O Cidade e 1 Hmemoria.bn.br/pdf/761036/per761036_1951_00773.pdfpara apa-drinhar os protegidos dos...

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I O ¦ th».' . I i D BBBmBW WBzzWSzJlbbjHmbi ' i o MT? A carne e o peixe desaparecem dos-mercados de nossa ca pitai Belém vive dias de angustioso sofrimento "redentores" prometiam Não era isso que os Regi Os próceres da chamada Coligação Democrática P^. ANO V ~ PARÁ BELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 1951 N. 773 me de fome "no-Hospital Domingos Freire e i— do governo OM Sem alimentação e sem medicamentos, ficam os doentes entregues à própria sorte a recente decisãoPromessa que não foi cumprida Urge uma providencia d S . do Tribunal Superior Eleitoral, que reconhe- ceu a validade do diploma do sr. Eugênio de Barros, a capital do vizinho Estado do Maranhão voltou a agitar-se, insuflada por politicos adver- sarios daquele governador. Não se pode discutir a de- cisão de um poder legalmente constiíuido e, dentro das nor- mas democráticas, cabe ao povo maranhense aceita- la e acatá-la, com disciplina e espirito civico. Colocando-se acima das competições, com as atenções voltadas para a grandeza e unidade nacional, o presiden- íe Getulio Vargas mántem-se numa linha admirável de ver- dadeiro magistrado, respei- tando e fazendo respeitar as decisões da Justiça, prestigi- ando-a e consolidando os seus atos. Essa atitude con- forta a todos os brasileiros que veêm assegurados os seus direitos e amparadas os suas causas através de uma perfeita compreensão dos legítimos mandatários do povo nos altos postos do po- der público. Sempre fomos obedientes às decisões legais, emanadas do poder competente ou das livres manifestações popula- ves e* por isso não podemos ficar alheios às lamentáveis ocorrências que se estão ve- rificando no vizinho Estado. Para comprova-la, temos um exemplo que ficará na his- toria como demonstração de nossa educação politica. No ultimo pleito para governador do Pará, quando ainda não estava decidida a sorte das urnas, pois ainda estávamos em plena batalha judiciaria, o senador Magalhães Barata, num gesto que repercutiu em todo o país, desistiu de todos os recursos que ainda esta- vam pendentes de julèjãfnehto para não criar protelações nem entrechoques que somen- to poderiam concorrer para a desarmonia e o enfraqueci- mento da familia paraense. Garantias estão sendo providenciadas no sentido de assegurar o cumprimento da decisão do TSE. Estas pelo menos as noticias que estão sendo divulgadas, face às comunicações de que está de posse o ministro da Justiça, medidas essas que somente podem honrar a elevação e patriotismo com que o dr. Ge- lulio Vargas está presidindo os destinos de nossa Pátria. Tor outro hido, .¦jnexislem me- dicãmeittós, o que muito coníri- bui para o agravamento progres- Segundo fomos informados, a atual direção do Hospital Do- minutos Freire, está submetendo os infelizes tuberculosos que ali se ecliam internados, às maiores torturas, visto que a ração ali- mentar ali fornecida é deficien- tissima, diminuindo dia a dia, o que faz com que os doentes se debatam em pavoroso regime de fome. DESASTRE DE AVIAÇÃO EM TUTOIA Pcti-nctíba, 10 (RP; Ocor- reu lamentável desastre com um avião "Téco-Téco" de 'prefixo PP-GI, pilotado pele seu proprietário, que levava 2 passageiros. O pequeno avião caiu em parafuso ao tentar aterrissar no aeroporto de Tutoia, falecendo o piloto e as duas moças que viaja- vam como passageiras. SERÁ' O MELHOR AEROPORTO DO BRASIL CAMPOS, 10 (Radioprcssl Chegou a esla cidade o coror.c-l Prata, chefe do Estado Maior da 3~a. -Zt5na-Aére.a,vacompaViMídõ âo capitão Lauro Kulper, a fim da visitai- as obras do .aeroporto cie Bonsucesso. Dando suas irnpres- soes sobre o serviço, declarou aquele militar, que esse aeroporto fera um dos melhores campos dc aterrissagem do Brasil. Isiv.ó do mal dos que ali vão cm j busca de alivio e de cura. e que .são surpreendidos com a injüsti- ficarei carência de meios que impera naquela casa de saúde do Estado. O Sr. Governador do Eatado, | acompanhado dc uma co- tiva oficial, visitou, ontem, ¦i municipio de Soure, até onde foi a convite para assistir ao leilão de reprodutores bovinos, promovido pela Inspeturia Regional doi Fo- mento da Produção Animal. , Até aí, nada mais natural que a presença do chefe do Estado eni Soure, jiara prestigiar a certame t!c tão magna importância ej que está direta mente ligado à melho- ria dos rebanhos bovinos do Pará. Mas s. excia. fez-se acompanhar, coma aliás vem acontecendo em Iodas as suas viagens ao interior do Estado, do transluga Keis Fer- reira, que por haver traído o parti- do pelo qual foi eleito, o PSD, foi, cm boa hora, expulso das suas fi- leiras. Ao chegar o 'Parreiras Horta", embarcação que conduziu a comi- tiva oficial, ao porto de Soure, o seu comarulanU», com habilidade, fez uma bonita e rápida atracação no costado da chata "Fortaleza", dos SNAPP, que fazendo a linha Soure-Belem, ali estava ancorada. Foi quando se ouviu de um popü- lar que se achava na ponte, esta frase: Mas que bonita atracação! A professora Eda Biá, coligada <le-quatro costados, que também mi se encontrava para receber o go- vernador, não podendo se oonter e apontando para a carantonha d.'s!a- vada do sr._Reis Ferreira, „aij-ss com esta: ~ Também, olhem, quem vem ali, o Keis Ferreira. . . O pior é que, os pobres duen.- tes, sub-alhnentados e sem 'há- dicamcnlos, ficam à mercê de sou próprio destino, proibidos que são de saírem do hospital Mri- busca de uni adjutorio com que minorar sua deplorável situaça3j , Ao que nos consta o sr. Gover-1 nador do Estado esteve em vi- sita àquele nosocomio, quando teve oportunidade de prometer, melhorias, o que até agora não foi cumprido, pois, depois de suá estada ali, a coisa tem marchado de mal para pior. raense, sempre desabridos de linguagem quanto falhos de sinceridade, nos dias que iprececleram às ele: ções de outubro, não se cansavam de agitar o problema da car- ne, prometendo ao povo ali- meditação fácil, abundante e barata. , Quaildo, com essa gente, ò sr. Zacarias de Assunção as- cendesse ao goverro bois cai- riam dos céus para encher os mercados. Mar a j ó seria pequena para comportar todo o gado que, Cidade i Piauí ; de a\iião, do Rio Grande do Sul e novos mer- ,cados iam, até, ser precisos para receber tanta carns. Cinco cruzeiros o quilo (era quanto se p?.gava na- queles tempos !) era muito caro, uma verdadeira extor- são, ao povo sofredor e bom de nossa terra, um atentado inconcebível à bolsa do po- bre. Com a gente da Coligação no poder, a carne custaria mais barato, muito mais ba- rato e o câmbio negro seria nela, iria rebentar da terra I varrido a pau dos mercados, como o capim que o alimen- do Pará inteiro, ta. Viriam bois, a nado, do i Peixe, nem se falava, e Baixo Amazonas ; a pé, de mesmo com um Valdemar Goiás J de automóvel, do _(Continua na 2.il pagina) Quem passa pela Praça da República, na confluência com a avenida Nazaré, tem logo sua atenção despertada para uma "jaula" de ma- leira que' a Prefeitura está mandando ali construir, como uma ãzs suas "grandes e suntuqsas obras", no interior da qual se um colossal espécime dc onça... de marmorile ou coisa que o valha, ali colocado no tempo da segunda administração do sr. Abelardo Con- tlurú na Comuna. Varips curiosos nos têm insistentemente pergun- tudo pelo telefone o que motivou tanta precaução do prefeito Lopo <?e Castro cm resguardar a "fera" do "contácto" coin o publico. Sinceramente que a explicação é difícil dc sèr exatamente dada. a não ser que afirmemos essa verdade incontestável, que não é des- conhecida por ninguém :— o prefeito Lopo é, de fato, um grande l. amigo da onça ' e 1 H Os moradores' estão indignados No entanto, nos jardins públicos, jorrando água três meses no meio da rua gasta m-se milhares de litros Um tubo Enquanto vai desaparecendo á carne dos nossos mercados c a nossa população espera o "plane- .lamento" econômico do governo, vão, os outros departamentos li- gados ao povo, perdendo a sua finalidade e entrando em verda- deira anarquia graças á falta de visão administrativa, e mesmo ate competência profissional, dos "in- faliveis" homens que estão à fren- te dos mesmos. A luz, depois de haverem delxay-.. do forrar o -motor da usiha-tèririiè' nando com as fantasias do sr. Nas - ser, desapareceu das ruas e das casas, aparecendo apenas nos bair- ( ros da granfinagem onde surge, cm profusão estonteante, num verda- deiro despreso às necessidades po- pulares. A "CIDADE VELHA" SEM ÁGUA Na antiga "Cidade Velha", an- tes de se encher dc água os "iga- rapes" do sr. Lopo de Castro, abundava, como se fosse um mi- lagrcj, cm todas as torneiras o precioso líquido. Mas, nem tudo que é bom dura muito, hoje, na- quclc bairro, podem os moradores cansarem de esperar que as tor- neiras golejemj ao menos gote- jcm, e o milagre não se realiza jiorque u jardim chupa todas as águas que poderiam servir ao povo do bairro acima. OS MORADORES ESTÃO INDIGNADOS Dia a dia vai faltando, cada vch ' Diante do fato alarmante que se mais, água nas torneiras c os mo I está verificando naquele bairro, radores andam alarmados com os moradores vão se dirigir ao go- aquela angustiosa situação pois, falta água para beber, para lavar roupa e para o banho. Diversos moradores, diante da falta absoluta dc água, mesmo nas imediações, têm vindo buscar cm latas ou em baldes no próprio jardim onde usam diversos pro- cessos para tirar água pelo cano, que dia e no:te, despeja nos "la- gos" do prefeito Lopo de Castro a água tratada que e,tá fazendo falta para o nosso povo da "Ci- dade Velha". VÃO PEDIR PROVIDENCIAS AO GOVERNO verno para pedir providencias sô- bre o sasunto, uma vez que es tão cansados de reclamar ao pre- feito da cidade. OUTRA RECLAMAÇÃO SOBRE ÁGUA Estiveram, lambem, em nossa redução, diversos moradores da Arciprcstè Mariuèi Teodoro, que não vieram reclamar a falta de ! gua, como ainda o conserto no il|l>o geral, -r.iie dês meses jorra água para o ar, num verda- deiro prejuízo paru aqueles mo- radores. O trecho onde está o referido tubo é entre a Presidente Per- (Continua na página 2> o na cap ta A propósito das felicita- ções enviadas ao nos- so diretor, deputado Lameira Bittencourt, pelo transcurso de seu aniversá- rio natalicio, o O LIBERAL recebeu daquele eminente parlamentar, o honroso te- legrama que abaixo trans- cre vemos: "Aos queridos companhei- ros e leais correligionários do O LIBERAL, indomável trincheira, de civismo e va- lor, do nosso glorioso PSD, sentincla vigilante das li- herdades públicas e paladi- no de fidelidade aos supre- mos interesses de nossa ter- ra, meu meihor agradeci- I mento pela bondade de seu telegrama c peio honroso registo do meu aniversário. Cordial Abraço (a.) LA- MEIRA BITTENCOURT". & a íj H i¥i ü na Prefeitura Funcionários que nao aparecem na repartição —¦ Um empregado da firma do sr. Lopo recebe pelo D.M.E. Para esses houve redenção. . Invadido o Paíado do Governo Pede o pq,yo que o sr. César Aboud permaneça no governo até as eleições suplementares A Prefeitura de Belém, em hora entregue ao sr. Lopo de Castro, continua convertida eni verdadeiro "panamá" para apa- drinhar os protegidos dos grau- does da coligação. O Departamento Municipal de Engenharia tem sido um pouso ",migo para essas aves que pre- cisam do abrigo de um cargo público para nada fezerem. Inúmeros funcionários foram para ali nomeados, única c exclu- sivamente para nada fazerem, somente pelo fato de serem pa- rentes ou amigos do Prefeito ou üo secretario. Esse é o caso de um arquivis- lia, protegido do sr. Hamilton Moreira e um datilosrafo, "ali- lhado" do sr. Lucas de Sousa. Um chofer de ônibus, da Em- presa Darlcy Sousa, sobrinho do secretario, está percebendo mil cruzeiros mensais, como funcio- nario do Departamento de Enge nharia, onde aparece para re- ceber. E ainda ha mais; um empre- CHEGARAM AO RIO es fugitivos da "Cortina de Ferro , RIO, 10 (RP) Constituiu um espetáculo de civismo e patriotismo o desembarque, nesta capital, dos três estu- dantes brasileiros, que desi- São Luiz, 10 (RP) Conti- nuam os oposicionistas a rea- lizar comicios na Praça da Liberdade, com numero rela- K vãmente grande de assistên- 'es, usando' uma sirene de 'alarme e concitando o povo Não duvida qucjiara esses, Q nãQ permitir a posse do go- ! vernador diplomado. O locu- ! tor oposicionista, nos inter- valos entre os discos repete: , "nosso lema é Eugênio de Barros não voltará". Entretan- to, a cidade mantem-se cal- ma. INVADIDO O PALÁCIO gado da firma comercial do sr. Lopo que não aparece na Prefei- tura, vem recebendo normalnien- le seus vencimentos pelos cofres da comuna., houve de fato redenção.. . cio do Governo, de cuja saca- da falaram vários lideres oposicionistas. Toda a cidade II pessoas mortas num desastre k aviação Da VASP, o aparelho sinistrado RIO. 10 (Radioprcss) Um avião da VASP, que deixou o ae- roporto de Congonhas, em Sãc Paulo, às 19 horas de sábado, caiu delira, sendo esperada a re-1 "™u'tos ^ à decolagem, incen- diando-se. Morreram seis paesa- do governador Cezar ièirós e ludidos com a realidade do comunismo, que puderam ob- servar em Berlim, onde havi- am ido participar de um festi- (Continua na 2.a pas.) São Luiz, 10 (RP) Incita- do pelos comicios da oposi- ção, o povo invadiu o Pala- nuncia Aboud. CHEGOU O GENERAL São LuizT'10 (RPf—"lnfor- r:ia-se a chegada inesperada, rntem, do general Edgardino Azevedo, comandante da 10a Região Militar. O general Edgardino dirigiu-se, imedia- lamente, ao Palácio do Go- verno, conferenciando com o rr. Cezar Aboud e com vários lideres oposicionistas, ficando estabelecidas duas forrruüas ( Continua na 2.a página) quatro tripulantes. O aparelho caiu sobre casas da Vila Guarani, no bairro de Jabaquaiv, matando quatro moradores. A VASP publica uma nota, anunciando o acidente, com os no- mes das vítimas, e declarando qua o t-inist.ro íoi devido a "causas es- tra nhas e ainda não apuradas". No avião sinistrado, viajava um casal que acabara de contrair núp- cias em São Paulo e vinha em lua-de-mel para o Rio. Chama- vanvse os infelizes nubentes José Orestes Bruni e Dinéia Bruni. O acidente ocorreu no momento em que convidados festejavam o ca- samento na residência do, noive HORRÍVEL desastre DE VIAÇÃO EM PERNAMBUCO RECIFE, 10 (Radioprcssl Ocorreu tremendo desastre rodo- viário, o maior registado nas estradas deste Estado, com um ônibus da Empresa "Pernambuco Rodoviária, Ltda.", que procedia do município de Paulista e dirigia- sa para esta capital, conduzindo 50 passageiros. A porfia com outt-j veículo íoi a causa do .acidente Em conseqüência da explosão do taque de gasolina incendiou-se o ônibus, morrendo a maior parte dos parsageiros como verdadeiras tochas humanas. O carro íicou re- duzido a um montão de escom- bros. Sr. general: Acabo ilc ser informado que v. excia. assinou ato exoncran- do o meu irmão, naturalista, padrão K, do Museu Paraense Emílio Goeldi. Não estranhei o fato. Èle faz parte natural e lógica de um programa. O programa da re- denção com aspas e com letra minúscula, que a Coligação Fa- ràensc instalou na terra de Gurjão. O gesto magnânimo de v. excia. era, muito, espera- do. Estranhávcl, sim, foi a de- mora cm chancelar o mesmo, o que me estava levando a pensar não ser o diabo tão feio como pintavam, impressão, aliás, que externei a várias pes- soas c da qual, agora, conven- cido c arrependido do engano, me penitencio. O meu irmão é Gueiros, c, como tal, a politica dita dc harmonia c confraterni- zação, não tinha por que per- doá-lo. O pai dele e meu não militou nos quadros da Coliga- çao. Usando de um direito ga- rantido pela Constituição c pela Léi Eleitoral, não abandonou o posto, no seu Partido, ao pro- clamar a justiça eleitoral a vi- (ória dc v. excia.. Continuou cie fiel aos seus principios e ao f lado dos seus amigos. E v. cxtsia., estou certo, seria o pri- meiro a acoimã-Io, c com razão, de pusilânime, se ele tivesse passado, cam armas e bagagens, para o Partido de v. excia., rumo alguns o fizeram. ITáf «le ter sido essa atitude paterna o motiva da acutüada pitriótic?. <ju& eliuiícou êjàfc jovem do * quadro do funcionalismo esta- dual. 13 possível que, na cartilha política de v. excia., se inscreva algum princípio ou postulado hermético, justificando a de- missão ou que ao ato gover- namcntal algum sentido herói- co e benemérito. Tudo é possí- vel no prosaismo razo da vida galopante e surpreendente dês- te hemistiquio secular. Eu, po- rem, excia., com toda a venia, capitulo de mesquinho o gesto de v. excia.. Mesquinho e vin- gativó. Vingativo, pelo motivo acima expresso, e mesquinho, porque desce fia mais graduada autoridade civil do Estado sô- bre a cabeça indefesa de um modesto servidor, cujo crime é manter, em atitude vertical, a espinha dorsal, numa época me- rencórea em que quase todos andam vergados... V. excia. reservou a assina- tura do ato para os dias trepi- dantes c dc exaltação civica da pátria c seus fcerois. A moci- dade universitária e escolar precisava dc uma lição dessa natureza, para estimufar o seu civismo. E v- excia. deu-a, opür- tuna e. edificant emente. Fêz baixar o ajfange demissionário sobre um modesto funcionário que é, ao mesmo tempo, uni- versitário, integrante das falan- ges moças que acompanham, com encanto c curiosidade, a atuação dos governantes, ávi- das de se ilustrarem para os rumos do amanhã Incerlo c sombrio. Perxaíta v. e^eja. tix reçui- CARTA ABERTA AO EMINENTE SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO sitório, possivelmente audacio- so : houve, acaso, um processo prévio a fim dc apurar alguma falta na vida do funcionário dc- mitido ? Teria sido êle surpre- endido na prática de algum ato que o incompatibilizasse com a função ou teria revelado inap- tidão intelectual para os deve- res do ofício ? Nesse tocante, o ato de v. excia. é omisso ou sigiloso. V. excia. achou prudente não des- cer a essas íiemigalhas incomo- dativas -a que, às vezes, certos homens de governo, dão relevo c importância. V. * excia. fêz bem. O exame dc tais detalhes não o deixaria acomodado com a sua consciência dc homem dc equilíbrio. V. excia. enguliu a pilula como lha entregaram. Num instante cm que se grita, a toda hora, que o atual gover- no "vive às claras", os rcflcto- res da verdade sõbrc o caso te- riam deixado evidente que v. excia. agiu sem razão c contra a justiça. Exercitou uni ato dc arbítrio, inspirado pelo "que- ro, posso c mando" postula- do de uma°filosofia passadista e perigosa, que chegou, um dia, a ensandeeer um potenta- dn, que arvorou, como razão última dc seus atos, a declara- ção enfática? e presunçosa : "L'Etat Cest Moi". Leitor Hus- traáo, v. ss:cí2. eleve cuaiÊcer tudo isso mais do que o signa- tário desta. O ato que comento fez um salto mortal ou de pa- raquedista, no tempo e no es- paço, para se esbarrondar na praia gulosa de uma filosofia dc ranço... Por outro lado, porém, é pos- sivcl que o ato de v. excia. haja despertado para as arrancadas dc amanhã, guando se ferir a luta para desDjncar a redenção de fancaria que se instalou no Estado, mais um falangiário. O meu irmão até hoje não havia sentido inclinação para os con- tactos daquilo a que o gênio insuperável de Ruy apelidou de barregã política. Somente uma política o interessava: a dos seus deveres funcionais e a dos estudos jurídicos, processados dentro das quatro paredes da nossa Faculdade dc Direito. Vencerá o seu curso com a gra- .ça Sc Deus, embora com maio- res dificuldades na aquisição de livros, pois os recursos para isso Vv excia. os acaba dc arran- car, magnânipiamcnte. O julga- mento do gesto dc v. excia.ofica a cargo da mocidade de hoje e da que vier depois. Os esclarecimentos s\\j<ra vão visam a demover v. excia. ou a farer recuar do ato cm aaâliif. V. fxciz. te® Ci missos e não-lhe faltam razões de estado. Não é, tão pouco, uma genuflexão como daquela bancada que se rojou-, penitente c súplice, poucos dias, cm Palácio, aos-pés augustos de v. excia., batendo no peito o seu "mea culpa", gesto que tão alto e edificantemente deve ter ca- lado na alma heróica dc y. excia.. O signatário, com os seus, adota a máxima severa da filosofia tomista: "per áspera ad astra", quaisquer que sejam as vicissitudes que os assalta- rem. Queira v. excia. relevar mai: um parágrafo nesta missiva, que vai mais longa do que eu esperava. Durante o periodo agitado da campanha eleitoral, v. excia. c os mais exaltados comparticipes daquela jornada, fizeram, cm forma de refrão, os ataques mais desabalados con- tra a política governamental de então, acusartdo-a dc apro- veitar pessoas não classificadas para os cargos e funções de re-' levo na vida pública do Estado. Prometeram que, com a vitória da "redenção", n clima politico seria alterado, para firmar um regime dc concórdia na família paràeifíc. Assomados ao poder, as coi- sas se tranbfigttrai!!. Houve r»> c novos critérios foram adot.i- dos. E isto precisamente no que concerne ao julgamento dos ho- mens antes militantes nos qua- dros do P.S.D. . Quem foi de- mônio c Lucifcr nas fileiras dêsse Partido, passou a ser anjo de candura nos quadros reden- toristas. O mais assomado tra- ficante, adormecido sob a ban- deira pcsscdistíP, terá um altar de santo se, dentro das doze horas nos braços dc Morfeu, metamorfoscar-sc, na manhã seguinte, com as cores do Par- tido do governo. V. excia. sabe disso muito bem. V. excia. aca- ba de conjurar séria crise no seu governo, por haver aco- Ihido pessedistas dissidentes, cumulando-os dc regalias, que causaram mossa aos seus anti- gos companheiros. Quando no F.S.D., esses políticos tinham todos os defeitos. A mudança do credo os transfigurou cm fi- guras dc alto coturno junto ao governo benemérito dc v. excia. vJC não é dizer que o calceis- mo ético dc v. excia. contenha artigos mais severos que os dos demais mortais. V. excia. não caiu do céu por acaso aqui den- tro destas ribeiras. Vinho da mesma pipa. os homens se equi- valem, alguns coin maior ou menor dese de «ifualidídeis que os deitaca^i cata ^süiei- ou V> para pior. No final, pesados to- dos, pode cantar-se sobre êlcs o Mane, Tekel. TJfarsin, do ban- quetc macabro dc Baltazar. . , A cartilha política de v. excia. não pode ter, no açoda- mento dos dias incertos que correm, artigos de significação mirífica e dc sortflégio, capa- zes de transfigurar os povos destas ribeiras. Tão pouco as demissões em massa no gover- no redentor de v. excia. repre- sentam a meizinha com que se hão dc curar as mazelas admi- nistrativas que os "cruzados" da redenção tanto combateram. Neste tocan/e, v. excia. labora num equívoco terrível. V. excia. se desaveio, um dia, com o seu colega de farda, senador Maga- Ihães Barata. Não se podendo vingar nele, vira o gládio dcx- tra e desapiedadamente sobre os modestos amigos dêsse po- lítico. Ê a vingança clássica do lobo de Esopo... A faina dos pacientes massoretas palacianos se esmera cm revolver papéis e conferir fichas funcionais, para descobrir Jaratistas dc- mlssíveis. A ordem é conhecida e é unia : sóhrc aquele que tiver apenas quatro anos, onte meses e vinte e nove dias de serviço, a foice redentora' can- *<irá. f; principio irrefranjível da ética saIvacfon'sta. E isto nara seguir uma interpretação liberal dos postulados legais cabíveis espécie. Depois que for sancionada a hermenêutica Ferro Costa, e demais; legolti os da Coligação, a coisa paf-sa- ri. a, fiar suais fino. Not correr de;eá dfc PaUcua $ 3, po;-t§ 4^ gabinetes, se acotovelam os candidatos pombas sem fei da Coligação aguardando o prêmio da nomeação prometida. Alguns que atingiram o periodo semiagônico da expec- tativa. Sentem que a redenção atravessa o seu periodo de me- nopausa e êlcs ficaram de fora. O número é grande c os luga- res poucos. Daí o alfange estar sendo brandido a torto e a di- reito. Não tempo a perder. É a "redenção" em marcha ! Ê preferível errar, "redimindo", a sobrcssrtar no processo uiunu- missorio, .deixando os .amigos os que prestaram serviços àcau- sa, sobrando. . . Sr. gcrcral : O «^ No mesmo dia cm que assi- nava a exoneração comentada, v. excia. sentava-se na mesma banca do trabalho c redigia uma proclamarão concitando os paraenses a esquecer ódios, res- sentimentos e desavenças poli- ticas ou de qualquer ordem. Confuso, desorientado c perple- xo com a contradição flagrante entre a pregação e a prática dc v. excia., me resta endossar o perspicuo Tallcyrand, quan- do dizia que a palavra foi in- ventada para encobrir o ver- dadeiro pensamento dos ho- mens... Haja v. exc'a. por bem de rc- levar a franqueza rude da pre- sente, e crer na sinceridade de quem a subscreve, que é, patrício de v. exoia,, ' (a.) ÈLSJ.O C;ü£*£C!* •. Im ' '¦-.: írm'- -'¦¦¦ È :4y- i$ 7 i v> ¦ií :tt A. -¦"- ¦ ffH< ;*V ;>.'¦¦ ii- .

