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Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 120 - ABRIL/2011 “O bullying é uma situação na qual as vítimas se sentem reféns do problema: não sabem a quem recorrer e, aqueles que presenciam, não sabem como agir”. Confira a entrevista da psicóloga Adriana Müller sobre o assunto na seção Prova dos 9. Pág. 08 Diga não ao bullying Diga não ao bullying

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 120 - ABRIL/2011

“O bullying é uma situação na qualas vítimas se sentem reféns doproblema: não sabem a quemrecorrer e, aqueles que presenciam,não sabem como agir”. Confira aentrevista da psicóloga AdrianaMüller sobre o assunto na seçãoProva dos 9. Pág. 08

Diga não ao bullyingDiga não ao bullying

Documento:Informe_20_04_2011 1a. INFORME_JI_Tabloide_1.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Apr de 2011 21:09:17

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Bullying não ébrincadeira

Certamente você já presenciouuma cena de agressão física ouverbal protagonizada por um oumais alunos contra colegas de es-cola. Essa prática se chama bul-lying, caracterizada por diversas erepetidas formas de agressão. Im-plicâncias ocorridas com frequên-cia, humilhações, apelidos inde-sejados e exclusão de grupos sãoexemplos claros da prática dobullying.

Geralmente a vítima desse atocruel é escolhida se suas carac-terísticas físicas ou comporta-mentais fogem dos padrões es-tabelecidos pela sociedade. Altu-ra, peso, cor de pele, tipo decabelo, forma de falar ou de sevestir são alguns pontos e podeminstigar os agressores a praticaratos ou brincadeiras maldosas,que poderão abalar o lado psi-

Tiririca com a EducaçãoA polêmica participação do deputado co-

nhecido como Tiririca, na Comissão de Edu-cação da Câmara dos Deputados, foi destaqueno Portal Gazeta Online, no dia 25/02/11.

Confira o texto, na íntegra, no perfil AGazeta na Sala de Aula no Orkut.

cológico da vítima. Esse tipo deagressão pode ocasionar isola-mento e até medo de frequentar aescola.

Além do ambiente escolar, obullying pode ocorrer em ou-tros contextos, como ambientede trabalho e também na in-ternet, esse último conhecidocomo cyberbullying.

Na maioria das vezes, aquelesque testemunham o bulllying sesilenciam por medo de se tor-narem as próximas vítimas doagressor. Segundo matéria publi-cada no portal da Agência deNotícias dos Direitos da Infância(ANDI), no dia 29/10/10, a de-núncia é a principal arma contraesse tipo de violência. No Brasil,não há legislação específica parao bullying. Porém, as medidassocioeducativas adotadas são

fundamentadas pelo Código Pe-nal, Estatuto da Criança e doAdolescente, Constituição Fede-ral e Declaração de DireitosUniversais.

O primeiro passo é reconhecera existência da prática do bullyinge tomar iniciativas para evitar es-se tipo de violência dentro e forada escola, dentre elas: capacitaçãodos educadores, inclusão do temanas disciplinas, realização de pro-jetos ou programas de combate àviolência.

É importante que haja um en-volvimento de pais, alunos e edu-cadores para que todos saibamcomo agir diante da situação e,consequentemente, possam evitarproblemas futuros.

Ana Paula Trindade e CarolinaBragio

Ler para aprender, apreciar,cuidar, apropriar-se...

No meu atual “estado interessante”, quer dizer, “estadoacadêmico”, preciso ler para sobreviver. Leituras queperpassam por um variado leque de opções, indicadas,escolhidas, maravilhosas, chatas, etc. Preciso ler umpouco do muito, que diz respeito, principalmente, àspesquisas na área de educação. Ufa!

Tendo uma vastabibliografia à minhadisposição, fica complicadofazer uma escolha.

Pois bem, começo fazendouma varredura neste terrenode excelentes opções:Saúde, Educação, Turismo,Meio Ambiente,Tecnologias,... Por que nãoprocurar um livro deassunto abrangente,interessante, que não fujada nossa mão enquanto olemos?

