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TRÍADE ESTUDOS JURÍDICOS 1 Curso Preparatório de Concurso Público Rua Buenos Aires, 178-C Centro - Petrópolis – RJ [email protected] PROIBIDA A REPRODUÇÃO (24) 9977-6162 – 2237-6162 FAVOR TRAZER A APOSTILA NA PROXIMA AULA Prof. Aloysio Bade O Caminho Novo Com a necessidade de procurar um novo caminho para o transporte de ouro em Minas Gerais para o Rio de Janeiro foi aberto o chamado Caminho Novo. O Caminho Novo de Garcia Rodrigues Pais passava por Pati de Alferes, Marcos da Costa, chegando até o porto rio Pilar, fundo da baia de Guanabara. O seu Caminho por ser íngreme em certos trechos, era muito longo e arriscado. O grande movimento no Caminho Novo reclamava um mineiro mais seguro e melhor tendo como objetivo evitar a penosa travessia da serra do Couto, Em 1723, Aires Saldanha de Alburqueque, governador da capitania do Rio de Janeiro, confiou a Garcia Rodrigues Pais os melhoramentos no Caminho Novo. Este não aceita o pedido do governador, justificando que estava doente, cansado e com idade avançada. Entrou então em atividade o Sargento- Mor Bernardo Soares Proença, prontificando-se a executar a variante do Caminho Novo pelo vale do rio Piabanha, chegando até o porto da Estrela no rio Inhomirim no fundo da baia de Guanabara. Este procurou encurtar o caminho, passando em terrenos menos acidentados e conseguindo encurtar a viagem em 4 dias. O atalho do Caminho Novo ficou pronto em 1724, levando quatro meses e meio para a conclusão do trabalho. A variante do Porto da estrela, início de progresso de toda região central fluminense, passou a ser preferida por todas as pessoas que transpunham a serra da Estrela em direção as Minas Gerais. O trecho era todo em terra, mas com muito menos número de obstáculos do que o caminho anterior, pois procurava sempre fugir das grandes inclinações, o que tomava mais transitável. O caminho de Proença foi também o cenário de vários acontecimentos importantes de nossa História! Tiradentes passou muitas vezes pelo Caminho Novo e D. Pedro I o percorreu para ir as Minas Gerais, sendo bem sucedido em obter apoio daquela região no movimento em favor da Independência do Brasil. A presença do Barão Langsdorf na Fazenda da Mandioca, a Real Fábrica de Pólvora em Inhomirim, a construção da Estrada Normal da Estrela, a estrada de Ferro do Barão de Mauá e da União e Indústria que tanto marcaram o Império e a República, a fundação de Petrópolis com seus colonos alemães e outros imigrantes e marcadamente, as presenças de D. Pedro I em Correias para cuidar da saúde da Princesa Paula e de D. Pedro II em Petrópolis, atraindo as maiores expressões sociais, econômicas, diplomáticas e culturais da Corte para a serra, são algumas das conseqüências que devem ser concedidas à disposição de Bernardo Soares de Proença de abrir a Variante do Caminho Novo.

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O Caminho Novo

Com a necessidade de procurar um novo caminho para o transporte de ouro em Minas Gerais para o

Rio de Janeiro foi aberto o chamado Caminho Novo.

O Caminho Novo de Garcia Rodrigues Pais passava por Pati de Alferes, Marcos da Costa,

chegando até o porto rio Pilar, fundo da baia de Guanabara.

O seu Caminho por ser íngreme em certos trechos, era muito longo e arriscado.

O grande movimento no Caminho Novo reclamava um mineiro mais seguro e melhor tendo como

objetivo evitar a penosa travessia da serra do Couto, Em 1723, Aires Saldanha de Alburqueque, governador

da capitania do Rio de Janeiro, confiou a Garcia Rodrigues Pais os melhoramentos no Caminho Novo. Este

não aceita o pedido do governador, justificando que estava doente, cansado e com idade avançada.

Entrou então em atividade o Sargento- Mor Bernardo Soares Proença, prontificando-se a executar a

variante do Caminho Novo pelo vale do rio Piabanha, chegando até o porto da Estrela no rio Inhomirim no

fundo da baia de Guanabara. Este procurou encurtar o caminho, passando em terrenos menos acidentados e

conseguindo encurtar a viagem em 4 dias.

O atalho do Caminho Novo ficou pronto em 1724, levando quatro meses e meio para a conclusão do

trabalho.

A variante do Porto da estrela, início de progresso de toda região central fluminense, passou a ser

preferida por todas as pessoas que transpunham a serra da Estrela em direção as Minas Gerais. O trecho era

todo em terra, mas com muito menos número de obstáculos do que o caminho anterior, pois procurava

sempre fugir das grandes inclinações, o que tomava mais transitável.

O caminho de Proença foi também o cenário de vários acontecimentos importantes de nossa História!

