O CEMITÉRIO DE PRAGA - esla.edu.pt · É nesse desejo de auxílio à ... Todos ficaram muitos...
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(pág. 4)
Edição X - Ano VIII
O 100 Comentários
tem o apoio de:
Não percas a sugestão
de leitura deste mês,
O CEMITÉRIO
DE PRAGA de HUMBERTO ECO (pág. 15)
conhece os seus benefícios para a tua saúde (páginas 8 e 9)
(pág.5)
...que se faz na tua escola!
pág.10 e 11
Coordenadora:
Iolanda Semião
Professores:
Ademilde Trindade, Ana Rosa Saavedra,
Cristina Dias, Helena Gonçalves,
Iolanda Antunes, Milene Martins, Stella
Ferreira, Isabel Branco.
Colaboradores:
António Justino
Inês Aguiar
Mateus Santos
Mauro Maia
Jennifer Hope
Raoul
Paula
Licénio
Stefany Gouveia
Edição: Pedro Afonso
ESLA - 289 301 863
Centro de Saúde - 289 303 160
GNR - 289 310 420
Iolanda Semião
A ndamos em contraciclo: chegamos com
o outono, quando as outras folhas caem,
nós renascemos, “tomando sempre no-
vas qualidades”, como diz o poeta.
Como é do vosso conhecimento, este jornal é fei-
to por alunos e professores. No ano transato, os
tempos de escola, vulgo T.E.s, dos professores e a
disciplina de Área de Projeto, dos alunos, permiti-
ram a realização de todas as tarefas inerentes à
publicação do jornal escolar. Presentemente, no
que concerne à participação dos alunos, esta ficou
diminuída, pois foi abolida dos curricula a disci-
plina Área de Projeto e o número de professores
colaboradores foi restringido, pois foram canali-
zados para outros projetos. Assim sendo, houve
necessidade de proceder a alguns ajustamentos e,
dada a impossibilidade de publicar um jornal
mensal, fá-lo-emos de dois em dois meses, tor-
nando-se portanto bimestral.
Contudo, e por ser uma questão matricial, conti-
nuamos a ser um meio de propagação dos traba-
lhos dos discentes e dos docentes e não abdicare-
mos do nosso propósito de incentivo à escrita, à
leitura e à reflexão, à cultura e ao acicato do exer-
cício de cidadania.
Consideramos que o nosso jornal será aquilo que
a comunidade educativa quiser que ele seja, daí
que solicitemos a participação de todos os que
dela fazem parte para a colaboração efetiva neste
projeto que, de alguma maneira, a espelha.
Continuamos a ter o apoio da Fundação Jack Pec-
they, o que nos permitirá a distribuição gratuita à
comunidade escolar.
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Muitos de vós se questionam “O que é o Jack Pet-
chey?”, projeto acerca do qual tantas vezes ouvimos
falar. Contudo, a incógnita não deveria ser “O quê?”,
mas sim “Quem?”.
Este projeto, que se encontra em desenvolvimento há
já alguns anos no nosso Agrupamento, foi fundado por
Jack Petchey, cidadão londrino, nascido em julho de
1925, cujos serviços prestados a gente jovem lhe vale-
ram a nomeação de “ Oficial da Ordem do Império
Britânico” nas Honras do Aniversário da Rainha, em
2004.
É nesse desejo de auxílio à juventude entre os 11 e os
25 anos, em particular aos jovens que estão a enfrentar
as dificuldades do século XXI, que Jack Petchey, ho-
mem e projeto, se fundam, tentando, por diversos mei-
os, desenvolver o seu potencial. Assim sendo, e seguin-
do esta linha de pensamento, surgem então inúmeros
apoios monetários a ser aplicados em projetos que per-
mitam aos jovens tomar partido nas oportunidades
emergentes e desempenhar as suas funções na socieda-
de hodierna.
Poderás, na região do Algarve, contar com este apoio
nos concelhos de Loulé , Albufeira e Silves.
Projeto Jack Petchey
Na hermenêutica da suspeita atual, o lau-
datório dilacerante e dessacralizado converte-se
numa nova mitologia, sem enraizamento telúrico,
mas atualizada numa universalidade pubescente e
púbere do desejo de ser deus.
No nosso reino, o preço a pagar por se ser consi-
derado um deus é a ilusão fanática dos acólitos, e
face à inexorabilidade das novas exigências inso-
nes, a nossa capacidade autotrófica parece usurpar
o equilíbrio do nosso fundamento autopoiético.
A pesporrência úbere, própria daqueles que esgo-
taram o que são, o que foram, esvaziados ontologi-
camente deles próprios, metamorfoseia-se, de for-
ma inconspícua, no género de pessoas divinas que
sempre desprezaram.
Deuses que somos, consubstanciamos o voo de
Minerva e no crepúsculo anunciamos o nosso con-
sentimento à opressão e exploração assimétrica e
anagógica de senhor versus escravo, de perverso
versus histérico histriónico, de deus versus crente.
Sem teorias escatológicas e tanatológicas, o esco-
po da nossa mancha anamórfica é semelhante ao
destino das Parcas, três deusas denominadas As
Meias – Cloto que tece, Láquesis que determina o
seu comprimento e Átropo que corta o fio da vida.
Como nos diz Moliére “Morremos apenas uma
vez e dura uma eternidade”, este é o nosso reino…
sem laudativos, apenas heautognose.
Inês Aguiar
Bru
egel
, T
orr
e d
e B
ab
el
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Teve início o novo ano letivo e a Biblioteca Esco-
lar continua com os mesmos objetivos, mas va-
mos despertar, se tal for possível, novos sorrisos.