Missão impossível?Lembrei de um que o

autor se refere à TERRAcomo nossa casa comum, escreveaproximadamente 200 (duzentas) páginas para nosexplicar e fazer refletir sobre a necessidade de SABERCUIDAR (Ética do humano – Compaixão pela terra). Nãoé lançamento, provavelmente muito lido, mas édaqueles que seus ensinamentos são sempre atuais.

O autor, nada menos que Leonardo Boff, aproveitapara lembrar nossa obrigação de cuidar da Terra emtodos os sentidos! E incentivar a nossa vontade decuidar de tudo, da casa, da família, dos amigos, dotrabalho, da VIDA, ou melhor, das VIDAS.

Myriam Pestana é Professora de Arte darede municipal de ensino de Vitória,monitora do Programa A Gazeta na Sala deAula e mestranda em Educação no Programade Pós-graduação da UFES.

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Bom clima noambiente escolar

SOS Japãon Converse com seus alunos sobre a tragédia ocorridano Japão, que abalou o mundo. Comente sobre como aspessoas ficam sensíveis a esses acontecimentos e comosão solidárias com as vítimas.n Conduza uma roda de conversa para identificar aquantidade de informação que eles possuem sobre otema, ressaltando de que forma a tecnologia facilitouna propagação da informação e na prevenção de umacatástrofe ainda maior.n Promova uma aula expositiva destacando como acon-tece um terremoto e como surgem os tsunamis.n Fale sobre as consequências desses desastres naturaise de que forma isso interfere na vida da sociedademundial.n Converse sobre o que é e como funciona uma usinanuclear, promovendo uma análise dos riscos da ex-posição à radiação, em caso de acidente. Aproveitepara provocar uma reflexão sobre a produção de ener-gia limpa (como a eólica e a solar) em países de climafavorável a isso, como o Brasil.n Conduza uma pesquisa, em jornais e em outras mí-dias, sobre desastres naturais já ocorridos em outrospaíses. Verifique por que esses fenômenos (tsunami eterremoto) não são comuns no Brasil.n Promova um resgate da história do povo japonês,acostumado a enfrentar situações de catástrofe e areconstruir o país com a união de esforços. Descubra apresença de descendentes de japoneses em seu mu-nicípio e faça um levantamento da contribuição delespara a cultura e o desenvolvimento locais.

Um ambiente de confiança e respeito mútuo permite que o climaorganizacional seja agradável, elevando a produtividade que,consequentemente, gera um espírito participativo de equipe.Manter um clima de paz na escola é de suma importância.

Conversamos com duas professoreas para saber como é o relacionamentoentre os profissionais da sua escola e se existem ações que permitem a troca

de experiência. Confira!

“O clima no meu ambiente de trabalho é bom. Como trabalho em umaescola do interior, com apenas mais uma funcionária que é a merendeira,uma colabora com a outra. Nós somos a secretária, o diretor. Procurofalar sempre para os meus alunos sobre a importância do respeito mútuopara que tenhamos um ambiente agradável na escola. Realizamos tam-bém reuniões com os pais, que colaboram muito com a gente. É umaregião isolada e muitos alunos não possuem acesso nem mesmo aosCorreios. Por isso essa aproximação com a família e os alunos é tãonecessária.”

Fabiana Luz Bueno Dansi é professora da Escola Municipal de Ensino Básicode Santana, em Vargem Alta.

“O ambiente está bom. O que me chama a atenção é a questão dorespeito mútuo entre todos os funcionários da escola. A partir domomento em que você reconhece a importância de cada profissional enão pensa que o seu trabalho é superior ao do outro, há uma valorizaçãode todos. Outro fator fundamental é saber ouvir. Nós não temos queconcordar com o que é dito, mas precisamos saber ouvir. Vejo umincentivo para que haja esse clima agradável por parte da gestão daescola, o Sistema de Gestão Escolar (SGE) também contribui muito.”

Clarinda Ramos Bista Cremonine leciona na Escola Professora Zuleika Floresda Purificação, em Anchieta.