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I

O ¦ th».' . I i DBBBmBW WBzzWSzJl bbjHmbi

' i o MT?A carne e o peixe desaparecemdos-mercados de nossa capitai

Belém vive dias de angustioso sofrimento"redentores" prometiam

Não era isso que os

RegiOs próceres da chamada

Coligação Democrática P^.ANO V ~ PARÁ BELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 1951 — N. 773

me de fome "no-Hospital Domingos Freire

e i—do governoOM

Sem alimentação e sem medicamentos, ficam os doentes entregues à própria sortea recente decisão Promessa que não foi cumprida — Urge uma providencia d

S . do Tribunal SuperiorEleitoral, que reconhe-

ceu a validade do diplomado sr. Eugênio de Barros, acapital do vizinho Estado doMaranhão voltou a agitar-se,insuflada por politicos adver-sarios daquele governador.

Não se pode discutir a de-cisão de um poder legalmenteconstiíuido e, dentro das nor-mas democráticas, só cabeao povo maranhense aceita-la e acatá-la, com disciplinae espirito civico.

Colocando-se acima dascompetições, com as atençõesvoltadas para a grandeza eunidade nacional, o presiden-íe Getulio Vargas mántem-senuma linha admirável de ver-dadeiro magistrado, respei-tando e fazendo respeitar asdecisões da Justiça, prestigi-ando-a e consolidando osseus atos. Essa atitude con-forta a todos os brasileirosque veêm assegurados osseus direitos e amparadasos suas causas através deuma perfeita compreensãodos legítimos mandatários dopovo nos altos postos do po-der público.

Sempre fomos obedientesàs decisões legais, emanadasdo poder competente ou daslivres manifestações popula-ves e* por isso não podemosficar alheios às lamentáveisocorrências que se estão ve-rificando no vizinho Estado.Para comprova-la, temos umexemplo que ficará na his-toria como demonstração denossa educação politica. Noultimo pleito para governadordo Pará, quando ainda nãoestava decidida a sorte dasurnas, pois ainda estávamosem plena batalha judiciaria,o senador Magalhães Barata,num gesto que repercutiu emtodo o país, desistiu de todosos recursos que ainda esta-vam pendentes de julèjãfnehtopara não criar protelaçõesnem entrechoques que somen-to poderiam concorrer paraa desarmonia e o enfraqueci-mento da familia paraense.

