O dia em que D. João V regressou às Caldas · Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC /...

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5125 SEXTA-FEIRA 10 JUNHO DE 2016 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. Desde 18.958,00O dia em que D. João V regressou às Caldas O velho Rossio – ou a actual Praça da República – foi novamente alvo de uma viagem no tempo, no passado sábado, na actividade de final de ano do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro. Depois de revisitada a fundação da ci- dade, no ano passado, foi agora a vez de recordar a refundação de Caldas, por D. João V. A noi- te agradável convidou as famí- lias caldenses a participar nes- ta acção, que encheu o tabuleiro da praça com os ofícios, as vestes, os costumes, os cheiros e sabores de uma época em que Caldas da Rainha foi o centro de decisões do Império Português, em meados do séc. XVIII. A recriação histórica contou com a chegada dos reis num coche, acompanhados da corte, a visi- ta do Marquês de Pombal, um teatro e inúmeros momentos de animação nas várias bancas que ocuparam o empedrado da Praça da Fruta naquilo que foi um se- gundo mercado diário. Além de restaurantes locais, a Escola Rafael Bordalo Pinheiro con- seguiu envolver na iniciativa o Teatro da Rainha, a ESE, a Junta de Freguesia e Câmara Municipal, bem como vários grupos e co- lectividades da “sociedade civil”. Não faltou a distribuição de gelo por dois burros pertencentes a um casal de holandeses. Um ou- tro holandês – o cabeleireiro Jeft – assumiu o papel de peruqueiro da corte. Houve ainda lugar para um laboratório de Alquimia, uma banca de armas medievais. Apesar do sucesso da iniciativa, a comissão organizadora pondera fazer uma pausa no próximo ano. Centrais Doentes oncológicos retomam tratamentos no hospital das Caldas A partir da próxima semana os doentes oncológicos do hospital das Caldas que estão a receber tratamento em Torres Vedras vão poder voltar a fazê-lo na unidade caldense. Gazeta das Caldas apurou que já está tudo a postos para que os ci- totóxicos destinados às Caldas sejam preparados em Torres Vedras e transportados para o Hospital de Dia de Oncologia caldense. Na passada segun- da-feira apenas estavam em falta alguns procedimentos de certificação que a administra- ção do CHO contava ver resol- vidos entretanto. Os tratamentos foram suspen- sos em Abril na sequência de uma inspecção do Infarmed que identificou “não conformi- dades” na preparação de cito- tóxicos na farmácia do hospi- tal das Caldas, tendo mandado encerrar o serviço. Numa carta publicada na se- mana passada no nosso jornal, o Conselho de Administração assumiu que este assunto já se arrastava desde 2010, não tendo a anterior administra- ção – liderada por Carlos Sá – realizado as obras que pode- riam ter evitado esta situação. Pág. 3 Municípios do Oeste entre os bons pagadores a nível nacional Os dados da Direcção-geral das Autarquias Locais revelam que os municípios do Oeste estão, na sua maioria, entre os que pagam mais depressa aos fornecedores. No úl- timo trimestre de 2015, metade dos concelhos da região estavam abaixo da média nacional no Prazo Médio de Pagamentos (PMP), que foi de 49 dias. Alcobaça foi mesmo um dos concelhos do país onde os fornecedores menos tiveram que esperar pelos pagamentos - apenas cinco dias (em média). Já a Nazaré, ali ao lado, é o município segundo pior pagador do país. Pág. 6 Visita do Papa inflaciona preços de hotéis A visita do Papa Francisco em Maio 2017, por ocasião do cen- tenário das aparições, já está a mexer com a hotelaria nas Caldas da Rainha e Óbidos. Algumas das unidades hotelei- ras da região já têm reservas e o Hotel Cristal já está mesmo lotado. O que parece comum à maioria dos hotéis é o aumento momentâneo dos preços para o período da visita, que chega até aos 50% na região e a várias ve- zes em Fátima. Pág. 6 Intoxicações no Festival do Marisco da Foz do Arelho De sexta-feira a domingo (3 a 5 de Junho) decorreu na Foz do Arelho a sexta-edição do Festival de Marisco, que teve casa cheia todos os dias e se realizou no Centro Social e Recreativo. Mas a iniciativa ficou manchada por 15 casos de intoxicação alimentar (gastrenterite aguda) que foram registados no serviço de urgência do Hospital de Caldas da Rainha. Todos os pacientes tinham em comum o facto de terem jantado marisco sábado à noite no festi- val. Domingo à tarde, por ordem do delegado de saúde pública, a organização suspendeu o serviço de refeições. Pág. 4 Joel Ribeiro Beatriz Raposo PROMOÇÕES DE 7 A 13 DE JUNHO MELANCIA RISCADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,59 € KG SARDINHA CONGELADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1,69 € KG CARAPAU MÉDIO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1,99 € KG CAMARÃO CONGELADO 20/30 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8,99 € KG TOMATE SALADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,89 € KG BACALHAU CRESCIDO DA NORUEGA - - - - - - - - - - - 6,99 € KG

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5125 SEXTA-FEIRA 10 JUNHO DE 2016

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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Desde 18.958,00€

O dia em que D. João V regressou às Caldas

O velho Rossio – ou a actual Praça da República – foi novamente alvo de uma

viagem no tempo, no passado sábado, na actividade de final de ano do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro. Depois de revisitada a fundação da ci-dade, no ano passado, foi agora a vez de recordar a refundação de Caldas, por D. João V. A noi-te agradável convidou as famí-

lias caldenses a participar nes-ta acção, que encheu o tabuleiro da praça com os ofícios, as vestes, os costumes, os cheiros e sabores de uma época em que Caldas da Rainha foi o centro de decisões do Império Português, em meados do séc. XVIII.A recriação histórica contou com a chegada dos reis num coche, acompanhados da corte, a visi-ta do Marquês de Pombal, um

teatro e inúmeros momentos de animação nas várias bancas que ocuparam o empedrado da Praça da Fruta naquilo que foi um se-gundo mercado diário. Além de restaurantes locais, a Escola Rafael Bordalo Pinheiro con-seguiu envolver na iniciativa o Teatro da Rainha, a ESE, a Junta de Freguesia e Câmara Municipal, bem como vários grupos e co-lectividades da “sociedade civil”.

Não faltou a distribuição de gelo por dois burros pertencentes a um casal de holandeses. Um ou-tro holandês – o cabeleireiro Jeft – assumiu o papel de peruqueiro da corte. Houve ainda lugar para um laboratório de Alquimia, uma banca de armas medievais.Apesar do sucesso da iniciativa, a comissão organizadora pondera fazer uma pausa no próximo ano. Centrais

Doentes oncológicos retomam tratamentos no hospital das CaldasA partir da próxima semana os doentes oncológicos do hospital das Caldas que estão a receber tratamento em Torres Vedras vão poder voltar a fazê-lo na unidade caldense. Gazeta das

Caldas apurou que já está tudo a postos para que os ci-totóxicos destinados às Caldas sejam preparados em Torres Vedras e transportados para o Hospital de Dia de Oncologia caldense. Na passada segun-da-feira apenas estavam em falta alguns procedimentos de certificação que a administra-ção do CHO contava ver resol-vidos entretanto.

Os tratamentos foram suspen-sos em Abril na sequência de uma inspecção do Infarmed que identificou “não conformi-dades” na preparação de cito-tóxicos na farmácia do hospi-tal das Caldas, tendo mandado encerrar o serviço.Numa carta publicada na se-mana passada no nosso jornal, o Conselho de Administração assumiu que este assunto já se arrastava desde 2010, não tendo a anterior administra-ção – liderada por Carlos Sá – realizado as obras que pode-riam ter evitado esta situação. Pág. 3

Municípios do Oeste entre os bons pagadores a nível nacionalOs dados da Direcção-geral das Autarquias Locais revelam que os municípios do Oeste estão, na sua maioria, entre os que pagam mais depressa aos fornecedores. No úl-timo trimestre de 2015, metade dos concelhos da região estavam abaixo da média nacional no Prazo

Médio de Pagamentos (PMP), que foi de 49 dias. Alcobaça foi mesmo um dos concelhos do país onde os fornecedores menos tiveram que esperar pelos pagamentos - apenas cinco dias (em média). Já a Nazaré, ali ao lado, é o município segundo pior pagador do país. Pág. 6

Visita do Papa inflaciona preços de hotéis A visita do Papa Francisco em Maio 2017, por ocasião do cen-tenário das aparições, já está a mexer com a hotelaria nas Caldas da Rainha e Óbidos. Algumas das unidades hotelei-ras da região já têm reservas e o Hotel Cristal já está mesmo

lotado. O que parece comum à maioria dos hotéis é o aumento momentâneo dos preços para o período da visita, que chega até aos 50% na região e a várias ve-zes em Fátima. Pág. 6

