O CAMINHO DA EFICIÊNCIA · 2015. 11. 4. · cooperativismo é um caminho de superação pela...

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Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GO Ano 2 - nº 9 outubro/novembro-2015 Força feminina | 7º Encontro Goiano de Mulheres Cooperativistas é realizado em Caldas Novas O CAMINHO DA EFICIÊNCIA Cooperativistas e autoridades se reúnem em evento para compartilhar experiências, receber informações e discutir a liderança estratégica. Evento contou com a palestras de Márcio Fernandes, Mara Luquet e Roberto Carlos Ramos

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Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GOAno 2 - nº 9 outubro/novembro-2015

Força feminina | 7º Encontro Goiano de Mulheres Cooperativistas é realizado em Caldas Novas

O CAMINHO DA EFICIÊNCIACooperativistas e autoridades se reúnem em evento

para compartilhar experiências, receber informações e discutir a liderança estratégica. Evento contou com a palestras de

Márcio Fernandes, Mara Luquet e Roberto Carlos Ramos

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| 3GOIÁS COOPERATIVO

SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS NO ESTADO DE GOIÁS

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Complem) //Vice-Presidente : Luís Alberto Pereira (Sicoob Engecred-GO) //Secretário: Dourivan Cruvinel de Souza (Comigo) // MembrosEfetivos: Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil) // Vanderval José

Ribeiro (Sicoob do Vale) // Jocimar Fachini (Coperpamplona) //Clidenor Gomes Filho (Sicoob Unicentro Brasileira) /

Zeir Ascari (Sicredi Sudoeste GO) // João Batista Pereira Machado(Uniodonto Sul Goiano)CONSELHO FISCAL

Efetivos: Peron Antônio Barbosa (Cooperjov) // Emival VicenteSantana (Coomap) // Carlos Henrique Arruda Duarte (Coacal) //

Suplentes: Rubens Dias dos Santos (Coopmego) // Nanci TerezinhaAlfonso Cavalcante (Cohacasb-GO) // Marco Antônio Oliveira

Campos (Comiva) // Superintendente: Valéria Mendes da Silva

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza(Complem)Membros efetivos: Antonio Chavaglia (Comigo) // JoãoDamasceno Porto (Unimed Goiânia) // Haroldo Max deSousa (Coapro) // Itamar Fernandes de Melo (Complem) //João Gonçalves Vilela (Cagel) // José Lourenço de CastroFilho (Coapil) // Renato Nobile (SESCOOP Nacional) //Antonio Moraes Resende (Centroleite)CONSELHO FISCALEfetivos: Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul) // JoséRodrigues Peixoto (Sicoob Credi-SGPA // Walter CherubinBueno (Unimed Cerrado) // Suplentes: João Batista da PaixãoJunior (Cooperbelgo) // Antonio Carlos Borges (Agrovale) //Nilton Carlos da Silva (Coopersil)/ Superintendente: ValériaMendes da Silva

Av. H com Rua 14 nº 550 - Jardim Goiás, Goiânia-GOCEP: 74.810-070 Fone: (62) 3240-2600 Fax: (62) 3240-2602CNPJ: 01.269.612/0001-47

[email protected] / [email protected]

Redação e edição: Carla de Oliveira (JP 1076 G0) e Luisa Dias (JP01181 G0) // Colaboração: Eliane Almeida Dias // Design gráfico:Fábio Salazar (Mtb 722/GO) // Fotografias: Arquivo SistemaOCB/SESCOOP-GO e divulgação.Impressão: Gráfica Aliança // Tiragem: 3 mil exemplares //Distribuição: Publicação dirigida às cooperativas e entidadesligadas, direta ou indiretamente, ao cooperativismo no Estado deGoiás. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seusautores e não correspondem, necessariamente, à opinião do SistemaOCB/SESCOOP-GO. Permitida a reprodução total ou parcial dostextos, desde que citada a fonte. Esta revista está disponível emversão eletrônica, no site do Sistema OCB/SESCOOP-GO:www.goiascooperativo.coop.br.

Em quase seis décadas de atuação, muitos foram osdesafios e as conquistas capitaneadas pelo Sindicato eOrganização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás(OCB-GO). Neste período, vimos o cooperativismo crescer e seconsolidar em nosso Estado e também no Brasil. Vimos nossascooperativas se profissionalizarem e contribuírem, cada diamais, com o crescimento e desenvolvimento econômico denosso País, deixando as raízes da cooperação e do trabalhoeficiente nos meios urbano e rural; em pequenas e grandescidades, nos mais variados ramos de atuação.

Também presenciamos e nos fizemos presentes nasconquistas sindicais desta categoria, na busca por segurançainstitucional, por espaço político para representação e defesa dasdemandas do setor, bem como para garantir a manutenção dos avanços alcançados. O Sistemacresceu e se consolidou. Hoje, a OCB/SESCOOP-GO é um agente importante e fundamentalpara o desenvolvimento econômico de uma nação, com dimensões continentais, diversidadeseconômica e social gigantescas e que necessita crescer e fomentar o crescimento do seu povo.

Ao completarmos 59 anos, olhamos para o passado com gratidão pelo caminhotrilhado, pelos obstáculos superados e vitórias alcançadas na afirmação do cooperativismo.Vemos o presente com responsabilidade e disposição para trabalhar em prol do segmentoque, consolidado, ainda possui várias demandas a serem atendidas. E olhamos para o futurocom a certeza de que muito ainda há para ser feito, mas com a esperança renovada nocooperativismo e acreditando que este modelo de trabalho é, sem dúvida, uma saída para onosso e vários outros países que buscam o desenvolvimento econômico e social.

Estamos envidando esforços e conhecimento para concretizar nossos objetivos. Mas nãohá como não olhar atrás e enxergar um caminho vitorioso, com tantas conquistas que, em suaépoca, pareciam difíceis de serem alcançadas, e que nos motiva e impulsiona a seguir emfrente. Muitos objetivos, que estão pela frente, parecem difíceis, mas não impossíveis. E ocooperativismo é um caminho de superação pela união, pelo compartilhamento. Seguimos,agora, rumo aos nossos 60 anos, que, ao completá-los, temos certeza que teremos ainda mais oque comemorar e ainda mais planos para realizar.

Mensagem do Conselho de Administração

59 anos de representação e conquistasJOAQUIM GUILHERME BARBOSA DE SOUZAPresidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO

“Aocompletarmos

59 anos,olhamos para o

passado comgratidão pelo

caminhotrilhado, pelos

obstáculossuperados e

vitóriasalcançadas na

afirmação docooperativismo”

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Mais de 400 pessoas participaram do 7º SeminárioEstadual de Cooperativismo, que discutiu o caminhoda eficiência, a partir da liderança estratégica.Realizado a cada dois anos, o evento é umaoportunidade de receber e compartilhar informações |6

GIRO COOPERATIVISTA VITRINE COOPERATIVISTA|11 |14

Liderança e eficiência

REVISTA GOIÁS COOPERATIVOEdição nº 9 - Outubro / Novembro / 2015

Sumário

GIRO COOPERATIVISTA VITRINE COOPERATIVISTA|17 |18

Cooperativa lançanova coleção

Bordana

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GoianidadeCorumbá de Goiásrealiza suas CavalhadasEvento que retoma tradição portuguesa, realizado durante aFesta de Nossa Senhora da Penha, é um dos mais tradicionais do País |32

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PENSAR & COOPERAR|34COOPERATIVA EM FOCO |16

7º Encontro Goiano deMulheres Cooperativistas

PENSAR E COOPERAR|34BOAS PRÁTICAS|26

Aprenda a fazer um delicioso risoto de camarão

Receita

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ReconhecimentoCooperativa recebehomenagemSicoob UniCentro Brasileira baterecorde de R$ 1 bilhão ativos e setorna maior instituição financeira deGoiás, no Sistema Sicoob

Mulheres cooperativistas, esposas e filhas de cooperados e colaboradoras se reúniram em Caldas Novas, em outubro, para falar sobre cooperativismo e questões femininas.

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COOPERATIVO

Seminário reuniucooperativistas eautoridades para

discutir a busca daeficiência, a partir daliderança estratégica

Informaçãoe troca de

experiências

Discutir o caminho do cooperativismo na busca da eficiência, a partir daliderança estratégica. Esse foi o foco da sétima edição do Seminário Estadual deCooperativismo, realizada no dia 25 de setembro, no Oliveira´s Place, quandomais de 400 pessoas, entre cooperados e funcionários de cooperativas, sereuniram para compartilhar experiências e receber informações. O eventocontou com palestras de renomados profissionais em suas áreas de atuação,que abordaram os temas: Uma nova filosofia de gestão, O papel do cooperativismono longo ajuste brasileiro e O impossível acontece.

O Seminário é realizado a cada dois anos e tem como objetivo trazer à luztemáticas que podem contribuir para o crescimento e para o fortalecimento docooperativismo em Goiás, ao apontar caminhos, discutir cenários e proporsoluções para questões e problemáticas em comum, que podem estar na pautae serem vivenciadas por diferentes cooperativas de segmentos diversos. Aabertura contou com a presença de lideranças cooperativistas regionais enacionais e do vice-governador José Eliton Figueredo Júnior.

Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Joaquim Guilherme Barbosa deSouza destacou a importância da oportunidade de reunir líderes cooperativistas,demonstrando a força e a união do segmento. “Todos nós estamos no dia a diatrabalhando, cada um na sua especialidade, sua área. E quando temos essasoportunidades, de nos encontrarmos num dia como esse, demonstramos anossa união e que, quando estamos juntos, podemos fazer mais”, frisa.

Joaquim Guilherme falou sobre o momento difícil enfrentado pelo País, oque reforça a necessidade de aproximação do segmento para a busca decaminhos conjuntos. “Aqui é essa oportunidade, onde as diferentes liderançascooperativistas, de várias áreas, falam um pouquinho das suas experiências, doque está sendo feito. Também trazemos pessoas de fora das cooperativas,palestrantes que estão em sintonia com o que está acontecendo no Brasil e nomundo, que nos trazem ensinamentos e luzes para aqueles que vêmparticipar”, acrescentou.