Tiradentes passou muitas vezes pelo Caminho Novo e D. Pedro I o percorreu para ir as Minas Gerais, sendo

bem sucedido em obter apoio daquela região no movimento em favor da Independência do Brasil. A

presença do Barão Langsdorf na Fazenda da Mandioca, a Real Fábrica de Pólvora em Inhomirim, a

construção da Estrada Normal da Estrela, a estrada de Ferro do Barão de Mauá e da União e Indústria que

tanto marcaram o Império e a República, a fundação de Petrópolis com seus colonos alemães e outros

imigrantes e marcadamente, as presenças de D. Pedro I em Correias para cuidar da saúde da Princesa Paula

e de D. Pedro II em Petrópolis, atraindo as maiores expressões sociais, econômicas, diplomáticas e culturais

da Corte para a serra, são algumas das conseqüências que devem ser concedidas à disposição de Bernardo

Soares de Proença de abrir a Variante do Caminho Novo.

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A Fazenda do Padre Correia

Da sesmaria recebida por Manuel Antunes Goulão e mais as terras adquiridas a Luís Peixoto da Silva

no Rio da Cidade, atualmente Estrada do Contorno, é que vai surgir a Fazenda do Padre Correia. Manuel

Antunes Goulão morreu provavelmente em sua fazenda no Rio da Cidade pelos anos de 1770, passando os

seus bens para sua única filha Brites Maria de Assunção Goulão, que se casou na Freguesia de Inhomirim

com Manuel Correia da Silva, nascendo dessa união, dentre outros, Antonio Tomás de Aquino Correia, o

padre Correia.

Presume-se que Antônio Tomás de Aquino tenha nascido no Rio da Cidade em 12 de março de 1759

e o seu batizado realizado 15 de abril do mesmo ano. A sua ordenação ocorreu em 1783, passando a ser

conhecido como padre Correia. Tendo uma grande capacidade administrativa, conseguiu transformar suas

terras na mais progressiva fazenda da Estrada Mineira. A fazenda tinha uma grande casa com uma linda

capela com a imagem de Nossa Senhora do Amor Divino, que está atualmente em Correas.

O Padre Correia tornou-se famoso por suas plantações de frutas de clima europeu, dedicando-se ao

cultivo de figos, pêssegos, uvas, marmelos, maçãs e jabuticabas. Desenvolveu o trabalho artesanal,

fabricando verduras de grande qualidade para os animais das tropas de carga e montaria.

Os viajantes que se hospedavam na sua fazenda faziam os maiores elogios à cordialidade de Padre

Correia, que além de os tratar muito bem com sua fatura, dava-lhes também o alimento espiritual, rezando

missas e ministrando sacramentos.

O Dr. Johan Emanoel Pohl visitou a propriedade em 1817 e informou que o sacerdote cultivava

numerosa variedade de frutas e legumes, especialmente batata de todos os tipos.

O Padre Correia faleceu em 19 de junho de 1824, em Correas com 65 anos. Com a sua morte D. Arcângela

Joaquina da Silva, sua irmã, vai herdar a fazenda, que continuou sendo conhecida pelos tempos a fora como

a Fazenda do Padre Correia.

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A Fazenda do Córrego Seco

No século XVIII a região do Córrego Seco era habitada por sesmeiros, entre eles Bernardo Soares de

Proença que abriu o Caminho dos Mineiros, terminando em 1724.

Passagem obrigatória das numerosas tropas que iam para

Minas Gerais, o local era o único ponto de abrigo próximo do Alto da

Serra.

O botânico Carlos Frederico Fellipe Von Martius que viajou pelo Brasil

de 1817 a 1820 com o zoólogo João Batista Von Spix, descreveu o

Córrego Seco como um “pobre lugarejo”, informando terem passado a

noite numa miserável instalagem.

Pohl em suas memórias disse consistir em uma construção de

madeira com um rancho grande, além de uma venda e seis choupanas

de terras, situadas a uma e mio léguas da Fazenda da Mandioca.

A Fazenda do Córrego Seco consistia somente na residência do proprietário Major José Vieira Afonso.

Grande admiradora da tranqüilidade do clima da serra, D. Amélia, segunda esposa do Imperador D.

Pedro I, pede-lhe para comprar a Fazenda do Padre Correia. O Imperador que já gostava da Fazenda revolve

adquiri-la , por achá-la bem instalada. D. Arcângela Joaquina da Silva, herdeira da fazenda e irmã do Padre

Correia, alegando que não pretendia vendê-la, porque a sua família tinha assumido o compromisso de não

deixar que a fazenda passasse para mãos estranhas, nega a venda ao Imperador. Ela mesma indica a D.

Pedro I outra fazenda pertencente ao Sargento- Mor José Vieira Afonso, que tinha o nome de Córrego Seco.