Intoxicações no Festival do Marisco da Foz do ArelhoDe sexta-feira a domingo (3 a 5 de Junho) decorreu na Foz do Arelho a sexta-edição do Festival de Marisco, que teve casa cheia todos os dias e se realizou no Centro Social e Recreativo. Mas a iniciativa ficou manchada por 15 casos de intoxicação alimentar (gastrenterite aguda) que foram

registados no serviço de urgência do Hospital de Caldas da Rainha. Todos os pacientes tinham em comum o facto de terem jantado marisco sábado à noite no festi-val. Domingo à tarde, por ordem do delegado de saúde pública, a organização suspendeu o serviço de refeições. Pág. 4

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PROMOÇÕES DE 7 A 13 DE JUNHO

MELANCIA RISCADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,59 € KG

SARDINHA CONGELADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1,69 € KG

CARAPAU MÉDIO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1,99 € KG

CAMARÃO CONGELADO 20/30 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8,99 € KG

TOMATE SALADA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,89 € KG

BACALHAU CRESCIDO DA NORUEGA - - - - - - - - - - - 6,99 € KG

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RE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO

Testemunho recolhido por: Carlos Cipriano

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• 84 ANOS• CASADO, DOIS FILHOS, QUATRO NETOS E UM BISNETO

Foi nesta praça, na rua Eng. Duarte Pacheco, que passei mui-tas horas à espera de clientes. Pode-se dizer que este era um dos meus locais de trabalho, sem bem que, em rigor, trabalhar é quando estamos a conduzir o táxi com clientes e não quando esta-mos parados.Tudo parecia destinado a que a minha vida fosse em África, em S. Tomé e Príncipe, onde vivi 15 anos. Mas acabei por largar as ro-ças de cacau que ajudei a admi-nistrar e vim para as Caldas da Rainha conduzir um táxi. Foram 27 anos ao volante e milhões de quilómetros feitos, e só com três multas e dois pequenos aciden-tes. Ser taxista, mais do que uma profissão, é um modo de vida. Sem patrões nem horário de tra-balho fixo, mas sujeito a uns dias melhores e a outros piores. Nasci em Alpedriz, no concelho de Alcobaça, em 7 de Novembro de 1931. Foi lá que fiz a escola pri-mária e depois fui trabalhar para o campo, à jorna. Mas aos 21 anos inscrevi-me na Escola Prática de Agricultura Vieira da Natividade, em Alcobaça, para fazer um curso que iria mudar a minha vida – po-micultura. Aprendi num ano lecti-vo, entre 1952 e 1953 muito sobre agriculura e pomares e, isso, na-quele tempo fazia a diferença.Seis anos depois, graças a esse curso, respondi a um anúncio no

Diário de Notícias que pedia téc-nicos agrícolas para uma empre-sa no Ultramar. Eu estava com 28 anos, já tinha casado com a Alice, uma rapariga da minha freguesia, e já tinha nascido a minha primei-ra filha, a Micá. Tinha a ambição de viver melhor e por isso não tive receio de me meter num navio – o Pátria – e ir para a ilha de S. Tomé. Na bagagem levava um contra-to assinado com a Companhia da Ilha do Príncipe, que detinha a roça de Santa Margarida, onde produzia cacau.Fui trabalhar como ‘feitor de de-pendência’ e seis meses depois mandei vir a minha mulher e a minha filha. O meu filho, Osvaldo, nasceria dois anos depois em S. Tomé.Na primeira vez que vim a Portugal em graciosa (uma licen-ça de férias que se dava aos fun-cionários do Ultramar), aproveitei para tirar a carta profissional de pesados na Escola de Condução Clérigo (hoje Bavi). Fi-lo a pensar no futuro e porque em S. Tomé me tinham dito que dava jeito ter a carta. Vivi 15 anos na ilha, mas nem sempre no mesmo sítio. Depois da roça de Santa Margarida, fui para feitor geral da roça de Santa Catarina. Tinha um jeep e três cavalos por minha conta para me poder deslocar por lá pois a roça media 2000 hectares. E não vale a pena entrar em pormenores, mas a verdade é que, sob a minha administração, a roça quase duplicou a produção de cacau. O

ter feito o curso na escola agrícola em Alcobaça ajudou, mas o mais importante era a dedicação e o saber orientar bem o trabalho, sem nunca escravizar o pessoal.Em 1973 mudei outra vez de pa-trão. Contrataram-me como ad-ministrador da roça de Santa Cecília.

DE S. TOMÉ PARA A AUSTRÁLIA

Estava lá em 1974 quando se deu o 25 de Abril. Nas semanas se-guintes nada mudou, mas a pou-co e pouco a situação deteriorou--se porque os locais queriam a independência. Nas roças, no in-terior da ilha, houve uma revolta, com algumas greves, mas tudo pacífico, sem violência. Só que percebi que o meu tempo ali ti-nha acabado.Regressei sem grandes dramas. Primeiro eu e o meu filho, porque já tínhamos uma viagem marca-da na TAP. A minha filha ainda lá ficou com a mãe mais uns meses para acabar o 5º ano na Escola Comercial de S. Tomé porque a si-tuação na cidade era calma.Eu tinha 43 anos. Regressei a Alpedriz, mas só fiquei 15 dias em casa do meu pai. Vim viver para as Caldas da Rainha onde aluguei uma casa na Rua da Electricidade (hoje Rua José Saudade e Silva). Em Agosto de 1975, como tinha de ganhar a vida, fui para o outro lado do mundo – a Austrália – tra-balhar em navios de cruzeiro. Era empregado de câmara e fiquei por lá nove meses.

Um dia, estávamos atracados em Sidney, recebo uma carta da mi-nha mulher a dizer que o Manuel Costa Ferro, que era taxista, tinha morrido. O genro dele era nosso familiar e perguntou à minha mu-lher se eu estaria interessado em ficar com o alvará.Mal recebi a carta fui logo tele-fonar para Portugal a dizer que sim senhor. Em Abril estava nas Caldas e no dia 1 de Maio de 1976 iniciei a minha carreira como taxista.Já não me lembro do primei-ro serviço que fiz, mas recordo--me bem do carro, um velho Mercedes, já com 30 anos, tão ve-lho que eu até recusava serviços para Lisboa para não correr o ris-co de ficar pelo caminho. Tinha o bloco do motor e a cabeça do mo-tor rachados e passava a tempo a pôr-lhe água.Não demorou muito tempo até ir ao Abílio Flores comprar um carro novo – um Peugeot 504, que me durou sete anos. Depois comprei um Mercedes 240/8, que me du-rou oito anos. E acabei a minha vida profissional ao volante de um Mercedes 200D carroçaria 124 que comprei em 1992. É verdade que os carros que fui comprando foi sempre a melhorar. Mas tam-bém era para isso que se traba-lhava e um homem nesta pro-fissão tem de ter boas máquinas para se sentir confortável, para não avariarem e que agradem aos clientes.Mas voltemos a Maio de 1976. Nesse tempo o quilómetro era

pago a 3 escudos (1,5 cêntimos) e uma bandeirada na cidade cus-tava 15 escudos (7,5 cêntimos). E o gasóleo também me lembro: era a 3$60 (1,8 cêntimos) o litro. Velhos tempos...Nessa altura havia 21 taxistas na cidade. Hoje são 23 e eu ainda me surpreendo como é que há traba-lho para tantos táxis. Porque as coisas mudaram muito. Hoje toda a gente tem carro, os transportes públicos são melhores... Mas em 1976 havia mais traba-lho. Ao sábado não parávamos toda a manhã a ir levar e trazer as senhoras que iam às compras à Praça da Fruta. Os serviços eram quase todos no concelho, mas de vez em quando íamos a Peniche, à Nazaré, às vezes a Lisboa.Os taxistas iam para as três praças das Caldas: no topo da Praça da Fruta, na rua Eng. Duarte Pacheco e na estação de caminhos-de--ferro. Aquilo na estação ferroviá-ria agora está meio morto, mas antigamente dava muito servi-ço. Nós sabíamos os horários dos comboios e íamos para lá. Havia sempre alguém que precisava de um táxi. E então à noite, na auto-motora que chegava de Lisboa às 2h00 da manhã, era quase garan-tido que havia sempre alguém.No Verão havia os autocarros internacionais que vinham de França com emigrantes. Paravam na Rodoviária e havia sempre ser-viços aqui para as redondezas. Famílias carregadas de malas e de saudades, que vinham cansa-dos da viagem, mas muito felizes por chegarem à terra.Nesta profissão não há horário fixo. Cheguei a trabalhar 24 horas seguidas. Enquanto havia servi-ços, trabalhava-se. Às vezes vinha de Lisboa à meia-noite, via a pra-ça sem nenhum carro e punha--me lá só para não a deixar vazia porque dava mau aspecto.E, é claro, também havia aqueles dias em que a gente estava horas e horas seguidas ali parada e não aparecia ninguém nem o telefone da praça tocava.

