Talvez nâo tenhamos a ap­

plaudir­nos a maioria da camará, mas em compensação temos a certeza de que teremos pela nosso lado o appoio unani­

me de todas as representantes do so­

bredito sexo. Permittam­nos uma curta divaga­

ção que sirva para fundamentar a pro­

posta que temos a honra de submotter á approvaçâo das nossas leitoras.

* * *

A mulher tem sido sempre a mais gentil cooperadora da civilisaçâo. Em todos os tempos ella dominou o mundo. Esse quid niysterioso que preside a to­

das as transformações sociaes nâo ó mais do que a influencia feuirniím disfarçada em pretextos que a philosophia da his­

toria inventou. A esphing» do Egypto tinha rosto de

mulher como para nos dar a entender que a muïtier ë o eterno enigma.. ; •<•■<•;

Ella i que tem traçado oom o firman despótico da seducç&o ou da formosura o itenerario que a humanidade tem se­

guido atravez dos tempos. Abramaos a historia. Eva perdeu Adão o com elle o géne­

ro humano, Helena accende a guerra de Troya, Dalila atraiçoa Sansâo o faz ces­

sar o prestigio do assassino da queixuda, Cleopatra c<mprometto a reputação de Antonio, Lucrécia dá o ultimo golpe na realeza em Roma, em Buruuia, nações, impérios e cidades, estiveram sempre á mercê d'esté poder occulto, que nos tem movido a nós, os homens, como uns ver­

dadeiros fantoches. A arte nasceu por ella e para ella.

Phidias, Raphael, Miguel Angelo, Mu­

ri lK todos se iuimortalisaram represen­

tando­a no marmoro ou na tela. A poe­

sia inspirou­se n'ella e engrandeceu­se oxaltando­a. A Beatriz do DHntc, a Lau­

ra de Fetrarcha, a Natércia de Camões, e a Magarida de Goethe «ao outros tan

■ i j i s i d j * — ■ H — f c d com mensurável poder feminino

A religião divinisou­a e a philoso­

phia espera aindo d'ella a regeneraçSo do mundo. Emfim. . . mas basta de argu­

mentos.

guagem, e as faltas poccaminosas contra a vernaculidade.

No seu respeito e admiração pelo di­

vino poeta, os sobresalt08 de espirito que elle lhe occasionava por intencio­

naes desregramentos de expressão, in­

troduzindo n» lingua portugueza locu­

ções que a abandalhassem, como: Fla­

nar, Desapontado, Notabilidade, Fazer espirito, Fazer for tuna . . . affiguravam­

86 lhe flagrantíssimos eBcandalos, que elle bem queria esconder do mundo.

De mais a mais^ainda no tempo em que elle era todo Castilho, principou Castilho a desadorar Garrett,— ao qual Herculano se conservou fiel, e por quem até á ultima testemunhou ardente on­

thusiasmo. Logo depois, porém, Castilho e Her­

culano quebraram relações. O génio aus­

tero d'esté ultimo dava­se mal com aa femenilidades caprichosas, exagoiadaa e inconstantes do grande poeta cego.

Silva Túlio deveria ter tido, n'essa hora, desgosto profundo. Vivera com aquelles homens, costumara­se a acom­

panhal­os e ia encontrar­se na situação melindrosa de nâo saber para qual de elles se voltasse.

A Castilho nào se podia fallar de Herculano, nâo se pronunciava sequer talj iome deante d'elle:—:pela sua parta Herculano dizia apenas couw£Vande sim­

plicidade: — O Castilho ó uma creança, á qual só cresceu o corpo, sem lhe cres­

cer o juizo. A seriedade do seu comportamento

n'easas si tun çSjes delicadas foi modelo de prudência,

1 e f testemunhou as suas

boas qualidades de caracter. A mocida­

de litteraria d'aquelle tempo viu n'elle um homem de bem e um arauto nas lides das lettras, e costumou­se a aca­

tal­o. A época era boa para as­ lettras e auspiciosa para os seus cultores. Era ainda raro—cousa celebre !—ter talento, ou passar por isso !

Mostravam­so a dedo, pela rua, os homens notáveis do tempo; onde appa­

recia Garrett parava gente para o ve ; tiravam­se copias dos Ciúmes do Bardo; jantou toda a população depois das Ave­

Marias no dia em que aahiu o Eu e o chro, por nâu querer ir para a mesa sem ter lido o folheto todo; a livraria Bertrand esgotou n'um só dia, das novo horas da nianhâ ás quatro da tarde, a primeira edição das folhas cuhidas, de Garrett! — ­~**^

Quando Gomes de Amorim appare­

ceu por essa época, foi Túlio um ­dos pri­

meiros a saudal­o, porous., elle appare

de ser o poeta operário. Si lvaTul io nâo tinha outra palavra na bocca:—Já vis­

te o pueta operário? Onde apparece o poeta opf rario ? O poeta operário escre­

rara prenda que o destingue, a ferJj dade; escrovia poueo e parecia nâo ci sumir extraordinariamente a imagir çâo para poder produzir os seus artig mas, á força de viver com os livros, de escabichar nos clássicos, tornara homem apto e de bom conselho, pr pôr uma phrase a direito quando i coxeasse um pouco á balda franceza, aparar­lhe e espontar­lhe toda3 as ia* pas que espigassem a gallicismo.

E' certo que correriam o risco, < sas ditas phrases, de ficar depois ci chino de rabicho, apesar de terem cab lo sufficiente para poderem apresend se . . Mas, elle gostava assim! Met ideias do século dezonove em phra; de eeculo dezeseis. Escrevia noti«' diversas n'um estylo de chronica vel

1

Foi ocreador do noticiário em Portuo, Deve­se lhe essa pechiucka! Guisa» com graça pesada e tempero anti; o noticiário da Pátria. Tinha chi porlugitez; pouca delicadeza e muita » lhofa: um tom de entremez. . . cla3s;

Nos ultimoa tempos, era homem v dadeiramente sabedor das cousas do : especialidade. Havia passado dias in1

ros encarapitado im escadas de niâ farejar livros que lhe conviessem p­' leitura nos différentes raios das estan da bibliotheca publica, onde exerci: cargO;á*«oD8ervador, deixando ficar que nâo lhe podessem eer úteis e por. cuidadosamente de lado os que offe cessem interesse á sua cuciosidade ; p.iwntn de investi^**"

w^mpfmst^ , ,, .'? "Uma^doençrcpertinaí rouoayanuej de havia muito tempo, a a egria. Por oceasiâo da morte da Alexandre Hercu­

lano fggravarara se oa BOUS padooimen­

tos, e a teimosa diabetes, que o acabru­

nhava, manifestou um dos symptomas mais adiantados d'essa doença,—o de uma exaltação cerebral, que fez com que em Ltsboa corresse o boato de que elle estava louco. Eu próprio, cnoontrando­o de uma vez em casa do Antonio Augus­

to Teixeira de Vasconcdlos, sahi d'ali na ideia, de que effectivamento elle n&o estivesse no uso perfeito das suas facul­

dades. Vociferava, bracejava, ia e vi­

nha, para um Lido, e para < utro, de olhos esbogalhados, queixando­se de tu­

do, e fatiando do Herculano a propósito de todas as cousas.

Como homem, era estimado pelas sua3 virtudes de familia e pela singele­

za e hombridade de caracter. N í o pen­

sava mal de ninguém. Era um sineera­

lhâo au«t ro o «casto, i antiga. Nunca è^m!^à$mimmÊmttft0tÊÍifim li

vro. Um* innocente; um orudito, o que quer que seja de um santo. .■ *..

J U L I O U E S A I I M I CU A MO.

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i f . : J . . ­ , : . . . . ' ! ; . . . . ^ ; . . ; . u . Deirsaflu­le de mis a realidade Dos sflnhis <\a iiniib dos^mts paizesl " ,

, llaja em amltfs'pittfitsao Mibpnhde Uttetflttpanhtrc Piirtugal Rerào fehzos! >*

, • ! " • ' " • ' " ' " , ' ' " ' ' ' • • ■ • • ­ . j v , . tktèmptl porém, jde pur ponlo n'esta analyse, i

alia^f fiamos1 pouco e pouco achando belleza^ij

^mltoda. |Wësiai em cada eslrophe, em cada>v*r. ) "soiiè'Bèïra'iiooessn'rio um volume para traçât tu». do quatrti» sfmflharite'leitora nos inspirante."' ,.

E HnaHsdiidot1iri?rnos) t\\wos>iïpheineros;mftl uhflo*"de 1er 'dm'eamenle * duração'que o seu U« ,luld tydff a. ' A posteridade, 'vatigloriar­se­hade ^erto'dé'fs pos&uif. ' • > •..■•• ,.'>•,' )k (ttala'pnrêiir/qnc o distinclo cultor dus fntt».: sas, reonre novamente a saude que pordeu ha *"

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<iiiasi sete H ti nós, por um esforço sublime de de* H,' 'djeaçao. i • • '■ ; ■ •'■•

> E quando esse dia raiar, poderemos cmiV** ^fnnar­raVnos porjlnus»*r,a&ges motivos: pri­

meiro pqr vermos brilhar novamente dias de fe­

Jifiififle, nVnòrisbnicdò íhféliíVíHldf­í­segnííí llô,'pò/«;úe'nV>í<ré és'sVitoW,' rjílásl Wilt! adifyltii:' ,t!|oj a certeza de jmaVrrnôs s'aborfear 'bbr mjlitîi j vrzôï òs inspirados Iructoi da sua brilhara tí imá« '

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SUSMÁNA M T T B H A n i A , Aprcssamo­nos a rectificar uma assevoraçâo inexacta

que" nos escapou quando tratamos dos Cfinío.T Jl/alultnai do Sr. F. Gomes de Amorim. N8o continha esse volume i iodoé os versos do poota, e uma segunda collocção acaba do ser publicada em Lisboa, com o titulo de Ephtmeros. O equivoco era tanto mais indesculpável .quanto que nSo devamos esquecer a celebre elegia do Sr. Gomes de Amorim & morte de Garrolt, que não fazia parte doa Contoi Matutino», e vem inserta no volume dos Ephemerot, e tem assim outras composições, geralmente conhecidas .^estimadas. , *

«Analysâmes, em outra occaslSo, a pliyslonomialitlera­

rla do Sr. Gomes de Amorim, o caracter da sua poesia, expressão do seu estro. O livro dos Ephtmeros não altera a nossa opinião ; í o mesmo nr e « mostna individuali­

dade ! somente os traços sHo mais viris o mais atfcefllua­

dos ; vê­so que o talento do poeta chegou a maior desen­

volvimento ; a forma, que era r ralmentfl correcto", no moio dt) uma naturalidade dcspretenclosn, tevo agora da parto do poeta mais desvelada nttonçlto, sciri perder as qualidades dé espontânea e simples quo a distinguiam antes. NSo esquoçamos também que n elegia foi sempre • corda mais vibrada na lyra do autor, e quefcsteVfivro, M*aWsp**WMa4i| ftquolln phase da vida om quo so dos­

vanecõm as prlmoltas lllusões, o talento do autor achou naturalmonto novas Inspirações que vasou om bellas formas. Quanto aos descuidos, em que fizemos rápido reparo n propósito dos Cantor, se roapparcccm ás vejes, no livro dos Ephemerot, sito mais raros e mais loves} pnecados vonlaos que o próprio poeta faz remir com multas paginas sentida» 6 formosaa. ­ todos se lembram da elogia a morto do Garrett, trans­

cripta em muitos Jornaes de Portugal (ido Brasil, elegia que, olóm do mérito próprio, apparecou rodeada do"^r­

cumslanclas ospocluos,—a>ssIsloncln quo o poota dira ao exllncto meslro, a amizado quo os ligava, o ultimo adeos do discípulo e do génio. A popularidade que essesnorsos trouxeram ao autor dos Ephemerot niio cessou {si ,* estarem longo as clrcumslancias do momento; àoebú­' trarlo, hojo como hontom, silo todos unanimes em sppro­

clar aquella dôr maviosa e sincera, cântico do amigo a.deíl patriota, que saudava a um tempo o desapparecílnMící­' dé Um Brande espirito s de un» arando coraeão. O

toxto yi* ijos' Ephemerot differ* cm alguns pontos, se a memoria nos não falha, do texto publicado floS jornaes e na primeira edlcção dos Cantot. O poeta, sfl­í g undo o íobselbo dos mestres, corriglo a elegia, onda! paA(*a qua a réáoiao devia modificar o primeiro !

esftrjo da Inspiração. Procurando me'J10

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* mõâíf^s suas paginas, o poeta consultou o tol*«??*%™* «éu nome, e observou um salutar exemplo, embora nC? ; >reça que a primeira estrophe do texto primitivo seja preferlvol a do texto actual. Fora dosso caso, ostamosi com o autor nos substituições quo fcz,|e opplaudlmol­as.

No género elegíaco avultam nos Ephtmerot multas pa­< glnaa dignas de nota. Tnes sSo, por exemplo, fjuamfoet» irapotta, Ortmot, O eéo 4 tua pátrio, Melancolias, Memento. Ndsta yltlma lembra o poeta, um por um, os seus amigo* e companheiros, os membros do cenáculo • que presidia o autor de V. Branca, todos mortos, todos separados, uns pela sepultura, outros pelos destinos. N8o encontrareis nessas poesias o vivo colorido qui distinguem os seus., Quadros do marinba; sóbrio de imagdtts, emprnganiliy apenas as que o assumpto reclama, o poeta llmlla­se. a cantar com a sinceridade do sentimento e a eloquência i da saudade. Essa 6, como dissemos, a corda principal da sua lyra ! ao contrario de Montaigne, o poeta ama A.tris­ ;

teza, o sabe exprimil­o sem o alambicado e o verniz dos moloncollcos do convenci»;, ,

Os quadros de marinha, a ql'e alludimos, em quii O poota mais do Umn vez en°nlou a mito, enchem algumas piglnas dosJEphemeroj. Notámos, na analyse dos Can»o« matutinos, que o poeta coslumova dar, nossas poesias, mnlor somma do emprego ao olemonto teclinleo. O mes­

mo reparo subsisto nas poesias dos Ephemeras. Assim que, essas composições s3o pinturas de costumes marí­

timos, bom estudadas, é certo, o verdadeiramente exac­

tas. Sorla Indesculpável se o mar n3o Interviesse nos­

sas cnncepçõos { o poota, quo o conliocou do perlo, plrita­llio ns lorinontiiH, OÍI furoros, ns calaslroplios, com animação, colorido o viveza. Parece que sempre o contemplou nessas horas do tribulação ; é sempre tem­

pestuoso que elle appâtées nos sflus versos. O leitor di ­

sejnrla mais vezes a pintura dos aspectos calmos do ocoano, nas horas em que o vento dormo. Estamos certo quo o talento do autor encontraria nossos quadros vasto

I campo as suas apreciáveis qualldados. Citemos, entre­

I tanto, depois destas observações, as Duat fragata*, A cot­

j ««to, Faleilra, O Cruxeiro, A um homem do mar.

I Indicar ns qualldados do poota, mencionar os reparos, citar as SUB» mais bellas composições, é tudo quanto p c

i demos fazer ntalo rápido esçrlpto. Som c u estendornufe em mais larga appreclaçuo, recommeudamos aos leito­

res brasileiros Cstn nova collcccSo que acabamos do fo­

lhear com rapidez. Nilo sômonlo as paginas quo lho I apontamos, mas ainda outra­" produzirão no eBplrlto agra*.. davel Impressão. Para repousar das pinturas exclusivas ' mente do mar ou das composições docomonte elegíacas, reunlo o poeta nosto livro alguns contos e quadros do « costumo*, alguns lindíssimos, como Marianinha, ora ema.

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leitura encontrará não somonto o ropouso, mas tnoiberv ojprnzer do cepirito. As tondencins elegíacas do poela n5e) exoluefím algumas horas, o humour, o chlsto, o divorsáo agradável o nova. A este respeito podemos apontan o prologo dos Ephemerot, pagina verdadoirninonlo humorís­

tica, & maneira de Edgar P4o, o quo fuz suppor, aos que tolo ­conhecem o poeta, um livro diverso daquella que 110* dá.

O poeta dedica os sous Ephemeral a cidade do Rio de Janeiro. A cldado devo honrar­so com a dedicatória. N|lo <5 rAmen(o a homenagem do um homem do talento, que Viveu no nosso paiz, o quo o ama do longo ; 6 igualmente wax movimento do coração, ainda commovido pola m i ­

ncira galharda com quo a cidado do Rio de Janeiro se houve a respeito do poota. Nas notas quo acompanham os vcrsairvvMakanscrlpla a carta dirigida pelo Sr. Go­

mos de Amorimwr nosso prosado, amigo o Sr. Fran­

cisco Paz, digno certamente da amizade e da con­

fiança do poeta. Essa carta, tão amarga, tão dolorosa, tão agradeciJ»; ^speclo do testamento em quo õ pdeti> reuniu magolis ítlòcepçõos, narra a historia do que ri­* ■ultou a òfforta delicada quo tomos a vista. A cidade Ufa Agradecerá, dando­lho os merecidos louvores aos seus falenfnq p nos q*ns -ver<íOR.

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de alegria, a sua bora de humorista, • sua hora de folholitn t Sim, folbetioisou por «hi très raeees naquelle jornal de Hebello da Silva, que so cha­mava Imprenta « Lei. Folhetinista amável, deva­neador, quo nîo se "esquecia nunoa que era poe­ta, escrevendo n'uma lingua muito portuguesa e muito suave, em que se mesclavam oa ddnaires de Bernardim aos chistes do cavaqueador.'Ap*­plaudiram­o, estimaram­o, e até creio que lhe ap­plicarara sem se rirem esta phrase petulante — que, para poeta, tinha muito espirito !—Ao que elle respondeu de certo,—que agradeoia tanto fa­vor.

E, apesar de tudo isso, desapparecou o poe ta, o dramaturgo, o folhetinista. Nem roais folhe­tins, nem mais versos, nem mail drama»; curva­ra lhe a fronte a doença, e lioou desde então—o quantos annos lêem corrido I — pregado á dor, mergulhado no carcero duro do uma cnfermidado a que ninguém sabe dar remédio, lendo un sup­plied em csda dia, em cada hora, em rada mo­vimento, e nlo vivendo no que ainda ha uelle de homem senBo de soffrer e para srffrer. Lucta Ím­pia, lucta de oada dia durante muitos nnnos, an­guatia de uma família, Iriatesa profunda de um noivado, exar­pernçSo doa módicos, raiva o dôr dos amigos.

tSe ató aos vinto o cinco «uno» m> colhi OR­pinhos no rosal <la vida—dia oito no prologo do livro com que ressuscitou agora — dalii rin dmnio veiu a doença csfulhar­ino ns rosas prostrando IUO entro ng goivo» da sepultura.

• NSo tive, pois, primavera, e auho­mo no i outono sem ter tido estio. Serin mal cabido, por I tanto, o nome He qualquer deBtaa estações paru

significar o tompo em quo foram escrínios eaten vorsos, o por isso lhos doi t» titulo do Ephemeras.»

Diz a tristeza commovento destas simples phrases mais, do quo quanto pudéssemos aceros­centar lhe como explicação da indole do ultimo livro do poota, oiu que respíiu a melanohulia se­rena das gfuudcti o irrop;»ravois dusvoutiiras. li' um livro pila gonte'do coraç;V>, uinu inouturna» de Schubert, uma rêverie ua harpa, um ecco.

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Apressarei) nos a rectificar uma asseveração inexacta quo rios escapou quando tratámos dos Canto** Afarutínoi do ar. F. Gomos do Amorim. Nlo­ continha esse volume todos os versos do poeta, e,uma segunda oollecçlo acaba de sor pu­bKoada aro Lisboa, com o titulo de Ephemeroi. O equfvoqa era tinto mais indesculpável, quant» qua nli> aaVts|(nos osqueoer a celebre elegia do ar. Gomes<»t*Jr\morim* a morta de Gsrrett,MQp nlo lasia patUsLlos Qanto» Mqi\uinoi, e yjsrpftn^ sertã no volume^ps Ephemerof^, e bem assim ou­tra* ooraposiçõeaj getalraente jbonheoida* e/esti. ' madaa. ,1'ir ( \ , •

Analysante*, em. outra occasiRo, a phyaiKkj*­mia lithjrari* do ar. Gomes de Amorim, o f»rVq^ ter 4« sua poesia, expressão do seu ostro..Çf Iiyr3f doa > EfAemero* nlo altera'a nossa opipilo; $ » mesmo ar e a mesma individualidade; somente o* traços sJo mais viris e mais accentuados; vê­ao qae o.talento do poeta chegou • maior, desenvol­riment*;* forma, que era geralmenU oorreota, n* maia 4e um* naturalidade desprelMoiosa, teve •gor* d» parte do poeta mais desvelada atlençan, «era perder aa qualidade* de espontânea, • aim

Îl«a qo* a) distinguiam antas. NI* «sqqegtmos Srpbero que » elegi» foi sempre • oopl» mois vi­

brada na lyra do auotor, e que eatejivro, corres­ ~ V pondendo, áquella $>h*so d* vida etn qej* ta des­ \­r" vaneoem as primeiras illoiOes, o Talento do auotor achou naturalmente novai inspiratSes que vaiou em bellas formas. Quando aos desouidos, em qqe filemos rápido reparo * propósito dos Canto*, se reaprj*"*oem as veses, no livro do* Kphimiroi,' *le ma.. raros e mais leves; peooados veniaes quo 0 próprio poeta fas remir coro rouit** paginas sen­tidas e formosas. ,

Todos so lembram da elegia á morte de Gar­rett, transcripts em muitos jornses de Portugal e do llrazil, elegia que, além d* mérito próprio, appáreoeu rodeada do oiroumstanoins espeoiaes,— i aisistenoia que o poeta dera ao extincto mestra, *'amizade que os ligava, o ultimo adeus do dis­cjp\ilo e,do génio. A popularidsde que esses ver­s{­» trouxeram ao auotor dos Ephemeroi nlo cos­

ftou com o estarem l>ngo as oiroumstanoiaa do ujífrleiíto; ao contrario, hoje como bontem, alo todos unanimes ora apreoisr áquella dôr maviosa e sincera, cântico de amig» e de patriota, que saudava a um tompo o desappareoimento de ooa grande espirito e de am grande coraçto. O texto que vem nos Ephemeroi diffère, em alguns pon­tos, se a memoria nos nlo falha, do texto publi­cado nos jormioj e na primeira odicglo d*t Can­tos. O poet*, segundo o oouislha do* me*tre*, oor­riglu a elegi*, onde pareceu qua • reflexão devia

1 modirjonr o primeiro asforoo d* insplrsolo.'PrQ ourando melh*rar deate modo •• suas paginas, o poeta consultou o interesse do seu nome, o obser­vou ura salutar exemplo, embora nos pareça que a primeira estrophe do text i primitivo seja pre­ferível d do texto actual. Fora dosse caso, esta­mos com o anctor nas substituições que fez, e applaudi mol­as.

No género clogiaco avultara nos Ephemeroi moitas paginaR dignas de nota. Taea silo, por exemplo, Quando eu era poeta, Oremo», O cio i tua pátria, Melancolia!, Memento. Nesta ultima lembra o poet*, um por um, os seus amigo* o companheiros, o* membros do cenáculo a quo pre­sidi* o auotor de D. Uranca, todo* mortos, todo* separados, uns pela sepultar*, outros pelos desti­nos. NSo encontrareis nessss poesias o vivo colo» rido que distinguem os seus quadros de marinha; ■obrie de imagens, empregando apenas *s que o assumpto reclama, o poeta limita se a cantar com a sinoeridade do sentimento e • eloquência da saudade. Essaí, como dissemos, a oirda princi­pal da *ua lyra; ao contrario de Montaigne, • poeta *ma a tristeza, e sabe exprimil­a sem • •larabioado e o verni* do* melancólico* de oon vençlo.

Os quadros de marinha, a que «Iludimos, em que o poeta maia d'urna vez ensaiou a mio, en­cham algumas paginas do* Ephemeroi. Notamos, na analyse dos Canto» Matutino», que o pista cot­ti|may* dar, DSBSAS poesias, maior soipm» d* era prego ao elemento technico. O musmo reparo sub­siste nas poesias dos Ephemeroi. Assim que, es­sas composições slo pinturas de costumei maríti­mos, bom estudadas, A certo, o verdadoiramente exactas. Ssria indesculpável se o mar nlo inter­viesse nessas concepções; o poeta, quo o conhe­ceu de perto, pinta­lhe as tormentas, os furores, as catastrophes, com animsçilo, oolorido o vivesa. Parece quo soinpre o contemplou nessas horas do tribulação; é sempre tempestuoso que elle appa­rece nos sous versos. O leitor­desejaria mais ve­ies a pintura dos aspectos calmos do oceano, na* horas cm que • vento dorme. Estamos certo que o talento do auotor oncontraria nesses quadros vasto campo As ansa apreciáveis qualidades. Ci,«­moa, entretanto, dspois destas observações, a* Duai fragata», A corveta, Paleitra, O Cruzeiro, A um homem do mar.