Garantias já estão sendoprovidenciadas no sentido deassegurar o cumprimento dadecisão do TSE. Estas pelomenos as noticias que estãosendo divulgadas, face àscomunicações de que está deposse o ministro da Justiça,medidas essas que somentepodem honrar a elevação epatriotismo com que o dr. Ge-lulio Vargas está presidindoos destinos de nossa Pátria.

Tor outro hido, .¦jnexislem me-dicãmeittós, o que muito coníri-bui para o agravamento progres-

Segundo fomos informados, aatual direção do Hospital Do-minutos Freire, está submetendoos infelizes tuberculosos que alise ecliam internados, às maiorestorturas, visto que a ração ali-mentar ali fornecida é deficien-tissima, diminuindo dia a dia, oque faz com que os doentes sedebatam em pavoroso regime defome.

DESASTREDE AVIAÇÃOEM TUTOIA

Pcti-nctíba, 10 (RP; — Ocor-reu lamentável desastre comum avião "Téco-Téco" de'prefixo PP-GI, pilotado peleseu proprietário, que levava2 passageiros. O pequenoavião caiu em parafuso aotentar aterrissar no aeroportode Tutoia, falecendo o pilotoe as duas moças que viaja-vam como passageiras.

SERÁ' O MELHORAEROPORTODO BRASIL

CAMPOS, 10 (Radioprcssl —Chegou a esla cidade o coror.c-lPrata, chefe do Estado Maior da3~a. -Zt5na-Aére.a,vacompaViMídõ âocapitão Lauro Kulper, a fim davisitai- as obras do .aeroporto cieBonsucesso. Dando suas irnpres-soes sobre o serviço, declarouaquele militar, que esse aeroportofera um dos melhores campos dcaterrissagem do Brasil.

Isiv.ó do mal dos que ali vão cmj busca de alivio e de cura. e que

.são surpreendidos com a injüsti-ficarei carência de meios queimpera naquela casa de saúde doEstado.

O Sr. Governador do Eatado, |acompanhado dc uma co-tiva oficial, visitou, ontem,

¦i municipio de Soure, até onde foia convite para assistir ao leilãode reprodutores bovinos, promovidopela Inspeturia Regional doi Fo-mento da Produção Animal. ,

Até aí, nada mais natural dó quea presença do chefe do Estado eniSoure, jiara prestigiar a certamet!c tão magna importância ej queestá direta mente ligado à melho-ria dos rebanhos bovinos do Pará.

Mas s. excia. fez-se acompanhar,coma aliás vem acontecendo emIodas as suas viagens ao interiordo Estado, do transluga Keis Fer-reira, que por haver traído o parti-do pelo qual foi eleito, o PSD, foi,cm boa hora, expulso das suas fi-leiras.

Ao chegar o 'Parreiras Horta",embarcação que conduziu a comi-tiva oficial, ao porto de Soure, oseu comarulanU», com habilidade,fez uma bonita e rápida atracaçãono costado da chata "Fortaleza",dos SNAPP, que fazendo a linhaSoure-Belem, ali estava ancorada.

Foi quando se ouviu de um popü-lar que se achava na ponte, estafrase:

— Mas que bonita atracação!A professora Eda Biá, coligada

<le-quatro costados, que também mise encontrava para receber o go-vernador, não podendo se oonter eapontando para a carantonha d.'s!a-vada do sr._Reis Ferreira, „aij-sscom esta:

~ Também, olhem, quem vem ali,o Keis Ferreira. . .

O pior é que, os pobres duen.-tes, sub-alhnentados e sem 'há-dicamcnlos, ficam à mercê de soupróprio destino, proibidos quesão de saírem do hospital Mri-busca de uni adjutorio com queminorar sua deplorável situaça3j ,

Ao que nos consta o sr. Gover-1nador do Estado já esteve em vi-sita àquele nosocomio, quandoteve oportunidade de prometer,melhorias, o que até agora nãofoi cumprido, pois, depois de suáestada ali, a coisa tem marchadode mal para pior.

raense, sempre desabridosde linguagem quanto falhosde sinceridade, nos dias queiprececleram às ele: ções deoutubro, não se cansavamde agitar o problema da car-ne, prometendo ao povo ali-meditação fácil, abundante ebarata. ,

Quaildo, com essa gente, òsr. Zacarias de Assunção as-cendesse ao goverro bois cai-riam dos céus para encheros mercados.

Mar a j ó seria pequena paracomportar todo o gado que,

Cidadei

Piauí ; de a\iião, do RioGrande do Sul e novos mer-

,cados iam, até, ser precisospara receber tanta carns.

Cinco cruzeiros o quilo(era quanto se p?.gava na-queles tempos !) era muitocaro, uma verdadeira extor-são, ao povo sofredor e bomde nossa terra, um atentadoinconcebível à bolsa do po-bre.

Com a gente da Coligaçãono poder, a carne custariamais barato, muito mais ba-rato e o câmbio negro seria

nela, iria rebentar da terra I varrido a pau dos mercados,como o capim que o alimen- do Pará inteiro,ta. Viriam bois, a nado, do i Peixe, nem se falava, e sóBaixo Amazonas ; a pé, de mesmo com um ValdemarGoiás J de automóvel, do (Continua na 2.il pagina)

Quem passa pela Praça da República, na confluência com a avenidaNazaré, tem logo sua atenção despertada para uma "jaula" de ma-leira que' a Prefeitura está mandando ali construir, como uma ãzssuas "grandes e suntuqsas obras", no interior da qual se vê umcolossal espécime dc onça... de marmorile ou coisa que o valha,ali colocado no tempo da segunda administração do sr. Abelardo Con-tlurú na Comuna. Varips curiosos nos têm insistentemente pergun-tudo pelo telefone o que motivou tanta precaução do prefeito Lopo<?e Castro cm resguardar a "fera" do "contácto" coin o publico.Sinceramente que a explicação é difícil dc sèr exatamente dada.a não ser que afirmemos essa verdade incontestável, que não é des-conhecida por ninguém :— o prefeito Lopo é, de fato, um grande

l. amigo da onça '

e 1 H

Os moradores' estão indignados — No entanto, nos jardins públicos,jorrando água há três meses no meio da rua

gasta m-se milhares de litros — Um tubo

Enquanto vai desaparecendo ácarne dos nossos mercados c anossa população espera o "plane-

.lamento" econômico do governo,vão, os outros departamentos li-gados ao povo, perdendo a suafinalidade e entrando em verda-deira anarquia graças á falta devisão administrativa, e mesmo atecompetência profissional, dos "in-faliveis" homens que estão à fren-te dos mesmos.

A luz, depois de haverem delxay-..do forrar o -motor da usiha-tèririiè'nando com as fantasias do sr. Nas -ser, desapareceu das ruas e dascasas, aparecendo apenas nos bair- (ros da granfinagem onde surge, cmprofusão estonteante, num verda-deiro despreso às necessidades po-pulares.

A "CIDADE VELHA"SEM ÁGUA

Na antiga "Cidade Velha", an-tes de se encher dc água os "iga-rapes" do sr. Lopo de Castro,abundava, como se fosse um mi-lagrcj, cm todas as torneiras oprecioso líquido. Mas, nem tudoque é bom dura muito, hoje, na-quclc bairro, podem os moradorescansarem de esperar que as tor-neiras golejemj ao menos gote-jcm, e o milagre não se realizajiorque u jardim chupa todas aságuas que poderiam servir ao povodo bairro acima.

OS MORADORESESTÃO INDIGNADOS

Dia a dia vai faltando, cada vch ' Diante do fato alarmante que semais, água nas torneiras c os mo I está verificando naquele bairro,radores andam alarmados com os moradores vão se dirigir ao go-

aquela angustiosa situação pois,falta água para beber, para lavarroupa e para o banho.

Diversos moradores, diante dafalta absoluta dc água, mesmo nasimediações, têm vindo buscar cmlatas ou em baldes no própriojardim onde usam diversos pro-cessos para tirar água pelo cano,que dia e no:te, despeja nos "la-

gos" do prefeito Lopo de Castroa água tratada que e,tá fazendofalta para o nosso povo da "Ci-dade Velha".

VÃO PEDIR PROVIDENCIASAO GOVERNO

verno para pedir providencias sô-bre o sasunto, uma vez que já es •tão cansados de reclamar ao pre-feito da cidade.

OUTRA RECLAMAÇÃOSOBRE ÁGUA

Estiveram, lambem, em nossaredução, diversos moradores daArciprcstè Mariuèi Teodoro, que

só não vieram reclamar a falta de! gua, como ainda o conserto noil|l>o geral, -r.iie há dês mesesjorra água para o ar, num verda-deiro prejuízo paru aqueles mo-radores.

O trecho onde está o referidotubo é entre a Presidente Per-

(Continua na página 2>

o na cap ta

A propósito das felicita-ções enviadas ao nos-so diretor, deputado

Lameira Bittencourt, pelotranscurso de seu aniversá-rio natalicio, o O LIBERALrecebeu daquele eminenteparlamentar, o honroso te-legrama que abaixo trans-cre vemos:

"Aos queridos companhei-ros e leais correligionáriosdo O LIBERAL, indomáveltrincheira, de civismo e va-lor, do nosso glorioso PSD,sentincla vigilante das li-herdades públicas e paladi-no de fidelidade aos supre-mos interesses de nossa ter-ra, meu meihor agradeci-

I mento pela bondade de seutelegrama c peio honrosoregisto do meu aniversário.Cordial Abraço — (a.) LA-MEIRA BITTENCOURT".

& a íj H i¥i ü na PrefeituraFuncionários que nao aparecem na repartição —¦ Um empregado dafirma do sr. Lopo recebe pelo D.M.E. — Para esses houve redenção. .

Invadido o Paíado do GovernoPede o pq,yo que o sr. César Aboud permaneçano governo até as eleições suplementares

A Prefeitura de Belém, emmá hora entregue ao sr. Lopo deCastro, continua convertida eniverdadeiro "panamá" para apa-drinhar os protegidos dos grau-does da coligação.

O Departamento Municipal deEngenharia tem sido um pouso",migo para essas aves que pre-cisam do abrigo de um cargopúblico para nada fezerem.

Inúmeros funcionários forampara ali nomeados, única c exclu-sivamente para nada fazerem,somente pelo fato de serem pa-rentes ou amigos do Prefeito ouüo secretario.

Esse é o caso de um arquivis-lia, protegido do sr. HamiltonMoreira e um datilosrafo, "ali-lhado" do sr. Lucas de Sousa.

Um chofer de ônibus, da Em-presa Darlcy Sousa, sobrinho dosecretario, está percebendo milcruzeiros mensais, como funcio-nario do Departamento de Engenharia, onde só aparece para re-ceber.

E ainda ha mais; um empre-

CHEGARAM AO RIOes fugitivos da "Cortina de Ferro ,

RIO, 10 (RP) — Constituiuum espetáculo de civismo epatriotismo o desembarque,nesta capital, dos três estu-dantes brasileiros, que desi-

São Luiz, 10 (RP) — Conti-nuam os oposicionistas a rea-lizar comicios na Praça daLiberdade, com numero rela-K vãmente grande de assistên-'es, usando' uma sirene de'alarme e concitando o povo

Não há duvida qucjiara esses, Q nãQ permitir a posse do go-! vernador diplomado. O locu-! tor oposicionista, nos inter-valos entre os discos repete:

, "nosso lema é Eugênio deBarros não voltará". Entretan-to, a cidade mantem-se cal-ma.INVADIDO O PALÁCIO

gado da firma comercial do sr.Lopo que não aparece na Prefei-tura, vem recebendo normalnien-le seus vencimentos pelos cofresda comuna. ,

houve de fato redenção.. .

cio do Governo, de cuja saca-da falaram vários lideresoposicionistas. Toda a cidade

II pessoas mortas num desastre k aviaçãoDa VASP, o aparelho sinistrado

RIO. 10 (Radioprcss) — Umavião da VASP, que deixou o ae-roporto de Congonhas, em SãcPaulo, às 19 horas de sábado, caiu

delira, sendo esperada a re-1 "™u'tos ^

à decolagem, incen-diando-se. Morreram seis paesa-do governador Cezar ièirós e

ludidos com a realidade docomunismo, que puderam ob-servar em Berlim, onde havi-am ido participar de um festi-

(Continua na 2.a pas.)

São Luiz, 10 (RP) — Incita-do pelos comicios da oposi-ção, o povo invadiu o Pala-

nunciaAboud.CHEGOU O GENERAL

São LuizT'10 (RPf—"lnfor-r:ia-se a chegada inesperada,rntem, do general EdgardinoAzevedo, comandante da 10aRegião Militar. O general

Edgardino dirigiu-se, imedia-lamente, ao Palácio do Go-

verno, conferenciando com orr. Cezar Aboud e com várioslideres oposicionistas, ficandoestabelecidas duas forrruüas

( Continua na 2.a página)

quatro tripulantes. Oaparelho caiu sobre casas da VilaGuarani, no bairro de Jabaquaiv,matando quatro moradores.

A VASP publica uma nota,anunciando o acidente, com os no-mes das vítimas, e declarando quao t-inist.ro íoi devido a "causas es-tra nhas e ainda não apuradas".

No avião sinistrado, viajava umcasal que acabara de contrair núp-cias em São Paulo e vinha emlua-de-mel para o Rio. Chama-vanvse os infelizes nubentes JoséOrestes Bruni e Dinéia Bruni. Oacidente ocorreu no momento emque convidados festejavam o ca-samento na residência do, noive

HORRÍVEL desastre

DE VIAÇÃO EM

PERNAMBUCO

RECIFE, 10 (Radioprcssl —Ocorreu tremendo desastre rodo-viário, o maior já registado nasestradas deste Estado, com umônibus da Empresa "PernambucoRodoviária, Ltda.", que procediado município de Paulista e dirigia-sa para esta capital, conduzindo50 passageiros. A porfia com outt-jveículo íoi a causa do .acidenteEm conseqüência da explosão dotaque de gasolina incendiou-se oônibus, morrendo a maior partedos parsageiros como verdadeirastochas humanas. O carro íicou re-duzido a um montão de escom-bros.

Sr. general:

Acabo ilc ser informado quev. excia. assinou ato exoncran-do o meu irmão, naturalista,padrão K, do Museu ParaenseEmílio Goeldi.