A IMPORTÂNCIA DO TELEMÓVEL

O que mais mudou a vida de ta-xista nos últimos 30 anos foi uma invenção chamada telemó-vel! Foi o melhor que nos podia acontecer. A partir de certa al-tura já não era preciso estar ali tanto tempo à espera pois os clientes telefonavam-nos direc-tamente. No fim da minha carrei-ra, havia dias em que nem che-gava a encostar o carro na praça pois fazia o serviços todos pelo telemóvel.Quando fiz 65 anos reformei-me porque já tinha direito à refor-ma, mas continuei a trabalhar. Só parei aos 73 anos. Teve de ser. Comecei a ficar com cataratas e

a ver cada vez pior. Surgiu-me uma oportunidade e cedi a mi-nha quota. Lembro-me do últi-mo serviço que fiz num dia de Abril de 2003. A minha última viagem foi ir buscar uma senhora a Lisboa para o Casal do Rei, ali ao pé dos Vidais. Chovia copio-samente. Depois... como se cos-tuma dizer, “fechei a loja”.Às vezes ainda vou ali visitar o pessoal na rua Eng. Duarte Pacheco. Não se pode dizer que o mundo dos taxistas seja de grande camaradagem e de muita cooperação. Não. Aquilo são sete cães a um osso e às vezes havia conflitos entre os colegas.Eu fui 12 anos delegado da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) e uma das coisas que sempre tentei foi a de evitar que autorizassem mais alvarás para as Caldas para não haver mais concorrência.É que o serviço tem vindo a ser cada vez menos. Antigamente não só havia menos gente com carros, como as estradas do con-celho eram uma desgraça e nem sequer havia autocarros. A gen-te fazia serviços para tudo o que era aldeia e casal. As estradas eram de terra batida, cheias de buracos. O que a suspensão do carro sofria! E no Inverno tudo cheio de lama. Uma vez, em 1976, fiquei atolado num bura-co ali no Casal da Crocha e foi o Vasco Oliveira que me foi lá tirar com uma corda amarrada ao car-ro dele. Nesse tempo, no Bairro dos Arneiros as ruas nem alca-troadas eram e os esgotos cor-riam a céu aberto. E fora da cida-de, as estradas eram tão más que para ir à Benedita ou a Rio Maior demorava-se quase uma hora. Mas agora não há terra que não tenha serviço de autocarros. E com o Toma nem entendo como é que ainda há alguém que ande de táxi.Eu, nos últimos anos, ainda tra-balhei com companhias de segu-ros e empresas de assistência em viagem, mas estas últimas pa-gavam mal e pagavam quando queriam. Desisti.Em 27 anos de serviço, só tive três multas, nenhuma delas gra-ve. E acidentes só tive dois e ne-nhum grave: num fui o culpado, no outro fui inocente.Se me perguntarem se a vida de taxista dá para enriquecer, eu respondo que não. Dá para viver porque faz-se dinheiro todos os dias, mas para ficar rico, ai isso é que não. Tem é a vantagem de quem trabalha por conta própria – não há patrão e não estamos sujeitos a horários fixos.

AUGUSTO VERDASCA – o homem do táxi

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3Sociedade10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

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Doentes oncológicos retomam tratamentos no hospital das Caldas

A partir da próxima semana os doentes oncológicos do hospi-tal das Caldas que estão a rece-ber tratamento em Torres Vedras vão poder voltar a fazê-lo na uni-dade caldense. Gazeta das Caldas

apurou que já está tudo a postos para que os citotóxicos destina-dos às Caldas passem a ser pre-parados em Torres Vedras e trans-portados para o Hospital de Dia de Oncologia caldense. Na passa-da segunda-feira apenas estavam em falta alguns procedimentos de certifi cação que a administração do CHO contava ver resolvidos entretanto.

Os tratamentos foram suspensos em Abril na sequência de uma ins-pecção do Infarmed que identifi -cou “não conformidades” na pre-paração de citotóxicos na farmácia do hospital das Caldas, tendo man-dado encerrar o serviço.Numa carta publicada na semana passada no nosso jornal, em res-posta às várias queixas de doen-tes e seus familiares pelo incómo-do de terem de fazer as sessões de quimioterapia em Torres Vedras, o Conselho de Administração assu-miu pela primeira vez que este as-sunto já se arrastava desde 2010, não tendo a anterior administração

– liderada por Carlos Sá – realizado as obras que poderiam ter evitado esta situação.A deliberação do Infarmed que le-vou à suspensão da preparação dos citotóxicos nas Caldas não foi repentina, mas sim o resultado de um processo que teve início há seis anos (em Janeiro de 2010) e durante o qual aquele organismo público foi chamando a atenção para as não conformidades exis-tentes. Contudo, as obras nunca foram realizadas, o que levou a administradora do CHO, Filomena Cabeça, a referir na carta “que foi esta a pesada herança que o ac-

tual Conselho de Administração herdou”.

BE CONTRA SOLUÇÃO

Os deputados do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa e Moisés Ferreira, num requerimento ao go-verno sobre este assunto, dizem que o facto dos citotóxicos virem a ser preparados em Torres Vedras e depois transportados para as Caldas garante “no imediato, um melhor serviço aos utentes, mas retira au-tonomia ao Hospital, sendo urgen-te garantir a câmara de fl uxo lami-nar nas Caldas e acabar com as

farmácias que há quase 20 anos trabalham em contentores”.O BE questionou se o governo tem conhecimento do que se passa no Hospital das Caldas no que se refere à Oncologia e que medidas pretende implementar para resolver o proble-ma. Esta pergunta resultou da visita feita por elementos daquele partido ao Hospital das Caldas no passado dia 30 de Maio, onde fi caram a sa-ber os problemas que esta unidade atravessa.Os dois deputados questionaram também a tutela sobre a quantidade de trabalhadores externos a exercer funções no hospital e qual o encargo

anual que representam. Referindo-se especifi camente ao serviço de urgência denunciam que cerca de 50% dos profi ssionais são externos ao SNS, “confi gurando-se muitas vezes situações de elevada preca-riedade”. No seu entender, a con-tratação de serviços externos não só eleva as despesas do SNS como de-grada a qualidade dos serviços pres-tados, pelo que consideram funda-mental reverter este processo.Heitor de Sousa e Moisés Ferreira questionam ainda o governo se está a considerar a construção de uma nova estrutura hospitalar no Oeste. C.C. / F.F.

A solução apresentada resolve o problema no imediato, mas a polémica promete continuar

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4 Sociedade 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Workshop para aprendera “decifrar pessoas”No dia 15 de Junho, entre as 20h00 e as 22h30, vai realizar--se nas instalações da empresa Sentidos Dinâmicos, o workshop “Decifrar Pessoas”. A formação será dada por Alexandre Monteiro, especialista em linguagem corpo-ral e em interpretar e influenciar

pessoas. As inscrições para a acção custam 25 euros e esta inclui certi-ficado de formação.A Sentidos Dinâmicos fica na Rua Dr. Asdrúbal Calisto, 2C. Mais infor-mações através dos tel. 262086311 ou 937321022, ou do e-mail http://workshop.gruposd.pt N.N.

No próximo dia 13 de Junho, entre as 12h00 e as 21h00, o dia aberto do Parque Tecnológico de Óbidos será dedicado à agricultura bioló-gica, com um mercado agrícola e street food saudável. Pelas 15h00 será lançada a pri-meira semente da horta biológi-ca para as empresas do parque. Às 16h00 o actor Pedro Giestas irá declamar poesia e uma hora de-

pois terá início um workshop de tapas. Organizada pela OBITEC - Associação Óbidos, Ciência e Tecnologia, a actividade tem por objectivo criar sinergias entre a agricultura e a tecnologia, moti-vando os seus agentes (univer-sidades, empresas, agriculturas, comerciantes e consumidores) a estabelecerem parcerias. F.F.

Comida saudável no Parque Tecnológico de Óbidos

Jantar junta ex-funcionários da Secla este sábadoNo dia 11 de Junho, sábado, vai realizar-se mais um jantar de convívio para ex-funcionários da Secla. Esta iniciativa tem--se repetido todos os anos e a do ano passado foi a mais par-ticipada de sempre, com 90

antigos trabalhadores da ex-tinta fábrica de cerâmica. O jantar deste ano tem lugar no Restaurante Lisboa, na Zona Industria. As inscrições podem ser feitas para os números 262835731 ou 966408485. I.V.

