O Brasília vai voar

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Pág. 5 O Brasília vai voar ANO XII - N.° 151 1 MARÇO 1983 O EMB-120 Brasília, o mais sofisticado avião brasileiro, voa no dia 29 de julho. No hangar de montagem da aeronave, o clima é de contagem regressiva para o vôo do primeiro protótipo. Na Embraer, todos os companheiros envolvidos no projeto trabalham com entusiasmo. Págs. 8 e 9. _. Fátima a 1.a Elias e a Esta é Minha credenciada coleção de a minha carreira e poN !DAC PLACAR cidade na Embraer r 4 k A BANDA DO TUCANO BRILHA NO CARNAVAL 83 Pág. 7 Pág. 11 Pág. 3 J o bandeirante O DOS EMPREGADOS DA EMBRAER - PUBLICA • IN - 7 Última página

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O Brasília vai voarANO XII - N.° 151

1MARÇO 1983

O EMB-120 Brasília, o maissofisticado avião brasileiro,

voa no dia 29 dejulho. No hangar de montagem

da aeronave, o clima é decontagem regressiva para o

vôo do primeiro protótipo.Na Embraer, todos os

companheiros envolvidos noprojeto trabalham

com entusiasmo. Págs. 8 e 9.

_.Fátima a 1.a Elias e a Esta é Minhacredenciada coleção de a minha carreira

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A BANDA DOTUCANO BRILHANO CARNAVAL 83

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o bandeiranteO DOS EMPREGADOS DA EMBRAER - PUBLICA • IN- 7

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Centro de Audiometria já prestando serviços

Já em funcionamentoo Centro de Audiometria

Dia 10de março:eleição

da CIPAA EMBRAER vai realizar no próxi-

mo dia 10 de março sua eleição anualpara escolher os representantes dosfuncionários da emprega na CIPA - Co-missão Interna de Prevenção de Aci-dentes. A eleição dos 24 membros daCIPA (12 titulares e 12 suplentes) iráocorrer no prédio F-91 e todos terãodireito a voto.

Segundo os membros da CIPA, "a

comissão é formada por 48 pessoas,entre titulares e suplentes. Metadedeste pessoal é indicado pela empre-sa, a exemplo do médico de seguran-ça, do engenheiro de segurança, doassistente social e do supervisor desegurança".

A importância dos "cipeiros" está

no fato de que eles são os informan-tes de todas as falhas que porventurapossam ocorrer dentro da fábrica. Es-sas falhas precisam chegar ao conhe-cimento do serviço de segurança e hi-giene para serem corrigidas, a fim deque os acidentes de trabalho sejamevitados.

ERRATANa última edição, por um

lapso, foi repetido o númeroda edição 149 e o mês de

Janeiro na capa de"O Bandeirante", quando, de

fato, deveria ser aquele onúmero 150, do mês de

Fevereiro. Assim, esta ediçãoé a de número 151, mês de

Março, não ocorrendointerrupção na publicação

deste jornal.

Os Editores

i‘ft o banderaneEditado pela Assessoria de Comunicaçõesda EMBRAER - Empresa Brasileira de Ae-ronáutica S.A.

Redator-ResponsávelMário Leme Gaivão (reg. 6.882)EditorAntônio Augusto de Oliveira(reg. 19.884)CoordenadorRenato Lobo Del Campo(Ramal 390)Supervisão GráficaDepartamento de Comunicação Socialda MPM Propaganda São PauloRua General Jardim, 633Fone 255-31 1 1 - São Paulo - SPComposição, Fotolitos e ImpressãoEmpresa JornalísticaComércio & Indústria S.A.Cartas, colaborações e sugestõespodem ser enviadas ao posto docorreio interno 0)7.

Reprodução autorizada, citando-se afonte. (+\ — Filiado à

)C

Associação Brasileira de Editores deRevistas e Jornais de Empresas.

Começou a funcionar, no último mês dejaneiro, o Centro de Audiometria daEmbraer, instalado no RMS. Oequipamento, que já está sendo bastanteutilizado, faz a avaliação dos prejuízosauditivos dos funcionários da empresa quetrabalham nas áreas ruidosas.

Conforme explicou o dr, Ivan da SilvaTeixeira, chefe do RMS, "o Centro deAudiometria é capaz de detectar qualquerdeficiência auditiva. Isto se faz através deum exame quando da admissão dofuncionário na empresa e de outrasavaliações anuais em todo o pessoal queatua nos setores ruidosos".

Outra função do Centro, segundo o dr.Ivan, "é a de prevenir problemas deperturbação auditiva, fazendo oremanejamento do funcionário para outraárea, caso os ruídos estejam prejudicandosua saúde".

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Paulo Tadeu e Sérgio Mauro

Fátima,credenciada peDAC na Embraer

Maria de Fátima Genaro

Desde janeiro nossa colega Maria deFátima Genaro, do CPE/PET 01 passoua integrar o reduzido círculo demulheres credenciadas pelo DAC -Departamento de Aviação Civil.Ao receber sua carteira definitivade habilitação nas áreas deeletrônica, instrumentos de bordo esistema elétrico, Maria de Fátimaconseguiu ainda ser a pioneiradentro da Embraer: ela é, entre os700 companheiros credenciadospelo DAC, a única mulher.Maria de Fátima Genaro, que tem 25anos, está na Embraer desde junhode 1978. No CPE/PET ela executa umtrabalho de muita precisão, pois éali que todo material eletrônicoque entra na empresa é vistoriado,antes de ser instalado no avião.Depois disso, o material chegaà linha de montagem, se houverqualquer problema volta para o CPE/PET.— Acredito que a minha atividadedentro da EMBRAER é de muitaresponsabilidade - diz Maria de

Fátima. E ela tem toda a razão. Afinal,qualquer falha que ocorra na inspeçãopode trazer consequências desastrosas.Conforme explica Fátima: "O fato deeu ter sido aprovada no exame do DACsignifica para mim um enriquecimentode currículo, além de representarum incentivo para que eu continuelevando adiante meus estudos, jáque pretendo cursar Engenharia."

SEGURANÇA

Além da satisfação pessoal deestar definitivamente credenciada,Maria de Fátima está contribuindopara que a oficina de reparosem equipamentos eletrônicos daempresa seja homologada pelo DAC.Isto porque, segundo explicaLuciano Martins Vieira, da RH/HPAe coordenador dos exames do DACdentro da Embraer, "é indispensávelpreencher todos os requisitos desegurança, para que os trabalhossejam executados com tranquilidade".

Regulamentadaa profissãode pilotode provasno Brasil

Paulo Tadeu de Oliveira Pimentel e Sér-gio Mauro Moraes Rego Costa, ambos daEmbraer, onde trabalham no DepartamentoTécnico, são os dois primeiros pilotos civisa receber a credencial de pilotos de prova,após a regulamentação da profissão noBrasil, em ato oficializado recentemente.