O domínio privilegiado está, no presente ano leti-
vo, relacionado com o âmbito dos projetos e par-
cerias na comunidade e extracomunidade escolar.
No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares –
outubro – serão várias as atividades e projetos a
desenvolver. Em finais de setembro iniciou-se o
projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA»,
sob o alto patrocínio da Fundação Calouste Gul-
benkian, para as turmas do décimo ano. Este pro-
jeto tem como objetivo desenvolver as competên-
cias argumentativas (alicerçado na leitura e na
expressão oral/escrita), na defesa de ideias, res-
peitando os valores da cidadania e da participação
activa na sociedade, incentivando o interesse dos
jovens do Ensino Secundário.
No dia 4 de outubro comemorou-se a Implantação
da República, brilhantemente ilustrada numa pa-
lestra proferida pelo professor Gabriel Almeida.
Na semana comemorativa das Bibliotecas Escola-
res serão várias as ações a dinamizar: a 25 de ou-
tubro e sob orientação profícua das professoras
Inês Aguiar e Ana Gonçalves, desenvolver-se-á o
projeto anteriormente referido para a turma A do
décimo ano.
Ars Poetipintando, no âmbito do Plano Nacional
de Leitura, em articulação com as professoras
Maria José Meira, Vanda Almeida, Cristina Dias,
Maria Mestre e Helena Gonçalves, as turmas do
7º B e G; do 8º C e F e do 9º
A, B, C, D e G usufruirão de poesia declamada,
musicada e pintada… O produto artístico será
exposto para o deleite dos utilizadores da BE.
A 24 e 27 do mês de outubro a professora Stella
Ferreira apresentará na BE uma montra de traba-
lhos, no âmbito da disciplina de desenho A. A 25
e 27 deste mês o professor António Justino dará
início a um dos novos projetos desta biblioteca
escolar: «Filósofos na BE».
No dia 26 de outubro e dando continuidade ao
Programa Parlamento dos Jovens, as turmas E e F
de décimo ano realizarão debates com a temática:
Redes Sociais : Participação e Cidadania, em co-
laboração com os docentes: Reinaldo Correia e
Rosa Fernandes. Ainda neste mesmo dia, a pro-
fessora Suzinda Neves e a turma E do décimo
segundo ano serão os ilustres convidados da ativi-
dade: «Speaker’s Corner». O dinamismo desta
semana será de tal forma frenético e a qualidade
dos projetos e atividades de tal maneira ufanos,
que os utilizadores da BE não podem deixar de
estar presentes, de resto este será o ritmo de todo
o ano letivo…
Aproveitamos para informar os nossos leitores e
utilizadores que poderão encontrar o cronograma
das atividades previstas para o mês de outubro, no
átrio da escola..
Cristina Dias / Inês Aguiar
A BE da ESLA desperta novos sorrisos...
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No passado dia 3 de Outubro à
tardinha, a turma de 11ºL, do
curso Tecnológico de Despor-
to, acompanhada pelo Diretor de Turma, Arlésio
Coelho, assim como do professor de Biologia
Humana, João Cabrita, assistiram a um treino da
Seleção Nacional, em Vale do Garrão, a fim de
preparar o jogo com a Islândia para o apuramen-
to para o Europeu de Futebol a realizar em 2012
na Polónia e na Ucrânia.
Esta oportunidade única foi conseguida através de contactos estabelecidos
com os técnicos nacionais, João Aroso e Ricardo Peres, e a colaboração do
próprio selecionador nacional, Paulo Bento.
Os alunos em questão puderam ob-
servar os exercícios de aquecimento e estra-
tégias de treino dos seus ídolos, assim como
contactar com alguns jogadores durante uns instantes, imortalizando o mo-
mento por meio de fotografias com os atletas.
Os discentes, radiantes, consciencia-
lizaram-se da intensidade dos treinos e da seriedade que os atletas devem
demonstrar, bem como do profissionalismo de toda a estrutura que acom-
panha a Seleção Nacional. Todos ficaram muitos satisfeitos com esta visita
de estudo e esperam poder repetir esse tipo de experiências.
Arlésio Coelho
O fisco aceita deduzir no IRS uma série de encargos a título de despesas de educação, desde taxas de ins-
crição a propinas, passando por alimentação, material didático, alojamento e transportes, inclusive no es-
trangeiro.
Estas despesas abrangem tanto o programa escolar normal como as atividades extracurriculares ( por
exemplo, inglês, teatro e música ).
Mas, para deduzir à coleta 30% dos custos, precisa de guardar todas as faturas ou recibos e certificar-se se
os estabelecimentos de ensino são reconhecidos pelo Ministério da Educação.
ALERTA IMPOSTOS!
Isabel Branco
Deduções aceites pelo fisco – Educação
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Avanço na
Tecnologia
Há 20 anos atrás, nem se ou-
via falar nos telemóveis…
hoje em dia, para muitos, os
telemóveis são acessórios es-
senciais no seu cotidiano.
Muitas pessoas admitem
que não conseguem viver sem
os seus telemóveis, uns por
necessidade, pois está mais que
óbvio que o uso das telecomu-
nicações ajuda imenso na pro-
dução de determinadas tarefas,
tais como a fácil e rápida troca
de informação e acesso a inter-
net. Para outras pessoas, na
maioria “Jovens”, o telemóvel
é importante porque adoram
falar, trocar opiniões e mandar
mensagens para amigos, e sen-
do alguém que pode ser facil-
mente comunicável, fica muito
mais fácil serem convidados
para festas, eventos, encontro
de amigos e …
As telecomunicações faci-
litam muito as nossas vidas, e o
meio remoto mais utilizado
para que possamos aceder a
essa tecnologia, são os telemó-
veis, por aí podemos perceber
o seu imenso sucesso entre as
pessoas, mas esse sucesso dá-
se porque os telemóveis se tor-
naram não só um aparelho que
se consegue: ligar, atender,
ignorar e mandar mensagens
rápidas, mas tornou-se uma
“super ferramenta” em que
conseguimos: jogar, aceder a
internet, armazenar dados e
informações importantes para
nós de forma rápida, capturar e
guardar imagens e vídeos, fa-
zer gravações de áudio e etc.
sem falar nos seus acessórios
integrados como: calculadora,
despertador, memorando, agen-
da telefónica, conversor, entre
outros… Mas com o avanço
dos andorides “Smartphones”
que correm aplicações, esses
acessórios não têm limites!!