Maria Beatriz [email protected]

Bruno Francisco já havia visitado edições anteriores do Festival do Marisco da Foz, mas este ano a ex-periência correu mal. Sábado à noi-te jantou com a família no evento e no dia seguinte começaram os sintomas de intoxicação alimen-tar (vómitos, diarreia e febre). Primeiro foi a esposa a sentir-se mal, depois Bruno Francisco. No domingo à noite acabou por diri-gir-se ao Hospital das Caldas, onde fez as análises que confirmaram o que Bruno já suspeitava: esta-va com uma gastrenterite aguda. Na sala de espera encontrou mais queixosos que, coincidentemente, também tinham jantado nessa noi-te no festival. O Centro Hospitalar do Oeste ra-pidamente alertou a Unidade de Saúde Pública Zé Povinho, que do-mingo à tarde enviou para a Foz do Arelho uma equipa de inves-tigação que deu início a um es-tudo epidemiológico, recolhendo amostras dos mariscos que foram

depois para análise com o objec-tivo de encontrar a bactéria ou to-xina responsável pela intoxicação. “Por uma questão de prevenção o festival foi suspenso por volta das 18h00, não havendo continui-dade durante a noite”, informou o delegado Jorge Nunes, acrescen-tando que nenhum dos doentes es-teve em estado grave e que actual-mente a situação está controlada.Jorge Nunes salientou ainda que a organização do festival contou com a supervisão de uma equipa externa de Engenharia Alimentar (HACCP) para que fossem garanti-das todas as condições de higiene, tanto na cozinha como no serviço.Até ao fecho desta edição da Gazeta das Caldas não estava confirmado qual o marisco contaminado nem se a origem da contaminação se devia a errada manipulação na altura da sua confecção, ou se originalmente o produto já foi comprado estragado. Pedro Teles, presidente do Centro Social e Recreativo da Foz do Arelho, garantiu que todo o marisco adquirido se encontrava

dentro dos prazos de validade e que a empresa fornecedora Aki-D’el-Mar “é da máxima confian-ça, estando presente em muitos supermercados”. Bruno Francisco tem estado a re-colher o testemunho de todos os afectados pela intoxicação através das redes sociais e disse que ten-ciona apresentar queixa às entida-des competentes “pois trata-se de um caso de saúde pública, houve pessoas que ficaram impedidas de ir trabalhar e é importante que não se volte a repetir”. A organização do Festival do Marisco assegurou que possui um seguro em casos de intoxicação ali-mentar e que irá divulgar um co-municado a todos os que visitaram o evento. “Mostramos o nosso pe-sar e esperamos apenas que nada de mais grave tenha acontecido com as pessoas que comeram no nosso Festival. Lamentamos, ob-viamente, e esperamos conseguir perceber o que, apesar de todos os esforços, aconteceu”, acres-centou Pedro Teles, adiantando que esta foi uma situação sem

antecedentes.

FESTIVAL ESTÁ A CRESCER

Domingo à hora de almoço, a família de Pedro Ramos e Aida Gonçalves mostra-se satisfeita com a relação qualidade-preço do ma-risco. “Pedimos um pouco de tudo e posso dizer que está tudo ópti-mo”, afirma Pedro Ramos, critican-

do, contudo, o tempo de espera nas filas. “O festival tem vindo a cres-cer e actualmente as instalações não chegam para receber tanta gente interessada”, acrescenta.Das iguarias servidas nesta sex-ta edição destaque para a sapa-teira recheada, as enguias fritas, a amêijoa, o berbigão, navalhas e as percebes. Houve também fei-joada do mar, sopa de peixe e fri-

tada de carne para quem não era adepto do marisco. Durante os três dias o palco esteve animado com música e pela pri-meira vez a organização disponi-bilizou espaço para os bares da Foz do Arelho. Marcaram presença o Beach Club e o Caravela.Os lucros obtidos no festival servi-rão para reparar o chão do Centro Social e Recreativo da Foz.

Casos de intoxicação alimentar no Festival do Marisco da Foz do ArelhoDe sexta-feira a domingo (3 a 5 de Junho) decorreu na Foz do Arelho a sexta-edição do Festival de Marisco, que teve casa cheia todos os dias e

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Houve uma grande afluência na sexta, sábado e domingo ao almoço. O festival só seria interrompido na tarde de domingo.

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CORRIDA 16 JUNHOTemporada 2016

Forcados de Vila Franca em solitário e Andy

Cartagena, triunfador em Madrid, na “Corrida

Surpresa”Andy Cartagena, o primeiro rejoneador

a sair em ombros pela porta grande de Las Ventas (Madrid) na recém terminada feira de Santo Isidro, bem como o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, que pegarão os seis imponentes toiros de Canas Vigouroux em solitário, são as principais surpresas do cartel da corrida de dia 16 de Junho. No cartel estão, também, o primeiro triunfador desta temporada em Lisboa, João Ribeiro Telles Júnior, e Rui Salvador, um cavaleiro cuja prestigiada carreira é, por si só, uma garantia de êxito.Andy Cartagena reencontra-se com o

Campo Pequeno, aureolado pelo triunfo de 9 de Maio, em Madrid, onde cortou as orelhas ao seu segundo toiro e conquistou a sua décima porta grande em Las Ventas.O Grupo de Forcados Amadores de Vila

Franca de Xira, um dos mais prestigiados da história da tauromaquia, comandado por Ricardo Castelo, vem pela primeira vez ao “Novo Campo Pequeno” pegar seis toiros, de exemplar apresentação, da ganadaria Canas Vigouroux, uma das mais importantes e respeitadas da actualidade.Prosseguindo a política definida pela

empresa do Campo Pequeno de repetir quem triunfa, eis o porquê de, neste cartel surpresa, figurar o nome do cavaleiro João Ribeiro Telles, o triunfador da corrida de inauguração da presente temporada. Há figuras do toureio pelas quais o tempo

não passa e esse é o caso de Rui Salvador que, após 32 anos de alternativa, continua a ser um dos cavaleiros mais respeitados pelo grande público e aficionados.São estes os “ingredientes” com os quais

a empresa do Campo Pequeno brinda o público nesta “Corrida Surpresa” que irá marcar a temporada de Lisboa.

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5Sociedade10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Página 18

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Um homem de 44 anos que pes-cava na zona da Quebrada das Murteiras, perto da Foz do Arelho, morreu após sofrer uma queda de cerca de cinco metros numa zona rochosa.O acidente aconteceu ao fi nal da tarde de sábado, 4 de Junho, numa altura em que vítima re-gressava da pesca com o irmão de 49 anos, ambos da Marinha Grande, informou a Autoridade Marítima Nacional.O corpo da vítima mortal foi reti-rado do local pela equipa de res-gate em grande ângulo dos bom-beiros voluntários das Caldas da Rainha e transportado pelos bombeiros de Óbidos para ao ga-binete de medicina legal de Torres Vedras. O irmão foi assistido no local por uma equipa do INEM, e transportado para o hospital da Caldas da Rainha.No dia 6 de Junho a PSP deteve um jovem de 23 anos suspeito da autoria de um furto a uma habita-ção em Peniche. O jovem foi deti-do em fl agrante delito no interior da residência, de onde já tinha re-tirado alguns objectos.No domingo, 5 de Junho, na Foz do Arelho três indivíduos recorre-ram à violência física para assaltar uma pessoa, à qual roubaram um telemóvel. Em Óbidos, no dia 3 de Junho um inquérito resultante a um episó-dio de violência doméstica resul-tou na apreensão de seis armas caça de calibre 12, respectivos do-cumentos e vários cartuchos.

No dia anterior foram constituídos três arguidos no Entroncamento e em Elvas suspeitos de um fur-to a uma residência ocorrido na Benedita. Das buscas realizadas pelas divisões da GNR daquelas localidades do Ribatejo e do Norte Alentejo, duas domiciliárias e uma não domiciliária, foram apreen-didos um automóvel, relógios de pulso, televisões e 19 doses de haxixe.Na Nazaré, um homem foi iden-tifi cado no âmbito da operação “fuga à lota”, de combate ao co-mércio ilegal de pescado, no dia 31 de Maio. O homem transportava 13 Kg de sarda, cuja pesca está proi-bida, e 29 Kg de pescados em o ta-manho mínimo obrigatório. O pes-cado foi doado a instituições locais de solidariedade social, enquanto o indivíduo fi cou sujeito a um pro-cesso de contraordenação.No dia 30 de Maio foi furtado em São Martinho um automóvel que estava estacionado junto à habita-ção do proprietário.No período entre 30 de Maio e 5 de Junho a GNR registou 22 aci-dentes na região, que resultaram em sete feridos leves. A PSP anun-ciou a detenção de três indivíduos, todos nas Caldas da Rainha e com idades entre os 40 e os 43 anos, por condução sob efeito do álcool. Apresentavam taxas entre 1,38 e 1,9 g/l. Foi ainda detido um outro indivíduo por ter conduzido um automóvel durante um período de interdição de 12 horas, por condu-ção sob efeito do álcool. J.R.

Pescador morreu após queda das arribas perto da Foz do Arelho

O local do acidente é de difícil acesso e de inclinação acentuada

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Provedor da Misericórdia de Óbidos distinguido pelo Presidente da RepúblicaO Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre-gou ao provedor da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, Carlos Orlando, a medalha de mérito e dedicação pelos relevantes ser-viços prestados às Misericórdias Portuguesas. A distinção teve lu-gar, no passado dia 4 de Junho, no fi nal do Congresso Nacional das Misericórdias, que teve lu-gar no Fundão e que contou com presença dos ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, e de cerca de 700 congressistas.Além do provedor obidense fo-ram condecorados pela União das

Misericórdias Portuguesas mais 11 pessoas. De Óbidos foi uma delegação da Misericórdia composta por José Machado, Salete Lé, Carlos

Orlando Rodrigues, Maria José Ferreira e Humberto Lé. Durante o debate foi proposto por es-tes responsáveis que a União das Misericórdias “proponha ao go-

verno estender a nova vaga do Simplex às regras da Segurança Social aplicáveis às instituições de solidariedade social”, refere José Machado.Após o congresso, a Misericórdia de Óbidos participou na Feira de Economia Social, também no Fundão, que foi inaugurada pelo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa visitou a tenda desta entidade e teve oportuni-dade de ver as peças de cerâmica produzidas no atelier que funcio-na no edifício do antigo hospi-tal. Na despedida “disse esperar ir a Óbidos no próximo mês de Outubro”, remata José Machado. F.F.