O imperador sente a necessidade de construir um palácio fora do Rio de Janeiro, pois recebia

visitantes europeus não habituados ao calor tropical. Fora isso, existiam no Rio de Janeiro casas muitos mais

luxuosas que os palácios do Imperador.

D. Pedro I adquiriu outras propriedades no Retiro, Alto da Serra e Quitandinha. Desejando que

reinasse uma grande paz entre a Nação e o trono brasileiro, D. Pedro I passou a chamar o Córrego Seco de

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Fazenda da Concórdia.

Petrópolis significa “ Cidade de Pedro”, em homenagem ao Imperador D. Pedro II, responsável pela

criação de Petrópolis em 16 de março de 1843, pelo decreto de nº 155. Pelo decreto Imperial, D. Pedro II e

Júlio Frederico Koeler assinaram um contrato de transformar a Fazenda Córrego Seco em povoação.

A Colonização Alemã

Havia bastante tempo que Koeler morava na casa grande da Fazenda do Córrego Seco , cuidando do

Caminho Novo, aberto por Bernardo Soares de Proença, desde o Porto da Estrela até Paraíba do Sul.

Além dessa tarefa, Koeler já estava com trabalhos iniciados para o projeto da nova Estrada Normal da

Estrela, uma parte da serra.

Sentindo falta de braços para execução da obra, pois preferia

mão-de-obra livre do que escrava, Koeler pediu e conseguiu que o

Presidente da Província Aureliano de Souza Oliveira Coutinho, vinda

de trabalhadores da Europa, conforme contrato celebrado em 17 de

junho de 1844 com a firma Charles Delrue, para empregá-los nos

serviços da construção da nova estrada. Pelo documento , a primeira

leva de colonos, mínima de 100 homens, deveria estar no porto do

Rio de Janeiro dentro do prazo de 8 meses.

Os colonos saíram de Duquerque no navio Viginie, sob o

comando do Capitão Faure em 28 de abril de 1845, chegando no Rio

de Janeiro em 13 de junho seguinte.

Os primeiros 161 emigrantes alemães, homens, mulheres e

crianças, originárias da Prússia, Renânia, imediações de Cobleniz,

nos distritos do Reno e Mosela, chegaram em efetivamente fundada

a nossa cidade. No dia 19 de outubro de 1845, na praça Cobleniz,

dia de São Pedro de Alcântara, no mesmo altar, o Padre Luís Gonçalves Dias Correia celebrou uma missa

para os católicos enquanto o Pastor Frederico Ave-Lallemant professou um culto para os protestantes. Os

colonos que vieram para Petrópolis, na maioria, eram católicos.

Koeler projetou uma colônia agrícola, que seria estabelecida com a ajuda dos alemães. Os colonos se

desenvolveram rapidamente, derrubando matos, semeando, abrindo caminhos e construindo casas.

Para os alemães se sentirem à vontade, lembrarem de sua terra, Koeler prestou uma homenagem aos

colonos, repetindo os nomes da Alemanha nos respectivos bairros que denominou quarteirões. São estas as

regiões homenageadas: Mosela – Palatinado – Westphalia – Renâruia e Nassau. Cidades homenageadas:

Bingen- Ingelheim- Darmstadt- Woerstadt – Siméria_ Castelânea_ Worms.

Os colonos alemães se desenvolveram rapidamente, contribuindo de uma forma muito grande para o

desenvolvimento de Petrópolis. Eles se foram, morreram, mas nos deixaram uma obra de grande valor.

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A contribuição da Imigração Estrangeira

Os portugueses, primeiramente, vieram para o Córrego Seco trabalhar na conservação da Estrada da

Serra da Estrela, fazendo com que o caminho de tropas se tornasse próprio para a passagem de carroças.

Trabalhavam também na construção de muros de pedras, carpintaria, comércio, ferraria, olaria (

construção de tijolos e telhas) e na agricultura.

Alguns portugueses desenvolveram atividades hoteleiras e acabaram dando-se muito bem, devido à

chegada também dos veranistas que acompanhavam a Família Imperial.

Contribuíram para a construção da Estrada União e Indústria. Surgiram outras comunidades

portuguesas como a dos floricultores no Caxambu e a comunidade agro-pastoril de São José do Vale do Rio

Preto, que deram contribuição muito grande e valiosa para o progresso de Petrópolis.

Os franceses também contribuíram com o seu trabalho na conservação da Estrada da Serra da

Estrela. Coube a eles colocar as cruzes de São Pedro de Alcântara e Capela de Finados, Assim como a

inscrição Petrópolis, assinalando o batismo de povoação. Entre os primeiros foreiros que conseguiram

receber lotes , destacam-se alguns elementos franceses.

