O comportamentalismo

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O COMPORTAMENTALISMO BASES FILOSOFICAS. Laizi da Silva Santos Psicóloga Escolar

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O COMPORTAMENTALISMOBASES FILOSOFICAS.

Laizi da Silva SantosPsicóloga Escolar

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DESCARTES Descartes foi um dos primeiros

pensadores a usar a razão para desenvolver as ciências naturais.

Preconizava o dualismo corpo e mente. corpo= mecanismo. Anatomia e fisiologia eram nascentes. Era considerado inatista.

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INATISMO. Nada depois do nascimento é importante,

visto que o homem já nasce pronto, incluindo a personalidade, os valores, os hábitos, as crenças, o pensamento, a emoção e a conduta social.

O ser humano, concebido como biologicamente determinado, remete a uma sociedade harmônica, hierarquizada, que impossibilita a mobilidade social.

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INATISMO. Na educação, esta concepção tem erroneamente

levado a atitude de esperar que alunos ‘amadureçam naturalmente’, ou, mais grave ainda, de não esperar muito daqueles que por herança genética ou cultural não apresentam bom prognóstico.

“PAU QUE NASCE TORTO MORRE TORTO”.

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EMPIRISMO/AMBIENTALISMO Principais teóricos: Tomas Hobbes, John

Locke, David Hume e George Berkeley. Negam o inatismo. O conhecimento é baseado na

experiência. Movimento tomou força na França. Tabula Rasa = Papel em branco. O ambiente molda o ser Humano.

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POSITIVISMO Principal teórico: Augusto Comte (1789 – 1857) Perturbado pela desordem politica que seguiu á

revolução francesa, Comte pretendeu organizar a sociedade de modo mais racional.

De forma ampla o positivismo representa um movimento bem definido na historia do desenvolvimento intelectual do homem, que se caracteriza pela tentativa de aplicar aos problemas humanos os métodos e princípios das ciências naturais.

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POSITIVISMO No século XVII o positivismo ganhou

aceitação maior com a publicação da obra de Darwin, A origem das espécies.

Essa obra reduz a distância entre o homem e o animal, sendo assim oferece precedentes para base experimental.

A psicologia foi reduzida a fisiologia animal.

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O SISTEMA BEHAVIORISTA A psicologia, como qualquer outra ciência,

está situada na tela mais ampla da história intelectual; em consequência, qualquer sistema psicológico será um sistema de pensamento.

O Behaviorismo mostra uma perspectiva altamente diversificada e mutante. Na psicologia, ele é mais uma cultura que uma escola, mais um habito de raciocínio, do que um sistema.

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SISTEMA BEHAVIORISTA J.B. Watson pai. Pavlov avó. Thorndike fez de suas experiências o

berçário da doutrina. As perspectivas modernas behaviorista

difere consideravelmente da adotada pelos citados precursores.

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SISTEMA BEHAVIORISTA O que os behavioristas de qualquer época

compartilham e uma inclinação pragmática, aliados a uma grande fé na analise, reducionista da conduta animal e humana.

Há uma adesão a psicologia associacionista, consideram o reforço, mas deixam de lado as pequenas variações genéticas mais ou menos fixas que possam explicar as exceções.

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WATSON Watson: três pontos fundamentais se

destacam em seu pensamento: a rejeição a introspecção; a crença de que o ambiente, mais do que a hereditariedade, determina o comportamento humano e a afirmativa de que o efeito deste ambiente se dá principalmente através de um processo de condicionamento de reflexos.

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WATSON A ciência não deve lidar com a consciência

privada e sim com fatos que são acessíveis a todos.

Sugeriu assim que o pensamento humano pode permitir um registro objetivo, feito por equipamentos bem sensíveis.

A crença no ambiente era também uma ideia a respeito de fatos, sendo assim a hereditariedade quase não era atribuído peso na determinação do comportamento.

