O Breves

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Página 9 EBS/Velas “mostra” os Açores na Turquia Detenções por tráfico e produção de estupefacientes Página 2 OBreves Diretor: Carlos Pires - Ano 2 - Nº 17 - 17 de Maio de 2013 - Semanário - € 1,00 XS www.obreves.com Página 8 Governo continua sem respostas da Uniqueijo facebook.com/jornal.obreves

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Edição nº 17

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Página 9

EBS/Velas “mostra” os Açores na Turquia

Detenções por tráfico e produção de estupefacientes

Página 2

O B r e v e s Diretor: Carlos Pires - Ano 2 - Nº 17 - 17 de Maio de 2013 - Semanário - € 1,00

XS

www.obreves.com

Página 8

Governo continua sem respostas da Uniqueijo

facebook.com/jornal.obreves

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2 O BREVES - 17 de Maio de 2013

Sociedade PSP combate tráfico de droga na ilha

Detenções por tráfico e produção de estupefacientes

A Polícia de Segurança Pública, por intervenção dos elementos da Esquadra de Velas, detiveram no dia 10 de Maio, pelas 18H50, um homem, de 30 anos, por tráfico e produção de estupefaciente. Esta apreensão surgiu após uma ação de fiscalização que culminou em buscas domiciliárias, na residên-cia do ora detido, tendo deste modo sido apreendidas 2137 doses de Cannabis; 36gr de Sementes; 84 plantas de Cannabis; diverso material utilizado na produção de estupefaciente, 1495 euros; uma arma de ar comprimido; 18 armas brancas e 1 telemóvel. O Detido foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Velas, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva. No dia 13 de Maio, os mesmos elementos da Esquadra de Velas, detiveram 2 homens de 29 e 43 anos de idade, por tráfico e produção de estupefaciente. Esta apreensão surgiu após diversas diligências no âmbito de vários processos por furtos no interior de residências que culminaram em buscas domiciliárias às residências dos ora detidos, tendo deste modo sido desmantelado um laboratório de anfetaminas bem como a apreensão de diversos produtos para o fabrico dos mesmos, 4.2gr de anfetaminas; 119.8gr de Cannabis; 500€; diversas ferramentas de valor elevado; 2 armas de ar comprimido e 9 armas brancas. Com estas ações, na Divisão Policial de Angra do Heroísmo, pretende dar-se continuidade à estratégia de intervenção, organizada e sistemática, de combate e repressão à criminalidade violenta, no Comando Regional da PSP dos Açores.

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O Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores quer alargar o tempo e o âmbito dos parceiros a ouvir no período de discussão pública do documento apresentado pelo Governo Regional contendo medidas conducentes à reestruturação do Serviço Regional de Saúde, pois está em causa “uma metamorfose profunda” no funcionamento dos ser-viços de saúde. Artur Lima, Líder Parlamentar popular, entregou nos serviços da Assembleia Legislativa da Região um Projeto de Resolução que “recomenda ao Governo Regional que alargue o prazo de audição pública da proposta de reestru-turação do Serviço Regional de Saúde, que publi-cite nos órgãos de comunicação social e promova a auscultação e pronúncia das Assembleias de Freguesia, Assembleias Municipais e Conselhos de Ilha”. A iniciativa vai acompanhada de um pedi-do de urgência e dispensa de exame em comissão parlamentar para que possa ser discutida e votada, ainda esta semana, na sessão plenária que decorre na cidade da Horta. “Foram conhecidas a 10 de Maio de 2013 as alterações que o XI Governo Regional se propõe efetuar no Serviço Regional de Saúde conceptualizando uma metamorfose profunda no funcionamento do Serviço Regional de Saúde, tal como o conhecemos, ten-do já provocado reações de repúdio, tal o ataque ao estado social tão defendido pelo Partido Socialista”, lê-se o preâmbulo da Resolução do CDS-PP. Assim, defende Artur Lima, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores deve recomendar ao Governo Regional que, relativamente à proposta de reestrutura-ção do Serviço Regional de Saúde, seja “alargado o período de audição pública da proposta para 60 dias”, bem como que seja promovida “uma efetiva e cabal divulgação e explicação das medidas previstas para cada uma das ilhas e unidades de saúde, através de uma eficaz campanha de publicitação nos diversos meios de comunicação social das ilhas (rádios, imprensa e televisão), com referência inequívoca sobre a como aceder ao documento em audição pública e como apresentar contributos”. Os democratas-cristãos querem ainda que o documento seja “disponibilizado em audição pública em todos os postos da RIAC nos Açores” e que se “promova a auscultação e pronúncia das Assembleias de Freguesia, Assembleias Munici-pais e Conselhos de Ilha” de todas as ilhas, uma vez que o documento prevê encerramento de serviços ao nível das freguesias, dos concelhos e das ilhas.“O CDS-PP entende que é possível cortar, racionalizar e poupar na Saúde, mas não cortando na saúde e nos tratamentos aos utentes”, afirma Artur Lima.