Os italianos muito contribuíram para o desenvolvimento agrícola, artesanal, industrial e cultural de

Petrópolis. Quando chegaram a Petrópolis, trataram de trabalhar na produção de carvão. Muitos trabalharam

como tecelões na extinta Companhia Petropolitana de Tecidos, já outros exploraram diversos tipos de

atividades como : confeitaria, bancas de jornais, casa de loterias, marcenaria, restaurantes e hotéis.

Os ingleses se destacaram em hotelaria e transportes. Também merecem destaques os imigrantes

suíços, belgas, cubanos, libaneses, israelitas e japoneses.

A elevação de Petrópolis à categoria de Cidade

“ Na sessão de 06 de agosto de 1856, o deputado Amaro Emilio da Veiga, apresenta à Assembléia

Legislativa Provincial o seguinte projeto que foi enviado a comissão de Estatística.”

1856- A Assembléia Legislativa Provincial do Rio de Janeiro decreta:

Artigo 1º- Fica desde já elevada à categoria cidade a povoação de Petrópolis, ficando anexa a

Freguesia de São José do Rio Preto

Artigo 2º- Os limites deste novo município serão aqueles que forem designados pelo Presidente da

Província.

Artigo 3º- Ficam revogadas as leis contrário.

Sala das Sessões, em 06 de agosto de 1856

Amaro Emílio da Veiga

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(Segundo Prof. Gerardo Britto Raposo da Câmara)

Quanto à mudança da Freguesia de São José do Rio Preto, que pertencia ao Município de Paraíba do

Sul, ser anexado para o novo município de Petrópolis é em razão de ser menor a distância entre Petrópolis e

São José do que a Paraíba do Sul, dando assim um maior conforto aos seus moradores.

No dia 29 de setembro de 1857, a Assembléia Legislativa Provincial do Rio de Janeiro, sob a presidência de

Francisco José Cardoso, elevou à categoria de cidade as vilas de Valença, Vassouras, e a po-voação de

Petrópolis.

Logo após a criação da Câmara Municipal. Petrópolis tinha apenas 06 eleitores em 1857, quando foi elevada

à categoria cidade.

Depois das eleições , realizadas em 13 de março de 1859, saem os primeiros nomes dos vereadores

para a Câmara, dentro outros: Tenente Coronel Amaro Emílio da Veiga, Comendador Albino José da

Siqueira, Dr. Tomás José da Porciúncula.

O Tenente Coronel Amaro Emílio da Veiga foi o mais votado, mas o Ministério da Guerra não lhe

concedeu a licença para exercer o cargo de presidente da Assembléia. O segundo mais votado, Tomás José

da Porciúncula, também não tomou posse, alegando ser parente de outro vereador.

Diante desses problemas, é colocado no cargo presidente o Comendador Albino José Siqueira e no dia 16 de

junho de 1859 é instalada a primeira Câmara.

A Estrada União e Indústria

A cerimônia oficial da abertura da Estrada União e Indústria, cujo projeto é de Mariano Procópio

Ferreira Lage, ocorreu em Petrópolis no dia 12 de abril de 1856. O Imperador D. Pedro II e a Imperatriz D.

Teresa Cristina, em pavilhão armado na atual Av. Tiradentes, presidiram a solenidade, estando presentes o

presidente da Província Luis Antônio Barbosa, outras autoridades e grande número de pessoas.

Na oportunidade, foi inaugurada no princípio do quarteirão Westphalia ( atual Avenida Barão do Rio

Branco), uma lápide de mármore, que ali se acha até hoje, com a seguinte inscrição: “ Sob a muita alta

proteção de S.M.L. o senhor D. Pedro II e de S. M. a Imperatriz, a Companhia União e Indústria começou

esta estrada dia 12 de abril de 1856”.

Na medida em que a estrada avançava para o interior, alguns lugarejos se formavam, dando origem

às vilas, povoados e cidades.

As diligências começaram a usar esta estrada regularmente e, em 23 de junho de 1861, chegava-se a

Juiz de Fora , viajando-se em média 12 horas. Durante o percurso havia as “ estações de muda” que era a

troca de animais, que puxavam as diligências e carroças.

A Estrada União e Indústria foi considerada uma obra avançada para a época. Foi um marco decisivo

no9 desenvolvimento brasileiro. Com o passar do tempo, a Estrada de Ferro D. Pedro II veio a ameaçar a

vida da União e Indústria. Quando faleceu, Mariano Procópio estava arruinado. Seus bens foram à praça e a

viúva realizou um grande esforço para preservar a chácara onde morava em Juiz de Fora. Mais tarde, seu

filho doou a propriedade à prefeitura local, onde está localizado o Museu Mariano Procópio.

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A Estrada de Ferro Barão de Mauá

Em 30 de abril de 1854, foi inaugurada a primeira estrada de ferro do Brasil por Irineu Evangelista de

Souza ( Barão e Visconde de Mauá), nascido em Jaguarão, no Rio Grande do Sul e falecido em Petrópolis,

cujo trecho inicial ligava o Porto de Mauá até Fragoso, próximo da Raiz da Serra. Eram 16 quilômetros de

percurso, onde a locomotiva Baronesa com seu apito e fumaça, marcava mais uma nova etapa nas

comunicações da região fluminense.