Podemos: assistir Tv; editar
fotos; desenhar; editar vídeos,
lanterna, Gps, meteorologia e
muito mais.
Na minha opinião, os tele-
móveis são uma ferramenta
importante, mais que isso, mais
que uma ferramenta, hoje em
dia temos verdadeiros mini-
computadores à mão que pode-
mos pôr no bolso, e eu como
um bom amante da tecnologia
como sempre fui não me im-
porto nada de gastar um bom
dinheiro em telemóveis pode-
rosos que quase prometem fa-
zer magia. São telemóveis com
muitas utilidades, tantas que
mesmo eu admito não usar a
boa parte deslas, hoje os tele-
móveis tem processadores de
1,4ghz com 2 cores!
Esses eram processadores
usados no início do século em
computadores, e eu sou teste-
munha do que é bom ter um
telemóvel “bueda rápido”.
Muitas pessoas vêm aquele
telemóvel e “apaixonam-se”
alguns apaixonam-se pelo mo-
delo do telemóvel, pelo design
ou então pelo modo com o tele-
móvel se apresenta.
O facto é que a satisfação
de ter esses telemóveis tem
feito com que as pessoas com-
prem cada vez mais telemóveis
e troquem rapidamente à pro-
cura de mais e mais tecnologia,
mais entretenimento, ou seja
mais poder! A satisfação de ter
algo assim para muitas pessoas
vem de poder conquistar algo,
um “bem” muito desejado por
ele e pelos outros tornando-o
assim especial. Eu particular-
mente não me importo muito
com isso mas tenho que con-
fessar que fazer um “cena”
com o telemóvel e exibi-lo en-
tre os amigos massageia o nos-
so ego!
Mas gosto mesmo é de
saber que tenho, e que sou co-
nhecedor daquela nova tecno-
logia e posso aproveitar o que
as melhores mentes em anos de
evolução tecnológica puderam
criar.
Por tudo isso, podemos
perceber o avanço na tecnóloga
dos telemóveis, pois é algo que
vende, que faz dinheiro para os
seus criadores, havendo assim
uma enorme competição entre
as empresas que produzem te-
lemóveis, aumentando assim a
velocidade do avanço tecnoló-
gico.
Vamos ver o que nos
espera, que tipo de telemóveis
que vamos ter daqui a 10…,
20… e 30 anos?!
Keltom Silva, 11º ano
N asci na grande cida-
de de São Paulo.
Esta cidade possui
uma grande mistura de pesso-
as, a cultura é diversificada
numa mistura única. Aos
meus oito anos, mudei-me
para uma cidadezinha peque-
na, no litoral de São Paulo.
Minha família, cansada da
violência da capital, ansiava
por um local sossegado.
Nunca pensei que essas mu-
danças me pudessem afetar.
Eu não cheguei a fazer a pré-
escola. No meu primeiro ano,
estudei em duas escolas dife-
rentes, mas, quando pensei
que estava assente num lugar,
a que poderia chamar “a mi-
nha cidade, onde cresci e vi-
vi”, mudei-me outra vez.
Aos 14 anos, mudei-me para
Portugal, encantada com a
beleza do mar azul da cidade
de Quarteira, mas sentia falta
daquela onde passei a minha
infância, com minhas brinca-
deiras e travessuras, do povo
que me conhecia e me sauda-
va quando passava. Contudo,
não era Quarteira assim tão
diferente e, com o tempo, es-
quecera as raízes.
Já se passaram quatro anos e
não quero voltar. No entanto,
tenho saudades das nossas
festas de fim de ano, do calor
do verão, das águas de côco
tirado da própria árvore e das
pessoas alegres e da humilde
vida que levavam.
Stefany Gouveia 10º G
N asci em 1993, na cida-
de de Luanda, Angola.
Emigrei para Portugal
com os meus pais em 1998, por
isso não me recordo da minha
terra. Cresci em Portugal, na
cidade de Quarteira, onde resi-
do. Com 6 anos entrei para a
escola primária e foi aí que co-
nheci a minha melhor amiga.
Aprendi a saltar à corda, a jogar
ao lencinho da Botica e ao jogo
da macaca. Para ser sincera,
tenho saudades dos meus tem-
pos de primária, mas o tempo
passa e nós crescemos. Gosto
desta cidade, porque aqui tenho
os meus amigos, a minha famí-
lia e a praia perto de casa.
Quarteira, no verão, é uma fes-
ta… Paula 10º G
7
N asci “num país tropical,
abençoado por Deus e
bonito por natureza.”
Morava numa fazenda. O lugar
onde eu morava, era muito sim-
ples e pacato. Na minha casa
dormíamos cedo para acordar
cedo, por vezes acordávamos
primeiro que as galinhas e, logo
de manhã, o leito era ordenhado.
Onde eu morava, todo “mundo”
se conhecia. Aos domingos tinha
sempre um jogo de baralho, era
a diversão da semana. Eu estava
sempre no quintal da casa, jo-
gando bola, brincando com ami-
gos.
