O Caráter de Servidor Do Dirigente Espírita

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    O CARÁTER DE SERVIDOR DO DIRIGENTE ESPÍRITA

    "Mas o maior dentre vós será vosso servo” Jesus. (Mateus, 23:11)

    Antes de completar os livros do pentateuco, Kardec recebeu a seguintemensagem do Esp rito da !erdade: "... fostes escolhido para serdes o espelhoque deve receber e re etir a luz divina, que deve iluminar a Terra, (... ! esceiaos vossos cora#$es, sondai%lhes os mais &ntimos refolhos e e'pulsai comener ia as más pai'$es que nos afastam, sen)o, retirai%vos, antes decomprometerdes os trabalhos de vossos irm)os pela vossa presen#a ou a dos*sp&ritos que trar&eis convosco ...#1

    Essa $rase dita % Kardec inspira uma grande re&e' o em todos ue seprop*em a colaborar na +eara Esp rita, ual se a: "A ue prop-sito estamosservindo #, especialmente uando recaem sobre os ombros do colaborador aresponsabilidade de desenvolver atividades de coordena/ o.

    +abemos ue, por uma necessidade de organi0a/ o do trabal o, algunsestar o transitoriamente ocupando a posi/ o de coordenadores de atividades,diretores ou mesmo a resid ncia da 4asa Esp rita. Estes pap5is ue l esinvestem de autoridade devem ser vividos com muito e uil brio ediscernimento, para ue o poder n o se a um obst6culo % reali0a/ o das

    atividades necess6rias na 4asa.7 dirigente, em uma 4asa Esp rita, precisa perceber ue o seu papel 5

    estar a servi/o de todos a ueles ue procuram a 4asa, se a em busca deau' lio, se a em busca de oportunidades de trabal o, sendo o $acilitador para

    ue estas pessoas possam desenvolver o ue cabe a cada um.7 camin o mais seguro para ual uer dirigente 5 colocar os seus

    colaboradores e os seus atendidos em primeiro lugar,.ou se a, servi8los, indo aoencontro das necessidades destes.

    9eve, assim, permanentemente uestionar8se uanto ao seguinte: 7 ueposso $a0er para colaborar 7nde precisam de mim 9evo esperar ue meprocurem ou devo procurar o ue $a0er Esta constante preocupa/ o permitir6

    ue o dirigente se a$aste das perigosas posi/*es de mando e comando, ue, porve0es, reprodu0em na 4asa Esp rita estilos de trabal o ue se mostraminade uados mesmo nas grandes empresas dos dias atuais.

    o livro +osso ar , Andr5 ;ui0 apresenta uma descri/ o bastanteapropriada uanto % compreens o do papel de um dirigente, uando ; siasdescreve a atua/ o do

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    "8 -li vive o nosso abne ado orientador. +os trabalhos administrativos,utiliza ele a colabora#)o de tr s mil funcionários/ entretanto, 0 ele otrabalhador mais infati ável e mais 1el que todos nós reunidos. 2sMinistros costumam e'cursionar noutras esferas, renovando ener ias evalorizando conhecimentos/ nós outros ozamos entretenimentoshabituais, mas o 3overnador nunca disp$e de tempo para isso. 4az quest)o que descansemos, obri a%nos a f0rias periódicas, ao passo que,ele mesmo, quase nunca repousa, mesmo no que concerne 5s horas desono. 6arece%me que a lória dele 0 o servi#o perene. #

    o caso descrito por Andr5 ;ui0, podemos observar o uanto este

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    con ecimentos, por ue al5m da teoria os colaboradores ter o contato com a$or/a do e'emplo.

    A atividade de desenvolvimento da e uipe ser6 tratada com maiorpro$undidade no pr-'imo cap tulo.

    JESUS E NÓS OUTROS 2Emmanuel

    2s cora#$es, verdadeiramente interessados na realiza#)o da divina f0, 5 luz do*van elho de ;esus :risto, n)o podem esquecer a e'empli1ca#)o do Mestre, se

    procuram, de fato, a reden#)o espiritual para a vida eterna.