Indicar as qualidades do poeta, mencionar os reparos, citar as suas mais bella* composições,., é tudo quanto podemos faser neste rapid» eicrîf pi». Sera nos.estendermos fim mais larga apr*ecia­

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r­ao, recomrofindsrooB «on leitores brasileiros est» no»» collecçRo oq* .ecabogiji de m

| h e n r c o m r**

rrideo. Nao somente ■»* P*ÉT"" q"e lhe aponta­

mos, mas «inda outro» prodosirion» espirito »gr» diteUnjpròMÍo. Poje­ repousar dm pinturas ex­o!wT»w»n»« do n w ou das composiçBeB doco ,_ mente elegise»", reonio o poeta neste livro slgunH 99Q(OI • quadro» deooMumes, oJguqs lindíssimos, l lenmo Mar/nnin/io, imwjnWluw encanïrir* nftj» 1 somente o rcpo.i­o, moi Umbo... » prwer do ci­

pirilo. As tendências elegiacs» du pot!» BBO ex­clura, cm nlgomm horns, o AtMionr, t. chiotr, » diverse agradável e nov*. A este rcnpo.to pode­

m 0 i apontar o prolog» dus £ > W 'y

? . poR"'"; v w

' d.deiramento humorístico, A mortel.» do Mcor

, POP, e nue for, suppor, no* que "n° « ''"f" "

poeto, um livro diverso doquelle quo nos dA. I O poet» dedic» wo sens liphemcroi A wdorlo i do Rio de Janeiro. A cidado deve honrar so tom I . dedicator!». NSo 6 sómento » hn.nei.agcm do, i urn homom de tnlont», quo viveu .... noe­o p»i«, 1 e n,,e o am» do longr; Ó cgualmoute «n. moyi­

I mento de coraeno, ain.Ucommov.do pel» ioono.ro I galharda com que a cidadr, d . Kin do J»ti«ro to

houve . respeito du |Mie.to. H«« notas <|«o <oom­i panham uo vrr».»., «em transcript, o norla ding, '.da polo or. Uumfo do Amorim ao miaou presado

■ mie» o or. Francise» Po», digno certamente da .misade e da confiança d. poeta, too cart,, Mo .marga, lilo dolorosa, Un agradecida, espécie <Io testamento cm que « pieln roo...u inoguoi » do

t cepçõer, narro » historia do que resultou » offert» f delicado quo tnn.m A viM». A «.dado Ih o agrado­1 ccrA, dando lhe <H merecidos louvo.en nos teoo

talento­, c .to. seu. ' « s o i ^ ^ /o . ^ ^ .

' CfWario rf.i Rio rf* J.nwir.1, <«* 2 {<i« /«'* 1 i/o /«''''M

CARTA DK A. FELICIANO DR CASTILUO A FRANCISCO OOMH «'AMORIM

,Meu caro poeta o « ."* confrade':—Tarde aceudo ao agrhdecimento do sea ubsoquioso in.­ ■ no. N&o foi minha a culpa. '

As rosões da fait» fora «gora desperdício dei tempo doclaral »s. V. ex.» que lambem é muito, ë rôiiito bum tr»balh*dor, facilmente as presume; e, «o por acaso as nile rastreasse, mais logar lhej 6oava paro mo provar com o sua indulgência a sua amisndo, jA aliAs reconhecida.

Passando jA ao ossencial, quo parabéns nao tenho eu para lho dar pelos spplausus com que de cA o de, IA do Oceano tem sido festejada o collcO çAo das suas poesias!

A sua afurtnnnda muno do duas pátrias jA . pois cingiu » su» duples coro», entre nós de loi

ros, do palmos entre os brazilciros, renplandccen do por enlro os verdores de ambas n do perolss o coraos, quo ns sereias sooompriiuvoram do lho en­trelcccr.

Que admirável o quo dol.cios» moscla ao ta­

lentos nSo compro o seul Antes de tudo, quo abundância do affeotos,

de saudades, de sentimentos honrados, de nobros j o syropnlhicas nspirov3esl

Que propriedade, que lustro de tintas nos quadros cm que se espelha a naturesn dos trópi­cos o a da nossa velha amiga Europa: »« flores­tas do Amnion»", o as sldoia. do Minho!

Depois, como non consócio oomsino aos sau­dosos dcíeitos o aos trnhnlhos molancolicos o reli­giosos do peregrinar polaa solidões marinhas! Islo

ontAo por» nó. outros os velho» Tri.oes que an dAmos crsvando trophc.s, a.nda hojo nSo total raento destruídos, por quantos proins cingem o Oceano, n quo em somma arranoAraos das mãos ao E'cnnte ns chaves do oriento!

D e p o i s , que o mor o quo doçura, quo lelpa (So macio o pe.furo.ds quando nos gorge.» os san­tos amores do seu ninho domestico, a sua ternu­ra conjugal, a sollicitude polos tuluros da prolol

IJopois, o BOU onthusiasmo para oom » lorrn do nsseimento, Pnr» oom os amigos alô nnadosl

E por cima de tudo isto, o cdo Bempro pa­tento, sempre » sorrir promessas, até por ontro as maiores cerrações d» adversidade!

Na sua grande lyra, meu nmigo,­íoaro éceos ! do Binor hebraico, d» hsrpa do Lamartine, da vo­

i lupluosidado |.oBo, dos suspiros meditativos de I Saint Pierrô o (Jhntoaubriand, da flauta cnmpes­

tre de Theocrito e Virgílio, o do go.oor dcsolcn­

tado do Yo.mgo Hervcy. ' Hecobre­lho Uous o saúdo )A que assim lho

deu tudo mais quanto ora mislor para honrsr a nossa patri», ocrenr para seus filhos orna nobreso hereditaria, daquellas que o mundo invejoso mo­

nos se ntrovo a chicsnur. Proeign na carreira quo tno prosporsn.onle

encetou. Lc.nl.ro so do quo trabalha para elles c paro nó», para si ojinra a posteridade.

Sc alguma veí q.y>i­r publicar estes meus emboras, ,jA d­qui Ih'o arfradeç', pois folgado nuo se mullipliquem as provas do quo nunca dei­xei de acompanhar jubiloso os triomphes dos meus coolomporaneos.quandojuMomentcdecrelailospe­.o sensdo, e com taniounan.raidade concorridos por todo » povo. , , .

J)n v. ex.", amigo velho, fidelíssimo eonlra­

de, o admirador cada vez oom maio rssao pata Lisboa, aOdojonho do 1 8 6 6 . ­ 4 . F. de o sor

Cadilho.

/ / / / : . ' y líipllcaçftO.­^l­^mnB obelhudos. NAo ha

duvida. Para oiilr» TCT pruourarerona ser mais oaulploaçs. Logo que. íhi"B nas mAos a carta do respêllivcl o sempre festejado cantor da Prima vera, csrremos A typogrophia c fiscmol­n imprimir, •em mais no» lembrirm>8 dss linhas qooodsviam preceder. Sirva nos do licçHo o carl» quo em seadida publicamos, e quo nós gostosamente of­ferocemos kot leitores como explicoclo da nosso fall». , . .

lAn.igo sr. nolieisrnt».—Acabo do ter pu­blieada na /Jseot.içfJo rfs Setembro de hoje o carta

I que « nosso principe da lyr» dirigiu eoi 30 de jooho d'Osle anno ao sr. F. Gomes do Amorim, • que eo hontem a v. offeree! paro oom ella mi­m>Bear ©• leitores dosou periodioo, «equioios sem­pre dó tudo quo soe do pnnn» li» sympathie» • •nittoriaod» ourao » do conlor do /'rim'i»s»j^,

At* aqui nío lia í­inllo motivos psrs ogro doelm*B4M do minha psrto • «. por vêr lotis­feitos os meos deíejoi oom h poMícscAo do tio bel!» carta, ee bem que esses «gradecimrnlos lho devam antei seHtdoí polui loilore» da folha, cujo notieisrlo v. t|o habilmente redige.

' A tocai, po.ém, em que v. annoi.cia o in­sertAo d» carto, • que tem por titulo Carta d'tm pttta « onfro pssfà, o qo« haï pó<|é passsr stm A | brtvo S)«pl.oa|to quo segue, explicita» quo eo poço o v. h»j» do far.tr publicar em ciuumero de Amanhl.

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' V5X«ilão de livros. <— A sociedade Estiro Litte­rario Portuguez, autorisada pelo eaoriptor portuguez, Francisco Gomes de Amorim, annuncla para boje um Julian da blbllotheca deste, na rua dos Bene Jictiuoa n. 22.

Corno se vê do catalogo distribuído pre­vjaiiionta compOe­se essa bibliotheca de obras escolhidas dos diversos ramos lutera­n o s e scientiflcos.

Ííà pela importância das obras, já pela ra­. mie de muitas ediçOes, já pela conser­

vdçBo da maior parte dos livros, toruà­seeste leilão digno da attençao dos estudiosos e dos amadores.

Segundo as publicações feitas hontem pela directoria do Hetiro Litterario Portuguez,

Ura diillncto eicilptor portuguez, o Sr. Fran­

cisco Gomes de Amorim, soíTrenilo um» terrível en­

fermidade que o tem levado áa portai do tumulo, e onerado de nurreroia farailia, vlu­se na dura ne­

cessidade de alienar a lua preciosa Urraria, envian­j do­a ao Retiro Litterario Portuguez para que deila ' diapuzeiíe.

Chamamos a atlençia doj nosioi leitores para o bello artigo que a esse respeito escreveu o Sr. Rei­

naldo Carloi Montóro • que hoje publicamoi em outro iogar deita [olha.

Ao appelle do Sr. Gomes de Amorim, do meigo poeta que tanto ama o Brasil, onde viveu outr'ora, não porcin delur de acudir apressados todos os que no Hrasil estimio as letras; & voz do irmSo que os chim a de l i tio longe, do leito de enfermo, não deixaria certamente de responder oi portugutzei, pira q aem Gomes de Amorim é uma gloria.

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■fdtfa des livros, de què se trata. perUhãeu ao illustre poeta Almeida Garreth, de quem foi Gomes de Amorim, discípulo em vida, cantor na morte.

Gomes de Amorim oclia­se gravemente en­fermo, o tfio longa tem sjdo a sua moléstia que em breve se lhe escassearam todos os re­cursos. Se outras circumstancias nao bas­tassem esta daria ao leilão de hoje um attrac­tive e uma concurroncia numerosa.

Appella a directoria do Retiro Litterario Portuguez, e com razão, para o gosto litte­rario o os sentimentos humanitários do pu­blico.

Fnzemos Igual appollo, e ficamos na per­sunsao de que elle nao será debalde.

O leilão é ás 4 horas da tarde.

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li Um áppello aos sentimentos generosos jamais deixa de tueoutrar fao lympathico neste torrp.

Noticiámos hontem que seria vendida em jeilio a bibliotheca do distincto cscrlptor portuguez p Sr. Gomes de Amorim, que, urgido pelas circumstan­

tial, leparava­se de seul amigos mais çaroj ­ os tous livros.

Hontem i tarde um numeroso concurso de lici­

tantes achava­sena casa n. 21 da rua dosRenedictl­

j nos. Começando o leilão, declarou o leiloeiro, o Sr. Baitos Junior, que recebera uma offerte de 1:0001

' por toda a bibliotheca como Ora de ser elut teenvla­

jda ao seu possuidor. i Esta offerte foi feita por diversos cavalheiros bra­

sileiros e portuguezei que abririo unia subicripçld. li' uma bonita acçio, que honra os cavalheiros que

a praliciri'i n que deve liaongenr o poeta, nio es­

quecido por seus amigos o Irmãos residente* no Rio do Janeiro.

/?,.r,.~/ A^'" ­ ­* ­ t <—* ­ o , /C, .­v ^ '^­r»­r>. S&-. /tf

s/c f*//^'-'>>­/­* */*- /<f&t3\'

\ r n o b r e » c ç a o . — O sr. J. Paz, secretario dá «oefedade Hetiro Litterario, do llio de Janei ro, DÓI escreve, dizendo que o nosso mavioso poeta c distincto dramaturgo, o sr. Francisco Gu­inei de Amorim,attribulado por uma diuturna en­fermidade, resolvera desfazer­se da sua livraria, e a enviara áquclla sociedade, para que dispo­zcase d'elle como lhe parecesse.

A sociedade resolveu vender em lcilSo a li­vraria, o que se realisou no dia 9 do mez pas­sado.

1 Aberto o leilão, reuniu­ae grande numero de pessoas, e logo alguns indivíduos portugucies e brasileiros oderecerara 8:000^000 rs. pela li­vraria, alim de ser outra vez entregue ao sr. Amorim.

Outras pessoas depois se associaram áquelles ' indivíduos para cooperarem cai 13o nobre, arçSo.

D'esté modo, o poeta terá alcançado um va­lioso àorcorro, e conservará a sua livraria,'a qual decerto queria, como homem que a ni e cultiva as lettres. ',.',,

Mém a carta do sr. Paz, nem os jomaas de­ram os nomes dos indivíduos que praticaram tio hoorofa acção, aliás aqui os cslampariaiooa, para que fossem conhecidos e applaudi* os como me­reciam, ' i i '

Ao nosso amigo n sr Amorim damos os pa­rabéns por esta significativa homenagem ào seu bello iidentit. >

O <r. Amorim nunca foi d'aqm Iles que drjs­cançani A sombra rios loiros colhidos,, trabalhou emquanlo |,<) in, c com disvcllo, p»r adquirir, meios desub.­iMencia cora a sua penua; e adqoinu jusiii reno" e.

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L'a^^. . A . / ^ t y . ' ^ /

■y\ yCo^­i­^*— rz ■'" ! fe '.H*Hn damos . cgualmentc.^jabith dp artigo

. _ ififaUftljpr.A wiiforitiffaçatydji (aieu'ãfi)u filling

• i j^j l .maiy­ í lgninas considerações aiespciíõ da pro­' ' . rTtecçílo que o Estado dove RÓ *r. F. (Ionics

. l ide Amoriiti, «delirado iintor dot (ïititn* M,i­, ' '■">, kfttttiiiot. Estamos Certos de quo os Inímens do

letras so interessarão peln sorte do nosso des­

ditoso poeta, e não só c>4 homens do letras como também quantos abrigam no eoraçilo sentimentos de humanidade, u de nmor da pa­

itria.

4' <1 l &­tsWi T* j(f e ­ E ­ « ­ f

Af»

|" Liamos lia 'tempos em todos os jnrnaes vindos do Brazil quo l'ortu^î»! cm sempre «ingrato para com os seus melhores lillios, c

jquoôs nossos homens de letras só nlóm do , lAtlanticu encontravam noi r,eiH imtrioiosrg^ j íiideiltes no lJrasil, O ale nos ptopnos brosr­

j loiros," o n i r x i l ^ o y l I o ^ ï ï o T l ^ o ^ n è r i T ï ï j ^ vpio os tiaïùnics.

KsT^TïTReWto na occasiilo em que ti gc­

norosidado muito louvável do alguma* pes­

úoas do Jlio do Janeiro devolveu te.­ nosoo . • i.pinïjro o er. , F. Gomes de A­uorim ft livraria

loue àlí mandara vender, e o preço delia. 'Doiatn­lios estas íiccusr.ções c por ventura

ainda magoavam mais profundamente a alma sensível o vivamente patriótica do poeta, n '

lavor de (piem m levantavam aquellos repe­

tidos brados. Ijbtasi moribundo jujtòu, o er. ­(Jonics de Amorim dictnva para nos «orem I íeioettidas M seguintes phrase* f.llusiva* a i

i Miq desses oseriptos:

• Isto nao ô assim, meu earo amigo. E' cer , to que no Hio do Janeiro mo deram a IIIRÍS

;

géneros* o solémne manifestação tic syinpii­ i tlliaj'iliat eu também, ttmho amigos cm for­: tugnl . e epm"quanto «ao iippcllasso ainda pa­ ;

ia elles, estou certo que me ;ia< abandona­

,r?o, quando o fizer, e que o governo dp nos­

si» terra, qualquer que Soja, nic não deixará morrer do fome, como andam agourando os jon.ncs de que v. mc.dii noticia, alguns dos

.'«untes cu já linha lido.»

" Pezuva ao Rr. t lomes õe Amorim que no rfavoi­ vindo de terras estranhas chegasse mis­

turada » amargura da injuria npatriti, ') iia •delicadeza dos seus sentimentos nem faltava aos deveres de ii{;radccid'.incm 'lhes sacrili , cava. as obrigações do patriota. Somos tudos nsRim os portugueses. 0 Me Casar, moritii­

.ri ia mlntmtt parece phrase inventada para eymboliimr a nossa dedicada» á pátria.

Uc fl / /)

el<f~<~z«-«<^_ 5 4 A J t/ú* Cl

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Mandou bojo para a mesa da camarn dos deputado» o gr. ministro da marinha uma proposta para ser aposentado o autor dos Cantos mtttutinor, o nosso infeliz amigo o sr. Francisco (tomes do Amorim.

E nosso amigo lhe­chamamos tiito pelo de­

sinteressado affeclo quo lho devo esta (olha, e alguns dos que nella escrevem, mas porque o é, como poucos, da pátria o do todos os

Agora o sr. Gomes de Amuii.n ed . em Í;,sbo». Depois de tentativas o sacrifie.* i.nn.enso,,­ e.nprchcndidos para m e t o r .r% , M,« saúde, regressou mu.»;. P«..r do q i ^ ­ K ,,„rtido, haverá cÓrea de d...s al.l.OS. Nao lho deram allivio nem ares do ^ o banhos de toda» as qualidade*, nem via­

r e n . polo ( J c o a i m ^ m t r ^ h ^

Irris vezes prmúirar ai apetecidas melhoras. ( ^ ; i d e l u t : n M ; o m o s e u t ; : i < t e d e , « , n o ,

voltou a Lisboa, .^«^ ^ ^ " ^ i k d U i ^ ^ ­ i ^

rfulcliSiÚ^ .lore,­. «.! cuja luten­m! se. ••ruiler.Hsii.ii»­» u"i>­, .' . . .

o d e t i a d i ^ r q n e e v e e l e a p a v ­ n e , . luim.v . % „ n » . . v J c m o s m . s r , 0 . ; n . e , d c A ­ m ,

,.;,;, „ M „ 5 . n o exemplo da res^uaeao so lhe Severn de l­nitivo as consolações da auul.a, „ „ companhia de alguns amigos Dab. e dos sentimento* religiosos tira r..rV. |mr» siM'1»'­

t,„­ o sen prolongado martyrm. K' o sr Uon.ns de Amorim­empregado no

m l l l i s l or io da marinha, e t e m ç s t a d , c m n l r ( ) ÍoT7^MT71Tícr .p io 0 ar. M.-II.I..1 -"d v,,o pedir KU­orisa.ào r.o parlamento para ||,o conceder a rrloro­a com o vencimento

i t l l , i , „ . 10' justo segundo ni pnneqnos Idonlados entro . . ­ . IW m­nt,. desgraçados nos teria quem notasse que o nosso goveri." nào pWc dar pào aos inválidos fas letras, nem Mando lhes nprovei^u^dozé^an^ioiudo bom *!jvi{o (Sn iitilid»de;do Kstaá|). ^ : n

Nós ROIHÒS contrários n reformas, jubila­1 «òes, o aposentneíes, mas no paiz o.n que ha indo is«o, o do mais pensões as viuvas e fa­

milftis dos empregados, seria para lastimari quo a um funceionario, tilo zeloso do serviçol quando podia trabalhar enmo digno de con­

sideração pelo seu mérito litterario, se nilo, déss • alu igo contra a miséria cm t­lo doloro­

sa situarão. Nesse Caso com justificado motivo nos aeu­ :

Sftriam os estrangeiros, principalmente se analysando os proventos tpio entro nos so proporcionam aos homens do letras, notassem desfavor olfensivo da }u«ticn distributive, a respeito ilo sr. Gomes do Amorim.

Felizmente depende do sr. ministro da ma­

rinha a sorte do nosso eieriptor oufer.no, o s. ex.* ministro sollicito dos negócios a seu cargo, abalirado cultor dis letras, o primoro­

so poeta. n3o esquecer* de certo a desventu­

ra de um homem quo a lei colloeon sob a sua protecção, o que a imturer.a dotou com ns felizes dispo/tyOVs que lho eoncoderam a honra do ser seu coiufindo na republica das letras. l

.Nisto cniiP.r.mosj.

portugiiezcs; nmigo leal nos sentimentos, fervoroso no serviço, util nas obras, o do | bom exemplo no porto.

Muito perderam as letras com a enfermi­

dade que paralisou para clbis a energia j do sr. domes de Amorim, mas os homens ' quo as cultivam recordarão sempre quo na hora do infortúnio o sr. Mendes Leal nao esqueceu o seu dcs%­cuturoso confrade.

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/^"Ãcrto nonne. — Estava annunciado nora hontenN n tarde um leilão do livro» chegados de Lisboae per­tencentes ao conhecido escriptor portuguez Francisco

I Gomos de Amorim. I Enfermo a polira, o poeta, para ncu llr n n«<« ssidadoí

» da vida, laoçira m&o do teu único bem o mitorisãra a directoria do Kcliro I.ittorario 1'ortugucza manda los render nesta corte.

Almas generota», porím, almas dignas da accio quo prsticáião, comprehendínio a mágoa que havia nesse forçado appello a sorte dos lances, o não consentirão que se i fluctuasse o lciliio. O poeta receberá do volta os sous livros, o com elles a somma que pnderiiln Mr obtido, segundo consta nus, dous contos do r is que subscrevei no vários cavalheiros quando devia princi­piara venda.

Dadivai dessa ordem, cflcctiiarins depse modo, são mimos de família, booríio quem os faz c consolno e felxiliio qumii os recebo; nõi são esmolas, rSo em­préstimo» doc» quo o curnçï'» recebo o a grathUo amortiza.

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JU Á, >HAí­­^o JL ! f, (^ T-Á/ #«, ^ 7

I Aiétí^áéaitfàiíp t i * tiro Ï.I t ier nrl ?i P o r f i s g u e s lUr'fubllcu do B i o d b ala­

lia de effectuer­se amanhl o leilão doa Livros per­

tencentes ao poeta portaguez Francisco Gomes de Amorim, entre os qpaes muitos que forlo do illustre poet», mestre daquelle, o visconde* de Almeida Garrett. "

A directoria do Rtliro Litterarfy r«rfujueí chaîna a attenção do publico em geral para este leilio, de cuja realização foi encarregada pelo autor dos Cantos Jfalutinos. „ . ..

A bibliotheca é das mais escolhidas e preciosas. De tf dos os gmeros e formas litterarlas, de muitos ramos «científicos acharão 01 compradores bons modelos e valioso» exemplares. ­, . . . i

Mn nlo é IÔ por esta condlçïo que a bibliotheca ■e recommends. Ha outra de nlo menor valor e alcance.

O esciiptor que de seus Urros se despoja acha­se ­ gravemente enfermo. Uma

1 moléstia que começou nos últimos dias de Almeida Garrett, quando 6 dis­

'cipulo apezar de longas vigílias era o único qua não 1 abandonara o mettre e o amigo( aggraron­se com o' tempo e ameaça cortar mais uma existência querida'. á família portugueza.

Nestas condições a venda é mais fatalmente for­

çada; a circumstancias taes o publico generoso, desta corte ji tem reconhecido a legitimidade e o* 'cabimento. ,, ,, ,, . . ■.

' ï)rssileiroi a portuguezes, todos quantos fallão s< mesma língua, slo convidados para esta venda pu­

blica do livros que folhearão' mãos do um poeta illustre e de um talento infeliz. i , .,

E sa a directoria do Miro Lilttrario Portuguex faz este appello é porque tem a certeza de que, além do valor real das obraa e a especialidade das cir­

cumstancias,1 ha no espirito do publico illuslrado

desta capital uma razlo tio poderosa como aquellss : —a admiração pelo talento e a sympathie pelo in^ fortunio. ^L ''J^

«Justiça a Franciser» Games de A m o r i m . — A camará dos deputados praticou, hoje ti tu neto do justiça que deve acr Togistradu | pela pessoa a favor do qtiom () feito. Sob propos­ta do jr. Mcndos IJ­J.I1 votou a aposontaç&o do ! í 11 ustro pnetii, o respeitável caracter o sr. Fran­

, cisco Quines deÁ>norim, o sentimental auetor dos (Juntos Matutino*, do O lio de ritça, e d ■ Cedro . vermelho, n qiiom as passadas lactas entre as no­

' lires aspirações e o infortúnio trouxurntn, apòi dias de rordadeira gloria, um funesto estado do morbidez c abatimento quo compungo a todos os quo admiraram os esplendores daquelle talonto creadur.

F/ junto que n punia, fatigado do vingar os escarpados precipícios que llio empeceram o ca­minho da gloria que conquistou para ai e para a sua terra descame liujo á sombra dos myrllnis e junto <i lyra maviou que com elle ropousa.