Tudo muito sereno, não se ou-
via nada… o transporte era o
cavalo.
Tenho muito orgulho da minha
terra. Mateus Santos, 10º J
Histórias de vida na 1ª pessoa
Olá , eu sou o Licé-
rio,
Nasci em no-
venta e quatro,
Vim de expresso para Quarteira
Com o meu talento nato.
Tenho dezassete anos
E estou com peso a mais,
Eu sei que sou “fat”
Porém não largo os meus cardi-
ais.
Licério 10ºJ
O meu nome é Raoul,
tenho 16, quase a fa-
zer os 17.
Vou recuar no tempo
para vos contar umas coisas
da minha infância. Nasci na
Roménia, no dia 15 de Outu-
bro de 1994, numa cidade
chamada Satu Mare mas a
minha infância decorreu numa
pequena cidade chamada Ar-
dud.
Era um miúdo bem
reguila, estava sempre a brin-
car e nunca parava quieto.
Tinha muitos amigos e, desse
tempo tenho boas recordações
e pequenos acidentes.
Passei a minha infân-
cia com os meus avós porque
os meus pais vieram para
Portugal quando eu tinha 7
anos. Depois, aos 11anos, vim
também para cá. Raoul 10ºJ
O calendário indica a altura ideal para saborearmos cada alimento.
Quando consumidos na época própria aproveitamos todo o seu
sabor e a melhor relação entre qualidade e preço. A fruta é essen-
cial numa alimentação saudável e o mês de Outubro traz-nos não
só os frutos secos como as amêndoas, avelãs, castanhas ou nozes
mas também as romãs ou os dióspiros, entre outros.
Noz – Juglans regia
Em Portugal, a região com
maior produção é Trás-os-Montes mas também é co-
mum no Alentejo.
Benefícios nutricionais
É muito calórica pelo seu elevado teor em gordura. É rica
em fibra, potássio, zinco, cálcio, magnésio, ferro e fósfo-
ro. Possui vitaminas do grupo B e vitamina E. Amêndoa - Prunus dulcis
Espécie tipicamente mediterrânica
encontrando-se sobretudo
no Algarve e em Trás-os-
Montes.
Benefícios nutricionais
Bastante calórica devido à sua
riqueza em gordura mas com um
teor relativamente baixo em hidra-
tos de carbono. Rica em proteínas,
fibra, potássio, zinco, cálcio, mag-
nésio, ferro e fósforo. Possui ain-
da vitaminas do grupo B e vitami-
na E.
Castanha – Costanea sativa
O maior produtor mundial é a China.
Em Portugal vem sobretudo de Trás-os-
Montes. No século XVII foi um produto ba-
se da alimentação dos portugueses até à che-
gada da batata.
Benefícios nutricionais
É muito nutritiva contendo vitamina C,
vitaminas do grupo B e vitamina E. Pos-
sui também sais minerais, sobretudo,
potássio e magnésio. É rica em amido e
pobre em gordura e possui muitas fibras.
Ana Rosa Saavedra
FRUTOS DE OUTONO
8
Avelã - Corylus avellana
A maioria das espécies é oriunda da Europa e
Ásia Menor. Em Portugal as principais regiões
produtoras são a Beira Litoral e Interior e Trás-os
-Montes
Benefícios nutricionais
É muito calórica por ser rica em gordura. Fornece
importantes quantidades de fibra, potássio, cálcio,
magnésio, ferro e fósforo. Possui vitaminas do gru-
po B e vitamina E.
Dióspiro – Diospyros kaki
Originário da China e do Japão e co-
nhecido por “fruta dos deuses” é pro-
duzido por todo o país.
Benefícios nutricionais
Rico em vitamina A e em mi-
nerais como o potássio. Possui
um elevado teor de betacarote-
no, responsável pela sua cor e
que tem propriedades antioxidantes.
Romã – Punica granutum
É conhecida desde a antiguidade e nos hieró-
glifos dos túmulos egípcios observam-se indí-
cios do seu consumo.
Benefícios nutricionais
Rica em fibra, potássio, vitamina C e vitamina B6. Pos-
sui um conteúdo significativo em antioxidantes.
9
FRUTOS DE OUTONO (Continuação da página 8)
Os alunos do 10ºF , na disciplina de Desenho A, com a professora Stella
Ferreira realizaram um projeto de abstração sendo o tema O FUNDO DO
MAR . Construíram as abstrações depois de terem feito um desenho de
imaginação como base. Com papeis coloridos rasgados obtiveram as for-
mas que tinham desenhado, usando a técnica da colagem. Aplicaram de
seguida os pastéis de óleo de forma a obter uma composição representativa
e integrada. Foram, na generalidade, muito bem sucedidos.
10
Nós os alunos … podíamos fazer uma pintura mural !
Os alunos do 11ºF realizaram a disciplina de Desenho A com a professora Stella Ferreira,
um projeto sobre a figura humana utilizando papeis de revista cortados a tesoura com a
técnica da colagem, cujo o tema foi “Os doze Apóstolos”. É uma composição monocromáti-
ca onde desenvolveram o saber ver servindo-se de todos os elementos da linguagem plásti-
ca como o claro e escuro , o volume, a perspetiva e o movimento. Também a forma fundo.
sobre o claro-escuro o volume , a perspetiva e o movimento.
11
12
Os alunos do décimo primeiro ano da turma F do curso de Artes Visuais , celebraram o Halloween fazendo escultu-
ras por subtração em abóboras.
Todos conhecem as operações básicas matemáti-
cas (soma, subtração, multiplicação e divisão).