Vice-governador de Goiás, José Eliton Figueredo Júnior destacou oprotagonismo do cooperativismo goiano que busca, em todos os seus ramos,resultados satisfatórios. Também parabenizou o Sistema OCB/SESCOOP-GOpela organização do seminário, com palestras que podem nortear e apontarcaminhos para o setor. “Eu fico feliz de observar que, em Goiás e no Brasil, esseesforço e esse conceito de cooperativismo vêm se multiplicando ao longo dosanos. Este evento simboliza o espírito de unidade, de união em favor desoluções”, disse. Ele também destacou que uma das formas de sair da atual criseé enfrentar, avançar, fazendo aportes importantes para vencer as dificuldades,tendo, as cooperativas, papel fundamental neste sentido.

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‘‘ Quando temos essas oportunidades, de nosencontrarmos num dia como esse,demonstramos a nossa união e que, quandoestamos juntos, podemos fazer mais.”

Cooperados reforçamvalores compartilhadosem programação

A 7ª edição do Seminário Estadual deCooperativismo teve como foco discutir asadversidades econômicas e uso da eficiência e daestratégia para a superação do momentosingular da economia brasileira. Sizenando daSilva Campos Júnior, diretor presidente daUnimed Goiânia, acredita que um evento desteporte permite que a categoria tenha uma“sensação coletiva de quão grande é”. Eleafirmou que as palestras trouxeram inspiração ereforçaram um valor do cooperativismo, orespeito humano. “Esta programação já étradicional e traz conhecimento e atualizaçãopara as cooperativas”.

O diretor-presidente da Cooperativa dosTransportadores Autônomos de Goiatuba e

Região (Coopertrago), Cairo Edson Moreira,participou do evento com mais quatrocolaboradores. “A participação faz a diferençapara o cooperativismo”, afirmou ele, quecompartilha com os cooperados as informaçõesrecebidas.

Celso Figueira, da Central Sicred BrasilCentral, elogiou as palestras escolhidas eafirmou que os temas são importantes para ocooperativismo e, em especial, para ascooperativas de crédito. “Temos um momento nomercado que mostra muitas oportunidades. Épreciso saber aproveitá-las”.

Para o presidente da CooperativaAgropecuária Mista de Piracanjuba (Coapil),José Lourenço de Castro Filho, a organização doevento foi primordial para tornar possível oaproveitamento de cada uma das palestras.Participaram do evento 36 pessoas da Coapil,entre diretores, gerentes e funcionários. “O quehá de mais importante é que todos trazem amesma reflexão de que o maior patrimônio é apessoa humana”.

JOAQUIM GUILHERME, presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

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COOPERATIVO

Refletir sobre o caminho da eficiência, a partir daslideranças estratégicas, é um exercício oportuno enecessário, sobretudo para o cooperativismo, analisa osuperintendente do Sistema OCB Nacional, RenatoNóbile. O momento vivido pelo País, assinala, requeratenção e comprometimento e o cooperativismo, deforma geral, “é um vetor de amortecimento das crises,passando por elas de forma menos impactada do que asempresas mercantis comuns, pelas característicaspróprias que todos nós conhecemos”.

Este cenário, avalia o representante do Sistema OCBNacional, amplia a importância da iniciativa da unidaderegional de promover o Seminário Estadual deCooperativismo, com o tema proposto, que vai aoencontro dos caminhos traçados pela representantenacional, e que comandou a atualização do planejamentoestratégico do Sistema, que deve se fazer chegar àscooperativas para que elas elaborem seus processos, demodo adequado, visando a melhoria da gestão e dagovernança.

“Essa programação, muito bem trazida, contéminformações importantes, promove a interação entre osdirigentes das cooperativas e a troca de experiências acabasendo um processo de intercooperação também,possibilitando e gerando diálogos que são desenvolvidos eonde as próprias experiências de gestão sãocompartilhadas e, muitas vezes, de um simples diálogo saium a ideia para uma solução.”

A união, acrescenta, é fundamental para que osistema cooperativo consiga passar minimamenteimpactado pela atual situação, que tem como agravantepara o Sistema S, a decisão do governo federal de retirar30% do orçamento destinado ao sistema.

“Isso nos preocupa muito. Estamos em tratativas,dialogando e buscando o entendimento, tentandominimizar o impacto anunciado pelo governo, para 2016,de reduzir 30% de toda a arrecadação do Sistema S. Esse éum processo muito danoso para nós, na medida em que émais do que reconhecido que o Sistema S, o SESCOOPincluído, alivia trabalho do próprio governo federal, aofazer os processos de capacitação, qualificação epromoção social”, assinala.

Evento possibilitaintercooperaçãoentre participantes

RENATO NÓBILESuperintendente do Sistema OCB Nacional

SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORpresidente da Unimed Goiânia

‘‘ Essa programação, muitobem trazida, contém

informações importantes,promove a interação entre os

dirigentes das cooperativas e a troca de experiências

acaba sendo um processo de intercooperação.”

“Esta é uma oportunidade da

gente se atualizar e compartilhar

experiências. Neste encontro

temos a sensação coletiva de

quão grande é o cooperativismo”. JOSÉ LOURENÇO DE CASTRO FILHO,

presidente da Coapil

“As palestras trouxeram

grandes lições de vida e

sugerem uma reflexão

sobre a melhor forma de

atuar neste momento.”

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Flashes do eventoDiversas autoridades do Executivos e do movimento cooperativistaprestigiaram o evento. Após a tarde de palestras, o Sistema OCB/SESCOOP-GOofereceu um jantar de confraternização aos participantes do seminário. Acantora goiana Grace Carvalho animou a noite, com um repertório que misturouMPB e samba. Abaixo, alguns registros desses momentos.

Diversas autoridades prestigiaram o evento. entre elas, o vice-governador do estado, José eliton (ao centro)

Mara Luquet

Handerson pancieri fez o cerimonial do evento pausa para o coffee break da tarde

Jantar de confraternização oferecido pelo Sistema OCb/SeSCOOp-GO reuniu os participantes do seminário, ao final do evento

A cantora Grace Carvalho animou a noite

Márcio Fernandes Roberto Carlos Ramos

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COOPERATIVO

Aos 40 anos, Márcio

Fernandes é um raro caso de

“quase” unanimidade.

Segundo pesquisa da revista

Você S/A e 99% dos mais de

3.700 funcionários da

Elektro, companhia

energética de Campinas

(SP), aprova a gestão do

CEO, eleito o líder mais

admirado do País, pela

publicação. O

administrador, com MBA

em Controladoria pela USP

e passagens por Stanford e

Insead, falou sobre Uma

nova filosofia de gestão,

baseada na felicidade e no

respeito. A fórmula, ao que

tudo indica, tem dado certo.

MÁRCIO FERNANDES | Presidente da Elektro

Como transformar um chefe em um líder? Quais são ascaracterísticas e atributos que diferenciam esses dois gestores?

Eu acho que ainda existe uma dose muito grande de ego, que faz com que ochefe adore mandar. E mandar é muito divertido, é um exercício de poderhistórico. E o que a gente tenta mostrar com a nossa filosofia de gestão é queo chefe não precisa mandar. Ele precisa inspirar. Ele precisa ser o facilitador dosucesso das pessoas, que vai refletir no sucesso da empresa e dele próprio.Nós fizemos uma pergunta recente para muitos dos nossos líderes: quantosgostariam de ser facilitadores? Uma boa parte topou imediatamente, porquejá tinha interesse genuíno nas pessoas. Outra parte até gostou da ideia, masnão sabia fazer. A terceira parte disse que tinha estudado muito e que precisavamandar nos outros. Essa terceira parte nós deixamos que procurasse outraoportunidade no mercado. Aqueles que não sabiam, nós ensinamos. Comoensinar isso? Através do desenvolvimento mais simples que existe, que é fazercom que o nosso líder seja um pouco mais humano. E que ele entenda que apessoa, seja ela qual for, de onde for, de que idade for, independente da classesocial pode. E uma pessoa que pode, produz com mais qualidade, se envolvegenuinamente com os propósitos da empresa e vive aquilo de uma maneiramuito intensa.

Além das experiências profissionais, as experiências pessoaistambém têm peso nesse perfil?

Absolutamente. Por exemplo, nós tivemos um dos nossos desenvolvimentosbaseados em solidariedade. Fizemos com que nossos líderes realizassem sonhosde crianças com doenças graves. Um trabalho feito junto com ONG Make awish: realizar o sonho de 26 crianças. Depois voltamos pra empresa e discutimosos resultados. Nós não usamos a marca da nossa empresa, não conseguimosdoações de fornecedores. O que fizemos foi totalmente isento aos interessesnormais da empresa e sem usá-la como veículo. Essas pessoas se dedicaram,construíram projetos inacreditavelmente potentes em favor do sonho decrianças que estavam doentes, e sem dinheiro. Nós conseguimos realizar ossonhos sem dinheiro. Então é o encantamento. Voltamos para a empresa ediscutimos o que foi feito, e o resultado é que as barreiras que nós tínhamosnão existiam mais e a gente percebeu que quem tem problema é uma criançadoente. A gente no trabalho não tinha problema nenhum.

Esse tipo de desenvolvimento é frequente na empresa? Nasceu em sequência outro projeto que hoje beneficia a nossa empresa, que éum projeto nos orfanatos. Nós profissionalizamos meninos e meninas que ficam

“Felicidade e respeitona base da gestão”

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‘‘Quem se fortalece mais équem faz sempre, queacredita, faz todos os dias e melhora tudo, inclusive oque já tem de bom.”

nas casas de acolhimento até completar 18 anos, porque nãosão adotados. Vamos lá, profissionalizamos e contratamos. Éuma lei contratar menores aprendizes e a gente prestigiaaqueles que têm mais vulnerabilidade. Os nossos líderes ficamempolgados e a nossa equipe quer acolher, porque queroferecer para aquela criança algo que ela nunca teve, que éuma família. E com base na família a nossa empresa prospera.

