O Coração Do Evangelho - Por Charles Haddon Spurgeon

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  • O Corao do Evangelho Charles Haddon Spurgeon

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    De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por ns rogasse.

    Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. quele que no conheceu pecado,

    o fez pecado por ns; para que nele fssemos feitos justia de Deus.

    2 Corntios 5:20-21

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    Algumas Citaes deste Sermo

    O corao do Evangelho a redeno e a essncia da redeno o Sacrifcio substitutivo de

    Cristo.

    Quem sabe alguns de vocs digam: Bem, apenas a velha, a velha histria de Jesus e Seu amor

    e nada mais. Eu no tenho desejo de ser conhecido, seno por pregar o antigo Evangelho.

    Eu tenho notado, meus irmos e irms, por longa experincia, que nada toca o corao como a

    cruz de Cristo. E quando o corao tocado e ferido pela espada de dois gumes da Lei, nada cura

    esta ferida como o blsamo que flui do corao perfurado de Jesus. A Cruz vida para os

    espiritualmente mortos [...].

    Eu no tenho conhecido homens levados a viver para Deus e para a santidade, a no ser pela

    Doutrina da morte de Cristo em favor do homem. Coraes de pedra que antes nunca bateram com

    a vida foram transformadas em coraes carne atravs do Esprito Santo levando-os a conhecer

    esta verdade de Deus! A ternura sagrada visitou o obstinado quando eles ouviram falar de Jesus

    crucificado por eles. Aqueles que tm ficado porta sombria do Inferno, envolvidos por sete vezes

    na sombra da morte, mesmo sobre estes uma grande luz brilhou!

    A grande doutrina, a maior de todas, esta: que Deus, vendo os homens se perderem por causa

    de seu pecado, assumiu o pecado deles, os ps sobre o Seu Filho unignito, fazendo-O pecado por

    ns, mesmo Aquele que no conheceu pecado, e em consequncia desta transferncia do pecado,

    aquele que cr em Cristo Jesus feito justo e reto, sim, feito justia de Deus em Cristo! Cristo foi

    feito pecado para que os pecadores pudessem ser feitos justia! Essa a Doutrina da Substituio

    de nosso Senhor Jesus Cristo, em lugar dos homens culpados.

    [...] no houve tendncias sobre nosso Substituto para o mal em qualquer forma. Em ns h sempre

    essas tendncias, por causa da mancha do pecado original que est sobre ns. Temos que

    dominarmos a ns mesmos e nos manter sob restrio severa ou ento nos precipitaramos para a

    destruio! Nossa natureza carnal cobia o mal e precisa ser contida como com freios e rdeas.

    Feliz o homem que pode dominar a si mesmo. Mas no que diz respeito ao nosso Senhor, Sua

    natureza era ser puro, reto e amoroso. Todas as Suas ternas vontades foram em direo a Deus.

    Sua vida sem restries era santa em si.

    Observe-O em secreto e voc o encontrar em orao. Olhe para a sua alma e vai encontr-lO

    desejoso de fazer e sofrer a vontade do Pai. Oh, o carter do bendito Cristo! Se eu tivesse as lnguas

    dos homens e dos anjos eu no poderia dignamente definir Sua perfeio absoluta! Justamente o

    Pai pode ser satisfeito com Ele! Bem pode o cu ador-lO!

    Nosso Senhor Jesus Cristo, como Homem esteve debaixo da Lei, mas Ele no deveu nada para a

    Lei, pois Ele a cumpriu perfeitamente em todos os aspectos. Ele foi capaz de substituir os outros,

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    porque Ele no estava sob nenhuma culpa prpria. Ele estava apenas sob obrigaes para com

    Deus, porque Ele tinha voluntariamente aceitado ser o Fiador e Sacrifcio para aqueles que o Pai

    Lhe deu.

    [...] eu O admiro, que sendo como Ele era, impecvel e trs vezes santo, de modo que at mesmo

    os cus no eram puros diante dEle, e que encontre loucura em seus anjos, ainda assim Ele

    condescendeu em ser feito pecado por ns! Como Ele poderia suportar ser contado com o

    transgressor e levar o pecado de muitos? Pode no ser algo miservel para um homem o viver com

    os homens pecadores, mas seria uma tristeza tremenda para os puros de esprito o habitar na

    companhia de miserveis depravados e licenciosos! Oh! que esmagadora tristeza que deve ter sido

    para o Cristo puro e perfeito tabernacular entre o hipcrita, o egosta e o profano! Quanto pior deve

    ter sido o fato de que Ele mesmo tomou sobre Si os pecados dos homens culpados!

    quele que no conheceu pecado, [Deus] o fez pecado por ns [2 Corntios 5:21]. Nosso perfeito

    Senhor e Mestre levou os nossos pecados em Seu prprio corpo sobre o madeiro. Aquele, diante

    de quem o sol, em si, fraco e o puro azul do cu impuro, foi feito pecado! No preciso colocar

    isso em palavras bonitas. O fato , em si, muito grande para que necessite de qualquer acrscimo

    de linguagem humana. Pois dourar ouro refinado ou pintar o lrio so coisas absurdas! Porm, muito

    mais absurdo seria tentar sobrepor com uma fala floreada as belezas incomparveis da Cruz.

    [...] ler o captulo 53 de Isaas e aceit-lo como estando relacionado com o Messias e, em seguida,

    negar Seu sacrifcio substitutivo simplesmente maldade!

    Est escrito: o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos [Isaas 53:6]. Isto to sim-

    ples quanto a linguagem pode ser utilizada. Mas se algo ainda mais claro for exigido, aqui est:

    [Deus] o fez pecado por ns [2 Corntios 5:21].

    O Senhor Deus colocou sobre Jesus, que voluntariamente aceitou, todo o peso do pecado humano!

    Em vez deste ter sido posto sobre o pecador que o cometeu, o pecado repousou em Cristo, que

    no o cometeu. E a justia que Jesus efetuou foi colocado na conta do culpado, que no havia feito

    nada para isso, para que os culpados sejam tratados como justos! Aqueles que, por natureza, so

    culpados, so, agora, considerados justos, enquanto Aquele que, por natureza, no conheceu

    absolutamente nenhum pecado, foi tratado como culpado!

    A Expiao um milagre e os milagres so para serem aceitos por f e no medidos pelo clculo.

    Um fato o melhor dos argumentos. um fato que o Senhor fez cair sobre Jesus a iniquidade de

    todos ns! A Revelao de Deus comprova este fato e a nossa f desafia o questionamento

    humano! Deus diz isso e eu acredito! E ao acreditar, acho a vida e conforto nisto. No hei de pregar

    isto? Seguramente eu vou Desde que pela f eu vi a corrente, Seu fluxo a brotar das feridas, o

    amor redentor tem sido o meu tema e ser at eu morrer.

    A Cruz , sob muitos aspectos, a mais plena revelao da ira de Deus contra o pecado humano do

    que at mesmo Tofete e a fumaa do tormento que sobe para todo o sempre. Quem quiser co-

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    nhecer o dio de Deus pelo pecado deve ver o Unignito sangrando no corpo e na alma, e san-

    grando at a morte! Ele deve, de fato, soletrar cada palavra do meu texto e ler o seu significado

    mais profundo. No, meus irmos e irms, tenho vergonha da pobreza de minha explicao e eu

    vou, portanto, apenas repetir a plena e sublime linguagem do Apstolo: Ele o fez pecado por ns.

    mais do que: Ele colocou sobre Ele o sofrimento. mais do que Deus o desamparou. mais

    do que: O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. a mais sugestiva de todas as descries

    Ele o fez pecado por ns. Oh profundidade de terror e ainda altura de amor!

    Aquilo que satisfaz Deus pode muito bem nos satisfazer. Se Deus est satisfeito com o sacrifcio

    de Cristo, no devemos estar muito mais do que satisfeitos? No devemos estar maravilhados,

    extasiados, em xtase ao sermos salvo por um tal sacrifcio como o que prprio Deus nomeia,

    oferece e aceita? Ele o fez pecado por ns. O ltimo ponto , o que acontece conosco em

    consequncia? Para que nele fssemos feitos justia de Deus. Oh este texto maravilhoso! Nenhum

    homem vivo pode esgot-lo! Nenhum telogo j viveu, mesmo nos dias mais prsperos da teologia,

    quem poderia chegar expor completamente tudo o que h nesta declarao?!