    +)o raro, os disc&pulos menos avisados e'i em companheiros completos eirrepreens&veis, olvidando que ;esus, para obter os colaboradores iniciais de suaobra, foi compelido a semear qualidades novas em seus cora#$es, mobilizandoe'emplos, palavras e pensamentos.

    - maioria dos crentes anseia por dias cor%de%rosa e noites azuis, cheios detranquilidade e sonhos belos/ entretanto, o umanidade esteveabsolutamente sozinho nos testemunhos supremos.

    =eclamam, irritadi#os, a considera#)o social e o respeito alheio, mas seesquecem de que o

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    Muitas vezes, interessam%se pela ades)o verbal de personalidades importantes,nas tabelas de conven#)o terrestres. istra&dos, todavia, de que ;esus, no seusacrif&cio, foi declarado pelo povo inferior a ?arrabás e cruci1cado entreladr$es.

    6edem tratamento distinto, aten#$es o1ciais, defer ncia p@blica e entilezas populares, olvidando que o :risto foi e'ibido no madeiro, seminu, diante damultid)o sarcástica.4inalmente, a i em%se e inquietam%se pela transforma#)o imediata defamiliares, ami os e vizinhos, completamente desmemoriados, por vezes, dasnecessidades espirituais que lhes s)o caracter&sticas, quando ;esus trabalha

    pelo mundo, n)o há dois mil nios, mas desde o primeiro instante do 6lanetaTerrestre servindo e amando, sem recompensa dos bene1ciários e semreclama#)o das lórias que lhe competem, estendendo a sua m)o invis&vel de

    -mi o :erto a homens e na#$es, instituindo o =eino de eus, entre as criaturas,e dando sempre de

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    de tal qualidade, que os diretores seBam seus membros e n)o apenas oscomandantes. 9 melhor que se permutem e'peri ncias e, pelos valores, decada um, aquele que possui os melhores requisitos, lidera automaticamente/sendo eleito como nosso diretor.

    *is porque me parece que o maior problema 0 o da lideran#a, por enquanto, porque as pessoas t m necessidade de l&deres e isto n)o ocorre somente emnosso movimento, 0 um fenEmeno eralF 7emos, na Terra, a Buventude, asociedade atormentada por falta de l&deres/ os que tenham qualquer tipo decarisma arrebatam. Gnfelizmente, se destacam muito os carismáticos da treva edo desequil&brio, sendo escassas as lideran#as da luz e da renova#)o social.

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    APRENDI'AGEM E CRESCIMENTO DA E(UIPE

    "Huando o disc&pulo está preparado, o 6ai envia o instrutor.2 mesmo se dá, relativamente ao trabalho. Huando o servidor

    está pronto, o servi#o aparece.” -ndr0 uiz

    odas as organi0a/*es esp ritas uerem desenvolver nos seus uadrosuma e uipe de colaboradores, em ue todos ten am como prioridade otrabal o, sem os personalismos e competi/*es ue s- servem para limitar maisainda o potencial de trabal o a ser desenvolvido.

    Bma das preocupa/*es centrais, portanto, do dirigente, de ual uer

    atividade, deve estar relacionada com a aprendi0agem e o crescimento dae uipe, contemplando ainda a integra/ o de novos colaboradores, a =m de ueas demandas novas ue surgem possam ser bem atendidas.

    7s integrantes de uma e uipe s o pessoas ue possuem personalidades,talentos, abilidades e motiva/*es diversi=cadas, mas ue devem secomprometer com o sucesso do grupo, para isso, colaborando de $orma livre eaberta.

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    simples para o in cio da atua/ o, passando gradualmente o colaborador parae'ecu/ o de tare$as mais comple'as.

    or e'emplo: em um grupo de passes, o colaborador, ap-s um cursopreparat-rio sobre passe, ir6 atuar inicialmente como observadorFposteriormente, como m5dium passista e, =nalmente, com o passar do tempo,poder6 ser o respons6vel pela coordena/ o dessa atividade em um dos dias deatividade da 4asa. +omente ap-s estes passos, poderia este colaborador ser o4oordenador de todos os grupos de passe da casa.