Mas há uma operação que é muito importante e é
cada vez mais ignorada: a função logaritmo. A
função raiz quadrada responde a questões como
«?». A função logaritmo responde a questões co-
mo «». As operações usuais da matemática ligam
dois números para obterem um terceiro (2+3=5;7-
6=1;4×2=8;12÷4=3). O logaritmo também: é
composto por um argumento e por uma base. No
cálculo de log 2- 8 = 3, 2 é a base, 8 é o argumento
e 3 é o resultado. Desta forma, o número a que é
preciso elevar 2 para obter 8 é 3. A função loga-
ritmo vem do grego «logos» - proporção e
«aritmo» - número e foi criada, em 1614, por
John Napier. Foi uma enorme inovação, numa
altura em que cálculos com números grandes
eram feitos à mão e demoravam muito. Uma das
propriedades dos logaritmos é que as multiplica-
ções (que demoram muito a fazer à mão) são
transformadas em somas (mais fáceis e rápidas de
fazer). Por exemplo, um cálculo como 32
768×4096 sem usar a calculadora. Com uma tabe-
la de logaritmos (ou uma régua de cálculo), pode-
mos verificar que log 2- 32768 = 15 e que log --2
4096 = 12. 15 + 12 = 27. Usando a mesma tabela
ou régua de cálculo, verificamos que 2 elevado a
27 = 134 217 728. E este é o resultado de multi-
plicar 32 768 por 4096. Transformou-se uma mul-
tiplicação grande e morosa numa simples conta
de somar! Mas é claro que, hoje em dia, há com-
putadores e calculadoras para fazer estas contas.
Para que servem então os logaritmos hoje? A
propriedade dos logaritmos transformarem multi-
plicações em adições é muito usada para fazer
escalas de medida como, por exemplo, os tremo-
res de terra ou o volume de ruído, porque trans-
formam números muito grandes noutros mais pe-
quenos e percetíveis. Em fez de se falar num tre-
mor de terra de amplitude equivalente a 100 mil
toneladas de TNT, fala-se num tremor de amplitu-
de 5 (log 1015 000) ou num de amplitude 7 em vez
de 10 milhões de TNT. Um tremor de terra de
intensidade 9 é 10 vezes superior a um de intensi-
dade 8. Grandes números tornam-se mais práticos
de usar. Há muitas fórmulas científicas modernas
que usam os logaritmos: a diferença entre duas
notas musicais é dada por um logaritmo; o tempo
de reação de uma pessoa
aumenta de forma logarít-
mica em relação ao estímu-
lo que recebe; há aproxima-
damente N/log N números
primos entre 1 e N; a dimensão fratal é calculada
usando logaritmos; a intensidade de um som e a
intensidade de um tremor de terra são avaliadas
usando logaritmos; a concha do Náutilo cresce
com o animal de uma forma logarítmica…
Os logaritmos foram criados para facilitar as con-
tas do dia a dia de cientistas, navegadores, músi-
cos, artistas, pessoas comuns mas afinal são uma
das invenções mais usadas pela própria Natureza!
Logaritmos Mauro Maia
13
Todos nós vivenciamos situações no nosso quotidiano, quando ouvimos aquelas pequenas máximas que
nos dizem; “ não faças isso, faz aquilo, isso é proibido, aquilo é permitido, tens de fazer..”.
E se a lógica nos ajudasse a compreender melhor. Estabelecemos quatro categorias: obrigatórias “ o que é
preciso fazer”; interditas; “ o que não devemos fazer”; permissivas “ que podemos fazer”, e por fim, as
omissas “ que podemos ou não fazer”.
Tente classificar os provérbios seguintes na categoria correspondente. Lembro que se trata de um exercício
de lógica.
- SABEDORIA POPULAR-
António Justino
Corresponda o provérbio a cada categoria lógica :
Obrigatoriedade
Interdição
Permissível
Omissão
SOLUÇÕES:
ziuq atsopser
1 –interdito; 2-obrigatório; 3-interdito; 4-omisso; 5- interdito; 6 e 7- permissível; 8- interdito.
Um subsistema lógico surgiu do estudo das relações entre estes diferentes tipos de enunciados, a lógica de-
ontica ( do grego deon “ dever” ). Por exemplo, se uma acção é obrigatória então é permissível ( é evidente,
senão imagine uma coisa que seja obrigatória e que não seja permitida). De modo análogo, se uma acção é
interdita, ela é omissa ( se alguma coisa é interdita, ela é a fortiori permitida a não fazer. Contudo, dizer que
algo é obrigatório significa que a interdição é o seu contrário. Acabou de seguir a primeira lição de lógica
deontica. Afinal não mete medo!
14
1 - “vender gato por lebre”
2 - “malhar enquanto o ferro está quente”
3 – “a cavalo dado não se lhe olha os dentes”
4 – “gente feliz não se afadiga”
5 – “não deixes para amanhã o que podes fazer
hoje”
6- “podemos mentir a uma pessoa mil vezes”
7- “podemos também mentir a mil pessoas uma
vez”
8- “mas não podemos mentir a mil pessoas mil
vezes”
O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO
Iolanda Antunes
15
Desenganem-se aqueles que, ao olhar
para a capa do novo livro de Humberto Eco, O
Cemitério de Praga, pensem que a silhueta sinis-
tra e as cores tenebrosas são apenas uma opção
gráfica para, por meio de uma estética das trevas,
cativar leitores com propensão para o gótico.
Com verdade, nunca me deparei com um roman-
ce cujo conteúdo fosse tão inquietantemente som-
brio, tão moralmente perverso.
Na sua personagem principal, o notário
Simonini/abade Dalla Piccola, só encontro para-
lelo com o monge do Templo Dourado de Mishi-
ma que, incapaz de conviver com a beleza, inten-
ta destruí-la, há em ambos a mesma perfídia, a
mesma insidiosa dissimulação, a baixeza dos que
optaram por atuar atrás do pano, na penumbra.