Paulo Tadeu começou a voar em 1969na antiga Escola de Aeronáutica dos Afon-sos, de onde saiu Aspirante Aviador, em1971. Como tenente foi instrutor de vôo du-rante 6 anos na Academia da Força Aérea,tendo-se desligado da FAB em maio de1980 como Capitão Aviador. Voou os se-guintes aviões e helicópteros: Fokker T-21(S-11), T-22 (S-12), Uirapuru, Universal,North American, T-6, Cessna T-37, Lock-heed T-33, Xavante AT-26, Douglas C-47,Beechraft C-45, Super Beech, Buffalo C-

115, Hercules, C-130, Bandeirante C-95,Xingu VU-9, Boeing 737 (GTE), Bell-47 (H-13) Bell UH-1H, além de vários modelos deplanadores da AFA e todos os outros mo-delos de aviões da Embraer. Tem 4.500 ho-ras de vôo e possui curso de graduação ae-ronáutica pelo ITA.

Já Sérgio Mauro começou a voar em1964, pilotando planadores no Aeroclubede Nova Iguaçu, onde se brevetou.Formou-se posteriormente em engenhariamecânica na Universidade Federal do Riode Janeiro, indo trabalhar em estaleiros,nos ensaios de motores de_navios. Depoisde algum tempo exercendo sua profissãode engenheiro mecânico, descobriu quesua real aspiração era a aviação, tendo en-trado para a Embraer em 1970. Voou P-56,CAP-4, Piper J-3, PA-11, PA-12, PA-18,Cessna 150, 170, 177 (Cardinal), 172, 182,210 (Centurion), 310, Rockwell Sabreliner,Turbo Commander, Beech King-Air 200,Aeronca, Taylorcraft, Uirapuru, Universal,além de todos os aviões da Embraer. NaEmbraer começou na área de motores, ten-do inclusive feito curso na PrattEtWhitneydo Canadá, como engenheiro de sistemas,tendo ficado como elemento de ligação en-tre as duas empresas. Já como piloto deprovas na Embraer, realizou ensaios de vôono protótipo do EMB-121 Xingu II, o pri-meiro vôo do 2.° protótipo do T-27 e será opiloto do futuro EMB-120 Brasília. Estáatualmente com 3.500 horas de vôo.

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Saber gastar o dinheiro,muitas vezes ganho comtanto esforço, é indispensá-vel. E o primeiro passo paracontrolar seus rendimentosé fazer um orçamento men-sal, prevendo as despesascom patrimônio (luz, água,aluguel, impostos, telefone,prestação de casa própria),subsistência (feira, compramensal, padaria, açougue,gás, empregada, transpor-te), educação, lazer e inves-timentos. Esses gastos de-vem ser adaptados à rendadisponível. Para evitar sur-presas desagradáveis nofim do mês, alguns conse-lhos práticos: quando for fazer as comprasde supermercado leve uma lista com aquiloque vai precisar. Não compre os alimentossó porque a embalagem é mais bonita. Pre-fira os produtos a granel, eles saem maisbaratos pôr serem de menor custo para ofabricante. Cuidado com o supérfluo: umsabão pode ter a mesma utilidade de diver-sos produtos de limpeza.

CONSERTOSÉ sempre bom ter em casa ferramentas

para pequenos reparos, evitando chamar acada estrago pedreiro, marceneiro, pintorou encanador, Com um pouco de habilida-de, paciência e boa-vontade, você é capazde consertar o fogão, desentupir uma pia eaté reformar ou consertar objetos estraga-dos, Com isso estará deixando de gastarum bom dinheiro!

Outra maneira de a dona de casa econo-mizar é por em ação "as prendas domésti-cas". Fazer a bainha da calça comprida,pregar botões, confeccionar as roupas decama e mesa, além de aprender a fazer tri-

cô e croché; não é tarefa difícil e ajuda bas-tante no orçamento.

MELHOR PREVENIRÉ melhor prevenir do que remediar: este

deve ser o primeiro conceito de saúde de

um lar. Não permita que um simples resfria-do se transforme em algo mais sério. Damesma forma, outras manifestações demal-estar devem ser examinadas a tempo.Isto evitará futuras internações, problemasgraves e despesas hospitalares.

Aprenda um pouquinho de cada coisa:cuidar do jardim, socorro de emergência,trocar uma lâmpada ou a resistência do fer-ro, mexer na cozinha. Isto vale tantoas mulheres como para homens. En&desde cedo seus filhos a se virarem. Nãonenhum mal em que meninos e meninas ar-rumem seu quarto e ajudem na cozinha.

Outra coisa importante: evite presta-ções intermináveis, pagando juros altíssi-mos e sobrecarregando o orçamento. Épreciso gastar com cuidado, considerandoa importância de cada aquisição e fugindodas compras por impulso.

O orçamentomensal ajudaa defendero seu bolso

Leão não perdoa erro na declaraçãoTodo cuidado é pouco ao fazer a de-

claração do Imposto de Renda. O alertafoi feito pelo Secretário da Receita Fe-deral, Francisco Dornelles, quem maisentende dos humores do leão. Essescuidados vão desde o preenchimentocorreto até os cálculos. Afinal, quempreencher errado desfavorecendo os co-fres do Tesouro pode sofrer uma multade até 50% e quem der dinheiro a maispara o Governo será obrigado a cum-prir um ritual burocrático para recebera devolução, que certamente não sofre-rá correção monetária.

Os computadores estarão atentos pa-ra os deslizes. Daí por que, na hora depreencher as despesas com colégio, mé-dicos, dentistas, roupas, livros técni-cos e outros itens que permitem o abati-mento, o contribuinte deve ler atenta-mente todos os detalhes que o manualde instrução recomenda. Segundo o Se-cretário da Receita Federal, a fiscaliza-ção manual das declarações desapare-cerá e tudo será feito com base na análi-se de conjuntura, de amostras estatísti-cas e de comportamentos padrões, atra-vés de computador.

ATRASO

A pontualidade também é um pontode honra para o Fisco- Quem não entre-gar a declaração até o prazo-limite, isto

é, dia 31 de março, será penalizado,mesmo que tenha imposto a receber.Quem tiver direito à devolução e atra-sar será multado em 1% ao mês, e teráeste valor descontado do total a ser res-tituído.

No caso do contribuinte que tenhaimposto a pagar, o leão será implacá-vel; multa de 1% sobre cada mês deatraso e além disso 20% sobre as parce-las não pagas. Se o contribuinte quitaro débito no mesmo exercício, a multacai de 20% para 10%.

Ano passado, o imposto a ser devol-vido não sofria correção monetária,com o índice fixo de correção estabele-cido em 90%. Agora, a correção dascontribuições na fonte é de 70%. A par-tir de março (data prevista para iníciodas devoluções) o imposto passa a sercorrigido monetariamente, o que, se-gundo estimativas, deve representarcerca de 6% ao mês.

Desta forma, se o contribuinte levartrês meses para receber após ter apre-sentado a sua declaração, o reajuste fi-cará em torno de 20%, ou seja, menosdo que os 30% retirados do contribuintena correção fixa (que baixou de 90% pa-ra 70%).