Registramos com verdadeiro jubilo a rosolu­ I

Jl Jr^^U JU^/Í&~Urt *&­

/. > ^ j s ­ » í > £ / JéX­*l&*­r*> /Séf: .­ Franuito­i OomtBrln Amorim, aqu'îllc talento countitador, pro­ved > coin tilo feliz êxito assim nn litterstum (IraipMii a ooliin nn poesia lyriea, repousa lia muito na oh^cuiidado <la vide fumiljir, n''(iil<5 O n?io deixam »» tribulações qui cllo ncehe ópiti n i(>i)»naçilo do um espi­rito enperior. U illtisCrn"poeta t2ua uliiiijv>.entn «ido h (libido por uma i?rando dncliçaquO'tetii (l­.do muito cuidada 6uu itu" binigue. 1) UIH O rcelhore quan­to Biitei paia lilcgiia deet'­H,: du sua extremosa família, e (lus amigos das lines' letra*.

' ' • » ■ > » K.-1/Vf . .

/\Francisco Gomes de Aiiiorlui, ,—Q .Commercia de Portugal receba hoje'a .honra subida do publicar nas suas columnaa •um artigo d'esté díílinoto escriptor e notá­vel poeta. Vae nà Sucção biographica a

'prosa elegante e coramovedorA»tb»«bi(|gra| pho do grande vulto coutemp3i||LS| ft^isã conde d'Almeida Garrett, e eftfiíisluV.fuR floxo do eea brilbautn engenho e do sou for moBÍssioio coração.esse adeus' saudoso que elle dirige a um amigo B a um liberal.

Associamo­nos a homenagem que o er. GomeB de Amorim presta i memoria de

1

IWtliolomeu dos Martyres Dias e Sousa,' porque também o estimávamos deveras e porque tinhamos em grande conta o seu oa­racter e os seus serviços á

lÍk

erí*J

0j B.é.

para nós como ligeira consolac* OT*!!1'*!'

•ua .morto noa cauaou, b s o r

j f f ' V V f f í / f l lha qúe i utn dos seu* molh8r«s Imigol faz a sua biographia e registra as suas ai­

­

t„a f,nnM<tri»« rln OHiiiAtu o na seits e leva '

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CÍ+*

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63 , virgem e do inagestoso Amazonas, deu As suas sensações uma expressão poética, que

t.eiiNetà WtoS jtertlaS' multo acims. *is des m u s contemporâneos. V O segundo volume das suas poesias Fvhe­\p\eros «segunda edição I860» é dedicada a keldade do Wo.de Janeiro, tt ' As diversas poesias desle volume nao sïo [plenos Importantes, e algumas delias sao {verdadeiros ítiodblos de lyrisujo por eietri­.ploíOjhbs Aíuesí (I). •ffjrr^no d» 1818 e R poesia A flor de. Mar­

* * o u â s Maravilhai da Venty cm Cintra. * l Silicatos de Cintra quo se orguem como (dores, e n'um dos quaos eslá o Casiello it,eal da Fenjia deram occasiào a esta inspi­

Irjtda poesia/1

» t Gomesde Amorim trabalhou também [pára õ theatro. Seu Chigi, A VrobiçAu, o ■(Mio de Raça, A abnegação, a Viuva, Fign­dvs d» Tiqre, Aleijões Sociaes, O casamento

\e amortalha, Os Incognitos do mundo. Os flerieiro* do Milionário, O Cedro Vermelho, .­.(dramas brasileiras) sa* ornamentos du Lscena. Sjeui drama O Ódio da llaça sobre

• f.udo, que por quinte annns reinou no pairo /pottuguej. é de subido interesso romo qua­

. aro da Vida do esrravo. Km toilns se co­nhece o poeta que descreve por experiência propria e pinta o que elle mesmo vio.Ferdi­pand Denii teiri traduzido para o trancei alguns dos seus dramas, n Victor llliiinn

j0fVdio d» Raça. Pordm (ïomes de Amo­v jjyftnao brilha só como poeta. ' ' r<) romance nao lho devo menos do que

a lyrica. Seu romance Os Selvagens, 187.'), como epilogo O Remorso Vivo (I87C>) e tao primoroso pelo estylo como pelo pensa­mento, como 'também Fructot de vario sapori Muita parra e potteu wen, e seu ul­timo romance O amor da Vatria, com esto

i't ■ ■"""' '■

!'■ (I) V<mtradu7,idopnii\o allrmão muitos tir>­tnjstrchlos desta c d? poesia — nFInrcsia I ,vVÍrgém»i e que escusamos icpiodiuir nqui. |

file enretou um caminho inteiraincnie novo — a pintura da vida do mar. Esto ro­mance marítimo levo grando aceitação em Portugal, tanto por seu assuoipto como por sua tendência patriótica. Um ntlra­nonle quadro de costumes da pátria do poeta, a província do Wmho A» Fiandeira» >e esperado com impaciência. (2) '

Comes de Amorim publicou anonvma­mente uma obra espirituosa,cheia de sa­

I tyrlca mordacidade, o Diccionario de João Fernandes. File mesmo o chama um livro de critica humorística.

Pellno em ordem alphabetica, em breves e espirituosos gracejos as palavras mais uzadas, por exemplo : Ecléctico — assim charaam­se os sábios quando nao tem opi­niRo sua ; Moda, — unira paixno séria da mulher ; Jtemorsos — Indigostao da alma, etc.

Presentemente Gomes do Amorim escreve as Memorias biographical sobre Çarrttt [tm, volumes) ^Lembranças de Viagens.

Muitos iornaes o contam no numero dos seus collaboradores ; cm seus quadros do viagem, pinturas do Brazil, de sua fauna o Dota, etc., publicados ha tempo em perió­dicos, formariam volumes. Entro suas obras nao editadas acha­se também um poema épico em 10 cantos a Idea Velha algum tanto no género do' Orlando Furioso e do lljcriardplto. »

< Apesar das thllàncias dos seus amigos, (■ornes de Amorim nao se resolveu a publi­car este poema, começado na épocha da febre' amarella (I8'i7) e concluído a pedido do Alexandro Herculano, grande apreciador da musa 4)0 nosso poeta ; este o considera como obra juvenil,imprópria do sua actual pusiçao e da seriedade viril.Çlista espantosa fecundidade de um homem tao achacado de

! solfrimcntos physicos é a consequência dv 1 um caracter de ferro, de uma' respettabi­lisslma energia do vontade.

1 « l'r.ip<ijc,j Gomes de Amorim naoé um daqucllcs polygraphos chato*, em que a, I inibsula Ibérica «bunda. Seu nome per­tence á historia da litteraturaportuguezáil E' poela jio genuino sentido da palavra, como Horácio tao bem o descreve »lnge­

. niun cul^esit, cui mens divina atque 01 Magna soriaturum. »

Ncllo 09 coaduna aquello sao realismo,' que lho eia guia pulas llurestas da America Meridians,com a alta Idealidade quo o' sustentou[quando cstavn paríl dosospérar' do tudo.ifcbre e desamparado na torra es­­, tranha. ^ ;

V.' um ios crtmpeõcs da Idea nacional do seu paií a* mu dus mais nobres patriotas. Possa o aihivij trabalho da intelligencia, a

•acceltaeajWinime do suas obrasnp goso dos praziSts" ideass^por longos annos, ele­vado arju* dos seus soffrituentos physlcos O/dM^jt­'ita penna força para novas pro­dtlcçTíeíT Uma collerçao de suas melhores poesias lyrlcas seria certamente bem vinda na Allennnlia. Seria, na verdade,lambem uma tarefa difllcilima | porque a lingua­gem do Guines de Amorim 6 tao imaginosa i e lluiida, tao ardente, com todo o calor ' oriental, as suas Ideas sao tao poeticamenteI delicadas e vaporosas que seria dilflcilimn, 1 qua­i impossível, reproduzir os tinos pen­samentos em tonna igualmente expressiva ;' u uma tentativa nao completamente liem sueredida serve tilo pouco para o publico como para o próprio auclor. tfl)

(Ih) M.WJASIM FÚil DtCMTTBRATUn DM A l ' S L A N I I K S ) ,

(2) .lá foi publicado c aceito mm grande nxito.

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AO pBfl tutllllio |ioi íunm­r, ! Kflu i

: tintn procliiUB iV) quo voa poiítm cm bruço "* nriiiaw de tuMudoj dn patrin; uKu \\ uin grito de jn­.•HgoBvCu contra o ttlmugriru poderoso iiuo IIOÍ oftVH­d« ; mio J A rcctudomicin de ton­o i l mnl do (inrui lir» fcculoa pnr» erguer uron «sFSttt» H Sue* (Só alto monumento erguen k rmliln j »i8o fio o» go^ Kldoi da pobrrrn echoartdo­vos no CornvSo» *"ni as ingrimns ds liifmicía derTsIidn 'coioínovcWw­tos o milmo! B*), I'OHIIRUMMII nfio * luso, « o tudo \':o, o « mom do une t\(do UtO. 15' um brndo do indtgiiBcno colili» tpiem insultn 1'oitngfll! t um grilo do­^nranijl _ r„ntra núB próprios! o limit tuppllci de fronte erguida pura uma pobreia honesta e»,vm pnlhiifl ! o o nppello pura corações que po­rno com­, mover­fe no espectáculo de cinco Innccenles, tpio aguBidío para to alimentarem dn p"n do corpo,— o! produMo iloi livroo do seu pii—,a fonlr. n (­.S™, o campo quo ilivla alimenta­los do pão do c.pirllol '■

l'ortU|>urceal ru ros denuncio s v­tt» mesmosI eu, YPB oxnonlio pnrauta »os próprios no pellourlnho das! vcrgonltas nneiotm^s. t

Ts livros \U KrunCisco (ionu s de Amorim, 6 |lo'éUf 'erário, como elle se Intitulava, o ff

ljr'ptuf elegante,'

discípulo de (Jnrrett, o re\» conlldrnte, o sen amigo, o pai do cinco «llms, t, ,TRU, 0 entrevai,,, „ p„bie e honesto, os livros de um Imineni de letnii ptirtiiBUeí­ríio »■,« ve„.li,ln, r»i Inrltlu ! «'ml.i pancada do mnrlello niercnnarlo t\ um pedaço de pito one tomba na mio do

1

infeliz .. e uma nódoa negra na fiislorin pátria.

J *U 9 *

l.'n^a­sc um rei, huccmnbQ ion ptliuip'M ^P ce Util. infante, ergue­se urna et­'.nl'ia a'­>' dilo ; eào liyinnoa,] rsequias, (ertas. i|cs rVê dinheiro:—tende» ouro para­tudo. lia. dfj pVoclíAUa­lo a imjMcnsa, ba de Fabê­lo o: monanbi) hn ilc nota­lo o ministro, ferverní títulos,' tvrnftrivhda», hábitos, louvores. ICstli satisfeito n bom a v> m\o lalo do cor­içito hiimauo; exulta a caridade, sorri­(e a vaidndo. ílns par» tuna obrn Meritória Cj modesta; mas para poupar Uma vergontrt as Mras: pátrias, — tilngucm.

Esperamos ntd bojo. Julganúís ' ue bs ricos c o> ge­j nett>sns—um bns\avat cnhtHào a imprdir o cscnudalo," lançando dona ou Urs contos do rMs na mito que eo estende ^nr.la de ouro, o dcl\undo h outrn, a mão, q\'« »oí eotreca a eua riquera, oa seus amigos, os! seus livros regado» da lagrimas,—deixando o trabalho! do guarda­les de novo. Comprar a nlfclmthWa do' Francisco Uoincs do Amorim, e d".rlha de presente,, tal n acto generorn, hobrrj o gtânde que podlito o fie­; viilo faicros ror'i'rtut'tos. Ninguém o ter., ninguém I

Mas esternos atempo, Hoje lio 1'liil cuterpe, se um hniínttb dos Mecenas, digno de o sor, se apiosentoseo j lançando em globo sobre os livros com a declaração de que os offerecia ao poeta Indigente, an cltl entrevado, qual seria oscu triumpho ! quBl atila Rlon*' qliaes e quantas ns acclame.ções tio recinto do editicio, nasprm­ I çae, na ímprcuss, no Pra7.il, na Iviropa t

Knç.Ro­o, fnçno­o. Il»j:i um Portugucz! t^uein escrevo estas linhas $ p­Mtrc, níio tem qtie

dnr : daria um anno do soo trnlinmo a quem lli'o im­ j porersc como conditio para roalir.ar o seu pensamento. 1

Um rorluriur;. Pfo, ti de Outubro de 1891.

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frifioousc, conio so liavta aujtunciddo, em • do corri'iitii no theatre rtc M. Jajiuario n

CHU do li; ll'i drama Qhigi, Unia das o dia m^la i'.7ï,ï;m '* composições do Micntro moderno. m Sustou t a t nu>i™veïmente por todos os acto­,

ffi ' í S °co t íuWÍr to ^ « t a & c o * ­ ton merecidos applauds, .lollocniiu'.'1 e5S» f«n. '"s" composição a |>ar das imais distincti*?aft actua­lidade. , *. «.0 Sr. Florindo, principalmente, com esse ga­> nio que todos lhe reconhecem, irunu » desen­volveu o papel de Antónia Ferragio de uma ma­aeim admíravert fazendo ver ao publico, que su apinhava nessa noite paia assistira tão dese­jada representarão, que nllc ú sompro «quelle mesmo u.:t jr do Sineiro ,U S. Paul», de dénotera, detíraUntt,do Corsário Vermelho,do Pedro Sem, et" , etc , quo milhões de vezes nos arrebatou no moio deseud esforços, extasia e trunspoifes.

Além disto o scenario, pie6 a primeira neecs­sfdn le de que dependo u recitação de um bom drama, foi de tal maneira elaborado que o pu­blico, ndmiiado, aplaudiu ehnniimdo os «eus autores á BUCIIU pui'u fclielln­los.

Foi uma noite completa, om que tudo se reu­niu para abrilhantar essa linda obra do illustre dramaturgo portuguez, mareando uma uova éra de progresso pára n arte no Urasil

Louvores Hijão dados no Sr. Florindo pelos bons resultado* que leni apresentado ao puhliro com os seus únicos esforços, sem auxilio algum além,«laquelle quo o publico costuma dar aos artistas talentosos c dedicados.

O «Intuiu — «l i 1*1— IH» tliraCro d<y M. Ju i i uu i ' l o . \ ,- '

1 ABsufimos, domingo 1 do corrente, nõThoatro tie S. Januário, á representação do drama Qhigi, prou'ucçao do poi:ta portuguez Gomes de Amo­rim, fe que ó, sem contestação, por qualquer lado que seja considerado, um dus mais Leiloa quo nestes últimos tempos teem ido & scena nos nossos tlieatros. Tudo nesta representação de­nota o maior esmero. Uscuuario, obra dos babeis artistas João Caetano Ribeiro e J. I. da Silva

\ "rcitaa, é primoroso. As alfaias, assim como os tr» Meã, são magníficos. Tudo é feito a capricho o s t irundo o caracter do tempo. O Sr Florindo João 'llm d" s i ' v t t excedeu­so lio seu dilllcil e (. \?'\ '\oso papel, de que fez uma verdadeira creacão ' ° t o a 0 ! ) o s actores desenvolverão em iterai mùù'n habilidade.

Não uodon.108 duixar do eliairnir a attençSo do publico para J» empreza do Sr. Florindo, que, couliada na sua coragem q no seu talento, em­n . ega iucessautea .esforços em agradar, e trans­

I L n j » a acanhada s J a de S. Januário cm unia «»U n^r assim dizer, tu." eucanto. OSr.Florin­

1 , 4 com a b»a companhia, flssim como os hábeis 1 Stores foráo vietoiiados MijinU» noitó. Oro­

ní nuè o publico teve razão, da/azo­lo ; e á de "' „;,í aue continuará a animar ceies artistas esperar que cm m

ruadKffi°auKil&^ csseein

■ despesas

t H.t JiiHiiarlu.

.uno

i tarefa.

7 de outubro de 1851: / . M­

Mofina eoujr» o* f re i í i * en(t»ilare«. O Ghigi nBo deve por ora ir <le tarde á ace­

na. O digno emprezario também não deve«de­sejar o seu prejuízo quand» empregou, tanto esmero e esforços, que presenciou na 1* é 2" re­

, presentação ( . . . ' , " ' O eaUetir» amigo ia mprm.

:lico drama do distincto 'raucisco Gomes de Repct( .ehojeomagni

e bombeouheciiîû poota F , , AraujL Unas vezes temo* a.* st, d ° * »«« ™­urctWiçiio, o descrever aqui o ^ , , , l , m e , d o

nw °

frandiosaobia, os offeitoa magueii '"­O*■ 1U? ?."•" pactador sente em cada scena, cm coda .lal

(!» • meSinoini mais insignificante gesticulação, ^T*

'.ialfez imprudência da nessa jmrte, evitam^'' ■esaiafta sõrpieza aos concurrentes. Queremos, kiiífiiiaa tão Eóineutu chamar a atlcnção do pu­Blioo lluinineiise, Juiz sempre, para que admire riipadr&u de t !oria qile rodo persi coroa a fronte

ffaíp pootaç Ji os louros da inimortalidade. y ds f| feit os arre hat adores dos tableaux flnaes k il,;i> g.o bí espectadores ébrios do prazer e batis­J 'iiit que immoveÍH, como ililvidnndo ainda da á^ua desa^parição, lição de olhar 11 vo para a bpea «*Wn scena, pnde já EÓ apenas divisão o grupo das \ Musas como ij.uodisputando entre si a quul .eora­f pétií a gloria ! b Jo verdadeiras Hcções de poeta !

Livre de intercísO éo nosso desejo ; tom ÍBto nada mais queremos do que mostrar­nos reco­nhecidos para com o Sr. Florindo Joaquim uã ííilvB­, que, iucDiiíavel sempre, a baldo dorecur­íOfí, sacr:lica todo o Reu traliallm em prol da arte. D drama Ghigi é mais uma victoria paraa arte dramática no ttio de Janeiro, e o desempe­IIIM Í!P pnj'f) de Antènf­i Ferragio ninis ura f íriuinpho paru o Ur. Florindo : a mite en scene ' nada" deixa a desejar. y , J

Rio de Janeiro', 9 deButubro do, 1661. !j

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AUIORPO DRAMA ­ G l U G l , — REPRESENTADO HOJE NO TUEAÍUO­GYMNASlO­PÀftAENSE.

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A> pourronn­tom plu* entendre ' ' ­La voit• nn g Clique el tendre De Ion luth harmonieux 7 • j

(Cbivalier de Châtelain.) Vi*! Ê s l|

Dépoli de porfiar n» lucta ingénie t'­ Contra 9 rigor da sorte o desventura, \^V4n«ftiQ«l ntflra, a 1*4 do'j^çtiifcimento'Vm&lU h: Agftf*$|rgùen'do * frôrtte altiva "e nobrc.^K j V*odeS b&tdah «Posleridado 1 E's midha !» ,

■E­T'O gP io» que éum dom da naturoïn, fíjQú dadiva do cóo, que n Mens pertence, .^Nâo'podla ficar envolto em trevas^, & §èm ostentar seu brilho radiante, . (Jue illumina a rasio, qile ascende n'aima >

Q fogo Inspirador, quo deu no mundo ' \)i: CANTOS IMMORTAES do luso­ cysne.

î'qufl'rt ti tQ guiou n;i lirdua empresa [>e tratispôr as barreira* da rotina,

rfTMosir"antlo que nem séíihprc o drama eiige

f;40s4éiiité^O8 d'atnor, que sSo moldados '■■•]!:.

fëiclos caprichos d'nrte.e que por isso ;; f.*. Jâ cansdm os espíritos mais livres. ..;....'

'mjLJk $#'f r';'•"'"•" V :■' '• :Y": '";" V Jjf"

V' Se áo^quadro riïn anima a formosura ,­,

l*;4p'a1gttma virgem­desgrenhada: è b'qllu,..."''v

A'^EXeitando paixOes <\ heroi«inn, fe. Lá'avulta Outra forma primorosa,

*$■?.*

1 rO amoi'.da piiiliira/amiir­d'ariistas^'.^­;. Que as ai mas engrandece e purifica». •.,„• ­<V',­>. jU­i*. ií'.'­.', .­""v, y . ­i , ■' ­K ',"4\.?>T *

As scenas de terror, d'inferno n ihorie* Esse escolho lenaz onde nnuftiigam '

O s dramaturgo* d'uma oscholn estulta, "Eviial­as soubvsln: om trono delias

Desenhaste o solfier. — E o que f a vida, .« Sen9o marlyrio louco d'inforiniiios ? '

« Em ti tens o exemplo... Qurtnlas ve/es, '■ Vagando nas florestas gigantescas :.;'Das margens do Amasonas portentoso, '•'.' Ou depois de vohnr aos pátrios lares, ' Nno sonhaste illu'O­s, c gloria c Homo,

',' Ouvindo repelir no echo triste '■>'' De teu triste cantar o mofa v riso i Da turlia ignara, «pie apedreja o vale, •^.Queaié deixa morrer nos huspilars < Quem por cila combale, c a pátria canta ? I

ft''­ A . A injustiça rema cm toda a parle,

Pins dimana dos homens: paz, \nnturo | : Sò là nó cio existem—bons oxemplos , •'"••

, ;. \&' E' o fim d'escriptoros, fbi teu.norte: ' '.'■ ,J

' Ao plagiaio grande, ao roubo, ao crime X'j '■ li'iim vil Fevriigio contra o bom do (ÎI11GI '•■..' ■' \ Perdoa o nobre coraqtto do um Angelo, e.­iflL* Porque o castigo sò a Dens p'Uience, ", '"­".'} E aos artistas a honra, a gloria, a fama I

iDbfd í& de'J853.

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í y, /v K­c. /.-.-

/ .Vamos, á historia (los Tirso?; j | ^ dia? acha­

fTa­ie coat«rsapd,o «n \tit q tjtt cprn ora ppcla. co­nhecido nníH iurra pila elegante facilidad* da

Uua.njHM. Era q posso boni amigq G . .(Jo A>4^ Y — epuejej yor um versos, qua escrevi ulu­mameole f»

L ) _«Vamoi ouvir.» — «Precisam de prologo, i nilo os podei «lender sem elle.» — «Pois vepha o prologo.»

:' Transcrevendo fielmente aqui a confidencia, que me' fizeram, receip ferir as conveniências ; basta pnis que o leitor saiba que o nosso mimoso

'■ poete, instigado pala voz da consciência, saerili­ceu tudo a crsa entidedn, <|uc »rs chama dever. Na mesma poite deram­me lentações de invocar a minha musa, e escrevi algumas itrophes tam­bém com o mesmo titulo, posto que encarasse a

1 idea por uma face completamente <|iversa ; o Pi­ter do meu poeta é esta entidade creada pelo* ho­mens, que p*h|p np fero juridjcp j p mpn fttvr é o (pie ejjstc po foro intimo do coração. Qual de nós encarou ò pensamento pelo lado mais verda­deiro? não sei ; sei que ambos fomos sinceros na nossa dor. Ahi vfln os primeiros vernis, us do poe­ta, cuja abnegação pâo hesitou eoi sacrificar tudo aos preceitqs, que pps impou o mundo. Irão em seguida os meus, que provêem d'uni sentimento talvez majs egoista, pias que não é de cçrlo me­nos natural, nem menos verdadeiro:

J* t ,C "^­

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0­x^­òo p *U­Í_ JU. /<£• '.<?/■

I Eu convivi:» então iniiitõ coin Gomos do Amo­

rim, I<npos «Ir. Mendonça ° Palmeirim. Itnnniaino­

uns bastantes domingos cm casa de Gomes do Amorim, nobilíssimo cornçilo, coração ilc ouro e do tão finos quilates como (cu talento do epciijttor 6 do poeta. Lopes do Mendonça queria Improvisar as TP7IPS rjiis guisados, mills ori menos pliantasli­

con, quo o nosso paladar, n'esan ponto rotineiro o con3crvador,se recusavas acccitar.O dono da casa, quo BS esmerava cm ter uma cosinha sit o appcti­

tosa, não era dos monos ardente» cm protestar contra as Incursões do Mendonça.

Oonvcrsava­so multo o animadamente. Bulhão | Fato, Gonçalves, 1'nlmeirlm, Felner, Hicetcr, c ou­

tro» nulmnvam o jantar com ns graç«s o os cliin­

tos da lincdocta. GomeS do Amorim contava as cou­

sas mal» cómicas com a pliysionomia main grave, o tinha deliciosos episódios dus nua» viagens longín­

quas pelo trials ospesso <t«s florestas un America, al.raveí dos sertões, c pelas'margens do Amazo­

nas. Em se faltando do Garrett, Gomes de Amo­

rim tomava um aspecto, que infundia respeito c d6 pela inl­stura do saudade, do pona, de nfTrcto filial, do veneraçlto nem limites quo transluziam nu faco o na palavra do narrador. Eut So o silencio era geral, cortado a espaços por uma exclamação ruidosa do Gonçalves, por 'um Aparte de Palmeirim ou do Bulhilo 1'nlo, todos calorosos enthusiiistas do Garrettl E quem ent ío o não seria? E quem n l o o o hojo, apesar do decorrer dos nnuos, c das inconstância» da moda litterarla? Corno nos seria ngtadavol para nrin, quo somos do hoje, admirar nas lottias vultos quo emparelhassem com os dos dona mestres! t)

ce i

F . «4oi»»fSI l i o A i i i o r l i i i Estcvo alguns dias n'esta cMado o exc .

m ,snr .