Não estranhei o fato. Èle fazparte natural e lógica de umprograma. O programa da re-denção com aspas e com letraminúscula, que a Coligação Fa-ràensc instalou na terra deGurjão. O gesto magnânimo dev. excia. era, há muito, espera-do. Estranhávcl, sim, foi a de-mora cm chancelar o mesmo, oque jâ me estava levando apensar não ser o diabo tão feiocomo pintavam, impressão,aliás, que externei a várias pes-soas c da qual, agora, conven-cido c arrependido do engano,me penitencio. O meu irmão éGueiros, c, como tal, a politicadita dc harmonia c confraterni-zação, não tinha por que per-doá-lo. O pai dele e meu nãomilitou nos quadros da Coliga-çao. Usando de um direito ga-rantido pela Constituição c pelaLéi Eleitoral, não abandonou oposto, no seu Partido, ao pro-clamar a justiça eleitoral a vi-(ória dc v. excia.. Continuou ciefiel aos seus principios e ao

f lado dos seus amigos. E v.cxtsia., estou certo, seria o pri-meiro a acoimã-Io, c com razão,de pusilânime, se ele tivessepassado, cam armas e bagagens,para o Partido de v. excia.,rumo alguns o fizeram. ITáf «leter sido essa atitude paterna omotiva da acutüada pitriótic?.<ju& eliuiícou êjàfc jovem do *

quadro do funcionalismo esta-dual.

13 possível que, na cartilhapolítica de v. excia., se inscrevaalgum princípio ou postuladohermético, justificando a de-missão ou que dê ao ato gover-namcntal algum sentido herói-co e benemérito. Tudo é possí-vel no prosaismo razo da vidagalopante e surpreendente dês-te hemistiquio secular. Eu, po-rem, excia., com toda a venia,capitulo de mesquinho o gestode v. excia.. Mesquinho e vin-gativó. Vingativo, pelo motivoacima expresso, e mesquinho,porque desce fia mais graduadaautoridade civil do Estado sô-bre a cabeça indefesa de ummodesto servidor, cujo crime émanter, em atitude vertical, aespinha dorsal, numa época me-rencórea em que quase todosandam vergados...

V. excia. reservou a assina-tura do ato para os dias trepi-dantes c dc exaltação civica dapátria c seus fcerois. A moci-dade universitária e escolarprecisava dc uma lição dessanatureza, para estimufar o seucivismo. E v- excia. deu-a, opür-tuna e. edificant emente. Fêzbaixar o ajfange demissionáriosobre um modesto funcionárioque é, ao mesmo tempo, uni-versitário, integrante das falan-ges moças que acompanham,com encanto c curiosidade, aatuação dos governantes, ávi-das de se ilustrarem para osrumos do amanhã Incerlo csombrio.

Perxaíta v. e^eja. tix reçui-

CARTA ABERTA AO EMINENTESENHOR GOVERNADOR DO ESTADO

sitório, possivelmente audacio-so : houve, acaso, um processoprévio a fim dc apurar algumafalta na vida do funcionário dc-mitido ? Teria sido êle surpre-endido na prática de algum atoque o incompatibilizasse com afunção ou teria revelado inap-tidão intelectual para os deve-res do ofício ?

Nesse tocante, o ato de v.excia. é omisso ou sigiloso. V.excia. achou prudente não des-cer a essas íiemigalhas incomo-dativas -a que, às vezes, certoshomens de governo, dão relevoc importância. V. * excia. fêzbem. O exame dc tais detalhesnão o deixaria acomodado coma sua consciência dc homem dcequilíbrio. V. excia. enguliu apilula como lha entregaram.Num instante cm que se grita,a toda hora, que o atual gover-no "vive às claras", os rcflcto-res da verdade sõbrc o caso te-riam deixado evidente que v.excia. agiu sem razão c contraa justiça. Exercitou uni ato dcarbítrio, inspirado pelo — "que-ro, posso c mando" — postula-do de uma°filosofia passadistae perigosa, que já chegou, umdia, a ensandeeer um potenta-dn, que arvorou, como razãoúltima dc seus atos, a declara-ção enfática? e presunçosa :"L'Etat Cest Moi". Leitor Hus-traáo, v. ss:cí2. eleve cuaiÊcer

tudo isso mais do que o signa-tário desta. O ato que comentofez um salto mortal ou de pa-raquedista, no tempo e no es-paço, para se esbarrondar napraia gulosa de uma filosofiadc ranço...

Por outro lado, porém, é pos-sivcl que o ato de v. excia. hajadespertado para as arrancadasdc amanhã, guando se ferir aluta para desDjncar a redençãode fancaria que se instalou noEstado, mais um falangiário. Omeu irmão até hoje não haviasentido inclinação para os con-tactos daquilo a que o gênioinsuperável de Ruy apelidou debarregã política. Somente umapolítica o interessava: a dosseus deveres funcionais e a dosestudos jurídicos, processadosdentro das quatro paredes danossa Faculdade dc Direito.Vencerá o seu curso com a gra-.ça Sc Deus, embora com maio-res dificuldades na aquisiçãode livros, pois os recursos paraisso Vv excia. os acaba dc arran-car, magnânipiamcnte. O julga-mento do gesto dc v. excia.oficaa cargo da mocidade de hoje eda que vier depois.

Os esclarecimentos s\\j<ra vãovisam a demover v. excia. ou afarer recuar do ato cm aaâliif.V. fxciz. te® Ci

missos e não-lhe faltam razõesde estado. Não é, tão pouco,uma genuflexão como daquelabancada que se rojou-, penitentec súplice, há poucos dias, cmPalácio, aos-pés augustos de v.excia., batendo no peito o seu"mea culpa", gesto que tão altoe edificantemente deve ter ca-lado na alma heróica dc y.excia.. O signatário, com osseus, adota a máxima severa dafilosofia tomista: "per ásperaad astra", quaisquer que sejamas vicissitudes que os assalta-rem.

Queira v. excia. relevar mai:um parágrafo nesta missiva,que já vai mais longa do queeu esperava. Durante o periodoagitado da campanha eleitoral,v. excia. c os mais exaltadoscomparticipes daquela jornada,fizeram, cm forma de refrão, osataques mais desabalados con-tra a política governamentalde então, acusartdo-a dc apro-veitar pessoas não classificadaspara os cargos e funções de re-'levo na vida pública do Estado.Prometeram que, com a vitóriada "redenção", n clima politicoseria alterado, para firmar umregime dc concórdia na famíliaparàeifíc.

Assomados ao poder, as coi-sas se tranbfigttrai!!. Houve r»>

c novos critérios foram adot.i-dos. E isto precisamente no queconcerne ao julgamento dos ho-mens antes militantes nos qua-dros do P.S.D. . Quem foi de-mônio c Lucifcr nas fileirasdêsse Partido, passou a ser anjode candura nos quadros reden-toristas. O mais assomado tra-ficante, adormecido sob a ban-deira pcsscdistíP, terá um altarde santo se, dentro das dozehoras nos braços dc Morfeu,metamorfoscar-sc, na manhãseguinte, com as cores do Par-tido do governo. V. excia. sabedisso muito bem. V. excia. aca-ba de conjurar séria crise noseu governo, por haver aco-Ihido pessedistas dissidentes,cumulando-os dc regalias, quecausaram mossa aos seus anti-gos companheiros. Quando noF.S.D., esses políticos tinhamtodos os defeitos. A mudançado credo os transfigurou cm fi-guras dc alto coturno junto aogoverno benemérito dc v. excia.

vJC não é dizer que o calceis-mo ético dc v. excia. contenhaartigos mais severos que os dosdemais mortais. V. excia. nãocaiu do céu por acaso aqui den-tro destas ribeiras. Vinho damesma pipa. os homens se equi-valem, alguns coin maior oumenor dese de «ifualidídeis queos deitaca^i cata ^süiei- ou

V>

para pior. No final, pesados to-dos, pode cantar-se sobre êlcso Mane, Tekel. TJfarsin, do ban-quetc macabro dc Baltazar. . ,

A cartilha política de v.excia. não pode ter, no açoda-mento dos dias incertos quecorrem, artigos de significaçãomirífica e dc sortflégio, capa-zes de transfigurar os povosdestas ribeiras. Tão pouco asdemissões em massa no gover-no redentor de v. excia. repre-sentam a meizinha com que sehão dc curar as mazelas admi-nistrativas que os "cruzados"da redenção tanto combateram.Neste tocan/e, v. excia. laboranum equívoco terrível. V. excia.se desaveio, um dia, com o seucolega de farda, senador Maga-Ihães Barata. Não se podendovingar nele, vira o gládio dcx-tra e desapiedadamente sobreos modestos amigos dêsse po-lítico. Ê a vingança clássica dolobo de Esopo... A faina dospacientes massoretas palacianosse esmera cm revolver papéise conferir fichas funcionais,para descobrir Jaratistas dc-mlssíveis. A ordem é conhecidae é unia só : sóhrc aquele quetiver apenas quatro anos, ontemeses e vinte e nove dias deserviço, a foice redentora' can-*<irá. f; principio irrefranjívelda ética saIvacfon'sta. E istonara seguir uma interpretaçãoliberal dos postulados legaiscabíveis n» espécie. Depois quefor sancionada a hermenêuticaFerro Costa, e demais; legoltios da Coligação, a coisa paf-sa-ri. a, fiar suais fino. Not correrde;eá dfc PaUcua $ 3, po;-t§ 4^

gabinetes, se acotovelam oscandidatos — pombas sem feida Coligação — aguardando oprêmio da nomeação prometida.Alguns há que já atingiram operiodo semiagônico da expec-tativa. Sentem que a redençãoatravessa o seu periodo de me-nopausa e êlcs ficaram de fora.O número é grande c os luga-res poucos. Daí o alfange estarsendo brandido a torto e a di-reito. Não há tempo a perder.É a "redenção" em marcha ! Êpreferível errar, "redimindo", asobrcssrtar no processo uiunu-missorio, .deixando os .amigosos que prestaram serviços àcau-sa, sobrando. . .

Sr. gcrcral :O «^

No mesmo dia cm que assi-nava a exoneração comentada,v. excia. sentava-se na mesmabanca do trabalho c redigiauma proclamarão concitando osparaenses a esquecer ódios, res-sentimentos e desavenças poli-ticas ou de qualquer ordem.Confuso, desorientado c perple-xo com a contradição flagranteentre a pregação e a prática dcv. excia., só me resta endossaro perspicuo Tallcyrand, quan-do dizia que a palavra foi in-ventada para encobrir o ver-dadeiro pensamento dos ho-mens...

Haja v. exc'a. por bem de rc-levar a franqueza rude da pre-sente, e crer na sinceridade dequem a subscreve, que é,

patrício de v. exoia,,' (a.) ÈLSJ.O C;ü£*£C!*

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Em liompiísfeva ao DR. RENATO -FilANC'0, preside^ do P.TJ5. e (fe Caixa Écoiiômièía Federal do Paru

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T.AMEUiA ÈITTENCOUIHJ

E_tl»tor-Ch-feNILO FRANCO

SecretariaBENEDITO CARVALHO

GerenteISMAEL AKACJO

fP.CFt c f lindo socialCAMPEONATO DE SUPLENTES

lliiíBiil 19 PRÉLIO ISSFllít.7 X 0 NO MARCADOR

jüeOaçío, admiaistraçüo e «fiel-i--.s,-.. l'í i.-.ijk. B. Macedo Costa, a. S

Kelctouea: Redação, 3071Gerünc-ft, 2003

BJaderoge telegráfico: LIBERAL

ASSINATURAS_5.ni.r-_, na capital ... Cr!? Í«M9Oüíroí Estados ... Cr? 240,08_.._..íriüi- ío Estado .. Or? 230,006eH_-n_re, na capital CrÇ 120,00O atros Estados Cr$ 140,00f-tter.or ão Estado ., Crj 130,00

S. dlrcisSa nio a« resp-j-isabilísapeí tirtijros e publicações devida-

mente assinadosOs «rieinals náo publicados mfto

serão devolvidosffôís matéria editorial deve sertSDivIadn diretamente à chefia da íredação, :. roa Santo Antônio, 97, '

Io. stndar

\ Xada menos tle sele bolas visi-(aram as redes de .lulio, tçoleiro,

i ãiitócliVI.irifl, que até aos 15 minutos j| da seRiuida fase esteve soberbo noi arco.

Jogando desfalcado de uni jofca-dor o apenas contando com o ardortle Macaco! o quadro de amadoresdo Auto não resistiu a pressão dosl.icolores, que por intermédio deBeria (_:., 10, Miipinguarí; Ha. Alei-xo e Carioca (contra), construíramo placard de 7 tentos a "nhil". pia-card esse iniciado com um tentona primeira fase.

Como juiz funcionou AntônioMonteiro que teve boa atuação.

Os quadros formaram com .1 s-e-guinte constituição:

Auto: — Júlio; Macaco e Car.-.-

ça'; Coelho, Rezerrnse. Zéca, Vavauinho

Paisandu:

Mfnacir:loíínel.

Moacir'; Murilo

Ha-

ANIVERSÁRIOS: •

: FLORIPES DAS GRAÇAS MEU-(,',-V ite^i.IQUES — A data tlehoje, é de jvraiules alc«r'as para olar do sr. Roberto tle Almeida Hen-íitliies, elemento tle destaque nashostes pcssedistiis c amigo leal doSenador Mae;alhães l.arata, o do

D'ALMEIDA VÍTOR

|ua virtuoiji esposa sra. AdclMerjía llenriques, pois está con

Cipoal; Aristárco, Cristino o Car-Iteiro: Aleixo, Ita, Mnpiniíuari, Hl. Rcria.

RIO — Um olhar sem preteri-são sôbre o mapa da América doSul, deixa-nos ver o Chile emsua forma do espada, entre a cor-dilheira dos Andes e 6 Pacífico,como "uma louca geografia", talcomo o qualificaram alhures. Ocontado com o país nos pormilesentir e compreender esta descri-ção de Gatariela Mistral : "Algo

StíCUKSAL NO RIO »KJANEIRO

DiretorVfALDEMAR GUIMARÃES

Endereço : Rua Álvaro Alvlm, n.£3. — Apt. 2109 e 2110 — EndereçoTelegráfico :•— JORNALIBERAI.

Plantão cite

O plantão noturno de ho"if\segunda-feira, será dado pelo 5.°grupo, constituído cias seguintesfarmácias :

CANELAS — Paia Padre Pru-dêncio, n. 8, telefone 3745.