Carlos Orlando (à direita) junto do Presidente da República e do Presidente da União das Misericórdias Portuguesas

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6 Actividade Económica 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Municípios do Oeste entre os bons pagadores a nível nacionalJoel [email protected]

Os dados da Direcção-geral das Autarquias Locais revelam que os municípios do Oeste estão, na sua maioria, entre os que pagam mais depressa aos fornecedores. No úl-timo trimestre de 2015, metade dos concelhos da região estavam abaixo da média nacional no Prazo Médio de Pagamentos (PMP), que foi de 49 dias. Alcobaça foi mesmo um dos concelhos do país onde os fornecedores menos tiveram que es-perar pelos pagamentos - apenas cinco dias (em média). Já a Nazaré, ali ao lado, é o município segundo pior pagador do país. Alcobaça é o 25º concelho mais bem classificado em todo o país e o me-lhor do Oeste. No último trimestre de 2014 a autarquia liderada por Paulo Inácio demorava, em média, 19 dias a efectuar os pagamentos aos for-necedores, mas retirou 14 dias ao longo do ano a esse prazo. Nos se-gundo e terceiro trimestres de 2015 o PMP de Alcobaça chegou a ser de quatro dias.No extremo oposto da tabela surge a Nazaré, cujos pagamentos a for-necedores nos últimos três meses do ano passado surgiram com 1275 dias de atraso (pior só Portimão). Este registo é explicado pela difi-culdades financeiras que Walter Chicharro herdou no município na-zareno. Mesmo assim, ao longo do ano o concelho conhecido por ter a

maior onda surfada do mundo reti-rou mais de 2.000 dias ao PMP que tinha sido registado no mesmo pe-ríodo de 2014 (3.411 dias).Caldas da Rainha é o segundo con-celho mais rápido a efectuar os seus pagamentos no Oeste e o sexto no distrito de Leiria. Nos três primeiros

trimestres de 2015 os fornecedores tiveram que esperar pelo seu dinhei-ro por 13 dias, mas o prazo alongou--se para 17 dias no final do ano.Dentro da média nacional surgem ainda Óbidos (18 dias), Lourinhã (18 dias), Cadaval (36 dias) e Arruda dos Vinhos (44 dias). Peniche terminou o

ano com um PMP de 50 dias, apenas um dia acima da média nacional, mas nos três primeiros trimestres a média foi de cerca de um mês.Acima do prazo médio estão ain-da o Bombarral (76 dias), que também melhorou de forma significativa ao longo do ano os

seus prazos de pagamento, Torres Vedras (79 dias), Alenquer (112 dias) e Sobral de Monte Agraço (114 dias).A nível nacional, a tendência foi de encurtamento dos prazos de pagamento, com a média a baixar de 62 para 49 dias.

O município de Alcobaça é o melhor pagador do Oeste e o 25º a nível nacional

Bago D’Ouro organiza provas de vinhos

Realizou-se no sábado, 4 de Junho, na garrafeira Bago D’Ouro, uma prova de vinhos com a mar-ca Kopke (Douro), que con-tou com a presença do enólogo Carlos Alves.Durante a tarde passaram por este estabelecimento cerca de 70 pessoas que provaram os brancos, rosés, tintos e vinho do Porto daquela conhecida marca. À noite, a garrafeira participou num jantar vinícola no restau-rante da Josefa d’Óbidos.José Sousa, gerente da Bago D’Ouro, disse à Gazeta das

Caldas que tem vindo a realizar

estas iniciativas com uma perio-dicidade mensal com o objectivo de dar a conhecer aos seus clien-tes e ao público em geral os vi-nhos de várias regiões, alguns deles “que as pessoas conhe-cem, mas muitas vezes não têm oportunidade de provar como são os vinhos com 20 ou 40 anos”.Antes, esta garrafeira calden-se já tinha apresentado os vi-nhos dos Lavradores de Feitoria (Douro) e da Quinta da Lagar Novo (Lisboa). A próxima prova, em Julho, será dedicada aos vi-nhos verdes. C.C.

Visita do Papa também inflaciona os preços dos hotéis da regiãoJoel [email protected]

A visita do Papa Francisco a Fátima em Maio 2017, por oca-sião do centenário das aparições, já está a mexer com a hotelaria nas Caldas da Rainha e Óbidos. Algumas das unidades hotelei-ras da região já têm reservas e o Hotel Cristal já está mesmo lotado. O que parece comum à maioria dos hotéis é o inflacio-namento dos preços, que chega até aos 50%.Há cerca de um ano, depois de oficializada a visita papal ao Santuário de Fátima, o Hotel Cristal foi o único na região que confirmou à Gazeta das Caldas ter, já nessa altura, abordagens para reservas em Maio de 2017. Um ano depois, a unidade cal-dense do Grupo Cristal está completamente lotada, com preços inflacionados em cerca de 20%.Apesar de ser a única unidade lotada, não foi a única das abor-dadas pela Gazeta das Caldas a

confirmar ter já pedidos de re-serva. Também o Sana Silver Coast e o Caldas Internacional Hotel têm procura e reservas para essa altura. Nesta última os preços têm um agravamen-to pouco significativo, adian-tou fonte do hotel. Já no anti-go Hotel Lisbonense houve uma subida, com os preços a come-çarem nos 130 euros por noi-te. “A unidade tem sido mui-to requisitada”, adianta Sofia Nogueira, sub directora da uni-dade caldense, que prevê “ter a lotação esgotada para essas datas”. Até agora a procura tem sido maior por parte de grupos, mas Sofia Nogueira acredita que, mais próximo da data, tam-bém cresça a procura por clien-tes individuais.No concelho de Óbidos, Mafalda Pinheiro, do Praia D’El Rey Marriott, adianta que ainda não se sente uma grande procura, mas já existe alguma, sobretudo por grupos numerosos. Os pre-ços foram ajustados, com au-mentos que podem chegar aos

50%. Garantir uma noite neste hotel na altura da visita do Papa pode custar a partir dos 212 eu-ros por pessoa.Segundo a mesma fonte, não é hábito o hotel ser muito procu-rado no âmbito do turismo reli-gioso. No entanto, prevê-se que esta ocasião especial possa con-tribuir para lotar a unidade.O Hotel Louro, em Óbidos, que já costuma ficar completo nas alturas de peregrinação, não teve ainda contactos para Maio de 2017. No entanto, os preços já foram ajustados. Nessa altu-ra serão aplicados os preços de época alta, com um aumento na ordem dos 17%.A Albergaria Josefa D’Óbidos adiantou ter várias reservas ao longo do próximo ano, incluin-do para Maio, mas que estas não são relacionadas com a visita do Papa Francisco. Os preços man-têm-se os cobrados habitual-mente nesta altura do ano.A procura os hotéis do períme-tro de Fátima tem crescido de-vido tanto à comemoração do

centenário das aparições de Nossa Senhora do Rosário aos Pastorinhos, como pela visita do Papa. A imprensa nacional fala em preços que podem ultrapas-sar os 1.000 euros nos hotéis de Fátima.Prevê-se que grande par-te das unidades situadas entre Coimbra e Lisboa possam ficar lotada nessa altura do ano.

A vinda do Papa Francisco a Portugal já está a mexer com a hotelaria com um ano de antecedência

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Prazo Médio de Pagamento a 31/12/2015

1 Santa Cruz das Flores 0

2 Velas 1

3 Santa Cruz da Graciosa 1

25 Alcobaça 5

30 Pombal 6

47 Leiria 7

54 Porto de Mós 8

108 Castanheira de Pêra 16

113 Caldas da Rainha 17

120 Óbidos 18

121 Lourinhã 18

123 Ansião 19

137 Marinha Grande 21

140 Batalha 22

175 Pedrógão Grande 29

181 Alvaiázere 31

191 Cadaval 36

200 Arruda dos Vinhos 44

207 Peniche 50

232 Bombarral 76

234 Torres Vedras 79

255 Alenquer 112

257 Sobral de Monte Agraço 114

258 Figueiró dos Vinhos 115

306 Celorico da Beira 1255

307 Nazaré 1275

308 Portimão 1437

Média Nacional 49Fonte: Direcção-geral das Autarquias Locais

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Emprego & Formação 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas8

Cencal conquista dois títulos nacionais e o Cenfim um segundo lugar no campeonato das profissões6���2��������� ������������������ ���������� �������!����������������������������7�8�8��������9���!��1�� ��������:�����������9����4��1�#����������������;<���;=����������� ��.����:������������>��������� ������1���.���� �����1���������4�������������������������������?���������������9����@�����1��� �����1�����������������1��� ����1���#����������������������������6����������������$������������������������������������������$���������.������������������������������1�����.�������B���C�����9����C�8�

Joel [email protected]