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Quanta profissão legal!Todos contra a prática do bullying

Objetivos:n Desenvolver conhecimentos sobrea vida social.n Conhecer as profissões: caracte-rísticas, curiosidades e importânciade cada uma delas na sociedade.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal A GA-ZETA para os alunos.n Manuseio do jornal procurandomatéria sobre as profissões.

n Leitura da matéria “Seja maisvalorizado em seu emprego”,publicada no caderno Oportu-nidades.AG, encartado no jor-nal A GAZETA, do dia09/05/2010.n Roda de conversa sobre o tema.n Listagem de ocupações eapresentação de objetos rela-cionados a elas.n Confecção de cartazes com

registros do Dia do trabalho, 1ºde maio.n Apresentação do filme “Lucas,um intruso no formigueiro”.n Realização de um desfile de rou-pas que representam as profissões.

Comentário:“No faz de conta, as crianças

enriqueceram o jogo simbólicoe incorporaram as profissõesdas mães, pais, tios, irmãos e

outros familiares, sempre valo-rizando o trabalho”.

Professoras: Flávia Brzeskidos Santos e Maria AparecidaGuasti

Escola: CEIM José CândidoDurão

Série: 03 anos – Educação Infantil

Município: Linhares

Objetivos:n Conhecer um pouco sobre a vida de MonteiroLobato.n Familiarizar-se com os personagens criados peloautor em sua famosa obra “O Sítio do Pica-PauAmarelo”.n Desenvolver e incentivar o gosto pela leitura.

Desenvolvimento:n Conversa sobre a vida e a obra de MonteiroLobato.n Apresentação dos personagens do Sítio do Pi-ca-Pau Amarelo.n Produção e interpretação de textos.n Confecção de murais para exposição de más-caras produzidas pelos alunos.n Leitura e reflexão sobre a matéria: “Gostar deler exige treino. Mas há muitos motivos para

tentar”, publicada no jornal A GAZETA, no dia29/11/09.n Apreciação do filme e de músicas do Sítio doPica-Pau Amarelo.

Comentário:“As atividades despertaram um grande in-

teresse nos alunos em cultivar o gosto pelaleitura. Eles se apaixonaram pelas obras deMonteiro Lobato”.

Professoras: Andréa B. Caiano, Ordan de Fátima,Poliana Dettmann, Alessandra Marquesine e Gis-lânea P. Grunevald

Escola: EMEF Braço do Sul

Série: Educação Infantil a 4ª

Município: São Domingos do Norte

Um tesouro chamado leitura

rótulos de alguns alimentos.n Explicação e produção da pirâmidealimentar.n Pesquisa na internet sobre a impor-tância de se consumir frutas, verduras elegumes.n Confecção de um cardápio saudável.n Leitura da poesia: “S.O. S Saúde” eapreciação da música “Verde que te que-ro verde”, de Aline Barros.n Dramatização da história: “Amigos daalimentação” com fantoches de EVA.

Comentário:“Os alunos participaram ativamente

das atividades que foram propostas”.

Professora: Sheila Duarte Guimarães

Escola: EMEF Bairro Columbia

Série: 2º ano

Município: Colatina

Objetivos:n Reconhecer e valorizar a importânciade uma boa alimentação, bem como ahigienização dos alimentos.n Despertar o interesse para a leitura dasinformações contidas nos rótulos dosprodutos industrializados.n Compreender a pirâmide alimentar.n Incentivar o consumo de frutas, le-gumes e verduras.

Desenvolvimento:n Degustação de um café da manhã.n Listagem dos itens contidos no café damanhã.n Pesquisa no dicionário sobre o sig-nificado das palavras: propaganda e sau-dável.n Apresentação e debate da matéria:“Propaganda de alimento terá de alertarsobre o sal, açúcar e gordura”, publicadano jornal A GAZETA, no dia 30/06/10.n Leitura das informações contidas nos

Vida saudável: base alimentar

criação do fantoche de palito.

n Confecção de viseira.

n Passeio pelo bairro para promover a cons-

cientização da comunidade sobre como

evitar a proliferação do mosquito da den-

gue, realizando a entrega de panfletos nas

casas.