Há um segredo para a boa gestão? Não é um segredo, está disponível. A gente diz que a filosofiade gestão está baseada na felicidade e no respeito, e que geralucro. Felicidade e respeito todo mundo pode ter, é disponível.É tão antigo quanto a humanidade ou tão histórico quanto ahumanidade. E nunca vai ficar velho. Respeito não envelhecee felicidade também não. É baseado nisso que a genteconstrói. De maneira simples participativa e sem frescura.

Algum conselho específico para os gestores decooperativas?

Nossa filosofia sempre começa no acreditar, principalmente naspessoas. Nós prestamos serviços para mais de seis milhões depessoas, a gente precisa acreditar nelas. Agora é preciso primeirodesenvolvê-las. Fazemos com que primeiro elas acreditem nelasmesmas, produzir de maneira diferente, com qualidade,agregando valor para a sociedade e como consequência o nossolucro não para de aumentar. Ou seja, qualquer empresa, emespecial as cooperativas devem fazer isso. Não é fácil, é umprocesso lento, que precisa de auxílio, mas não é impossível. Eque quando você consegue uma lucratividade em um patamarmuito mais alto, é muito legal ver, a forma com que tudo foi feitoé gratificante, porque as pessoas ficam felizes. Nós fizemos umapesquisa de clima organizacional e as pessoas têm 99% desatisfação. Basta ter um ego menos aflorado, oferecerpossibilidades de fato de progressão para todas as pessoas paraque elas também possam sonhar. Quem se fortalece mais équem faz sempre, acredita, faz todos os dias, e melhora tudo,inclusive o que já tem de bom, e depois compartilha com todomundo aquilo que de melhor produz.

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COOPERATIVO

Colunista da rádio CBN e do Jornal da Globo, tendo

passado por vários outrosimportantes veículos

nacionais, a jornalista Mara Luquet é referência

quando o assunto éeconomia. Autora dos livros

O assunto é dinheiro, emparceria com Carlos AlbertoSandenberg, e Tristezas não

pagam dívidas, ela falou aopúblico do 7º Seminário

Estadual de Cooperativismosobre O papel das cooperativas

no longo ajuste brasileiro,destacando a importância

do setor para a criação do que ela denomina como

cidadania financeira.

MARA LUQUET | Colunista da rádio CBN e Jornal O Globo

“Cooperativismo geracidadania financeira”

Você acredita que o cooperativismo podeser uma alternativa para o cidadão quedeseja investir com segurança?

Acho que o cooperativismo tem um papel muitoimportante na criação da cidadania financeira dobrasileiro, que não a tem. O brasileiro tem medo dobanco, ele não conhece o banco, ele acha que nãoé para ele. Ele paga taxas altíssimas, é maltratadono banco e não enxerga sua importância comocliente. O cooperativismo abre uma alternativa. Eucostumo falar que você não precisa ser cooperado,mas você tem a obrigação de conhecer, pois te dáinstrumento importante na negociação de produtose serviços bancários. O conceito que envolve todosos ramos é o da participação.

Isso no cooperativismo de crédito e nosoutros ramos?

Pegando esse gancho, eu vejo como uma visãomais ampla de todo esse movimento, que éimportante. Eu conheço mais é o cooperativismode crédito, é o funcionamento deste tipo. O restanteeu conheço pouco, de leitura. O conceito queenvolve todos eles, eu acho muito importante, queé o da participação, de você estar no sistema, nãode uma forma passiva, mas participandoefetivamente.

O superintendente do Sistema OCB,Renato Nóbile, disse que o cooperativismofunciona como um colchão deamortecimento nos momentos de crise noBrasil. Você também enxerga dessa forma?

Fazendo uma paralelo com a crise americana, emque houve a crise bancária e o sistema cooperativofoi pouco afetado. Vários bancos fecharamprincipalmente os bancos regionais e nascooperativas o número foi baixíssimo. Semprepassa melhor. Na Europa há exemplos fantásticos

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do cooperativismo financeiro. Na Holanda,na Alemanha.

Você recomenda as cooperativas decrédito?

Eu acho que depende de cada pessoa. Eurecomendo que todo mundo tem que conhecer,agora cada um vai dizer se encaixa ou não nasituação dele. Mas conhecer tem sim.

Tem como economizar e poupar emum momento delicado pelo qual passao País?

Primeiro, a pessoa precisa saber se ela precisaeconomizar ou poupar. Ela precisa enxergaros motivos pelos quais se está guardando odinheiro. Se você não enxergar isso, primeiro,você não vai se motivar a guardar dinheiro. Ese motivar, vai guardar errado, porque podeinvestir errado. Para guardar e investir certo épreciso ter um objetivo. Ninguém guardadinheiro para nada. Tem que descobrir quaisos motivos para poupar e, a partir daí, euaposto que a pessoa vai achar recursos, poissão esses motivos que vão incentivar aprocurar recursos.

O brasileiro está melhorando naquestão das finanças pessoais?

Acho que melhorou muito. Até porque anteshavia uma inflação altíssima como tivemos,e é muito difícil lidar com as finanças.Melhorou a questão monetária, a inflaçãoveio para patamares bem mais baixos,mesmo hoje com a inflação pressionada nãohá nada parecido com o que já aconteceu.Hoje há mais instrumentos, com maisgovernança, para pequenos investidores.Acho que melhorou sim.

‘‘Acho que o cooperativismotem um papel muitoimportante na criação dacidadania financeira dobrasileiro que não a tem.”

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COOPERATIVO

Com uma históriacompletamente

improvável deacontecer, o pedagogo e

mestre em EducaçãoRoberto Carlos Ramos é

o principal exemplo dotema da sua palestra: O

impossível acontece.Menino de rua, fugitivo

da Febem, analfabetoaté os 13 anos, ele

agarrou com as duasmãos e o coração as

poucas oportunidadesque a vida lhe deu e

superou uma históriaque poderia ser trágica,mas que é marcada por

autoestima, valorizaçãoe muito sucesso.

ROBERTO CARLOS RAMOS | Mestre em Educação

O que é o impossível que pode acontecer?Na verdade não é só uma coisa, mas são vários fatores. Tudo aquilo que vocêjulga que não é possível de se realizar ou aquilo que você acha que não dáconta é possível. A maioria das coisas que a gente acha que é impossível já foirealizada por alguém, em algum momento, e ele superou. Eu sempre brincocom as pessoas que existem dois tipos de brasileiro na face da terra, aquelesque choram e aqueles que vendem lenços. Todo mundo que chora acha que éimpossível alguma coisa, aqueles que vendem lenços acham que é possível.São pessoas que aproveitam as oportunidades. Teoricamente o que é impossívelpara alguns é possível para outros.

Esse momento de crise, seja econômica, seja moral e/ou política, queo Brasil está vivendo é também um momento de oportunidade?Como o brasileiro pode aproveitar esta situação para aprender ecrescer?

Esta é uma oportunidade ímpar que o Brasil está tendo de passar a limpo atéa tradição histórica dele, de como foi descoberto e tentar acabar esta pechaque a corrupção existe desde a época do descobrimento. Eu espero é que, naverdade, exista força necessária para passar tudo a limpo. Que não seja só umaparcela das coisas erradas que estão acontecendo e é nesse momento que aspessoas têm que ficar muito atentas a tudo que está acontecendo. A criseeconômica mesmo é para quem tem mais dinheiro, porque, por incrível quepareça, as pessoas continuam trabalhando, estudando e não se compara aoutras crises onde nós tínhamos um verdadeiro desabastecimento, onde sefaltava até comida. Então, na verdade, a crise é mais moral, mais umapreocupação que as pessoas estão tendo de não colocar o pouco do dinheiroque têm em alguma coisa. É uma crise de credibilidade.

Como trabalhar o marketing pessoal e autoestima no dia a dia etambém na questão empresarial?

Primeira coisa é acreditar. A gente só vende aquilo que sabe que é bom. Só fazpropaganda se for bom. Se você sabe do seu potencial e sua capacidade, pare,por favor, com essa mania que temos de vender a humildade excessiva, como seisso fosse uma qualidade. A humildade tem o seu limite, seu espaço. Mas, nomundo globalizado em que nós nos encontramos, o marketing pessoal éfundamental para você se posicionar e posicionar até a cooperativa ou a empresade que você faz parte. Se não for um produto bom, ninguém vai querer comprar.Se é um produto coitado, defeituoso, carente, ninguém quer. Para sobreviver, hoje,tem que ser uma coisa boa. Então, comece a se aceitar do jeito que você é e

"O líder tem que ser otimista"

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‘‘Tudo aquilo que vocêjulga que não é possívelde se realizar ou aquiloque você acha que nãodá conta é possível.”

comece a se promover. Apesar de tudo que já ouviuaté agora, de que não vale a pena se vangloriar, euacredito que pra você sobreviver, vale a pena.

No meio empresarial, qual seu conselhoaos líderes cooperativistas e pessoas queestão à frente de equipes, para quepossam usar esse positivismo e aautoestima de que você tanto fala namotivação das equipes?

O líder tem que ser otimista. Aquele que forpessimista está levando a turma dele para afalência, para a reclusão, para trás. A característicaprincipal de um líder é a motivação. E mesmo que elenão a tenha, ele precisa vestir uma máscara como seassim o fosse, sabendo que o papel dele é liderar e motivar. Você nãoconsegue levar um grupo adiante com atitudes pessimistas e negativas.O papel principal da liderança é a atitude otimista, as pessoas queestão na liderança têm uma responsabilidade muito grande de levaras pessoas à frente com o objetivo de atingir qualquer vitória.

A sua história é transformada pelo amor emdiversos pontos do seu relato, desde a sua adoção esaída da Febem até a adoção dos seus 25 filhos. Osenhor diria que o amor transforma, tanto notrabalho quanto na vida pessoal? É possível usá-lo como um diferencial?