O BREVES - 17 de Maio de 2013 3

Regional

Debate da reestruturação da saúde nas freguesias

CDS-PP pretende

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4 O BREVES - 17 de Maio de 2013

Foi aprovado por unanimidade, em plenário da ALRAA, a atribuição das Insígnias Honoríficas Açoreanas a

dois jorgenses, no próximo dia 20 de Maio, Dia da Autonomia.

José Soares Nunes, Monsenhor e Professor no Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo, e Artur Teodoro

de Matos, Professor Doutor e historiador.

A atribuição destas insígnias, para além de representar o reconhecimento público para com os cidadãos ou

instituições que, ao longo dos anos, contribuíram de forma excessiva para consolidar a identidade histórica,

cultural e política do povo açoriano, pretende também, de forma simbólica, estimular a continuidade e emer-

gência de feitos, méritos e virtudes com especial relevo na construção do nosso património insular. Conti-

nuar a distinguir, formal e solenemente, o inestimável contributo daqueles que se notabilizaram com o seu

labor, a sua arte ou o seu pensamento, simboliza a perpetuação da nossa própria identidade.

O Padre José Nunes, como é conhecido nos Rosais, a sua freguesia natal, será distinguido com a Insígnia

Autonómica de Mérito Cívico e o Professor Doutor Teodoro de Matos será agraciado com a Insígnia Autonó-

mica de Reconhecimento.

Jorgenses recebem Insígnias Honoríficas Açoreanas

No Dia da Autonomia Sociedade

Por: Carlos Pires

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O BREVES - 17 de Maio de 2013 5

Política

Pub

Mónica Brasil foi eleita Presidente da Juventude Social

Democrata de São Jorge por unanimidade.

A nova Presidente assumiu que "este é o tempo da JSD

fazer valer a sua voz em São Jorge, uma ilha que tem vivi-

do o flagelo da desertificação e da falta de emprego." Para

isso, acrescentou, "falta uma estratégia sustentada a

médio-longo prazo para São Jorge, que abarque os secto-

res nucleares da atividade económica, como a agricultura

e o turismo, apoiando projetos empreendedores, mas tam-

bém, mais do que tudo, falta assegurar que o que hoje

existe, não seja fechado, encerrado e que não se deixe a

população e os jovens jorgenses, em particular, ao aban-

dono."

Para a renovada equipa, é "essencial continuar a lutar

pelos serviços de saúde ( as urgências nos dois concelhos), pela ligação Calheta-Angra que é fundamental para a dinâ-

mica do concelho da Calheta e pela manutenção e sustentabilidade da Escola Profissional da Ilha de São Jorge que é

um pólo de formação de importância regional."

Mónica Brasil é acompanhada por Catarina Sousa, Fábio Lemos e Renato Bettencourt como Vice-Presidentes. Como

vogais, Ana Azevedo, Tércio Silveira, Orlando Borges, Ana Cláudia Veríssimo e Diogo Brasil.

Presidindo à Mesa da Assembleia, a Presidente cessante, Liliana Maciel, com Guilherme Teixeira e Carla Azevedo.

A estrutura de ilha da JSD tem a esperança de poder vir a contribuir para o debate de novas ideias e de fazer aproxi-

mar os jovens da intervenção cívica e política.

Mónica Brasil eleita com unanimidade

JSD em São Jorge com nova presidente

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CDS-PP apela Regional

"Menos invenções e mais foco naquilo que os Açores têm de bom para vender"

O Vice-presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores Luís Silveira apelou, esta quarta-feira, para que o Governo Regional se deixe de “invenções” e foque na “realidade” no que ao desenvolvimento de políticas de turismo sustentáveis e reprodutivas diz respeito. Numa Declaração Política sobre a realidade de um sector fun-damental à economia regional, Luís Silveira apontou falhas e avançou com contributos, realçando que a polí-tica regional dos Governos socialistas “não quis (ou não soube), até agora, ‘vender’ o destino Açores tão somen-te por aquilo que o destino Açores tem de melhor”.“Veja-se a mais recente ‘novela’ da governação Socialista: alugou um barco para estar parado, paragem que terá um custo na ordem do meio milhão de euros. Mas a ‘novela’ tem cenas dos próximos episódios: A Adminis-tração da empresa pública que alugou o barco justifica a paragem porque não houve procura de passageiros. Mas porque é que não existem passageiros? Talvez porque há muito tempo que os horários feitos e divulga-