Comentário:

“Esse projeto foi muito produtivo, pois os

alunos entenderam que com cuidados sim-

ples podemos evitar a doença e preservar a

saúde de nossas famílias”.

Professora: Marciléia Felipini Colombi

Escola: CMEI Mercedes Gomes de Oli-

veira

Série: Pré I

Município: São Gabriel da Palha

Objetivos:

n Mobilizar os alunos no combate à den-

gue, alertando-os sobre os principais sin-

tomas.n Compreender o processo do ciclo de vida

do mosquito.

n Desenvolver o raciocínio lógico e as ex-

pressões corporal e oral.

n Trabalhar a coordenação motora e as

percepções auditiva e visual da criança.

Desenvolvimento:

n Leitura e conversa sobre matérias pu-

blicadas no jornal A GAZETA sobre a den-

gue.n Análise de vídeo sobre a doença, for-

necido pela Secretaria de Saúde.

n Produção e exposição de ilustrações a

partir da música: “Dengue não!”.

n Pintura do desenho do mosquito para a

Xô, dengue!

Objetivos:n Informar os alunos sobreo tema “bullying”, esclare-cendo sobre sua gravidade.n Identificar as característi-cas dessa prática.n Enfatizar os valores, des-tacando o respeito.n Estimular o hábito da pes-quisa e da leitura.

Desenvolvimento:n Apresentação e leitura damatéria “Ofender colega éalgo considerado tão gravequanto andar armado”, pu-blicada no jornal A GAZE-TA, no dia 04/02/2010.n Pesquisa sobre o temaproposto, realizada pelosalunos.n Debate sobre o assunto.n Produção de uma redaçãotendo como base a pesquisae o debate realizados.

Professoras: Joicy Paiva eAdrinéia A. Ferreira

Escola: EMEF Barra de SãoLourenço

Série: 8ª

Município: Alto Rio Novo

Documento:Informe_20_04_2011 1a. INFORME_JI_Tabloide_4.PS;Página:1;Formato:(554.92 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Apr de 2011 21:11:37

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Circuito de trânsito

Objetivos:n Identificar sinais e placas detrânsito, mostrando a importânciade respeitá-los.n Promover uma conscientizaçãosobre atitudes de respeito notrânsito.n Trabalhar a orientação espacial.

Desenvolvimento:n Conversa informal sobre os inú-meros acidentes de trânsito, de-correntes de imprudências dosmotoristas.n Leitura e interpretação de re-

portagens publicadas no jornal AGAZETA sobre os abusos notrânsito, como os estacionamen-tos de forma irregular.n Confecção dos carrinhos de pa-pelão.n Realização de brincadeira com ointuito de simular uma rua, uti-lizando os carrinhos de papelão,na qual os alunos eram os mo-toristas e precisavam obedecer àsplacas de trânsito.

Comentário:“Os alunos participaram da con-

versa e fizeram comentários deacontecimentos ocorridos notrânsito em relação ao desrespeitodos motoristas e adoraram a si-mulação do circuito de trânsito”.

Professora: Regiany BragattiDoher

Escola: EMEI Pe. Bernardo Hen-rique Niewind

Série: 3º ano – Educação In-fantil

Município: Itarana

Poluição sonoraObjetivos:n Incentivar a prática da so-lidariedade desde pequeno.n Conversar sobre generosida-de e desapego aos brinquedosque não usam mais.n Reconhecer que há outrascrianças que não possuemcondições financeiras paracomprar brinquedos.

Desenvolvimento:n Leitura de imagens da re-portagem: “Aquele brinquedopreferido pode virar lição desolidariedade”, publicada pelojornal A GAZETA no dia04/07/10.n Confecção de bonecos.n Doação de brinquedos tra-zidos pelos alunos.n Pesquisa do significado dapalavra brinquedo.

Brinquedo: lição de solidariedade

Comentário:“Essa atividade foi ótima por-

que despertou nos alunos a ge-nerosidade em poder ajudar ou-tras crianças”.