Mas que malhas são urdidas nesta trama pelo no-
tário Simonini?
Coisa pouca, apenas uma conspiração
contra os judeus.
Os livros de Humberto Eco nunca são de
leitura linear, as informações de natureza históri-
ca aparecem a cada passo, deixando o leitor in-
culto insatisfeito com a sua memória demasiado
humana e, quando o espaço temporal da narrativa
abarca todo o século XIX, as dificuldades aden-
sam-se.
De uma infância solitária, absorvida pela
figura tutelar do avô (personagem cuja xenofobia
pelo povo hebreu e ódio à maçonaria justifica em
parte o comportamento de anti-herói do protago-
nista), Simonini passa a espião infiltrado, traba-
lhando em simultâneo para jesuítas e maçons, ora
no cenário das lutas travadas por Garibaldi na
reunificação de Itália, ora no palco das guerrilhas
da Comuna francesa. E, neste
espartilhamento geográfico, o
mesmo intuito mortífero: for-
jar documentos capazes de
incriminar os judeus.
Chegamos assim ao
título do livro, O Cemitério de
Praga é um cemitério de judeus portugueses que,
ao ser visto por Simonini, numa imagem antiga,
desperta nele a ideia diabólica de falsificar um
documento, com o mesmo nome, que daria regis-
to da conspiração judaica para destruir a Europa
cristã. Surge, então, a semente que iria fermentar
o ódio pelos judeus.
Todos sabemos o epílogo desta empreita-
da, o ódio aos judeus culmina no holocausto da II
guerra mundial, e talvez por isso, ou só por isso,
o que nos fica da leitura deste livro é uma profun-
da amargura, a amargura da memória do horror.
E, no entanto, só a memória do horror pode sal-
var-nos, pois é lá, onde está o perigo, que nasce
o que salva, (Hoelderlin).
Umberto Eco traçou, nas páginas, deste
livro um quadro semelhante às pinturas negras de
Goya e, talvez por isso, ou só por isso, a memória
da sua mensagem não se apagará.
O lugar é miserável, mas serviu-me para
imaginar o cemitério de Praga, de que vi apenas
imagens. Fui um bom narrador, poderia tornar-
me um artista: a partir de poucas pistas, tinha
construído um lugar mágico, o centro obscuro e
lunar da conspiração universal. Pág.542
Renove-se a vida...
Cristina Dias
Ao calor do outono espraio o meu olhar
na vertente desta vida, que me invade imparável e
nua. Procuro a solução do desencanto nas pala-
vras únicas e sábias do
saboroso mar que me
rodeia. A ondulação em
crescendo motiva, im-
pele, faz-me crente e
prefigura o renovar do
espírito. Promovo a cer-
teza do amor, da espe-
rança no dia novo, tal
como Sophia de Mello
Breyner Andresen insistentemente poetizava.
Insinuam-se em mim as valiosas estrelas
do universo latente, onde os encantos literários
me transformam em sereia liberta de grilhetas.
Este é o princípio da minha existência em pleno
outono, onde se diversificam as numerosas ques-
tões que me impelem em mudança. As folhas
transfiguram-se em renovados esteios e impolutas
dúvidas. Seremos nós
motores deste eterno
retorno? Talvez a res-
posta se encerre no ínti-
mo de cada um ou, de
contrário, na força ex-
ponencial da verosimi-
lhança, que implode no
extremo da vida.
Quantos seres nos des-
multiplicam em poderosos pseudónimos ao longo
do caminho da vida destinada? Pessoanos nos
sentimos, sempre e quando gritamos as amargas
palavras que nos impedem de sentir sem pensar…
Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me
olhando.
Pablo Neruda
16
AS QUATRO ESTAÇÕES
O outono chegou,
Na hora em que o verão expirou.
O vento despe a bela natureza
Com tal gentileza.
As árvores desnudas
Os ouriços no chão
Crianças saltando a fogueira
De castanhas na mão.
O outono acaba de chegar
É tempo de se agasalhar
A mais quente das estações vem
E com ela várias recordações.
Verão é deixar tudo para trás,
Abrir os braços e sonhar.
É tempo de viver, aproveitar e realizar.
Não ter medo de arriscar
Alargar os horizontes
E abrir o coração para amar.
Brincar e desfrutar
Do que o verão tem para nos dar.
Em cada pôr-do-sol tardio
Nasce um encanto vadio.
Sonha! Ama! Vive!
O inverno já chegou
e o outono está de partida.
Vai ser bem fria
Esta nossa despedida.
Está um frio de rachar
Tenho o nariz a gelar
Vou acender a lareira
Para usufruir da fogueira.
Preciso de uma roupa quente
Para o meu corpo aconchegar.
Por muito mais que tente
Tu encantas com o teu desabrochar
E és o degelo do teu pleno ser.
Vives dos longos passeios ao luar,
És o início da vida, o acabar da desolação.
Tu mostras-nos o teu segredo
Que brota da natureza que nos rodeia.
Primavera és tu.
Nas ruas já se ouve o cantarolar dos pássaros,
As árvores começam a ganhar vida.
Sonhando as pessoas deambulam pelas ruas,
Enchendo-as de alegria, vida e luz.
Primavera és como uma palete de cores.
És o arco-íris repleto de brilho e sabores.
És o primeiro verão que sinto a chegar.
És aquela que me faz acordar, levantar
Alunos do 9º C
17
D izia um velho professor
de matemática duma
universidade brasileira:
“Deem-me um bom aluno de
latim, que eu farei dele um
grande matemático”.