Só tem sentido se existir amor. Só tem sentido você levantaràs 5 horas da manhã, pentear o cabelo, passar o perfumese você acredita em alguma coisa, se você ama algumacoisa. Só tem sentido você se arrumar para uma festa sevocê acha que vai cativar um olhar, ganhar um elogio. Esseafeto que você tem pelas coisas que você faz ou empenhoque você tem em presentear alguém é que a gente dá onome deste substantivo abstrato que é o amor. Se nãoexistir, não tem sentido, não tem graça. E, acima de tudo,mesmo sendo mestre em Educação, se não existir esteenvolvimento, esta doação, que a gente dá o nome deamor, não tem significado.

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COOPERATIVO

A noite do dia 13 de outubro foi de comemoração para oSicoob UniCentro Brasileira. A cooperativa de crédito goianaalcançou o recorde de R$ 1 bilhão de ativos, volume derecursos que a coloca como a maior instituição financeira deGoiás e sétima maior do País, dentro do Sistema Sicoob. Alémde comemorar os números, o evento também homenageoulíderes cooperativistas. O vice-governador de Goiás, JoséEliton Figueredo Júnior, entregou aos presidentes do SicoobUniCentro Brasileira, Clidenor Gomes Filho, e do SistemaOCB Nacional, Márcio Gomes de Freitas, a comenda daOrdem do Mérito Anhanguera, uma das principais honrariasconcedidas pelo Governo de Goiás a pessoas que contribuempara o crescimento e desenvolvimento do Estado.

O evento contou com a participação de diversaslideranças cooperativistas, entre elas o presidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza,o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Borges de Almada,entre outros, além parlamentares goianos e representantesdo comércio.

Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, JoaquimGuilherme Barbosa de Souza destacou a alegria de ter doislíderes cooperativistas recebendo a comenda da Ordem doAnhanguera. “Ela nos premia a todos”, enfatizou, lembrandoque a honraria é um reconhecimento pelo o grande trabalhoque ambos fazem. Para ele, se em 20 anos, a cooperativaconseguiu capitalizar R$ 1 bilhão em ativos e 14 milassociados, o que se espera é que em mais 20 anos haja 40 mil

Noite marcada por homenagens e reconhecimentoCooperativa comemora recorde de ativos,que a colocam como maior instituiçãofinanceira de Goiás, no Sistema Sicoob

SICOOB UNICENTRO BRASILEIRA

pessoas juntas nesta tarefa de fazer crescer ocooperativismo. “É uma marca histórica”, concluiu emdiscurso realizado durante o evento.

Marco Aurélio Borges de Almada, presidente doBancoob, explicou o significado de ter R$ 1 bilhão de ativosno cooperativismo de crédito brasileiro, destacando que,com a soma, o Sicoob Unicentro Brasileira alcançou osétimo lugar dentre as maiores cooperativas de crédito doSicoob, que tem ao todo 490. “Isso é uma posição muitorelevante. Uma vez que a UniCentro Brasileira chegou aoSicoob há tão pouco tempo”, afirmou.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas,agradeceu ao povo de Goiás e ao governador pela comenda.“Trata-se de uma gente amiga e acolhedora”, disse.Segundo Freitas, as cooperativas tem um papelfundamental neste momento, pois elas trabalham comgente. Ele afirmou que o capital de uma cooperativa não éavaliado em dinheiro. “Nosso capital não é R$ 1 bilhão, énossa gente. E esse capital se baseia em princípios e valores,que estão em falta na sociedade brasileira. No momentoonde todo sistema financeiro recua, as cooperativas decrédito avançam”, finalizou.

Vice-governador de Goiás, José eliton (centro) fez a entrega daComenda “O Anhanguera” ao presidente do Sistema OCb, MárcioLopes de Freitas e ao presidente do SicoobUni, Clidenor Gomes

presidente do Sistema OCb/SeSCOOp-GO, Joaquim Gulherme: “O cooperativismo tem compromisso com a comunidade”

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GIRO COOPERATIVISTA||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

COMUNIDADE

FORMAÇÃO

Uniodonto Goiânia faz atendimento na Comunidade Kalunga

A Uniodonto Goiânia, em parceria com a ONG Amazonas daVisão, esteve na cidade de Cavalcante (GO) entre 24 e 26 desetembro, para atendimentos gratuitos e preventivos à comunidadeKalunga. A ação faz parte do Projeto Sorriso, trabalho realizado pelaUniodonto Goiânia em parceria com o SESCOOP/GO. Na visita,foram realizadas 35 profilaxias em adultos na Unidade Móvel, emais de 100 crianças nas aulinhas preventivas, além da do ProjetoSorriso e distribuição de kits de higiene bucal.

PARCERIA

Programa ensina valores do cooperativismo, em Ipameri

Em Ipameri, interior de Goiás, a Escola Municipal Nossa Senhorade Fátima participa, desde o início do ano, do programa A União faz aVida, uma ação do Sicredi, viabilizado pela Cooperativa SicrediPlanalto Central. O objetivo é ampliar o conhecimento dascomunidades sobre o cooperativismo e a natureza das sociedadescooperativas por meio de atividades que envolvem os 246 alunos emprojetos desenvolvidos em parceria com a comunidade. As atividadesdo projeto foram encerradas no último dia 23, quando foramapresentados os resultados do trabalho. O programa foi construído apartir de exemplos internacionais e da parceria com o Centro deDesenvolvimento e Pesquisa sobre Cooperativismo da Universidadedo Vale do Rio do Sinos (Unisinos – São Leopoldo/RS). Os projetoscooperativos são desenvolvidos pelos alunos nas escolas, com o apoiode educadores, pais e da comunidade, em várias cidades brasileiras.(Fonte: Ascom Central Sicredi Brasil Central)

Workshop sobre crédito ruralO Sicoob Goiás Central promoveu o seu primeiro Workshop de Crédito Rural, no dia 25 de setembro, no Castelo

Plaza Hotel, onde apresentou informações sobre as carteiras rurais do Plano Safra 2015/2016 e o atual cenário doagronegócio nacional e suas tendências. Os temas foram expostos por representantes do Bancoob, como o consultor deAgronegócio, Felipe Moreira, o gerente de Agronegócio, Raphael Santana, o gerente de Produtos e Processos deCrédito, Francisco Sousa Neto (Chico), e o superintendente Comercial, Luciano Ribeiro. O supervisor de Negócios daCentral, Eliel Junior, abordou o cenário atual das cooperativas de Goiás e Tocantins. O evento foi voltado aos diretores,gerentes e analistas de crédito rural das cooperativas singulares. (Fonte: Sicoob Goiás Central)

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COOPERATIVO

VITRINE COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

OCB-GO rumo ao jubileu de diamante

No último dia 2 de outubro, oSindicato e Organização das CooperativasBrasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO)comemorou 59 anos de sua fundação. Aentidade hoje tem papel primordial nadefesa dos interesses políticos,econômicos e sindicais das cooperativasgoianas. Em 2015, a OCB recebeu, emmaio, o reconhecimento do governoestadual com a entrega da Ordem doMérito Anhanguera para o seu atual e ex-presidente, Joaquim Guilherme Barbosade Souza e Haroldo Max de Sousa,respectivamente. No mesmo mês, a OCB-GO e SESCOOP/GO conseguiram acertificação ISO 9001:2008. Em agosto, aOCB-GO tornou-se integrante doConselho Deliberativo do Programa deDesenvolvimento Industrial de Goiás(CD/Produzir). Com a comemoração dos59 anos, a OCB começa os preparativospara o Jubileu de Diamante, que terálançamento de livro com a história daentidade e outras novidades.

TRAJETÓRIA

Mais de quatro décadas dedicadas ao cooperativismo

Em outubro, duas cooprativas completaram 41 anos de atuação em Goiás.No dia 14 , a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás(COOPANEST-GO) celebrou as mais de quatro décadas e fundação. Já no dia19 de outubro foi a vez da Cooperativa Mista dos Produtores de Soja deGoiatuba (COMPSGOL). A COOPANEST-GO chega a nova fase com ainauguração de sua nova sede, em Goiânia. E a COMPSGOL (foto) éreconhecida pelo trabalho de referência com a soja em todo o estado.

ANIVERSÁRIO

FRUTICULTURA

Encontro tem apoio do SistemaO 1º Encontro Goiano de Fruticultura, promovida pela Federação da

Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), foi realizado nos dias 7 e 8 deoutubro, na sede da entidade, com o temaCenário, Desafios eOportunidades. Um dos destaques foi a palestra proferida pela doutora emCiências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (UFG) CleoniceBorges, que trouxe a discussão sobre a importância de se investir emsistemas associativos e de cooperação, e sobre como essas organizaçõespodem agregar valor à produção de frutas. O evento, que teve apoio doSistema OCB/SESCOOP-GO, recebeu produtores rurais de várias regiõesdo Estado, além de profissionais da área de fruticultura, acadêmicos etécnicos das Ciências Agronômicas. (Fonte: Ascom Faeg)

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Marca natrajetória do cooperativismogoiano

O Serviço Nacional deAprendizagem doCooperativismo no Estado deGoiás (SESCOOP/GO)completou 16 anos de atuaçãono Estado no dia 28 deoutubro. A entidade marca atrajetória do cooperativismocom a formação educacional,promoção social e o aumentodos investimentos naqualificação profissional, nodesenvolvimento humano esocial dos cooperativistas.

Até julho de 2015, aentidade promoveu 180cursos, beneficiou 9.600pessoas, atendeu 50cooperativas diferentes eministrou 2.500 horas detreinamentos. Nos últimosquatro anos, de 2011 a 2014,também foram registradosresultados significativos:foram realizadas 2.077atividades, 488 cooperativasatendidas, quase 144 milpessoas beneficiadas e 27.800horas de atividades.