Professora: Irani Gomes dos

Santos Lacerda

Escola: EMEIEF São Roque

Série: Educação Infantil

Município: Jaguaré

Objetivos:n Conhecer algumas fontesde ruídos que causam po-luição sonora.n Analisar os danos que apoluição sonora pode causarà saúde do ser humano.n Identificar alguns ambientesem que há excesso de ruídos.

Desenvolvimento:n Leitura da reportagem “Osruídos do dia a dia que podemcausar perda da audição”, pu-blicada no dia 18/09/2010, nojornal A GAZETA.n Debate sobre os males queos ruídos constantes causam.n Pesquisa realizada pelos alu-nos, indicando lugares com al-tos índices de ruídos.n Produção de texto com base

na pesquisa realizada, levandoem consideração o local emque moram e também o am-biente escolar.n Socialização e debate dostextos produzidos.

Comentário:“Os alunos perceberam que

os ruídos são mais constantesnos centros urbanos e que nós,moradores da zona rural, te-mos um ambiente mais sau-dável”.

Professora: Andréia Apa-recida Fávero

Escola: EMEF Crubixá

Série: 2ª

Município: Alfredo Chaves

Interpretar e desenhar:é só começar

Objetivo:n Estimular a leitura crítica detextos informativos, a criativida-de e a imaginação.

Desenvolvimento:n Apresentação da reportagem“O bem contra o mal”, publicadano jornal A GAZETA, do dia23/03/2010.n Realização de um debate sobre amoral de cada história, refletindosobre a atitude dos personagensdo desenho do Pica-Pau.n Análise do comportamento dospersonagens considerados moci-nhos, que possuem atitudes er-radas e muitas vezes são apro-

vadas pelos telespectadores.n Realização de pseudoleitura einterpretação oral da reporta-gem.n Releitura e interpretação damatéria através de ilustração.n Confecção de um mural ex-pondo as ilustrações feitas pe-las crianças.

Professora: Elisangela Bar-bosa de Souza

Escola: EMEIEF EugênioDeoclécio Borges

Série: Pré I

Município: Guarapari

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* Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de aula* Mande sugestões para: [email protected]* Entre em contato pelo MSN: [email protected]

Encanto de poesiaInovações marcaminício das atividades

do programa

A Gazeta na Sala de Aula Informe

é uma publicação mensal da Ge-

rência de Comunicação Empresa-

rial da Rede Gazeta

Coordenação do projeto

Educar: Letícia Paoliello Lin-

denberg de Azevedo

Coordenação do programa A

Gazeta na Sala de Aula: Cris-

tina Barbiero Moraes

Telefone:(27) 3321-8456

E-mail:agazetanasaladeau-

[email protected]

Hot site: www.gazetaonline.

com.br/saladeaula

Jornalista Responsável: Mo-

niky Koscky (MTB ES 01456JP)

Diagramação: Andressa Ma-

chado

Ilustração: Genildo, Ilvan e

Gilson

Colaboração:Carolina Bragio,

Ana Paula Trindade, Barbara

Tavares e Amanda Léllis

O início das atividades do A Gazeta naSala de Aula em 2011 foi marcado por ino-vações tecnológicas. A coordenação reali-zou uma videoconferência com a coorde-nadora executiva do Programa Jornal e Edu-cação da Associação Nacional de Jornais(ANJ), Cristiane Parente. O I Encontro Re-gional do programa foi realizado no dia 25de março e reuniu cerca de 30 monitoras, nasede da Rede Gazeta.

Segundo a coordenação, a experiência foium sucesso e será realizada também nos pró-ximos encontros. Para a monitora Suely Sou-za, do município de Vitória, foi um momentomuito positivo. “Adorei a novidade. Primeiro,acho que é muito bom ouvir alguém tão pró-ximo, promover a interação. Ver a pessoa fa-lando, visualizar, é sempre interessante. Apessoa escolhida foi maravilhosa. Falou commuita clareza, com um tom de voz agradável,muito centrada. Ela é muito boa de se ouvir.Pela novidade, talvez não tenhamos exploradotanto quanto podíamos. Poderíamos ter apro-veitado para fazer perguntas. Até pela ino-vação, ficamos um pouco constrangidos. Eu játinha participado de uma videoconferência esempre gosto. Faz você se concentrar mais noassunto, você fica mais atento do que quandoé uma gravação”, relatou Suely.