    Ns somos justos pela f em Cristo Jesus, justificados pela f [Romanos 3:28, 5:1]. Mais do que

    isso, somos levados no somente a desenvolver o carter de justo, mas para nos tornarmos

    substncia chamada justia. Eu no posso explicar isso, mas no pouca coisa. No significa algo

    desconsidervel, quando ns somos ditos sermos feitos justia.

    A justia que Ado tinha no jardim era perfeita, mas era a justia do homem, a nossa a justia de

    Deus. A justia humana falhou, mas o crente tem uma justia Divina, que nunca pode falhar! Ele

    no s tem isso, mas ele , ele feito a justia de Deus em Cristo. Agora podemos cantar: Vestido

    nas vestes do meu Salvador, Santo como Ele Santo.

    Pecador como voc , em si mesmo, contaminado, deformado e degradado, mas se voc aceitar

    o grande Substituto que Deus que oferecido a voc na Pessoa do Seu Filho amado, os teus

    pecados sero levados e a justia de Deus lhe ser imputada! Seus pecados foram colocados sobre

    Jesus, o Bode Expiatrio; eles no mais so os seus pecados, Cristo o levou embora. Posso dizer

    que Sua justia imputada a voc, mas eu vou mais longe e digo com o texto: Vocs so feitos a

    justia de Deus em Cristo. Nenhuma doutrina pode ser mais doce do que esta para aqueles que

    sentem o peso do pecado e do fardo de sua maldio!

    Eu nunca soube de um nico caso de um homem que confiou em Jesus e pediu para ser perdo-

    ado, confessando seu pecado e abandonando-o, que foi lanado fora. Eu digo que nunca se

    encontrou com um homem a quem Jesus o lanou fora, nem jamais se encontrar! Falei com

    prostitutas, a quem Ele restaurou a pureza, com bbados a quem Ele libertou de seu mau hbito e

    com homens culpados de pecados imundos que se tornaram puros e castos pela graa de nosso

    Senhor Jesus! Eles sempre me contaram a mesma histria: Busquei ao Senhor e Ele me ouviu. Ele

    me lavou no Seu sangue e estou mais branco do que a neve. Por que voc no deveria ser salvo,

    assim como estes?

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    Eu oro para que voc se esquea do pregador e pense apenas em si mesmo, em seu Deus e seu

    Salvador. Deve ser errado para voc, que viva sem um pensamento sobre o seu Criador. Esque-

    c-lO desprez-lO! errado voc recusar a si mesmo a grande Expiao, e voc a recusa se

    voc no a aceita de uma vez! errado para voc se levantar contra o seu Deus, e voc se levanta

    contra Ele, se voc no se reconciliar com Ele! Portanto, eu humildemente fao o papel de um

    embaixador de Cristo e rogo-te que creias nEle e viva!

    H apenas uma Porta da Vida esta porta o lado aberto de Cristo por que voc no vai entrar

    e viver? Vinde a Mim, Ele diz: vinde a mim. Eu acho que eu O ouvi dizer isso: Vinde a mim, todos

    os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vs o meu jugo, e aprendei de

    mim, que sou manso e humilde de corao; e encontrareis descanso para as vossas almas [Mateus

    11:28-29]. Eu acho que O vejo naquele ltimo dia, o grande Dia da festa, em p e clamando: Se

    algum tem sede, venha a mim, e beba [Joo 7:37]. Eu O ouvi docemente declarar: o que vem a

    mim de maneira nenhuma o lanarei fora [Joo 6:37]. Eu no sou digno te rogar, em nome de

    Cristo, mas eu imploro a voc com todo o meu corao! Voc que ouve a minha voz, de Domingo

    a Domingo, venha e aceite o Grande Sacrifcio e se reconcilie com Deus!

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    O Corao do Evangelho (Sermo N 1910)

    Um Sermo Pregado na manh do Dia do Senhor, do dia 5 de Julho de 1886.

    Pelo Rev. C. H. Spurgeon, no Metropolitan Tabernacle, Newington.

    De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por ns

    rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

    quele que no conheceu pecado, o fez pecado por ns; para que nele

    fssemos feitos justia de Deus. (2 Corntios 5:20-21)

    O corao do Evangelho a redeno e a essncia da redeno o Sacrifcio substitu-tivo

    de Cristo. Aqueles que pregam esta Verdade pregam o Evangelho, independente de

    qualquer outro erro por eles cometido, mas aqueles que no pregam a Expiao seja o

    que for que declarem tm perdido a essncia e a substncia da mensagem Divina. Nes-

    tes dias, me vejo escravizado sempre voltar e voltar e voltar s Verdades elementares do

    Evangelho. Em tempos de paz podemos nos sentir livres fazer excurses interes-santes

    setores da Verdade onde a mentira se acampa distante, mas agora devemos permanecer

    em casa e guardar os coraes e as casas da Igreja, defendendo os princpios elementares

    da f. Neste tempo, por si mesmos, se levantaram homens na Igreja que pregam coisas

    perversas. Existem muitos que nos incomodam com suas filosofias e interpretaes novas,

    pelas quais eles negam as doutrinas que professam ensinar e enfraquecem a f que se

    empenham conservar. necessrio que alguns de ns, que sabem no que acreditamos

    e que no usam nenhum tipo de significado secreto para as palavras, se levantem e firmem

    os ps mantendo posio, retendo a Palavra da Vida e claramente declarando as verdades

    fundamentais do Evangelho de Jesus Cristo.

    Permitam-me exemplificar-lhes por uma parbola: Nos dias de Nero havia grande escassez

    de comida na cidade de Roma, embora houvesse abundncia de milho para venda em

    Alexandria. Certo homem que possua um barco foi at a costa do oceano e l percebeu

    que muitas pessoas famintas voltavam seus olhos para alm do mar, olhando para os

    barcos que deveriam chegar do Egito com milho. Quando estes navios chegavam

    margem, os pobres famintos, um por um, cruzavam seus braos em amargo

    desapontamento, pois a bordo, nos barris, s havia areia, que o tirano Imperador havia lhes

    forado a trazerem para a arena! Isso foi uma abominvel crueldade, onde homens estavam

    morrer de fome, ordenar que barcos de troca viessem e trouxessem nada mais que areia

    para eventos de gladiadores, quando o trigo era to necessrio! Aps isso, o comerciante

    que estava com o navio ancorado disse ao seu comandante: Esteja certo de que no tragas

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    nada menos do que milho na volta de Alexandria. Ainda que, antes, voc tenha trazido no

    barco uma medida ou duas de areia, no traga tanto quanto voc mentiria por um centavo

    desta vez. No traga nada mais, eu repito, do que milho, por que essas pessoas esto

    morrendo. E agora ns devemos manter os nossos barcos neste negcio de trazer-lhes

    comida.

    Oh! Eu tenho visto certos grandes barris carregados com nada alm de areias de meras

    filosofias e especulaes, e tenho dito a mim mesmo: Eu carregarei no meu navio nada

    alm da Verdade revelada de Deus, o Po da Vida to grandemente necessitado pelas

    pessoas. Deus nos concedeu que neste dia o nosso navio no tivesse nada que

    meramente gratificasse a curiosidade, ou agradasse o paladar, mas que tivesse as

    Verdades necessrias para a salvao das almas. Quem sabe alguns de vocs digam:

    Bem, apenas a velha, a velha histria de Jesus e Seu amor e nada mais. Eu no tenho

    desejo de ser conhecido, seno por pregar o antigo Evangelho. H muitos que podem te

    levar a nada com msica nova para mim, nunca deve haver msica alguma, seno aquela

    que ouvida no Cu: quele que nos amou e nos lavou dos nossos pecados por Seu

    sangue, a Ele seja Glria para sempre e eternamente!