Quem tiver imposto a pagar, o me-lhor é parcelar em até oito vezes (cadaprestação é de, no mínimo, Cr$ 10 mil).Por uma razão simples: a Receita Fede-

ral estimou uma taxa de juros sobre ca-da parcela, que acumulada até o finaldo período de oito meses será de21,28%, isto é, bem abaixo da i r ":açãoesperada para esse período. O' ie ti-verem imposto a pagar não devei , •sar, porque neste caso o pae~rá que ser feito até o clit: I." de abrif, ,Luma só vez. Depois dessa data, mesmoquem pague a vista, será onerado comjuros.

Cuidados idênticos aos dos assala-riados devem ser tomados pelos autô-nomos, que tiveram um aumento de50% em sua alíquota de contribuição -de 10% para 15%. Especialmente ago-ra, que o cálculo do Imposto de Rendapassa a ser feito pelo próprio contri-buinte (e não mais pela Receita Fede-ral) em sistema denominado "autonoti-ficação".

Até o ano passado, o contribuinte au-tónomo enviava todas as informaçõessobre sua renda para o leão que deter-minava o valor do imposto a pagar ourestituir. Agora todo o trabalho é feitopelo autônomo e qualquer erro lhe darádores de cabeça iguais às dos assalaria-dos: multa de 50% no caso de o erro sera seu favor, ou um longo processo buro-crático se o erro for a favor do Fisco pa-ra recebimento da diferença, que virásem qualquer correção.

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Carmelindo Aparecido Corrêa entroupara a Embraer em setembro de 1972, com20 anos. Aqui ele teve seu primeiro registroem carteira: auxiliar de escritório, depois detrabalhar sucessivamente como serventede pedreiro, pintor de parede, apontador deobra e auxiliar técnico de administração doINPE.

Na antiga seção ESI, Carmelindo iniciousua carreira na Embraer com um sonho, ode ser engenheiro. Mas ele sabia que paraconcretizar seu ideal teria que se esforçarbastante:

— Venho de uma familia pobre, meu paiera mptryrtsta da Cerâmica Becker e minha

auxiliava no orçamento da casa tern-kabalhando-corno ceramista. Moráva-

mos na Cerâmica, ao lado do terreno ondehoje está construída a Embraer. Eu precisa-va me sustentar e o jeito era trabalhar du-rante o dia e estudar à noite.

Assim Carmelindo Aparecido Corrêa,que hoje é engenheiro do TEA/AIF/FM 3,entrou para a Faculdade Industrial de Mojidas Cruzes em 1973. Por esta época foi pro-

movido de auxiliar de escritório a auxiliartécnico e depois a técnico especialista emlaboratório de sistemas.

"Toda a minha carreira técnica foi de-senvolvida dentro da Embraer - lembra Car-melindo. Ingressei na empresa com um so-nho, mas também com muita disposiçãopara vencer as dificuldades. Meu mérito foio de ser uma pessoa esforçada, mas reco-nheço que sem o apoio dos meus compa-nheiros da Embraer tudo seria mais difícil."

Depois de 11 anos de Embraer, Carme-lindo conclui:

— Aqui adquiri muitos conhecimentosna área técnica, afinal pude manter um in-tercâmbio de informações com excelentesprofissionais. Ao mesmo tempo, a Embraerfavorece o relacionamento humano entreseus funcionários. Digo isto porque fiz mui-tos amigos dentro da fábrica. A verdade éque a Embraer oferece oportunidades paraquem luta para se aperfeiçoar. E eu sou umdos vários exemplos de que a empresa re-conhece o trabalho dos que acreditam nofuturo.

Minha carreira

Carmelindo Corrêa, engenheiro dEmbraer

O vôo do último XavanteFoi no dia 8 de janeiro o último vôo de

produção do Xavante de número 182 construídopela Embraer. O avião, entregue à FAB dois

dias depois, foi pilotado pelo comandanteBrasílico Freire Neto e pelo engenheiro Rogério

Signe. O Xavante, que vinha sendo construídodesde 1971 e vendido para as Forças

Aéreas do Brasil, Paraguai e Togo sai agora delinha. E os 80 companheiros quetrabalhavam na sua produção comemoraramo vôo histórico do último Xavante comum churrasco de confraternização no Clubede Campo da ADCE, organizado pelo coronelTomczak, no dia 5 de fevereiro.

Parte da equipe que trabalhou no último Xavante, vendido para a FAB.

na Embraer

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Aprendaa melhorar

suaprodutividade

Pilotosrecebem

gravata daMartinBaker

Você está pilotando um avião a maisde 500km por hora.De repente, um tranco brusco e oavião precipita-se diretopara o solo. Corno saltar de pára-quedasnuma situação destas?Aí é que entra uma empresabritânica chamada Martin Baker que,na história da aviação, já senotabilizou no mundo inteiro porsalvar vidas com seus assentosejetáveis. Um golpe seco numa alçacolocada sobre a cabeça do piloto eele "sai com tudo" peia nacele afora.Depois os pára-quedas sustam atrajetória da cadeira de maneiraa permitir que o piloto acione opára-quedas individual .e cheguetranquilamente ao solo.Milhares de vidas foram salvas poresse equipamento. Entre essasincluem-se agora as de doiscompanheiros nossos da Embraer.No dia 09 de agosto do ano passado,Paulo Thadeu de Oliveira Pimentel{DTE/PP}, 32 anos, piloto deprovas da Embraer, formado pelaAcademia da Força Aérea dePiraçununga e Capitão da Reservada FAB, e o Engenheiro de Ensaiosem Vôo Ricardo Koepke Moraes (DTE/REE/EVCI, 32 anos, formado emTaubaté, ex-engenheiro da Transbrasile do CTA, realizavam uni vôo de

Ricardo e ...

ensaio no 2.° protótipodo EMB-312 Tucano.Quando sobrevoavam Jambeiro,Exatamente às 11 horas 19 minutose 43 segundos daquela manhãensolarada, o acidente. A situação

...Pimentel na confraternização

exigia ação rápida e eles atomaram: ejeção imediata.Paulo chegou ao chão ileso eRicardo sofreu ferimentos nobraço esquerdo, em virtude dasua posição um pouco inclinadaao praticar a ejeção.Mas ambos puderam pegar rima -carona do fazendeiro Osmar Ramosda Silva, que os conduziuaté o telefone mais próximo.Ricardo foi atendido na ClínicaSão José, foi operado epermaneceu afastado por trêsmeses do trabalho. Na sua voltaele e mais seu companheiro PauloThadeu receberam, em almoçocom a Diretoria da Embraer,um voto de confiança e também umbrinde especial da MARTIN BAKER:uma famosa gravata que é oferecidaa todos os pilotos, no mundointeiro, que se salvam graçasà eficiência do equipamentode segurança de bordo.Além de receberem a gravatasímbolo de sua sobrevivência,Paulo e Ricardo ouviram palavrasde incentivo do Presidente OziresSilva e do chefe da Assesso.r■a doDTE/PP, Eng.° Luiz Fernandó Cabral.E já voltaram ao trabalho, que ospilotos da Embrab. têm mak: é que v"r-drif

Aumentar a produtividade é hojeuma meta nacional. Alcançar este obje-tivo depende da eficiência de cada umno seu trabalho. Entre na luta pela pro-dutividade melhorando sua eficiênciapessoal. Veja como:

1 - NÃO FUJA DAS TAREFAS DI-FÍCEIS. Ao contrário, lembre-se deque cometer erros faz parte do processo6

de aprendizagem. Você é hoje mais há-bil e competente do que era ontem, por-que está sempre aprendendo.