dos pela Atlânticoline prevê em paragens do ‘Express Santorini’ entre 7 e 16 de Maio e entre 21 e 31 de Maio. Ou seja, num mês de 31 dias, o barco estará parado 17 dias”, constatou. Mas, acrescentou, “a resposta para o facto de não existir procura pode ser outra: pode ser porque, embora se tenham gasto, na última década, cerca de 200 milhões de euros na promoção turística dos Açores, em sucessivas campanhas e em diversos mercados, foi sempre para inglês ver. Hoje o que temos na Região são hotéis a fechar e a enviar pessoas para o desemprego, já para não falar nas uni-dades hoteleiras de grande dimensão que não chegaram a abrir, como é o caso do Hotel Casino, apesar dos milhões de euros de apoio do Governo Regional… ou melhor, milhões de euros dos impostos dos Açorianos”, acusou. Luís Sil-veira enumerou ainda outros exemplos: “aqui, nesta cidade, atiraram-se milhões de euros para o fundo do mar com a construção do Cais de Cruzeiros da Horta, mas são muito poucos os verdadeiros navios de cruzeiro que ali encostam. Nos últimos dias, os faialenses viram navios, mas foi ao longe, porque as escalas previstas foram todas canceladas. Mais um belo exemplo da falta de rigor e de planeamento dos investimentos realizados com o dinheiro dos Açoria-nos”. O Vice-presidente da bancada parlamentar popular constatou ainda falhas na promoção turística e lacunas nas apostas estratégicas: “Um dos mercados, estranhamente, nunca acarinhados pelos Açores tem sido o mercado da sau-dade, com um potencial enorme, pois já não falamos apenas dos nossos emigrantes, mas dos seus filhos e até netos que gostariam de conhecer a terra dos seus Pais ou Avós. Não aproveitamos o potencial deste mercado e vamos mais longe ao criar vergonhosos entraves; já não bastam as passagens caríssimas, praticadas por uma companhia aérea pública, como ainda a mesma companhia aplica uma taxa de excesso de bagagem, nas ligações inter-ilhas, que, na maioria das vezes, representa um custo acrescido, para uma família de 4 pessoas, um casal e dois filhos, na ordem dos 420€”.Outra área onde “não se aposta”, prosseguiu Luís Silveira, “é no turismo interno, possibilitando que os Aço-rianos se conheçam uns aos outros. Aliás, peço desculpa, agora existe uma campanha onde as crianças não pagam… Mas também não vão conhecer as outras ilhas, pois a proposta é para que fiquem nos hotéis a brincar às playstation’s”, ironizou. Para o CDS-PP há, porém, um exemplo paradigmático: “a prova da falta de vontade em promover e apostar naquilo que os Açores melhor têm para oferecer é o facto da realidade Triângulo (São Jorge, Pico, Faial), que tem um potencial enormíssimo, com as Fajãs, a Montanha mais alta de Portugal ou as atividades náuticas, não merecer, nunca ter merecido, uma verdadeira atenção das entidades públicas competentes”, disse. Por outro lado, seguiu, “o Governo Regional não quis (ou não soube) investir no combate à sazonalidade que afeta o sector. E não tem sido por falta de propostas da oposição, nomeadamente do CDS-PP. Até porque, felizmente, não nos falta o que vender em termos turísticos, a começar pelo Turismo Religioso, proposta do CDS-PP, aprovada nesta Casa, mas nunca posta em prática. Nós, por cá, não promovemos o turismo religioso; promovemos greves que impedem os turistas e os nossos emigran-tes de cá chegarem, tão-só às maiores festas religiosas da Região”, ironizou, ao acrescentar que “há muitos mais exemplos: o Carnaval da Terceira, único no Mundo; as tradições tauromáquicas e taurinas de várias ilhas; até as singu-lares festas do Divino Espírito Santo nas nossas freguesias”. Luís Silveira que afirmou ter feito “constatações, não críti-cas”, antecipou o discurso socialista de justificação: “certamente que vamos ouvir já a seguir a bancada socialista justifi-car a falta de rumo e de estratégia que tem sido apanágio da governação, com a crise que se vive no País, na Europa e até fora desta. A crise tem um impacto negativo no número de turistas que vêm aos Açores, mas não é, nem pode ser, desculpa para tudo. Aliás, basta lembrar que desde 2007, quando ainda nem José Sócrates, nem Carlos César falavam em crise, já os Açores registavam decréscimos no número de dormidas, o que é bem demonstrativo da falta de estraté-gia e do falhanço das campanhas que custaram milhões”. Assim, como conclusão, Silveira fez um apelo: “Deixemo-nos de gastar o dinheiro público em invenções e centremo-nos na realidade, naquilo que verdadeiramente nos trará suces-so turístico, criando postos de trabalho, sustentabilidade às empresas, crescimento e desenvolvimento económico”.