SESCOOP/GO

Pop List 2015 destaca trabalho da Comigo e da Unimed Rio Verde

O Pop List 2015 da Região Sudoeste reconheceu o trabalho de duascooperativas goianas, em evento no mês de setembro: a Comigo e aUnimed Rio Verde. A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Ruraisdoo Sudoeste Goiano (Comigo) recebeu a premiação pelo destaque daatuação da cooperativa na categoria Loja Agropecuária, durante os 10anos de realização do evento e ainda outros três troféus como marca maislembrada nas categorias: Armazéns Gerais, Indústria e DefensivosAgrícolas.

A Unimed Rio Verde mais uma vez foi a campeã na categoria Plano deSaúde. Campeã unânime nesta edição, a cooperativa ampliou a diferençapara o segundo colocado. Em 2012, a Unimed Rio Verde teve 72,5% dascitações, 10 vezes mais que o concorrente mais próximo. O jornal OPopular realiza todos os anos o Pop List, pesquisa que tem como objetivoaferir o grau de fixação na mente do consumidor das marcas nos diversossegmentos do cotidiano econômico da cidade de Rio Verde, onde aconsulta é realizada desde 2006, tornando-se a mais respeitado indicadorda força das empresas no mercado rio-verdense.

Unimed Goiânia também estáentre as marcas mais lembradas

A Unimed Goiânia é novamente a marca mais lembrada pela população,no segmento Plano de Saúde, segundo a pesquisa realizada pela 21ª ediçãodo Pop List Goiânia 2015. O prêmio do jornal O Popular destaca as marcasmais lembradas pelos consumidores da capital goiana em setores comoalimentação, comércio, veículos, moda e beleza, vestuário, agricultura, entreoutros. Além do troféu por segmento, entregue no dia 22 de outubro, ojornal O Popular contempla os vencedores divulgando suas marcas noCaderno Especial Pop List.

XXXXXXX, Cristiano Câmara (GJC) e Antonio Chavaglia (Comigo)

PRÊMIO

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no cooperativismoForça feminina Encontro reúne mulheres ligadas ao setor, para discutir sua participação no movimento

Joaquim Guilherme, presidente do Sistema OCb/SeSCOOp-GO: "Não existe cooperativismo sem asmulheres. elas são nossas meeiras, estão sempre presentes"

Discutir a presença da mulher nos diferentes espaços detrabalho e de decisão. Esse foi um dos objetivos do 7ºEncontro Goiano de Mulheres Cooperativistas, realizado peloSistema OCB/SESCOOP-GO, nos dias 8 e 9 de outubro, emCaldas Novas. Cerca de 200 mulheres – entre cooperadas,esposas e filhas de cooperados e colaboradoras – participaramde intensa programação, com palestras proferidas porprofissionais renomados. Apesar da significativa participaçãofeminina no cooperativismo, ainda é preciso avançar rumo àampliação da presença de mulheres no setor.

Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, JoaquimGuilherme Barbosa de Souza destacou que a participaçãofeminina é fundamental para o cooperativismo. “Não existecooperativismo sem as mulheres. Elas são nossas meeiras,estão sempre presentes”, destacou. Apesar disso, JoaquimGuilherme afirma que é preciso trazer cada vez mais asmulheres para o cooperativismo, para que elas possamconhecer o que está sendo feito e, a partir disso, participarcada vez mais.

Ele também convocou a força feminina do cooperativismoa contribuir para disseminação de notícias positivas, mesmoem cenário adverso, que podem contribuir para fortalecer ocooperativismo. “A crise às vezes acontece quando a genteolha para ela e passa a acreditar. O cooperativismo é umaalternativa, não digo que é uma solução, mas uma alternativapara o que estamos vivendo”, ponderou, lembrando que dadoslevantados pela equipe do Sistema mostram que nosmunicípios onde há presença das cooperativas, o Índice deDesenvolvimento Humano (IDH) é maior do que naquelesque não contam com a presença dessa forma associativa detrabalho. “Isso acontece porque as pessoas estão buscandoalternativas. A gente se junta nas adversidades, nasdificuldades e faz a diferença. Nós temos que cuidar dessenosso Sistema e cuidar bem”, disse.

Também aproveitou para mostrar que o Sistema continuacrescendo e realizando ao elencar as iniciativas emandamento, como a construção da nova sede em Goiânia, acertificação ISO, o sucesso do Dia C e dos semináriosrealizados. “Que nesses dois dias a gente reflita muito evoltemos para as nossas cooperativas animados e com acerteza de que não existe obstáculo que não possamos superarquando estamos juntos no cooperativismo”.

Luís Alberto Pereira, vice-presidente do Sistema, também

destacou a importância da força feminina para ocooperativismo e a necessidade da união de esforços em prolde um bem comum. Além disso, defendeu uma maiorparticipação da mulher em funções diretivas. “Acho que emeventos como esse é que vão surgindo novas lideranças. Quedaqui saiam discussões, ideias, projetos e tambémlideranças para agregar mais produtividade, competência,tenacidade e amor que as mulheres transmitem”, afirmou.

Para o conselheiro do SESCOOP-GO e ex-presidente doSistema, Haroldo Max de Souza, realizar eventos quereúnam as pessoas em torno de discussões que visam ocrescimento conjunto é uma característica docooperativismo que deve ser valorizada e reconhecida. “Nãoresta a menor dúvida, desde o seio da família, passandopelas cooperativas e na sociedade em geral, a importância damulher e do jovem , afirmou.

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COOPERATIVO

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Aproximadamente 200 mulheres se reuniram para discutir o cooperativismo

palestrantes abordaram questões que permeiam o universo feminino e o cooperativismo

LUÍS ALBERTO PEREIRAVice-presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO‘‘Acho que em eventos como

esse é que vão surgindo novaslideranças. Que daqui saiamdiscussões, ideias, projetos etambém lideranças.”

HAROLDO MAX DE SOUSA,Conselheiro do SESCOOP/GO‘‘Não resta a menor dúvida, desde

o seio da família, passando pelascooperativas e a sociedade emgeral, da importância da mulhere do jovem.”

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Entender a diversidade das gerações, os desafios que ela impõe ecompreender o papel da mulher na criação de pontes que levem àsuperação das diferenças. Esses foram alguns dos eixos condutores dafala da palestrante Icledes Maria Matté, que abordou o tema Mulherescooperativistas: entendendo a diversidade de gerações e os novosdesafios, durante o 7º Encontro Goiano de Mulheres Cooperativistas.Icledes, que é especialista em gestão de pessoas e desenvolvimento delideranças, falou sobre as exigências que as próprias mulheres seimpõem - a busca por uma felicidade distante, pela perfeição e pelacompletude – e que geram sofrimento e culpa.

Um dos primeiros passos para derrubar osmitos que minam a tranquilidade feminina,sugere, é identificar a verdadeira crise que cadauma enfrenta, de que forma ela a afeta e seusignificado e, conhecendo, encontrarcaminhos para solucioná-la. E para vencer, diz,é preciso ter competências e a principal delas, aque identifica os vencedores, é a gratidão.Icledes ainda assinala que as crises que cada um enfrenta – sejaemocional ou financeira – é uma oportunidade de aprendizado.

Entre as mulheres, diz Icledes, a busca pela felicidade distante, pelaperfeição e pela completude geram angústia que desencadeiam emverdadeiras crises. “Nós mulheres estamos sempre em busca de algumacoisa e a nossa primeira grande busca é querer ser feliz. E a gentecomplicada tanto esse negócio de felicidade, que às vezes a gente é feliz enão sabe. Por quê? Porque felicidade, a gente vai colocar num outrolugar. Eu vou ser feliz quando eu conseguir tal objeto de desejo, comprarum carro novo, casa, trocar de marido, namorado, quando eu for magra,pintar cabelo. A gente têm que ser feliz aqui e agora, do jeito que a genteé, com aquilo que a gente tem. Saber o que faz a gente feliz no dia a dia eparar de achar que a gente vai colocar isso num outro lugar.”

Outra “briga” das mulheres, segundo a especialista, é para serperfeita. “Isso é coisa de mulher, a gente quer perfeição. Tudo tem queser do jeito que a gente quer, as coisas têm que sair da nossa forma, senão a gente fica chateada. A perfeição só é importante quanto traz pragente a busca da melhoria contínua. A gente quer melhorar, mas serperfeita vai perder a graça. Então, de novo a gente tem que olhar paraesse comportamento de busca. A busca da perfeição só serve para oaperfeiçoamento”, defende, apontando o alcance da completude comomais um anseio das mulheres. “A incompletude que é a graça, porque aíde tempos em tempos você muda seus sonhos, seus desejos, suas metas,o seu jeito de ser. Você não muda seus valores, mas muda a forma quevocê os trabalha. Então novamente a gente tem que se perguntar: praque essa busca pela completude, se na verdade o bom é ser incompleta,saber que sempre está faltando alguma coisa, porque isso também quedesafia a gente a ir pra frente, a correr atrás, a não se acomodar.”

O mito das mulheres maravilhasEspecialista afirma que é preciso valorizar oque se tem e evitar angústia gerada pelabusca da perfeição e da completude

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COOPERATIVO

Icledes Matté(acima) e José

Luiz Tejon(abaixo)foram

atrações doecontro em

Caldas Novas

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DepoimentosJOÃO CARLOSO consultor motivacional João Carlos deOliveira falou sobre a atitude feminina, dabusca pela autoestima e da necessidade deassumir riscos. Nas palavras dele, "a mulher époderosa e tem uma gama de recursos. Omundo precisa de mulheres, mas mulherescom atitudes, que ocupem seus espaços, quenão espera nada dos outros, mas supera ospróprios obstáculos.”

JOSÉ LUIZ TEJONO palestrante abordou a importância docooperativismo diante da crise atual eapontou a liderança feminina como alavancapara o crescimento das cooperativas.“Cooperativa que não tem em seu corpodiretivo a presença da mulher está perdendodinheiro. Foi provado, a gestão feminina émais eficiente, equânime e com resultadossuperiores aos dos homens.”

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“excelente oportunidade. A gente trocaconhecimento, dificuldades e experiências.palestrantes excelentes, que abrem nossa mente enos motiva a voltar para o nosso trabalho. Não soufeminista, mas acredito que é um momento deconhecermos umas às outras. Talvez, setivéssemos aqui homens e mulheres, não faríamosisso, não teríamos liberdade.”