Frnncipco Gomes do Amoiim, distlneto poeta o dramaturgo, one o IIOÍSO publico conhece muito bem, «eompiinliando o sua exe.

m" esposs o psrte de

sua família n'umn digrcstlo que foi k Povoa dg Varzim, ssu brrço natal • —

frténtTjTîîtno vivo ha nimos, o nosso oxomplar amigo conserva iilnd» o ciithuslnninu por tudo quanto a natureza Ilie ollorociado mal» pittorosco t'i Bua Tista ao rontemplar qi variados psnorama» com quo a. cada mninonlo depararsmoi na firmeaa província do Minlio e d' puis no »nu regresso, 4 iieirn mar, om líi ç i, ]\f itliosinlios, na eslnçlo do Cadouçop, que í Invfjavol pela sua poniçilo, no parque do palácio de industria á Torro da Marca, no Seminário etc , etc. Em qualquer d'ostes pon­

to» a sua expansão poctica era apreciável, holla, magnética. 8"mpro c cm toda a parte o mimoeo iniMinr dos «Cantos matutino»», n discípulo que­

rido do Garrett rnjun (djraa prtnctplAm clin n admirar lindo ns entro as famosas o luxuriantes florestas da America. Gemes do Anu rim nlto do­

gencrou; tem a menina ulmo, a mesma seivn, o mesmo sentimento, o lo'smo coração nobilíssimo o dedicado parn os B"iu o para os estranhos, para ns livres e para as IMIIIIS­IIICS.

Nós, que lemos n ventura do S<T considerndoj com a m a anisado B"m preço, nmbicionnriamos r­cr mais nlcuin"» horns, pelo inClioi, ncu compa nheiro, porím o entranhado amor quo do coração do nosso porta vni dinitn n suas idolatradas filhi­

nhas, n quem deixmi itnriiut­n d»*íl dia», fiz cem quo villi's­' arm |r nln do t> nip­i n Ijiahnil, parttn­

rjO'hontfin no coinbnyo da mniiliit. Cito Biinn do aii­encia branqucarnmlhn os

e s b l l o s , delx«ndo mais doBcobcrtB sua nobre fronte; mas rijuvcnesee a, so tanto êposMVcl, sou elevado espirito o r­ua alma adorável.

D a q u i , pnie, o por o.te meio lho enviamos a expiosiião eingila, ilv preti n iniai, do nossa r­nu dsde, per si o pelos ecw, o da nossa admiração po las suas raros qualidades cmquanto n.ão deacnn­

ç i m i s d'esta lueta pertinaz comia arto, com ÒJ li vrotj n.com o nos'0 similhant­;.. i X ',

Kirto, 17 de Inaio do 1877. " if 1 f inm lA / . /iriniilrí

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í S M. manitou dizer ao distinclo poeta o

*r. Gomes d'Amunm, qnc se o seu eslailo de S'iud" lhe iiAo permittia vi^ital­o, iria elle olaua casa. U sr. Amorim foi honle.n a noite ao hotel de Bragança. »

Uo fe< ,^S 1C v­o Z7, ,­. i . ^ r V

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Entre «a nniitiiH pessoa» distinguidas o hon­

radas por S. M I. eontii­se o nosso inspirado n popular p­eta Francisco Gomes do Amorim, ao qual o magnânimo príncipe mand­u dizer que ■e o s­U estado de saúde lhe não permittia que fosse vinitul o, iria elle v e l o a sua casa. O sr. Amorim, iKirím, cujo estado de saúde ft melin­

droso, fez um esforço c foi liontem a noito cum­

primcnlar S. M. ao Hotel liragança, sendo'

cordealinciitc recebido pelo illuetradoc bondoso iiionanha.

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COLLABURAÇÂO I'm» HqnldnrJIn de ron lm

J .Ã e ? . b ? d € m o ehrgaras min8 o numero d V Fait onde o Br. Qoracg da Amorim escreveu a ('art», quu declara sor a ultima, dill mundo ntó que por cr­so m nlnim lerá (l miuha ropli'n. 8i"'o muito, mus não tenho roniedio B'ÎI.'IO di­r Ih» por consideração pi'Ios leitcroa d O P a u . PiOcnrarei fusel o com a maxima moderação, lorobraudo­me do que o br. Gomos de Amorim invoei rt sua qualidade de valetudinário. Kilo impede o seu ratado dome \ir rggredir riOPwi com uma violência inqualifi­cável, a mim é qua mo impede de lhe responder no mosmi tom. Confesso quo fiquei verçhdeiramrnce Borp<­cud!do com a insólita aggrosaSo. Felizmeuto espero quei igual sorpnea tivessem os leitores d O Voit. Leram o men artigo e leram «repl ica do Sr. Gomos de Amorim. Puderam ver sé havia na minha critica uma palavra s<5 que pu­desse melindrar o* brios mais susce­ptíveis, se hi.via uo u eu at fico outia coava que nîo fosse a manifestação do miuba divergência calorosa num ponto de. apreciação do historia pátria Nos m';us nrt ign da Iílmlração Poi lugifza cniquci com vivacidade muiias apre­ciaçoci do hvio do Sr Gomas do Amo­rim. Estava no meu pleniEsimo direito e podia aïé ju'gnl o com desftvcr com­pleto, sem uur, o Sr. Gomes de, Amorim' tuçsjo o direito de mo replicar cora vlf lo icia. DeB lo o momento que eu nao atBCíva o homem, mas simplesmente o es.nptor, o Sr. Gomei de Ajioria po­dia sentii­jc beliscado no Beu iiracr» próprio mai nîo podia reputar se offen • dilo. A critica não se inventou para I ser simplesmente comprimenteira Quem puolica um livro, expõo­ao á censura de quem o 10, n deve folgar quando c i as censurai tão tão largamento com­pensadas, como o for. m pnr mim, com os elogios quo lho prodiçalisci.

Mas o 8 r . Gomes de Amorim, que eu baíha í' r respeitável, atraveesá "umá phase de azedume c de rabugiae que nîo pódeaturar­sc. As suas Memorias de Garrett, sáo o pelourinho da geração contemporânea do seu heróc. Ninguém f scapa, nem o próprio biographado. Fre­quentes vcr.ea a memoria do grande poeta é immolada ás glorias da exube­rante personalidade do autor. Ali se vê do ves em quando como Garrett

'7Û aceitava humildemente as palmatoadss / 0 do seu joven amigo, como recebia de

/ orelha cahid8 ai reprimendas do rapa­zinho. Quando Gsrrctt ê sssim tratado, itmg'uio so o que acontecerá áos outros.

E porque eu acudi em defesa doa m­is maltratados, e, sem negar ao Sr. Gomos de Amorim pródigos elogios, de­fendi contra elle a memoria dos nossos mais notáveis escriptores, porque reagi energicamente contra aprecinçocB como etta : « Ohsinou­so a José Estevão pri­moiro ortdor português, abuisndo se da facilidade com qm neste pais ce fHZOro claiaificaçõcB o se dão títulos ar­bitrários », o br Gomos de Amorim

.enfurooo­se e piéga­me n'O Pair, uma | descompostura violenta, som no lembrar de que tilo digno de censura ó quem ngeride um valetudinário, como o vale­tudinário quo aggridc dossa mnuoira »>s pessoas sãs. E' om todo o caso atacar quem não pôde de.sfirrnr ao ; no pri­meiro cnso por inhabilidade phvsiea, no segundo por intiabíbdade moral.

Perdou tão completamento a cabeça o 8r. Gomes do Amorim, que choira a ac­cusnr­mc, elle, escriptor que vivo prin­cipalmeuto da sua penpa, dc receber dos j irnaes onde escrevo, a remunera­ção do meu trabalho ! E dis isto o S . Gomos de Amorim ao homem quo,3erdo miiint.ro, cooperou no hooroso projecto do lei quo f i apresentado ao JWIIP,­mento o Reprovado pela inaionn quo apoiou o ministério de quo ou fníia parto I quo assim cooeorrou par» one o S­. Gomes de Amorim recebesse tiOO li­bras eomo justa remuneração do um triihalho, nperar da tudo, valioso !

Mas admira por acaso que o Sr. Go­mes do Amorim bo osqucccBBO de quo eu, por dum vores, coino:sccrotaiio da Academia Heal dss Scicncifts, o f^niD mi­nistro, concorresse fiara quo essa livro, quo lupiiõa q'io odeio, alcançasse do parlamento a romuncraçrio a que me referi, da acaJeioia o premio estabele­cido pir el­roi D. Fernando, quando o homem a quem doveu sobretudo a re compensa parlamentar quo citai, o ho­mem a< m cuja protecção, vivamente solicitada, o fcr. Gjoics do Amorim, nrezar do seu monto, nada consegui­ria, fui por ello atrozmento insultado, no próprio livro que estou citnndo ! Fontes 1'creira do Mello foi collega do Garrett UO ministério, foi por nua causa que o grande po­íta teve de se demitlir, o o S'. Gomes do Amorim, com impor­dcavol ligeireza, nilo c"nhecondo os fa­ctos senão pela dofnsa do ministro de­mittido, cobra de injurias os ministros «qu i o expulsaram.» Fontos lera esse ca­pitulo o mostrar» so cruelmente ma­goado com a injuítiçado autor. Nunca o percebBU decerto o Sr. Gomes de Amo­rim. Pareço­me, sem poder allirmal­o, nuo já antes do se votar na camará a lei que ordenou que so comprassem B00 exemplares do Bua.obra, FontCB Pe­reira de Mello mandara comprar polo B

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fundos disponíveis do seu ministério, o em todo caso o que é certíssimo é que foi ello quem fez passar a lei.

E nunca o Sr. Gomes de Amorim Eiube que ello lera esse famoso capitulo cm que o seu nomo e o dos BOUS colle

3ns cram amarrados ao pelourinho, o evotados á indignação da posteridade,

como gento do « momoria pouco limpa» I Ilunoft o soube o Sr. Gomes de AmorimV Soube­o do certo depois da morto do eminente estadista, porque eu o narrei n ' 0 Occidente; mss o meu illustre ad­versário, que iSo violentamente me re­pli"?, no Rio do Janeiro, cm Lisboa l imou p:iRBW sem respoota um artigo qii3 devia do certo melindrai o, se tiijja r consciência de nSo tor commettido a ijm tempo uma injustiça e, uma incor­recção: uõjã fnjuttir.a criminando ë iri­juriando o« collegas do Garrett, quo nío tinham podido consentir que o mi­nistro dos negocioB estrangeiros assi­gnasse um tratado do eommercio rm dcsaccôrdo com o ministro da fazerda, ums ineorrecçSo indo pedir um iele­vante favor a um homera que RB*im in­juriara ?

MaB do tal forma perdeu a cabeça o Sr. Gomes de Amorim, quo at í cita o facto de ter­me mandado os Beua livros, Bem cu Ih'oB agradecer, como se no mis­tor do critico, quo por t into tempo exerci, fosse posBivel agradecer ns livros que Be recebem da parte dos antoroB que n5o desejam outra COUBB 6en3o utiia apreciação que os ponha em relevo aos olhos do publico EBSB desrjo do Sr. G 'mes do Amorim foi sntirieito. Dos Ephcmr.iot _e dps Ca-tct ma'vtinos f*lci no ^nntmrto do Archivo Litltrarw, Os elogios que lho fiz n5o m'es agradeceu, como eu lhe nío agradeci OB livros. Mas que tem com um debate litteraiio estas questõ' s de etiqueta particular ? Que BÍDgularÍBtimo desnorteamento I

« Vamos porém A indispensável ro­

BplBt». NSo foi por um pequeno erro do facto

que c» rrltiqyf l o Uvro do Sr. Gomes de Amorim, foi por nm erro do aprecia­ção gravíssimo. 0 Sr.Gotnfcs de Amorim considora a hiBtoria da emigração des­honres», porque os chefoa da ofleigrnçSo comiam em Londres o dinhriro que ti­nham á farta e eu respondo­lho com documento» que tel dinheiro n5o tinham e que lutavam pelo contrario com diffi­cuídados financeiras medonbas.devendo ser essa luta a eterna honra e a eterna gloria doB calumnisdos hmoes qne di­ri^iiam e commsndaram eisa admirável emigração portuguesa. E o que me re­sponde o Sr. Gomes de Amorim V Re­sponde mo anguciotamentc,notando que eu n'uni nr"igo de jornal dizia que Pal­me.lla recebera do ministro brasileiro dezentas mil libras de divida do l?i>7,il, e lhe nerguntara ao mrBmo tempo a elle: Quw mtVAfes de divUa rir) Bratil t Eutáo duzentas mil libras ti3o t io dous milhões e melo de crvtadott

1st) parece brincadeira, o no Brazil ecbrcfudo devem sorrir oc os leitores cu ingi nua sabida do Sr. Gomes do Amorim ! Us milhões em que este senhor Inla, biscando­sc na opinião do Sr. [kriano, tão aquelles nove milhura de V.liras f.stKrlinnt quo o Brazil estipulara entregar a Portugal o que o Sr. Soriano, explicando o cano com mais largueza, suppõe que passai am integralmente do corro da legação brazileira para a al­gibeira do duque do Palroella.

Mas nem dnzentas mil libras Fal­ir.olla recebeu, e nesse ponto encontra­leo efleetivamonto o Sr. Amorim em contradição comigo mesmo, como «con­to'o a quem faz de corrida n'nm nrtigo dejornc.l referencia a um faclo que iijaiB piusadamento historia n'ura livro. Conglobei cu nersoslgariBino todas nB Bonpinns recebidas por Palmelln, por Intermédio ou com a viu ­an tia dos mi­nistros brarilclrcB — Itabayana, Barba­cona, Santo Amaro, o ainda assim fui C'^ireradj. Mas duscnfnB mil libras quo fossem. Podiam chegar para orgfi­uisnr tantas expcdiçõCB, para comprar tanto armamento, para sustentar, mnda que mal, tantos empregados — para perder ainSn pi;rcima es quinzo mil li­bras que feram para o Brazil na Isabel o quo Miguel Calmon considerou de boa presa ?

Duzentas mil que fossem, não ficava de pó da mesma forma a observação que eu fizera de que era injustíssima a asseveração de quo comiam em Lon­dres os milhões da divida brasileira, cmqunnto nos Açores ae lutava com mil diílieuldadcB ?

Mas por que í que ou cusara tocar na arca sagrada do livro do Hr. Gomes do Amorim? Seria apenas pelo desejo de defender a numora de tantos hcióes mal am­rejudOR, rto reivindicar perante n posteridade a gloria immorrodoura e pura dos que fundaram entre nós o re­gimen liberal ï Não era possível. Era necessário procurar um motivo mesqui­nho. Eu não perdoava ao Sr. Gomes de Amorim ter citado a autoridado do 8". Soriano, que me criticou aspera­mnnto.

Ora, eu tenho uma desgraça—dc meus dous implacaveiB inimigos em queBtõos do historia, quo mo dizem as ultimas cousas por eu me atrever a nío OB re­verenciar completamento, são o Sr. Oi'mes do Amorim­valetudinário c o Sr. Soriano—cctoanmrio, o ás vezos, nem sempro.o Hr.Martins de Carvalho— eeplna.i/etiarío. E »qui estou eu obrigado a rocenor impassivelmrnte as injurias deate toro do Favtlo ; porque todos elles aâo pessoas qiie dofendom de es­puma na baea a dillerença do J o do I romano. Entre oa dous quo mo injuriam mais especialmento, OB 8rs. Soriano e Gomea do Amorim, faço poiem uma grande difforença. O Sr. Soriano tem uma Imgua viperina, tnnn 6 nm pedaço a asno s o Hr. uomns ae Amorim tem nina vaidade intratável, maa é um ho­mem intelligente.

Eu chamei pedaço d'asno ao Sr. So­riano sem o mínimo favor. Tcnho­o na conta, com a maxima sinceridade, do UM escriptor pei foitamente inepto. N3o tem critica, não tem grammatiea, não t­m Bonso commum, não tem senão Litis. Ura, com outro qualquer estava eu no m ui plciiiBfimo direito de lhe dizer e Ou lho provar até A saciedado que os seus livres sao de principio a fim uma ferie de ncce.dades. Comecei lh'o a di­ner certezmciito. Enfureceu­se, pregou mo uma descompostura ignóbil, e eu tive de mo calar, porque 6 um homem cl 80 annos, porque 6 um bilioso muito capaz de estourar de fúria, e ahi fico

eu, Be respondo a esto senhor no tom em que elle merece, ou com o ridículo de estar a insultar um velho tropcgo,ou (Com o remorso de ter miudado paia o outro mundo, em consequência de utra sufibeação de raiva, um sujeito que pas­saria logo a ser venerando.

Imaginem pois que o Sr. Soriano teve a audácia nos seus últimos livros do chamar « covarde • ao duque d.a Ter­ceira, e do lhe chamar covarde, o que é então engraçadíssimo, porque o duque, andando a entrar entro 8. Jorge e a Terceira uma corveta miguelista, e cs­tsndo elle em 8. Jorge, BO mettounum bnrquiDho e fugiu para a Terceira. Esta covardia de se fugir do uma corveta, mdo­lhepassar per debaixo da boca das peças, nao d­ixavn de ser original.

iUosi'e! o quo havia de ridículo em semelhante aceusaçno, o disso que o duque, então coude do Villa Flor,fé>ra á 1 erceira ver sua mulher que ali cho­E*rn.­ Comprehendem OB leitores que era indifférente para o CBBO o motivo da ii'a do duque. 0 absurdo era atttibuir a covardia um acto, que, c<5 par ai, o f"6sem quaes fesfem es motivos que o dctfrmipíssem, constituo um seto do femorarií bravura. Aconteceu, porém, que não era exacto o motivo que eu sllrirava, e reccnhrço­o com tinto n­ai» facilidade quanto o motivo de meu erro o baotanto curioso.

Conversando cu com uma pessoa muito altamento collocnda, e muito in­tima do marquez de Ficalho, ii ;crca desta resolução tomada pelo duque da Terceira, disse­mo rasa peasoa, cujo nome infelizmente não posso citar, que o motivo fora o de ir ver sua mulher, que bavia pouco chegsra. Sabe V. . . . ?

— Como ? perguntei. — Muitas TeicB m'o contou o marquei

de Ficalho. Ora, o marques fora ajudanto de

esmpo do duque exactamente nessa occasião. Tem uma memoria notável. Acroditei completamente, e tão com­pletamento que não fiz o que devia—ir verificar se eflectivamente o duque che­gara ncBBB occasião i Terceira. Contei o que ee me refsrii a, s< ra mais invea ligações, n'um dcBBes rápidos artigOB do jornal, em que se eacrove sem ae estar cercado de IÍVTOS. Ou a memoria do meu interlocutor, que aliás é uma memoria celebro, o trahira, ou a propria memoria ' do marquez de Ficalho nessa occaiito ' falhara. O que 6 certo é que cinquei.

Imaginem a alegria destas toupeiras, que nâo servem si nilo para deaencan­tar datas, e que, apesar disso, ai erram muitas vezes, ao apunhurem­me em fla­grante delicto do incorrecção. Simão Soriano achou me pelo menos digno da forca, e Joaquim Martina de Carvalho,

Sue é um excelente homem e nm inves­gndor do mérito, mas que me não pode

perdoar umas bulhas que tovo com o editor do Dicciovarin Poindar, e quo eu até ignorava, saltou me fogo em eima,e esto foi logo ao sitio ondo lhe doia—ata enr o Di ceionario J'opular; e tornar me responsável por alguns erros do artig, s quo não são escripios por mim ! Imagi nar que o director de um diccinnario faz maiB do que imprimir­lhe unidade e slibmntteroBsrtigos numa revisão muito geral, é abamdo. Todos n sabem, o o próprio Sr. Joaquim Martina de Car­valho, que para o D'econario Pnpn'ar escreveu alguns excolentia aiiiuos, cuja responsabilidade em todo o CSBO do certo nflo me attribue.

Emqu'nto ao Sr. Gomrs do Amerim, que vai para O t a<i discutir os meua artigos da IUiutra.çân Portugueta, do clarando quo OB não discutiu em Lisboa por eu sor ministro da marinha, e elle mou subordinado, o quo é uma verda­deira bripc*dcira. parque o Sr. Gomes do Amorim, que felizmente aind» está com o espirito bastante não para BECIO­ver volumes o volumes, declara se, para trabalhar no seu emprego, valetudinário insmqvivi 1 ; emoiianto ao Sr. Go nos do Amorim dir­lhe­hei apenas que todas «B minhas aflirma<;õps são positivas o tor­itiinantomcnto vordudciriis, quo vitupe­rou os quo prestam a llorcnlano a ho­menagem do nm tumulo, estranhando quo ro levantasse um tumulo a líer­Culauoqur.iidoOarictt ainda o não linha, que Rz comparKçõea CBtultns entre Her­culano o Garrett, o que as repr­te até no artigo era que me respondo, o final mente, quo achou ello o pan<'pyristn dc Garrett, que devíamos agradecer muito a Komero Orliz o ter chamado a Gar­rett poeta de segunda ordcrft, e ter eol­lucado quasi no seu plano o poota Ri Curdo. Eu não nosso cstsr a enchor as eolumnas d O Part com as citações daa ^femorms de. Garrett, n.ae, ao o Sr. Go­mea do Amorim quizer ent inuar esta discussão, tem As suas ordens em Lis­boa BB eolumnas dos jornnes quo diriio <m om quo influo. P.? lc insult armo A vontnde, cu responderei moderada­mente, visto o Sr. Gomes do Amorim decJjrar ae um ente irresponsável, mss çm Lisboa, á vontade, sem mozea de intervalo, entre OB nossos artigos, cu lho mostrarei que o seu livro Memorio»

• <jrrJU •■wrotado um monumento erigido a vaidade do quem o oscroveu.

PlNIIEino CllAOAS.

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LISBOA, 23 du Abril d" 1881*. Nas corta—Vou coiitar­lb.es um íasj

occorrido agora mi camará dos delaty ilos, que é uovo talvez nos a o n t v 4 nosso parlatneuto. Foi na Bessâo >dia 1G. Na ordem do dia o deputado t­tWie­rador João Arroyo, eleito pelo \ to, pediu ao governo a responsab{í ide pelos tumultos havidos recente) ate na cidade do Porto. ^

N u m longo discurso contou toijfi'S acontecimentos que nessa c i d a d e haviam dado, querendo privar a p i s operários se tinham portado paT" l mente, sendo a desordem p»~­pelos emissários do governo ç i . nizuros da guarda municipal.

I A este discurso, em qu"e boSvS r. |açres H Tibrantes, responder. il'pi„8i­dente do conselho, admirando­».* q a „ o deputado r egne rador lhe nilo tive­ne annunciado uma inter.iellação nesse sentido e dizendo­lhe que estava fira da ordem.

Pediu de novo a palaVia o Sr. Arroyo para protestar; a coda pilavra sus res> pondia a maioria com girealhadas es trepitonns ; o presidente chamou o de­putado jl ordem ; a opporição gritava c. o presidente da camará .viu se obrigado a interromper a sessão. Reaberta, explicou o presidente o soo procediíicntoe deu do novo a palavra ao Sr. Arroyo sobro o inodo d« propor. Fallon largamente, o d:.hi a pouco começava o pre idente a chamai o á ordem, retirando­lhe por rim a palavra. ~V"

Approvaçâo da mainrii, protestos ruidosos da minoria. Kntãi, estando a esnào abe ta, os deputados da opunsi­

çào puzeram os chapéus na cabeça^ alem dos dom repub'icHuoi que. sei ra dos nos seus locarei, não tomaram parte nesta ruidosa discussão . . .

O presidente, vendo desae,atada a sua autoridade, encerrou a BCSSTO.

Corn u logo por toda n cidade a no­ticia do escândalo parlamentar e por tal forma que no dia immediato se enclierani totalmente as galerias da camará. Depois da tempestade, porem, vem a bonança e o publico ficou lo.ra­do. O Dr. Antonio Cindido, deputado progressista e o conselheiro Lopo Vaz, regenerador pretenderam salva­ a si­tuação mandando para a mcB» moções de confiança na pessoa respeitável do presidente da camará.

Uootiuuaram depois em discussão ou­tros assumptos e d"sta fórrna ficou no­renada a tempestade que tão ameaça­dora rugira na véspera. !

* Tanto a camará dos pares como a do» I

deputados celebraram em. se»«?!>»

de ser um acto condemnavel daquella corporação, creaua para servir os inte­resses públicos o que só deveria pro­duzir leis fecundar e benéficas.