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FICHA TÉCNICA - Propriedade: Associação de Amigos para a Divulgação das Tradições da Ilha de São Jorge, NIPC: 509893678. NRT: 126151, Semanário, Sede/Redação: Largo Dr. João Pereira (Praça Velha) - Velas. Contactos: Tel.295 412 113-Tlml.916 929 184,E-mail: [email protected]. Diretor/Chefe de Redação: Car-los Pires, Fotografia: O Breves, Foto Oceanus e outros. Design: Redação. Administração: Valdemar Furtado, Carlos Pires. Tiragem desta Edição: 500 exemplares. Assina-tura anual: 50,00 €. TODAS AS CRÓNICAS E ARTIGOS DE OPINIÃO, PUBLICADOS NESTE JORNAL, SÃO DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES.

O BREVES - 17 de Maio de 2013 7

Regional

Regional

PSD/Açores denuncia

“Ilha de São Jorge foi muito prejudicada pelas greves da SATA”

O PSD/Açores denunciou que a ilha de São Jorge "foi muito pre-judicada pela falta dos serviços mínimos da SATA, aquando das recentes paralisações da companhia. Com as duas greves, fica-mos quatro dias sem ligação aérea o que, acrescido ao mau tempo, deixou a ilha isolada durante cerca de uma semana", disse o deputado António Pedroso. Segundo o social-democrata, "houve doentes que perderam consultas médicas de especialidade, os poucos turistas que se aventuraram a ir a São Jorge ficaram retidos ou não chegaram ao seu destino, e a imagem dos transportes andou para trás", referiu, lembrando que "o governo regional continua a gastar milhões para cativar a vinda de turistas aos Açores, turistas que depois se sentem enganados com greves. Com essas greves e com os transportes marítimos encostados, como vão eles che-gar cá?", questionou. António Pedroso avançou que serão precisos "ainda mais milhões para recuperar a má imagem deixada pelos aconteci-mentos recentes", e ainda mais "pela crescente falta de confian-ça na transportadora aérea regional. Foram 3500 emigrantes que ficaram em terra e um custo sem paralelo com este cartaz turístico de greve, que já está a causar muitos prejuízos", con-cluiu.

“Promoção turística é trabalho continuado

que leva tempo a produzir resultados”

Vítor Fraga afirma

O Secretário Regional do Turismo e Transportes afirmou hoje que “o trabalho de promoção turística não é um trabalho imediato", frisando que se trata de "um trabalho continuado, que leva tempo a obter resultados”. Vítor Fraga, que intervinha num debate sobre o turismo nos Açores, na Assembleia Legislativa, lembrou que, ao longo dos anos, “tem vindo a ser efetuado um trabalho ao nível da promoção turística que tem dado resultados, na medida em que tem sido um trabalho sustentado”. Numa referência aos números divulgados hoje pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, Vítor Fraga revelou que, no mês de Março, verificou-se “uma inversão na tendência de decréscimo que se tem verificado, tendo havido um crescimento no número de dormidas de 6,3 por cento”, para o qual contribuiu forte-mente o crescimento de 37,4 por cento verificado nas dormidas com origem no estrangeiro. Assim, frisou o Secretário Regional, a conso-lidação da promoção que tem sido feita no mercado externo “tem tido bons resultados”. No que se refere ao mercado nacional, Vítor Fraga admitiu que existe “um problema”, defendendo a necessidade de “encarar os problemas de frente, uma vez que este mercado tem uma importância de 43 por cento no volume de turis-tas”.“Os nichos de mercado que nos visitavam deixaram de ter capacidade económica para o fazer”, afirmou, acrescentando que, “se as pessoas deixaram de ter dinheiro, temos que ir buscar outras que nos possam visitar”. Tendo em conta esta reali-dade, a aposta foi direcionada para um segmento de mercado de famílias, com idades compreendidas entre 35 e 45 anos, com crianças, que têm poder de compra e valorizam um turismo de natureza, não só contemplativa mas ativa e experiencial. Vítor Fraga garantiu que o Executivo, em conjunto com os parceiros do setor, vai “continuar a trabalhar de uma forma susten-tada, não de uma forma isolada, porque o Governo dos Açores, desde o início deste mandato tem dito que este é um trabalho que tem de ser feito em conjunto” e sempre “com quem quer contribuir ativamente para o desenvolvimento do turismo na Região”, para que o destino seja reconhecido como um destino de excelência.