2 - JUNTE SUAS IDÉIAS. Imaginemelhores formas de executar um traba-lho; seja criativo. MAS NÃO SE EN-TREGUE A MUDANÇAS. Tenha emmente algo especifico, concreto e defi-nido.

3 - NÃO SE AGARRE AO "STA-TUS QUO". Nas atividades industriaise comerciais atuais existe um padrãomutável de obsolecência e inovação.Novos produtos e novas formas de fa-zer as coisas substituem constantemen-te as antigas, mesmo que estas tenhamsido estabelecidas recentemente.

4 - ACUMULE CONHECIMEN-TOS. Desempenhar uma tarefa de for-ma excelente não é obra do acaso, nemuma questão de sorte, mas sim algo ba-seado numa sólida preparação adequa-da às suas esperanças e aspirações.

5 - ADQUIRA EXPERIÊNCIA. In-formações e fatos não carregam rótuloádizendo quando e como utilizá-los. Tal

sabedoria nasce da reflexão e da práti-ca.

6 - CONHEÇA O PADRÃO DE EX-CELÊNCIA PARA O SEU TRABA-LHO. Tenha isso como seu objetivo.Como você fica conhecendo o padrão?Troque idéias com uma pessoa que co-nheça bem o serviço. Leia um livro quetrate competentemente do assunto noqual você está interessado. OBSERVE.PRESTE ATENÇÃO E FAÇA PER-GUNTAS.

7 - PLANEJE PARA ATINGIR OOBJETIVO. Determine que recursos eprocedimentos você vai precisar utili-zar. Estude um problema ou proposi-ção de todos os ângulos. Preste atençãoaos detalhes, observando as carac-terísticas que lhe interessam, mas semdeixar passar aquelas que lhe parecemmenos interessantes. Esteja atento aofamiliar e ao desconhecido. Seja realis-ta. Acima de tudo, use o bom-senso.Dedique a cada parte da tarefa o tempoe a energia que esta requer, nem maisnem menos.

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Curioso por tudo o quediz respeito ao futebol,

o nosso companheiro EliasJorge da Cruz coleciona

números da revista esportivaPlacar. Atualmente ele

já conta com cercade 400 exemplares

da revista e éum craque no assunto.

Na coleção de Elias,a história do futebol

A paixão pelo futebol e a sede de novasinformações a respeito dos clubes e seusjogadores levaram o nosso companheiroElias Jorge da Cruz, do PRF/FFB, a iniciaruma coleção da revista esportiva PLACAR.O interesse pela publicação nasceu em1976, seis anos depois de seu lançamento,e Elias já tem catalogados cerca de 400exemplares., Elias da Cruz, que trabalha na Embraer

`elfia quatro anos, sempre se interessou porfutebol. Corintiano fanático, já atuava hádez anos no Esporte Clube 1.° de Maio, naépoca um pequeno clube de São José dosCampos, onde assegurou a posição dequarto-zagueiro.

Antes de se decidir pela coleção dePLACAR, Elias já tencionava adquirir maio-res conhecimentos sobre o assunto. Come-çou então a guardar exemplares da "Gaze-ta Esportiva" que traziam a "História daCopa do Mundo". "Mas acabei desistindo— conta ele — porque a conservação erabastante difícil, o jornal amarelava commuita facilidade e acaba se dissolvendocom o tempo."

Outro fator pesou para que Elias se de-cidisse pela revista. Segundo ele "a Placaré bem feita e traz informações confiáveissobre os clubes, a história do futebol e deseus jogadores". Estas informações, Eliassimplesmente "devora" a cada semana,quando a Placar vai para as bancas.

"UM CRAQUE"

Por causa de tanto interesse pelasnotícias e comentários, Elias acabou-setransformando num grande conhecedor do

Elias, um colecionador atento à históriado futebol

futebol, um "craque", como se costumadizer na gíria esportiva. "Tanto que osmeus amigos da fábrica nem gostam dediscutir comigo as escalações de times dopassado" — confessa.

"Acontece que nas discussões eu sem-pre acabo levando a melhor — diz Elias —afinal há muito tempo que me interesso pe-los fatos do futebol." Porém, quando al-guém duvida do que Elias está dizendo elevai até a coleção, retira um exemplar da re-vista e prova que está certo.

Através de sua coleção, (que está muitobem protegida da umidade e dos insetos)Elias acompanha também a evolução do fu-tebol no Brasil e no mundo nos últimos seteanos. Para ele isto é "o que de mais impor-tante existe neste meu hobby, quero teruma visão bem ampla do que foi e do que éo fútebol".

PRECIOSIDADESComo todo colecionador, nosso com-

panheiro também tem suas preciosidades:A edição especial da revista que traz o Co-rinthians campeão em 1977, 22 anos e 9meses depois de "tanta espera e sofrimen-to para a conquista do Campeonato Paulis-ta de Futebol" — ele se lembra. Tem aindaos "posters" das seleções corintianas cam-peãs em 1954, 1977 e 1981.

"Apesar das boas ofertas que sempresurgem no mercado de colecionadores,nunca pensei em me desfazer da coleçãode PLACAR. Não vendo, não troco e nemempresto. Mas se alguém quiser conhecê-la é só me procurar, estou à disposição daspessoas que como eu se interessam em co-nhecer melhor o futebol" — convida Elias.

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A asa do Brasília sendo colocada

A fuselagem antes da junção da asa Parte interna da fuselal

O ritmo de trabalho e o entusiasmo doscompanheiros que trabalham no hangar de

montagem do EMB-120 Brasília

são cadacronograiBrasília vi

O Brasília voa no diaO turboélice Brasília voa nodia 29 de julho deste ano e umaprova disso é o término dafabricação das asas da aeronave,fato considerado pela Embraercomo o cumprimento, dentrodo cronograma, de importanteetapa da montagem final doprotótipo que fará o vôo inaugural.Na linha de montagem do Brasília,a nova aeronave brasileira jácomeçou a tomar forma eisto entusiasma ainda mais oscompanheiros envolvidos no projeto.Além das asas, prontas noinício de fevereiro, está emadiantado estágio de construçãoa fuselagem da aeronavepara 30 passageiros.Na mesma área, os gabaritosjá são envolvidos por grandenúmero de funcionáriosespecializados e também começama ganhar corpo osprotótipos de número dois e três.O ritmo do trabalho é intensoe visa principalmente àpreparação do primeiro protótipopara o vôo inaugural dentro

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Page 9: O Brasília vai voar

rn

rez mais intensos. Ola está absolutamente em dia: o3 mesmo no dia 29 de julho.