A Pruwnc>a, diário que se­via de órgão do partido liberal na imprensa pernambucana, abandonou esse rotulo e constituiu­se em folha neutra a serviço das nobres e grandes aspirações do paiz e dos interesses desta província, se­gundo declara no seu artigo programma.

O editorial com que enceta a sua nova phase declara que « duas fontes de ma­les têm viciado e corrompido o orga­nismo do império : a escravidão, des­honrando o trabalho livre e depravando a familia e os costumes, e a centrali­sação administrativa, matando a inicia

ia Ijtiva local e creando embaraços ao pro­^/'"rrcEso nacional ». e acerescenta depois

,d9*

mona do estadista Fontes P i ­ r v s e Mello. Na camará baixa fizoraWr>­quentes discursos o prcsidrmi, j l l i i solho de ministros, Pinheiro OhaS e Antonio Cândido, quo fizeram o r*'­gynco de Fontes. Na camnra do» rios loi também eloquentemente protela essa levantada commomoração". eiíca por Serpa Pimentel, ministro (In r.v rniha, Antonio Augusto de Aguiar .li­guei OBOHO Cabral, conde de Casal íi­beiro o Bar.jona de Frei tas . f i

Estas duas glorificações omlncie­mente significativas por partiram de todos os campos p, líticos foram, 'or assim dizer a apothéose parlaménUf, prestada «o grande homem no ciitpo das suas glorias e dos seus trittmnks.

* ,4 ri Tem andado muito oecupado r> > r ­

íido regenerador por causa da oâfiçlo rio teu chefe. Houve mn cnsa do(flust­Ibçiro Bocage, ex­miniatro doa ljtrai­geiros uma reunião dos "x mrVtns regeneradores, fabando apenas 6s to) des de Casal Ribeiro, Antonio do Sma e Barros e Sá. Depois de acalculia discussão, concluíram que ora noc.usi­no eleger chefe immediatamento, a«sni­tando­se que houvesse domingo 21 nira reunião. Pareci; que será eleito chet o br. Andrade Corvo.

* . Na Callegã fizeram­se anto­liorctn

soiVrnucs exéquias por alma da ore­m­cida esposa d c Carlos Relvas, a ta. D. Margarida R h a s . a p­ovid ncirfe todos oa dpsu.i.parados daquella lia e arredo es. Foi imponente a mairis­tnção de sympathia u gratidão que Ido aquellc povo prestou a memoria dlil­lusfre senhora. Em seguida a cori­Jíia rfhejosaeui que o <ri­»nric t.ribii,no_*fes I

/ /que, p%ra não sermos arrastados a'um ^aauTraipo compíetoVé indispensável con­

gregar todos oa < lementos d" vitali­d«d. e forç», tentar esse combate pa cifico d:i imprensa livre pela abolirão iinmediaia da escravidão epela federaçã) da­i provindos.

E' certamente um bell i programma o d' 1 Província, cuja nova attitude con­tr.stíi Bingularniiiite com a de um yelho batalhador da imprensado norte, \me arremessou ás ortigas o seu escudo d« campeão de grand­g conquistas e envergou a gasta e enferrujada durin­daiia de um conveiieionaliMiio retro­grado,qne tem tobreseri­to liberal,mas que encerra o código ainda ; igente noB eitos e senzalas. : .,•■ ­ ,

Brevemente devemos ter eleição mu­nicipal para, o pre, nchimento da vaga do vereador fallecido Antonio da Silva Ramos N ' v e s .

São candidatos : pelo partido liberal, o Dr José Mariano C. da Cunha; e pelo partido conservador, o de«> mbargador Manoel Clementino C.( da Cunha.

A Sociedade Pernambueana contra a escravidão não tem descansado na faina humanitária que se impoz. Envidando por todos os meios imagináveis dar á agita­ção abolicionista uma feição popular, generalisaiido­á nò coração do povo, yibrando­lhe a fibra do sentimento al­truísta, a philantropica Bociedade acodfl a todos os infortúnios e a todos os cla­mores da raça misera, buscando meios de suavmar os rigores da nua triBte condição.

Devemos assignalar como um êxito digno de menção a notável frequência daB conferencias promovidas por aquella sociedade.duas das quaes se roalizaram de modo brilhante no theatro das Vario nades, que so achava repleto de espe­ctadores. . A primeira dessas conferencias foi incumbida an Dr; Jose Mariano, presi­

B Porni i l i i l i . t c i inn . m m lnimorr.tivas a?5ôraiíalVirlôiMlIi i!!rf^i**­6 d* Seeiorlado * ta l r?' ft e s c r av idão , e a segunda ao Sr.José

i i n i i v s s u u i «u« u {franne innii.no ■!* íWcnacB discursou duranta dil.­iB l u~

I/idoro Mai tins Junio"r, presidente do Centro Republicano do Recife.

Ambos OB illustres conferentes deram cópia _ vantajosa das suas qualidadas oratórias e deixaram profunda impres­são pelas convicções e pelos sentimen­tos abolicionistas de que se fizeram echo perante o numeroso auditório, que os escutou entre applausoa e auclamações enthusiast! cas.

{Do correspond erf'.) """— M<|»l ,

IÍIVI2RSUI.S T b c o l r t n

A companhia dramática da Phénix reforçou seu pessoal artístico com a entrada do actor Araújo e das actrizes Elisa de Castro e Livia Magioli.

Ada Adini, prima­dona vantajosa­mente conhecida no Rio do Janeiro, foi contratada p< la direcção do theatrò da Opera, de Par is .

No dia 15 do paBsado reprcBcntou­se pela primeira vez, no Vaudeville, de Paris, a peça do Emile Zola— lie­ée — ex trah id a do; seu romance La curée.

A imprensa frauceza nccuBa o traba­lho do / o l a do " puramente conven­cional nos' costumes que apresenta, íllogieos e sem unidade os caracteres doa pciBoniigcnn, dos quaes nenhum desperta interesse ao publico. »

TRIBtfftAHS I t c l a rSo

Reuniu­se liontem, em 23' sessà.' or­dinária, sob a presidência do Sr. des­embargador Leal, achando­se presentes os SrB. desembargadores Augusto da bilva, Ovidio Loureiro, Carneiro de Campos, Pindahyba de Mattos, Sertório, Faria Leinos, Villaboim, Barros Pimen­tel, Tifo de Matos, Azevedo Magalhães, Fernandes Pinhei ro , T o s t a , Pereira Franco e o secretario Sr. Dr. Espozel

JULGAMENTOS—Háhtuu corpus—Na.520, da corte, paciente Maria da Conceição, julgaram prejudicado o pedido, visto ter «do a paciente posta em liberdade ; 521, da corte, paciente José Maria Martins, concederam a ordem para ser o impe trante apresentado ao tribunal na 1" conferencia com informação da autori­dade, qne decretou a prisão.

AppeUnções civás—Ns. 2 810, d» corte, ordenou­8e uma diligencia: 5.917, da corte, julgaram o autor carecedor da acção; 5 8IJ). 6 980, 0 07*., 5.9>1, 5.929, da coite; confirmaram tin )úaB,asemcnça appellada.

Ai>pcllaçãr^commetc:ae<:—Ns. 6.04G, da corte; refoimaratn a sentença appellada para julgar simulado o deposito de fl. 3; 5.927, de Nithcroy, confirmaram a sen tença appellada ; 5.509, 5.902, 5.856, da corto ; desprezaram os PUibtriroB. , Recursos eleiloraes —Ns. 3.053, S. Fi­delia, deram provimento ao recurso para aunullar a eleição ; 3.055. do Cachoeiro d" Itapemirim, deram provimento1 par i >muu!lar o processo ; 3 OG , 3054, 3 058, 3 059, SOW. 3.0B!, 3 002. 3.067,3.010, 3.071, 3.0fi9, 3.005 e 3.003, do Cxchoyiro de Itapemirim, negaram provimento ao recurso em todos ; 3 0C6, 3 057, 3.05;­.. 3 OGt e 3.072, também do Cachoeiro de Itapemirim, deram provimento.

Foi julgado o réo Donato'Amorello, áceusado de, na tarde d3 18 de Janeiro deste anno, estando n'uma venda da rua dos Inválidos com os irmãos Vicente e José Cornetti, ter com Vicente uma des­avença e, armando se de um gancho de ferro de penditrar amostras, desfechou lhe Uma pancada, que feriu a Josó no braço esquerdo, por ter elle aparado o golnc dirigido a seu irmão.

No tribunal, sendo interrogado, negou o facto.

Foi defendido ea>­vfflcio pelo Sr. Dr. Felippe Sabóia Bandeira de Mello e absolvido nor 9 votos.

O conselho compez­so doB S r a : al­feres Paulino Caetano da Silva, Manoel Ferreira de Souza, José Antonio do Couto, Dr. Jose Carlos de Alambary Luz, capitão Joaquim Josó de Castro 8ampaip_Filho. Uunrique Masset, João FYrrrura da Costa. Luiz Antonio Lopes, capitão Leopoldo Pinheiro Nunes, Jo6é de biqueira Dias; Leopoldo Vieita Borges é José Nogueira Borges.

i " ■

Entram em julgamento hoie os réos : Vicente Gomes da Silva, offensas phy­Bicas com o fim de injuriar e Manoel Frauciaco Estevão de Figueiredo, ­,or furto.

• Quero ser justo com o Sr. Pinheiro Chagas, que é meu inimigo, sem que cu eaiba porqu­: S. E x . , com a vida azafa­mada que diz ter, e^qu ce sede. muitas cousaB.que lê, confnnde­as, e dahi re­sultam as suas injustiças A não Her assim, eu teria de suppor que S. Ex. tentou persuadir aos leitores A'O Paiz, de rj.de.MatM, que não tivessem lido o IfJiSS­JL

a n«ÍrQi que era eu que preteu­diaTeiicobrir um paragrapho quo me condemnava! A verdade, porém, 6 que esse paragrapho, e tudo que se refere a semelhante assumpto, desde o começo do n. II do capitulo XVI (tom. I) das Memnnas de Garrett, e ainda parto do n III do mesmo capitulo, foi publicado, a meu pedido, n ' 0 Paiz de 24 de Ja­neiro; e o Sr. Pinheiro Chagas, reepnn­deudo­me no de 8 de Março, diz só o que lhe convém, sem se dar ao incom­modo de j epa ra r qu» eu j á fizera a transeripção (jor inteiro, exactamente para que as minhas opiniões não fossem desfiguradas pelos seus extractos incom­pletos !

Mas advirta igualmente S E x . , que, neste caso. o meu parecer está Iniiire de ser dado em absoluto, como tantas vezes e èin diversos Jogares assevera. Escrevi cautelosamente, pondo sempre condicionats ; e o Sr. I inheiro Chagas, aqui, como em quasi todas as Buas cri­ticas ao meu trabalho,attribue­me ideas que não tenho. Por que ó que S. Ex. não dá iiunca o complemento do meu pensamento V Não bastaaflinnar ; é con' yCniento provar o que se afiirma. Não e com períodos amputados que se des­acredita o trabalho alheio , ainda quando este nos incommode por qual­quer motivo occnlto.

Dizer que nenhum dos actores prin­cipaes da etniéraçâo « quiz deixar aos vindouroB a herança, em que porven­tura p'irece'urm maiores as vergonhas do que a gloria dos testadores ». pôde ser opinião mais ou menos discutível ; mas ninguém, que saiba 1er, afiirmará, como faz o Sr. Pinheiro Chagas, qne eu dissesse, que « não se deve escrever a historia da emigração,porque seria ver­gonhosa. »

Em these, disse, e ainda repito, que seria melhor deixar dormir em paz esses mortos illustres ; mas posso ser convencido do contrario, comquanto não Beja o Sr. Pinheiro Chagas, pelo seu systema de fazer critica, quem tenha »s condições précisas para operar no meu ­•

em tal folha me fazia a honra de se oceiipiirdq_moU.tr balho. ­

8.~ExTêfã então ministro da marinha; e eu sou empretado n'uma repartição dependente de­te mini.) rio. Si o m p o ­riorKO n.t'î IhipóHavaõVvirei*,fie.li'. ou antes, hoitilisarabertamente, n'uin jor­nal, o conservador da bioliothoea e museu naval, pareceu a este pouco de­coroso pôr se a esgrimir com o seu chefe. Pelo panno da amostra da sua critica, fiz logo idéa do que seria a con­tinuação delia ; o tomi, se teimasse a lel­a, ver­me obrigado a responder lhe no me8mo_tom, o que. para mim, pode­ria ter.sérias, .consequências. ——­~

Abstive me portanto. Esperei quo S. Ex. terminasse OB seus artigos c o seu ministério. DepOig deste acabado, confesso que não me achei com animo de 1er as suas censuras, porque nem o tempo nem a,saúde me ai davartn " A publicação doa FFIj?! "10'SF.PInSeiro

Chagas, n ' 0 Port, de 8 deJUarço. ■ bri­,' gnu­mo, emíim, a Tragar o fel da sua inimizade. E, já depois de começado Bate artigo, mandei pedir an meu velho amigo o Sr. José Augusto du Silva. chefe da revisão da Imprensa N­ieiomil de Lisboa, o favor de me emprestar a collecção da Itlvstroçâo Portugwzu, por me constar que ell a tinha. '

Só^ então—e poueo me importa que S. Ex. me creia ou não—vi até onde pôde che«rar a má vontade que o Sr. Pi­nheiro Chagas manifesta contra mim, em ?6 números seguidoR daqueJle jor­nal ! Protesto­lhe, novamente / r e p i t o , que não me doernm as suas censuras. Não tenho a ridícula presumpção de julgar o meu trabalho impec avel, por­que sou o primeiro a reconhecer lhe 08 defeitos « 1'iMinlidaden ; ma/s doen­me a falta absoluta de considen/ção e de benevolência, a que me tinham costu­mado tantos escriptores portuguezes, e até vários estrangeiros.

Foram muitos OH que me distinguir!'m com apre iações ; e alguns não me de­ram «o mel Mnstraram­sc, porém,estes mesmos sempre tão urbanos e delicados, que eu lhes fiquoi sinceramente reco­nhecido ; e toimi nota das suas adver tencias, Não tinha relações com Ooorio de VasconcelloB, tão cedo roubado ái; letras pátrias, quando este escreveu lar­gamente do meu tomo I ; não conhecia pessoalmente, nem conheço"aífidít hrijc," os Srs. JtnWniKrLUrtitçno <* Dr Theo­pittlo braga, que todavia fizeram inteira

:1

espirito essa transformação. jiwHe» ttt) minhas intenções o desejos feço que antes de me julgarem pelo cantivando para sempre a minha gr que h. HJX. diz dao Memorias de Gar tidão com a sua benevolência. E cor

'■■^t**'

UONBJ?ÍLÍHI DIÁRIO Receita para bolinhos a Julietii con­

forme o receituário de provecta doceira: Juntem se 1 kilo de farinha de trigo,

1 kilo de a3Buear o 24 gemmfts de ovos biitidas, e sove­se bera a massa até o ponto de bolha Encham se.com a massa formas pequenas untadas de manteiga e levem­se ao forno.

ECHOS DE TODA A PARTE Esforcemo­nos para que a nossa vida

pareça­se com os metaes preciosos, que tem muito peBO sob um pequeno volume. E' pelas tiOBsss acções que devemos medil­a, e não pela duração.

reU, me façam a honra de as 1er, em todos os logarts i/f/e m'recrrnm as suas censuras, mais que acrimoniosas.

Faço verdadeiro sacrifício om respon­der ás declamações do Sr. Pinheiro Cha­gas, que são todas apaixonadas, senão Odientas. S. Ex. rnfureco­s» por eu ter dito, n'uma nota do tomo I (pag 4H8), lyutem ljmdres se. aa^tanam os milhões da divida do Brazil; o pergunt*­mo: — « Quaes milhões, e onde estavam esses famosos milhões » ; e aecroscenta ama­velmente, que ou "Bem esmdar a ques­tão, dando ouvidos apenas ao echo apai­xonado das queixas da emigração», re­pito esta alfirmação diòsUsima e fal msinuu E maii adiante, após novas ex­clamaçõiíb , torna a f, stemnnhar me deste modo o i m respeito : • Ainda hoje se diz em Portugal que se gastavam pachorrentamente em Londies oS mi­lhões da divida do Brazil ! E aqu> está como em Portugal se estuda, c aqui. está

Seneoa.

»o meia sobre as virtudes da morta.fórn ti­

i j P 0 Vim preBtito cívico, composto de i­n­ lhares de pessoas que foram depôs ar ;»­ um s«m numero de coroas e verno» ío

tumulo «da santa, da mai dos pobu» como todos lhe chamavam.

Foi definitivamente assigondo no a 20 o contrato para as obraa d > port' le té L'sboa pelo seu adjudicatário o distil :o

r eiigpnb» iro HerBcnt. e ' O distincto engenheiro rfisse n< n a occaBião gue o porto de Lisboa se I ■ ■

"*lrW«4ii0áy\íVf?/7r p^rriWrtrt­ijlsoTn­Sfffe n iré. o primeiro do mundo e que q'il­quer outro cone ""­ente que ião tivese < s recur<os q ■ !le tem, pias obas collossaes qu ,o \ feito, nío podeia contratar a transformação d«joorfole Lisboa por menos de 13 207:0005 )u

B. m íis 2 S'iOiOttOi do que o preço porqie foram adjudicadas.

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FKOVINCIAS

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r r r i m m h i i r » I O Ri\''n. bispo de Olinda acaba (e

dar á publicidade uma « earta­pastorí» sobre o jubileu sacerdotal do pata Leão XII I , na qual recomuienda w clero o fieis da sua diocese a libertaço de escravos no maior numero possitl e exhorta os sacerdotes que tenhai sob o seu domínio 'tfscendentcsdas viá­mas desse, trafico tantas vezes crmdel­vado, reprovado, prohbido e deplorao pHos summon p'nbfices enpio illicito, pt­cnmnwso, nomvo, vergonhoso eindignoe libertem, para que possa depositar jmo ao throno pontifício no dia do juuilo e? ta declaração : O clero olindensr.nb pos.ive escravos.

O illustre prelado examina no resno dos infchzes esciavisados a t f e situação dessa raça arrancada doa . toes africanos para ser submettidiis duras provações, aos Bofi'rimcntos o martyrios de bárbaros senhores, fere­se á dedicação heróica com BL bemavcntuiado p.­dro Ulaver, iniafc­nario enviado á America cm ÍGIO. <íi­stituiu­se ca Columbia o a.pm.t­<lo%s negros, prestando serviços caridososno extraordinários, que a Igreja julgno digno de ser adorado nos setts altáiB como santo : c cita as sticcesMivns r|n­deinnaçùes impostas pelos papas ao íi­fieo dos negros, consideraiiio acacrai­dào como instituição prohibida c au dicoada pela Igreja.

Oxalá as palavras cheias do ardor licioni­tii que o venerável sacen prefere em sua «carta pastoral» echojn effieazinente no animo do seus subtlis e fieis o possamo* cm breve dizei­,T,. pliando aquella locução que elle que­ria depositar aos pés do Sumino 1*1(1­ficc no dia de seu jubileu : a di&se olinde.nse vãn possue escravos.

D' vemos acreditar que a propaciida abolicionista, agitada em terreno tiîie­cundo por autoridade tão respeitael, seja dos maia immediatos eflcitos.

A assemblea legislativa provinciats­I gotou o período constitucional dana sessão sem votar toitas as loin minis,

[ isto é : creou inteiicionalmente um v.­íexto para a dilação do subsidio eb­

' teve do presidente da provinciana : prorngaçao dc dez dias, que serão (a­I sumidos em disciis^ões esteireis do p | jectos de in te rnpe particular.

E ' um escândalo que se reprodiifi­nualmciite, mas que nem por ÍÍSO dia

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A propósito do cosmopolitismo théâ­tral de Berlim,encontrámos n'iirh jornal franecz as seguintes informações :

" E i s uma pequena revista dos actuacs caresses des priíicipaes théâtres ' d á :

quella capital : « Na Opera Real representou­so a

Legenda <le ouro, letra do americano Ijnngfellow. musica do inglez Sullivan. Mo theatro da Residência representou­8<i C\amillac, comedia do fiancez Octave Feuillet. No Theatro Allcmão repre­scntnti­se a Provinciana, do russo Tour­geniew. No Victoria­Theater o Julio i.esar, de Shakespeare. E assim em todos os theatres de Berlim.

« Em Paris , somente de dez em dez annos, rcpiesenta­HC alguma peça do S t w , l 6 t í ? n P ( i Í W c ^ I < ¥ P r f l l f e ~ . f , r & t } [ [ I , v . . p c ^ ( r x a o l Shakespeare. Nos dramas dos eseripto­res allemães, i tais nos. russos ou hes­panhó' s nem ne fala. E depois dé tan­tos annos, ainda ultimamente se dis­cutia so deviam ou não ser postas cm Bcena as composições de Wagner, a co­meçar pelo Lohengrin.

« E emquantò Paris hesita em dar in­gresso ao maestro allemão, Berlim re­presenta todo o repertório dos theatrog parisienses ! »

Do Sr. Cardoso da Motta, artista da companhia dramática dirigida pelo Sr. r . Pinto, que ultimamente trabalhou cm S. João d'El Rei, conforme noticiá­mos, recebemos o seguinte teiegramma :

" Ouro Preto , 10 dq Maio— A com­panhia estreou hontem, sendo o espe­ctáculo extraordinariamente concorrido.

« Representou Be a comedia­d>ama Os dous sargenios^nbtoMiio a actriz Luiza Leonardo enthusiastic* ovação.»

A companhia do theatro Pbenix Dra­mática volta hoje para este theatro, onde exhibirá o grande drama em 6 actos O milagre de. Nossa Senhora da Penha, que traz firmado o seu merecimento no

^BO obtido nas exhibições no São Pedro de Alcantara, especialmente na noite do domingo ultimo.

Parece noa que a 1'henix agora fará jus a esse titulo, resurgindo d«s cinzas cm que a pretendeu sepultar o indiffe­rentiamo publico.

Assim desejamos, porque tanto me­recem os modestos e laboriosos aitiatas 3ue compõem o elenco da companhia, e

e tanto é digna a pertinácia e a cora­gem com que do ha longo tempo lutam para encaminhar o publico aos seus es­colhidoB espectáculos.

Um inimigo da erudição linguistica dizia :

— Não serve para nada Baber muita? línguas. Eu, por exemplo, quo BÓ falo nortuguez, fiz uma viagem com um niBso e sua esposa, que não conheciam outra lingua além da sua, e enteudemo noa.perfeitamente,

— Más como ? — Ao homem falei em negócios e á

mulher».. em amor.

I)A EXISTÊNCIA DE UEOS Suscitou n m i f o Eiirioit», Sublime dispnla ora dia r tirem da m t M H W dc Pens Miir proT» on razSò dari».

Pe rrpenlp, soin falar. Cnnfunili li m m, I» h 'lia : Eli» aponta para o sol ; En — aponto para nil».

COLLABORAÇACI

Em espectáculo de grande gala, pro­movido pela Associação Beneficente Homenagem ao Conde do S. Salvador de MattosiiihoB nara conimemorar o «nni­versario do illiwtre titular que lhe dá o nome, será representado hoje no Re­creio o drama dot Srs. Azeredo Cou­tinho c J . A. Moniz— O conde de Monte Christo, o mais duradouro eucceBBO da companhia daquelle theatro.

A festa é cheia de attractives e terá a crescida concurrencia que merece.

O gollo de ouro— Este titulo basta para farc.r ao eppectaculo do Lucinda o maior do todos os reclames, porque é facto comprovado por todos OB frequen­tadores daquelln theatro que—ha muito tempo não se representa no Rio de .Ia neit o uma opereta com tantos elementos de succesBO como aquella:—libreto en­graçado, leve, e salpicado do malícia; inncica deliciosa o. fácil de impres­s ionar : mise m­seine luxuosa; desem­penho hors ligne....

Querem mais V Também só o nue faltava era quo a

e m p r o a ainda desse um doce a cada espec tador . . .

Ita « Memorie" de Gnrrct t» e o Sr . Pi ­nhe i ro Chngn"

Peço á illustradu redacção d' O Paiz o favor de transcrever a minha resposta ao Sr. Pinheiro Chagas. E' a ultima vez em que a importuno ; e desde já agra­deço a sua benevoleneia

Principia o Sr. Pinheiro Chagas por achar curioso que nos digladiemos em arena tão distante, quar/ao, cm menos de meia .hora , um gallego podia levar­lhe a minha carta e trazer a sua re­apósta. Es ta estranheza de S. Ex." é.TT original ' F o i d Sr. PlnheirfJ"Chágss quero abriu a discu são em taes circum­stanciaB; e adraira­se de que o homem por elle aggredido, a 2.ÍHK) léguas de distancia da sua residência, e n'um jornal que só por acaso, e favor de um amigo, lhe foi ás mãos; gtrtlofeiidâ hd mesmo logar onde fora aggravado ! O Sr. Pinheiro Chagas tem destas inge­nuidades. Mais ingénua ainda parecerá a pretenção de que tendo eu sido pro­vocado.publicamoiite, n'um paiz estran geiro, lhe mandasse l casa, muito em segredo, a resposta da'sua crit ica!