    Bma outra situa/ o: o atendimento $raterno. 7 colaborador deve deter ume'celente con ecimento doutrin6rio, podendo e devendo passar por um cursosobre esta comple'a atividade, ue poder6 incluir t5cnicas de acol imento eaconsel amento, desenvolvimento da abilidade de ouvir e $ormas decomunica/ o compreensiva. 4ome/ar6, depois disso, atuando na recep/ o daspessoas, encamin amentos, entre outras atividades. osteriormente, atenderaGcasos de retorno ( ue devem ser de comple'idade menor), para =nalmenteatuar na primeira entrevista com a pessoa ue busca a 4asa e ou atividade deatendimento.

    Bma outra estrat5gia, ue deve ser usada com mais intensidade, re$ere8seao rod 0io das pessoas entre di$erentes tare$as e atividades. 4om esse rod 0io,indicado at5 mesmo para os coordenadores, poder8se86 e'ercitar abilidadesdi$erenciadas e ad uirir novos con ecimentos e'igidos.

    Huando estamos nos re$erindo ao rod 0io e ao treinamento, estamosconsiderando ue estes irm os 6 det m os re uisitos do con ecimentodoutrin6rio necess6rios % atividade, pois s- podemos "treinar#, por e'emplo, umcolaborador para atuar como alestrante, ou Monitor de Estudo +istemati0ado,se o mesmo con ece a doutrina esp rita, pr58re uisito para ual uer atividadede trabal o e coordena/ o doutrin6ria.

    7 rod 0io citado, al5m das vantagens uanto ao desenvolvimento dediversas abilidades entre os colaboradores, permite ue um cl6ssico problemase a eliminado: o Idono das atividades no 4entro, ue ocorre com relativa

    $re u ncia nas 4asas, ocasionando algumas ve0es a e'tin/ o da tare$a uandoa pessoa respons6vel ausenta8se ou desencarna, ou uma outra dis$un/ o, aimpossibilidade de implementar8se mel orias na atividade, para n o criarsuscetibilidades.

    CAPACITA)*O DE COLABORADORESA capacita/ o dos novos colaboradores n o deve ser negligenciada ou

    mesmo reali0ada de $orma prec6ria, como vemos, em N&++& L!r, o relato deAndr5 ;ui0 acerca de sua prepara/ o cuidadosa para o servi/o, e'pressa narecomenda/ o do ministro

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    A% 9 poss&vel obter ocupa#$es Bustas. 6or enquanto, por0m, 0 prefer&vel quevisite, observe e e'amine”.

    odem ser apontados como ob etivos b6sicos de uma atividade de prepara/ odos novos integrantes das e uipes:

    a) @avorecer aos novos colaboradores uma vis o mais ampla da 4asa Esp rita,recon ecendo a import ncia e a necessidade de colabora/ o entre asdi$erentes 6reas, eliminando8se as di=culdades de compartil ar, t ocomuns ainda em nosso meioF

    b) @acilitar aos participantes o autocon ecimento de suas caracter sticasindividuais, desenvolvendo as capacidades de relacionamento com osdemais integrantes do grupoF

    c) Ampliar o processo de troca de in$orma/*es, intensi=cando asoportunidades de intera/ o produtiva, mantendo8se um clima de armonia

    e sintonia ue $avore/a o alcance dos ob etivos tra/ados.Esta atividade de desenvolvimento de e uipe, no entanto n o se circunscreve %prepara/ o de novos colaboradores, mas deve ser uma constante preocupa/ ode todos os dirigentes, a =m de promover uma constante oportunidade deaprimoramento dos colaboradores e das atividades em si. odem ser reali0adasdi$erentes tipos de a/*es, podendo ser citados como e'emplos:

    a) reinamentos e reuni*es de estudo com os colaboradores dos setores etamb5m encontros com todos os colaboradores da 4asaF

    b) Avalia/*es de atividades, envolvendo os colaboradores ue as e'ecutam,de $orma ue os mesmos possam mani$estar suas opini*es uanto %sdi=culdades sentidas na reali0a/ o do trabal o, como tamb5m sugerirtroca de in$orma/*esF

    c) Acompan amento sistem6tico pelos dirigentes, visando garantir a coes odo trabal o e a clare0a dos prop-sitos ue est o sendo buscadosF

    d) 4omunica/ o permanente e $ranca entre os integrantes da e uipe,eliminando8se as conversas paralelas e ou ocultas relativas aosproblemas encontrados.