A que se deverá tal
afirmação? Talvez conheça
estudos que dizem que a língua
latina leva a uma melhoria na
concentração dos alunos, ou
que eles passam a resistir mais
a tarefas complexas, tornando-os mais bem
sucedidos em qualquer área. Ouve-se também
que esta língua melhora o raciocínio lógico e
a memória. De facto, a nossa lingua mater
prepara-os para isso… tal como a matemáti-
ca… Não é por acaso que chamam ao latim a
“matemática das línguas”. Há, inclusive,
quem diga que aprendê-lo é tão saudável co-
mo jogar xadrez.
Se isto é verdade? Não sei, nem
tenho estudos que o compro-
vem, no entanto apraz-me dizer
que aquela língua tem influên-
cia nalgumas línguas vivas e é
fonte inesgotável dos mundos
científico e académico, assober-
bando-os de erudição.
Apesar disso, também estou de
acordo com quem pensa exatamente o contrá-
rio, pois “Primus vivere, deinde philosopha-
re”.
Luís Reis
“Deem-me um bom aluno
de latim, que eu farei dele um
grande matemático”.
“Primus vivere, deinde philosophare”?
18
Ellen Johnson-Sirleaf – Prémio Nobel da Paz
Raquel Filipe, 12º A
Ellen Johnson-Sirleaf nasceu a 28 de Outubro de
1938, em Monróvia, capital da Libéria. Sendo
uma jovem culta e instruída, casa-se aos 17 anos
com James Sirleaf (de quem se divorcia anos
mais tarde) e parte para os Estados Unidos da
América, onde prossegue os seus estudos, acaban-
do por estudar Economia na Universidade de Har-
vard.
No início dos anos 70 foi nomeada secretária de
Estado das Finanças da Libéria, para mais tarde,
em 1979, ser nomeada Ministra das Finanças no
governo do presidente William Tolbert. No entan-
to, no ano seguinte, após o golpe de estado e mor-
te do presidente, Ellen é obrigada a sair do país.
Durante o seu período de exílio, Ellen foi vice-
presidente do escritório regional do Citibank em
África.
Em 1985 regressa à Libéria, apresentando a sua
candidatura ao Senado e, depois de um discurso
político no qual criticava o regime militar do go-
verno, foi condenada a 10 anos de prisão. Apesar
da pena, acabou por ser libertada pouco tempo
após a sua condenação.
Ellen é considerada uma mulher ativista e que
defende os direitos humanos e africanos, tanto das
mulheres como dos homens, portanto, entre 1992
e 1997, dirigiu o escritório do Programa regional
da África no âmbito do Desenvolvimento das Na-
ções Unidas e também trabalhou para o Banco
Mundial, onde desempenhou o cargo de econo-
mista especializada em estratégias de desenvolvi-
mento para países africanos.
Em 1997, com o término da guerra civil, regressa ao
seu país, a Libéria. Apesar de ter apoiado o general
Samuel Doe, no golpe de Estado a Charles Taylor,
vem a opor-se ao seu governo e enfrenta-o nas elei-
ções de 1997, nas quais vem a ser derrotada e depor-
tada, acusada de traição por Charles Taylor.
Descontente,
Ellen tenta
travar o gover-
no fraudulento
do seu país,
fazendo cam-
panhas públi-
cas contra
Charles Tay-
lor, assumindo
a liderança do
Partido da Unidade quando este sai do país, após ser
julgado por um tribunal internacional por crimes
contra a humanidade.
Em 2005, concorre nas eleições presidências da Li-
béria contra George Weah, acabando por obter vitó-
ria na segunda ronda de eleições, a 8 de Novembro
desse mesmo ano, com 54.4% dos votos. A 16 de
Janeiro de 2006 tomou posse como Presidente de
Estado da Libéria, sendo a primeira mulher a alcan-
çar tal feito, tanto no seu país como também em todo
o continente africano.
Ellen Johnson-Sirleaf é por isso considerada uma
das mulheres mais poderosas do Mundo e defen-
sora dos direitos humanos e da igualdade.
Como tal, no dia 7 de Outubro de 2011 foi galar-
doada, em conjunto com Leymah Gbowee e
Tawakkul Karman, com o Prémio Nobel da Paz
pois, "Desde a sua posse em 2006, [Ellen] contri-
buiu para garantir a paz na Libéria, para promo-
ver o desenvolvimento económico e social e re-
forçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao jus-
tificar o prémio.
19
“I don’t know how she does it” (“Eu não sei como ela conse-
gue”) conta a história de Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) que
trabalha numa firma de gestão, é mãe de 2 filhos e ainda tem de
cuidar do seu casamento. Ela consegue cuidar bem de tudo até
que recebe uma oferta de emprego na qual tem que viajar com
frequência pelo país, ao mesmo tempo que o seu marido, um ar-
quiteto desempregado, consegue finalmente um emprego.
Um filme que representa bem a vida da mulher moderna dos dias
de hoje e conta com atores de sucesso no seu elenco, tais como
Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan e Christina Hendricks.
“Os Três Mosqueteiros 3D” traz-nos de volta a épica história de
coragem e bravura de quatro homens ao serviço do rei de França.
Com muitas cenas de batalhas, duelos e efeitos especiais, a nova
versão do conto vai levar o espectador a viver esta aventura na
primeira pessoa.
O filme conta com a participação de Orlando Bloom, Milla Jovo-
vich, Juno Temple e Christopher Waltz, entre outros.
“O Regresso de Jonnhy English” faz renascer um dos maiores
atores de comédia do nosso tempo: Rowan Atkinson que se
imortalizou no papel de Mr. Bean.