CAROLINE PAIXÃO DO AMARALCooperbelgo, Bela Vista de Goiás

“pra mim, todos os encontros que estão sendorealizados são de muita valorização, com potencialexcelente e palestrantes que são 100%. eu tenhoparticipado de todos. É muito aprendizado.”

SÍLVIAComigo, Paraúna

“Achei de suma importância, porque trouxe aessência do cooperativismo, que é a união, oautoconhecimento, motivação, crescimento pessoale profissional, para a gente levar adiante otrabalho das cooperativas.” ELISASicoob Engecred-GO, Goiânia

Consultor motivacional João Carlos de Oliveira realizou atividades envolvendo a plateia

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COOPERATIVA EM FOCO|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| ||||||||| |||||||||||||||

Bordados com mãos e autoestima

Linhas, agulhas e muita criatividade fazem parte do dia a dia das 27 bordadeiras

associadas à Cooperativa de Trabalho deProdução de Bordado Artesanal do Cerrado

Goiano. Criada em 2008 para resgatar otradicional bordado regional, a Bordana lançou

recentemente sua nova coleção, mais sofisticada,de olho em um público selecionado

bordadeiras com aprimeira-dama Valériaperillo, no palácio dasesmeraldas

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Bordados com mãos e autoestima

A Bordana vive um momentoímpar nos seus sete anos de trabalho:lançou recentemente coleção exclusiva,no Palácio das Esmeraldas, com o nomeArranjo Produtivo - Um Sonho Bordadoa Mão. São 500 peças feitas a partir dedesenhos originais e em 100% algodão,bordadas à mão, entre elas colchas,almofadas, cortinas, toalhas de mesa,panos de prato, jogos americanos,guardanapos e aventais.

Todo o trabalho foi executado comconsultoria de arte e de produção dodesigner e professor de artesanatoRenato Imbroisi, de São Paulo, a partirde recursos do SESCOOP/GO. Desdeabril de 2014, durante oficinas e encontros, o profissionaldesenvolveu propostas e lançou desafios para o grupo. Toda acoleção terá lançamento nacional, em São Paulo, e fará parte deexposição no Museu A Casa.

Durante o lançamento, Imbroisi afirmou que até 2017 aBordana deve ampliar sua cartela de produtos com uma linha deroupas. Na coleção atual, o nome Arranjo Produtivo remete aosarranjos florais e também ao trabalho em equipe e cooperativo,que reúne artesãs em busca de crescimento e sustentabilidade.

HistóriaA coleção reconhece a história e o trabalho das bordadeiras, dedicadas ao sonho de Celma Grace de Oliveira, presidente da Bordana, que idealizou o projeto emhomenagem a filha Ana Carolina, que morreuem 2007, aos 10 anos, vítima de leucemia. "Elasempre gostou de artesanato e sonhava em serdesigner de moda. O bordado foi uma maneirade deixá-la viva perto de mim”, lembrando aindaque por meio cooperativa gerou renda para asbordadeiras e muita autoestima. Entre as bordadeiras mais antigas está CecíliaFerreira, 75 anos. Ela garante que sua vida setransformou com o início da atividade. “Nocomeço, não levava muito jeito. Mas, compersistência, fui aprendendo. A Bordanarepresenta uma nova etapa para mim. Melhoreiminha autoestima e sou muito feliz”,comemora.A Cooperativa Bordana fica na Rua Cabo Verde,nº 5, Conjunto Caiçara, próximo à BR-060,onde, além de desenvolver os produtos, oferececursos e oficinas para quem desconhece astécnicas de bordado.

Coleção “Arranjo produtivo – Um sonho bordado à mão” foi lançada no palácio das esmeraldas para a alta sociedade goiana

Renato Imbrosi foiconsultor de arte e deprodução da coleção

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BOAS PRÁTICAS||||||||||||||||| ||||||||||||||||||||||||||||||

evento reuniu autoridades políticas, empresariais e cooperativistas, na Casa do Cooperativismo Goiano

José Salvino, presidente do Sistema Sicoob Goiás;Joaquim Guilherme, presidente do SistemaOCb/SeSCOOp-GO; Frederico Jaime,representando o governador Marconi perillo; CelsoFigueira, presidente da Central Sicredi brasilCentral e Clidenor Gomes, da Sicoob Uni

Abelardo Duarte e Mardem Soares,ex-servidores do Banco Central do Brasil(BCB), lançaram, em Goiânia, o livroRumos do Cooperativismo Financeiro noBrasil, no dia 1º de outubro, na Casa doCooperativismo. Com 178 páginas, aobra aborda estudos, alicerçados naexperiência dos autores e em dadosdisponibilizados pelo BCB, sobre osprincipais movimentos docooperativismo financeiro nos últimoscinco anos e suas consequências.

A publicação traz análises estruturaise regionais que convergem para odiagnóstico, as perspectivas e os desafiospara o setor . “É um manual bastante útilpara quem quer conhecer e quem pensaestrategicamente o cooperativismofinanceiro”, analisa Abelardo Duarte.

O evento de lançamento foipromovido por três centrais decooperativas de crédito - Sicoob GoiásCentral, Central Sicredi Brasil Central eSicoob UNI - e teve a participação doSistema OCB/SESCOOP-GO. Váriasautoridades políticas, empresariais ecooperativistas estiveram presentes,além de cooperados e colaboradores.

Livro sobre cooperativismo de crédito é lançado no Sistema OCB/SESCOOP-GO

Obra traz análisesestruturais e regionais

sobre o cooperativismode crédito brasileiro

Autores autografam livro Rumos do CoooperativismoFinanceiro no brasil, para público presente

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CURSOS E EVENTOS|||||||||||||||||||||||| ||| ||||||||||||||||||||||||||

Foi realizado o 1º encontro ContábilTributário das Cooperativas Goianas, nodia 21 de setembro, na Sede do SistemaOCb/SeSCOOp-GO, das 8h às 12 horas. Oevento, com 40 inscritos, apresentousugestões para as demandas contábeis etributárias das cooperativas e propostaspara a OCb Nacional atuar junto aoCongresso na defesa das demandas.

Encontro Contábil Tributário

O Sistema OCb/SeSCOOp-GO promoveuo Curso de Gestão de equipes para seuscolaboradores. O treinamento aconteceu nasede do Sistema OCb/SeSCOOp-GO, nodia 14 de outubro. A instrutora TerezaCristina Medeiros foi quem conduziu ostrabalhos durante as oito horas detreinamento.

Gestão de pessoas trabalhando em equipe

Foi iniciado dia 16 de outubro, o primeiro cursoin company de MbA em Gestão empresarial:Cooperativas, parceria do SeSCOOp/GO coma Fundação Getúlio Vargas (FGV), queoferecerá treinamento especializado paramaximizar as potencialidades dos executivosde cooperativas goianas. O foco será gestão denegócios e competências gerenciais. (Leiacobertura completa na próxima edição)

MBA em Gestão Empresarial: Cooperativas

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COOPERATIVO

QUESTÃO DE JUSTIÇA||||||||||||||||||||||||||| ||||||| ||||||||||||||||||||||||||

O interesse do cooperado e o da cooperativa nas negociaçõeseconômicas realizadas internamente entre eles para incrementar-lhes a situação econômica, obedece o mesmo desiderato: acooperativa visa servir o cooperado para melhorar sua atividadeeconômica e o cooperado serve-se da cooperativa para o mesmofim. Igualmente, a cooperativa se distingue das demaisorganizações, pois na realidade, ela é um conjunto de estruturas detrabalho, de produção, de prestação ou de utilização de serviços, quesurge sob a forma de um organismo econômico que tem por base aassociação dos membros e, no qual, cada um tem a qualidade deproprietário, usuário e trabalhador.

Dessa estrutura ressaltam várias características e, comosituação peculiar e essencial à sua tipicidade, encontra-se, portanto,na cooperativa, o duplo papel dos seus cooperados: de uma parte,são os membros e proprietários da sociedade, de outra, são osdestinatários dos seus serviços, dando origem à relação sócios eclientes. Frise-se: os cooperados são co-proprietários da pessoajurídica e usuários de seus serviços. São, portanto, a pessoa dosproprietários e sócios da cooperativa e os que fazem uso dos seusserviços, produtos ou de suas instalações (usuários ou clientes).

Dessa particularidade das sociedades cooperativas, estabelece-se a dupla qualidade, na qual o membro de cooperativa é, ao mesmotempo, seu sócio e cliente, ou seja, o cooperado possui duplaqualidade ao integrar a cooperativa como sócio – o que lhe confere odireito de participar internamente das deliberações, elegerrepresentantes, fiscalizar a atuação da cooperativa etc. – e,juntamente, ao utilizar sua estrutura, como usuário dos bens eserviços prestados pela cooperativa.

Do princípio da dupla qualidade do cooperadoUma sociedade cooperativa surge deacordo voluntário de pessoas que se unemem torno de características pessoais, eimbuídas da finalidade principal desolucionar problemas ou satisfazer asnecessidades comuns. Sua intenção émelhorar a situação econômica individualpor meio da colaboração e do solidarismomútuo. Daí sua affectio societatis.

ALVIDO BECKER | Assessor Jurídico da OCB-GO

Na verdade, a cooperativa existe, tão-somente, para a prestaçãodireta de serviços aos cooperados, verificando-se a existência derelações jurídicas diferenciadas entre os cooperados, entre eles e asociedade.

Isto por que, conforme prevê o caput do artigo 4º da Lei n.º5.764/71, a cooperativa é constituída para prestar serviços aosassociados. Referido artigo 4º atribui uma situação especialíssimapara os cooperados, já que as cooperativas são sociedades de pessoas,com forma e natureza jurídica próprias, constituídas única eexclusivamente para prestar serviço, de alguma forma, aoscooperados; tudo isso em real contraste com a dos sócios de outro tiposocietário, onde a empresa é constituída com base somente no capitalsocial, buscando lucro para si.