O Cencal dominou por com-pleto o pódio da competi-ção de marcenaria. Nuno Mateus, residente na Gracieira (Óbidos) foi o vencedor e apurou-se para represen-tar o país no Campeonato da Europa, que tem lugar em Novembro em Gotemburgo (Suécia) e no Campeonato do Mundo que se realiza em Outubro de 2017 em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).Ainda na competição de mar-cenaria, o Cencal viu premia-dos com o segundo lugar o caldense Pedro Gaspar, e em terceiro Vladyslav Peretyako, jovem de origem ucrania-na actualmente a residir nas Caldas da Rainha.O centro de formação cal-dense obteve também ex-celentes resultados na com-petição de cerâmica criativa. Ana Maria Casimiro, natural

de Torres Vedras, venceu esta prova, que se realizou pela primeira vez em regime de demonstração e arrecadou a medalha de ouro. Ana Maria Casimiro fez várias forma-ções em cerâmica no Cencal e está actualmente no 2º ano da Licenciatura de Design de Produto – Cerâmica e Vidro da ESAD.CR. Nesta prova Joana Miranda obteve o se-gundo lugar, mas por se tratar de uma prova de demonstra-ção só foi atribuída medalha ao primeiro lugar.Cerâmica Criativa não está contemplada nas compe-tições internacionais do Workskills, mas estão a ser feitas diligências para que isso venha a acontecer no futuro.A participação dos forman-dos do Cencal ficou encer-rada com Carla Gomes, em Desenho Gráfico, que ficou à beira do pódio, no quar-to lugar. Esteve ainda repre-sentado por dois presidentes

de júri, em marcenaria – que também vai estar nas provas internacionais – e cerâmica criativa, bem como mais dois jurados em Desenho Digital e Cerâmica Criativa. De referir ainda que os equi-pamentos utilizados na prova de marcenaria foram distri-buídos pelos três centros en-volvidos a concurso. O cen-tro caldense recebeu serras radiais e aspiradores de úl-timo modelo, bem com inú-meras outras ferramentas de um grande produtor interna-cional, no valor de mais de 12 mil euros. A empresa calden-se Cristalcer patrocinou ma-teriais para o campeonato de cerâmica.“Para o Cencal, para os for-madores e funcionários é muito bom ganhar prémios e quando se faz um pleno é maravilhoso”, disse à Gazeta

das Caldas a directora Ana Bica. Esta é uma competi-ção importante, que permite “comparar a qualidade dos

nossos jovens entre entida-des e depois com os outros países”, explica.

ALUNO DO CENFIM EM SEGUNDO LUGAR

Por seu turno, a comitiva do núcleo das Caldas da Rainha do Cenfim fez-se representar nos campeonatos com seis formandos, dos quais Ricardo Resende foi o melhor classi-ficado, com o segundo lugar em Desenho Industrial.Ainda do Cenfim, participa-ram na prova de mecatrónica industrial, em equipa, Ricardo Coimbrão e João Pereira, que obtiveram o quinto lugar. A mesma classificação conse-guiu, Rodrigo Pereira em elec-tromecânica industrial. Em re-frigeração, Stephan Machado foi sexto e Duarte Rei foi oita-vo em polimecânica.O Cenfim das Caldas da Rainha também se fez repre-sentar com quatro jurados nestes campeonatos.

Vítor Lapa, director do nú-cleo das Caldas da Rainha do Cenfim, faz um balanço “ex-tremamente positivo” des-tas participações. Por um lado, “reforçamos a imagem de formação de excelên-cia que pretendemos pro-mover no Cenfim junto da comunidade nacional e in-ternacional”, realça, como os formandos desenvolvem competências técnicas de muita exigência, como “li-dar com a pressão, a com-petitividade e as dificulda-des” inerentes à actividade profissional.Nesta competição estiveram envolvidos 400 jovens de todo o país, com idades entre os 17 e os 25 anos. Foram entregues 139 medalhas de ouro, pra-ta e bronze em 48 profissões. A avaliação teve por base as competências técnicas, a ca-pacidade de planeamento e organização de tarefas, o ri-gor profissional, a gestão do tempo e o autocontrolo.

Um grupo de quatro alunos da Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO) esteve na final nacional do concurso “A Empresa” da fundação Calouste Gulbenkian, que se realizou no passado dia 23 de Maio.Carina Ventura, Juliana Bom, Catarina Vicente e Rodrigo Costa, alunos do se-gundo ano do Curso Profissional Técnico de Contabilidade, participaram com uma ideia inovadora, que consiste num tubo com um sistema rotativo e um stick de manteiga ou doce que pode ser subido para aplicar a quantidade de-sejada e recolhido novamente, à imagem dos sticks de cola.O projecto dos alunos da ETEO ganhou o direito de estar entre os 31 projectos finalistas. Nesta última etapa, os alunos tiveram que fazer, em língua inglesa, a apresentação da empresa, a Combarr, perante um júri.Apesar do projecto não ter sido premiado, Francisco Ferraz, coordenador do curso Técnico de Contabilidade da ETEO, considera a experiência importante no processo de aprendizagem dos alunos porque permite combinar a teoria à prática “desenvolvendo características profissionais que serão muito im-portantes para o seu futuro”.O programa envolveu várias etapas, como a apresentação da metodologia aos alunos, a criação e organização da empresa, a identidade corporativa, a inscri-ção na rede, a definição da gama de produtos, o plano financeiro, a produção, o preparação das feiras e o fecho das atividades. J.R.

Alunos da ETEO na final de concurso de empreendedorismo

Os quatro formandos do Cencal medalhados no Workskills Portugal Seis alunos do Cenfim das Caldas da Rainha estiveram na fase final

Os alunos responsáveis pelo projecto Combarr com o coordenador do curso Técnico de Contabilidade, Francisco Ferraz

CAPITAL PSICOLÓGICO

Gestão de talentos: para quê ou porque não?

Nas organizações, os “talentos” são atributos das pessoas que têm ou trazem mais-valias para o todo e para o re-sultado final que é conseguido. Poderá dar-se o caso de um talento ter um impacto significativo em determinadas área, secção ou equipa, mas geralmente, a sua importân-cia torna-se decisiva no âmbito da atuação da organiza-ção como um todo, em termos da sua visão e estratégia para o futuro.Por isso, torna-se cada vez mais pertinente que haja tem-po e dedicação a identificar talentos dentro das organiza-ções e a implementar explicitamente as mais-valias trazi-das por aquela pessoa ou pessoas. Num contexto em que é muito mais fácil “puxar as orelhas” do que tecer elogios e agradecimentos, o foco na gestão de talentos implica que se tomem medidas claras no sentido de recompensar quem acrescenta valor e tornar isso numa política.Por outro lado, a gestão de talentos não deverá ser fei-ta com critérios aleatórios, mas antes alavancada pelas ações de gestão do desempenho. Deverão ser definidos critérios claros – objetivos, competências, capacidades – com base nos quais a avaliação de desempenho é feita. E esses critérios deverão inspirar as pessoas a revelarem os seus talentos, dando espaço para que estes surjam. As políticas de gestão das pessoas nas organizações descuram, frequentemente, este aspeto. Muitas vezes os clientes pedem-me que crie um “sistema” de avalia-ção de desempenho. E esperam com isso, sobretudo, que esse sistema “quase” funcione por si – uma vez que é ba-seado em métricas. E o desafio é exatamente o de conci-liar duas coisas: métricas de desempenho e pessoas. Por muito que um sistema esteja bem fundamentado e que seja pouco falível, tudo o resto só funciona (o próprio sis-tema em si) quando abrimos espaço a fazer com as pes-soas, num exercício contínuo de aprendizagem e abertu-ra à mudança. Gerir pessoas não é gerir números, não é gerir máquinas. Gerir pessoas é ser capaz de captar o seu potencial, entendê-las como sendo elas “o sistema”, com pontos fortes e aspetos a melhorar. E é responsabilidade das organizações serem capazes de se dedicarem a este tema e a este trabalho, sem acharem que as pessoas são uma “pedra na engrenagem”. Uma organização, enquan-to grupo organizado de pessoas, nasce quando o seu pro-pósito e missão não são possíveis de alcançar com apenas uma pessoa. Para o bem de todos, cada um deverá ter es-paço para melhorar e para colocar ao serviço da organiza-ção o melhor de si. Caso contrário, a tendência será para que diminuam os níveis de satisfação e para que – no caso dos “talentos” – as pessoas procurem outro lugar.

Mara Castro Correia [email protected]

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10 Vida Política 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Depois do PCP e de “Os Verdes”, foi agora o PS quem questionou o governo, através da Assembleia da República, sobre a pertença do morgadio da Quinta da Foz do Arelho por forma a tentar pôr fim ao diferendo sobre a propriedade dos terrenos. O documento faz um resumo his-tórico da atribuição daquele mor-gadio, nomeadamente do decreto de D. Maria I, que apura que “com a morte de Pedro Vital da Cunha, o morgado 788 – Morgadia da Quinta da Foz do Arelho regres-sava à propriedade da coroa portuguesa”.