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O Secretário Regional dos Recursos Naturais reafirmou, na Assem-bleia Legislativa, o “empenho e a atenção” que o Governo dos Açores dedica ao problema da limpeza das ribeiras, “que reputa de grande importância em todas as ilhas das Região”. “É com muita seriedade, empenho e rigor que definimos a nossa atuação nesta matéria”, garantiu Luís Neto Viveiros durante a discussão de um projeto de Resolução do PCP, aprovado por unanimidade, que recomenda ao Governo o reforço dos meios das Juntas de Freguesia para a limpeza das ribeiras. As verbas que o Governo Regional afeta a estes traba-lhos, segundo o Secretário Regional, “têm crescido nos últimos anos”, passando, por exemplo, de 1,7 milhões de euros em 2012 para 2,4 milhões de euros no corrente ano. “É com uma gestão correta dessas verbas, identificando as prioridades, que o Governo desenvolverá a sua atuação”, frisou. O Secretário Regional sublinhou ainda que o Governo, além de assumir as suas responsabilidades, coopera tam-bém com as Juntas de Freguesia um pouco por toda a Região mediante a celebração de contratos-programa e a realização do pro-grama Eco-Freguesias, “que tão bons resultados têm trazido” aos Açores. No final do ano passado, salientou Luís Neto Viveiros, o Governo fez um “estudo detalhado” relativamente à situação de todas as ribeiras da Região, que é uma “base de trabalho para se definirem as intervenções nas zonas de maior risco”. O governante lembrou, todavia, que há fenómenos de natureza climática, como os que ocor-reram em fevereiro e março, de alta pluviosidade, pontuais e perfeita-

mente anormais, que tiveram “efeitos devastadores” em algumas ilhas, sem que, nesses casos concretos, a culpa pudesse ser atribuída à falta de limpeza daquelas ribeiras em concreto. Seja como for, referiu Luís Neto Viveiros, o Governo Regional “não ficou de braços cruzados” e tem já em execução projetos com vista à execução de trabalhos em ribeiras na Agualva, concelho da Praia da Vitória, na Terceira, e na Ribeira Seca, concelho da Ribeira Grande, em São Miguel.

Luís Neto Viveiros reafirma

"Empenho e atenção do Governo na limpeza das ribeiras da Região"

Regional

Projeto “Our History – Our Pride and Strength”

EBS Velas mostrou os Açores na Turquia

Regional

Uma delegação da Escola Básica e Secundária de Velas, da ilha de S. Jorge, participou, na Turquia, no projeto 'Our History – Our Pride and Strength', no âmbito da parceira Comenuis, numa jor-nada em que levou o nome e a bandeira dos Açores ao sul daquele país. Cinco alunos do 12.º ano da EBS de Velas, acom-panhados por dois docentes, participaram recentemente, em Killis, no terceiro encontro daquele projeto com o parceiro turco, a escola Nedim Okmen Anadolu Ogretmen Lisesiem. Nes-ta deslocação, a delegação açoriana procurou, como é objetivo do projeto, redescobrir a história regional, nacional e europeia no respeito pela diversidade. Alunos e docentes procuraram levar o nome da escola, da ilha, dos Açores e do país a uma pequena localidade do sul da Turquia, situada a quatro quilómetros da Síria, onde tiveram oportunidade de oferecer uma bandeira dos Açores ao Governador de Killis. A delegação açoriana, além das atividades desenvolvidas pela escola parceira, visitou um dos campos de refugiados sírios, num momento “muito marcante para todos os envolvidos neste projeto onde, mais uma vez, o nome dos Açores e de Portugal chegou àqueles que, nesse espaço, de tudo necessitam, principalmente de um pequeno gesto de aten-ção e consideração”, refere a EBS de Velas.

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Por: Carlos Pires

Por: Carlos Pires

Regional Luís Neto Viveiros afirmou

Governo Regional continua sem resposta da Uniqueijo

O Secretário Regional dos Recursos Naturais,

Luís Neto Viveiros, afirmou, em exclusivo ao Bre-

ves, que o Governo Regional continua à espera

de resposta, por parte da Uniqueijo, relativamen-

te ao protocolo de cooperação proposto pelo

executivo regional.

O governante referiu que “apresentámos o proto-colo no dia três de março, após algumas reu-niões com a direção da Uniqueijo onde foram debatidos os termos em que ele devia ser assi-nado, mas até esta altura não obtivemos nenhu-ma resposta. Não obstante, durante a visita esta-tutária realizada no fim de março, onde foi nova-mente abordada esta matéria com a Uniqueijo, onde foram detalhados mais alguns pormenores que a sua direção considerou importantes, tendo ficado com o compromisso de nos emitir um parecer sobre os termos em que o governo propôs o estabeleci-mento deste acordo. Até à data ainda não recebemos qualquer reação por parte da Uniqueijo, nem a favor, nem contra, nem propondo alterações. Continuamos a aguardar, entendemos que a Uniqueijo deve estar a refletir sobre os termos em que o protocolo foi proposto e eventuais alterações que entendem necessárias ao seu estabelecimento.