ÁUREA — Rua Senador ManuelBarata, n. .'!. telefone 3895.

LEAL — Rua Conselheiro JoãoAlfredo. 25, telefone 2424.

MACHADO — Rua 28 de Se-tembro. não lem telefone.

AVENIDA — Avenida Genera-lisshno Deodoro. 62ã, telefone2128.

GALENO —Avenida Tito Fran-co. 341, não terri telefone.

LIRA — Avenida Senador Le-mos, 312, telefone 4041,

MORAIS — Avenida AlcindoCacela (Cremação); telefone 3G63.

SUBURBANA — Estrada Nova(TamoioS), não tem telefone.

SA1MA. — Canudos, não temtéleXpiib.

se Cidade"...(CVntinuaçao da pá_ ina 1)

nambuco c 1'adrc Eulíquio.oJÚÉIXAIVI-SE 1)0AUMENTO

Os moradores acima, queixam-se, ainda, tle que o:, seus talões decobrança _t> Serviço tle Águas, fo-ram majoradòs de 12 para IS cru-•/.eiros, senr que tivessem rece'-)-do qualquer aviso. ,

*.".»>«*_•¦••»£ _.;,;•', .'•*'*(-'***• t'.**v»v»'#?*_¦*'•*'•*'?•'••*»•'-« . I £ .... - _.

j;! Nilson Mènçkmça M:-j AoyOGAWO £;•: ESCRITÓRIO f.$': Ilua 13 de Maio, 42 :•:

C2ás., 4ns. e fias ) .':

Paisandu...j sua ofensiva agora prepara umi perigoso ataque que, não fosse a

displicência tle Assis, seria o ca-minho certo para o tento de hon-ra de suas cores.

São decorridos 40 minutos eoutro ataque alvo encontra suaspretensões perdidas nas mãos deDico que é batido deslealmentepor Assis, oue foi chamado aten-ção pelo jui/..

Cobrada a falta a bola vai aocampo contrário onde Procopilrecebe ein boas condições e mar-ca o sexlo e último goal tia tarde,precisamente aos 41 minutos.

Com mais alguns lances, termi-na êsse prélio, cuja superioridadebicolor lhe deu uma vitória lim-pa e insofismável.

O juiz Arlindo Louchards sebem que não tenha sido um juizparcial, leve algumas falhas, as-sim como não foi um apitadorenérgico, deixando que os auto-elubinos fizessem um jogo carre-gado. Claudicou na marcação dotiro indireto e em alguns lancestle soinenos importância. Deveriater expulsado Papel c Assis poisos mesmos se insubordinaram cmcampo, este batendo deslealmen-te Dico e aquele agredindo á Pro-copil o.ue também errou em me-nosprezar o adversário, atirandorepetidamente o balão às redesde Valter, quando da conquistado último tento.

A renda acusava nas bilheteriasa importância tle CrS 8.061,00.

Os quadros tiveram a seguinteconstituição :

PAISANDU — Dico; Bria cSalvador; Pau Prelo, Manuel Pe-tiro c N.èzinhò; Sidoca, Guima-rães, Heüo, Procopil c Caceiãc.

AUTO — Valter; Vavá e Pe-lro;Costinha, Papel e Rodrigo; Noé-lio, Martelo, Assis, Jonas e Ma-caco II.

Campeonato...sim "chance" para que a Re.crea-tivá-Barierévea vencesse por WO.

Esses encontros que se realiza-ram na quadra remista teve o se-güirite desenrolar técnico :

SÁBADOPrimeiro jogo — Ex-Combaten-

tes x Olinda.Vencedor — Ex-Combatentes,

3x1 U5x7. 12x15, 15x10 e15x0).

Segundo jogo — Recreativo deBelém x Júlio César.

Vencedor — Júlio César. 3x0115x7. 15 x 2 e 15 x 6).

ONTEMI Primeiro jogo — Aliança x Re-( creativa-Bancrévea.

Vencedor — Recreativa, WO.Segundo jogo — Remo x 11

Bandeirinhas.Vencedor—Remo. 3x0 (15x7,

Í5 x 3 e 15x3).QUADROS

Ex-Combaten Les — Carvalho,Menezes, Pereira, Tigre, Dualili,Pelágio, Rui e Mozart.

Olinda — Gomes, Zózimo, Lou-rival. Mota. Zaidarh, Lobato eAcilino.

Recreativo de Belém — Romei-ro, Comam, Fonseca, Emanuel,Eládio, Fernandes e Glauco.

Júlio César — Abelardo, Çarni-nh9, Balufa, Prego e Aldenor. .

Recreativa-Bancrévea — Ro-lando, Luiz. Gilberto, Ubaldo,Dèzinho e Tobias.

Remo — Pinto, Pedro. Inácio,João de Deus, Freire, Guerreiroe Amaral.

II Bandeirinhas — Romeu, Mi-randa, Borborema, Cláudio, Evan-dro, Renato. Barroso e A.leixo.

ymmmmmmmmmiyMyyy^iiyíyiíiy-

•: ¦-:¦:¦'.. "''i-:''¦.>:¦: . .¦ :: ': .:.'. _**:5S¦^5

como uma síntese do planeta se ncntalrealiza na geografia do Chile. Co-meça no deserto, que é como co-meçar na esterilidade que íepu-dia o homem: humaniza-se nosvales da zona rle transição: trans-forma-se em lar pleno para

' nvida na zona agrária; adquire he-roiea beleza florestal no rematedo Continente como para finali-zar dignamente, e se esparge èmmetades a vida e a morte nummar que vacila entre a dita líqui-da do oceano e a dita búdica dogelo eterno". Com 4.500 quilo-metros de extensão, onde a partemais larga mede 355 quilômetrose a mais estreita apenas 15, naTerra do Fogo, perfazendo uma

tas- contra a natureza sem prodi-galidades, fêz do povo chileno umpovo excepcional, o onde uniaexperiência democrática de go-vêrno mostrou-lhe a vocação so-ciai. na estruturação de uma na-cionalidade vigorosa, digna portodos os modos da simpatia e dnadmirae-o da nessa América.

(Copyright da "Press Conti-

flustoOlivioChavesllil

Engenhana-K.ampea

joga-ardor

Pinga fogo...Mesmo assim cs três "sets'

dos, foram disputados come aincla os píngafoguenses senvantajaram em mais dois pon-tos, o quo lhe valeu o triunfomerecido peto escore de 48 x 26.

O desenrolar técnico foi o se-guinle : Elcio (PF). 11 x Ludgard(Pi. 9; Malheiros (PF), 9 x José(Pi. G: Geraldo (PF), 8 x Bibi(P), 11: Wilson (PF), 10 x Rocha(p). 0; Tcodorico (PF), 10 xÀbrãò (P), 0.

de sábado, Engenharia levantoubrilhantemente o campeonato dês-se esporte, após abater as equipesde Medicina e Dir -Uo.

NATAÇÃOOntem pela manhã, na piscina

da FEIJ, os atletas de Medicinaconquistaram expressiva vitória,enquanto que En#cr)haria, conse-guindo um segundo lugar, sa-grou-se definitivamente campeãolímpica Universitária de 1951.

FESTAA lioitç', nos salões da Assem-

liléia Paràcr.sc, teve lugar a festade confraternização, que encerroucom chave cie ouro a I OlimpíadaUniversitária do Pará.

Nessa festa, presentes repre-sentantés da imprensa e rádio,foram entregues as medalhas aosvencedores tias diversas provas.

j Nessa ocasião, receberam Iam-bém as diversas equipes os bron-zes que conquistarítm.

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Campeonato juveniltou o plaoanl, uma vez e o "Zc-Pra-cihhá" nada pode fazer.

Como arbitro funcionou AprlgipOliveira tttmbem apitando i-eLvular-mente.

E assim a FPD levou a efeitomais uma manhã dedieada à "peti-sadn";

A renda chegou à cisa dos 1.10cruzeiros, foram expulsos tio cam-po Valmir e Santos do São Pedro.

Leiam

O LIBERALCONCURSOSDO D.A.S.P.

FISCAL ADUANEIRO

Este concurso será realizado nnsegunda quinzena do mês de ou-tubro próximo. A Divisão de Se-loção e Aperfeiçoamento tío DASPcomunica que as datas das provasserão divulgadas dentro de pou-cos dias.

DACTILOGRAFO È-•-SClUTtJKAWO

As inscrições para esses con-cursos serão encerradas nos dias14 c 19 do corrente, respectiva-mente, devendo as provas serei,efetuadas no Rio de .1 -neiro, se-gundo aviso da D.S.A..

pletando, hoje a sua primeira p.i- ]mavera, a interessante garota !'lo-ripes das Graças Merga HenritiâeS-enlevo do casal.

Por este feliz acontecimento, ospais tia aniversariante, recep.oitnyi-rão em sua residência à travesa3 de Maio, n. 15. todos os fan,-( eamiguinhos tle Floripes, coni) iam-bem o seu vasto circulo de amiza-des.

Para esta reunião de gradais e Po-licidades. fomos tüstinguido.s comamável convite tle nosso ,-.mi::-i ecorreligionário sr. Roberto Reiiri-quês. Pai da galante e travessa ani-.ersariante de hoje.MISSAS:

Será celebrada amanhã, às fi,30horas, ra Igreja da Trindade, nvssade sexto din, em sufrágio tia alma¦ja sra. Maria I.eontina da CunhaAmorim.

A familia da extinta, convidapor nosso intermédio ns seu paren-'es e amigos para esse ato tle pie-,lado cristã.FALECIMENTOS:

PKOii-EfiSOI.A .IULIETA LIMA"ÍAl.KAPAS — Telegrama recebidode Porto Velho, trouxe a noticiarle haver falecido ali, após longosdias de padecimentos, a professora•ulieta Lima Barradas, esposa tio-r. Silvio l.arrathis. alto funciona--io do Território Federal do Gua-_óré. naquela capital.

Valor dos mais destacados tio'magistério primário paraense pprofessora .íuliota L:ma Barrhtlasexerceu aqui, sua profícua ativid í-de no grupo escolar "Paulino deBrito".

Licenciando-se, primeiro, e depoisrequerendo suii aposentadoria, aprofessora .lulieta Lima Barradasieixoü Pelem indo juntar-se a seu-sposo, em Porto Velho, onde :•morte a foi surpreender,

Era a extinla, irmã do sr. Uni-mundo Ferreira Lima, fun'C!Ôliario•Ja Delegacia Fiscal, neste Estadosobrinha da professora üelminiFranco e prima do nosso redator-rhefe, Nilo Franco, e do sr. RaulFranco, funcionário do Banco tleCrédito da Amazônia, S. A., nestacapital.

— ANTÔNIO ALMINO DE OLI-VE1RA — Na cidade de Capanema,faleceu no dia primeiro do eorren-(c, o sr. Antônio Almino de 01 iv.?i-ra, velho e leal eorreligioiyirio doSenador Magalhães Barata.

O extinto, que contava !)fi anos deidade, era pessoa . largamente esti-inada nn sociedade local, onde pelosseus dotes morais era pessoa mui-lo admirada.

O extinto deixa viuva a sra.Guilhermina Queiroz de Oliveira eoj seguintes filhos. Aldonando,Alfredo, Benjamim, José, Alcideso Dòmici*o OUverrã, alem de IIS ne-tos.

Ao enterro do pranteado sr., com-pareceu elevado numero de pessoasscntimcntar.lo a familia enlul.i Ia.

CHEGARAM...(Continuação tia 1." pagina* !

1

vai cia Juvoniude Comunisía,souberam rompei' a zona de Icoação russa, conseguindo jfugir da "Cortina de Ferro". |Compareceu ao desembarque !dos jovens, o ministro da Edu- 'cação. ¦

extensão total de 741.767 km.2, eonde se aglomera uma populaçãode 5.900.000 (1951), o Chile temas costas voltadas para a cordi-lheira e o olhar perserutando adistância do mar. sob a tensãopermanente dos cataclismas e dasinvasões. O mar é o seu caminhonatural para os comércios intefnoe externo; já porque, suas cida-des se debruçam sôbre o gélidoPacífico. E a neve dos Andes e aespuma do mar dão-lhe uma ater-radora beleza pietórica.

As contingências geográficasfizeram do povo chileno um povoforte: homogêneo em seu cará-ter, operoso, valente, carinhoso ofraterno. No desnível de sua es-trulura social, as classes afortu-nadas deixaram de representarum prolongamento do espiritocolonial para, vigorizado seu sen-timento pela íôrça telúrica CoContinente novo, capacitar-su

1 para grandes lutas de recupera-ção nacional, após as crises con-secutivas que lhe têm abalado osalicerces estatais. As classes di-rigentes, ao embate com a técni-ca e a industrialização nacional

jse não dissolvendo e fratern.zan-' do com as masas produtoras, comelas identificando-se no caráier,dè um nacionalismo sem exa^R-

¦ ros.No Chile o homem abdicou da

sua qualidade de indivíduo em !favor da unidade social: desper-sonalizou-se para adquirir valorcomo fraecão de um lodo nacio-nal; daí que conseguiu ciar uir.sentido de força e duração, naconstrução do seu destino social.Seu esoírito amadurecido nas iu-

Agitação na...,t)ontlri «ação da Ia. pa;,

capazes de pacificar as ameoças de perturbação da orlem, por ocasião da reinte-"iração do sr. Eugênio de Berros.TELEGRAFOU AO

i Vi-INÍSTEORio, 10 (RP) — O general

X.gardino telegrafou ao miislro da Justiça, dizendo que

sst.i procurando pacificar,:io melhor modo, a situaçãoChegaram, também, ontem-j São Luiz, os deputados Neiva Moreira e Newton Bello.Ao que se diz, há entendimen-tos em torno da continuaçãodo sr. Cezar Aboud, no Go-verno, até a apuração daseleições suplementares.AGITAÇÃO

RIO, 10 (RP) — As ultimasnoticias transmitidas de SãoLuiz anunciavam um movi-mento popular ná capital ma-runhense, tendo,0 segundo osinformes, grande numero depessoas ido buscar o gover-nador Aboud numa festa, le-vando-o, carregado, ao Pala-veio dos Leões, exigindo suapermanência no Governo.Essas noticias referem-se auma agitação nopular eclodi-da.

ÁNUNC-HM NO"O LIBERAL"

Ronda da...(Continuação da 1." paginai

Chaves à testa do Departa ;mento de Águas se poderia iarranjar água suficiente '

para as tainhas, os tucuna- irés, ás. piramutabas e os ca-morins que iam aparecer po- -jderem nadar livremente. ;

O Pará seria um paraíso, !não resta dúvida. O povo jque esperasse para, ver.