O PS diz que o desconhecimento deste documento por parte da fa-mília Calado, da Junta de Freguesia da Foz e da Câmara, levou a vá-rios diferendos sobre a legitimida-de dos direitos sobre a proprieda-de e já originou várias acções em tribunal. Os deputados eleitos por Leiria pedem ao governo que solicite ao Ministério Público para averiguar o documento de D. Maria I e questio-nam que outras diligências pode a tutela desenvolver em torno des-ta questão que comporta o paga-mento de indemnizações por parte de autarquias locais. F.F.

PS questiona governo sobre morgadio da Foz

CDS-PP quer um novo hospital construído junto ao nó da A8 nas GaeirasA proposta para construir um novo hospital para o Oeste Norte na freguesia das Gaeiras, junto ao nó da auto-estrada, foi apresentada ���� 0�E99���������1��������������<����H�����6�������������*������������������������.��������#������?�����������>��.������'�����B������������������I��$����.���!��������$������������"������.���������.����������#�����������6���.��������������� 0�1�#�������������&�����������*������������������������������������1���������������� &61��K�����1�������������������������1��������������������������������������������������#����� ���������L����������������6������6���� L�"������������������������������������������$���������$��������������������������#���������

Fátima [email protected]

As recentes tomadas de posição de concelhos como o Bombarral ou Torres Vedras a defender a lo-calização de um novo hospital do Oeste nos seus territórios levaram o CDS-PP caldense a pronunciar--se também sobre o assunto. Rui Gonçalves, dirigente deste partido, diz que o lugar mais central para o novo hospital fica junto ao nó da A8, na freguesia das Gaeiras, perto de S. Cristóvão. O Novo Hospital do Oeste (NHO) deverá preencher o vazio hospi-talar existente entre Leiria, Loures e Santarém, abrangendo cerca de 300 mil pessoas. “Os hospitais ac-tuais de Alcobaça, Peniche, Caldas e Torres Vedras não têm por onde se expandir e estão ultrapassa-dos”, disse, acrescentando que os envolventes, de Leiria, Vila Franca e Loures, já têm a sua capacidade esgotada. Reconhece que esta não será uma obra para os próximos anos, mas defende que tem de se começar já a falar no assunto para se conseguir uma unanimidade nas posições a nível da OesteCIM, para que o hospital possa um dia ser uma realidade.Presente no debate, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, disse que esta proposta “encaixa” na sua ideia da criação de um novo hospi-tal nas Caldas ou num raio de três a quatro quilómetros deste concelho. O autarca referiu ainda que nunca foi construído um novo hospital no Oeste porque “não houve vontade política para isso” e não por não

haver acordo entre os municípios acerca da localização.Tinta Ferreira defendeu melhorias nas instalações do hospital caldense e disse que a ligação a Torres Vedras “revelou-se desastrosa”. Lembrou a reunião que teve em Fevereiro com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e da disponi-bilidade mostrada pela autarquia para que o hospital das Caldas fosse enquadrado como unidade local de saúde (que junta os cuidados hospi-talares com os centros de saúde sob a alçada de uma mesma equipa de gestão), deixando assim de estar na mesma unidade que Torres Vedras.

CONSENSO NECESSÁRIO NA OESTECIM

A centralidade do território e as acessibilidades foram sublinhadas pelo dirigente do PCP, José Carlos Faria, que saudou o debate e real-çou que esta é uma questão que

tem que ser pensada com uma margem de folga de uma déca-da. Salientou que a capacidade de resposta das actuais instalações do hospital são “débeis” e que a pro-ximidade da Mata Rainha D. Leonor e dos aquíferos não aconselham a expansão da malha urbana, ao pas-so que o crescimento do edifício em altura é mais dispendioso. O dirigente local do PCP defendeu também a construção de um novo hospital e fez notar que a resposta tem que estar muito para além da querela regional. O deputado municipal do CDS-PP, João Diniz, chamou a atenção para o facto do hospital estar construí-do em cima de uma falha activa do Vale Tifónico, o que pode origi-nar problemas se for feita alguma construção em altura. Já no que respeita ao novo hospital conside-ra que a geografia foi favorável às Caldas, pois está no centro da área de abrangência da necessidade dos

cuidados hospitalares e com boas acessibilidades.João Diniz sugeriu ainda que este assunto fosse pensado integrado no plano estratégico das Caldas. Para Emanuel Pontes (MVC), mais importante do que a geografia ou acessibilidades, é a transformação do hospital das Caldas numa unida-de de referência que vai determinar a construção de um novo hospital. Espera que as obras que vão ser fei-tas nas urgências sejam já um pas-so nesse sentido e defendeu que o centro de investigação que o CHO pretende criar possa estar ligado ao termalismo. O deputado municipal do PS, Manuel Nunes, também defendeu a ampliação e renovação do actual equipamento bem como a constru-ção de um novo hospital. Mas mos-trou-se apreensivo com a possibili-dade de o CHO vir a desintegrar-se e que as Caldas acabe por se juntar a Leiria e Torres Vedras a Loures.

O mesmo orador disse que cabe à OesteCIM apresentar uma proposta e chegar a entendimento com a tu-tela. Já Jaime Neto, também do PS, entende que esta é uma questão política, de afirmação da centralida-de territorial das Caldas. Também a centralidade das Caldas foi evidenciada pelo deputado do PSD, António Cipriano, ao defen-der a construção de um novo hospi-tal. No entanto, não acredita que tal venha a acontecer durante os pró-ximos 15 anos, pelo que considera que é preciso acautelar os cuida-dos de saúde actuais a prestar no centro hospitalar.Ana  Paula Harfouche,  presiden-te  do  CHO, também esteve pre-sente no debate e, convidada a intervir, disse que a sua principal preocupação é que os doentes se-jam tratados como no resto do país e pediu para lhes darem um voto de confiança. Referiu que estão a tentar diminuir as listas de es-

pera e que a primeira coisa que o novo Conselho de Administração fez quando entrou em funções foi “melhorar a limpeza e conforto” do hospital.Relativamente à criação de um novo hospital no Oeste, Ana Paula Harfouche disse “ainda não ha-ver cenário” previsto para o equipamento. Para a cirurgiã Ágata Ferreira, a prioridade do hospital caldense deve ser o internamento a fim de se poder retirar os doentes das ur-gências. “Os doentes não podem ficar nos serviços de urgência, em macas, durante dois ou três dias”, disse. Em resposta, o director clínico do CHO, António Curado, explicou que a disponibilidade de internamento só se consegue com a ampliação do hospital e que neste momento é “preciso dar condições às urgên-cias, que é um investimento me-nor”.

Uma sala cheia, composta por representantes das várias forças políticas, profissionais de saúde e cidadãos interessados no futuro da saúde caldense

Rui Gonçalves apresentou a proposta do CDS-PP para a localização do novo hospital

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Cartório Notarial das Caldas da RainhaA cargo da Notária Lic. Carla Sofia Farinha Serra