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WATSON A tradição da psicologia ortodoxa, que se

orientava nessa direção – o conhecimento do mundo externo nos vem através dos órgãos do sentidos, assim qualquer conteúdo da vida mental só poderia ser adquirida através da aprendizagem.

A importância atribuída por Watson à aprendizagem vem como uma consequência natural de sua rejeição da introspecção, mas não há uma conexão necessária entre as duas.

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EDWARD L. THORNDIKE Ele notou que a repetição de um ato que causava

um resultado desejável aumentava a probabilidade de ocorrência desse ato – era a Lei do Efeito.

Seus experimentos eram feitos com animais. Graças a influência do evolucionismo a lei do

efeito voltou a ser pedra angular do Behaviorismo. A Lei do efeito foi abalada no final da década de

30 quando descobriu-se que além de recompensas o ser humano também evita punições.

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Jean-jacques rousseau

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A vida Rousseau nasceu em Genebra (1712-

1778), era uma criança fraca, doente. Sua família fugiu da França durante o século XVI devido às perseguições religiosas, pois eram calvinistas.

Órfão de mãe ao nascer, Rousseau foi criado até os 10 anos por uma tia e pelo pai, um relojoeiro de temperamento instável. Com ele nosso pensador aprender o amor pela leitura.

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Depois de anos vivendo de casa em casa, até que fugiu aos 16 anos. Passou fome, trabalhou em vários ofícios (alguns pouco nobres)

Em 1742 chegou a Paris, como professor de música, ele desenvolveu um método notação musical, uma ópera e uma comédia.

Diderot o convidou a escrever verbetes sobre música para a Enciclopédia.

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Em 1749 publicou Discurso sobre as ciências e as artes.

Em 1762 foi obrigado a sair de Paris, por ser considerado persona não grata, depois de ter publicado Do contrato social e Emílio, consideradas ofensivas.

O exílio não foi tranquilo. Morreu em 1778, sozinho e pobre. Deixou

vasta coleção de obras sobre diversos assuntos.

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Segundo Rousseau, o homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe.

Para defender seu ponto de vista, ele utilizou a mesma construção científica que Hobbes e Locke:

O contrato social.

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Teorias de rousseau

Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens (1750) obra em R. pensa a condição humana e critica seus antecessores:

[...] falando incessantemente de necessidade, avidez, opressão, desejo e orgulho transportaram para o estado de natureza ideias que tinham adquirido em sociedade: falavam do homem selvagem e descreviam o homem civil.

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O bom selvagem O Bom Selvagem, como ficou conhecido

o homem primordial de Rousseau era livre, solitário e feliz. Vivia pelas florestas, motivado pela autopreservação, sem precisar de ninguém.

Buscava suprir suas necessidades e fugia da dor. Não era bom ou mau.

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Segundo Rousseau, esse ambiente seria “o mais propício à paz e o mais conveniente ao gênero humano.”

Uma virtude que o filósofo concebe como sendo natural a homem, e não produto do convívio social, é a piedade.

Para R. de nada adiantaria a razão sem a piedade.

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Outra importante característica do bom selvagem era a perfectibilidade, ou faculdade de aperfeiçoar-se.

Porém, essa capacidade seria “a fonte de todos os males.” Pois foi ela que levou o homem a sair de sua condição natural para tornar-se “tirano de si mesmo e da natureza.”

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Tudo começou quando os homens livres e sozinhos, precisaram executar algo por muitas mãos. Associando-se gradualmente, iniciaram a formação de famílias, daí a necessidade de códigos de comunicação e atividades de socialização (dança, canto, etc)

As diferenças entre os homens no início eram sutis, depois tornam-se perceptíveis.

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Daí surgem todo tipo de paixões: cobiça, orgulho, inveja. Os homens deixam de ser dóceis e organizam suas primeiras instituições, alguns começaram a possuir mais que outros, a propriedade privada teria sido o passo fundamental para a corrupção dos homens:

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O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer: “Isto é meu”, e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: “defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém”!