Atendendo a pedidos dos monitores, ou-tra novidade foi a apresentação de um pro-jeto realizado por uma professora parti-cipante do programa, durante a troca deexperiências. “Diálogo visual com BeatrizMilhazes”, da professora Rosi AndréaGonçalves, da EMEF José Áureo Monjar-dim (Vitória), foi o primeiro trabalho queos participantes puderam conhecer de per-to. Para as próximas edições haverá umperíodo de inscrições e uma seleção domelhor projeto. E o professor ou profes-sora será convidado a participar do en-contro, apresentando seu trabalho.

O evento também contou com a presençada gerente de Comunicação Empresarial daRede Gazeta, Letícia Lindenberg, que abor-dou a reestruturação de sua área na em-presa, com destaque para a criação do setorde Responsabilidade Social, que será co-mandado pela pedagoga Cristina Moraes. Osetor ficará responsável por todas as de-mandas da Rede relacionadas ao assunto.

Na ocasião foi apresentada a proposta daprimeira oficina de 2011, com o tema “Tempode Paz”, que pretende trabalhar com os pro-fessores a solução pacífica de conflitos e aconvivência harmoniosa nos ambientes fa-miliar e escolar.

As participantes conheceram as propostas de trabalho para 2011

BARBARA TAVARES

Marco Antônio de Souza Soledade trabalha no setoradministrativo da Prefeitura de Anchieta e também époeta.

Durante a Oficina A, realizada no seu município, elepresenteou os participantes do Programa A Gazeta naSala de Aula com uma linda homenagem ao jornal AGAZETA.

Confira a poesia:

Queremos é pazChega de guerraSofremos demaisAqui na terraO tempo é propícioPra semearA semente da pazVamos espalharE unidos no bemFrutificaráDe Guarapari e de PiúmaDe Alfredo Chaves e deAnchietaProfessores participantesDo Jornal A GAZETANa Sala de AulaVamos debaterQuestões sociaisE o que aparecerO Jornal A GAZETAGrande colaborador

Sempre presenteMerece louvorA minha saudaçãoE de cada professorO pilar da pazÉ a educaçãoQue forma e transformaCada cidadãoConsciente do seuCompromisso com aNaçãoAo Jornal A GAZETAQue traz muitainformaçãoAos presentes professoresFormadores de opiniãoEstarei para vósSempre à disposição.

Tempo de paz

Contato:[email protected]

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Bullying: “brincadeira” sem graçaAdriana Müller esclarece dúvidas e dá dicas de como escola e pais devem

agir para evitar essa prática. A psicóloga possui experiência na área dePsicologia Clínica, com ênfase em Processos de Desenvolvimento Moral,

em Terapia Familiar Sistêmica e em Psicologia da Educação.

Segundo a psicóloga, é fundamental que os pais fiquem atentos às mudanças de comportamento de seus filhos

O que é bullying e o queleva o autor a praticá-lo?

No fim dos anos 70, o cien-tista sueco Dan Olweus passou apesquisar as tendências suicidasentre adolescentes e descobriuque grande parte dos jovenspesquisados tinha sofrido algumtipo de ameaça em sua vidaescolar. Isto fez com que elepercebesse a gravidade da si-tuação e divulgasse que o bul-lying era (e continua sendo) ummal a combater.

Muitas são as razões que le-vam uma pessoa a se tornar umautor de bullying. Entre elas po-demos citar: dificuldade em li-dar com limites; afirmam-se pe-la negação do outro; copiam osmodelos das figuras de auto-ridade ao seu redor; enfrentamdificuldades momentâneas; per-fil perverso.

É importante destacar quetanto os alvos quanto os autorestêm, em comum, uma baixa autoestima: percebem a si mesmosde forma inferior, desqualifica-da e com menosprezo.

Quem está propício a servítima do bullying?