Neste filme podemos vê-lo novamente como o agente secreto
inglês Jonnhy English, agora em missão não só no Reino Uni-
do, mas também na Ásia, onde aprende artes marciais e conhe-
ce as mais diversas personagens.
Jennifer Hope, 12ºC
20
Horizontais:
1. Letra grega; Administrar. 2. Espa-
da curta de um só fio. 3. Abalar; Ou-
ro (s.q.); Gastas. 4. Unir; Nesse lu-
gar; Apelido. 5. Devastar. 6. Metal
precioso; Prefixo de ar. 7. Jogada de
uma carta. 8. Naquele lugar; Utensí-
lio de cozinha; Lavrei. 9. Volto; Co-
balto (s.q.); Letra grega. 10. Espécie
de capa sem mangas; O mesmo que
nádega. 11. Diz em voz baixa ou por
entre dentes; Espingarda.
Verticais:
1. Fileira; Primeira luz do dia. 2. Escárnio; O mesmo que ápio. 3. Estás; Um dos seis Continentes; Chefe etíope.
4. Basta; Grande porção; Poeira. 5. Sopé; Toca; Sódio (s.q.). 6. Ruténio (s.q.); Neste lugar. 7. Germânio (s.q.);
Lavrar; Interjeição de saudação. 8. Interjeição de dor; Letra grega; Abrev. de grama. 9. Quadrúpede; Lavrar
com arado; Antemeridiano. 10. Cóleras; Rio da Polónia. 11. Roseiral; Escudeiros.
Soluções:
Horizontais: 1. Beta; Gerir. 2. Sabre. 3. Ir; Au; Usas. 4. Liar; Aí; Sá. 5. Assolar. 6. Oiro; Aero. 7. Cartada. 8. Lá; Pá; Arei. 9. Viro; Co; Ro. 10.
Opa; Nalga. 11. Rosna; Arma.
Verticais: 1. Fila; Alvor. 2. Riso; Aipo. 3. És; Ásia; Rãs. 4. Tá; Ror; Pó. 5. Aba; Loca; Na. 6. Ru; Cá. 7. Ge; Arar; Olá. 8. Ui; Eta; Gr. 9. Rês;
Arar; AM. 10. Iras; Oder. 11. Rosas; Aios.
Se os ebrios estivessem no poder...
… teríamos tudo a dobrar.
O amor é cego…
...mas o casamento devolve a
vista.
Vamos desconstruir provérbios!
21
A mãe do Luizinho diz para o filho:
- Estás atrasado para a escola... Despacha-te!
Responde o Luizinho:
- Está bem! - E despede-se da mãe.
Esta retorquiu ainda:
-Filho, vai com Deus... - e truuuummmm... o rapaz cai
pelas escadas abaixo.
Luizinho grita então:
-Deus, podes vir comigo, mas não precisas empurrar!
Certo dia um homem resolve inscrever-
se num concurso para locutor de rádio:
-O seu nome, por favor?
- Jo-jo-ão dda Ssssil-Silva Sssantos.
-Ora meu senhor, como é que espera
participar num concurso para locutor se
é gago?
-Não. Gago era o meu pai. Idiota era o
escrivão que me registou com este no-
me!
Um homem estava em
coma há algum tem-
po. A mulher estava à
cabeceira dele dia e noite. Um dia, o homem
acorda, faz sinal a mulher para se aproximar
e sussurra-lhe:
- Durante todos estes anos estiveste ao meu
lado. Quando me licenciei, estavas lá comi-
go. Quando a minha empresa faliu, estavas
lá a apoiar-me. Quando perdemos a casa,
ficaste perto de mim. E quando fiquei com
todos estes problemas de saúde, acompa-
nhaste-me sempre. Sabes que mais?
Os olhos da mulher encheram-se de lágri-
mas:
- Diz, amor...
- Acho que me dás azar.
Um homem entra como estagiário ao
serviço de uma Multinacional. No seu 1º
dia de trabalho liga pelo telefone interno
para o Bar e ordena alto e em voz gros-
sa:
- Traga-me um café, imediatamente!
A voz do outro lado responde:
- Você é parvo ou quê? Sabe com quem
é que está a falar?
- Não! - responde o estagiário
- É o Diretor Geral da Empresa!
O estagiário responde outra vez alto e
em voz grossa:
- E você? Sabe com quem está a falar?
- Não! - responde o Diretor Geral, indig-
nado.
- Ufa!, Ainda bem! - devolve o estagiá-
rio, aliviado.
22
Um rapaz Alentejano vai
trabalhar para um da-
queles grandes Hipers
na América e no final do primeiro dia o chefe
pergunta-lhe quantas vendas tinha feito.
- Uma.
- Uma venda? Isso é muito mau!!! Os meus
vendedores normalmente fazem entre 25 a 30
vendas por dia!
- Ora diz lá de quanto foi a venda…
- 757.326.45 dólares.
- O quê???
- Mas afinal o que é que vendeste?
- Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pe-
queno, depois um anzol médio e, a seguir, um
anzol grande!…
Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca!
… Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse
“para a costa”.
Claro que lhe expliquei que para a costa era
melhor ter um barco! Então levei-o à secção de
barcos de recreio e vendi aquele Silver Esprit
com dois outboard que cá temos!…
Conversa puxa conversa e ele disse que o carro
dele era um Fiat Uno… e eu disse-lhe que para
puxar o barco ele precisava dum 4×4!
Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe
aquele Range Rover que lá estava.
- Muito bem! Deves ser mesmo bom para ven-
deres isso tudo a alguém que só queria um an-
zol pequeno!
- Qual anzol qual quê. Ele só cá vinha comprar
uma caixa de tampax para a mulher… e eu
disse-lhe “já que tem o fim de semana estraga-
do, mais vale ir à pesca…”
23