    Eu pretendo, queridos amigos, comear o meu discurso com a segunda parte do meu texto,

    em que a doutrina da Substituio exposta nestas palavras: Aquele que no conheceu

    pecado, foi feito pecado por ns; para que nEle fssemos feitos justia de Deus. Esta a

    base e o poder dos apelos que devemos fazer s conscincias dos homens!

    Eu tenho notado, meus irmos e irms, por longa experincia, que nada toca o corao

    como a cruz de Cristo. E quando o corao tocado e ferido pela espada de dois gumes

    da Lei, nada cura esta ferida como o blsamo que flui do corao perfurado de Jesus. A

    Cruz vida para os espiritualmente mortos [...].

    Quando vemos homens vivificados, convertidos e santificados pela Doutrina do Sacrifcio

    Substitutivo, podemos justamente concluir que a verdadeira doutrina da expiao! Eu no

    tenho conhecido homens levados a viver para Deus e para a santidade, a no ser pela

    Doutrina da morte de Cristo em favor do homem. Coraes de pedra que antes nunca

    bateram com a vida foram transformadas em coraes carne atravs do Esprito Santo

    levando-os a conhecer esta verdade de Deus! A ternura sagrada visitou o obstinado quando

    eles ouviram falar de Jesus crucificado por eles. Aqueles que tm ficado porta sombria

    do Inferno, envolvidos por sete vezes na sombra da morte, mesmo sobre estes uma grande

    luz brilhou! A histria do grande amante das almas dos homens que deu a Si mesmo pela

    a sua salvao ainda , nas mos do Esprito Santo, a maior de todas as foras no reino

    da mente! Ento, nesta manh, eu vou discorrer em primeiro lugar, sobre a grande doutrina,

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    e, em segundo lugar, como Deus me ajudar, vamos chegar ao grande argumento que est

    contido no versculo 20: De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se

    Deus por ns rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com

    Deus.

    I. Primeiro, ento, com a maior brevidade possvel, falarei sobre a grande doutrina. A grande

    doutrina, a maior de todas, esta: que Deus, vendo os homens se perderem por causa de

    seu pecado, assumiu o pecado deles, os ps sobre o Seu Filho unignito, fazendo-O

    pecado por ns, mesmo Aquele que no conheceu pecado, e em consequncia desta

    transferncia do pecado, aquele que cr em Cristo Jesus feito justo e reto, sim, feito

    justia de Deus em Cristo! Cristo foi feito pecado para que os pecadores pudessem ser

    feitos justia! Essa a Doutrina da Substituio de nosso Senhor Jesus Cristo, em lugar

    dos homens culpados.

    Agora, considere, em primeiro lugar, quem se fez pecado por ns? A descrio do nosso

    grande Fiador dada aqui sobre um nico ponto, e pode ser mais do que suficiente para a

    nossa meditao presente. Nosso substituto era impecvel, inocente e puro. quele que

    no conheceu pecado, [Deus] o fez pecado por ns, Jesus Cristo, o Filho de Deus, Se fez

    carne e habitou entre os homens aqui. Mas, embora Ele tenha sido feito semelhana da

    carne do pecado, Ele no conheceu pecado. Embora o pecado tenha sido imputado a Ele,

    isso no ocorreu de forma a torn-lo culpado. Ele no era, Ele no poderia ser um pecador,

    Ele no tinha conhecimento pessoal do pecado. Ao longo de toda a Sua vida, Ele nunca

    cometeu uma ofensa contra as grandes leis da verdade e da razo. A lei estava em Seu

    corao, era Sua natureza ser santo. Ele podia dizer a todo o mundo, Quem dentre vs

    me convence de pecado? [Joo 8:46]. Mesmo Seu juiz vacilante perguntou: Mas que mal

    fez ele? [Mateus 27:23]. Quando toda a Jerusalm foi desafiada a subornar testemunhas

    contra ele, nenhuma testemunha poderia ser encontrada. Era necessrio testemunhar

    falsamente e torcer suas palavras antes que algo pudesse ser forjado contra Ele por Seus

    piores inimigos. Ele vida O trouxe em contato com as duas tbuas da Lei, mas nenhum

    nico mandamento Ele transgrediu. Quando os Judeus examinavam o cordeiro Pascal

    antes sacrific-lO, assim como os escribas, Fariseus e doutores da Lei, os governantes e

    prncipes examinaram o Senhor Jesus, sem encontrar ofensa nEle. Ele era o Cordeiro de

    Deus, sem defeito e sem mancha!

    Assim como no havia nenhum pecado de comisso, tambm no havia sobre o nosso

    Senhor nenhuma culpa de omisso. Provavelmente, queridos irmos e irms, ns que

    somos crentes somos capacitados, pela Graa Divina, a escapar da maioria dos pecados

    de comisso, mas eu, por exemplo, tenho que lamentar diariamente concernente aos pe-

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    cados de omisso. Se tivermos graas espirituais, ainda assim elas no alcanam o ponto

    exigido de ns. Se fizermos o que certo em si, ainda que geralmente estraguemos o nosso

    trabalho em relao ao ou ao motivo, ou na forma de faz-lo, ou pela autossatisfao

    com que ns o vemos quando ele feito. Chegamos somente h um pouco da Glria de

    Deus em algum aspecto ou outro! Esquecemo-nos de fazer o que devemos fazer, ou se o

    fazemos, somos culpados de tibieza, autossuficincia, incredulidade ou algum outro erro

    grave. No foi assim com o nosso Divino Redentor! Voc no pode dizer que havia qualquer

    caracterstica deficiente em Sua beleza perfeita. Ele era completo em corao, em

    propsito, em pensamento, na palavra, no ato, no esprito. Voc no pode acrescentar nada

    vida de Cristo sem que seja manifestamente uma excrescncia. Ele era um homem

    enfaticamente pleno, como se diz hoje em dia. Sua vida um crculo perfeito, um eptome

    completo da virtude. Nenhuma prola caiu do cordo de prata de Seu carter. Nenhuma

    virtude tem ofuscado e diminudo o restante; todas as perfeies combinam em perfeita

    harmonia para criar nEle uma superposio de Perfeio!

    Nem nosso Senhor conheceu um pecado de pensamento. Sua mente nunca produziu um

    desejo mal ou concupiscncias. Nunca houve, no corao de nosso bendito Senhor, o

    desejo de qualquer prazer do mal, nem o desejo de escapar de qualquer sofrimento ou

    vergonha que estivesse envolvido em Seu servio. Quando Ele disse: Meu Pai, se

    possvel, passe de mim este clice; Ele de maneira nenhuma estava querendo escapar da

    poo amarga custa de Sua obra vitalcia e perfeita. Com o se possvel, quis dizer:

    se for compatvel com a plena obedincia ao Pai, e realizao do propsito Divino. Ns

    vemos a fraqueza de Sua natureza encolhendo e a santidade de Sua natureza determinada

    e conquistando, quando Ele acrescenta: todavia, no seja como eu quero, mas como tu

    queres [Mateus 26:39]. Ele tomou sobre Si a semelhana da carne do pecado, mas, apesar

    de que a carne muitas vezes fez com que Ele provasse o cansao do corpo, nunca produziu

    nEle a fraqueza do pecado. Ele tomou as nossas enfermidades, mas Ele nunca trouxe

    consigo uma enfermidade que tivesse o mnimo de culpabilidade ligado a Ele. Nunca saiu

    um olhar maligno daqueles benditos olhos! Nunca Seus lbios deixaram escapar uma

    palavra precipitada! Nunca aqueles ps andaram por um caminho mal, nem aquelas mos

    se moveram para um ato pecaminoso! Porque Seu corao estava cheio de santidade e de

    amor, tanto por dentro quanto por fora, nosso Senhor era sem mcula. Seus desejos foram

    to perfeitos como suas aes. Examinado pelos olhos da oniscincia, nenhuma sombra

    de culpa poderia ser encontrada nEle.