Rousseau

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Origem da organização política Para Rousseau a organização política se fez sob a

égide dos mais ricos, pois:

[...] é razoável crer-se ter sido uma coisa inventada antes por aqueles a quem é útil, do que por aqueles a quem causa mal. Os pobres, não tendo senão sua liberdade para perder, fizeram uma tremenda loucura ao destituir-se voluntariamente do único bem que lhes restava, para nada ganhar em compensação.

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O contrato social em vigor seria então, segundo Rousseau, uma enganação.

Na obra Do contrato social, R. apresentou sua solução para essa situação injusta.Formar uma associação:

“que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda força comum, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.”

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Para que isso ocorra, o pacto social deve nascer da entrega total de cada indivíduo à comunidade.

Rousseau concebe o corpo político como um todo, uma unidade orgânica, com vida e vontade próprias. E o que dá vida ao corpo político é a própria união de seus membros, ou seja, a coletividade.

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Vontade geral As leis desse corpo político devem

refletir a vontade geral. A vontade geral não é a simples soma

das vontades individuais. A vontade geral é a que busca a melhor

para a sociedade como um todo, ou seja, aquela que satisfaz o interesse público, e não o de particulares.

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A educação para a liberdade Rousseau sonhou com uma sociedade

não apenas livres e iguais, mas pessoas soberanas. Que tivessem plena participação cívica.

Para isso, além de um contrato justo, era preciso ensiná-las a ser livres, autênticas e autônomas.

Essa tarefa de “civilizar a civilização”era da educação.

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SKINNER Burrhus Frederik Skinner nasceu em

Susqueliana. Estado da Pensylvania em 1904 no ano que Pavlov recebia o Prêmio Nobel de Medicina.

Em 1931, Skinner doutorou-se em Psicologia pela Universidade de Haward.

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Obras de Skinner 1938 – O comportamento dos organismos –

estabelece relação entre seu trabalho e a teoria pavloviana dos reflexos condicionados, ele acrescenta o conceito de condicionamento operante.

1948 – Walden II é um romance no qual Skinner tenta retratar uma sociedade ideal, regida pelas técnicas de controle do comportamento humano. A comunidade idealizada por Skinner é uma sociedade ideal, onde não há violência, privilégios, separação entre classes sociais, propriedade privada. Ele defende a tese que a vida do homem pode ser boa e gratificante , graças a um planejamento amplo que vise ao maior bem para o maior numero de pessoas, amplia a teoria do reforço.

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1951 - Artigo O uso humano de seres humanos foi publicado no Psychological Bulletin - Ele realça o uso do controle do homem pelo homem, nas suas atividades diárias e no processo de socialização.

1953 – Ciência e comportamento humano - um dos livros mais completos do autor, ele considera a possibilidade de uma ciência do comportamento humano – Considera o individuo como um todo, o comportamento das pessoas em grupo e analisa o papel das diversas agências controladoras: o governo, a religião, a economia, a educação e a psicoterapia. Nesta obra ele analisa o controle do comportamento pela cultura.

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1957 – Comportamento verbal e juntamente com Fester, Esquemas de reforço, é feita uma analise do papel do reforço tanto sobre o comportamento verbal quanto sobre outros tipos de comportamentos.

1961 – Análise do comportamento – princípios de reforço, modelagem, uso do condicionamento operante na educação, na psicoterapia e em outras situações são mostrados.

1968 – Utopia graças ao controle do comportamento humano, artigo em que ele mostra a impossibilidade de exclusão do controle, quando o individuo vive em uma cultura que tenta sobreviver e o controle se apresenta como uma fuga ao despotismo.