O Grupo Parlamentar do PSD/Açores, reconhecendo o importante papel sociocultural desenvolvido pela Sociedade Filarmónica Recreio e Progresso dos Lavradores, apresentou um voto de congratulação pelos seus 125 anos de existência. “Esta Banda Filar-mónica, que curiosamente foi fundada um ano antes da própria freguesia, continua a ser motivo de grande orgulho para a ilha de São Jorge. Esta instituição de carácter sociocultural tem desempenhado, ao longo dos tempos, um papel fundamental na formação de muitos jovens e no enriquecimento cultural da popula-ção daquela freguesia jorgense e mantem a atividade de forma ininterrupta desde a sua fundação em 1888, ao longo de 125 anos. A Filarmónica Recreio dos Lavradores tem atuado em diferentes ilhas do Arqui-pélago, nos Estados Unidos da América e continente Português, representado, com grande prestígio, a Região Autónoma dos Açores, a ilha de S. Jorge, o Con-celho da Calheta e a freguesia de Santo Antão. Vários são os sócios e músicos desta coletividade que têm prestado um valioso contributo para o engrandecimento desta instituição, exercendo, com grande mérito, cargos dirigentes, de regentes e de ensaiadores da Banda, ao longo destes 125 anos. Imprescindível tem sido também a formação musical que é ministrada de forma irrepreensível a tantas crianças, por hábeis e dedicados formadores, que possibilitam a continuidade desta filarmónica com músicos de excelência”, afir-mou o deputado regional eleito por São Jorge, António Pedroso. Termina este voto “desejando a todos os seus sócios e colaboradores muito sucesso em prol da dinâmica cultural da freguesia de Santo Antão, do Concelho da Calheta e da nossa Ilha de São Jorge”.

PSD/Açores apresenta voto de congratulação Regional

125º Aniversário da Filarmónica Recreio e Progresso dos Lavradores

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10 O BREVES - 17 de Maio de 2013 Por: Aida Amaral Opinião Por: Artur Lima

Deputada Regional PSD Deputado Regional CDS-PP

Mais uma vez o Partido Socialista provou a sua habilidade em tirar coelhos da cartola com a nomeação de um novo vogal para a empresa regional, Ilhas de Valor, mostrando desta forma a sua capacidade em criar emprego jovem na ilha de Santa Maria. Recaiu a escolha, de um "jovem promissor e bastante dinâmico", que assim se vê projeta-do na senda política, graças à sua presença

assídua nos jantares partidários realizados em Santa Maria e não tanto nas campanhas eleitorais. É assim que o Governo Regional prevê com-bater o desemprego jovem na ilha. A mim só me resta uma exclamação; Senhor Presidente do Governo Regional aja decência e decoro nas nomeações que faz. Chama-se a isto CLIENTELISMO POLÍTICO, que sempre foi criticado pelo PS em relação ao PSD, mas no melhor pano cai a nódoa. Enfim Socialismo no seu melhor, JOB FOR THE BOYS. Outra reflexão que me suscita, prende-se com os terrenos o aeroporto de Santa Maria e a sua desanexação da ANA, que finalmente foi resolvida. Situa-ção que se arrastava no tempo, desde o governo de António Guterres e José Sócrates. Mas foi este Governo da Republica, o PSD, que resolveu em definitivo. Palavra importante para a nossa autarquia, que soube criar os necessários consensos e empenho, ao saber mobilizar as forças vivas da ilha através da criação de um Grupo de Trabalho, em conjunto com os deputados eleitos por Santa Maria. Foram décadas perdidas com pro-messas e mais promessas, basta lembrar o Protocolo assinado pelo Governo de Sócrates, na ilha das Flores, e que andou perdido na Vice-Presidência para se receber, que por parte de sucessivos Governos o PS da Republica, não havia nenhuma intenção de concretizar este objetivo. Já para não falar de um episódio de um passado próximo, em que o Governo Regional do PS, liderado por Carlos César, prometia à autarquia dirigida pela Dra. Nélia Figueiredo resolver a questão. Foi preciso esperar até Agosto de 2011, para e com a intervenção do Ministro da tutela da altura, a Camara Municipal ficar com a responsabilidade da captação de agua e saneamento básico do aeroporto. A partir de 2011, nunca mais faltou água na ilha, fato só possível com uma Camara Municipal do PSD e liderada por umbanda homem, Carlos Rodrigues que sempre mostrou empenho e trabalho. Outra reflexão minha é para relevar o trabalho e as obras realizadas pela Camara Municipal. Quero deixar registado aqui os meus parabéns , à Escola Básica e Secundaria de Santa Maria, por ade-rir a projetos que tem levado o nome da escola e da ilha bem longe. Ao longo dos últimos dois anos, temos tido a grata satisfação de ver a nossa escola, alunos e professores envolvidos em projetos vencedores a nível internacional e regional. É o caso do Cansat, Parlamento jovem entre outros. A todos um bem ajam com votos de muito sucesso e continuidade para o futuro. Também aqui o reconhecimento à nossa autarquia por acreditar nesse tipo de projetos, sendo um dos maiores patrocinadores para que os jovens se desloquem ao estrangeiro. Por ultimo uma breve reflexão sobre a visita do Governo Regional a Santa Maria. Saúdo a pos-tura do Governo Regional nesta visita Estatutária à Ilha de Santa Maria. Ao contrário de outras visitas o Governo Regional dispôs-se a receber a população para audiências abertas com todos os Secretários e Vice-Presidente situação que não ocorria no passado, mas resta saber os resultados.......Espero que seja uma postura a manter no futuro, não só porque é importante mas também cria na população a ideia de que o Governo não é uma entidade inatingível e distante de quem os elegeu. Um comunicado sem nada de novo , vazio de ideias, projetos...gastou-se tudo nos últimos 16 anos e agora? Nada de nada.... Passando agora a analisar o Comunicado do Conselho do Governo destaco em primeiro lugar o previsto lançamento da anteproposta do Plano de Ordenamento da Zona Envolvente ao Aeroporto de Santa Maria, bem como a definição de critérios para toda essa área em especial no que concerne ao parque habitacional, embora saibamos que será um porejo que levará muito tempo...anos.....Também é de destacar o incentivo que o Governo se propõe dar aos ofícios tradicionais; olaria e atividades artesanais tradicio-nais. Finalmente parece haver luz ao fundo do túnel no que concerne ao nosso Cinema, é preciso não esquecer que se trata de um imóvel com grande peso histórico e cultural, dos últimos vestígios da presença norte-americana em Santa Maria. Que não demore anos....Finalmente parece que a indústria de pesca em Santa Maria irá conhecer um novo alento após anos e anos de esquecimento. Por último não tudo são rosas é de lamentar que o portinho de S. Lourenço venha novamente neste Comuni-cado do Conselho de Governo. Lembro que este portinho já foi alvo de diversas intervenções onde foram gastos muitos milhares de euros do erário público e nunca ficaram essas obras bem feitas. Lembro que a Associação Os Amigos de S. Lourenço foram parte ativa neste processo, pelos vistos não realizaram a obra corretamente, assim ir-se-á despender mais alguns milhares de euros para uma obra que deveria ter cumprido o seu objetivo inicial. Nada disso foi feito. Espero que agora seja de vez sem interferência de Associações ou outros interessados. Cumpre ao Governo Regional essa tarefa de forma, a que mais obras não venham a ser precisas no futuro.