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Ao ato compareceram Sua Majestade o Imperador D. Pedro II e sua família, o Presidente do Conselho

Marquês de Paraná, Ministros do Governo Imperial, autoridades superiores da Província do Rio de Janeiro e

diretores da Companhia, além da Imprensa e outros convidados. As solenidades programadas estavam bem

a altura da importância do acontecimento.

Às 11:45 horas anunciou-se a chegada do Imperador. Logo depois, Irineu Evangelista de Souza,

seguido de outros diretores, chegou ao local onde estava o Imperador D. Pedro II e realizou o discurso de

inauguração, agradecendo a hora de sua presença á solenidade.

Após a resposta do Imperador, todos embarcaram. Saíram às 13:27, chegando à estação provisória

de Fragoso em 23 minutos, com uma média de 37,8 km por hora. Às 14:27 embarcaram novamente e com 20

minutos de viagem estavam em Porto de Mauá.

Em 16 de dezembro de 1856 inaugurou-se o trecho restante da linha até a Raiz da Serra, perto da

Fábrica de Pólvora da Estrela. Porém o Barão de Mauá tinha planos mais avançados e em 20 de fevereiro de

1883, embora nas mãos de outros concessionários da estrada de ferro, os irmãos Pandiá e Miguel Calógeras,

unidos a Luiz Berriui, conseguem ligar a Raiz da Serra até o Alto da Serra, onde hoje estão localizados os

prédios do Banco Nacional de Habitação. Mais tarde, os trilhos chegariam até Minas Gerais.

As armas de Petrópolis

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Projeto de Guilherme de Almeida, com desenho de José Washt Rodrigues. Podemos descrever a

leitura das Armas de Petrópolis da seguinte maneira : escudo português, de ouro contendo uma águia de

negro, armada de vermelho, que representa os colonos alemães que povoaram Petrópolis; o mantel de azul,

a Cidade Imperial de D. Pedro II, com os seus emblemas . Em cima, a coroa de 05 torres de prata, emblema

do Município. Em volta do escudo aparecem os trilhos em cor prata para homenagear o Barão de Mauá,

construtor da primeira estrada de ferro do Brasil e uma fita azul enrolada aos trilhos com a inscrição em ouro

“Altiora Semper Petens”, que significa “ Visando sempre aos mais altos ideais.

Exercícios:

1) Qual foi o último ato de D. Pedro II no Brasil?

2) Por que os colonos que estavam no navio Justine na conseguiram ir para a Austrália?

3) Quem autorizou o estabelecimento de colônias agrícolas em Petrópolis?

4) Onde foi celebrada a primeira missa e o primeiro culto para os colonos?

5) Quando Petrópolis foi elevada à categoria cidade?

6) Qual o significado de Petrópolis?

7) Onde está situado o Palácio Cristal?

8) Como Koeler traçou o plano da futura Petrópolis?

9) Para que foi construído o Palácio de Cristal?

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10) De que forma foi inaugurado?

11) Quando faleceu Koeler? De que maneira?

12) Quantos colonos alemães do navio Virginie alcançaram Petrópolis?

13) Qual era o nome primitivo da rua Paulo Barbosa?

14) Qual era o nome do proprietário da Fazenda da Mandioca?

15) Quem celebrou a primeira missa para os católicos?

16) Qual era nome da primeira esposa de D. Pedro I?

1) Cite 4 fatos importante da proto-história de Petrópolis.

2) Que eram as sesmarias?

3) Qual a importância da expedição Martim Afonso de Souza para a história de Petrópolis?

4) Por que foi aberto Caminho Novo?

5) Quem abriu o Caminho Novo?

6) Qual era o trajeto do caminho aberto por Garcia Rodrigues Paes?

7) Quem abriu a Variante do Porto da Estrela?

8) Por que foi aberta a Variante Caminho Novo?

9) Quem foi o primeiro proprietário de zona urbana em Petrópolis?

10) Onde ficava localizada a sede da fazenda de Bernardo Soares de Proença?

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11) Onde começava e terminava a sesmarias de Bernardo Soares de Proença?

12) Caracterize a origem da Fazenda do Padre Correia.

13) Qual o nome da capela construída em 1751?

14) Qual era a principal atividade do Padre Correia?

15) Por que a preferência de D. Pedro I pela fazenda do Padre Correia?

16) Por que D. Arcângela na quis vender a Fazenda dos Correias para D. Pedro I?

17) Quem indicou a Fazenda do Padre Correia a D. Pedro, de quem adquiriu e quando foi assinada a

escritura de compra?