    Sim, e mais ainda, no houve tendncias sobre nosso Substituto para o mal em qualquer

    forma. Em ns h sempre essas tendncias, por causa da mancha do pecado original que

    est sobre ns. Temos que dominarmos a ns mesmos e nos manter sob restrio severa

    ou ento nos precipitaramos para a destruio! Nossa natureza carnal cobia o mal e

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    precisa ser contida como com freios e rdeas. Feliz o homem que pode dominar a si

    mesmo. Mas no que diz respeito ao nosso Senhor, Sua natureza era ser puro, reto e

    amoroso. Todas as Suas ternas vontades foram em direo a Deus. Sua vida sem

    restries era santa em si. Ele era o Santo Menino Jesus. O prncipe deste mundo no

    encontrou nEle nenhum combustvel para a chama que ele desejava acender. No somente

    no h fluxo de pecado dEle, mas no havia pecado nEle prprio, nem inclinao, nem

    tendncia pecaminosa. Observe-O em secreto e voc o encontrar em orao. Olhe para

    a sua alma e vai encontr-lO desejoso de fazer e sofrer a vontade do Pai. Oh, o carter do

    bendito Cristo! Se eu tivesse as lnguas dos homens e dos anjos eu no poderia dignamente

    definir Sua perfeio absoluta! Justamente o Pai pode ser satisfeito com Ele! Bem pode o

    cu ador-lO!

    Amados, era absolutamente necessrio que uma pessoa que fosse capaz de sofrer em

    nosso lugar devesse ser impecvel. Um pecador detestvel seria punido com razo por

    causa de seus prprios crimes, o que ele poderia fazer, seno suportar a ira que devida

    ao seu prprio pecado? Nosso Senhor Jesus Cristo, como Homem esteve debaixo da Lei,

    mas Ele no deveu nada para a Lei, pois Ele a cumpriu perfeitamente em todos os aspectos.

    Ele foi capaz de substituir os outros, porque Ele no estava sob nenhuma culpa prpria. Ele

    estava apenas sob obrigaes para com Deus, porque Ele tinha voluntariamente aceitado

    ser o Fiador e Sacrifcio para aqueles que o Pai Lhe deu. Ele era puro em Si mesmo, ou de

    outra forma, Ele no poderia ter substitudo os homens culpados.

    Ah, como eu O admiro, que sendo como Ele era, impecvel e trs vezes santo, de modo

    que at mesmo os cus no eram puros diante dEle, e que encontre loucura em seus anjos,

    ainda assim Ele condescendeu em ser feito pecado por ns! Como Ele poderia suportar ser

    contado com o transgressor e levar o pecado de muitos? Pode no ser algo miservel para

    um homem o viver com os homens pecadores, mas seria uma tristeza tremenda para os

    puros de esprito o habitar na companhia de miserveis depravados e licenciosos! Oh! que

    esmagadora tristeza que deve ter sido para o Cristo puro e perfeito tabernacular entre o

    hipcrita, o egosta e o profano! Quanto pior deve ter sido o fato de que Ele mesmo tomou

    sobre Si os pecados dos homens culpados! Sua natureza sensvel e delicada recearia

    mesmo com a sombra de pecado, e ainda assim, leia as palavras e maravilhe-se: quele

    que no conheceu pecado, [Deus] o fez pecado por ns [2 Corntios 5:21]. Nosso perfeito

    Senhor e Mestre levou os nossos pecados em Seu prprio corpo sobre o madeiro. Aquele,

    diante de quem o sol, em si, fraco e o puro azul do cu impuro, foi feito pecado! No

    preciso colocar isso em palavras bonitas. O fato , em si, muito grande para que necessite

    de qualquer acrscimo de linguagem humana. Pois dourar ouro refinado ou pintar o lrio

    so coisas absurdas! Porm, muito mais absurdo seria tentar sobrepor com uma fala

    floreada as belezas incomparveis da Cruz. Basta, a rima simples para dizer

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    11

    Oh, oua este penetrante grito!

    Qual poderia ser o seu significado?

    Meu Deus! Meu Deus! Por que

    Tu em ira, me desamparaste?

    Oh! Foi por causa de nossos pecados

    Oh, estes, por Deus, foram colocados sobre Ele!

    Aquele que nunca conheceu o pecado,

    Pelos pecadores, foi feito pecado.

    Isto leva-me ao segundo ponto do texto que , o que foi feito com Aquele que no conheceu

    pecado? Ele foi feito pecado. Esta uma expresso incrvel, quanto mais voc a

    considerar, mais voc se maravilhar com a sua fora singular. Somente o Esprito Santo

    pode originar esse tipo de linguagem! Era sbio para o Mestre Divino usar expresses muito

    fortes, pois de outra forma o pensamento no poderia ter entrado nas mentes humanas.

    Homens mesmo agora, apesar da nfase, clareza e distino da linguagem usada aqui e

    em outros lugares na Escritura, no so encontrados ousados o suficiente para negar que

    a Substituio ensinada nas Escrituras! Com tais inteligncias sutis intil discutir. claro

    que a lngua no tem significado para eles. Pois ler o captulo 53 de Isaas e aceit-lo como

    estando relacionado com o Messias e, em seguida, negar Seu sacrifcio substitutivo

    simplesmente maldade! Seria vo argumentar com esses seres, eles so to cegos que,

    se eles foram transportados para o sol, eles ainda no poderiam ver! Na Igreja e fora da

    Igreja h uma animosidade mortal para com esta Verdade de Deus. Pensamentos

    modernos esforam-se para afastarem-se de que isso obviamente o que o Esprito Santo

    quis dizer, isto , que o pecado foi tirado do culpado e posto sobre o Inocente. Est escrito:

    o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos [Isaas 53:6]. Isto to simples

    quanto a linguagem pode ser utilizada. Mas se algo ainda mais claro for exigido, aqui est:

    [Deus] o fez pecado por ns [2 Corntios 5:21].

    O Senhor Deus colocou sobre Jesus, que voluntariamente aceitou, todo o peso do pecado

    humano! Em vez deste ter sido posto sobre o pecador que o cometeu, o pecado repousou

    em Cristo, que no o cometeu. E a justia que Jesus efetuou foi colocado na conta do

    culpado, que no havia feito nada para isso, para que os culpados sejam tratados como

    justos! Aqueles que, por natureza, so culpados, so, agora, considerados justos, enquanto

    Aquele que, por natureza, no conheceu absolutamente nenhum pecado, foi tratado como

    culpado! Acho que devo ter lido em dezenas de livros que tal transferncia impossvel,

    mas a declarao no teve nenhum efeito sobre a minha mente. Eu no me importo se

    possvel ou no segundo os eruditos incrdulos evidentemente possvel para Deus, pois

    Ele tem fez isso! Mas eles dizem que contrrio razo. Eu no me importo com isso

    tambm. Pode ser contrrio razo desses incrdulos, mas no contrria minha! E se

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    devo ser guiado pela razo, eu prefiro seguir a minha prpria. A Expiao um milagre e

    os milagres so para serem aceitos por f e no medidos pelo clculo. Um fato o melhor

    dos argumentos. um fato que o Senhor fez cair sobre Jesus a iniquidade de todos ns! A

    Revelao de Deus comprova este fato e a nossa f desafia o questionamento humano!

    Deus diz isso e eu acredito! E ao acreditar, acho a vida e conforto nisto. No hei de pregar

    isto? Seguramente eu vou

    Desde que pela f eu vi a corrente

    Seu fluxo a brotar das feridas,

    O amor redentor tem sido o meu tema

    E ser at eu morrer.

    Cristo no era culpado e no poderia ser feito culpado, mas Ele foi tratado como se fosse

    culpado porque Ele quis ficar no lugar do culpado! Sim, Ele no s foi tratado como um

    pecador, mas Ele foi tratado como se tivesse sido o pecado, em si, de forma abstrata. Esta

    uma expresso incrvel! O Inocente foi feito pecado!