29 de julhodo prazo já anunciadooficialmente pela empresa.Após a retirada das asas dogarito foram imediatamente

iniciados os trabalhos de suajunção com a fuselagem,também em avançada fase defabricação.Na fuselagem principal falta agoraapenas a colocaçãoda empenagem vertical, já pronta,e da estrutura de pára-brisas.Junto à área de fabricação doBrasília vive-se um climade contagem regressiva. Umaplaca afirma: "Nosso lema é fazervoar o Brasília em 29 dejulho de 1983 ou... fazer voaro Brasília em 29 de julho de1983". E todos os funcionáriosao chegarem à ára de trabalhoencontram outra placa que marca,dia a dia, o tempo quefalta para o primeiro vôo.PADRÕES INTERNACIONAIS

Paralelamente ao trabalho demontagem do primeiro protótipo no

"mock-up" de engenharia todosos sistemas do EMB-120 Brasíliaestão sendo montados e testadosde acordo com padrõesinternacionais de construçãoaeronáutica, objetivando a suahomologação. Os mais importantessistemas, como o hidráulico,mecânico, elétrico, arcondicionado e combustívelestão sendo avaliados porequipes de engenheiros paraassegurar perfeitascaracterísticas operacionaise confiabilidade.Enfim, a montagem do Brasíliasegue de acordo com asprevisões e todos na Embraer,cada vez mais, estãoconfiantes, no sucesso comercialda aeronave junto aosoperadores nacionaise internacionais.Ao mesmo tempo, a motivaçãode todas as equipesenvolvidas no projeto é tãogrande que não hápor que se duvidar: o Brasíliavoa mesmo no dia 29 de julho.

O mais moderno

avião brasileiro

Veloz, econômico, pressuriza-do, silencioso, dotado de contro-le ambiental de ar, maior espaçopara bagagem e conforto, equi-pado com alta tecnologia e o pri-meiro avião brasileiro capaz decruzar o Atlântico sem reabaste-cimento ou tanques suplementa-res. Assim é o Brasília, que mes-mo antes de seu vôo inaugural játem mais de 100 encomendasacertadas com a Embraer, feitaspor diversos países do mundo.

Com pouco mais de 19 metrosde comprimento, o Brasília éapenas nove metros mais curtoque o Boeing 737-100. Além domenor consumo e maior autono-mia de vôo, suas duas turbinasforam afastadas 25 centímetrosda fuselagem para diminuir onível de ruído interno, possuin-do vida útil de 40 mil horas devôo.

Capaz de transformar-se numescritório voador, com mesas re-tráteis de trabalho, ou num car-gueiro para o transporte de trêsmil quilos, o turboélice foi proje-tado para disputar e suprir umaimportante faixa da aviação re-gional do Brasil e do Exterior.

Em sua versão básica oBrasília oferece 30 assentos parapassageiros, que poderão levarum total de 550 quilos de baga-gem, limite que sobe para 900quilos nas versões para 24 e 26pessoas.

No painel de comando, a pre-sença de dois computadores euma tela de televisão diminuirãoa carga de trabalho do piloto, oque tornará o vôo ainda mais se-guro e eficiente. As duas turbi-nas e o trem de pouso são equi-pados com sistema automáticode extinção de fogo, através desensores de superaquecimento,que darão o alarme na cabine dopiloto.

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Este é o Grupo Urubu: Ogrupo foi formado em 1980 eganhou o prêmio deoriginalidade no VIII Concursode Trabalhos CCQ -Embraer.

GRUPO URUBUCCQ

O que é CCQO sistema Círculos de Controle da

Qualidade consiste, basicamente, naformação de grupos de funcionários,voluntários, com reuniões periódicas,que se dispõem a aprender novas técni-cas com vistas a melhorar as condiçõesde trabalho, qualidade de produto eserviços, racionalizar etc.

Esta sistemática teve seu berço noJapão, por volta de 1962 através de umcientista da JUSE (União Japonesa deCientistas e Engenheiros) chamadoKAORU ISHIKAWA.

No Brasil, os chamados CCQ'siniciaram-se em 1971, através da Volks-wagen, seguida pela Johnson e pelaEMBRAER em 1979. As dificuldadesiniciais foram muito grandes, pois osistema original trazia consigo uma boadoze da milenar cultura nipônica, ha-verido, com isto, a necessidade de adap-tações, principalmente no que tange àoperacionalização da metodologia.

Nossos primeiros grupos foramconstituídos em regime de "laborató-rio", pois não tínhamos outra saída se-não experimentar, conscientes de quetudo aquilo que não desse certo o preçoa pagar seria bem alto, pois neste casoo reflexo do insucesso acarretaria adesmotivação, com conseqüente desa-quecimento do Sistema.

Todavia, apoiado pelo alto espíritoparticipativo de nossos funcionários,nosso CCQ sobrepujou a difícil fase ex-perimental, ampliando as atividadesem 1975, com resultados promissores.

De todos os benefícios proporciona-dos pelos Círculos de Controle da Qua-lidade, destacamos um, consideradopelos participantes como ponto alto: aoportunidade de poder participar nodesenvolvimento de suas própriasidéias.

Este benefício na verdade é de duplaação, pois de um lado motiva o funcio-nário pela satisfação de ver suas idéiasimplantadas, ou pelo menos ter um"feed back" quando da inviabilidadese for o caso, e por outro lado beneficiaa Empresa, pois aumenta substancial-mente o potencial de comunicação den-tro da organização, contribuindo comisso para uma melhoria conseqüente naqualidade e na produtividade e nas re-lações humanas.

Na verdade, a intenção de se otimi-zar cada vez mais os CCQ's na EM-BRAER relaciona-se principalmentecom o objetivo de uma ADMINISTRA-ÇÃO PARTICIPATIVA, em que asbarreiras de comunicação são venci-das, possibilitando um maior dinamis-mo no relacionamento interpessoal emtoda pirâmide da empresa, e conse-qüentemente uma maior eficácia emseus resultados.

E em se , falando de comunicação, oCCQ ajuda e muito, pois promove acooperação entre os participantes,aproxima as médias chefias na discus-são sadia e racional de problemas mui-tas vezes simples, mas potenciais, epropicia o relacionamento chefia-subordinado, através de uma técnicachamada CONSENSO.

0 grupo Urubu, criado em julhode 1980, é formado pelos com-panheiros Jurandir Maegi -TFP, Marco Túlio Grassi -

SSM, Marco Antônio Davi Salgado,TPF, Marcos Estêvão Santiago de Me-lo - TPF e Paulo de Matos - DSP/AC.O líder do grupo, Jurandir Maegi, ex-plica que o nome "Urubu" é inspiradono planador desenvolvido pelo CTA -projeto PE-80367, cuja característica eformas aerodinâmicas foram estuda-das a partir da observação da ave quetem o mesmo nome.

Durante o ano passado, o grupoUrubu desenvolveu vários trabalhos,entre os quais se destaca o de número08/UR /82, com o título de "Melhoriano Sistema de Inflação do Selo da Por-ta do EMB-121". Foi com este trabalhoque o grupo participou do VIII Concur-so de Trabalhos CCQ-EMBRAER, ga-nhando na categoria originalidade oprêmio oferecido pelo IDORT.