18) Por quanto D. Pedro I comprou a Fazenda do Córrego Seco?

19) Cite dois cientistas estrangeiros que fizeram elogios à Fazenda do Padre Correia.

20) Cite outras propriedades adquiridas por D. Pedro I.

21) Qual a origem do nome Petrópolis?

22) Relacione as colunas:

a) Caminho Novo

b) Variante do Caminho Novo

c) Arrendou a Fazenda do Córrego Seco

d) Comprou a Fazenda do Córrego Seco

e) Segunda esposa de D. Pedro I

f) Herdeira da Fazenda dos Correias

( ) D. Amélia ( ) D. Pedro I ( ) Bernardo Soares Proença

( ) Garcia Rodrigues Pais ( ) Arcângela Joaquina da Silva ( ) Júlio Frederico Koeler

23) Como era conhecida anteriormente a Fazenda Córrego Seco?

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24) Quem foi Paulo Barbosa da Silva e qual o seu papel na criação de Petrópolis?

25) Quais as principais figuras na criação de Petrópolis?

26) Onde ficavam os quilombos na nossa região?

1) Quando Petrópolis foi elevada à categoria Paróquia?

2) Quais as funções da Paróquia naquela época?

3) Quem foi o primeiro vigário de Petrópolis?

4) Quem é o padroeiro de nossa cidade? Quando é comemorada?

5) Quem criou o Museu Imperial?

6) Cite o nome do ex-presidente da República que faleceu em Petrópolis.

7) Quanto tempo Getúlio Vargas governou o Brasil?

8) Comente os hábitos de Getúlio Vargas em Petrópolis.

9) Qual o fato desagradável que aconteceu com Getúlio Vargas no verão de 1933?

10) Qual a origem do nome: “ Serra da Estrela”?

11) Quando Petrópolis deixou de ser capital de Estado?

12) Qual era o nome do inventor nomeado pelo Presidente Castelo Branco para governar

Petrópolis em 1966?

13) Quais os 3 prefeitos que tiveram seus mandatos cassados pela Revolução de 1964?

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TRÍADE ESTUDOS JURÍDICOS 13 Curso Preparatório de Concurso Público

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14) Onde está localizado o museu dos ex-pracinhas?

História de Petrópolis

Mausoléu Imperial Localização: Catedral de Petrópolis D. Pedro II, D. Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D’eu.

Trono de Nossa Senhora de Fátima Localização: Quinta do Sol Praça Frei João José Pedreira de Castro. É também o idealizador.

Cruz da Primeira Missa em Petrópolis Localização: Jardim do Palácio de Cristal Foi mandada fazer na administração de Yeddo Fiuzza.

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Cristo Localização: Estrada Rio Petrópolis km 39,5

Monumento à Bíblia Localização: Praça Rui Barbosa Monumento Maçônico à Bíblia Localização: Rua Rocha Cardoso, ao lado da Loja Maçônica. Centenário da Estrada União e Indústria Rodovia do Contorno BR3- Bonsucesso- Petrópolis

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Monumento dos Expedicionários Petropolitanos Localização: Praça D. Pedro II Homenagem ao Expedicionário à Guerra Mundial 1939/1945 de Cascatinha Localização: Praça Matriz de Cascatinha Monumento aos Pioneiros da Aviação Localização: Praça Rui Barbosa Monumento ao Professor Localização: Bosque do Imperador Sesquicentenário da Independência do Brasil Localização: Estrada Rio Petrópolis – Posto da Polícia Rodoviária Federal km42. José Tomás Porciúncula Localização: Praça Rui Barbosa Júlio Frederico Koeler Localização: Praça Princesa Isabel- guarda seus restos mortais

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Fernão Dias Pais Localização: Praça de Armas do Museu Ferreira da Cunha- Estrada Rio Petrópolis km 40,5.

Duque de Caxias Localização: Praça Duque de Caxias Eurico Gaspar Dutra Localizado no Parque residencial da Vila Militar, na Presidência. Frei Luiz Reinke Localização: Praça do Convento dos Franciscanos, localizado na Rua Montecasseiros Imperatriz Leopoldina Localizada no Jardim do Museu Imperial Carlos Maul Localização: Praça São Judas Tadeu, morador da Mosela. Getúlio Vargas

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Está localizado no jardim do Museu Imperial Centenário do Nascimento de D. Pedro II Localização: Bosque do Imperador Centenário da Elevação de Petrópolis à categoria cidade Localizada na Rua do Imperador Centenário da Estrada União Indústria Localização: Jardim do Museu Imperial Centenário da Independência do Brasil Praça Rui Barbosa Cinquentenário da Rodovia Washigton Luís Está próximo ao local km 39. 25 anos do Rotary Club Praça Rui Barbosa Centenário do nascimento do Maestro Paulo Carneiro Praça Paulo Carneiro

O Major Koeler

Júlio Frederico Koeler, nasceu na cidade de Mogúncia,no dia 16 de junho de 1804, na Alemanha. Logo após ter saído do exercito prussiano, com Alferes, emigrou para o Brasil em 1828, sendo contratado para servir o Exército Imperial, devido à falta de oficiais no Brasil. Depois de fazer testes ma Academia Militar do Rio de Janeiro, Koeler foi admitido como 1º tenente do Corpo de Engenharia do Exército Imperial.