Reflexões

Ontem, no Parlamento, debateu-se transporte aéreo e a gestão da SATA. Foram muitas as perguntas que os representantes democráti-cos dos Açorianos coloca-ram, mas poucas as respostas que o Governo deu. Parece que há qualquer coisa a esconder!? Os Açores são donos de uma companhia aérea que devia ser catalisadora de desenvolvimento e cresci-mento económico, mas, pelo contrário, tem servido apenas para satisfazer caprichos do acionista e da administração nomeada por camaradagem. A SATA está como está por única e exclusiva res-ponsabilidade do seu acionista – o Governo; está como está porque tem uma administração sem com-petência, nomeada por afinidades políticas; está como está porque tem uma frota internacional em fim de vida e uma frota regional desadequada da realida-de insular; está como está porque por querer voar para o exterior da Região abdicou de fundos comuni-tários para a renovação da frota inter-ilhas; está como está porque realiza rotas esotéricas que se têm comprovado altamente prejudiciais, como o caso da Madeira, onde perdeu 6 milhões de Euros; está como está porque abdicou de servir os Açorianos ao estabelecer um Code-Share com a TAP; está como está porque esbanja milhões num centro de forma-ção aeronáutica, cuja racionalidade está por explicar; está como está porque o Governo Regional não lhe paga o que deve, ou seja, as indemnizações com-pensatórias pelo serviço público inter-ilhas. A SATA está como está porque o Governo Regional patrocina greves desastrosas para a sustentabilidade da empresa, pois assinou um memorando com o Governo da República, para um resgate de 135 Milhões, que impõe a aplicação nos Açores de todas as medidas de austeridade previstas no Orçamento de Estado.

A SATA está como está e nós pagamos!

Está… como está!

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O BREVES - 17 de Maio de 2013 11