Na sociedade cooperativa, a acumulação da dupla qualidade –sócio e usuário – não é acidental, ao contrário, integra a sua próprianatureza: o cooperado é, sempre, e ao mesmo tempo, membro dacoletividade e destinatário dos seus serviços.

A natureza dúplice constitui uma das característicasfundamentais das cooperativas e é imperioso que se reconheça essa“dupla qualidade”, para que seja possível distinguir os atos por elespraticados de cunho societário, na qualidade de sócio, dos atosoperacionais, chamados de atos cooperativos, como clientes dacooperativa.

Agindo como cliente, seus atos disciplinam-se pelas regras doDireito Cooperativo, pois se trata de atos operacionais, ou tambémchamados de atos cooperativos, regulados pelo artigo 79 da Lei nº.5764/71, os quais têm como objetivo a consecução do fim social ematendimento às necessidades a que se destina a sociedade, sendo quepor meio desses atos que a cooperativa se relaciona com oscooperados, recebendo ou fornecendo determinados bens ouserviços, de acordo com sua atividade objeto.

Trata-se de situação especial e configura peculiaridade marcantedas sociedades cooperativas. Mas a cooperativa não está impedida deoperar com terceiros. Tal deve resultar da prestação de serviço emproveito dos próprios cooperados. O fundamental, contudo, é aprestação de serviços aos próprios cooperados.

Os negócios praticados com terceiros estão autorizados desde quedentro dos objetivos sociais da organização e nos termos exatosprevisto no Estatuto Social, devendo, os resultados daí advindos, serdestinados a fundos específicos.

A peculiaridade essencial das cooperativas está, portanto, nestaduplicidade intrínseca do papel dos cooperados, os quais, de um lado,são os membros da pessoa jurídica, e, de outro, os destinatários/beneficiários dos seus serviços, tendo em vista a plena identidadeentre estes e aqueles do empreendimento cooperativo, dando origemà relação "associado-cliente".

Assim, quando se falar de cooperativismo há que estar presente,em especial, o princípio da dupla qualidade. Ou seja, oassociado/cooperado e o cliente auferem vantagens, ao mesmotempo, da situação. No cooperativismo, os cooperados sãoautônomos, detendo o cooperado a direção de sua própria atividade e,por sua vez, a cooperativa proporciona a contrapartida, possibilitandoa assunção dos riscos dessa atividade.

Em resumo, o princípio da dupla qualidade objetiva que ascooperativas destaquem-se por uma peculiaridade em face de outrasassociações: o próprio associado é um dos beneficiários centrais dosserviços por ela prestados.

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Assim como uma empresa mercantil, as cooperativas,independente do segmento que representam, possuemobrigações tributárias que precisam estar em dia para evitardores de cabeça, restrições de crédito ou de participação emconcorrências, sobretudo públicas. Ao contrário do queerroneamente possa se pensar, as cooperativas não sãoisentas de tributos. Na verdade, pagam impostos e tributoscomo qualquer outra empresa. A diferença, quando existe,está na base de cálculo, que não significa isenção oudiferenciação de alíquotas.

Em alguns ramos, o ato cooperado não sofre incidência deImporto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) e aContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL),considerando algumas particularidades. Mas elas não seaplicam a uma infinidade de tributos e impostos

Fique em dia com asobrigações fiscais e tributáriasSistema OCB/SESCOOP-GO oferececonsultoria especializada na área, para evitar transtornos e punições que podem inviabilizar a atividade

representados pelas siglas Pis/Cofins, ICM, ISS entre tantasoutras.

No caso das cooperativas, os tributos podem incidir tantosobre a organização cooperativa quanto sobre os cooperados.Se não há incidência sobre a Pessoa Jurídica, ela certamenterecaíra sobre a Pessoa Física, com incidência sobre a produçãodo cooperado. Por isso, é importante estar atento às formasde tributação para evitar ficar em débito com órgãosgovernamentais e de arrecadação fiscal.

Para evitar problemas, é preciso buscar orientaçãoadequada de profissional habilitado, com conhecimentoexato sobre os tipos de tributos devidos e quais as bases decálculo, evitando pagamentos maiores do que os reais ouindevidos. Ao manter as obrigações fiscais e tributárias emdia, a cooperativa e os cooperados afastam o risco de puniçõese multas, que podem comprometer a sustentabilidade daatividade.

O Sistema OCB/SESCOOP-GO oferece orientaçãocontábil e tributária a todas as cooperativas registradas efiliadas ao Sistema. O atendimento é feito pessoalmente naCasa do Cooperativismo Goiano, em Goiânia, ou por telefone.Além disso, por meio do SESCOOP-GO, o Sistema oferecetreinamentos na área para colaboradores e cooperativistas.

QUESTÃO CONTÁBIL|||||||||||||||||||||||| |||| |||||||||||||||||||||||||||

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COOPERATIVAS ANIVERSARIANTES||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

NOVEMBRO08/11/1984 Unimed Catalão08/11/2008 Uniensino10/11/1989 Central Sicredi Brasil Central10/11/1989 Sicoob Centro-Sul11/11/2002 Cooperlaqui12/11/2013 Centralrede14/11/2000 Sicoob Lojicred14/11/2011 Cooperrio21/11/1991 Unimed Vale do São Patrício21/11/1993 Sicoob Crediforte21/11/1994 Unimed Caldas Novas21/11/2011 Cooperalgo22/11/2012 Cootrur25/11/2003 Coego

25/11/2006 Coopertag25/11/2014 Coompar29/11/1984 Uniodonto Goiânia29/11/2000 Coopere29/11/2003 Cootralar

DEZEMBRO01/12/1988 Coopecigo04/12/1990 Coenja06/12/1964 Coacal07/12/2010 Coapri10/12/1996 Sicoob Unicentro Norte Goiano13/12/2001 Sicoob Cerrado14/12/2000 Coocentral14/12/2012 Ctc

15/12/2012 Cooptransi

17/12/1983 Sicoob Coopercred

19/12/1988 Copai

19/12/1989 Sicoob Credicapa

19/12/1996 Federalcred-Goiás

19/12/2011 Multicoop

20/12/2005 Coopertaxi

20/12/2011 Coopeatra

21/12/2009 Coopertrans

21/12/2012 Coovetec

21/12/2012 Ctniquel

22/12/2001 Cohacasb-GO

29/12/2000 Cooperve

Parabéns às cooperativas goianas que celebram, nos meses de novembro e dezembro, seu aniversário de fundação!

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RECEITA DE DELÍCIA|||||||||||||||||||||||||  ||||||| ||||||||||||||||||||||||

30 |GOIÁS

COOPERATIVO

Risoto deCamarão

MODO DE PREPARO• Aqueça o fundo de legumes em uma chaleira. Em

uma risoteira, refogue a cebola e o alho. • Em seguida, adicione o tomate deixando que ele

libere o caldo. Acrescente o arroz e o sal e refogue.• Adicione o vinho e mexa até o álcool evaporar.

Despeje o fundo de legumes na risoteira até cobrirtodo o arroz.

• A partir deste passo, mexa o risoto somentequando necessário para não grudar. Grelhe oscamarões em azeite (mexa o mínimo possível paramantê-los inteiros). Adicione outra medida dofundo de legumes até cobrir o arroz. Quando secar,adicione o fundo de legumes mais uma vez atécobrir o arroz.

• Adicione o caldo do limão siciliano (se você quisero risoto mais suave, use o caldo de apenas meiolimão), os camarões médios e o leite de coco. Orisoto estará al dente (se preferir o arroz maiscozido, adicione mais uma vez o fundo delegumes).

• Após secar, finalize acrescentando o parmesão.Decore com os camarões grandes, raspas do limãoe a salsa crespa.(Fonte: Rayame Jacosso, da Arte Gourmet)

INGREDIENTES • 700 ml de fundo de legumes• 1 colher sopa de manteiga sem sal• 2 colheres de sopa de cebola picada• 1 colher de chá de alho picado• 170 gramas de tomate em cubo• 150 gramas de arroz arbóreo• 1 colher de chá de sal• 100 ml de vinho branco seco• 1 limão siciliano• 2 colheres de sopa de leite de coco• 70 gramas de queijo parmesão ralado

Camarões• 4 colheres de sopa de azeite• 50 gramas de camarão

médio sem rabo temperado• 2 unidades de camarão GG com rabo

temperado (tempero camarão: limãosiciliano, sal e pimenta do reino)

Decoração• Raspas de limão siciliano• 2 ramos de salsa crespa

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LEITURA COOPERATIVISTA|||||||||||||||||||||||| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

GÊNERO, COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO: COOPERGÊNERO, INTEGRANDO A FAMÍLIA

Autor: Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoLocal de publicação: Brasília / Editora: Mapa/ACS / Ano: 2009 / 40 p

A presente obra tem como objetivo facilitar a compreensãodas questões relacionadas ao gênero e à forma pela qualdevem ser aplicadas no cooperativismo/ associativismo.Busca, também, melhorar a participação de todos noprocesso de desenvolvimento do País.

O MENINO QUE COOPERAVA

Autor: Roberto Rech / Local de publicação: Porto Alegre Editora: Imprensa Livre / Ano: 2015 / 21 p

O menino que cooperava de Roberto Rec buscadesenvolver, nas crianças, o senso de cooperação,respeito e solidariedade, virtudes necessárias para aformação de uma visão propositiva, organizada ecooperativa. Propõe conscientizá-las que, quando osobjetivos são comuns, as ações são compartilhadas, parao benefício de todos.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS NA EMPRESA COOPERATIVA EDUCACIONAL

Autores: Alexandre Avelino Giffoni Jr; Ebenezer Heckert Bastos; Claudemir da SilvaLocal de publicação: Uberlândia / Editora: FESURV / Ano: 2000 / 52 p

O presente trabalho espera contribuir para uma maiorprofissionalização na atividade de recrutamento e seleçãode pessoas na gestão da empresa cooperativa de ensino,além de uma maior reflexão crítica, teórica e prática,simultaneamente.