A FOME RONDAOS LARES

Aí estão os homens da Co-ligação no governo, com osr. Zacarias à frente. Maisde meio ano é decorrido, já,de sua ascenção ao poder eo que se vê é esse panoramadesolador que a cidade estávivendo.

A fome ronda os lares. Osmercados, quando chega as5 horas da madrugada, jáestão vasies. Não há carnenenhuma, de boi nem deporco, porque a pouca paraali mandada já saiu às es--condidas para os "r-edento-

res" o os afilhados dos "re-

den tores".Para o povo não. fica nada

e, quando acontece ficar, épara ser venchda a doze cru-zeiros o qu lo.

O peix.?, também, o quehá do melhor, é separado

i para os prócer cs da red.ení cão.\ Para o povo. ficam tamua-

tás. e piramutabas, poucos cpodres ainda por cima, por

j que nem a fiscalização dosveterinários se faz com o ri-gor devido. E tudo fora drtabela, a preços escorchan-tes, tambem.

CARNE DOSMERCADOS PARAO FRIGORÍFICO

Agora, chega-nos ao co-nhecimento um fato que re-veste suma gravidade : dacarne remetida aos merca-dos, o que sobrava da distri-buição aos "redentores" es-tava sendo mandada para cfrigorífico, a fim de, ali, servendida por preço mais caro.

Em razão desse procedi-mento, o povo quebrou, on-tem, as grades do frigorifico"Cmt. Steiner". ao Boule-vard Castilhos França, ge-rando um princípio, de tu-multo que, por pouco, nãoteve mais sérias consequên-cias.

Nós, seiscentos e poucos internados na Colônia doPraia, aí.tnlmen.c órfãos da vossa paterna, dedicação c_ainc.il;.m.o profundamente a vossa ausência na tlríla dehoje, cm que comemorais o vosso feliz natalicio, envia-mos-lhe o nosso abraço espiritual enquanto elevamospreces ao Criador, rogando que Ele, o Pai da BÓridàdè.cuniule o vosso lar de mil venturas espargindo sôbre vós ;sôbre vossa vencranda geniíora ; virtuosa esposa e mei-gas filhinbas todo o bem possivel, Kvrando-os das mal-dades humanas, doando-lhes paz, saúde c conforto.

Cenuflerros. imploramos aSuda ao Senhor dos Mun-dor. que, por intermédio dò íntegro governador do Estado,gerera. Alexandre Zacarias de Assunção, lambem sejaconcedida a graça de ver v. s. novamente na direção denossa Colônia. Esta Colônia, que tanto amais e cujosprincipais melhoramentos foram por vós ' introduzidospara amenidade de nossa cruel reclusão. Somente nós,os beneficiados pela nossa imensurável bondade e sãoidealismo, podemos avaliar o quanto de bom e útil nostrouxe o limitado lapso de vossa gestão.

Dr. Chaves Rodrigues : de público, neste alviçarciro9 de setembro, queremos vos empenhar a nossa imorre-doura gratidão pelo muito que tendes feito por nós, oslázaros do Prata ; pelos inauditos sacrifícios e dissaboresque .pela nossa causa tendes sofrido.

Prata, 9 de setembro de 1951.

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, dos telefones deste ior-ftedaçâo iflr?»

! G .•-"jneia 2003

! Avisamos atfs nossos! leitores que os números

ntti são os sequintés :

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Escritório : — Rua 13 de Maio, 42 — Altos. «Telefone: — líil %

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AVISOS FÚNEBRES

Á w ii â! i fl &%&*% nu iy v checo

-;---. *.y.':

Ti-• 0

MISSA DO 30o. DIA

A União Social Trabalhista,representada pelo sen presiden-

Íftc,

professor Lara Cavaléro eoutras pessoas amigas, inclusiveos srs. Manoel Fclix e Francisco

[Tavares, acompanhados de suasfamílias, mandam celebrar, nodia 12 do corrente, às 7 horas,no Altar-Mór da Igreja do Car-mo, sufrágios religiosos pelo

ieterno descanso da alma do nos-so pranteado amigo Arnaldo Pà©

iheco, pela passagem do 30o. xlia do seu falecimento.Pará esse ato de piedade cristã, ficam convidados os

parentes, aíiiigos.c atfmíradores do saudoso morto.Belém, G de setembro de 1951.

r \

I'

Page 3: O Cidade e 1 Hmemoria.bn.br/pdf/761036/per761036_1951_00773.pdfpara apa-drinhar os protegidos dos grau-does da coligação. O Departamento Municipal de Engenharia tem sido um pouso

. %Ssswhi-íi-fairíi. 10 de setembro de 1951O L1 è E R A \?

"¦*•"'¦-*¦-' <——*-.—..*— ' i^MiiMllltW Wlliri'*.'if*TM(wilí.tnf iii ihi iiiifcHr^Trrir •—liiii.rn^i.i.1 i.iT í*-t niií HmVvHiii* ¦ i ¦'¦'. . >¦¦ ¦n» ii i ¦.¦.•«t.Uii ni^rnn^r-^^ ,-..•-- • ¦¦ .... -, - -- ¦ • ¦¦ ni

LEILÃO PE ANIMAIS EM SOURE Página 3

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Il "*eí*2 ítúciàiwk da InspetóHa Regional do Fèmetitò da Prò-düçãò íS-riiiha! -*¦- Cscpsraçfe d-èçist^à a p,áur-óecâ élè prefeito de^^S^r-?,

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"25l^fedolís Etáfáferd — Presenles o ' g?.v©iTi&dbr ão Estacfo, c-istms fete^daá@s s a impressa •-—í O reprecfecr Nekra "Fijçiwãò de Soure5

-•' Ostras notasliiasiáSàrMÍ

vendido isor Cr 3 Ü 1 1$ fiíO •a 5^*«?^rf3>"«tist: iíá. ^azei*4- os Criação

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A fotografia acima fixa o momento om qne o sr. ge hei;al governador dn Estado. >xándrc Zac iriasde Assunção procedia ao hastéamerito do Pavilhão, Nacional, exatamente às 8,30 horas, dando inicioap grande leilão de ontem cia Inspctoria Regional do Fomento da Produção Animal, realizado cm

Rou re

A reportagem deste jor-nal teve, ontem, a oportuni-dade de entrever a éstrutu-ra de um dos departamentospúblicos federais de maiorròlèVân.ciá para o desenvol-vimento da economia nacio-mil. Queremos nos referirà Injspetoria Regional doFomento da Produção Animal, subordinada ao Minis-tério dá Agricultura, ouseja, ao Departamento Na-cional de Produção Animai,desse Ministério, que, nesteEstado, mantém duas Fa-"zendas tle Criação, núcleo!de criação esses que sedes-tinam à seleção de raças deanimais de grande c peque-no porte, adaptando os ani-mais oriundos de outroscentros, de raças famosas,de "pedigree" excepcional,ao nosso clima e às nossaspastagens ou a outro siste- jma de alimentação, produ-'zindò reprodutores de boaqualidade, que são vendidosaos criadores, para patrea-ção dos seus rebanhos.

Possui a IRFPA entrenós, como dissemos, duas fa-zendas, sendo uma nesta cá-pitai, a "Granja Santa Lúcia", e outra cm Soure. mu-nicípio líder do Marajó, cujaiiha é uma das maiores íort»tes para o abastecimento decarne bovina à população donosso Estado. Ali, em Sou-re, à margem direita dò Rio.Paracauarí, está instalada aFazenda de Criação que ontem visitamos. Foi ela ad-qtiiriria. pelo Ministério daAgricultura, em 154-1,, eus-tando, então, ao governo fe-deral a importância de. . . .OS 550.000,00 (quinhentose cinqüenta mil cruzeiros).Hoje, a renda líquida obtidados produtos dos seus reba-rihcSj já reembolsou o go-verno federal de seu custo eprospera auspiciosamente.constituindo-se um patrhnô-nio de vulto para a Nação,pelo seu valor material epor estar preenchendo asfinalidades a que sc destina.

E' inspetor-chefe da IRFPA, em nosso Estado, o en-genheiro - agrônomo HugoRangel de Borborema, pro-físsional especializado emassuntos zootécnicos, sendoconsiderado, mesmo, um dosmais aperfeiçoados conhece-dores da ciência agronômi-ca, entre nós.

UM LEILÃO DEANIMAIS

Conforme vinha sendoanunciado pela IRFPA, des- jde o dia 20 de agosto p. pas- ¦gífdo, em edital pela impren-sa desta capital, estava mar-cado para ontem, na cidadede Soure, o leilão de 3(5 ani

mais. de diversas raças e/es-•• o.

pécieSj produção da Fazendade Cr-iacão. ali estabelecida;

Este leilão é o 15o. efetua -do pela Inspctoria. sendo ó5o. lenão de produtos da Fa-•zenda de Cr-ação de Souve.Os demais foram promovi-dos, nesta capital, pelo ou-tro núcleo de produção, a"Granja Santa Lúcia".

O interesse que tais lei-iões despertam no seio doscriadores, grandes e peque-nos, do nosso Estado, vem sedilatando, a tal ponto. que.para se ter uma idéia domesmo, basta citarmos quemais de setcceníos criadoresexaminaram, um a um, osanimais que foram leiloadosontem, e isto tão somenteno curto periodo de seisd*'as, quando os reprodulo-res estavam já alojados napraça de leilões, adredemen-te preparada na cidade dsSoure,

A COOPERAÇÃODA PREFEITURA EDA ASSOCIAÇÃORURAL DE SOURE

A própria IRFPA, pelapalavra de seu inspetor-chefe, (]r. Borborema, ressal-tou a inexeeclivel colabora-ção qtie emprestaram à suarepartição a Prefeitura Municipal e a Associação Rurá'de Soure, novel agremiaçãcde c!asse fundada há doi;meses apenas.

A Prefeitura Municipalde Some, por iniciativa drpróprio chefe da comuna, dr,Rodolfo Engelhard, que rmédico veterinário do Mi-nistério da Agricultura, fe?questão de cooperar para rrealização do importante leilão de ontem. Para isso, cedeu uma parte da área ondestá ediíicada a Prefeiturae construiu, sem ônus parto Ministério da Agricultura

isto é o "Figurão de Soure", adquirido pelo sr. 31. Fadúl, pelaimportância de CrS 19.5(10,00 (clesenove mil e quinhentos cruzeiros),

o prerei "record" alcançado no leilão de ontem

E esse movimento levoutambem o repórter até lá.

O próprio inspetor-chefeda IRFPÁ, di« Hugo Borba-rema, que se fazia acompanhar do médico-veterinárioencarregado,da Fazenda deCriação, dr. Silvio Cardoso,foi ao encontro do nosso re-portei* logo que ali aporta-mos, e, nessa ocasião, postoa par dos motivos da nossaviagem, diligenciou paraque tudo fosse facilitado *aobom desempenho da missãode que foramos incumbidos.E o dr. Silvio Cardoso aten- 'deu-nos em tudo que soiici-tamos dos seus conhecimen-tos técnicos, sendo por issocredor dos nossos agradeci-,mentos.

iodas as instalações da pra-ça de ieilão improvisada,íais como: baias, currais,pavilhão de autoridades, im-prensa, etc. Visou com issoo dr. Rodolfo Engelhard pro-po^cionar maior faciKdadepara o comparécimentò aoleUão, por parte dos criado-res, que em outros concla-v*»s deixavam de compare-cer à sede da Fazenda deCriação por falta de tians-porte.

A Associação Rural deSoure, à frente o seu presi-dente, dr. José Pamplona,tambem cooperou eficiente-mente, tendo adquirido ani-mais de pequeno>porte queforam expostos à venda. i

AUTORIDADESPRESENTES

Em condução jpspccial a-povlaíT.ni à cidade de Sou-re. momentos antes do ;niVodo leilão, o si*» gvmoral governador do Estado. Alexundre Zacarias de Assim-ção especialmente convkln-do. que se fazia acompanhai'de pessoas de «ira família ooutros convidados. A com'-tiva estava assim constitui-,da : senhorinha Wi-ima As-sunção, filha do sr. governa-dor doTísatdc ; capitão Kle-ber Assunção, atiud delega-do r-.gional do IAPETC esua exma. esposa : tenenteGera'do Cnrvállv. ria Ac-ro náutica, genro do sr. go-vernador, acompanhado desua 'exma.

espora ; dr. An-tonio Roberto, diretor rioDepartamento de Açricuí-tura do Estado; dr. Abel Fi-gueiredo, presidente da As-sembléia Legislativa Está-riual; dr. Leão Alvarez deCastro e exma. esposa; dr.de Campos Ribeiro, diretordo Departamento de Educa-ção e Cultura c deputadoReis Ferreira c senhora.

COMO DECORREUO LEILÃO

Precisamente às 8,40 ho-ras, com a presença das au-toridades e de d. Alonso,b'spo de Marajó, de avuita-do número de criadores,nessoas convidadas, do sr.prefeito de Soure, dr. Rodol-so Engelhard, dos homenstle imprensa e muitas outraspessôas, teve início o inte-ressàhte leilão. Após o has-teaniento da bandeira nacio-nal, iniciou-se a cerimonia,sugerindo o sr. governadorin Estado a venda, inicial-mente, de um tapete confec-cionado pelas alunas do°*rupo escolar de Soure, cujaenria será revertida em fa-

vor dos estudantes pobresmatriculados no referidogrupo. O arrematante des-sa prenda foi o sr. Leão Al-varéz de Castro, pela impor-tancia de CrS 1.000.0'h

Ainda antes do desfile dosanimais, o dr. Hugo Borbo-rema, cm rápidas palavras,descreveu aos presentes ahistória da Fazenda de Cria-ção de Soure, e disse do va-lor dos anima!.*, que iam serexpostos, lendo os "pedi-

grées" de alguns. Ressaltoua colaboração estreita queobteve do sr. dr. RodolfoEnge:liard, aliás espontânea,bem como da Associação Ru-ra' de Soure. há pouco fun-dada e que vem preenchen-do adr.iiravehnente suas fi-nalidadcs. Fez a apologia daExposição Ammal que aPrefeitura de Soure. à fren-te o dr. Rodolfo Engelhard,pretende realizar em 1952.prometendo publicamente asua colaboração técnica e dodepartamento que dirige.

DESFILAMOS ANIMAIS

Iniciando o desfile dos ani-mais. apareceu no picadeiroo garrote "Guizo de Soure",de raça "Guzerá", de trêsanos e meio de idade.