    4umpre destacar, ue o 9irigente ou 4oordenador das atividades nem semprepossui condi/*es de tempo e de con ecimento para e'ecutar so0in o estatare$a, cabendo8l e a identi=ca/ o das pessoas ue poder o au'ili68lo nestetrabal o.

    DELEGA)*O AHuei'ava%se ucr0cio a um rupo de ami os da :asa *sp&ritaD

    - *stou com todo o trabalho de planeBamento das palestras p@blicas

    atrasado, pois esta semana precisei dedicar%me muito 5 assist nciasocial...

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    - *u acho que o :leEncio poderia dar%lhe uma boa aBuda, a1nal, eleconhece muito bem a rotina da :asa e tamb0m 0 estudioso da outrina.

    a escala das palestras para que ele fa#a, ucr0cio, a1nal precisamosdele ar fun#$es. L $alou en$aticamente 9agmar.

    -e Beito nenhum, :leEncio tem poucos anos de :asa, eu temo que ele possa cometer al um en ano 8 reagiu ;ucr5cio.

    - Meu ami o, desta forma voc n)o irá a uentar, pois s)o muitas asatividades, obri ando que voc corra de um lado para outro. -prenda adividir suas atribui#$es, treine novos colaboradores L tentava assim9agmar alertar o amigo.

    - ?em que eu ostaria, mas voc sabe que eu pre1ro fazer a ter quecorri ir o que foi feito, pois 0 mais trabalhoso.

    - 7oc 0 quem sabe, ucr0cio, mas eu acredito que devemos aprender a

    descobrir talentos e dele ar fun#$es, pois nós um dia desencarnaremos eseremos substitu&dos nas fun#$es que estamos atualmente realizando, ese a tarefa tiver descontinuidade, teremos parcela de responsabilidadeneste problema L $alou desanimado 9agmar, pois 6 vira esta mesmasitua/ o ocorrendo diversas ve0es e o amigo sempre =cava com medo demudar seu modo de agir.#

    A ist-ria anteriormente apresentada, apesar de =ct cia, mostra umproblema comum a muitos coordenadores e demais dirigentes de institui/*esesp ritas: o e'cesso de tarefas sob sua responsabilidade , consumindo umaparcela enorme do seu tempo para reali0a/ o de tudo ue l e compete.

    Bm dos mais poderosos instrumentos de a uda na administra/ o dotempo 5 a delega/ o.

    4onceitualmente, delega/ o 5: r!n+,er-n."! %e !u &r"%!%e e.&n%"/0e+ 1!r! e e.u/ & %e u4! !re,! 5ue6 n& en en%er %& e e.u &r&r"g"n!$ %! 4e+4!6 1&%er7 +er re!$"8!%! .&4 - " & 1&r &u r! 1e++&!9

    PLANEAJANDO PARA DELEGAR :

    ara ue o processo de delega/ o possa ser reali0ado de maneiraade uada, alguns passos s o importantes e devem ser reali0ados com crit5rio epersist ncia pela pessoa ue est6 em atividade de 4oordena/ o, a saber:

    • @a0er uma lista de tudo ue precisa ser $eitoF• 4lassi=car por prioridades A, , 4.• >esponder %s seguintes uest*es:

    a) Huais as tare$as s- podem ser e'ecutadas por vocb) Huais as ue voc poderia dividir com outras pessoas

    Adaptado do li ro Delegando com Sucesso - Rodol o A. orta

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    c) Huais poderiam ser $eitas totalmente por outros, com ou sem suaorienta/ o

    • Escol er as tare$as a serem delegadas.• 9e=nir o ob etivo de cada trabal o ( or ue a uilo precisa ser $eito ).• 9e=nir suas e'pectativas (4omo deve =car depois de pronto ).

