O Clima Do Vento e Da Brisa

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O clima do vento e da brisa A ação dos ventos sobre o edifício tem repercussão direta e indireta sobre as condições interiores do ambiente. Por um lado o vento influi no micro clima que envolve as construções, por outro lado atua nos fechamentos dos edifícios facilitando as perdas de calor para o exterior das superfícies sobre as que incidem e por ultimo penetrado por aberturas e fendas, gerando movimento e renovando o ar interno. Afeta também diretamente o bem estar térmico dos ocupantes. O vento se origina da radiação solar, devido ao aquecimento desigual das superfícies do planeta sob a ação do sol, que juntamente com a sua rotação estabelece as diretrizes dos ventos. Contudo, o que determina a presença dos ventos em um micro clima são as circunstancias geográficas e topográficas. Desta forma, de acordo com a geografia de cada lugar existe um regime de ventos irregulares, o que torna difícil prever as condições possíveis de intensidade e direção do vento em um determinado momento. No entanto existem fatores específicos de cada lugar que nos permite informar sobre a probabilidade de que apareça um vento especifico. Nas áreas próximas da costa se originam um regime de brisas, perpendiculares a referencia que é a costa, devido à diferente capacidade térmica da água e da terra. Da mesma forma, em áreas montanhosas e florestas pode-se supor quais serão os tipos de ventos mais freqüentes levando em conta como se geram as brisas nestas áreas de fronteira, onde a floresta sempre tem mais inércia do que o campo em geral.

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O Clima Do Vento e Da Brisa

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O clima do vento e da brisa

A ação dos ventos sobre o edifício tem repercussão direta e indireta sobre as condições interiores do ambiente.

Por um lado o vento influi no micro clima que envolve as construções, por outro lado atua nos fechamentos dos edifícios facilitando as perdas de calor para o exterior das superfícies sobre as que incidem e por ultimo penetrado por aberturas e fendas, gerando movimento e renovando o ar interno. Afeta também diretamente o bem estar térmico dos ocupantes.

O vento se origina da radiação solar, devido ao aquecimento desigual das superfícies do planeta sob a ação do sol, que juntamente com a sua rotação estabelece as diretrizes dos ventos.

Contudo, o que determina a presença dos ventos em um micro clima são as circunstancias geográficas e topográficas. Desta forma, de acordo com a geografia de cada lugar existe um regime de ventos irregulares, o que torna difícil prever as condições possíveis de intensidade e direção do vento em um determinado momento.

No entanto existem fatores específicos de cada lugar que nos permite informar sobre a probabilidade de que apareça um vento especifico.

Nas áreas próximas da costa se originam um regime de brisas, perpendiculares a referencia que é a costa, devido à diferente capacidade térmica da água e da terra.

Da mesma forma, em áreas montanhosas e florestas pode-se supor quais serão os tipos de ventos mais freqüentes levando em conta como se geram as brisas nestas áreas de fronteira, onde a floresta sempre tem mais inércia do que o campo em geral.

As características do vento em uma determinada área são definidas de forma gráfica pela conhecida Rosa dos Ventos, que se resume para cada mês a estação dos anos, a direção da incidência dos ventos com sua freqüência e intensidade.

Através do conhecimento das direções dos ventos pode-se começar a atuação sobre a arquitetura. Tal atuação, por um lado irá proteger os edifícios em caso de ventos frios, impedindo a geração de correntes de ar indesejáveis nos locais e por outro, em caso de calor será irá favorecer a passagem das brisas e permitir a adequada ventilação interior.

É importante conhecer e controlar a ação que o vento tem sobre os elementos construídos, pois essas ações refletem nas edificações imediatas.

Para um vento típico, qualquer tipo de barreira reduz a intensidade e essa redução depende sempre da forma da barreira.

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Um caso importante com relação à incidência do vento sobre um edifício seria as arvores situadas ao seu redor. Elas devem significar a geração de zonas distintas em seu entorno, inclusive, o aumento da ação do vento.

É importante estudar cada caso em planta e em seção ao nível de aproximação gráfica. Também é possível estudar e analisar os efeitos sobre os fechamentos de um edifício. Depois de estudado e analisado os fechamentos do edifício, deve-se determinar os fluxos de ar.

Supondo a existência de determinadas aberturas e frestas, as quais estabelecem fluxos de ar, é possível considerar a rota feita pelo o ar no interior do edifício.

O ar tende a seguir o caminho mais fácil entre a entrada e a saída. Na presença de paredes ou móveis, há uma interferência nas correntes de ar, e, isso pode deixar mais complexa a determinação das zonas afetadas.

Em primeiro lugar, devemos considerar a localização e a correção do entorno do projeto, procurando favorecer ou dificultar, em cada caso, a passagem do vento. Para isto, devemos conhecer as direções dos ventos predominantes segundo a época do ano. O próximo passo, seria a escolha da forma mais adequada para o edifício. A terceira etapa, é possível ser considerado no projeto, a disposição das aberturas em relação com as pressões previsíveis sobre os fechamentos, simultaneamente, pode ser feita a distribuição dos espaços internos. Por ultimo, para as aberturas será importante eleger adequados dispositivos de regulação dos fluxos de ar.