O Corpo Como Evidência - Poster
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O corpo como evidência: O conceito de representação em Guy Debord
ZUCCO, Amanda K. S.Acadêmica dos Cursos de Dança e Educação Física
Monitora do Programa UCS Sênior Universidade de Caxias do Sul
BORGES, Daiane R.
Acadêmica do Curso de DançaUniversidade de Caxias do Sul
MACHADO, William G.
Acadêmico do Curso de MúsicaUniversidade de Caxias do Sul
LYRA, Vanessa B.Professora dos Cursos de Dança e Educação Física
Professora do Programa UCS Sênior Universidade de Caxias do Sul
INTRODUÇÃO: A presente pesquisa procurou relacionar a visão do autor Guy Debord sobre o conceito de representação e suas interfaces com a compreensão de corpo. Segundo sua linha de pensamento, o corpo é compreendido como o principal instrumento de representação nas sociedades em que prevalece o sistema moderno de produção. Nessas condições o corpo é concebido como ferramenta de trabalho e consumo.
REFERENCIAL TEÓRICO: Será discutido o conceito de representação a partir das observações tensionadas por Debord (1997).
OBJETIVO: Identificar o conceito de representação relacionando-o com a ideia de corpo em evidência, na medida em que favorece a reflexão de seus usos nos papeis docente e artístico.
METODOLOGIA: A partir do livro “A sociedade do espetáculo” de Guy Debord, se construirá uma Análise de Discurso (BRANDÃO, 2012) do capítulo intitulado “A separação consumada”, onde buscar-se-á compreender as ideologias apresentadas no discurso do autor.
DESENVOLVIMENTO: Para Guy Debord, a vida integral, em todas as suas dimensões, inclusive nas relações sociais e de trabalho, é uma manifestação ilusória na chamada “sociedade do espetáculo”. Partindo da inspiração marxista de análise, as representações, segundo o autor, são alienadas ao sistema capitalista que, por sua vez, determinam o valor social destinado a cada classe. Este valor é adquirido através do reconhecimento de uma classe pela outra no espaço social, ou seja, em uma relação dependente, de modo que uma representação sustenta a outra, ilusoriamente. Sendo assim, para Guy Debord, se há representação há negação da vida real, ou seja, uma inversão da realidade. Se há inversão, o que é ilusão torna-se real. A partir desta realidade ilusória, o autor refere o surgimento de todos os papeis espetaculares da vida cotidiana: padrões de comportamento, consumo, entretenimento, emprego, lazer. Cada papel espetacular, por sua vez, tem as características ideais para o funcionamento da citada sociedade do espetáculo.
CONCLUSÕES: A representação é gerada a partir do corpo, na medida em que ele sustenta fisicamente os papeis espetaculares, tornando o espetáculo e sua ideologia de hierarquia, visíveis. Isso se dá a partir da compreensão da sociedade a respeito do corpo, que o interpreta como produto de oferta e consumo, em suas diversas funções, entre elas os papeis sociais artístico e docente.
REFERÊNCIAS: BRANDÃO, Helena Hathsue Nagamine. Introdução a análise do discurso. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. Disponível em: <http://issuu.com/editoraunicamp/docs/20pp-introducao_a_analise_do_discurso>. Acesso em: 14 set. 2015.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
PALAVRAS-CHAVE: Representação. Corpo. Guy Debord.
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Curso de Tecnologia em Dança
VII Salão de Dança do Rio Grande do Sul