    O pecado apertou o nosso grande Substituto muito dolorosamente. Ele sentiu o peso dele

    no Jardim do Getsmani, onde seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que

    corriam at ao cho [Lucas 22:44]. A plena opresso veio sobre Ele quando Ele foi pregado

    no madeiro maldito. L, nas horas de escurido, Ele levou infinitamente mais do que

    podemos contar. Sabemos que Ele levou a condenao da boca do homem, de modo que

    est escrito: Ele foi contado com os transgressores. Sabemos que Ele suportou a

    vergonha por nossa causa. Ser que os vossos coraes no tremeram no ltimo Domin-

    go noite, quando o nosso texto foi: Ento cuspiram-lhe no rosto [Mateus 26:67]. Foi um

    desprezo cruel que foi levado a efeito sobre a Sua Pessoa bendita! Isso, eu digo, ns

    sabemos. Sabemos que Ele suportou dores inumerveis do corpo e da mente, Ele teve

    sede, Ele clamou na agonia do abandono, Ele sangrou, Ele morreu. Sabemos que Ele

    derramou a Sua alma na morte, e entregou o esprito. Mas havia, por trs disso e alm de

    tudo isso, um abismo incomensurvel de sofrimento! A Liturgia Grega apropriadamente fala:

    Seus sofrimentos desconhecidos. Provavelmente para ns eles so sofrimentos

    incognoscveis. Ele era Deus, bem como Homem; e a Divindade emprestou um poder

    Onipotente para a Sua Humanidade, de modo que foi comprimida dentro de Sua alma, e

    sofreu por isto, uma quantidade de angstia de que no podemos conceber. Eu no direi

    mais nada. sbio encobrir o que impossvel de descrever.

    Neste texto ambos os vus descobrem a Sua tristeza, como se diz: [Deus] o fez pecado

    por ns. Olhe para as palavras. Perceba o seu significado, se voc puder. Os anjos dese-

    jam bem atentar para isto. Olhe para este terrvel cristal. Deixe seus olhos perscrutarem

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    13

    profundamente esse opala, em cuja profundidade das joias h chamas de fogo! O Senhor

    fez o nico que era perfeitamente Inocente, pecado por ns! Isso significa mais humi-

    lhao, escurido, agonia e morte do que voc pode imaginar. Ele trouxe uma espcie de

    distrao e bem perto de uma destruio ao manso e humilde esprito de nosso Senhor. Eu

    no digo que o nosso Substituto suportou um inferno, que fora injustificvel. No vou dizer

    que Ele suportou tanto a punio exata para o pecado, ou um equivalente para ele, mas eu

    digo que o que Ele suportou e prestou Justia de Deus uma vindicao de Sua Lei mais

    clara e mais eficaz do que teriam sido prestadas pela condenao dos pecadores por quem

    Ele morreu.

    A Cruz , sob muitos aspectos, a mais plena revelao da ira de Deus contra o pecado

    humano do que at mesmo Tofete e a fumaa do tormento que sobe para todo o sempre.

    Quem quiser conhecer o dio de Deus pelo pecado deve ver o Unignito sangrando no

    corpo e na alma, e sangrando at a morte! Ele deve, de fato, soletrar cada palavra do meu

    texto e ler o seu significado mais profundo. No, meus irmos e irms, tenho vergonha da

    pobreza de minha explicao e eu vou, portanto, apenas repetir a plena e sublime

    linguagem do Apstolo: Ele o fez pecado por ns. mais do que: Ele colocou sobre Ele

    o sofrimento. mais do que Deus o desamparou. mais do que: O castigo que nos traz

    a paz estava sobre Ele. a mais sugestiva de todas as descries Ele o fez pecado por

    ns. Oh profundidade de terror e ainda altura de amor!

    Ento eu prossigo para assinalar, em terceiro lugar, quem fez isso? O texto diz: [Deus] o

    fez pecado por ns. Isto , o prprio Deus foi quem designou Seu Filho amado para ser

    feito pecado por homens culpados! Os sbios dizem-nos que esta substituio no pode

    ser justa. Quem os fez juzes do que certo e justo? Pergunto-lhes se eles acreditam que

    Jesus sofreu e morreu de fato? Se eles acreditam que Ele morreu, como que eles

    explicam este fato? Eles dizem que Ele morreu como um exemplo? Ento eu pergunto,

    justo para Deus permitir que um Ser sem pecado morra como um exemplo? O fato da morte

    de nosso Senhor fidedigno e tem que ser relatado. A nossa a explicao mais completa

    e mais verdadeira.

    Na nomeao do Senhor Jesus Cristo para ser feito pecado por ns, havia, antes de tudo,

    uma demonstrao de Soberania Divina. Deus aqui fez o que ningum, seno Ele poderia

    ter feito. No teria sido possvel para todos ns juntos termos colocado o pecado em Cris-

    to! Mas era possvel que o grande Juiz de todos, que no d conta de Suas aes,

    determinasse que assim que deve ser. Ele a fonte da retido e o exerccio da Sua

    prerrogativa Divina sempre e inquestionavelmente a justia. Que o Senhor Jesus, que

    ofereceu a Si mesmo como um Fiador disposto e Substituto, deve ser aceito como Fiador

    e Substituto do homem culpado, isto estava no poder do grande Supremo. Em Sua

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    Soberania Divina Ele O aceitou e, diante desta Soberania nos inclinamos! Se houver

    qualquer dvida sobre isto, a nossa nica resposta : Mas, homem, quem s tu, que a

    Deus replicas? [Romanos 9:20].

    A morte de nosso Senhor tambm demostra a Justia Divina. Aprouve a Deus como o juiz

    de todos, que o pecado no fosse perdoado, sem a exigncia da punio que tem sido to

    retamente ameaada por isso, ou tal outra demonstrao de justia como a poder vindicar

    a Lei. Eles dizem que este no o Deus do Amor. Eu respondo, o Deus do Amor, e

    proeminentemente assim! Se voc tivesse sobre o banco, hoje, um juiz cuja natureza era a

    bondade, em Si mesmo, caberia a ele, como um juiz, executar a justia, e se no o fizesse,

    isto faria da Sua bondade algo ridculo! Na verdade, Sua benignidade para com o criminoso

    seria indelicadeza sociedade em geral! O que quer que o juiz seja pessoalmente, ele

    oficialmente obrigado a fazer justia. E no faria justia o Juiz de toda a terra? [Gnesis

    18:25]. Voc fala da Paternidade de Deus, amplie o que quiser sobre esse tema, mesmo

    at que voc crie uma heresia dele, mas ainda assim, Deus o grande Governador moral

    do universo e cabe a Ele lidar com o pecado de tal forma que visto como algo mau e

    amargo. Deus no pode tolerar a maldade! Eu bendigo o Seu santo nome e O adoro porque

    Ele no injusto, para ser misericordioso e porque Ele no poupa os culpados, a fim de

    exercer Sua gentileza! Cada transgresso e desobedincia tem somente a Sua

    recompensa. Mas, por meio do sacrifcio de Cristo, Ele capaz de perdoar com justia! Eu

    bendigo o Seu santo nome que para vindicar Sua justia Ele determinou que, enquanto um

    perdo gratuito deveria ser provido para os crentes, isto deveria estar fundado sobre uma

    Expiao que cumpre todos os requisitos da lei. Contemple, tambm, no sacrifcio

    substitutivo, a grande graa de Deus. Nunca se esquea de que aquele a quem Deus fez

    pecado por ns foi o Seu prprio Filho. Sim, eu vou mais longe: era, de certa forma, Ele

    mesmo, pois o Filho um com o Pai! Voc no pode confundir as pessoas, mas voc no

    pode dividir a Substncia da Santssima Trindade na Unidade. Voc no pode dividir o Filho

    de Deus o Pai, nem esquecer que Deus estava nEle reconciliando o mundo consigo mesmo.

    [..] Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus [Trecho do Credo Niceno]. Esta luz

    que foi eclipsada, esta Divindade comprou a Igreja com Seu prprio sangue! Nisto consiste

    o amor infinito! Voc me diz que Deus poderia ter perdoado sem expiao? Eu respondo

    que o amor finito e falvel poderia ter feito isso e, assim, ter prejudicado a Si mesmo por

    aniquilar a justia, mas o amor requer que ambos sejam necessrios e assim a Expiao

    , de fato, infinita! Deus, Ele mesmo, proveu a Expiao por livre e plenamente dar a Si

    mesmo na Pessoa de Seu Filho para sofrer em consequncia do pecado humano!