OE interessante frizar aqui,

que a raça Guzerá, apesar deboa, não dispõe ainda degrande número de criadoresque sc interessem pela mesma, para a patreação de seusrebanhos, sendo as raças"Nelore" e "Gir" as mais co-tadas. Daí o desinteresse quea apresentação dos animaisde raça "Guzerá" desperta-vam durante o leilão -de on-tem, ao contrário do que su-cedia quando era expostoum animal /'Nelore", queprovocava sempre graíideinteresse por parte dos cria-dores. c.• 11

e!

mO garrote 'Guizo de Sou-re", foi arrematado pela im-pimunc a de CrS 5.000,00(cinco mi: cruzeiros), p<_íocriader Enrico Cavalcante,proprietário da Fazcntla"Danas", na cosia allâníica

, dü Soure, o qu;vl réêebèuiniefaíamenle o respectivocorí ficado de orgem e "pe-d:grcc". Este animal, hèmcorno todos os dèínaís, estávacinado conlra febre afiosa. gm-antindo a IRFPA :,sua imunização à kvt v< 1peste por Pm periodo de sc'smeses coutados desta dal a.

Os demais animais desi'1-larfun, na seguinte ordem :"Herói de Sotire", de vã<:á"'Gezerá". de dois anosmeio de idade, gütó fo' tvr.-^-jmatado pefo sr. José Manuel ido?, Reis Ferreira, f-leilo sábado último presidente daFederação das Associações'Rurais rio Pará, em nom-c;dessa agremiação de ciasse,pela importância de CrS. . .3.500,00 (três mil quinhen-tos cruzeiros). Este animalfoi entregue aos cuidados daprópria ÍRFPA, na Fazendade Criação de Soure, páraposterior destino.

"Farrapo de Soure",de raça "Guzerá", de doisanos de idade, arrematadopor CrS 2.500,00 (dois m:l equinhentos cruzeiros), pelocriador Francisco Dacier Lo-bato, proprietário da Fazen-da "Paçovai", do interior deSoure.

"Feitor de Soure",garrote de raça "Neíore".com dois anos de idade.Como dissemos antes, estegarrote de raça "Nelore"',

por ser um rios especimensriesta raça, despertou riesdea sua apresentação grandeinteresse entre os criadores.O primeiro arrematante deum "Nelore" ontem foi ocriador Eurico Cavalcante.O preço alcançado pelo animal foi de CrS 18.000,00(dezoito mil cruzeiros), quehavia sido avaliado em ape-nas CrS.500,00 (quinhentoscruzeiros).

——"Formado", outro daraça "Guzerá", com menosde dois anos de idade, foiarrematado pelo criadorFrancisco Dacier Lobato.pela importância deCrS 2.7iHí.00.

'"Faceiro", tambem daraça "Guzerá", foi arrema-tado pelo criador M. Fadulpela importância deCrS 2.500,00. '

—-—"Fomento de Soure".um dos "Nelore" desse pri-meiro lote, foi arrematadopela importância deCrS 6.500,00 (seis mil e qui-nbentos cruzeiros), pelo dr.Armando More.li, criadorna ilha de Caviana, no mu-nicípio de Chaves.

"Futuro de Soure",tambem "Neíore", alcançoua importância deCrS 10.000,00 (dez mil cru-zeiros), sendo arrematadopelo criador sr. M. Fadul, dointerior de Soure.

"Figurão de Soure",de raça "Nelore", considera-do o mais belo animal aliexposto, e que conseguiu o"record" de cotação, alcan-cando a apreciável soma deCrS 19.500,00 (dezenove mile quinhentos cruzeiros). Oarrematante deste belo ani-mal foi o criador M. Fadul,que foi alvo de muitas fe-licitações pela conquista do*3referido animal.

"Forró de Soure", um"Nelore" de dois anos deidade, que foi arrematadopelo.sr. Joaquim GonçalvesNunes, criador do interior jcie Soure, pela quantia deCrS 4.000,00.

"Furioso cie Soure",de raça "Nelore", que foiarrematado pela importan-cia de CrS 5.$00,00 (cincomil e quinhentos cruzeiros),o

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O sr. ffenèral Governador do Estado quando, em companhia cioÍI(ijí'0 líarigçl cki Borhóroma, examina-va um dos hclos

pelo Raèintiiido Paníoia -Um lote de dez bufade Miranda, (Kre'.or do Ma- hir; castrados, servindo paratadou.ro do Maguari, que fração, que sc encontravampreseníécn ao sr. general i;o M'ttadotr.t*o loca!', comgovernador do Estado. Este maior iaíice a quantia de. .animal ficará na Fazenda de CrS 10.200,00, sendo adqui-Criação de Soure, às ordens rido pelo sr. Francisco Da-de seu novo proprietário.

"Furão de Soure", deraça "Nelore". arrematado

çier Lobato.Outro lote, composto

de duas vacas o dois bois depor CrS 7.100,00 (sete mil e raça "CiCouía", existentescem cruzeiros), pelo criaderFrancisco Dacier Lobato.

Neste ponto o desfile dosanimais foi interrompido.E' que o sr. general gover-nador manifestou o desejode adquirir para o Estadoos animais restantes, isto é,os três "Neloves", de nomes"Gendarme", "Gelado" e"Getê", para a Estação deMonta que o governo do Es

também no Carro, ar*;ema-tado por CrS 3,800,1% pelosr. Francisco Dacier Lobato.

(i éguas "Crioulas"',de sela, foram arrematadaspor CrS 1.800.00, pelo sr.Joaquim G. Nunes.

Dois ternos de leitão,de raça "Nilo Pelado", arrematados por CrS 1.550,00.púzerain o poníõ final ao

! 15o. leilão de animaistado pretende instalar, nes- j

KFPA-ta capital. Falando aos pre-sentes, o governador splici- 'tou aos criadores presentes íque se abstivessem de ofe 'tecer lances, visto como pre

da

CHURRASCONA FAZENDADE CRIAÇÃO

12 ho:Apo'i o rcilap, as

inspetor-chefe da ÍRFPA, cir,animais Vendido ontemlhoria tíòs rebanhos bovinos paraenses e rio fomentoda produção animal, proble-ma essencial e que não po-dera jamais ser relegado aplano inferior, principal-mente se tivermos em miraque o Pará é um dos Estadosbrasileiros onde a crise dealimentação do povo se fazsentir com mais evidencia,devido ao sangramenío cons-tante das fazendas marajoaras.

Na Fazenda de Criação anessa reportagem teve ain-da a oportunidade de per-correr detidamente, em com-panhia do rir. Silvio Cardo-so, seu encarregado, as suasmagníficas instalações, cons-tatando em tudo a litaior or-riem c asseio, o que bem rio-monstra o zelo e a coinpe-tência rios técnicos rio Mi-nistério da Agricultura quea dirigem.

De iniciativas dessa or-riem é da tjue carece inega-vemente o Pará, pois não cpossível que sendo o nossolistado úrri dos maiores cen-ires pecuaristas do Brasil.cr.de a colossal ilha do Ma-rajó é campo propiciamentedisponivel para as melhoresrealizações zootécnicas con-tfriúémps em luta com lulacom a falta absittdà de pro-dução bovina, desde qtíí ésabido que hoje em dia a in-reminação artificial resolvesatisfatoriamente o proble-ma.

O dr. Iíu,çp Borborema, insjpetor-chefe da IRFPA, quando proferiaa sua oração, antes de se iniciar o leilão, di/.cndo aos presentes dasjuas finalidades c agradecendo de publico a cooperação ciue em-prestaram ao referido empreendimento <>s srs. Rodolfo Engelhard,prefeito de Soure t José Pamplona', presidente- ela Ass. Rural de

Soure

tende, com a criação de umaEstação de Monta, beneficiaros pequenos criadores riazona bragantirra. Atendido;fez então o sr. governador acompra dos ditos animaispela importância deCrS G.000,00 (seis mil cru-zeiros). sendo dois mil cru-zeiros "per capita".

OUTROS ANIMAISLEILOADOS

Prosseguhklo o leilão, foram expostos e vendidosmais os seguintes animais :

"Flit", da espécie cavalar,meio sangue árabe, comdois anos de idade, que foiarrematado pelo sr. JoaquimGonçalves Nunes, pela im-portancia de CrS 3.400.00.

foi oferecido às autoridades,criadores e imprensa, na Fa-zenda de Criação, à margemdireita do rio Paracauarí,para onde fomos transpor-fados a bordo do iate *0YIa-

jor Barata", pertencente àSociedade Cooperativa In-dústria c Pecuária do Pará,Ltda.. um suculento eburrasco, que decorreu dentro

e ambiente da mais vivaordialitlade e satisfação de

todos os presentes, que nãose cansavam, inclusive o sr.general governador do Estado, de exaltar a feliz mi-ciativa do dr. Hugo Rangelde Borborema, insp etor-chefe da IRFPA, inegável-mente um dos grandes ba-talhadores em prol da me-

OCiESTREIA DELAS PALOMITAS

Grande foi o sucesso alcança-elo na noite de sanado, pelo con-sagrado trio vocalista méjdca-ne., LAS PÁLOjMÍÍÀS, e deUOSARITÜ RÈYES, artista ex-clusiva da Radio Delgrtuio, dacapital Ârgentinij, no teatro Na-zaré. iniciando assim a sua tem-porada artística em nossa capi-tal.

Os números das consagradasartistas mereceram os mais ca-lorosos aplausos do grande pú-blico oue lotou a nossa popularcasa de espetáculos, prendendo aatenção de todos, com a harmoniade vozes, a beleza das melodiasinterpretadas e a graça inconfun-divel, o ciue fez com que o es-petáculo de estréia constituísseum compk"xr-'ex'i,o.

Rosarito Rcyes, (lcínVc Sit> uii?avoz quente e nostálgica, com suabeleza morena prendeu as aten-ções ch> público com as cançõesque interpretou, sendo plenamen-te justificados os delirantesaplausos que coroaram o finalde cada uma de suas interpreta-ções.

Antecedendo a apresentação deLAS PALOMITAS e ROSARITOREYES, o público teve a opor-tunicHde de assistir- ao desfiledos mais destacados valores do"broadeasting'*' e teatro regin-nràs.

ANUNCIEM NO"O LIBERAL"

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Page 4: O Cidade e 1 Hmemoria.bn.br/pdf/761036/per761036_1951_00773.pdfpara apa-drinhar os protegidos dos grau-does da coligação. O Departamento Municipal de Engenharia tem sido um pouso

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iPagina 4 Segunda-feira, 10 de setembro de 1951 O LIBERAL

^-+~~................-..-é.'..u.-..-..-..-..-..-..-.,-,,-.............-......,,......-..u.-.*^^ ^•;?;rcj5www!www»wfr;w?sw;w

REMO X RECREATIVA, AMANHÃ, EM BASQUETE — Será amanhã, â noite, a inauguração da quadra de basqueteboi 1| do Kecreativa-Bsmcrévea, jogando? amistosamente? como divulgamos dias atraz, em.primeira mão, t>s "fives" azulino e guará. |»** . , i .,. *— ?,?

ÁTqÜ^J~ES 7xO^

RtPSS m9^ Jt P

PROSSEGUIRÁ QUAR-TA-fcimv-rx^NOITE. O

CAMPEONATOPARAENSE

Prosseguirá na quarta-feira, à noite, o campeo-nato paraense de futebol,agora com sua nova mo-dalidade de jogos notur-nos e diurnos.

Dessa maneira, pelaprimeira vez os "praci-ilhas" do Ex-Combaten-tes se defrontarão com osbi-campeões em matchnoturno, num jogo queestá despertando interes-se e especial ansiedade,dada a vontade dos azu-linos confirmarem o pia-card de 7 x 0 do primeiroturno.

Hoje, remistas e - alvi-rubros encerrarão seuspreparativos.

?,* •,• *,* »,• »,• •.*•,* *,? »,*

:.: A MANHÃ, o O LIBERALcirculará com amplonoticiário sobre as

:•; Olimpíadas Universitárias,j$ com detalhes sóbre as pro-£• vas vencidas, atletas vence-j-I dores, colocação das equipesi'i e abundância de fotografias.

de amanhã

1'KOCOPIL, apesar de não aparecer na foto acima, foi o autor do ten (o acima, no qual aparece Valter batido, olhando o caminho que abola tomou: o fundo das redes. Enquanto isso, Vavá "torce" e Hélio, lá atraz, assiste ao goal. Nas arquibancadas, pouca gente assistiu

a goleada do Papão. (Foto de Pedro Pinto)

O sr. Piudolf Keller, consagra-i do técnico de remo da C.B.D.. e• que aqui esteve designado por! essa entidade, a fim de preparar! nossos remadores para o próximo; Sul-Amevicano de Remo, antes deseu regresso à capital federal, en-

! dereçou ao nosso cronista espor-tivo a seguinte carta :

limo. sr. redator esportivo deO LIBERAL. Kelêm-Pará.

Prezado í\\ :No momento em que a minha

missão me obriga a deixar estaacolhedora cidade, quero expres-sar a v. s. os meus mais sincerosagradecimentos pelo muito quefêz por mim c o meu trabalho. ISei, perfeitamente, que devo amaior parte do sucesso da minhamissão à imprensa desta cidade c,especialmente, a v. s., pelo acom-panhamento infatigável durante aminha estada aqui. Pode crer, queen sei avaliar este desprendimen-to seu, e por isso peço aceitar omeu profundo reconhecimento.

Faço votos pela maior fciici-dade sua e despeço-me com a ex-pressão da grande estima, queguardo de v. s.. Muito grato.

Com a maior atenção, subscre-vo-me.

Bclém-Pará, 7 de setembro de1951.

RUDOLF KELLER — Técnicoda C.B.D..

ANUNCIEM NO"O LIBERAL"

CAMPEONATO DA SERIE "B"• •

Dramático 3 x Santa Maria 0CAMPO — CURUZU'.JUIZ — Paulo Becrni.VENCEDOR — DRAMÁTICO.ESC OKU — ;i x 0.RENDA — Cr$ 1 10 00.Polo campeonato da serie ,li

iirel aram sábado a tarde na Curu-•;ú os tjuadros do Dramático e Sta.Maria, tendo deixado o gramadocom os louros tia vitoria o conjuníto da Uouvcnl.ura polo escore de 3lentos a zero, tentos consignadospor Jabá (2) e Nandro.

O Sta. Maria como sempre apro-»ni/-i-j<3c incompleta prelia.-ido'

com í) homens, isto já parece ser•chave do "benjamim da Pedreira",MÒis nesse retnrno o clube do calçãopreto ainda não se apresentou comII elementos para jogar.