    >eali0ada esta etapa de prepara/ o, o coordenador dever6 identi=car nae uipe a pessoa ou as pessoas ue podem estar assumindo as tare$as ue eleselecionou para serem e'ecutadas por outros.

    A DELEGA)*O FEITA POR JESUS

    Jesus enviou seus do0e ap-stolos, depois de l es aver dado as instru/*esseguintes: +)o procureis os entios e n)o entreis nas cidades dos samaritanos.

    Gde, antes, em busca das ovelhas perdidas da casa de Gsrael/ % e, noslu ares onde fordes, pre ai, dizendo que o reino dos c0us está

    pró'imo. Jesus (Mateus, cap. N, vv. O a P)

    7bservamos nessa passagem a preocupa/ o do Mestre uanto aoprocesso de delega/ o, pois Ele instruiu ade uadamente +eus disc pulos,colocando8l es o ue deveria ser $eito, o ue deveria ser evitado, mas dei'oucom ue os pr-prios disc pulos o =0essem a sua maneira.

    Al5m do processo de delega/ o, o Mestre reali0ou a prepara/ o dosap-stolos para as tare$as ue iriam reali0arF uando o acompan aram,receberam os ensinamentos e, ap-s mostrarem sua compreens o, receberam oencargo de continuar a tare$a, disseminando a oa ova em v6rios novoslugares.

    Aprendamos com Jesus e preparemos ade uadamente nossa e uipe para

    receber novas atribui/*es, evitando, assim, di=culdades para reali0a/ o dasatividades ue a nossa 4asa Esp rita deve desenvolver.

    ERROS NA DELEGA)*O• 9elegar "o ue# $a0er, mas di0er tamb5m "como# deve ser $eita a tare$a,

    impedindo o colaborador de escol er seus pr-prios camin osF• 9elegar sem $ornecer nen um tipo de orienta/ o. Apesar do colaborador

    precisar sentir8se com relativa autonomia para ue ocorra a delega/ o,

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    este n o deve sentir8se abandonado, pois isto pode gerar inseguran/a etemor no mesmoF

    • 9elegar responsabilidade (o ue), mas n o autoridade correspondente, ouse a, o colaborador sentir8se86 sem con=an/a para reali0ar o ue l e $oi

    pedido. C importante comentar ue a autoridade pode ser concedida de$orma progressiva, mas 5 importante ue a pessoa ue ir6 reali0ar atare$a ten a pelo menos o m nimo de autoridade para tomar decis*es ues o de comple'idade menor.

    • 9elegar somente as tare$as mais aborrecidas e mon-tonas, de pre$er nciaa uelas ue ningu5m gosta de e'ecutar. este caso, o colaborador sente

    ue est6 sendo usado pelo 4oordenador e n o ue est6 sendo estimuladopor eleF

    • o de=nir os limites uanto a pra0os, o in cio e t5rmino da tare$a, como

    tamb5m dos colaboradores ue ir o participar do processoF• Abdicar: " o uero ver mais isso#. 7 4oordenador impede a coloca/ o de

    d?vidas por parte dos colaboradores, aumentando a possibilidade deeventuais problemasF

    • o de=nir previamente $ormas de acompan amento e controle. Estecomportamento pode levar o colaborador ue recebeu a incumb ncia asentir8se abandonado ou e'tremamente autQnomo, tra0endoressentimentos e resist ncias ante ual uer cobran/a ue $or $eitaF

    • 4riar e'pectativas ideais per$eccionismo. Esperar ue o colaboradore'ecute a tare$a igual ou mel or ue o 4oordenador.

    4omo podemos observar, 5 necess6rio ue a a uma prepara/ o docolaborador para ue ele possa receber novas incumb ncias, assumindogradativamente maiores responsabilidades nas tare$as da 4asa Esp rita.