    O que eu quero que voc observe aqui isto: se que sua mente se preocupa com a

    adequao ou retido de um sacrifcio substitutivo, voc pode ao mesmo tempo resolver a

    questo, lembrando que Deus, Ele mesmo por ns, fez pecado quele que no conheceu

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    pecado. Se Deus fez isso, ento, isso bem feito. Eu no me preocupo em defender um

    ato de Deus, deixe o homem que ousa acusar seu Criador pense no que Ele est fazendo!

    Se o prprio Deus proveu o sacrifcio, voc pode ter certeza que Ele o aceitou. Jamais

    alguma questo poder ser levantada sobre o assunto, uma vez que Jeov o fez para reunir

    sobre Ele as nossas iniquidades. Ele que fez de Cristo pecado por ns, sabia o que Ele fez,

    e no devemos comearmos a dizer: Isso est certo, ou isso est certo? O Deus trs-

    vezes Santo tem feito isso e Ele necessariamente est certo! Aquilo que satisfaz Deus pode

    muito bem nos satisfazer. Se Deus est satisfeito com o sacrifcio de Cristo, no devemos

    estar muito mais do que satisfeitos? No devemos estar maravilhados, extasiados, em

    xtase ao sermos salvo por um tal sacrifcio como o que prprio Deus nomeia, oferece e

    aceita? Ele o fez pecado por ns. O ltimo ponto , o que acontece conosco em

    consequncia? Para que nele fssemos feitos justia de Deus. Oh este texto maravilhoso!

    Nenhum homem vivo pode esgot-lo! Nenhum telogo j viveu, mesmo nos dias mais

    prsperos da teologia, quem poderia chegar expor completamente tudo o que h nesta

    declarao?!

    Todo homem que cr em Jesus , por meio de Cristo ter tomado seu pecado, feito justo

    diante de Deus! Ns somos justos pela f em Cristo Jesus, justificados pela f [Romanos

    3:28, 5:1]. Mais do que isso, somos levados no somente a desenvolver o carter de justo,

    mas para nos tornarmos substncia chamada justia. Eu no posso explicar isso, mas

    no pouca coisa. No significa algo desconsidervel, quando ns somos ditos sermos

    feitos justia. Alm disso, somos no somente feitos justia, mas somos feitos justia de

    Deus. Aqui est um grande mistrio! A justia que Ado tinha no jardim era perfeita, mas

    era a justia do homem, a nossa a justia de Deus. A justia humana falhou, mas o crente

    tem uma justia Divina, que nunca pode falhar! Ele no s tem isso, mas ele , ele feito

    a justia de Deus em Cristo. Agora podemos cantar:

    Vestido nas vestes do meu Salvador,

    Santo como Ele Santo.

    Quo aceitvel para Deus devem ser aqueles que so feitos por Deus, Ele mesmo, para

    serem a justia de Deus nEle! Eu no posso conceber algo mais completo.

    Assim como Cristo foi feito pecado e nunca pecou, assim somos feitos justia, embora no

    possamos afirmar temos sido justos em ns mesmos. Embora com pecadores sejamos

    forados a confessar nossa dor, contudo o Senhor nos cobre to completamente com a

    justia de Cristo, que s a Sua justia vista e estamos feitos justia de Deus nEle. Isto

    verdade para todos os santos, mesmo de tantos quantos creem no Seu nome! Oh, o

    esplendor desta Doutrina! Voc pode v-la, meu amigo? Pecador como voc , em si

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    16

    mesmo, contaminado, deformado e degradado, mas se voc aceitar o grande Substituto

    que Deus que oferecido a voc na Pessoa do Seu Filho amado, os teus pecados sero

    levados e a justia de Deus lhe ser imputada! Seus pecados foram colocados sobre Jesus,

    o Bode Expiatrio; eles no mais so os seus pecados, Cristo o levou embora. Posso dizer

    que Sua justia imputada a voc, mas eu vou mais longe e digo com o texto: Vocs so

    feitos a justia de Deus em Cristo. Nenhuma doutrina pode ser mais doce do que esta para

    aqueles que sentem o peso do pecado e do fardo de sua maldio!

    II. Ento, agora, juntado tudo, eu tenho que concluir com a segunda parte do texto, o que

    no a exposio, mas a aplicao do ensino. Um grande argumento: De sorte que somos

    embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por ns rogasse. Rogamo-vos, pois, da

    parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.

    Oh, que esses lbios fossem capazes de produzir tal linguagem, ou que este corao

    pudesse falar sem eles! Ento eu pleitearia com toda alma descrente e no-convertida

    dentro deste lugar e imploraria como por minha prpria vida! Amigo, voc est em inimizade

    com Deus, e Deus est irado com voc! E de sua parte no h qualquer disposio para a

    reconciliao. Ele fez um caminho pelo qual voc pode se tornar Seu amigo, uma maneira

    muito cara para Ele mesmo, mas gratuita para voc. Ele no podia desistir de Sua justia

    e assim destruir a honra de Seu prprio carter. Mas Ele deu Seu Filho, Seu Unignito e

    Seu Bem-Amado! E esse Seu Filho foi feito pecado por ns, embora Ele no conheceu

    pecado! Veja como Deus lida com voc! Veja quo desejoso, quo anelante Ele pela

    reconciliao entre Ele e os homens culpados! Oh, Senhores, se vocs no esto salvos,

    no porque Deus no quer ou no pode salv-los: porque vocs se recusam a aceitar

    a Sua misericrdia em Cristo! Se houver alguma diferena entre voc e Deus, hoje, no

    por falta de gentileza de Sua parte, por falta de vontade sua! O nus da sua runa deve

    estar sobre sua prpria cabea, seu sangue deve estar em suas prprias mos!

    Agora, o que temos a dizer para voc, hoje, que estamos ansiosos para que voc se

    reconcilie com Deus e, por isso, agimos como embaixadores de Cristo. Eu no colocarei

    qualquer nfase sobre o cargo de embaixador como honroso ou de autoridade, porque eu

    no sinto que isso teria peso com voc, eu coloco toda a nfase sobre a paz a que

    gostaramos de lhe trazer. Deus me reconciliou conSigo mesmo e eu ficaria feliz em ver

    voc reconciliado tambm. Houve um tempo em que eu no O conhecia, nem me

    preocupava com Ele. Eu vivia muito bem sem Ele e me gabava das futilidades cotidianas

    de modo a esquec-lO. Ele me levou a buscar a Sua face e buscando Sua face eu O

    encontrei. Ele apagou meus pecados e tirou minha inimizade. Eu sei que eu sou seu servo

    e que Ele meu amigo, meu Pai, meu tudo. E agora eu no posso deixar de tentar, na

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    17

    minha pobre maneira, ser um embaixador dEle para voc. Eu no tenho prazer que

    qualquer um de vocs vivam em inimizade com meu Pai, que vocs desenfreadamente O

    provoquem preferindo o mal ao invs do bem. Por que vocs no esto em paz com Aquele

    que tanto quer estar em paz com vocs? Por que vocs no amam o Deus de Amor e se

    alegram nAquele que to bom para vocs?

    O que Ele tem feito por mim, Ele est bastante disposto a fazer por voc! Ele um Deus

    pronto para perdoar. Tenho pregado Seu Evangelho por muitos anos, mas eu nunca me

    encontrei com um pecador a quem Cristo se recusou a limpar quando ele veio a Ele. Eu

    nunca soube de um nico caso de um homem que confiou em Jesus e pediu para ser

    perdoado, confessando seu pecado e abandonando-o, que foi lanado fora. Eu digo que

    nunca se encontrou com um homem a quem Jesus o lanou fora, nem jamais se encontrar!

    Falei com prostitutas, a quem Ele restaurou a pureza, com bbados a quem Ele libertou de

    seu mau hbito e com homens culpados de pecados imundos que se tornaram puros e

    castos pela graa de nosso Senhor Jesus! Eles sempre me contaram a mesma histria:

    Busquei ao Senhor e Ele me ouviu. Ele me lavou no Seu sangue e estou mais branco do

    que a neve. Por que voc no deveria ser salvo, assim como estes?

    Caro amigo, talvez voc nunca pensou sobre este assunto e esta manh voc no veio

    aqui com qualquer ideia de pensar nisso, mas por que voc no deve comear a pensar?