Dirigiu a pugna o sr. Paulo Be-zerra que não soube dir gir comacerto a partida, tendo no primeiro(empo sido bastante severo paracom o Sanla Maria.

Foi expulso na etapa complemen-tar, o zagueiro Salim, do Sta. Ma-ria, por ter atingido violentamenteum adversário.

Na preliminar venceu também oDramático por 2 tentos a 0.

O time vencedor preliuu com aseguinte çònstiljii_ãó.: — Vavá;

Camlo e Gencsio; Moura, Ailina-mar c Bebê; Adelmo, Jabá, N i-.irlro,.Iuracy e Ccnesio.

NILO•Transcorreu na data de ontem

o aniversário nalalício do nossobrilhante confrade Nilo de JesusFranco, cronista esportivo .de "AProvíncia do Pará", e redator-chefe deste vespertino.

Dono de uma inteligência rara,profundo conhecedor das regrasdo "ãsociation" c um dos maisantigos jornalistas especializadosde nossa terra, Nilo que tambémdivide suas atividades no Bancode Crédito da Amazônia, S. A. doqual é destacado funcionário e noTribunal de Justiça Desportivado qual é secretário, foi alvo dasjustas homenagens prestadas pe-los seus amigos e admiradores,plenamente justificadas peloevento.

Daqui enviamos os nossos pa-rabéns sinceros ao aniversariantede ontem.

"• •*•»?• •• •» •• •* »* •» •» **** »» »» ¦» »» »»^» »» ^-"- ¦*-* ____ r,~, ._. _., _„ _.__„ __. , .,. .__.

Liquidado o "Fantasma" na primeira etapaHélio e Procopil dividiram as h ornas de artilheiros — Jonas, batido naprimeira fase, deixou o Auto co m um homem a menos — Falhas naarbitragem

O Paisandu, conquistou ontemà tarde em Antônio Baena, o seuprimeiro c esmagador triunfo,desta nova jornada do campeo-nato paraense de futebol.

Nada menos de seis bolas visi-taram o arco autoclubino, sem

O

NOVA DERROTADO PAULISTA. .MANAUS, 10 (Especial para oO LIBERAL) — Depois de umavitória brilhante de 5 x 2 sobre oBares, o Paulista perdeu ontemcm revanche giara o Fast, por3x2. A delegação rubro-verdedeveía regressar amanhã.

Placará Intormativo(Resultados de todo o

Brasil)CAMPEONATO CARIOCA

Sábado:Bangu, 2 x Flamengo, 0.Goals — Nivio e Joel.Juiz — Mário Viana e renda de

449.908 cruzeiros.Domingo :Vasco, 4 x Fluminense, 2.

Goals — Ipojucan, Danilo c Te-sourinha (2) para o Vasco, en-quanto Didi e Carlylc marcarampara os tricolores.

Juiz — Mário Viana e renda de1.039.3G2 cruzeiros.

América,c2 x Canto do Rio, 2.Goals — Dimas c Maneca, para

os rubros e Jair c Bino para oCanto do Rio.

Juiz — Tijolo c renda de 19.355cruzeiros.

Botafogo, 1 x Bonsucesso, 0.Goal — De Ariosto.Juiz — Gama Malcher c renda

de 23.335 cruzeiros.São Cristóvão, 1 x Madureira, 0.

• Goal — Gcraldino.Juiz — Mr. Wcstman e renda

de S.315 cruzeiros.CAMPEONATO PAULISTAComercial, 2 x Jf??.._«_e_, 1-Gbrinfc_;j_, '<_ x Portuguesa San-

tista, 0.Palmeiras, 5 x Guarani, 1.Ipiranga, 1 x Juventus, 0.XV de Novembro, 1 x Nacio-

nal, o.CAMPEONATO MINEIRO

Vila Nova, 1 x Meridional, 0.Siderúrgica, 2 x América, 1.OUTROS ESTADO S

PORTO ALEGRESão José, 2 x Portoalcgren&c, 1.

PELOTASPclotense, 3 x Internacional, 2.

MANAUSFast, 3 x Paulista, 2.

RECIFEAuto Esporte, 6 x Náutico, 3.

PETRÓPOLISOlaria (dò Rio), 4 x Serrano, 1.FUTEBOL NO INTERIOR

NO MOSQUEIROBotafogo, 3 x Pedreira, 1.

NA VIGIALuzeiro, 2 x Uru^tá, 1.

que êstes pudessem ao menosconquistar o tento de honra parasuas cores.

Não podemos dizer se as subs-tituições, ou melhor, se as modi-ficações introduzidas no quadrobicolor deslocando Sidoca para aextrema direita e Pau Preto paraa intermediária melhoraram seuquadro, isto porque não se podefazer um juizo perfeito ante afraqueza dos motorizados queainda por cima se viram reduzi-dos a dez homens desde a metadeda primeira fase.

Iniciado o primeiro tempo emovimentado o balão pelos bico-lores, tivemos a impressão de queo jogo iria decorrer de duro paraduro. Esse nosso modo de pen-sar ficou reforçado quando aos 4minutos o Aulo iniciou uma sériede ataques sobre o arco de Dico,um deles a um chute de Martelo,o baião é apanhado pela mão deBria num lance casual. O juizvira o lance e marcara á falta,

CARTAZ SUBURBANO

SÃO DOMINGOS, 1x ORATÓRIO, 1OUTROS RESULTADOS

Em prosseguimento ao campeo-nato suburbano, o São Domingos,conseguiu se manter na liderançainvicta contra o Oratório, emboraempatando.

É que tendo aberto o escorepor intermédio de Coutinho, oveterano caminhou para o finaldo prélio quando o árbitro Ma-nuel Moura, rigorosamente assi-nalou uma penalidade máximacontra suas cores, a qual foitransformada no tento do empa-te por Madalena.

Com esse resultado alguns tor-cedores dominguenses tentaramagredir o juiz, no que foi evitadopela diretoria alvi-rubra. >

A renda atingiu à casa dos 400cruzeiros.

transformando-a em tiro indire-to, a nosso ver erradamente, poisdeveria ter marcado pênalti oudeixado passar a falta como man-da a regra em toques dessa natu-reza.

Daí por diante os bicoloresmandaram no jogo e logo aos 6minutos Hélio marca espetacular-mente o primeiro tento do "Pa-

pão", abrindo margem para a go-leada verificada.

Sem apoio da defesa o ataquedo Auto nada fazia c os bicoloresdisso se aproveitavam para fazerrepetidos ataques à cidadela deValter. 15 minutos eram decorri-dos quando Hélio aumenta a con-tagem c Procopil aos 24 minutoseleva esse escore para 3 x 0.

Numa incursão dos alvos, Jonasfoge espetacularmente pelo cen-tro, Dico compreende a atitudedesse ponteiro e vem no seu en-contro. Foi feliz no lance poischocando-se com o mesmo fazcom que o couro tome a direçãoda linha de fundo, mandado pelopróprio Jònas que fica estateladono solo.

Paralisado o jogo para socorrerJonas, este é retirado do grama-do, voltando cinco minutos apóspara se retirar definitivamente,logo após os 25 minutos iniciais,quando Procopil já tinha marca-do o quarto goal que encerrou oescore da primeira fase.

No segundo tempo desinteres-sou-se o Paisandu do marcador ccomeçou a "bailar" no gramado.

Tudo dava certo para os bico-lorcs, cujos ataoues se repetiamà cidadela de Valter onde Costi-nha e Vavá se desdobravam eminsanas defesas.

E assim são decorridos 29 mi-nutos dessa • fase quando Hélioaproveitando um magnífico passede Procopil, atira inapelàvclmen-te e conquista o quinto tento desuas cores. »

Desdobra-se a defesa alva, o(Continua na página 2)

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HÉLIO CONTINUA NA LIDERANÇA ABSOLUTA DOS ARTILHEIROS DO ANO — Ainda ontem, àtarde, o "velhinho" assinalou mais (rês tentos, completando 21 conquistados este ano. No lance acima,já nos últimos instantes da peleja e colhido quando a chuva estiara, vemos o centro-avante bicolor

ameaçando Valter, que está com a bola nas mãos. (Foto de Pedro Pinto)

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LUA".'SANTO ANTÔNIO, 132

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(GOLEADA NO PRIMEIRO TEMPO)»*?*'?**??*?*•*??•>???•?•»??? '??*? ?*?•*?*'? ?'? ?*? ?*? »*? *'«***«*« •*? *

HÉLIO, AOS 6 MINUTOS

1X0PAISANDU :

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:•: Precisamente ao: (i minutos há um ataque pela extrema'f direita, Pau Preto recebe uma bola cruzada e desvia se' para £:>J o centro, sendo perseguido por Vavá. Desvencilha-se deste ?.;';? dá

cm boas condições para Hélio, que, na carreira, marca es- ;?;'; petacularmente o prime.'to tento bicolor, aproveitando o des- £j.j norteio da zaga motorizada Í-!!•: HÉLIO, AOS 15 MINUTOS" — PAISANDU if:•: ::iü 2X0 â(} Novamente o "velhinho" recebe uma bola recuada por *•:t-J Procoi^il. Acossado por Pedro, não teve duvidas cm chutar £(i forte com o pé direito e aninhar o balão no canto direito do jj;.? arco confiado à guarda de Valter. • Este foi o mais espetacular £j{'? goal da tarde. ;.;g PROCOPIL, AOS 16 MINUTOS — PAISANDU: S

:| 3X0 i* * *.*|-j Guimarães e servido na intermediária por Manuel Pedro. S.t:'t Prepara o ataque c invade, serve a Hélio, este a Sidoca. que :•:'•; centra à boca da.meta. Procopil intercepta o balão e envia-o iiii inapelavelmerite para o arco de Valter. ••;g PROCOPIL^ AOS 24 MINUTOS — PAISANDU: •'•

1 4X0 §?.? **•? •,*••? Cacetão prepara um ataque pela esquerda. Invade j.ji.t grande área 2 chuta cruzado. Hélio recebe o balão e emenda M>[ para o goal. Valter defendo e larga e Procopil, que vinha na ;.t;* carreira, chuta inarjelavelmente marcando o quarto tento do :•:!•; bicolor. •';§ . 2o. TEMPO — HÉLIO, AOS 29 MINUTOS — PAISANDU: g

I 5X0 |;•; Contra ataca o Paisandu. Nezinho serve o seu ataque. ?'??•; Pau Preto, que estava ajudando o ataque, entrega a Procopil j!jj!j e este a Hélio, que brecha a defesa adversária para atirar da ííí-j pequena área sem que Valter tivesse tempo de deter o balão, i?g PROCOPIL, AOS 41 MINUTOS — PAISANDU: :•:

I 6x0 ;1j.j .-.tv Ainda é Procopil que-

' desta vez recolhe na entrada da £grande área. Dcriva-su para o centro. A defesa autoclubina j.j

j.j pára, esperando que o juiz marque impedimento desse ponteiro. Ki> Procopil, continua ,na carreira e coro forte petardo decreta j.jj.j pela sexta vez a queda do arco de Valter, encerrando também í-j?-Í o placard da tarde. ii

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CAMPEONATO DE CELOTEX

PINGAFOGO, 48 x PENAROL, 26Em prosseguimento ao campeo-

nato paraense de celotex, joga-ram ontem pela manhã na sededo Pingafogo, os Quintetos destee do Penarol.

O Penarol apresentou-se des-falcado de dois elementos, o queassegurou aos pingafoguenses avantagem inicial de vinte pontos.

(Continua na 2." oa_.)

Engenharia•***??«^#» ?•?*?*«??**?»*??•»??**»*?»?»??•*?*??»***•?*•*•*» ?*??••**?* •**??»• !**»•• •••«»**»«•«•»»«»••#•»*«*««•*«»«?#•«*• *"«. >.««."« MHM...I »'*.*» |

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CAMPEONATO DE VOLEIBOL\í—c

Triunfaram os favoritos nasrodadas de Sábado e Domingo

Alvi-rubros, esmeraldinos, remistas e rubrose suas marcas

Em prosseguimento ao campeo- decorreram todos sem anormali-nato paraense de voleibol, reali- dades, a não ser o não compare-zaram-se sábado e domingo qua- cimento do Aliança que deu as-tro intereEEantes encontro, que. (Continua na 2.a pagina)

CAMPEONATO JUVENIL

Um soai manteve o Papão na liderança invictaTambém o Canudense' venceu a duras penas — A rodada de ontem

A iodada do Campeonato FaiM-ense de Futebol, classe de juwtiis,levou onlefp pela manhã uo esta»dio da Curuzu, dois interessai!:csencontros, cujo desenrolar decor-reu sem maiores ünoimiilLdailRs ebem disputado, pois apenas duasbolas acusaram os dois" marcadores.

O primeiro encontre*T" ce!aí=:íc;_ írer

te à frente os fortes quadros doFaisar.lii e Sáo Pedro, aquele liderii.victo da tabela e este forte con-corrente ao titulo.

Prélio bem disputado cheprou nofiiul congjuma bola favorável aoshicoloresQbola essa marcada pelo^í.a í.icia esquerda. O Sâo redro,j.petsr 4g *sr tido oportunidade de

igualar o marcador não chegou amovimenta-lo. Dirigiu este prélioPedro Soares Almeida que teve re-guiar atuação.

Já o segundo encontro entre oCanudense c o Ex-Combatentes,teve o* mesmo destino do anterior,„ .pois apenas o Caimacu-e movnnciy

(Continua na 2.B pajiaa)

ALCANÇOU PLENO ÊXITO A INICIATIVA DAF.E.U.P. - A FESTA DOS CAMPEÕES, NA

ASSEMBLÉIACom brilhantismo invulgar, ler-

minaram ontem as I OlimpíadasUniversitárias do Pará, nas quais,contrariando (ódas as previsões,a representação de Engenhariasagrou-se campeã olímpica de 51.

4 Ainda no sábado, enormes eramas possibilidades de Medicina, atéque sendo denotada em futebol,pelo time de Agronomia, pelo es-core de 5x1, foi a equipe dosmédicos descla&bif içada, nesse es-

porte, enquanto que Agronomiaconquistava o galardão de cam-peã de futebol e Engenharia crodenciava-se para o titulo máximo.''

ATLETISMOAs provas de atletismo, na qua-

dra da FEIJ, foram brilhantemen-te vencidas pela equipe de Mc-tlicfya.

TÊNIS DE MESANa sede do Paisandu, à noite

C Continua na V!.a pagu__>

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