"Também durante o ano de 1982, ogrupo Urubu foi o que mais procuroudivulgar o CCQ através de seu quadromural no F-91, expondo reportagenssemanalmente, durante os meses desetembro, outubro e novembro" - lem-bram seus componentes. Além disso,o Urubu expôs várias maquetas (plasti-modelos) e continua ' desenvolvendooutros trabalhos, na expectativa departicipar de novos concursos e "fatu-rar".ta

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Esta é aminha cidade

JAMBEIRO

Vista parcial da cidade e a Cascata de Jambeiro

Uma cidade pequena,tranquila e muito próximade São José dos Campos.Ideal para quem quer des-frutar de um lazer aconche-gante, sem gastar muito di-nheiro. Assim é Jambeiro,cidade natal de nossa com-panheira Maria das DoresAzarias, a Dóris, do DR I/RIP/RMS/SSO.

A apenas 30 quilômetrosde São José dos Campos e• , uma altitude de 920

tros, Jambeiro possui41P0oximadamente 5 mil ha-bitantes (mais da metade na zona rural).Seu povo simples e hospitaleiro vive princi-palmente da pecuária de leite e de corte,extração vegetal e mineral, além do reflo-restamento de eucaliptos.

Localizada no Alto Paraíba, Jambeiropossui um clima ameno e agradável, comuma temperatura média de 20°. A cidade,cortada pelos rios Pirai, Francos e da Serraestá ligada a seus municípios vizinhos (SãoJosé dos Campos, Caçapava, Jacareí, Re-denção da Serra, Paraibuna e Santa Bran-ca/ por diversas estradas em razoável esta-do de conservação.

HISTÓRICO E TURISMO

Jambeiro, cujo nome está ligado ao fatode haver na época de sua fundação muitasárvores frutíferas de jambo, foi fundada pe-lo Capitão Jesuíno Antônio Batista e peloCoronel Luiz Bernardas de Almeida Gil em1876. E no próximo dia 30 de março estarácomemorando mais um aniversário de suacriação.

"Um mirante localizado no Alto da Serra,no km 15 da estrada Caçapava-Jambeiro, é

a principal atração turística de minha cida-de — conta Dóris. Situado numa posiçãoestratégica geograficamente privilegiada, omirante oferece uma visão panorâmica deJambeiro e São José dos Campos.

Entretanto, existem outros pontos turísti-cos bastante agradáveis em Jambeiro: "Aconhecida Cascata que fica na zona ruraldo município é muito concorrida por suabeleza natural e água límpida. Temos tam-bém o morro do Cruzeiro, de onde pode-mos descortinar uma belíssima panorâmi-ca" — acrescenta Dóris.

O município dispõe ainda de um excelen-te conjunto poliesportivo com parque aquá-tico, quadra polivalente, raias de bocha emalhas, minicampo de futebol, estádio mu-nicipal de dimensões profissionais, além desalão social para atividades recreativas.

Para o visitante que deseja aproveitar umdomingo tranquilo, fazendo um piqueniquecom a família, Jambeiro oferece o ParqueMunicipal, próximo às quedas d'água. Ali,junto ao burburinho das cachoeiras, a Pre-feitura construiu um amplo salão-restaurante que está aberto aos turistas. É acompanheira Dóris quem convida:

Maria das Dores Azarias,a nossa companheiraDiria, convida aoscolegas da Embraerpara conhecerem ahospitaleirá cidadede Jambeiro.

— Conheçam Jambeiro, pois minha ci-dade é um ótimo lugar para o descanso docorpo e da mente. Além do mais está bas-tante próxima de São José dos Campos.Apareçam por lá e vocês não vão se arre-pender!

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Cooperativa ouO cooperativismo é um sistema econô-

mico que se situa entre o capitalismo escra-vizante e o socialismo estatizante. Nenhumpaís do mundo adota o regime cooperati-vista; o que vemos hoje são dois mundos -o capitalista e o socialista. Entretanto, nin-guém, em sã consciência, pode negar a in-fluência moderadora, benéfica e deequilibrio que o cooperativismo tem exerci-do nos países onde tem conseguidodesenvolver-se.

Infelizmente a grande maioria dos pró-prios cooperados não tem consciência dosreais beneficios que o cooperativismo podeoferecer à sociedade em geral e especial-mente às pessoas de renda mais baixa.

A fim de deixar bem claros os objetivosdo cooperativismo, o seu grande alcance eas suas grandes possibilidades, no sentidode ajudar realmente uma comunidade, que-remos elucidar alguns pontos controversosque temos observado na maneira comomuitas pessoas concebem uma cooperati-va:

De quem éa Cooperativa?

A Cooperativa pertence exclusivamenteaos seus associados. Quando dizemos:Cooperativa de Economia e Crédito Mútuodos Empregados da Embraer Ltda., esta-mos identificando uma instituição que foiorganizada pelos empregados da Empresa,que espontaneamente resolveram cotizar-se e se constituir numa sociedade da qualsão os legítimos proprietários. Por exten-são, todos aqueles que se tornarem empre-gados da Ernbraer e que se dispuserem a sefiliar à Cooperativa passam, também, a serdonos da mesma.

suem administraa Cooperativa?

A Cooperativa é administrada pelos pró-prios cooperados, através de seus repre-sentantes. De dois em dois anos é eleito,pela Assembléia Geral Ordinária dos coope-rados, o Conselho de Administração quetem por atribuição gerir os negócios daCooperativa, dentro dos limites das leisconstituídas e do Estatuto Social, atenden-do às decisões e recomendações da As-sembléia Geral.

O Conselho de Administração submeteo seu relatório anual e os balanços semes-trais à apreciação da Assembléia Geral.

A nossa Cooperativa tem contado com

um pequeno grupo de pessoas abnea.que não tem medido esforços no senti,1oferecer aos colegas cooperados a op..nidade de gozar do maior número denefícios possíveis dentro da nossa famil*—a,-cooperativista. E o resultado aí está: comapenas oito anos, já somos uma das quatromaiores Cooperativas de Economia e Crédi-to Mútuo do Estado de São Paulo.

No momento, somos 6.190 coopera-dos, dos quais apenas vinte e sete ocupamcargos nos diversos órgãos da CECMEE e,sem nenhuma remuneração, dedicam umpouco do seu tempo e da sua vida a fim depossibilitar os grandes benefícios que aCooperativa oferece a todos.

Quais os benefíciosusufruídos pelos cooperados?

Entre os benefícios usufruídos peloscooperados de uma Cooperativa de Crédi-to, nós podemos dizer que há alguns men-suráveis, entre estes, citamos os juros pa-gos ao Capital Integralizado que pode serde até 1% ao mês, o que representa muitopouco, se comparados com a grande van-tagem dos empréstimos a juros insignifi-cantes, que proporciona ao cooperado .aoportunidade de adquirir os bens de qu 9--necessita, sem precisar recorrer a financiamentos caríssimos.