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1968 – A tecnologia do ensino - ponte de vista de Skinner sobre as praticas escolares. Critica as práticas tradicionais, ele aponta as vantagens do ensino programado e das máquinas de ensinar por ele desenvolvidas. Realizada por maquinas de ensinar, a programação do ensino consiste em meticulosa divisão do assunto em pequenos passos que o aluno percorre individualmente e que são reforçados quando se acerta. Desse modo, a aprendizagem torna-se rápida, eficiente e livre de notas baixas, reprovações ou outras formas de coerção. Para ele de acordo com a teoria do reforço, é possivel programar o ensino de qualquer disciplina ou de qualquer comportamento, incluindo nisso o pensamento critico ou a criatividade.

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1971 – O mito da liberdade – o autor afirma que há muito tempo o homem dispõe de liberdade e que esta deve ser substituída por um controle sobre a conduta e a cultura dos homens. Nesta obra Skinner critica o senso comum que costuma explicar as ações do homem atribuindo-as a um agente inobservável (alma, psique, mente).

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O sentido da natureza humana e o controle do comportamento. Durante anos: Filosofia=individualismo.

H

mundo

bom Mau

reforço punições

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Proposta de Skinner traz uma mudança radical nesse modo tradicional de pensar.

Não existe nenhum grau de autodeterminação, auto – suficiência ou autoconfiança capazes de nos tornar indivíduos, a não ser como simples membros da espécie humana.

A filosofia de Skinner dá ênfase a cultura e ao grupo, mas ele não esquece que as culturas mudam ou perecem e são criadas pela ação individual e sobrevivem apenas através de comportamentos de indivíduos.

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A cultura se compõe de todas as variáveis que afetam o individuo e que são dispostas por outras pessoas. Uma cultura é, pois, enormemente complexa, e extraordinariamente poderosa, mas não é unitária, pois as inúmeras agências de controle que determinam sua formação costumam entrar em conflito.

O individuo é afinal, um dos “outros” que exercem o controle e que assim, agem em seu próprio beneficio.

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Para Skinner, uma visão cientifica do homem oferece possibilidades inesperadas. O homem não é uma vitima ou um observador passivo do que lhe acontece, pois ele é controlado por um ambiente que é, em parte, construído por ele mesmo. Deve-se, concluir que a evolução de uma cultura é um exercicio de autocontrole.

A aplicação de uma ciência do comportamento ao planejamento de uma cultura é uma proposta ambiciosa, geralmente considerada utópica.

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Uma ciência do comportamento ainda não está apta para resolver todos os problemas mas é uma ciência em desenvolvimento. O importante não é tanto saber como resolver problemas, mas sim como buscar solução.

O ponto focal de toda a obra de Skinner é sua preocupação com a evidência de que a ciência tem aumentado o poder do homem de influenciar, modificar, modelar, ou controlar o comportamento humano.

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Skinner escolheu três amplas áreas do comportamento humano para fornecer exemplos sobre o controle – a área do controle pessoal, que inclui as relações interpessoais na família, nos grupos sociais e de trabalho, no aconselhamento e na psicoterapia; a área de educação e a do governo.

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O controle pessoal O ser humano, vivendo em grupos, são

admirados quando praticam atos que correspondem à expectativa de seus pares e deixam de sê-lo quando seus comportamentos escapam ao modelo estabelecido pela cultura. Essa pratica está de tal modo entranhada nas diferentes culturas que não se chega a perceber que se trata de um tipo de controle.

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Cada ser humano introjeta, mediante o uso adequado do reforço, um conjunto de crenças, atitudes, valores, que passam a constituir os seus princípios éticos.

O uso da punição, sob a forma de censura ou acusação, é também uma forma de controle. Discute-se a responsabilidade do individuo que cometeu um ato que escapa ao desejável e, caso não se descubra nitidamente a intencionalidade ou caso se considere que ele “não podia deixar de fazer” o que fez, não se costuma puni-lo. Logo, não se tem o direito de punir alguém que ignorava as consequências de sua ação.