No dia em 24 de fevereiro de 1830, Koeler se casou na Catedral de Niteroí com D. Maria do Carmo Rebelo de Lamare, com licença da Igreja, devido ao noivo ser protestante e a noiva católica. Dessa união nasceu Rodrigo de Lamare Koeler. Afastado do Exército por problemas puramente políticos, já que D. Pedro II foi obrigado a afastar do Exército Imperial os batalhões estrangeiros, Koeler foi contratado para ser Engenheiro Civil na Província do Rio de Janeiro. No dia 12 de fevereiro de 1833, Koeler, depois de se naturalizar brasileiro, voltou para o Exército Imperial. Arrendou a Fazenda

Imperial entre 27 de julho de 1843 e a rescisão do contrato foi assinada em 22 de abril de 1846. Foi quem projetou a planta urbana de Petrópolis.Teve a idéia de mudar o velho estilo colonial de construir casas de fundos para os rios que eram utilizados apenas como esgoto. Passou a aproveitar os cursos de água, para traçar pelas margens as avenidas e as ruas que davam acesso aos bairros.

Koeler morreu num lamentável acidente de tiro ao alvo, na Chacára da Terra Santa, de sua propriedade, no dia 21 de novembro de 1847.

A administração de Koeler foi um pequeno período, mas de muito contribuição para o desenvolvimento e progesso de Petrópolis.

Paulo Barbosa da Silva

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Nasceu em Minas Gerais, na cidade de Sabará, em 25 de

janeiro de 1790. Era filho de Antonio Barbosa da Silva, coronel de

Milícias, e de Ana Maria de Jesus. Assentou praça de cadetes com

apenas 14 anos de idade.

Em 1810 foi promovido a Alferes. No ano de 1819 foi

promovido Tenente e no ano de 1822 a Capitão e tranferido para o

Imperial Corpo de Engenheiros. No ano de 1825 embarca para a

Europa em margens de estudos.

Com a queda do tutor José Bonifácio, Paulo Barbosa da Silva

passa por intemédio de uma nomeação a Mordomo da Casa Imperial,

função que irá desempenhar com grande desenvoltura. Em 1837, é

promovido a major; em 1839, a Tenente- Coronel; em 1943, a

Coronel e, no ano seguinte é formado como Brigadeiro.

Paulo Barbosa da Silva prestou grandes serviços, e podemos

destacar com o mais importante a sua participação na fundação de

Petrópolis. Foi Ministro plenipotenciário na Rússia, na Alemanha e na Aústria. Logo depois adoeceu

gravemente e foi para Paris, onde em 1951 é demitido da sua função diplomática. Voltou para o Brasil, a

chamado de D. Pedro II em 1854, para voltar a ser Mordomo da Casa Imperial. Foi casado com Dona

Francisca de Paula dos Reis Alpoim, não deixando decendência. Paulo Barbosa era contra a escravidão e

recebeu inúmeras condecorações. Faleceu em 28 de janeiro de 1868.

Questões:

1) A respeito do primeiro jornal petropolitano, responda:

a) Nome do jornal:

b) Quando surgiu o primeiro número:

c) Nome do fundador:

2) Nome do primeiro vigário de Petrópolis

3) Quem foi Hermogênio Pereira da Silva?

4) Quem foi o primeiro presidente da Câmara Municipal, diante da impossibilidade de assumir

Amaro Emílio da Veiga?

5) A quem pertenceu origináriamente a Fazenda do Córrego Seco e quem vendeu a D. Pedro I?

6) Por que estão ligados a Petrópolis os seguintes vultos?

a) Raul de Leoni

b) Caldas Viana

c) Barão do Rio Branco

d) Stefan Zweig

e) Rui Barbosa

f) D. Pedro II

g) José Tomás da Porciúncula

h) João Kopke

i) Aureliano Coutinho

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j) Francisco José Cardoso

k) Padre Sirqueira

l) Garcia Rodrigues Pais

m) Sargento Boening

n) Bianor Martins Esteves

7) Qual o nome do autor do Hino de Petrópolis?