Há muitos outros benefícios que podemser desfrutados pelos associados de umaCooperativa e que dependem mais de ini-ciativa dos próprios cooperados; sobre es-tes, nós podemos dizer que são da mesmaqualidade e na mesma proporção que osserviços prestados pelos cooperados aogrupo.

Numa Cooperativa onde os associadosse dispõem a dar um pouco do seu tempo,da sua dedicação e da suas idéias em be-neficio da comunidade, trabalhando comomembro do Conselho de Administração, doConselho Fiscal, da Comissão de Créditoou do Comitê Educativo, então esta Coope-rativa pode planejar e realizar várias ativida-des nos campos econômico e social queirão beneficiar a todos os cooperados. Masnuma Cooperativa em que os associados sóquerem saber quanto e quando podem sa-car de capital, essa Cooperativa se transfor-mará inexoravelmente numa simples agên-cia de empréstimos, sem nenhum calor hu-mano e sem nenhum sentido de coopera-ção.

agência de empréstimos?

UNI ADCtrazem

cooperativade consumopara S. José

Na edição de dezembro/82, o nosso jor-nal de n." 148 publicou uma entrevista como Presidente da ADCE, Sr. Christiano Sar-dinha Pinto.

Na ocasião, o Sr. Sardinha nos infor-mou que a ADCE já havia formado uma co-missão para estudar a viabilidade da im-plantação da Cooperativa de Consumo.Pois bem, essa comissão tem como coor-denador o Sr. Roberto A. Torquato e nósfomos procurá-lo para urna entrevista, parasaber como vão as coisas.

Como está a nossa Cooperativa?Quando vocês publicaram "Cooperativa

de Consumo: breve uma realidade" ficou aimpressão que a ADCE estava participandoda montagem de uma Cooperativa.

E não foi isso que aconteceu?Não. A Cooperhodia, que está se insta

lendo na Av. Rui Barbosa é uma cooperati-

va aberta ao público e para ser associadobastará o pagamento de urna pequena ta-xa. A sua vinda a São José deve-se à su-gestão da UNI-ADC para montar uma filialem nossa cidade.

Então que benefícios ela poderá nos tra-zer?

Acredito que a Cooperhodia poderáoferecer bons preços e serviços aos seusassociados e, ao mesmo tempo, forçar asoutras redes de supermercados a fazer omesmo.

Prossegue com muitoentusiasmo o Campeonato

Interno de Futebol de Campode 1982 patrocinado pela

ADCE. As finais do certameirão acontecer no dia

5 de marco, quando asequipes estarão disputando

o troféu Luiz Pinto deOliveira (1.° lugar) e o

troféu Amaury da SilvaMonteiro (2. ° lugar), assim

denominados em homenagem adois companheiros nossos

da Embraer, falecidosrecentemente. Estas são as

equipes classificadaspara as oitavas de final:"A", Clube 200, T-27,

Panelão, Tapajós, Colorado,U. da PRL e Guarani.

A equipe de atletismo da ADCEparticipou no último dia 4 de dezem-bro da 1° Corrida de Empresas Inte-restatais. Esta prova foi realizada nacidade universitária em São Paulo,em um percurso de 10.000 metros,com o comparecimento de aproxima-damente mil atletas de 40 empresas.

Nossa equipe, orientada pelo prof.Carlos Pedro David, coordenador daComissão de Atletismo da ADCE,conquistou um honroso 4° lugar porequipe e teve a participação dos se-guintes atletas, nas respectivas clas-sificações:

Gerson 16°, Ismar 19°, MarcosPrado 24°,Sidnei 35°, Yosxio 42°,Jonas 86°, Andre 96°, Regildo 135",Marin 178°, Brandão 214°, Godoi232° e Telles 252°.

A equipe de atletismo participouainda da II Maratona da cidade deSão Paulo, dia 23 de janeiro, concor-rendo com atletas de vários estadosdo Brasil, alguns deles de renome na-cional, num total de 8 mil atletas —Ismar Rodrigues, Gerson Miranda,Marcos Prado, Adão Alves Brandão,Sidnei José Domingos, foram nossosrepresentantes. A classificação ofi-cial não foi anunciada ainda.

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Page 13: O Brasília vai voar

Sucesso na exposiçãode plastimodelistas

Bem-sucedida a primeira exposição

Aequipe noturna FCA doDPR/PRS/FMF, que opera no pré-dio F30/2 é composta por funcioná-

rios que confeccionam cablagens elétricase eletrônicas. Tudo o que se refere a fios ecabos elétricos do avião é com o pessoal doFCA. Esses nossos companheiros tambémajudam a fazer a Embraer.

O atual supervisor do 1.° turno, sr. Nor-lande explica que o grupo foi criado em se-tembro de 1980, "devido à necessidade deatender à produção, com o nome de Grupode Apoio ao 1.° turno, no Xingu e Bandei-rante". Hoje 10 funcionários compõem aequipe. São eles: o mestre Roque, o líderBarbosa e os eletricistas de avião SilvioSantos, Mineo, Cipriano, George, Joveli-no, Paulo Sérgio, João Carlos e Guaraci.

Os serviços deste pessoal são de muitaresponsabilidade porque a segurança de to-dos os sistemas elétricos e eletrônicos, bem

A equipenoturna FCA

doDRP/PRS/FMF

também ajudaa fazer

a EMBRAER

como da própria aeronave, depende da per-feição e acerto dos trabalhos ali realizados."Embora passe por vários testes e inspe-ções, uma falha no nosso serviço, pode nomínimo, danificar um equipamento de altocusto" — reconhecem os integrantes dogrupo.

Nossos companheiros do FCA detalha-ram sua rotina na fábrica:

— Nossa atividade começa às 16:45 etermina às 2:15. A função mais comum édar sequência ao trabalho do 1.° turno nosserviços que são prioritários. Atendemosinclusive às modificações para o F-40 econfecções de cablagens para PVE. Naequipe trabalham ainda os mestres Nunes eDelmiro (diurno). O líder Barbosa, do 2.°turno é o funcionário mais antigo do setor:está na Embraer desde maio de 1977.

11111.111W-

Em meados de janeiro realizou-se no au-ditório do F-51, presidida pelo sr. Mário Le-me Gaivão (diretor-cultural da ADCE}, aprimeira reunião de plastimodelistas na Em-braer. Os participantes decidiram realizar,durante o mês de fevereiro, a 1.a ExposiçãoColetiva de Plastimodelos na Embraer e nofinal do ano o primeiro concurso.

A exposição realizada no F-91 foi muitobem-sucedida. Somente no primeiro diamais de 600 pessoas visitaram o local daamostra. Tendo em vista o sucesso alcan-çado queremos realizar outras exposiçõesantes do concurso e para isso contamoscom a colaboração de todos os colegasplastimodelistas, tanto os veteranos comoos que estão começando agora.

COMO SURGIU OPLASTIMODELISMO

ante a 2.a Guerra Mundial surgiu acidade de uma rápida identificação do

material bélico utilizado pelos exércitos em

conflito na Europa. Não bastavam fotos,por mais exatas que fossem, as armas ini-migas deveriam ser reconhecidas de todosos ângulos e só um objeto tridimensionalpoderia fornecer esses dados.