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Skinner tem mostrado que o uso de conceitos como liberdade, iniciativa, responsabilidade social tem sido reforçado socialmente. Quando estes conceitos são qualificados como bons, aprendemos a fazer um julgamento de valor em termos de seus efeitos reforçadores. Tem-se considerado a luta pela liberdade e dignidade como defesa do homem autônomo. O behaviorismo prefere explicar a preferência por estes valores como uma revisão das contingências de reforço sob as quais as pessoas vivem.

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Educação Durante vários anos as técnicas

educacionais se resumiram na utilização de técnicas aversivas – o papel do professor consistia em fazer com que os alunos aprendessem e o papel dos alunos consistia em escapar das ameaças, aprendendo.

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Tendemos a valorizar o aluno que aprende sozinho e frequentemente atribuímos o processo de aprendizagem a algo que existe dentro do individuo. De certo modo, procuramos eximir-nos de responsabilidade de ensinar ao estudante.

Não estamos preparados para o uso de técnicas que produzam mudanças comportamentais através da manipulação de variáveis externas. No entanto, poderíamos, através da ciência, organizar um mundo em que as pessoas aprenderiam, seriam sábias e boas, sem “ter de ser” ou sem “escolher ser”. Bastaria que aprendêssemos a manipular variáveis possivelmente a pessoa aprender as coisas sem esforço; isto seria um resultado ideial.

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Governo A proposta de Skinner consiste em se aplicar

uma tecnologia comportamental à construção de um governo praticável, efetivo e produtivo.

Ele apresenta um mundo onde haja alimento, roupa e habitação para todos; em que cada qual escolhe o seu trabalho e trabalha em média 4 horas por dia; onde a educação prepara as crianças para a vida social e intelectual que se encontra diante delas e o qual as pessoas se apresentam felizes, seguras, produtivas, criadoras e voltadas para o progresso.

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Segundo Skinner uma ciência do comportamento causa problemas não porque a ciência, ela própria, seja inimiga do bem estar humano, mas porque concepções mais antigas não têm sido superadas. O necessário é uma nova concepção de comportamento humano compatível com as implicações de uma análise científica. Todos os homem controlam e são controlados. O problema do governo não é como deve ser preservada a liberdade mas que espécie de controle deve ser usado e para que fins.

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APLICABILIDADE DA TEORIA BEHAVIORISTA A EDUCAÇÃO. Para melhor compreensão do modelo

comportamentalista e sua proposta para a educação, devemos lembrar de três conclusões de Watson.

1. O determinismo ambiental2. O objetivo da ciência psicológica é o

comportamento e é diretamente mensurável.

3. O caráter mensurável dos fenômenos comportamentais.

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Sendo assim: A aprendizagem deve ser diretamente

observável, a partir das respostas emitidas pelos alunos.

O papel do professor reside na sua competência para manipular as condições do ambiente do aluno, a fim de assegurar a aprendizagem.

O papel do aluno passa a ser o de receptor do conhecimento e dele se espera a aceitação de metas preestabelecidas.

A avaliação dessas metas se faz pela medida das respostas que são diretamente observáveis e passíveis de serem medidas.

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Modelo metodológico de ensino inspirado no comportamentalismo. Explicitação de objetivos em termos

comportamentais, ou seja, em termos de respostas observáveis a estímulos que são apresentados ao aluno.

A definição de estratégias de ensino a partir dos objetivos explicitados, levando-se em conta sobretudo os resultados objetivados.

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A avaliação objetiva, isto é, a medida de resultados observáveis antes da aprendizagem, durante e após o período de ensino-aprendizagem.

O ensino programado, que visa reforçar as respostas que se pretende fixar, porque são consideradas corretas, extinguindo as respostas inadequadas.

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REFERÊNCIA GOULART, J.B.Psicologia da educação: Fundamentos

teoricos e aplicações á pratica pedagogica. Petrópolis: vozes, 2003

Capitulo 3: O comportamentalismo.