8) Associe as colunas:

a) Primeiro sesmeiro da região petropolitana

b) Abriu o primitivo caminho para MG

c) Proprietário da Fazenda da Mandioca

d) Sesmeiro da quadra do Rio Morto

e) Construíu a União e Indústria

( ) Mariano Procópio ( ) Manuel Antunes Goulão ( ) Fernão Dias Pais ( ) Jorge Von Langsdorf ( ) José Viera Afonso ( ) Bernardo Soares de Proença

Alguns Fatos que marcaram a História de Petrópolis 1854- Inauguração da 1ª Estrada de Ferro do Brasil ligando Petrópolis a Raiz da Serra ( Iniciativa de Irineu / Evangelista de Souza, Barão de Mauá) 1857- Bartolomeu Pereira Sodré funda “ O Mercantil”, o primeiro jornal Petropolitano. 1861- Inauguração da Estrada União e Indústria. ( ligando Petrópolis a Juiz de Fora) 1894 a 1902 – Petrópolis é elevada à Capital do Estado do Rio de Janeiro 1903- Assinatura do “ Tratado de Petrópolis”, incorporando o Acre ao Brasil, fato ocorrido na residência do Barão do Rio Branco. 1916- Criação da Prefeitura Municipal de Petrópolis, sendo nomeado 1º prefeito o frande cientista brasileiro Dr. Oswaldo Gonçalves Luiz. 1925- Inauguração da Catedral São Pedro de Alcantâra, nela sepultados em mausoléu imponente o Imperador D. Pedro II e a Imperatriz D. Tereza Cristina. 1928- Inauguração da 1ª AutoEstrada asfaltada, a Rio-Petrópolis, sendo Presidente da República Washigton Luiz. 1943- Centenário da fundação de Petrópolis. O antigo Palácio Imperial dá lugar e é tranformado em Museu Imperial pelo Presidente da República Dr. Getúlio Vargas. 1954- Instala-se a Faculdade Católica de Direito, primeira das Faculdades que hoje compõem a Universidade Católica de Petrópolis.

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1971- São depositados na Catedral os restos mortais da Princesa Isabel e do Conde D’eu, na mesma câmara mortuária onde jazem D. Pedro II e D. Tereza Cristina.

As Barcas de Petrópolis Onde é hoje a Praça Mauá , no Rio de Janeiro, antigamente era o Largo da Prainha. A Prainha propriamente dita era um braço de mar entre o Arsenal de Marinha e os trapiches, com pontões de madeira ao longo da Saúde. Havia aí um estrado flutuante da Companhia de Navegação a piche Mauá, onde atacavam as barcas que faziam o percurso até ao Porto de Mauá, situado nos fundos da Baía, no munícipio de Magé. A travessia durava pouco mais de uma hora. Em Mauá, os passageiros baldeavam para o trem que os levava até à Raiz da Serra. Daí, seguiam em diligência ou a cavalo pela estrada de rodagem até Petrópolis. A viagem, portanto, era feita por três vias: marítima, férrea e rodoviária. A 31 de agosto de 1872, o Barão de Mauá contratou com a Província do Rio de Janeiro o prolongamento da linha férrea até Petrópolis pelo sistema de cremalheira central, inventado pelo engenheiro francês Nicoláu Riggenbach. Estudos posteriores, no entanto, demostraram a insuficiência de capital da empresa para levar avante tão importante empreendimento. Em consequência, caducou a concessão. Por escritura pública de 18 de maio de 1833, a Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará Adquiriu por 2.000 contos de réis oa tivo e o passivo da Cia. De Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. Os trabalhos de conbstrução da linha entre a Raiz da Serra e Petrópolis tiveram início a 1º de agosto de 1879; às 10 horas da noite de 18 de fevereiro de 1833 assentaram-se os últimos trilhos e , no dia seguinte, chegava a Petrópolis o primeiro trem, conduzindo S. M. O imperador e a Famíla Imperial. Do Alto da serra ao centro de Petrópolis a linha férrea prosseguia pelo sistema ordinário sem cremalheira, acompanhando o vale Palatinado. Na subida, entre a Raiz e o Alto da Serra, a composição se dividia em seções ( geralmente de 2 vagões), de modo a não exceder cada seção o peso bruto de 28 toneladas. A 17 de outrubro de 1888, adquirindo a The Rio de Janeiro Northen Railway Company Limited a concessão da Grão- Pará, introduziu vários melhoramentos no serviço; embora continuasse o transporte marítimo até o Porto de Mauá, já se fazia a viagem por terra diretamente da Estação de São Francisco Xavier, junto ao leito da Central do Brasil. Em 1898, a empresa foi incorporada à The Leopoldina Railway Company Limited, sofrendo os serviços radicais transformações que culminaram, em 1910, com extinção definitiva dos transportes das Barcas de Petrópolis e a demolição do velho Trapiche Mauá, para dar lugar às obras do Cais do Porto e ampliação da atual Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Nota: Ao contrário do que muitos supõem, o nome dessa estrada de ferro não provém de uma homenagem à Princesa Leopoldina ( Duquesa de Saxe), filha de D. Pedro II, mas à cidade de Leopoldina, na antiga província de Minas gerais.