Os alvos podem ser classi-ficados em dois tipos:

– Passivo: normalmente di-ferem dos demais alunos porserem mais inseguros, ansiosose sensíveis. Possuem baixa autoestima. Normalmente não pos-suem um grande amigo na sala enem apresentam condutasagressivas.

- Provocador: demonstra an-siedade, mas reage de formaagressiva. Normalmente temproblemas de concentração eseu comportamento costumacausar irritação e tensão ao re-dor. Possui baixa auto estimadevido à dificuldade em se re-lacionar com os demais.

Que mudanças comporta-mentais podem ser percebi-

das a partir das agressões?Baixo rendimento escolar;

absenteísmo e evasão escolar;déficits de atenção e concen-tração; insônia; alterações naalimentação; alegar dores (decabeça, no corpo) nos horáriosde ir para a escola; choro semmotivo; depressão.

De forma geral o que cos-tumo orientar é que tanto paisquanto professores devem estaratentos às mudanças significa-tivas de comportamento decrianças/adolescentes.

Qual é o papel dos paisquando seu filho apresentacomportamentos que o ca-racterizam como vítima dobullying? Que tipo de diálogodevem manter para ajudá-lo a

superar os traumas?É fundamental que os pais fi-

quem atentos às mudanças decomportamento de seus filhos. Di-ficilmente crianças e adolescentesalvos de bullying irão iniciar umaconversa sobre o assunto. São osadultos que, ao perceberem as mu-danças de atitudes, devem sentarpara dialogar.

O diálogo implica necessa-riamente em três etapas: falar,ouvir e chegar a um acordo co-mum. Desta forma, os pais de-vem falar sobre suas percepçõese preocupações e sua intençãode ajudar. Em seguida, devemouvir o que o filho tem a dizer.

Caso o bullying esteja acon-tecendo, é importante tomarduas precauções:

– Primeiro: não devemos in-

centivar que a vítima revide aagressão. Se a vítima soubesselidar com a situação, ela não es-taria no papel de vítima. É jus-tamente sua inabilidade em agirdiante destas ameaças que fazemcom que ela se torne refém.

– Segundo: provavelmente a ví-tima terá receio de alguma re-taliação por parte do agressor. Por-tanto é fundamental que os paisconstruam junto com o filho asestratégias que utilizarão. Bus-quem junto à escola uma formapara lidar com a situação e man-tenham-se firmes na iniciativa deproteger seu filho.

Além disso, é interessanteque os pais elogiem seus filhosmostrando-lhes as qualidadesque possuem e que fazem delespessoas únicas e especiais. Dar

atenção aos valores que elesmanifestam em seu dia a dia, àshabilidades que demonstramem determinadas áreas da vida,às competências deles, enfim,elogiar os aspectos positivos desua identidade.

De que forma a escola deveagir para evitar o bullying?

Denomino comunidade esco-lar o ambiente educativo queenvolve pais, professores e di-retores e, também, o porteiro, asecretária, a estagiária, o pipo-queiro, a moça da cantina.

É importante que a escolatambém promova espaços dediálogo nas salas de aula, nosencontros com os pais e nosencontros com professores e de-mais colaboradores.

A escola precisa ser um am-biente de generosidade, justiça,respeito mútuo e dignidade. Afi-nal, o desenvolvimento moraldas crianças e dos adolescentesdepende da qualidade das re-lações sociais vividas por eles.

Confira a entrevista, na íntegra, no PerfilA Gazeta na Sala de Aula no Orkut.

lII ENCONTRO REGIONAL (PA-RA MONITORES)Data: 27/05/11Horário: 8h30 às 16hLocal: Restaurante do 2º pisoda Rede Gazeta

lOFICINA BGrupo 1 (Guarapari, Piúma,Anchieta e Alfredo Chaves)Data: 06/06Horário: 13h às 17hLocal: Alfredo Chaves

Grupo 2 (Cachoeiro deItapemirim, Rio Novo do Sul,e Vargem Alta)Data: 07/06/11Horário: 13h às 17hLocal: Cachoeiro de Itapemirim

BARBARA TAVARES

Documento:Informe_20_04_2011 1a. INFORME_JI_Tabloide_8.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Apr de 2011 21:14:44