    Voc veio s para ouvir um pregador bem conhecido. Eu oro para que voc se esquea do

    pregador e pense apenas em si mesmo, em seu Deus e seu Salvador. Deve ser errado

    para voc, que viva sem um pensamento sobre o seu Criador. Esquec-lO desprez-lO!

    errado voc recusar a si mesmo a grande Expiao, e voc a recusa se voc no a aceita

    de uma vez! errado para voc se levantar contra o seu Deus, e voc se levanta contra

    Ele, se voc no se reconciliar com Ele! Portanto, eu humildemente fao o papel de um

    embaixador de Cristo e rogo-te que creias nEle e viva!

    Observe como o texto diz: somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por ns

    rogasse. Este pensamento me abala! Quando eu vinha para c, nesta manh, eu me senti

    como se eu pudesse enterrar minha cabea em minhas mos e chorar medida que eu

    pensava em Deus rogando a algum! Ele fala isso acontece, mirades de anjos sentem-se

    felizes por voarem ao Seu comando, e ainda assim o homem tem se tornado inimigo de

    Deus a ponto de no querer se reconciliar com Ele! Deus faria dele Seu amigo e aspergiria

    o sangue do Seu Filho amado para firmar a amizade. Mas o homem no quer reconciliar-

    se! Olhe, o grande Deus se voltando para rogar s Suas criaturas obstinadas! Suas

    criaturas tolas! Nisto sinto uma compaixo reverente por Deus. Ele deve suplicar para que

    um rebelde seja perdoado? Voc ouve isso? Anjos, vocs ouviram isso? Aquele que o

    Rei dos Reis encobre Sua Soberania e se inclina para rogar s Suas criaturas que se

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    reconciliarem com Ele! No de admirar que alguns dos meus irmos comeam a voltar a

    descrer em tal ideia e no podem acreditar que Ele poderia ser assim! Parece to

    depreciativo ao Deus glorioso! No entanto, o meu texto diz, e isso deve ser verdade: Como

    se Deus por ns rogasse.

    Isto torna mais terrvel o trabalho de pregar, no mesmo? Eu devia te suplicar como se

    Deus falasse com voc atravs de mim, olhando para voc atravs destes olhos e esten-

    dendo Suas mos por estas mos? Ele diz: Todo o dia estendi as minhas mos a um po-

    vo rebelde e contradizente [Isaas 65:2, Romanos 10:21]. Ele fala baixinho, com ternura e

    com afeto paternal atravs destes pobres lbios meus como se Deus por ns rogasse.

    Alm disso observemos que na prxima linha, se que possvel, tem ainda mais fora:

    Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo. Uma vez que Jesus morreu em nosso lugar, ns,

    Seus remidos, devemos rogar a outros em Seu nome. E como Ele derramou o Seu corao

    pelos pecadores, em Seu nome devemos, de outra forma, derramar nossos cora-es pelos

    pecadores em Seu nome. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo. Agora, se o meu Senhor

    estivesse aqui, nesta manh, Ele vos pediria para virem a Ele? Eu desejo, meu Mestre, eu

    fosse mais apto a ficar em Seu lugar neste momento. Perdoe-me por eu ser to incapaz.

    Ajuda-me a quebrantar meu corao, eu penso que ele no se quebranta como deveria,

    por esses homens e mulheres que esto determinados a destruir a si mesmos e, portanto,

    Te ignoram, meu Senhor, como se Tu fosses um criminoso comum, pendurado em uma

    forca! Oh homem, como voc pode pensar to desprezivelmente a respeito da morte do

    Filho de Deus? a maravilha do tempo, a admirao de toda a eter-nidade! Almas, porque

    vocs se recusariam a ter vida eterna? Por que vocs morreriam? Por que vocs

    desprezariam Aquele por quem unicamente vocs podem viver?

    H apenas uma Porta da Vida esta porta o lado aberto de Cristo por que voc no vai

    entrar e viver? Vinde a Mim, Ele diz: vinde a mim. Eu acho que eu O ouvi dizer isso:

    Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre

    vs o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de corao; e encontrareis

    descanso para as vossas almas [Mateus 11:28-29]. Eu acho que O vejo naquele ltimo

    dia, o grande Dia da festa, em p e clamando: Se algum tem sede, venha a mim, e beba

    [Joo 7:37]. Eu O ouvi docemente declarar: o que vem a mim de maneira nenhuma o

    lanarei fora [Joo 6:37]. Eu no sou digno te rogar, em nome de Cristo, mas eu imploro a

    voc com todo o meu corao! Voc que ouve a minha voz, de Domingo a Domingo, venha

    e aceite o Grande Sacrifcio e se reconcilie com Deus! Voc que me ouve, pela primeira

    vez, eu gostaria que voc fosse embora com este zumbido nos ouvidos: Se reconcilie com

    Deus! Eu no tenho mais a dizer para voc. Eu s tenho a declarar que Deus preparou

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    uma Propiciao e que agora Ele suplica aos pecadores para virem a Jesus, para que por

    meio dEle eles possam ser reconciliados com Deus!

    Ns no vos exortamos a fazer algum esforo impossvel. Ns no lhes ordenamos a fazer

    alguma coisa grande. Ns no lhe pedimos dinheiro ou preo. Nem exigimos de vocs que

    passes anos se sentido miserveis. Mas s isso: que vos reconcilieis. No tanto

    reconciliar-se como ser reconciliado! Entreguem-se a si mesmos a Ele, que est perto de

    vocs, agora, as cordas do Homem pode alcanar-lhes, atrando-os com laos de amor,

    porque Ele foi dado a vocs! Seu Esprito se esfora com vocs, rendam-se ao Seu esforo.

    Como Jac, vocs sabem que lutou um Homem at o romper do dia, deixe que o Homem,

    que o Deus-Homem, lhes subjugue! Sujeitai-vos! Rendam-se ao abrao daquelas mos

    que foram cravadas na cruz por vocs! Vocs no cedero ao seu melhor Amigo? Aquele

    que abraa voc agora, o pressiona contra o Seu corao que foi perfurado com a lana

    em seu nome. Oh, renda-se! Renda-se, meu amigo!

    Voc no sente alguma suavidade lhe tomar? No endurea seu corao como o ao

    contra isto. Ele diz, com um tom ainda mais doce: Hoje, se ouvirdes a sua voz, no

    endureais os vossos coraes [Hebreus 3:15]. Creia e viva! Livre-se do arqui-inimigo que

    tem mantido voc em suas garras! Fuja por sua vida! No olhes para trs de ti, no pare

    em toda a plancie, mas fuja para onde voc v a porta aberta da grande casa do Pai! No

    porto, o Salvador sangrante est esperando para receb-lo e dizer: Eu fui feito pecado

    por voc e voc feito justia de Deus em Mim. Pai, atraia-os! Pai, atraia-os! Esprito

    Eterno, atraia-os, por Jesus Cristo, pelo amor de Seu Filho! Amm.

    [Adaptado de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software. Veja todos os 63 volumes de sermes

    CH Spurgeon em Ingls Moderno, e mais de 525 tradues em espanhol, acesse: www.spurgeongems.org]

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    Glorioso Deus! Oramos para que, pelo Teu Esprito Santo aplique o que de Ti h neste sermo aos

    nossos coraes e nos coraes daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glria de Cristo.

    Ore para que o Esprito Santo use estas palavras para trazer muitos

    ao Conhecimento Salvador de Jesus Cristo, pela Graa de Deus. Amm.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    Fonte: Spurgeongems.org | Ttulo Original: The Heart of the Gospel

    As citaes bblicas desta traduo so da verso ACF (Almeida Corrigida Fiel)

    Traduo por Caique Bll e William Teixeira Reviso por Camila Almeida Capa por William

    ***

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    Uma Biografia de Charles Haddon Spurgeon

    Charles Haddon Spurgeon (1834 1892)

    Charles Haddon Spurgeon (19 de junho de 1834 31 de janeiro de 1892) foi um pregador Batista

    Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra. Converteu-se ao cristianismo em 6 de

    janeiro de 1850, aos quinze anos de idade.