    DELEGA)*O EFICIENTE

    7 coordenador precisa e'plicar aos membros da e uipe ue estes ser oacompan ados periodicamente, precisando dar not cias uanto aoandamento das tare$asFC essencial ue o coordenador a ude os colaboradores a solucionarproblemas importantes para eles (embora, %s ve0es, possam parecer muitosimples para o 4oordenador)F7 colaborador precisa ter uma margem para erros. 7 erro pode ser usadocomo oportunidade para o treinamentoF

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    7s pra0os ue ser o estabelecidos para o colaborador dever o ser realistas,de pre$er ncia, um pouco mais amplos do ue os adotados pelo pr-priocoordenadorFEG necess6ria a reali0a/ o de uma discuss o pr5via para compartil amento

    de pensamentos e de e'pectativas do coordenador com os membros dae uipe a =m de ue ten am uma base inicial para a tomada de decis o.

    Esse processo de delega/ o consiste em uma das etapas dedesenvolvimento das e uipes, ue s- poder o crescer a partir de condi/*es deaprendi0ado tanto relacionado com o con ecimento como com a pr6tica. +er6in$rut $ero treinar e n o praticar, como tamb5m a pr6tica sem o con ecimento 5e'erc cio v o de ensaio e erro.

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    MENSAGEM DE BE'ERRA DE MENE'ES ;

    Meus ami os e meus irm)os em ;esus, paz aos vossos cora#$es e luz 5s vossas

    consci ncias.*m re ra, quando a& na Terra recebemos uma r0stia de luz, Bul amo%nosiluminados, ou, pelo menos, mais esclarecidos do que os nossos irm)os que damesma centelha n)o partilharam. * partimos contentes, a proclamar a nossadita, Bul ando%nos perto da conquista de1nitiva da 4elicidade que almeBamos.6obre do homemF 6obre 1lho do pecado. Gsto tamb0m me sucedeu. ?afeBado

    pela ilumina#)o de meu 3uia, eu, m&sero verme, mal sa&do do lodo, Bul ava%memais perto do :0u ! do c0u que eu arquitetara.* n)o sabia, como a ora o sei, que essa luz só me foi concedida como fruto demisericórdia, Bustamente, porque sem ela eu fora mais falido do que os outrosque a n)o possu&amF 6obre vaidade, estulto or ulho humano, que da própriaesmola divina faz patrimEnio de presun#)oF -qui, che ados entretanto, vemosmelhor estas coisas e ent)o, e só ent)o, nos convencemos de que mais 0 one ativo que o positivo do nosso esfor#o, ou, por outra, o que 1zemos n)o 0nada em rela#)o ao que pud0ramos fazer. Grm)os, ami os, companheiros, essadesilus)o 0 comum aqui entre os que a& se presumem obreiros da salva#)o eaqui aportam com a sua ba a em do preconceito, Bul ando terem feito mais doque os seus irm)os. 2utros, descansam 5 sombra dos primeiros louros colhidose pensam mais no que 1zeram do que no que dei'aram de fazerF *n ano,ce ueira, fatalidade, eis que importa combate%la, concitando o disc&pulo do*van elho a n)o considerar Bamais terminado o seu dia de trabalho.

    - luz, meus caros, que se nos dá, precisa ser difundida em prismas in1nitos evivi1cada pelos atos para que possa re etir neste plano, em nós e por nós. +)ovos Bul ueis Bamais melhor quinhoados no quadro dos 1lhos de eus. -ntes,

    pelo contrário, Bul ai sempre que a luz 0 intensa quanto mais pró'imos eles seencontram do abismo. *sta 0 a nossa, 0 a vossa, 0 a história de todos os 1lhosdesta Terra de prova#)o e de mis0rias, mas tamb0m Terra bendita de reden#)o,como celeiro das ra#as do +osso

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    A prepara/ o dos colaboradores 5 uma $orma de estarmos multiplicandoos con ecimentos recebidos, colocando8nos em servi/o e, conse Rentemente,sendo ?teis no processo de continuidade da tare$a.

    Brge, pois, ue todos os dirigentes esp ritas procurem desenvolver mais emais colaboradores, oportuni0ando n o apenas o crescimento do grupo, masviabili0ando o seu pr-prio crescimento espiritual.