O caso juri simulado

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Ano:9º Ano ___/____/2013 Inicio: ____: ___ Término: ___:___ Disciplina: Física Prof. Mariana Menezes Peso: 1,5 Juri Simulado - Física Boa Sorte! O caso Depoimento da testemunha (carona da motocicleta): o motociclista e a testemunha saíram de um estabelecimento situado na esquina anterior ao local do acidente, e pegaram calmamente a moto. O motociclista ligou a moto e deu-lhe uma aceleração média (“puxando” o motor, mas não no máximo), provocando um ruído característico. No momento em que a moto partiu, o pedestre, tendo visto a moto e estando no meio da calçada, continuou andando normalmente. A testemunha opina que ambos acharam que daria tempo: a vítima de sair da frente à moto e o motorista achou que a vítima voltaria atrás. Dados da perícia: a motocicleta é uma Suzuki Bandit 650 N 2009. Foi realizado o teste alcoólico e encontrado que o motociclista não estava bêbado. Na posição em que a vítima estava não era possível distinguir o som da aceleração da moto por causa do intenso barulho provocado pela obra atrás de si. A visibilidade é perfeita. A vítima não tinha problemas de audição nem de visão. Foi levada ao hospital mais próximo pelas autoridades locais, chamadas pelo motociclista, onde depois de ser atendida não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. A motocicleta se deslocava com velocidade constante igual a 30 m/s. Quando o motociclista viu a vítima atravessar a rua freia a moto até parar. Sabendo que a aceleração máxima para frear a moto tem valor absoluto igual a 8 m/s², e que a vítima se encontrava 50 m distante da motocicleta. Segundo o motociclista, num primeiro depoimento dado pelo mesmo ao delegado titular da 12ª DDP, situada próximo ao local do acidente, ele afirmou com veemência que conseguiu parar antes de atingir a vítima e que os ferimentos da mesma eram decorrentes da queda após o susto.

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Ano:9º Ano ___/____/2013 Inicio: ____: ___ Término: ___:___

Disciplina: Física Prof. Mariana Menezes

Peso: 1,5

Juri Simulado - Física

Boa Sorte!

O caso

Depoimento da testemunha (carona da motocicleta): o motociclista e a testemunha

saíram de um estabelecimento situado na esquina anterior ao local do acidente, e pegaram

calmamente a moto. O motociclista ligou a moto e deu-lhe uma aceleração média

(“puxando” o motor, mas não no máximo), provocando um ruído característico. No

momento em que a moto partiu, o pedestre, tendo visto a moto e estando no meio da

calçada, continuou andando normalmente. A testemunha opina que ambos acharam que

daria tempo: a vítima de sair da frente à moto e o motorista achou que a vítima voltaria

atrás.

Dados da perícia: a motocicleta é uma Suzuki Bandit 650 N 2009. Foi realizado o teste

alcoólico e encontrado que o motociclista não estava bêbado. Na posição em que a vítima

estava não era possível distinguir o som da aceleração da moto por causa do intenso

barulho provocado pela obra atrás de si. A visibilidade é perfeita. A vítima não tinha

problemas de audição nem de visão. Foi levada ao hospital mais próximo pelas autoridades

locais, chamadas pelo motociclista, onde depois de ser atendida não resistiu aos ferimentos

e veio a óbito.

A motocicleta se deslocava com velocidade constante igual a 30 m/s. Quando o motociclista

viu a vítima atravessar a rua freia a moto até parar. Sabendo que a aceleração máxima para

frear a moto tem valor absoluto igual a 8 m/s², e que a vítima se encontrava 50 m distante

da motocicleta.

Segundo o motociclista, num primeiro depoimento dado pelo mesmo ao delegado titular

da 12ª DDP, situada próximo ao local do acidente, ele afirmou com veemência que

conseguiu parar antes de atingir a vítima e que os ferimentos da mesma eram decorrentes

da queda após o susto.