SICOOB AGRORURAL: UMA HISTÓRIA ESCRITA A VÁRIAS MÃOS

Autor: Tereza Cristina M. Pinheiro Lima / Local de publicação: GoiâniaEditora: Editora da PUC /Ano: 2011 / 431 p

Organizado em três capítulos, o livro “Sicoob Agrorural:uma história escrita a várias mãos” aborda o surgimentodo cooperativismo no mundo e no Brasil, caminha porGoiás com foco na criação do Sicoob Goiás Central, quecontribuiu de forma significativa tanto para ocooperativismo nacional como goiano, e também trata daconstrução, consolidação, crescimento e projetos defuturo do Sicoob Agrorural na voz de seus construtores.

‘‘

Charles Gide*Citação retirada do livro: “Recrutamento

e seleção de pessoas na empresacooperativa educacional”.

GIFFONI JR, Alexandre Avelino; BASTOS,Ebenezer Heckert; SILVA, Claudemir da.Recrutamento e seleção de pessoas na

empresa cooperativa educacional.Uberlândia: FESURV, 2000.

Saiba mais sobre a Biblioteca do Cooperativismo(catálogo on-line) acessando

www.goiascooperativo.coop.br

Trabalhar em

comum é uma arte

que não se aprende,

senão mediante

uma prolongada

educação. Nunca é

demasiado cedo

para começar. Por

isso, se a escola

pudesse difundir

nas crianças os

conhecimentos e

os sentimentos

que os fizessem

imediatamente

mais aptos para o

associativismo,

realizaria uma

grande obra.”

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Tradição portuguesa,as cavalhadas faziamparte das festas religiosascomo uma representaçãoda batalha entre mouros ecristãos, em busca dasupremacia de suas crenças, com simulação de suasguerras, roupas e, por fim, a vitória cristã e a conversão devários mouros. No Brasil, nos séculos XVII e XVIII, arepresentação ganhou força nas pequenas cidades dointerior do país e se tornou um momento de festa e uniãoda população.

R E L I G I O S I D A D E

Tradição portuguesa é atração festiva

CORUMBÁ DE GOIÁS

Cavalhadas atraempúblico diverso para acidade, na beira do riocom o mesmo nome, e

representa a disputaentre mouros e cristãos

32 |GOIÁS

COOPERATIVO

prédio histórico -Casarão da educaçãoe Cultura da Cidadede Corumbá de Goiás

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Os municípios de Pirenópolis eCorumbá são palco das duasmaiores Cavalhadas de Goiás. Amanifestação folclórica e de fé nosdois municípios, no entanto,apresentam algumas diferenças: os cavaleiros de Corumbá usamcapacetes e suas capas são menores.No caso dos de Pirenópolis, alémdas capas maiores, eles usamchapéus.

As diferenças também estãopresentes na representação teatral,com coreografias e galopesdiferenciados, que conferem a cadauma das manifestaçõespeculiaridades que lhes tornamespeciais.

A realização das Cavalhadas emCorumbá é motivo de mobilizaçãoe orgulho da comunidade, que seenvolve durante todo o ano paragarantir uma bela festa no mês desetembro. Além de representaruma rica e bela tradição, asCavalhadas servem também comoponto de encontro da populaçãocom suas raízes.

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Cavalhadas de Corumbá ePirenópolis

| 33GOIÁS COOPERATIVO

Entre as mais tradicionais cavalhadas do paísestá a de Corumbá de Goiás, município localizado a121 quilômetros de Goiânia, que acontece sempreno começo de setembro, todos os anos. Durante afesta, no Campo das Cavalhadas, em homenagem aNossa Senhora da Penha, padroeira da cidade, éencenada uma verdadeira disputa de cores entre 12cavaleiros de cada lado: mouros e cristãos, emdefesa de seus reis e do seu Deus. As guerrassimuladas são acompanhadas de provas deequitação, fantasias características, batalhasfictícias e muito folclore.

A cada ano, mais de 40 mil turistas assistem aoentrave entre os cavaleiros. Ao todo são 15batalhas, ensaiadas com meses de antecedênciapelos moradores locais. De janeiro a janeiro, acidade se movimenta em torno do evento, que éresponsável por grande parte do turismo local. Sãorealizados, todos os meses, o Terço dos Cavaleiros,em diferentes casas, como demonstração de fé eunião entre eles. Um mês antes da festa é feita atroca da coroa do imperador e o papel, o maisimportante das cavalhadas, é ocupado por um novomembro indicado.

CorumbáA origem da tradicional cidade goiana remonta

a um povoado situado na margem esquerda do riocom o mesmo nome, no século XVIII, em volta deum cemitério e de um garimpo de ouro. Chamadode Arraial Nossa Senhora da Penha do Corumbá, opovoado se transformou na cidade Corumbá deGoiás em 8 de setembro de 1730 e era um dospolos auríferos goianos.

Mouros e cristãos se enfrentam em espetáculo de fé e cultura

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COOPERATIVO

PENSAR & COOPERAR||||||||||||||||||||||||| |||| ||||||||||||||||||||||||||||||||

Várias iniciativas já tinham sido tentadas para se ter maisinsumos, secar e armazenar grãos, conseguir melhores preços pelosprodutos e construir uma infraestrutura que suportasse a atividadeagropecuária e a fizesse evoluir. Até então, os produtores patinavamnas dificuldades e os resultados não apareciam. Houve, inclusive, acriação de cooperativas, porém, sem o exercício dos fundamentosbásicos que este tipo de organização preconiza. Era necessário tomaruma atitude emergencial, mais arrojada, e despachar os problemaspara longe.

A guinada foi em 1975, em Rio Verde (GO), quando começamos acristalizar um sonho. Reunimos 50 produtores rurais com umavontade imensa de superação e fundamos a Comigo, umacooperativa que seguiu os princípios estabelecidos pelo sistema. Emais: era preciso dar o exemplo para que a ideia tomasse corpo. Oprimeiro passo para que tudo desse certo foi estipular uma cotacapital alta, o que serviu para dar credibilidade.

Com os recursos iniciais foram implantados os primeirosprojetos: uma loja de insumos em 1976 e os armazéns em 1978,esses com o suporte adicional de mais cooperados que, passando aacreditar na ideia, se juntaram ao grupo.

Outro grande passo dado foi rumo à industrialização com ainstalação da primeira indústria de esmagamento de soja do Centro-Oeste, em 1983, uma decisão ousada, pois quase não existia soja naregião. Com isso, a cultura, que já dava sinais de sua importânciaeconômica, encontrou respaldo e sua produção logo cresceu. Umaexportação de soja feita pela Comigo, para a Europa em 1981,contribuiu para esse crescimento.

Ano a ano a cooperativa foi ampliando sua atuação abrindo lojas,armazéns e indústrias no Sudoeste goiano. O caminho foi sendopavimentado pelas mãos laboriosas de cooperados e funcionários,que viram no trabalho cooperativo o jeito viável de construir opróprio destino.

Hoje, além de Rio Verde, ela está instalada em mais 12municípios: Santa Helena, Acreúna, Jataí, Serranópolis, Indiara,Montividiu, Jandaia, Paraúna, Montes Claros, Iporá, Caiapônia ePalmeiras de Goiás.

Ao instalar várias plantas industriais para a produção de óleo desoja, farelo de soja, fertilizantes, produtos lácteos, rações animais,suplementos minerais e sementes de soja, a Comigo consolidou suaatuação neste setor e na economia da região. Estes produtos são

encontrados em diversas regiões brasileiras, tais como: Goiás,Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Minas Gerais,São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e parte da região Nordeste.

Outras relevantes atividades da cooperativa são nos campossocial e ambiental. Sobre o primeiro, a Comigo executa algunsprojetos importantes, tais como: restituição de capital aoscooperados; cursos e treinamentos (colaboradores e cooperados),com destaque para o Jovens Lideranças Cooperativas e o MulheresCooperativistas; Cooperativismo nas escolas; Comigo Acolhedora(funcionários); doações a entidades filantrópicas; entre outras.

No ambiental: Prêmio Gestão Ambiental Rural Comigo;reflorestamento com eucalipto (5 mil ha); recuperação de nascentes;manejo, transporte e armazenamento de produtos perigosos,tratamento de efluentes; entre outras.

Além disso, a topografia plana da região, o clima e a pesquisa, quea Comigo sempre incentivou fazendo diversas parcerias, inclusivetendo hoje seu próprio centro de pesquisas (CTC), também muitocontribuíram para que as ações desencadeadas ao longo dos anosdeixassem sua marca de forma definitiva no sucesso conquistado.

Uma administração empreendedora, capacidade e dedicação dosfuncionários, confiança, profissionalismo e grande senso departicipação dos cooperados fizeram da Comigo uma vitrine de bonsprodutos e serviços. Um exemplo de que quando as pessoas sejuntam com ideais, planejamento e muito trabalho os resultadossurgem.

Em 2015, a Comigo está cada vez mais vigorosa. Quanto mais otempo passa, mais a cooperativa amplia sua prestação de serviços àsociedade, se revitaliza, se aprimora, acumula experiências epromove o desenvolvimento regional.

Tudo isso graças a muita gente trabalhando coletivamente.Gente que projetou ideais, que fez do cooperativismo seu lema devida. Gente que construiu uma base sólida e próspera para o presentee para o futuro.

Hoje, com 40 anos, sólida e dinâmica, a cooperativa, com mais de6.700 cooperados e 2.300 funcionários, segue cumprindo suamissão, planejando e criando alternativas para se viver melhor.

Comigo, um trabalho de 40 anos

Antonio Chavaglia é presidente da Comigo

‘‘Em 2015, a Comigo está cada vez mais vigorosa. Quanto mais o tempo passa, mais a cooperativa amplia sua prestação deserviços à sociedade, se revitaliza, se aprimora, acumula experiências e promove o desenvolvimento regional.”

ANTONIOCHAVAGLIA

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