Surgiram então réplicas em escala, tor-nando a identificação mais fácil. Após otérmino dos conflitos, várias pessoas de to-do o mundo começavam a reproduzir mo-delos em escalas, procurando ser o maisfiel possível ao original. Surgiu o modelis-mo como "hobby". E mais tarde, com ouso cada vez maior das matérias plásticas,surgiria o "hobby" do plastimodelismo.Atualmente existem mais de 30 fábricas es-palhadas pelos quatro cantos do mundo.

O plastimodelismo na maioria das vezesé encarado como um brinquedo, mas a prá-tica ultrapassa este conceito. Isto porque,antes de se iniciar a montagem, o plastimo-delista realiza uma verdadeira pesquisa so-bre o modelo: onde foi usado, em que épo-ca, por quem, contra quem, quais as ver-sões existentes, as cores reais, sem esque-cer o tratamento a cada peça do modelo.

E, enfim, uma forma gostosa de se ad-quirir cultura, além de representar uma te-rapia ocupacional.

A Usinagem,de novo

Por problemas técnicos a fotodo Grupo de Usinagem do 2° turnonão saiu nítida na última edição donosso "0 Bandeirante". Por isso aestamos repetindo, numa justahomenagem ao pessoal do DPR/PRU/USR/FUSque trabalha diariamente das 16h15 às02h15. Esses nossos companheirostambém ajudam a fazer a EMBRAERI

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Page 14: O Brasília vai voar

Panqueca é um prato nutritivoe gostoso. É muito fácil

de fazer. Nesta receita você vaiver que aquele negócio

de jogar a panquecapra cima é só no cinema!

Panquecas de GalinhaIngredientes:

1 xícara de farinha de trigo peneirada1 xícara de leite3 ovos1 colher de chá de sal1 colher de chá de fermento em póóleo para fritar

Para o recheio:4 xícaras de galinha cozida e picadinhasalsa picadinha para decorar

Modo de Preparar:1. Faça as panquecas: Bata todos os ingredientes, menos oóleo, no liquidificador. Aqueça bem a frigideira com óleosuficiente para untá-la. Derrame a massa na frigideirainclinando-a e girando rapidamente para espalhar por igual,numa camada redonda e fina. Retire quando estiver sequi-nha e dourada embaixo — para verificar isso, levante a bei-rada com uma espátula.2. Faça o molho: Derreta a manteiga ou margarina numapanela. Junte a farinha e mexa até ficar um creme. Adicio-ne o leite e continue mexendo, em fogo médio, até engros-sar. Acrescente o vinho, o queijo ralado, a mostarda, o sale a pimenta do reino. Fique mexendo por 3 minutos. Retiredo fogo.3. Faça o recheio: Misture a galinha picada com uma xícarade molho.4. Enrole as panquecas: Coloque sobre cada panqueca 1 /4de xícara do recheio. Enrole e arrume num prato refratário,untado com óleo. Derrame o restante do molho sobre aspanquecas, polvilhe com a salsa picadinha e leve ao fornoquente por 10 minutos para gratinar.

Para o molho:1 /4 de xícara de manteiga ou margarina1 /4 de xícara de farinha de trigo1 e 3/4 de xícara de leite1 /4 de xícara de vinho branco seco1 /3 de xícara de queijo parmesão ralado1 colher de chá de mostardasal e pimenta do reino

•.)elk."qwe

MI3L1-1-ER TECE

teco o chão

da manha'

rança

Mulher força e coração

T

Tece aos olhos dos filhos

E os olhos dos filhos

Tece em canção

Tece o futuro das mãosseus MÚSCUIOS

e mãos frágeisCom Tecendo a face lívida

Da liberdade

Olha, sorri e dança

No ritmo que criaste!

Mulher tecelãROSA MARIA 31JIqQ13EIRA

DE OLIVEIRA

Casamentos RealizadosEm Janeiro de 1983

Agenor de Oliveira e Maria José de OliveiraCarlos Alexandre de Faria e Maria Cristina Gastaldão de FariaCelso de Magalhães Dantas e Maria Luzia Carlos DantasÉdson de Souza Moreira e Francinete de Fátima da Silva MoreiraFrancisco Carlos Alves e Maria Regina da Silva AlvesIsmar Teixeira e Norma Kazuko Sanejima TeixeiraJader Miguel Marques e Maria Sílvia SoaresJoão Menino da Silva e Marlene Aparecida Moreira da SilvaJosé Maurício Silva e Marilda Soares Martins SilvaJosé Renato Gonçalves Lacerda e Rachel Fullin de Mello LacerdaMaria Aparecida dos Santos Oliveira e Paulo Sérgio de Oliveira* Maurício Fantinato e Bárbara Brant Mourão FantinatoOrlando Lima e R oselene de Fátima Campos LimaPaulo Roberto da Silva e Zoraide Carvalho da SilvaReinaldo Rocha Brosler e Lumenia Celi Marotta BroslerSérgio Teles da Silva e Maria Aparecida dos Santos Teles da SilvaSuédio Silva dos Santos e Cristina Piedade Rocha de Andrade dos Santos(*Ambos Funcionários)

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Page 15: O Brasília vai voar

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Page 16: O Brasília vai voar

A Bandado Tucano

abriu oCarnaval

de S. JoséPela segunda vez consecutiva, desde

que foi criada em 1982, a Banda do Tucanoabriu o carnaval de rua de São José dosCampos: foi às 11 horas da manhã no sába-do de carnaval, quase 300 foliões, na maio-ria companheiros nossos da Embraer sam-baram alegremente, saindo da Rua JoãoGuilhermino para o centro da cidade, anun-ciando o inicio de três dias de folia.

Sob o comando do companheiro Geral-do Hélio da Costa, o popular "Helio daBanda", o grupo se apresentou com muitaanimação depois de vários dias de ensaios.No desfile, a bateria e três carros alegóricoschamavam a atenção do povo, que entu-siasmado acabou aderindo ao samba.

A "Banda do Tucano", que já está mar-cando uma tradição no carnaval joseense,mais uma vez foi engrossada enquanto des-

filava pelas ruas do cento da cidade, ao es-tilo de um "bloco do vai quem quer". A ale-gria contagiante também tomou conta dosespectadores que repetiam com a "Banda"a Marcha do Tucano, de autoria de Gaivãoe Falcão:

"Vou co'tucando/ Vou co't!'",_'1•95,nessa banda que eu vou acabar/ Vou cocando/ Vou co'tucando/ Saia da trenteque o Tucano vai passar/ Nossa banda é al-to astral/ Nossa banda é de paz/ Se vocêficar na frente/ Eu vou co'tucando atrás".

Imagensde muitaalegria e

descontração

Em todos os momentosdo desfile da Banda do

Tucano, a alegria foi total.Uma homenagem bem

divertida de todos osnossos companheiros da

Embraer ao carnaval deSão José dos Campos. E

para o próximo ano aBanda do Tucano prometeainda mais animação, para

marcar o início docarnaval.