Em seguida a uns protestes de consi­deração e estima, que diz ter por mim, e que logo apreciarei, assevera que consagrou ás Memorias de Garrett um longo estudo, que não parece ter me merecido muito agrado, apezar da abun­dância dos seus justos elogios. As cenau­ras^dc que elles BC entremeiavam—con­tinua o critico — parece que tiraram todo o sabor ao comprimento. « O pa­ladar do amor próprio tem destes me­l indres" .

Amor próprio ó o do Sr. Pinheiro Cha­gas em se persuadir que li todo esso estudo. Por onde é que soube se elle mo tinha agradado ou não ? Quando e onde manifestei opinião a semelhante re­speito? Foi a vaidade irritada que o in­spirou, quando escreveu estas palavras, ou a consciência que o mordia, pela;'u«­t.iça com que me ti atara V Logo se verá.

Para o caso que agora discutimos, permitta o Sr. Pinheiro Chagas que, por minha vez. ache curiosa a sua ar­gumentação. Quer S. Ex. provar que eu conderano em absoluto que se es­creva a historia da emigração ; e, para isto, nem repara sequer que estava transcripto por mim o meemo treel que voira a publicar n'0 Paiz de 8 Março! Diz S Ex. : o meu erro Memorias d fectivamente que essa historia se não deve escrever ; mas não se lembrou, de que eu, sorprendido com a rectificação, iria abrir o volume, e no paragrapho immediato encontiaria o seguiutè

Ci7rt« se. fatjnstica nos homens heróicos, etc., etc.» Manda­me depois estudara historia do VrãziKrm deeBè" vàidôsã peiHUaeãode queé eileeó quii a M b e f

On* TWiS," BrfnW"0 Str­pllirlelrd1 Cha­gas se arvorou cm u eu mestre, adir­mando que em Londiesnãn havia taes milho s, o que o viscomíedo I tahayana apenas deu ao marquez de Palmella vinte c cinco mit libras, ouça :

Na sua atte'dosa critica ás Memorias de. Garrett, publicada na Illnstraçâo Portugueza, de Lisboa, 1885, n 33. pa­gina 3, e«creueti o dito Ur. Pinheiro Vnagas:

« ■.. Pois era necessário ver bom de quo recursos dispunha o marquez d­Palmella para occorrer a tantas despe­zap, como as que pesaram sobro a sua responsabilidade. Hecebera do visconde de Habayana, ministro brazileiro, om Lrpndres, pouco mais de duzentas mil hbrh*, ímpoitancia da prestação que o IJrazil tinha do pasar a Portugal, e que o governo brazileiro mandara quo se entregasse ao mar nez dc Palmella, o único soberano legitimo (tia) que o Bra­sil reconhecia de Portugal »

A vista de semelhante autoridade, paro que hei de citar outras? Se cada milhão vale 400:000,5, e se foram mais ae duzentas mil libras, segundo o Sr Pi­nheiro Chagas affirma, como ousa o mesmo br. Pinheiro Ch»gns vir per­gunter­me.­ —cOnde estavam esses fa­mosos milhões ? » O que peço a 8 E t que tanta facilidade tem cm mandar estudar OB outros, é que veja lá no que hca, para a gente saber a verdade his­tórica.

No im desse mesmo artigo, falando da emigração, escreve:— Qaemnegaqu? muitas delapidações, que mudas injustiças s' houvessem praticado eidãaf Mm ensas infâmias que mactt'am V das as causas não bastam para que se diga que a his­toria da emigração é uma historia vergo­nhosa.» E' elle, não eu, quem o affirma, Como j á demonstrei. Leiam­se os meus livros.

Disse eu, no começo desta minha de­fesa, que logo apreciaria os protestos de cousideração e de estima que o Sr. Pi­nheiro Chagas diz ter por mim ; e que não tinha lido toda a sua critica. Vamos a prova.

a­mo

uni­

, Eu do Sr

vira unicamente o primeiro artigo , Pinheiro ('bagas em o n. 28 da

Illnstraçâo Portugueza. Advertiram­mc da aggresBão, e mandei comprar o jor­nal Li o, e confesso sinceramente que fiquei magoado ; não pelas censuras, mas pelo modo azedo.hostil e provoesdor d"sse artigo. Eu tinha pelo ~r. Pinheiro Chagas, não o falso respeito que elle piz ter por mim, mas a consideração que em toda a minha vida tenho tido pelos homens de talento que vivem do t rabalho/ ' ^ )

Desde ^8GG/comecei a dar­lbn teste­munho, /.ninoriThiiHiilde, do muito que o apreciava, mandaudo lhe oa doue vo lumes de verSOagnrTiïBBsrîaïïmrpiïbliv quel ; e que elje nûiïca me agradeceu? Dabi a temnos fui encãfrfefttlõT^õu­juntamente com outros cavalheiros, de mandar fazer uma ponna de ouro, com brilhantes, para ser oflerecida a J i ­ E x . porajginie­negffeiaiííés do "Fará , cujos ihtcressêr 'aavogara"e 'c iefei idera bri­lhantemente o Sr. Pinheiro Chagas 0«r»«V­5 la (­0".d^B?u!Í«UA <;ntà<uifc. pioravel, aeoiinelhava me à"recu8ar o T n r p s r T T ­ T T ^ v H ^ Thas, reflectindo nue se t r a t s j a ^ d e ura companheiro, t r aba lhSoWn de grande talcnrrjj­TÇêhSf~6"s olhos aôs" fncomnm­dos.. Estudei o assumpto, como" ô faria Su me occupasse de mou próprio irmão ; Dzerain­sa cinco ou seis desenhos

esten, muitos outros, q'to não se taram a louvar os meus esforços pari. icunir pacientemente a enorme somma de facfos e documentos quo o meu trabalho apresenta.

O Sr. Pinheiro Chagas, ao contrario desses amáveis Cfcriptorcs, no n MH, pag. 8, da Ittm rnção Portiiguna, cha ' in.i­mo : » chocho detractor do glorias que não COmprchciidc.» K pòu quatio pontos do admiração. Eu poria oito, se tivcBsc, como elle, a coragem de inven­tar, para deprimir sem tazAo quem sem­pre so lue mostrara ãflciçnailo n obse­quioso. E, afinal p<M que V Para vir a concluir o mesmo que eu concluo, no parallelo que fiz entre Garrett e José Estevão ! O hm do S. Ex. gétia, pois, ínsnltar­nie Y !

No n. 39 acha­mo irreverente cora A. Herculano ! Irreverente ? Porque discordo da opinião do rabio histo­riador ! Leia­se o que cu digo delle, e depois julguem­nos.

No n. 42 alii,ma — que não mantenho a severa imparcialidade qw frequente, mente allego, mas que nem sempre me. (/i>­tingne; e que cito a mui to o !Sr Soriano/ pei jMinf.iuiilo como quero depois que ei acredite na minha imparcialidade.

Aqui está a rnvelnçJo de uma das chu MB do seu injusto rancor! Citar o Sr. Soriano é, para o S . Pinheiro Cha­gas, um attentado digno de atrocís­simo castigo! Por que? Por queo Sr. So­riano, tendo recebido do Sr Pinheiro Chagas o m'smo favor que na Plustração Portugueza me fez a mim, o puniu Beve­nimente, mostrando, no tomo V, da 3* época da Ifintoria da querra civil, l pag. f)2r>, a inexactidão e falta de funda> m"iito das suas arguições

O Conimbricense., ae »l i> 25 de Abril, 2 r.­l6.dt" M l t i o d 0 1885< respondi) no Sr. ï itiheiro Chagas s obro o facto íquo o. Lx. também me accusa dc interpre­tar mal), de ter o duque da Teie.i ira (ahá^ conde de Villa Flor) desamparado o seu pos'o, )inra ir matar saudades de tua mulher l Este curioso caso, como a historia dos milhõi B da divida do Bra­. ' tn.on"° D e l ° Sr. Pinheiro Chagas de dillerontes modos. No D'cdonario Popula­, quo BO publica em Lisboa sob a sua direcção, diz S Ex. que a con­dessa de Villa­Flor chegou a Terceira em 16 do Dezembro de 1829; n no es­tudo, com que IH« «ratifica, affirma que fora em Abril de 1831 ! Assim é que se faz historia, e não c>mo on n escrevo !

0 Oonmbricente, que também lho nota puma lealdade nesta quentão do duqne i ^ c r c e i r a (çor „£„ f ? , , , r ftp% m m . m

toa com one o Sr. Soriano esclareceu o assumpto), diz em o n 2fi de Abril de 1885:—« E pa­aque se veja o verdadeiro cabos qne vaincs elementos para a his­toria politica, que se estão publicando no Diccionario Popular, dirigido pelo Sr. Pinheiro Chagas, etc . , etc. » E prova em seguida a sna asserção, com as bio­grapluas de Saldanha, Terceira, José Jorge Loureiro, feitas pelo Sr. Pinheiro Chaga*., e que todís se contradizem entre BÍ I Já vi! qufi quem tem tantos telhados de vidro não deve apedrejar os dos vizinhos.

Por ventura o denunciei eu pelos erros que commetteu na biographia de ( îar­retf, por elle publicada no mesmo Díc­cionario PopularT No entanto S Ex. , não contente de mo testemunhar o ?e­spe.it/> que tem por mim, depois das ama­bilidades que j á transcrevi, expõe ainda estas, do mais groaao calibro :

No mesmo n. t2, pag 3, sempre de­licado, assevera que eu faço » aceusa­çõca calumniosas » ; o attesta aqui a habilidade com que sabe manejar o cs­tylo ebocarrriro. No n. 43, depois de umas perguntas, a que elle próprio re­a p o n d e ^ i z cousas que não transcrevo, porque/posso crer que S. Ex. quizesae înnui tarum valetudinário, semnsfimbra^ de provocação, persuadido de que este estava de todo impossibilitado de lhe responder. Seria nffrontal­o, suppon­do o também covarde. . Se na imprensa s" injuria o calumnin, isso não pôde entender sn neuáo com ^jue/oslquo nella e delia vivem ; cesses que lhe respondam.

Em o n . 47­efere o Sr. Pinheiro Cha­gas, com singular fidelidade, uma his­toria théâtral, nun cu lhe contei, sobre certa comedia. Quando S. Ex. publicou et­sa hintoria, era vivo o autor da peça, que necessariamente devia ficar ma­icondo, se a lesso, embora cila seja ver­dadeira em todos os seus pontos, como pôde attestar o meu velho e honrado amigo o Sr. general Joaquim da Costa Ca8caeB. Procedeu o Hr.­plfincifo Cha ou seis ar senhos ; c.

só d e p u s de muitas sang ;s . consegui ­?r»er; neste caso, com a ingenuidade quo que tot.se bem compiuhendido o meu me attribue, ou com o intuito de mal­pensamento, que os jornaes do tempo descreveram e applaudirai!!.

Logo que publiquei o 1» tomo do Garrett, em 1881, lhe mandei um exem­plar, com a competente dedicatória, e uma carta: sabidos anuoB dopoiw,o 2" e .1". immediatamente lhe foram remetridos! com outra carta. Nunca ine agradeceu OB livros ­■

e i f í ' „m" \rr$£l\ P r 0 V a r ! n a g r a d o ­ «'"ni jorual dc que eu ignorava , cita um trecho das suas [ a existência, e q„e, segundo se u a ­i G n T ± ï \ l T » Z > t \ ± : nSo digo já Vn , ,q

e h o r n e d q u ^ m u t a a ­mente se respeitam, mas até entre ini­migos declarados — devia ter mo man­dado, ou, pelo menos, avisado de que

(') Escusado será dizer que «Mas será realmente lamentável perda mè cfVrreïpoSdeu^cÔm^'iOTaes n ú m M 1 ^

se a historia da liberdade, etc » deferências. f

quir­tar dmis homens, que eram amigos desde a juventude? . .

Em o n. 48, declamando, segundo seu costumo, contra os capítulos cm quo estudo, a rápidos traços, Herculano e Castilho, o Sr. Pinheiro Chagas attri­bue­me absurdos e disparates, qne só elle, diz e fas. Peço a quem o 1er qui yoja cm seguida a minha obra, no tomo I I I , de pag. 550 cm dia>'t<. Só fi"sim se avaliara a lealdade e iniqui­dade do critico. Protesto que não fiz as tolas comparações que o Sr. Piniu­iro Chagas me imputou, no seu furor fie desnaturar e calumniar o meu traba­lho.

Guarde os «cus clogioB, que para mim valem tanto como as «nas censu­l a s ; maB, embora nggressivo, eeja ao menos verdadeiro. Rancores e d"spei­toB (não sei porque !) são os que de tal critica se deprehendem : é falsíssimo

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Page 77: O BRASIL NA VIDA E NA OBRA DE FRANCISCO GOMES DE … · Visita de D. PedroII , inJornal da Noite e Correio de Lisboa 66 Carta de Maria Luísa Gomes de Amorim para ... A pontdoe Anion

O PAIZ — QUARTA­FEIR/V» 11 DE MAIO D!

que eu os manifestasse a rospcito do Castilho. Se taes sentimentos me do­minassem, como pareço que roem certos suj­itos, nào me faltavam meios para pô' em duvida muita cousa. O hr. Chagas é, pelo monos, imprudente «inj provocar, contra quem quer que seja, quem tem vivido mais annos ao que elle, e possuo armas que imo são decla­mações banaos, nem calumnins.

Km o n. 51 declara, magnammamente, quo " não mo 6 hostil • pelo quo tnm escripto. Nao, senhor ; pelo c ntrario : mostr.vse em tude a sua bonhonua e sinceridado ! Infolizmento as lições de critica histórica, com que em Beguma me mimoscia, i' dicam quo o mestre esta mais no caso de aprender do que dr ensinar . ' ,. ,

Volta com a cliocarriee, dizendo que chamei a Herculano donatário da coroa, r outras graçola* de igual jaez; ralha muito, porque nao escrevi, togo qne fal­lecen Garrett, os tres grossos volumes, que só ha pouco tempo, e com as diin­ruldadfS que do sua leitura ee ve que tivo p­ra reunir tantos mate.iaes, me foi dado publicar. . .

Oiieria, t Ivcz, que eu fizesse «p io ­grunhia de Garrett á Bua mRneira r"!

B, neste mcBmo numero, informa (sem ser "verdade, é claro) que eu vi­tupero os que fazem o tumulo a Her­culano. Isto 6 que é ter probidade lit teraria ! Veia­se o meu trabalho, .bu mio só louvei, o louvo ainda os que tal fizeram; maB até contribui para a sub­scripçâo do monumento com o meu mo desto obulo, que, apezar de pequeno, talvez foBse bem maior que o de b. Ji.x.

A»sevcrar que menosprezo a memoria de Herculano para vingar a de Garrett, só o poderia sflirmar quem estjvesse possesso de TUiva contra mim ! Noa mitis liyros não BP, vê senão respeito o admiração por Herculano. Qiicm for artista, facilmente comprehenderA por que nào lho dei o logar culminante.

Mas dinse, e repito, que elle, como

eminentes, nacionaeg e estrangeiros, honraram o trabalho e o trabalhador com artigos c cartas numerosas, e talvez quo ainda se publique tudo um dia, para satisfação do ­ amigos.

A Academia Real das Sciencias de Lisboa, apezar do livro nao ter concor­rido ao premio d'el­rei D.Fernando.des­tinadoao melhor trabalho sobre a vida e escriptos de Garrett, entendeu que de­via conferil­o ao autor das Memorias. O governo e a nação portugueza^ pela boca dos seus representantes em cortes, deram solemne testemunho de que nào eram indifférentes ao longo e penoso esforço de vontade que me consumiu tantos annos de vida. (1)

A Academia Hespanholaea das Scien­cias da Bélgica tiveram a generosidade de me abrirem as suns portas ; e a ca­mará municipal da Povoa de Varzim, espontaneamente, sem que eu ­conhe» cesse nenhum de seus membros, votou e foi já inaugurada uma lapida comme­morativa da dia em íjtíe vim ao mundo, na modesta casa em que nasci.

Só o Sr. Plnhcifõ Chagas quiz tomar para BÍ O ingrato papel de advogado do diabo, onde nào se tratava de nenhum processo de canonisaçào ! Estava no seu direito. Não creia, porem, que eu me desvaneço com 08 favores que re me têm feito, com as provas de verdadeira consideração e estima recebidas dos meus contemporâneos. Pelo contrario quanto mais elles querem lcvantar­me nos eseudoB da sua generosidade, mais humilde e pequeno me sinto, provável mente porque se aproxima o prazo" em que a verdade de" Iodas as misérias hu­manas se pa.tetitoarA

_ãòi meus olhos

com i"iiiiif claridade; """ " B r E í ; posBUé' incontestável talento ; se o não tem demonstrado como critico desapaixonado, nào Berei eu que negue as suas variadas aptidões, n'outras pro­víncias litterarias. Não pense, pois, que, apezar de todas as suas injustiças, e do propósito com que me oftende, eu lho pague com sentimentos semelhantes nos

Ao • esrrlnla imjsterleso

espsrregar os olhos no titulo, o <ln marinha

mem trabalhador, desnorteado. contra mim, por qualqner"Blrcùmstaneia quo ignoro : mas quando 8. EJU chegar à minha ifladé { Deus "tr livre de vir ao mesmo estado ! ) saberá que ninguém pôde ter a presumpçafran se "julgar a""èi""mestre, e do mandar estudar os outros, accusando­OB de ignorância ou superficialidade. Eutenho perto, de sessenta aunes; DeujCieve a miseri­córdia suprema de nao mo fazer intei­ramente asno ; o, comtudo, depois do em toaara'roinharviafttarBBturtado os hotnens­e­otrirvros, chego a beira da campa, que. OB meus pés tocam jA quasi, e reconheço, tristemente, que nao soi nada, que nada aprendi no mèu folhear incessante 1 .. '■■ " "~~

Para quo é. pois, gastar o tempo com estas sementeiras do paixões, em que só colhemos semsaborias ? Paro aqui ; o arrependo­me do ter lido as criticas do Sr. Pinheiro Chagas, porque mo teria poupado a amargura com que fui obri­gado a responder lho.

Lisboa,."! de Abril do 1887. FnANCisco GOMES DR AMORIM.

(1) Declaro, por devor do lealdade, que o Sr. Pinheiro Châtras era jA mi­nistro, quando anhiu o m>u ultimo tomo; o quo, }>rto mown em publico, não pra­ticou acto aljtum que me prpjmlic«B8

n.

í f f S S ^ / t í S V A râ^­ ­ « e s t a . ^ P ^ n e U e ^ o parollelos. Se isto está fora e longe d i comprehcnsão do Sr. Pinheiro Chagai, nào era motivo para mo imputar fala: ­dadeB e tolices, que só um ódio pr( ­fundo justifica. Suppor­so que me iiP c­immodci com a homenagem prestada ao mestro da moderna historia, é uma... Nào acho phrase bastante véhémente para a classificação, por isso calo­me. (1)

Chegamos, finalmente, ao n. 62. Nelle terminam os artigos do Sr. Pinheiro Chagas, não porque acabasse de_ explo­rar os meus livroB, ganhando dinheiro a dizer mal délies; mas por motivos que não explica. Fechou, porém, com chave de ouro as descomposturas, com que me testemunha a Bua consideração. E advirta­BO que deixei de citar n maior parte dos números, pela impossibilidade do o fazer neste logar. Que valem os ítlsos elo.'ios, a que alludiu n'O Paiz <ie 8 de. Março, se todos elles estão nivelados de asserções que não são

Verdadeiras? « Acha Homero Ortiz quo Garrett

devia ter queimado as Folhas cabidas — e i c T v n o Sr. Pinheiro Chagas O nue n'io percebo muito bem é cu m o o Sr G unes de Amorim não é também doBsa opinião. Effectivãmente quem julga d »no de a reco o livro do Homero Or­tiz, deve julgar dignas da fogueira as j f lhos cahida». Desde o momento iiue r 'conhece elevado morito n'um critico desta Ordem, nilo pererbemns que nío co sidere chochas as Folhas cabidas. E' bom não ter dous pesos e duas medidas. Ou un Folhas caluda* nào prestam, ou o critico quh profere semelhante» boro­s i* tem o sentido do bcllo perfeita­mente embotado, c o, por conseguinte, iuiMpiz de escrever um livro como O que Uoiin ro Ortiz tentou fairr »

jWfb* ifn'tr ewnuinnrariòar tJacTo" iff' mostrar j " 'mo s verdadeiro indo quant» o Sr. / ' I I I* ' iro Chagis affirma ; v. como ousou depois disto dizer, n'0 Paiz de 8 de Março, qne tem a maior estima e a maior consideração por mim t que se in­clina com respeito diante, da minha cabeça j>ensa ora, estudiosa e veneranda !

Comquanto cu diga do livro citado: « Nessa obra, BIÍAB digna da gratidão dos portugiiezes (porquo se oceupou de nós, é claro), » o que escrevo logo cm seguida é uma censura continuada. Em parte nenhuma qualifiquei o livro como digni de oprrço, nem de elevado medito; e ' menos ainda chamei a Ortiz óptimo historiador da moderna litleratwa. por­tnçneza. O Hr. Pinheiro Chagas forjou mais e8taB_ calumnins, porque é assim que elle se inclina diante das cwbcças ve­1 ■ncron las ! E ssbfm os leitores d'O Paiz I por quo ? Porque o CBcrpitor hespanhol diz, no referido livro, que « a critica lit­teraria, em Portugal mais que em qual­quer outro paiz, desço com frequência até A injuria desaforada, ao vitupério cynico e escandaloso.» Foi Homero Or­tiz que o disso ; mas fui eu que paguei a3 favas ! O Sr. rinheiro Chagas é que sabe o porque isto o assanhou.

Vou concluir. Peco perdão A illustre redacção d'O Faie por lhe ter tomado tanto espaço. Era, porém, indispensa vel A minha defesa provar porque não tinha lido os artigoB do Sr. Pinheiro Chagas, que neste mesmo logar me aceusou de melindres de paladar offen­didff, Hofunqrjrm quanto pude ; e pro­testo solemnèttreirtc não tornar a esta arena, nem 1er mais. censuras (nem elogios) do 8. Ex.IPôde desfigurar A vontade tudo quantg^tenho escripto, e diíer da minha humilde pessoa o que lhe parecer : serA como ao batesse

piíssimo leitor ha de pensar, sem duvida agastado, contrafeito, oBtomagado, que vái 1er romance. Pois não vai

DepoiB ós, nem a mão de Deus­Padre, desdenhamos, pondo A banda, qualquer género, nâe ; exigimos só que, qualquer que elle o Beja, traga no ban­dulho, como a pelle agarrada ao osso, a maravilhosa Bcentelha. Ah! essa, quere­mol­a nós.

Hoje em dia, que qualquer magano rabisca se julga, impado e ex­cathedra, com o irreíragávf 1 direito A alcunhado escriptor publico, é deveras dillicil o diificilimo differenciar judiciosamente os que o são dos que o não são.

Ora, nós na presumpção sirenica de havermos também no pretérito rabis­cado por abi alguns pam)<hletos, como os cognominava o pandego meritisBimo possuidor de uma gazeta, não nos pre­sumimos, apezar do caso, e talvez por elle, na accepção rigorosa, etricta dos termos, um consummado rabisca.

Desagrada­nos sobremaneira a me­diania em letras ; é por tal que jA algu­res, para todos os eflVitos, rasgada e concludentemente o dissemos.

ASBÍUI pois: todas as grandes e pe­quenas mataduras o falhas, de que pos­sam BIÍAB eBtar abarrotados os nossos

roduetos. conhecemol as tão bem como ualquer Àrgos, e delias nos melancoli­amos. Isto nem todos tema hombri lado de o conclamar, mas como está udo queimado, não faz mal.

Depois, é bem que, não sendo prodigio o espanta­lobos, com o bello do tempo

e aUum duleifico mais, de que so nutriu o bíblico Job, possamos expunfrir desta malaventurada p^nna aa maculas que a afeiam e a impedem do BO proejar do altivolo pedúnculo, dcsluzindo a adqui­rida gloria exptingere gloriam partam­Que se saiba »tr&t et orki que o que nos vedarA, como. a espada do fogo A porta do Paraíso, o cubicado o cubi­çavel pináculo, é o não havermos a tempo e a horas podado doB taes pro­duetos, a hirsuta e basta ramalhada,

ivondo o aparando detalhada emiuda­icnte cortando galhos o arestas Verdade, verdade, manda Deus que

'se diga, para um plumitivo qualquer, que este tenha fé real e amor ao oflicio,

abi so diz, uma fresta, uma

A P çav

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Ao* tnlrlKanten Chegando ao meu conhecimento que

nlguns pescadores d'aguas turvas pro palam que ultimamente eu fui offendido pelo chefe do corpo de fazenda, sem, intretanto, reagir; apresso­me em de­clarar que isso é absolutamente falso. Tres vezes, desde que o chefe actual do corpo occupa esta cadeira, tenho, em asaumpto de serviço, praticado com S. S., que, em todsa ellne, não tem tido para comigo senão grande somma de amabilidade e delicadeza, dispensando­me, além disso, as mais significativas provHB de deferência, o que muito me tem penhorado.