    Sobre a sua converso, afirma-se de 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um perodo de muitas

    dvidas e amarguras. Esteve sob grande convico de pecado. Ficou convicto que no era um

    cristo de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso de sua famlia e regio, e sobre

    forte influncia puritana e no-conformista.

    Tal era seu amor por Cristo que, apesar de ainda estar com apenas quinze anos de idade, no pde

    ficar esperando para depois fazer alguma coisa por Ele, mas teve que procurar os meios pelo qual

    pudesse servi-lo, e servi-lo imediatamente.

    Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermo; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista

    em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, ento com vinte

    anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a

    chamar-se Tabernculo Metropolitano.

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    Desde o incio do ministrio, seu talento para a exposio dos textos bblicos foi considerado

    extraordinrio. E sua excelncia na pregao nas Escrituras Bblicas lhe deram o ttulo de O

    Prncipe dos Pregadores e O ltimo dos Puritanos.

    Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon tornou-se clebre, e recebia convites para

    pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros pases. Ele pregava no s em

    reunies ao ar livre, mas tambm nos maiores edifcios de 8 a 12 vezes por semana.

    Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gmeos no-

    idnticos Thomas e Charles. Fazamos cultos domsticos sempre; quer hospedados em um rancho

    nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presena do Esprito Santo,

    que muitos crentes dizem ser impossvel alcanar, era para ns a atmosfera natural. Vivamos e

    respirvamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. Thomas Spurgeon chegou a pastorear o

    Tabernculo Metropolitano 2 anos aps a morte de seu pai.

    Os sermes pregados por Spurgeon domingo de manh, eram publicados na quinta-feira seguinte,

    (e revisados pelo prprio Spurgeon) e os sermes pregados domingo noite e quinta-feira noite

    eram reservados para futura publicao: isso e mais alguns sermes escritos por Spurgeon quando

    doente formaram um tal acervo que garantiu a publicao semanal at o ano da morte de Spurgeon,

    (at essa data, 2241 publicados) e dos outros at 1917, totalizando 3.653 sermes publicados

    divididos em 63 volumes (maior que a Enciclopdia Britnica e at hoje considerada a maior

    quantidade de textos escritos por um nico cristo em toda a histria da cristianismo).

    Muitos sermes de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e republicados l:

    depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo fato de Spurgeon ser totalmente contra a

    escravido dos negros africanos. Tambm escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-

    1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Esptula. Seus vrios comentrios

    bblicos ainda so muito lidos. (O seu Tesouro de Davi, uma compilao de comentrios sobre os

    Salmos, levou mais de 20 anos para sua concluso).

    Spurgeon enfrentou muita oposio no fim de seu ministrio; pelos idos de 1887-1888, ele foi

    envolvido na que se chamou A controvrsia do declnio, quando Spurgeon criticou duramente

    muitos membros da Unio das Igrejas Batistas da Inglaterra (do qual ele era afiliado) que estavam

    afrouxando a sua pregao diante do liberalismo teolgico e da Alta crtica ( movimento que

    invocava a ideia de ser uma acurada investigao da historicidade da Bblia, mas que na prtica

    negava a Infalibidade e a Inerrncia da Palavra de Deus).

    At o ltimo dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Nesse meio tempo, Spurgeon

    teve sua sade grandemente debilitada. Desenvolveu, por volta dos 25 nos, Gota e Reumatismo, e

    grandes ataques de depresso, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em

    Surrey Garden foi organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um falso

    alarme de incndio, levou a morte de 6 pessoas.

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    24

    Quanto mais a idade avanava, mais essas enfermidades o debilitavam. Pelo que registrado em

    suas Biografias, ele teve uma melhora da Gota, mas mesmo dessa forma, nunca esteve em pleno

    vigor novamente. Sua mulher tambm tinha graves problemas de sade, e isso agravava mais ainda

    a situao. Por diversas vezes, Charles teve que se ausentar de seu plpito por recomendao

    mdica. Chegou a passar um perodo de frias em 1864 (quando viajou at a Itlia), e depois, muitas

    vezes, sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da Frana, pelo clima mais quente que

    na Inglaterra, e tambm por recomendao mdica. Depois de 1887, foram cada vez mais

    constantes essas viagens, chegando a passar meses em retiro.

    Nessa poca, foi diagnosticado com doena de Bright, uma doena degenerativa e crnica, sem

    cura. Muitos sermes seus eram lidos, e outros escritos e enviados ao Tabernculo para leitura,

    para suprir a falta do pastor. Em 1891, sua condio se agravou mais, forando Spurgeon a convidar

    o pastor presbiteriano Arthur Pierson dos Estados Unidos para assImir temporariamente a funo

    principal no Tabernculo; e Spurgeon ficou em Menton at 31 de janeiro de 1892, quando, depois

    de alguns dias de melhora de seu estado, houve uma grande deteriorao de sua sade, levando

    ao bito nessa data, aos 57 anos.

    O corpo de Spurgeon foi trasladado da Frana para Inglaterra. Na ocasio de seu funeral 11 de

    fevereiro de 1892 muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil pessoas

    leram diante de seu caixo o texto de sua converso. Spurgeon est sepultado no cemitrio de

    Norwood, com uma placa que diz: Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON,

    esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO.

    ______________________

    Esta biografia baseada nas seguintes fontes:

    Site ProjetoSpurgeon.com.br

    DALLIMORE, A. Arnald. Spurgeon Uma Nova Biografia. Editora PES.

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    10 Sermes Robert Murray MCheyne

    Agonia de Cristo Jonathan Edwards

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina

    da Eleio

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Doutrina da Eleio, A Arthur Walkington Pink

    Eleio & Vocao Robert Murray MCheyne

    Excelncia de Cristo, A Jonathan Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Imcomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    In Memoriam, A Cano dos Suspiros Susannah Spurgeon

    Jesus! - Charles Haddon Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A Jonathan Edwards

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reforma C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M. M'Cheyne

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeom, Gill, Owen e

    Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de Deus)

    C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J. Edwards

    Tratado sobre a Orao, Um John Bunyan

    Verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, O Paul D. Washer

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    Livros que Recomendamos:

    A Prtica da Piedade, por Lewis Bayly Editora PES

    Graa Abundante ao Principal dos Pecadores, por

    John Bunyan Editora Fiel

    Um Guia Seguro Para o Cu, por Joseph Alleine

    Editora PES

    O Peregrino, por John Bunyan Editora Fiel

    O Livro dos Mrtires, por John Foxe Editora Mundo

    Cristo

    O Dirio de David Brainerd, compilado por Jonathan

    Edwards Editora Fiel

    Os Atributos de Deus, por A. W. Pink Editora PES

    Por Quem Cristo Morreu? Por John Owen (baixe

    gratuitamente no site FirelandMissions.com)

    Quem Somos

    O Estandarte de Cristo um projeto cujo objetivo proclamar a Palavra de Deus e o Santo

    Evangelho de Cristo Jesus, para a glria do Deus da Escritura Sagrada, atravs de tradues

    inditas de textos de autores bblicos fiis, para o portugus. A nossa proposta publicar e

    divulgar tradues de escritos de autores como os Puritanos e tambm de autores posteriores

    queles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur

    Walkington Pink. Nossas tradues esto concentradas nos escritos dos Puritanos e destes

    ltimos quatro autores.

    O Estandarte formado por pecadores salvos unicamente pela Graa do Santo e Soberano,

    nico e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das

    Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as reas de suas vidas,

    holisticamente; para que assim, e s assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-mos

    nEle desde agora e para sempre.

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    2 Corntios 4 1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho

    est encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo

    cegou os entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho

    da glria de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos,

    mas a Cristo Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6

    Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes, para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus

    Cristo. 7 Temos, porm, este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder

    seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos,

    mas no desanimados. 9 Persegui-dos, mas no desamparados; abatidos, mas no

    destrudos; 10

    Trazendo sempre por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso

    corpo, para que a vida de Jesus se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de

    Jesus se manifeste tambm na nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte,

    mas em vs a vida. 13

    E temos portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por

    isso falei; ns cremos tambm, por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou

    o Senhor Jesus nos ressuscitar tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar

    a ao de graas para glria de Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso

    homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa

    leve e momentnea tribulao produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se no veem so eternas.