Nas últimas semanas assistimos

ao descalabro, ao terramoto, ou

talvez a um afundamento dum

tal Concordia nas terras vastas

do nosso País, quiçá talvez

comparado com um clube de futebol onde já ninguém

acredita, os jogadores não prestam, não têm qualida-

de, querem reduzir os ordenados aos que ainda se

vão aguentando, o treinador é o pior de sempre, e o

presidente insiste que este deve continuar a treinar a

equipa e a marcar golos na própria baliza, e isto tudo

contra a vontade dos sócios, claro. Lá ficaremos nós

sem ir à Europa ou talvez no último lugar da tabela, e

os sócios a pagar. Tal semelhança só possível a uma

tragédia grega ou a uma desgraça familiar, só visto

como uma insuportável violência, ao contrário do

ditado muito antigo “entre marido e mulher não se

mete a colher”, onde as vítimas se calavam aos sacri-

fícios e impetuosidade dos agressores, violência esta

que alguns querem trazer para os nossos dias nova-

mente e aplicar mais sofrimento nas pessoas. Feliz-

mente, tal ditado começa a estar em desuso, e os

portugueses estão a acordar e a levantar-se apesar

de tais dias chuvosos e invernosos que temos passa-

do. Parecença, provavelmente com um avião e o seu

piloto que vão perdendo peças pelo caminho, perdeu

a asa direita onde estava a energia e lá foram as

peças cair para o oriente, entretanto está perto de

perder a asa esquerda onde é armazenada a água, e

prestes a perder também as comunicações via carta,

porque como já não tem energia tem que se fazer à

antiga. De seguida sofre uma despressurização e

perde todos os passageiros, que vão cair de pára-

quedas noutro país, mas o que interessa é que o pilo-

to se mantenha a pilotar, sozinho, porque o co-piloto,

este também já não acredita que se safe. Mas o pre-

sidente da companhia recusa-se a despedi-lo e man-

dá-lo fazer outro curso de piloto e lá vai ele sozinho

no cockpit, a acreditar que não se vai despenhar.

Será que o presidente do clube e da companhia vai

perceber que a melhor maneira é demitir o piloto, o

treinador e já agora também alguns jogadores, talvez

assim possa sobrar algum lugar para dar emprego a

algum dos 42% dos jovens desempregados deste

país ou aos 17,7 % dos desempregados. Pelo menos

estes Presidentes vão bater todos os recordes, é tris-

te é que sejam os negativos, talvez ganhem o prémio

internacional de, “Vocês não jogam nada, mas por-

tam-se bem”.

Opinião Por: Lopo Santos

Alguém acredita?

Neste momento, estamos

todos/as à espera que o

Governo Regional apresente,

na ALRA, um Orçamento Rec-

tificativo. E se ‘quem rectifica,

rectifica alguma coisa’, o certo é que o Governo tem,

de facto, muito para rectificar e seria bom que não

demorasse a fazê-lo. Terá que acomodar, no Orça-

mento regional, o pagamento do subsídio de férias,

não à maneira de Vitor Gaspar e suas malabarices,

mas no estrito cumprimento da lei em vigor e no

exercício das prerrogativas autonómicas desta

Região, ou seja, pagá-lo, integralmente, no próximo

mês de Junho, conforme proposta do BE/Açores.

Rectificando as políticas erradas e insuficientes que

tem vindo a elaborar, deverá dar a mão à palmatória

e reconhecer que, tal como o Bloco de Esquerda

defendeu, as quase 100 medidas de combate ao

desemprego, em vigor nos Açores, não só não con-

trariam as políticas erradas da República, como não

asseguram a manutenção e/ou criação de emprego.

A prová-lo, aí estão os últimos números do desem-

prego: continua sempre a aumentar, de forma brutal.

Os níveis de desemprego a que chegámos, nos Aço-

res, exigem um plano de emergência concreto e rapi-

damente exequível. Porque é que o Governo Regio-

nal teima em não considerar as propostas do BE/

Açores para a implementação de um plano de reabi-

litação urbana pública e privada, ao invés de desba-

ratar dinheiros públicos, em programas que mais não

fazem do que empurrar o problema com a barriga? O

certo é que, sem garantia de trabalho, as empresas

jamais serão capazes de pagar os apoios, entretan-

to, recebidos, ao mesmo tempo que o destino, para

muitas delas, será continuarem a fechar, deixando,

atrás, um rasto de mais trabalhadores/as, no desem-

prego. E é, exactamente, neste contexto que, ao

contrário da cartilha do ministro Vitor Gaspar – que

Vasco Cordeiro adoptou -, é cada vez mais clara a

importância de aumentar o salário mínimo regional

(em 10 euros) e o complemento de pensão (em 15

euros), conforme proposta do Bloco de Esquerda.

Porquê? Porque a economia regional precisa que as

empresas vendam! Se o governo quer rectificar, de

facto, não pode continuar a criticar as políticas da

República, em discursos inflamados, ao mesmo tem-

po que leva à prática todas as medidas a que diz

opor-se, fazendo letra morta da Autonomia e dos

seus poderes.

Por: Zuraida Soares

Que o Rectificativo Rectifique

Deputada Regional BE

Page 12: O Breves

Última Página O BREVES - 17 de Maio de 2013

No passado mês de abril, atracou no porto das Velas, PARTE do navio de Cruzeiros DELPHIN. Cada ano que passa, se torna mais evidente a necessidade do aumento deste porto......senão estaremos condenados à morte lenta e dolorosa.......

OLHO NÚ Por: Mark Marques