Ignoram certamente aquelles qao ousam assoalhar uma mentira desta ordem, que S. S. sabe perfeitamente c m'o disse, quando pela primeira vez (e fui o ultimo a fazel­o) mo apresentei a S. S , que eu estou « bem collocado na corporação. » . .

Não seri», pois, cm taes condi^ow que um chefe: que aliás prima por ni­miamente delicado, offendesse a qurm nenhum diroito lhe tem dado para isso e de quem elle mesmo confessa fazer o melhor conceito, acerescendo que: 8. S. sabe perfeitamente que a minguem lhe é licito maltratar.

AquelloB que não tendo, entretanto, a hombridade de quo tantas provas ta­nho dado e que, fatalistas como os íau­Bulmanos, aceitam de braços cruzados tudo quinto se lhes impõe e se lhos quer fazer, perdem O seu tempo pro­curando intngar­me.

Rio, 10 de Maio de 1887. JOBB FRANCISCO PA COKCKIÇXO,

official de 1* classe, Io tenente do corpo de fazenda.

. <»­forrldnn de veloclptden

AO Stt. EOUAltDO DF,T, OAPTIIXO 0 abaixo assignado, tendo lido ha dias

nos jornaes que o velocipedista Sr. Eduardo del Castillo fez o trajecto de 7 kilometros em 9 minutos—declara ser impossível tanta velocidade, o que o Sr. Castillo não é tão bom velocipedista como se julga.

Dizendo os ineemoB jornacB que o Sr. Castillo pretende ir brevemente do Rio Novo a Petrópolis pela estrada União e InduBtria em tres o meia horas, percorrendo a distancia de 88 loguas

Pademaa aaaeKnrar Infelizmente é bem conimum, i

corte c província, uma moléstia t e n conhecida pelos nomes de Tísica, tumpçâo, Doença do peito, etc.

Não pretendemos atlinnar quo o toral de Cambaia cura todas as tis porque até hoje tem sido impôs curar esta moléstia, quando chegad ultimo período; porém,podemos asi rar quo todos OB doentes que nsi do Feitorai de Cambará, no primei segundo período, logo acharão, toda a certeza, grande allivio e dcp< sua cura completa, por meio de tratamento prolongado e persiBtentt

0 PeitTol de Cambará não limi sua acção benéfica As doenças do pe cura também muitos defluxos, bron tes * tosses que, as mais das ve qua^lo desprezadas, são a causa afòfsta* pulmonares, .'­í.ítrruii do 8. Pedro. ''IJrrua do

Sll.VA, GOMHB ft C< ­­«» .

F.niulnão de Hmii A EmuIsSo de Scott é o melhor

medio até hoje descoberto para a c da tisicn,bronchitcs, escrófulas, anon rachitis c debilidade em geral; tamb é um curativo bifallivcl para os dellui toBse chronica e affecçoes da gargan

como por .. , ,„■,,„,,,:,„,■,, ,. ,..,.,„ , ... ■­abertura larga ou estreita, uma virgula | g e c i a r a t B m bem que tal esperança do de mais ou do menos, é caso grave, tão S r ( j a , t i l l o n j 0 p a g B a de uma. • • hen­gravo e ilagranto como um hiato de bo­queirão, de regência ou de concordância não ba negar,

Voltando ao ponto. Não seremos nós que, com blazonados

passa panholada.

O abaixo assignado, para confirmar o que acima diz, está prorapto a bater­se com o Sr. Castillo, apostando qualquer quantia, desde que o Sr. CaBtillo es­

Quando alguma aflecção pulmo ameaçar a vossa existência, expi montai o Peitoral de Cambara, que careis livre de tal ameaça.

■•». .

Roje Impi i-fi-rli i lim is ! <-Extrahc se a 5" loteriado Gram­Pa

única que com hl dA o premio de 40:01

Forlnnn fnrll Cora5J obtem­se 40:0I5Í modiant>

bilhete cm quo sahir a sorte grande 6» loteriado Gram­Pará,que se extn hoje Bem falta.

.*> Eitrrito e nnguento de Aveleiras

gica do Ur. C. C. Bristol, remédio i ravlhoio para cura de feridas, queii duna, chagas, golpes, contnsões, do do cabc;a, nevralgias, homorrfaagi alnorreimas, mordeduras do insect etc, etc. E* também um remédio adi raríl para rheumatismo, infl'immac dejarpuita e moléstias doa rins.

Reparado unicamente por Lann ft 1 pmp, de Nova York. Vende­se i drr anu o pbarmaciai.

L. AZBVRPO.

titulos do impagável, senão intratável J , a d Í 9 ' p o g t o a c o r r e r de 10 H 100 kilo petantocracia, tenhamos o bello do ro­ m „ t r 0 8 e m i o g a r o n d e o publico possa mance, quando esto traga nô bojo a 0j,servar chispa do génio, em menosprezo. Ví­nhamos falando do escrínio. O ades­trado quo o abrisBO, dentre uma rima do bello papolvclino, depararia Vitanuova, e dabi, com o sorrir benevolo de ura toquo do leve ironia ao canto do lábio grosso como o de beduíno, havia de 1er.

n'um morto. E rogojao bom amigoque. me tem refflStfidõ .õt"'Jõrnâês, era qU5 eu fui provocado, o favor de parar com as Bltas amabilidades, qne todavia muito agradeço^ Sfl ­álgúem teimar em m.ttldíirone resposta a esta minlia deBaffronta,Jancat­a hei no.lUme^fifera a tSr^lido. A l é n f d â gritica do Sr. FTnnoiro Chagas só distilar vinagre, nem sompre puro, a sua collaboração neste jornal é paga; ao passo que eu, para lhe responder, tenho de gastar o pouco tempo que me., deixa livre a en­fcvmidattSr^fjodèndo 'êinpregal­o_maJB utilmente; pagar porte de corremj e podir {júH se" hie còiie.edárimr"rSvdr, o direito de mejiisíirii'ãF;~n&~tífBflflSTo­lha onde o Sr. ClifigRl tne pódc aggredir sem dependência de ninguém !

Esta desigualdade de condicõos, A falta de outros motivos, seria sulliciente para mo afastar dp combato.

As Memorias vii'gî'dphiShs de Garrett estão desde muito julgadas. Eacriptores

(1) Diria o Sr. Chagas do Herculano o mesmo que escreveu do GarrOtt, no folhetim do Jornal do Commercio, do Liaboa^ de 17 de Novembro de 18fi8, ti­an cupto nas minhas Me mot ­ias, A pag. BM o 505 do tom 3°V Não dizia, creio. Então por quo me calumníit, BO as suas opiniões são iguaes As minhas, misto e «'outros muitos logarca V

idi^rauuiAi, MEDICOS

I»r. m i m lo rimielrn—E?p. syphilis, mol. du coiopli), fulmScs t pjii] tit'inorÙH, C«m., das II l / l ai a Onrm» iS3. Rcald. 8. Pedro IIS.

D r . A n t a n l a 4'nlmon I'lnjiMjun n 9.< A UAM

Sill lifitmajps » i|uaïqiinr D r . J a â o B r a n l l a J u n i o r ­ Medico « opo­

r dur—tem «en cnaiallorlo e residência i ma Therpbilo Otloni n ï l Consnllm dai i l i l I l.oras d> tard". Ctamado» a qna'qni>r hora.

D r . AlTnro All iprlo— Clinica modira—Kos. •flarii e Barroi, 89 — Com. Onmea, 163, de 1 i» 3 hs.

D r . R. Tlillpnl—Clonsnlt'Tio e residência, m» Primeiro do Pêarço 65 Consultas de 1 ai 3, cha­mados a qnaliinw hnra.

Dr. J o u é A l m r o n R u b l î t o , medico—Cona. Il is i, Onmes 9 . Rm. B. de lbilnrana 17.

Dr. ajonxn Fonten— Operador e pirtoiro — Coni. ma da Alfandega 58—Pas U ai S horas— Res. Itaplri 87.

Dr. J o S o P a n l a — Çllnlea modlca — Consn'­i torio. r.de S.Pedro n. 66, de I l s s ht.; retlden­

cii.Rpsonde a. 7» Dr. I.npn A. IlInlK—Esp. syphilis e afhcçrifi

de pelle. Goi'salla tóraonte nesta espocialidade de IS As S horas, na ma do Rosário 44

D r . SHonnt—Oporsdor er>art»iro, espoclallsta de moléstias das n'as urinaria!, Rrslfl. R. Saanabaia 3*. lîons R Hospicio SI, de < is 3 h

D r . Críy—Espocia islã das moléstias do nlero e das vias nrii­ariar., operações e partos. Consultai 1 ma da Alfandega n 117, de I is S horas. Residência: praia do Flampnun n. S. Tolep 1.110.

D r . «li*»* D a m o n — Medico pela universidade de Coimbra—Vaccina com lympha recebiia da Europa—R. da Prlnceio B. 36—0. Primeiro de Marco S8­1 is 3—Teleph. 1.013.

D r . nrleisiny­Kedico cirnrjlSo, do Paris. Fins urinarias; doenças das senhoras: operações em geral. Cons de 1 i t 3 hs. Alfandega 70. Resld. C*es da lílnria *S.

D r . Cnmnrgo—Clinica medic» • de partos Covis. r. da Quitanda l i t das 11 is a Res. r. Belli da Princesa 16 K. Recebe chamados í r. Lnii de Ca­milesn. tfl

D r . J i i l i l m . medico elrurgiUo de Paris, premiado com a medalha dos hospitaes de Fan­, esp. es­tômago, tratamento curativo pela Lavagem. Com. das 11 is 3 heras, ma do 8. José ri. 95.

D r . C a r l o s Teixeira,—Consultas das Ï is 4, i ma dos Onrives 33. Resld. i rua do Riaclinelo 47 9— Esp cirurria em geral, partos e molcttl!» do utero. Só attende a chamados para a ana espe­cialidade.

OCULISTA D r . C o r r e i a i l e «SIHencourt Oculista,

ex­chefe de clinica dos Drs. Veckor e Panas em Paris eBirscbberg em Rerlim. Cons. Ourives 81, das 1% is 3. Gratis aos pobres.

D r . H i l á r i o d e Gouveia—Resld. »5 na Prin. ceia Imperial (Telephone n. 1.0R3) Com. 79 ma dá Quitanda, do meio­dia is i 1/9.

DENTISTA D r . « a n i o n Worms—1° premio—Oporaç8>s

absolutamente sem dor Dentaduras e onruVt­rue? perfi'itas. 71 roa de Gonçalves Dias, esquina da do Ouvidor.

ADVOGADO O artvastado Carlos Bonsquet—Rua Primeiro

de Março n 77—Das Ï is a horas d» tarde en­crtado no eicriplorio do conselheiro Saldanha Harinho

— i s imisim «SIIMII i iwiiiiii iwinmniiisiiii laiaa

SSCJQÂO LIVRB Despedida

O abaixo assignado, partindo para Curitjrba sem ter podido deupedir­se de ie.ua parentes e amigos, fal­o por este modo, ollerecendo­lhes ali seu limita­dinsimo préstimo. /11 de Maio de 1887.

OCTAVIANO DE BBITO GALVÃO.

Não dovcmoB transigir com ignóbil o desvorgonhado, onde loncia audaz compra, uão raramente, a andrajosa miséria. L que nos apodem espirito ensombrado, afincado a uma crença ou renitentes siistentadorcs de ideas abatidas pelo nmiilg una de pftvo­

1

rosa catalepsia, tudo nos farA chorar, mas, do Btimmo prazer, visto que com­nosco sempre estarão a razão e a força, a consciência o. a convicçào, como está da lamina polida a retracção da luz.

Monumental nécropole ! Tu és a rocha granítica, a colossal

bicorna onde Be amolgam aS mais rijas suguestòes.

n,«« «r,.iH • A. Apresentas o ouro e a venalidade do li is í » . d e i is torpo e a impudica opulência, nós, ai

rTaBr* " ' "? ! * tTWqtlcza. TT­r^tTrrréBÍsirver^frrcuTc f

àn corrupção abjecta e terás sem du­vida uma apothéose íorridente de grandezas, emquanto nós iremos re­pousar de certo no fundo negro e me­rencório dum cemitério, como minima e imperceptível geta d'agua sumida no grande oceano. As tuas fementidas graças fascinam, porque tens o fatal e sinistro intento do abater, como um terremoto, os caracteres maia validos o possantes: esta c>iisa, santa tres vezes, com que nos embalaram os castos o dulcíssimos ósculos, a doce e angelical pureza que, como as avesinhas implu­mes, procuram os desherdadoa.

O grande abjsmo, onde nos subver­temos em esperança sem nenhuma con­solação ! Em teu Beio desaguam as in­findáveis impurezas, como fonte pe­rcnne do vaidade e antecâmara de con­luios, do uma miséria transparente e falaz, como as miragens doB desertos.

O aguilhào que te concita é o do in­teresse pessoal unicamente, sem ne­nhuma das perfulgcntes c regenera­doras nnçoesaltruis'as que só a instruc­ção e a boa educação ministram.

Enliçado por elementos de fora, estes não concorrem, quanto podiam e de­viam, para o tou rejuvenescimento mo ral e material, porquo não encontram abertas outras portas que as do com inercio ou da carroça, nenhuma outra industria ante a qual houvessem, com a potencia do seu braço ou o lume da sua idéa de concorrer ao grande certame. A melhor das armaB que tens, pois, para os fortes lutadores, Bão as da ga­nância, as, da barriga, que, não sendo más, nãõ são tudo nem o bastante.

Notabilissimo núcleo de especulado­res e políticos, cultivando todoB, a una voce, em linha do ataque, ennovelada­mente as bellas das algibeiras, em­quanto os demais povos cultivam artes e sciencias, industrias e letras.

E' o que salta aos olhoB do mais obscuro e imrjarçia^^deaorermadodos observadorel

­neBteTWiTnf"WrTWvrJI"lT

pela ensurrada da ignorância e ante cujo aspeito se volta espaventado o olhar sereno, mas severo, do pensador, como o de todos que bebam nos claris simos veios do ideal.

NOB confins dos horizontes azues, nas luminosas estancias, onde pairam as regiões amadas, como que começam a transluzir as incipientes irradiações de um novo dia mais bcllo, maiB pacifico e acalentador para os levitaB da arte, sciencias e letraB, para cujo dia os in­defessos batalhadores hoje mal equipa­dos, avançam ao toque das alegres al­voradas, avançam mão grado OB ensan­decidos de realezas argentarias quo, possuindo, não diremos o sentimento, oue seria profanação, mas o orgulho de uma celebridade physica, nào pode­rão possuir o antegozo do uma supe­rioridade moral, esse quô de sentimento de u na resurreição sob a forma do eter­nidado, sub specie atterni.

LEITE OUIMARÃHS.

A utilidade da salsa, raroba i­ ms­itacA nos rheuinatlcos, compli­cados com asthma. O distincte e humanitário Sr. capitão

" "J'À'r. Domingos Sertório offcreceu HOB, pnr o mmiao goiieJtaçiio, o attostado iufra do bom

it opu­ eflpit0 ()PSt0 ospecifieo. Fazendo nos a honra de sua declina­

ção, da cura alcançada n'um rheum*.­tico chrOnico, f• z ao mesmo tempo ver­dadeiro beneficio aoB que padecem deaia enfermidade.

« Attesto que o meu cx­escravo da nome Agostinho soffreu por muito tempo de rheumatismo o asthma, e tendo lo mado t ies vidros de salsa, raroba e. ma­nacá, do Sr. pharinacoutico Eugénio Marque» de Hollands. BCBIIU grandira melhoras e depois, tendo feito uso do mais dous vidros, ficou completamente curado—8. Paulo, 29 de Abril de 1887

■Domingos Sertório.»

MalnaStaa d» peta* Iiemmendn­ie tvo publico o xatri

eijijUa ••saapont*, approvado p ~ / j u n t a de hvgiene publica, i

milhoso medicamento preparado c •decantada gomma de angico do P. «alcatrão da Noruega. E efficas p tola» as enfermidades do peito, agúi et du on;'tas, como sejam : broncnlt ritarrhoa, defluxos, tessea rebeld omneluebe, asthma, etc., etc.

Prepara­se unicruuente n» pharmi Bragantira, do Mendes Bragança /* c fonde ro r.m todats as bons ptan oiiK a drononas.

rtarnara mnnlc lpa l C'atumby, o mimoso Catumby, ê pre­

sentemente o bairro querido da muni­cipalidade !

Com effeifo Gonçalves, J.Bernardino, Valença, Chichorro, Itspirú e outras ruas sào na importância mais ou menos do 80:0005 de calçamento, conce­dido o contratado em cousa de iim mez para o dilecto bairro mencionado ! Ah ! felizardo ! Quem diria que a couve, o agrião, a salsa e a cenoura mesmo verrles teriam o magico poder de por si só absorver quasi que todo o liquido do orçamento municipal, destinado A con­servação e obras novas desta vasta c immeiísa cidade ! ! ! E' que a ópoea êp**f; de progresso, e quem fôr. . . retrogrado que se mate ! • ■ •

O observador.

Tondes tossoY Tomai o Peitoral unhará, que fiearois curado. (.. ~ ^ r » I As nlllmas norldndes

01 chapóoB inclezoB e frnnoozon enci

Srtri­sn na CiiAfRMittA IKOI.EZA, C: peeial só em chapóos finos ; rua

(nvidor. Preço fixo.

Companhia l ' u n i U m l r limei II tonifriiln r l.irniijpi ras

São esnviílid"* os Sre. accionif d«ta cooiptnhi'1 a r'­ilia«r a segui eitradadeíi" . cu III.J por a­ :çào, ati d< 25 do presente tii'T, no II inço Ku el lypothccirio dcfta corte.

ltio de Jinciro. 4 de Maio Csecrotario, K. KHngelhoeft

do r.

188Ï

Banco Cmniiirrrial do l io l J a n n n

Aos pharmaceatlcos e proOsslonaen Os Srs. pharmaceutics e profiBsio­

naes a quem dirigimos os nossos preços correntes, caso nào os tenham recebido, queiram ter a bondade de reclamal­os nas agencias dos correios de suas loca­lidades, pois estamos certos que a con­servação e o confronto dos nossos preços com o* de. outros congéneres, resultara a vantagem da preferencia, para aquelles que zelam os seus interesses, tanto maiB se attenderem que a nossa cota­ção é calculada para frascos com uni­dades de pezns determinados, cujo pezo garantimos, e bem assim a legitimidade e pureza de todas as drogas « product os chimicos por nÓB offerecidos ao publico a preços excessivamente reduzidos.

Rio, 6 de Maio de 1887. GRANADO & C.

— , «Sff».

O remédio infallivel para as bron­chites é o maravilhoso Feitorai de Cam­

Convida ao noB 8rB. accio listas In COÇMPB da novi cmissS

ninarem, de W> a 31 do c tiouraria do Banco, uma l/„ ou 20A por acção,

io de Janeiro, 10 de Mai> JMnvcio da Silva Franco srctario.

rrente, mtrada

de 18S direct

Sll II. IMMISII n íssào do conselho, bojo, i io, 11 do Maio de 1887—(

tio, A. Zeferino.

hor sec

COMPANHIA DF!

mos tusicís i » 111110! CONFIANT A

Fntidada em a KV: 1RUA PRIlflEIRO DE IH. RÇO

O Feitorai de Cambará é remédio offi­eaz para todas as moléstias do potto

Vllla­lsabel Pcrgunta­se ao Illm. Sr. coronel Lago

se o cabo commandante deste desta­enmento vein para aqui fazer o serviço policial, ou veiu matar cães a tiros do revólver, eomo fez na segunda­feira 9 do corrente, no meio da rua,dÍBparando diversos tiros, arriscando asBim a vida da vizinhança e dos que passavam nsxtâ occasião.

Estará maluco t

Faz annos amanhã a Exma. Sra. I). Ite'vina Amelia de Barros, filha do conceituado o estimado guarda­livrcs derta praça Gonçalo de Abreu BOHI* Alvares de Barros.

Parabéns. «*•

Fama Tead* Apreciado por quantos o conhecem. Encontra­se em todas as chai­utariae

da corte e províncias, preparado na I Imperial Fabrica.

( « ° APiRAIt) CMTAL 4.1 N D O D E B E 8 E R V A . :

rnriiKvwrn DA ASSEMSLÍ9A mdo de S. Salvador i

Bio*. FISCAFlS

ío Martins Cornelio dos imingos Xavier da Silva •ancisco do Paula Mayrir

PISHCTOtaS tétano Pinheiro da Fonsc ítonio Gomos Netto.

I inrique Elysio dos Koit. | F^NQOPmO flcTJXbiiímercinl do Rio d

firur» prédios, moveis, na' carias e opora nm cambio

0:000* 0:000*

I n r r l n l As^ocloçftn T>po Vlstmlnense

l<ndo­BO resolvido trnnsfi pm, 2S do corrente o bcnofic cit'o para o Recreio Dramati vÃdos cofrea socia'­s, previu ssiicisdosqueo resto dos bilh so T/1 mão do Sr. thesourciro. S.,bsén. 29.

rVretarisda Imperial Assot poraphica Fluminense, em 1 do 1887 — íVanoiaco f'hacon, tari».

- ■ _ ! ! - ' . ..-.JSg

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2. & sf* (?y/*c^. /iAc^,

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•-J-1.-»- A - t - ^ - r ,-•—

do 0 sr. Gama e Abreu foi chama­

lo ao Bra/.il pelos seus amiais P»I1UÍOÍW, line ultimamente subi­ram ao potier, o que Hit reservam ali um posto elevado na adminis­tração publica. Na anie­vesnera da sua partida fni­lhe nITcrcciíli) um jantar a que assistiram muitos homens do h trás. 0 ?r. (înrnes de Amorim, ria impossibilidade do onqmicccr, i scicvomlbo uma car­ta em quii llie lemlirava a ni ces­sidade de se felelrar o desejado tratado littcrttio com o llrazil, lia tantos atiiins baldadauiciilc rc cla­mado |mr 1'uitugal, e cuja réalisa­ção é talvez |iussivi I n'tsla eon­jiiniiura. se se atlendcr aus lions di si ios que Snlue esso assumpto manifestou seuqire o sr. Gama e Alireu, eullucado .actualmente cm situação de. muito poder con­correr para o Civiiavel e pquila­tivo desciibco dessa antiga ques­tão.

rnatieás do aiiotor dee tUniilos Mat'urne1»»

ff'm .tnilrto fi'ilmnnle tradunida, e jtC" . artigo, firmado «HA» por um escri­ #% superior talento, o W. Arisfidr . '(<jrt, muito oorjoeituouo, fini n delicada ; • íui««­crip to

Felicitamos o nosao amigo e compntrio­r ta, nRo pela distincçRo com que a Academia Ron.1 da Bélgica resolveu cor >ar lhe o nu­rito, porque eus» ÔistinoçRo nílo representa •enfio a merecida, justiça quo Hie fÔ« ttftf »lto oorpo litterarlote scientifico eatranget* ■ oj felioitanaol o peto lustre qo,o por sotíj respeito ndvem A littérature portuguesa do tal nomeaçito, quo ranahindoera pessoa dn tanta oompntoiuila, o feita a par da ds i que forem objecto dois personagens tio j eminentes, um na poltiica europS» . outro^ n» alta littoi aturc.j silo sobejo toste • unho do critério* que* n'aqueHo.corpo liUorarinJev iloinntifieo esirnhíeiro sé' aabem encolher. n honrar aqnellcs quo leom na ana vide puV hlièà *

rlítteraria aorviçns inoootontjavais a

lattras de primeira esphora a bxegir o mit" peito e a consideração de torcia a» pessoas cultas.

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Alguns dos cavalheiros que Spyi 'it àpsígtir no honqiicic e nfio poderam comparecer fcor,

I iiiolrvos justificados, escreveram carias, em,q/ta1

, plenamente se associavam asjiomchsf c/is.preé­­tadas ao illustre brasileiro.: Enlre cssa.s rprííís loi notável a que lhe dirigiu p.digljnplàjjnpiji ò' sr. Gomes de Amorim. Nella sefanam èloqòeri­íos pondenitfies acerca tia Iraternál corre pfln­dtncia que, sem inveja, neiq ciauiç, deve jígair

.o vasto e llorente, imperio ámericanp (a riacáo porluguoza de quo iraz a sua origem,',,A.1li em palavras elegantes se fazia ò elogio t\ Ameri­. ca, lerra clássica da noviásiiua; e prociigjosa(ci­' vHisaçíiQ.,0. illustre sahiò sri J. M, Látirto Còè­, lho dava a direita ao dislinctn pstraneeirn.

i

r" M o n i e n a g e m a o m c r l l o . ­ A Aea demia Raal ,da Bolgio» elegeu eate anno tree imfò» <*ri»n)broa. na srs. Gladstone, pri­meir^wtolstrô da rainha d'lnglatofrA e MiUprj, mflmbrp do Instituto de França, proTownr.íU Ks/jola das hnguas orienfhea

í^ivaa? U terceiro dos nomeados é o nosso "k)ifl Btriot'* e éistinol© poota o sr. Frnn­1 cis(W Qomoë do Amorim, com cujos «iBori­i­pto» h "nossa Tolha pbr maia de uma voz ae t^ílluítrftdo.

1 ', ! ";

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D i m nb'«flift ' d'eatn nomcaçîlo que tanto UonraTãL M 'portagttWii pWa mereci d*W*l»4nrrfi' i foit» n ura aoa'ned*

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> v ê m o 1 B JlllljliCBdtt "°

i * r S ^ a ^ * l r | i 0 t i p n Publique», nitm^fQ. reft««»íe no dia 3 de de^mbro do anddl prxmrmp,1findo. Contra o que é r.oatume acontocpt quandpisn publloa IA por fórn '•!• jrt l i>MiU

Vr«íat iva a Portugal, a lista

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'Século XVI.resuscitndo em pleno século XIX pela varinha niafiira da poesia. 0 seu estado de saúde resente se hoje da sua existência tumultuaria: a sua infância c a sua mocidade foram cheias de aventuras Quem Mie nti*e de vivn voz as suas piccnrescas memorias, julga escutar um romance de. Ferimmrc Cooper Ivspecic de escravo branco, elle respira a liberdade nos aires perfumes das florestas do 1'aril O murmúrio das cachoeiras en­sina­lhe a cadencia dos versos A sua universida­de ft n panorama ridente, que se espalha n'esse rio­oceann, chamado Amazonas. Navega nas ca­noas dos índios, penetra nas ilhas vicejantes dos rios jrjgnnlcscos, inehrin­se nos perfumes das ro­sas trnpiraos, inicia­se no myslerioso viver das varias tribus e admirn em Ioda a parle os esplen­dores da t"rra cm competência coin os esplendo­res dos céus

A natureza é o compendio de mil folhas, o li­vro das enormes eravuras por onde estuda. Mais tarde procura cultivar na buropaasua inlclligen­cia, mas o ensino primitivo prevalece. A sua scien­cia collieii­n na observação, hchou a na alhiims­pliera dos horisnnles largos, nílo precisava com­pletar­se no ambiente duma livraria

Filho do Minho, d'essa província cheia de vita­lidade e cujo cancioneiro popular é sobremodo admirável, o sur. (Somes d'Amorim linha quali­dades preciosas para ser um grande poets mariti­me. O oceano cra­lhe familiar. Desde criança que lhe ouvia os rugidos: a sua aldeia emhala­se nas ondas.

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15

fitítiin (i >sa li ú/fé

su Lib jjéu trrinco HI'.S ; r t -fnmtespl­

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0 C'cilro * ciincllio leitm que tamos hilar ill'ut

■ 4110 uiua as iiiuiitanliaDf'iltl'ti «lie nis hojsas florestam

f glÍMSíilIUjJ US *<""» <

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! tfitiM■n«"*»*«nn diami^Jm !

c h se lu tonnelle IIIIO».»S "I" i*rt«ir a l'V«n»*«'» G"in*s lie , \ I V ' I » « . ' « » * ! > fc(j|fferpdda^iaUMio*»»esiiiiii.|(i aniiatf o| iftTli­ . 0 sr. A. i . ila ruusi'tii IM11I0.

1'IM'IÍVÍS «Vin pie |"'l;i lilternlnia di «malic I .1 mai» viva synipilhia; e, Cíila vez. que ve­

IIIII» 11 tlieaiin aiiaslailii pel» lama "la* »>|»»­i leias 1I1' OITenltacli 0 '!« ««»••* ilisci|»'i|o*;f»; pur nuns ceilas "liras om quo se fat untai ili­ iiiosttai 0 viiin « a inniim ali lade noui ludas as sua» m'uniras. tendentes a deslruir os lums sentiment••* ImmaBjn e a lisnn­

«ear 0* a|i|n'lilos (lis má* paisfu­s. seulimo­

mis lomailns ile iiiditjnaçfi", » fold niamns em I'lix.ilar ilo templo :tu««if­lo ila aile ns «i­n­

dilhiV's e especuladuios i|««n a d.ijiadaiii (ill pl'llll'lltl!.

E assim, ao cnnli irio. aprpri;lmos OS Ira­1

lialiios tin urn c«|iiriin cull'» n il«? HUM cons­

ciência »il, nalfieiÀiii'Hii>s*Biii|>iei|n«»fliiiii*ii tin­altn elevado a allma do in «I'» e coiro.­

rlnr do* costumes, pela exposição dos ca­

melotes valciilix. honrados H divins, cm» manifesto primMln das luiras paid is e ds iiiuraljilaile publica. ^SaudAmos puis a pliblicaçSn «In Cedro " nnellw, drama nri«inalissimo, cujo «niiidt» [la desenvolve lias flnie­Us majestosas iln Brail , ao entrer dis torrentes nil junto d» ilinnsiilSu dos lag"S. 0 p>r lniv> (Ins led"* ild folhas, l i l ies e fnirins en in '|»e Dmi* felicitou as (eiras abençoadas d'at|iulla parto 1I11 mundo.

A ipareee nos. cm harm «nia cum aquella ■ .cena 1I1 "il'iii'ia selvagem." » » y 1 » ' » d" '"» Uenlin, indomável, rude, «'"in todas as bra­

vezas ila sua raça. emu a fin'tgi 1 do mil espirito, que so intende » linU'iauitiii «1» n»­

loreza. li 11 personagem principal (In (Ira­

ma, e*a HIIO da 0 nome. Depots d'usle OH— lids personagens, nio meiim inl ­ressaiitos. m», mais cnnhocidn*. lie 111 apresentados. * com nan menus aile ilos«»tv»tt*i.l')x ns sou*

' c»i»cleies. consliliii'in urn cnsi'mble qua dá ao drama tolas as conilições ita urn» peça lliealial venlad■•iraincill« ndivul . (

1 Ilinola so 'nolle mil eniilieciuieiiio ap"n­

rado da acena; 11 onro.l­i s o n o le si) \mr nma foi ma lialiiialissiiiia, scni SD aii"|>ellar nem ri'cnrrer a iini'iesi'indliancas ; os

'(•pjsoilins sSo spinviiliilos cmi nioilo ts |H­

; 111 p ; it Indus os af.lns lUllllillilll colli Sceil**; ' 'ijft hrlmmila eH«­ilo. ' .

i ^•jiul^iafcim'iil'icur'so do drami tncoolrtW^ IB tiioitos lerihus prnp'i>'S da liiiguagotli 'imlii|«ti:i, e all»il«­s« a fictos i|o« necessi­

1 lam da pioua Bxplicacilu. I 'Ha islo o sr . 1 'fuîmes de Aoimiin pu'i■ici » «eiiniiilii­

vuloine. clieio do |ii"Cios.ls nulas, lolaliva» jus, cosloinus, a 11 ira, ans liiliii"s o inaii­

, Iniçoes de allions (íeiílios do B'»til, lien» rumo de m'iiins esclari'cim­nli)* e ulisorv». çôiis que fjiem d'aqoollo «oinine um livro, coi iniissiuio.

/

li, a lim dn que 0 qnfl Invamos dît» n5r> i ae illi^ori! olKoqoio de ciilica benévola, saihi su quo 0 diami foi repiesenlado ha ailnim (Mil Lish.ia cnm ueral applanso, A I que d'ulle ili/.id eni.Vi 11 siodiiso 0 iiHltfrnn lillrtral", Lopes Ou iMeml'Miça, 11 srgoiiile : .!

«O Cedro Vermelho ô orna compOsiçJiîi' dramática pium.­ilida a mn évident" sue­* r.essii na si:eoa. A »rç.1n est.l lialiilrnenlttl diiidiila pulos cinco actus, 0 o'elt­itn dra­l' matico devo cone<poii'ler ao enífiMilioso ar­

lillcio cnm que a idea piiocipal ó conduzida)< aie an desi'iilaro.

i •Siiliivsaem dois carnet"!03. cojo cou— 1 I liaste 0 inn dos elemi)nl"S fond iniPiiiacs | il" mleiiss», e qo» an mesmo tempo reliais

e determina n pensarnoiiln pliilosophico do draina. V, a rnilisiii^aii requintada dos nos* soi dunas em presença da selvagem e 110­i lue liai haï idade dis raças pi iir.iluas; é » '

1 europeu, saciado das scenas di vida mu—I dénia, da colla H api imoiada issislfliicia il» ' siiciedado, cuiiteiiiplmdu com a­smniiin,' o ' au inesinn louipn cmn cspinioosa ironia I» ' grandioso da nalnruza o dos r,osl"ine$ d» ' um mondo para el'e verdadeii amento novo.Ji O ospeda lor, como è natural, cunsiilislan—» ' cia se com o peisuna^em ciulisado « comn>>« que faz sins as olisei vacilas quo Ih» des— '}

L

poila a cada passu ,1'1'Si li ii idade dd lan« " (os e Ião vailailus especl.icolos.

v

• • • • ­ . . j

• Km conclusa», supputons u diaina, coja) ' censora nos loi inrnmliida, cmno 01111 da* ' mais ii'dateis fiou epções que loein apparu*

' eido 'nestes iiltiuins annus, o digno de subir 1 ! quanto antes á scena..

! Depois da npiniUo ' de 13o insnspeila « copipelenle aiiclmidade, só nos resta acres* . reniai que agradecemos o oITereciuieiilu du .

' uiu e.etnplar do duma, » qad os noi lu l ' lèilorrs nHo devem perler a occasISn de older est*­ ni:i|>nilicu livm.

I m p r e ­so.—Do tlieatró do festej!uj^«« httiibeQuÀfowV, à Sri­Francisco; GõMfes«ttA­W(*Ím#mWWima obra iitf|iortilnlé îiêabB'flii 'lr á luz "^Httfej'jJÎSL

0 ò cllîl b Coùo'fààMM0.

■ r ' :8n^ffiPw "^Wsl n m C S ' n'l','amént^ ''"" prtÃ3ijs^9ra*qti| cíwij ^ W 'lcstaffda província viè mt#!««..,.,,,. ­.,.T,

,­^IHiiib RaEâ'. tjlsAraai«»wpqi«|>lífc|iptr pntacôm graça o «ndade, <|ti* p»*s(Mm

HJiyièfn^av

lo0 RWPJQ

aiftilWMb M­miiiT

MPótiiamoi fi!SCDi|pqpologla <àoifadmi91$rM{ lLi,

lntlwib faniaiTiri'àf »»foaubado 69paço<4i»jtlt|

«MitilWl^tirqaa scciá kmnHft iduvltt» < o^drcdiip» •fAjO entre nós gosa b dlstinddi poeta (ioía8Bld14*

;. l(jB(#syar íe„!í»wiL»cò«»iifss#ii»lirí, D ; caKplhwi» ' 'síu|eriie. a dJMitM» arí4it)Ro(.em que mitigaip

estar pela h o s f l ^ a ^ ^ / M ^ . e n s ^ p t / s e i o ; durante nove annos, que habitou, ,a prpvi|p oO' Hrl, os brasileiros como os pofUíguozeí.espe*

lifalmerite devem pagarjAW C0

W AlW'f

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Aníáljr fee esHuitHo'jjalz em que *m. f J cSoVSSnum roi aea^cbadorna'alfan^­

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Taàdesta cidade nelq Sr. Manoel. Joaquim 1'arçi­tldM: que para a obra IracU de conse|u.<­

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71

tZ^­o et­

PROJECTO DB LEI Senhorer.— Francisco Gomes de Amorim, aspirante da 3.*

direcção d» secretaria d'o­tado dos negocio* da marinha e ultramar, aiiluv se padecendo tilo gravo lo­ãn o enfermidade* que absolutamente o inhibe do exercício do Beu emprego.

Desempenhou sempre este empregado com summa intel­

l igence , zôlo e assiduidxde an funcçSes de que fora encar­

regado. A esto motivo do contemplarão acrescem e o con­

stituem em especial situação os estimados e applaudidos tiahalhos que lhe grangearam um nome tão popular como distmeto.

Não conta elle no serviço directo do estado um numero de armou que habilite o governo a cnneeder­lhe a aposen­

tação que lhe é t io essencial. Mas serviço, mas Barviço pu­

blico, é também o que enriquece o pais com os fruetos de um talento, educado e amadurecido pula individual voutade e pelo próprio esforço. Ao homem, filho de suas obras, hoje rodeado de família, sustentáculo e esperança d'ella, que ainda no e>tio da vid* o cansaço prostrou e quasi desfal­

leoeu, não ha de o paiz desamparar. Seria desalentar com um exemplo funesto os bons obreiros da littérature nacio nal, uma das principaes glorias dos povos; seria uma anti­

nomia formiil n'este icciilo de estimulo nu trabalho e de glorificarão da intclligcnria.

Não jiódo lambem n exemplo assustar a economia, por­

que raros se apresentarão em tal estado, o com taes docu­

mentos, como são as paginas festejadas por dois p o v o s ^ Resumindo, senhores, na falta de uma lei, que reconheça'

aos aproveitados cultores das bens artes direitos já com­

muns a outras classes, destina­se esta proposta a definir a posição e prover no infortunio de um benemérito invalido das letras, para que não caiba ao presente a nota que, n'este ponto, afeiou o passado.

A illustração do parlamento pnrtliguez nada mais é pre­

ciso expor para chamar toda a sua solicitude sobre a se­

guinte proposta de lei: Artigo 1." É o governo auetorisado a aposentar o aspi,

rante da 3.* direcção da secretaria d'eslado doj negócios da marinha e ultramar, Francisco Gomes de Amorim, com o respectivo ordenado por iotoiro.

Art. 2.° Fica revogada a legislação em contrario. Secretaria d'estado dos negócios da marinha e ultramar,

18 .de maio.da 1 8 6 4 . = J o * « da Silva Mendes Leal. Foi enviada á commissão de marinha, ouvida a de fa­

zenda.

Qn Jl^<Jc* cá. .?

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Attendendo ao n crocimen*" litterario »! mais circumstiin­

ciiii 'l'ii" se dão 11» pessoa du Francisco Gomes de Amorim: hi i p r bem traisfeú l<> do aspirant*) de l.* clans.* v official de lazeuda «In a­ma la pura official da libii.itheea <la ma­

riiihti, legar que tem exercido interinamente. <) mil íHlfi» " st critario d'erta­'o inteiino dos negócios du

11.. >iitli» e ultramar o loul>n 1 mim entcndid.i e fava execu­

tar. Paço, em 21 1I0 setembro de 1807. — HEI. — Visconde da Prai'i (fraude.

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Jy~A rt. 01." f) iicliial oDií­iiil tlfi liibliothccii passa a conser­

vador da bibliothctii <• museu de nntiguidtides iiavaes com o vencimento annual do !"><)()',()()() réis.

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O itliir­frt» pnnln Frnliepen Oonies du Amorim,; o:icri'Vi!iii|o uio de l,i:il)ôi, diz: «Saiba que esta 1110­' raiido a dois IMISXOS da casa, omlo nasceu o uieti imin irlfil uiesini o íiiiiigo o griíinlo poola Gnrrntt.

Ha poucos me/.ea estive ou ulii a estuilnr as lo caliilailes, para o mc;| tiaballio sobro a vida d'a­

1111 <'11<< griíudii liemem » Como c puro o Hentioiento da gratidão! C como

30 ó eloquente' quando av 6 sincero! I ( ionus d'Aiiioriiii era den effeito o melhor ami­

go du autor da D­ Bmnrnc quem mais tem sabido I II'Ïpeitar a sua memoria. Ninguém como cila tem | carpido a ix>' ule perda nacional do mais luminosa

j jjrniu da nos: a poei.ia Nilo adniirft. j Eram iunâos pela nmisnde e pola inspiração.

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a elle e apértu.IlvdAmao^.Qjjíifltós amigos n'aijuplliw—í^"­"" • ­eh" be beùf um a utn M t a j M & % * < di i r„T ­ffl ^ . ^ m 0 ' . ffladr çll» vi­

ëripllq moçp, é tiçlia, Wéjf ÇraMea geridas—aíe^j­jA,.aâuilé, î 't;i'ïèHfo; s'Ó à última r.epísta ainda. AgoYsïra.* Mia ' como aoraprd, nias pasjanil­W tjs int)ns seih ellii ir á rua. LeiaiA­o ^ vljo v^l­o: é o uqieo homem a (Jliam•' a'gento.tem sem/ir» a Carteia, ''tja encoíiirar em Caía. : " ''':'i

' "' ' ' JiíLio 'CIsM itArWo.'

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l Jâ dWUïWftî** JMrtíf!*bre mi* W Í M t ^ W i f H Í a t l l M H » M lei &ttaJHterfT^Wc'ai%§l«htf j ' W C w w f e t M ' f <w,»»aèr\*<n ? .'dlS^uhflbW^HeíCBnUeffM*»,' !!»»'»! 8 'CfLb'tfdÏPS'iftaàHMMBhiiiSlW»'sttmN j

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anipliiiimoa horlaonlci. ­ivn]

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òSiai VI/mk' JríiW* Muiiitifcit. i« v/ftHWW' w.ftiiiiww^t* ■d»!, 'MíHr.Bitfi ummêi '\>«l

r,iPkWaiMrfJ«JTaW^iWwJ'*» i ijílíii'(V:,1* flyWurnintel^'imSlirtlM* > IWiUp llrï « ilAv tetd hti(i*cfiu**ít«no laToir™'1 t,"'',»»<ia »iu i t ' iyi músioq '"(líin^afeMMWvlwl^iíiaiiíoiuu' IliMa'1 n i.VViWii­Vt *J' ou 'ouoi>lu««x 1 Kbtííe WS»I tfl »'»y 'MiroU ^ ëumelu ­. ii'aiflei'^à'HtWi'.'OuheiinldliaiiiifEUii 'Artifejf, <<|(ie>(U IrtWí* aa>i.ua aida II U'HlvUiiV'tf'iKftf'fârtJli fruiria dé

I'll» (oi IlHIÇe.í^iliUíIJiBjtKííUÍiflU^ laiuou talvet''pBhAe** poesia Be reielo

m BuwiPil|àiw

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.amorei co»» M t f l M | Ã W , Í ipoteata * r Jjjjlii r"1 ' " " «<"■ MkaiUHVnttdiaj obk,MU.t.da iîi^o kWinsèieoníluB» rti\taM»i4p.i(Súfi. iftirfwiaiiUitatottkkR«b ml;,» ol , tftoaf otU«AioM(li»tQfihit«(^íB pc < tb |w)affifii(|nH*tea«i(i|oii^atiiwi» :

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jiiîiiu, ua damas luaeivumeulbilctuàii quo •ap||timl(afffJ*»4ii*ai 110 Circo, e WíWHfilm liilaià^aji.» dBíiltiiUvptiKr %(^/tftls dàtDaatidktam«4indoUq'uaUe contacto gcllido um novoítte^^­i^lp

II nos ensina particMiJarJ!lailaÍLJjU£_^ tograpliou, c D histoii.­nlor dcadcnlmria.ga tau­. tir+rtrore fiinaiiha pãcíõncíã do consnltíicilo ll'illV<:i!l('lll (|c HOI' OlIlhcIlilloD 110 llltilicill (|o drnina, o descurados como allioios da scena, o consciencioso oscriíitor toria a triste dosillusão d<i se liuvor cançado il cata do leitores idóneos O juizes competentes ilo Bitu trabalho.

(t ('ci//­» vf.riiw.llui, RHsigualmlo entro os mais ai>|ilaudidos dramas quo recordam noites gloriosas do theatro normal, pertenço á esco­la cias peripécias fortes e coiniiiovcntes. Int­punliam­sc assumlnosos aquellos lances de vi­ver (IcHcnnliceiíli) de Hertîïo da America. Ii'niii­cisco (amies de Amorim clicgilra, poucos an­iids antes, d'essas paragens, por onde havia passado o portugiioz aventureiro, o mercador, o cliatim; mas por onde, desdo que o jesuita fora esponjado tia civilisaeíto do irídio, numa mais passara o talento observador, l'or fortu­na da arte o dosfortuna do artista, (Ionics do Amorim identificara ­se aos costumes da», ra­ças, tactcára­lhes de porto o sclvngismo,' nào tanto por Rcduceões i|(! euiioso (juanto ] do iinpeiinio estiliiiilu da necessidade. As lagri­mas represadas talvez lhe abrissem no cora­' eào os traços que ahi ficaram como thosouro de ' lembranças,—o quem sabo so de saudades pura elle e para tantos cujas illusõos v/ïo mor­rendo com o mil poente de enda novo dia!

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T I I K A T H O D E F R A N C I S C O G O M E S D E A M O ­ J

III, socio da academia real das seieneias de , (isboa. O endro vermelho, I87I. 2 tomos.— ilo livros de recreio e estudo estes dons que Jinprehendem o drama e as»notas relativas.

snr. domes do Amorim epípcnhou podero­

'iíía iiï'"llJÏÏl^W^/iiVÎ"'f'Vl~iViiiï«i/'l,lM '

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u'da(lcS de lilmi rvaçãV.» IIOH aeeessorins

y5WWaR,wfo^ ,»É"M^vr" , , ,q ,­ , , í " 7 ]wvî'­x ,l,!,,;:,nliffeia'.ft fi'««|u nu« (..y . . , ,.IT,. ,­n.i. . . . > T 'no tecido dramático lui jam os nos rellexorcî

da luz local. O drama seria já excellente sem

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mos do Amorim. An relôl­o, como quoin lo­ ' llheia pii^iii.'is oui quo MO traçaram impressões da mocidade, tive o ['razor do rcnoval­ns ad­mirando­as ainda, c marginando a* muitas paa­sagoiiM cm quo rca l t a um bom engenho, e um óptimo eseriiitor. (• Roguniln tomo ó prostadio Bii1>9Ídio para cpioni, doloitaiulo­so, ipii/or, omj poucas borai, collier noticias repartidas por tan­tisaimos volumes. K obra do grande morito, o sôl­o­liia do grande fortuna oui outro paÍ7i. Emcndômo­nos. Sejanioa dignos dos talentos que honram a nossa terra.

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Ait'Mo. c'o <j anient G,

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1836 - jan./out. 1837 - f ev . 1871 » > ■ Jul, /de?,. ( lnco 1876 - Jan,/dez. 1677 - jun./dei. 187B - ago./dez. 1879 - jan./jun, leac - Jul. /dez . 1881 - maio./ago. 186 J - jan./abr, 1685 - jan./Jun. 168» - malo./ago 1889 - jan .7 ago. 1891 - j an./d e a . 1892 - Jan./dez. 1893 - ; an . / d e z . 1894 - jan./dez. 1895 - Jan. /açjc 1896 - jan./dez. 1897 - jan,/dez. 1898 - jan,/dez. 1S99 - maio./ago. 1901 - Jan./dez, 1902 - Jan./dez. 1903 - Jan. /do:'.. 1901 - jan./dcz. 1905 - Jan./dez. 1906 - jan,/dez. 1907 - Jan./abr. 2ex.-»ôt./de». 1908 - maio , /l'iov . 1909 - Jan./dez. 1910 - jan./abr.-sot./dez. 1911 - Jan./dez, 1912 - maio./dez , 1913 - Jan,/dez, 1914 - jan, /dez . 1916 - Jan./dez. 1916 - Jan./mar.-maio./dez• 1917 - jan./aao. 1918 - Jan./dez. 1919 - Jan./dez. 1920 - Jan,/dez, 1921 - Jan./f>v,-out./doa. 1922 - jan,/dez. 1923 - Jan./dez. 1924 - Jan.-mar,-Jul.Hez. 1925 - Jan,/set. 1926 - Jan./dez. 1927 - Jan./jun.-out./dez. 1928 - jan./dez. 1929 - Jan./dez. 1930 - Jan./dez. 1931 - Jan./dez. 1932 - Jan./aço.-oui./dez. 1933 - Jan. /de,: . 193d - Jan./dez. 1935 - Jan./dez, 1936 - Jan./dez. 1937 - Jan./dez. 1938 - Jan,/dez. 1939 - jan./dez, 194G - nov./dez. 1941 - Jan./dez. 1942 - jan,/dez. 194 3..- Jan./dez. 1944 - Jan./dez, 1945 - Jan./mar.-Ju'./dez. 1946 - Jan./jun.-dez. 1947 - Jan. 1951 - dez. 195? - jan./mar.-maio./aez. 1953 ­ J a n . / d e z , 1954 ­ J a n , / f e v . ­ a b r . / d e z . 1956 ­ Jan. /dcrz . 1956 ­ J a n , / d e z . i 1 •', 7 . io­ri / n (a i c .

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