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, lavrada a folhas cento e trinta e seis e seguintes, do Livro nº181 – A, deste cartório, a UNIÃO DAS FREGUESIAS DAS CALDAS DA RAINHA – SANTO ONOFRE E SERRA DO BOURO, com sede na Rua 15 de Agosto, nº27, na União das Freguesias das Caldas da Rainha- Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, Pessoa Colectiva nº510.835.325, se declarou dona e legítima possuidora com exclu-são de outrem, dos seguintes:UM – RÚSTICO, composto por terra de mato e pedreira, com área de trinta e seis mil metros qua-drados, a confrontar do norte com António Horta e outros, sul com José dos Santos Barrosa e outros, nascente com estrada pública e a poente com Joaquim Nascimento e baldio público, sito em Fornos da Pedreira, Serra do Bouro, na União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatória do Registo de Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 401, (provém do artigo 426 da freguesia de Serra do Bouro (extinta)), com o valor patrimonial tributário de 308,59€, igual ao atribuído.DOIS – RÚSTICO, composto por pousio, com a área de quatro mil metros quadrados, a confron-tar do norte com José Custódio, sul com Luís Martins Nobre e José Manuel Neto, nascente com estrada pública e a poente com quebradas do mar e baldio, sito em Arrenhadas, Serra do Bouro, na União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatório do Registo de Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 516, (provém do artigo 548 da freguesia de Serra do Bouro (extinta)), com valor patrimonial tributário de 176,40€, igual ao atribuído.TRÊS – RÚSTICO, composto por terra de pastagem com dois poços, com área de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José dos Santos Barrosa, sul com Joaquim Jerónimo, nas-cente com Albino da Costa Capitaz Júnior e a poente com Luís Jerónimo, sito em Caniceira, Serra do Bouro, na União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatória do Registo de Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 557, (provém do artigo 589 da freguesia de Serra do Bouro (extinta)), com o valor patrimonial tributário de 4,42€, igual ao atribuído.QUATRO – RÚSTICO, composto por terra de pastagem com charco, com a área de mil e tre-zentos metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Martins, sul e poente com Maria Rosalina e a nascente com estrada pública e baldio, sito em Arieiros, Serra do Bouro, na União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatória do Registo de Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 1.044, (provém do artigo 1.103 da freguesia de Serra do Bouro (extinta)), com valor patri-monial tributário de 53,05€, igual ao atribuído. CINCO – RÚSTICO, composto por terra de pastagem, com a área de vinte e nove mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada pública, sul com Joaquim Francisco Rainho e limite da freguesia, nascente com José Ezequiel e outros e a poente com Joaquim Eugénio e outros, sito em Corujeira, Serra do Bouro, na União da Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 1.506, (provém do artigo 1.592 da fregue-sia de Serra do Bouro (extinta)), com o valor patrimonial tributário de 132,19€, igual ao atribuído.SEIS – RÚSTICO, composto por terra de semeadura, com a área de vinte mil seiscentos e ses-senta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com José Ventura e José Francisco Margarido, sul e poente com estrada e a nascente com vala, sito em Terra da Igreja ao Sítio dos Celões, Serra do Bouro, na União das freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito na Conservatório do Registo Predial das Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 2.547, (provém do artigo 2.679 da freguesia da Serra do Bouro (extinta)), com valor patrimonial tributário de 4.553,63€, igual ao atribuído.SETE - RÚSTICO, composto por pinhal e mato, com a área de sete mil setecentos e setenta e dois metros quadrados, a confrontarem do norte com caminho, sul com António Antunes e outros, nascente com Herdeiros de Manuel Barros e a poente com Cipriano da Silva, sito em Cabeço Grande, Serra do Bouro, na União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha, não descrito no Conservatório do Registo de Predial de Caldas da Rainha, e inscrito na matriz da União das Freguesias das Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro sob o artigo 2.972, (provém do artigo 3.118 da freguesia de Serra do Bouro (extinta)), com o valor patrimonial tributário de 507,09€, igual ao atribuído.Que os referidos prédios vieram à posse da UNIÃO DAS FREGUESIAS DAS CALDAS DA RAINHA – SANTO ONOFRE E SERRA DO BOURO (na altura ainda designada por Freguesia de Serra do Bouro), por doações verbais ocorridas há mais de cem anos, desconhecendo-se este facto, o nome dos doadores e beneméritos assim como os nomes dos anteriores proprietários, bem como as datas precisas das doações.Que, assim, vem possuindo esses prédios como seus, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o ser, limpando-os, arrenda-os, bem como colhendo os seu frutos, plantando, cortando e vendendo árvores, pagando as respectivas contribuições e impostos, posse que vem exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que a União de Freguesias (anteriormente Freguesia de Serra do Bouro) adquiriu por usucapião a proprie-dades sobre os mesmos.

Que dada a forma de aquisição originária não tem documentos que a comprovem.Que para suprir tal título vem pela presente escritura, prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição dos indicados prédios.

Está conforme o original.Caldas da Rainha, trinta e um de Maio de dois mil e dezasseis.

A funcionária autorizada, com poderes delegados com o número de inscrição 280/4,(Nélia Carla Rodrigues dos Santos Branco)

Autorizada, nos termos do artigo 8º do Estatuto do Notariado e da Portaria nº 55/2011 de 28 de Janeiro, pela Notária Carla Sofia Farinha Serra, des-

de 01/02/2016 conforme publicitando em 29/01/2016 no site www.notarios.ptConta registada sob o nº 1769/2 de que foi emitido recibo. (0311)

12 Página Cultural 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

Quinta-feira, 26 de Maio. Celebra-se o dia do Corpo de Deus, um dos feriados reposto este ano pelo novo governo. Em Santa Catarina tam-bém é dia de procissão e da ban-da sair à rua. Por volta das 11h00 vão chegando à sede os primeiros músicos, que aproveitam para afi nar os instru-mentos e ensaiar alguns compas-sos até que termine a missa. Neste edifício partilhado funciona tam-bém o centro de saúde e a junta de freguesia. No primeiro andar ensaia a banda.As paredes da sala de ensaios es-tão repletas de fotografi as que dão conta dos 124 anos de história da fi -larmónica. É possível acompanhar a evolução dos tempos: os vários maestros, os músicos e os direc-tores que pertenceram à banda e alguns dos momentos mais mar-cantes para a colectividade. Como o ano em que a SFC soprou as 100 velas de aniversário e recebeu a Medalha de Mérito Grau Ouro do concelho das Caldas da Rainha.Na sede-museu da banda estão também expostos instrumentos antigos, que foram sendo substituí-

dos por modelos mais modernos, de melhor qualidade e mais caros. Curiosamente, originalmente os instrumentos eram cinzentos e não dourados, como agora é tendência. Embora a banda seja a mais anti-ga do concelho, o reconhecimen-to dado pela autarquia não se tra-duz em mais apoios. Quem o diz é António Inácio, presidente da Sociedade Filarmónica Catarinense e clarinetista da banda há quase 40 anos. “Somos os mais velhos, mas isso apenas signifi ca que nos custa mais a andar, por isso chegamos em último lugar à festa e fi ca-mos com a fatia mais pequena do bolo”, ironiza. “Se calhar recebe-mos menos porque estamos mais longe ou a estrada tem mais cur-vas, não percebo as razões e sem-pre que toco nesse assunto rapi-damente desviam a conversa”, acrescenta António Inácio.A banda de Santa Catarina é sub-sidiada pela Câmara com cerca de 3000 euros, um valor três vezes in-ferior ao que é atribuído à Banda Comércio e Indústria das Caldas. Para António Inácio estipular di-ferentes quantias para as bandas signifi ca colocá-las em diferentes categorias. E mais: segundo o pre-

sidente, a banda da SFC é a úni-ca do concelho a não cobrar por serviços prestados na sua própria freguesia.“Nos concelhos de Alcobaça e Óbidos todas as bandas rece-bem o mesmo, aqui existe um tratamento diferenciado”, con-ta, frisando que “se tivesse direi-to ao subsídio de algumas das bandas das Caldas andava muito mais descansado e podia organi-zar e participar em muitos mais concertos”. Pela falta de verbas, torna-se difícil subir ao palco com músicos profi s-sionais, que na linguagem das fi lar-mónicas são designados por “re-forços”. Por isso, é garantido que a banda actua quase sempre (e ape-nas) com a “prata da casa”.

GUERRA DO ULTRAMAR PAROU A BANDA

António Leão entrou para a banda no ano em que disparava a Guerra do Ultramar. Dois anos depois, em 1963, foi chamado a cumprir ser-viço militar. “Tal como eu, toda a malta nova foi enviada para a guerra, o que, juntamente com a emigração, roubou muitos ele-mentos à banda, que acabou por interromper a actividade”, recor-da o percussionista. Só em 1976, pela iniciativa de Silvino Heliodoro (músico mili-tar reformado) é que a banda vol-tou a pegar nos instrumentos. Pouco tempo depois seria criada a Escola de Música (onde actualmen-te aprendem gratuitamente 18 alu-nos). “Lembro-me que quando a banda ressurgiu foi um enorme sucesso. Entrou muita juventude, pela primeira vez as raparigas, e tínhamos bastantes serviços”, diz António Leão.Aos 73 anos, António toca pra-

tos, bombo e maracas. Sem ver-gonha o instrumentista assume-se apaixonado pela banda e embo-ra não saiba ler as partituras, ga-rante que o essencial aprendeu de ouvido. Para memorizar os instru-mentos que deve utilizar em cada tema, António leva para os ensaios um caderno onde aponta (por có-digos) o nome dos instrumentos correspondentes às designações das peças.Recordando a cerimónia em que recebeu do munícipio uma meda-lha de mérito pelos seus 50 anos de músico na SFC, António Leão conta que tem emoldurado - em casa e na sede da banda - o recorte da fotografi a publicada da Gazeta

das Caldas que noticia esse acon-tecimento. “A verdade é que é a banda que me dá anos de vida e me faz sentir um rapaz novo. Provavelmente se parasse era pior, assim mantenho-me acti-vo”, diz, realçando, contudo, que já não tem o mesmo ritmo dos seus colegas, principalmente nos ser-viços de peditório (onde a banda toca muitos quilómetros, muitas vezes a pé).

CONCILIAR A BANDA COM O ENSINO ARTICULADO

A maioria dos jovens músicos da banda também estuda música na escola, assegura António Inácio. Ao complementarem o ensino ar-ticulado com a banda fi larmónica “evoluem mais enquanto instru-mentistas”. É inclusive através de campanhas nas escolas de Santa Catarina que a fi larmónica conse-gue captar muitos músicos. Ainda assim, “continua a ser o facto de um miúdo trazer outro amigo e por aí adiante o que mais contri-bui para a chegada de novos mú-sicos”, remata o presidente, aler-

tando que hoje em dia, além da música, há outras actividades mui-to aliciantes.“Já chegámos a ter aqui crianças que frequentavam tanto a banda como o futsal. Mas como no fut-sal passado pouco tempo estão a jogar e aqui leva algum tempo até que se estreiem nos ensaios da banda, alguns optam pelo que é mais imediato”, lamenta António Inácio.Lucas Pina, 12 anos, é o baterista da banda e confi rma: “por pertencer à fi larmónica estou um passinho mais à frente nas aulas de músi-ca da escola, sinto-me mais pre-parado”. Para Lucas, a banda é a combinação perfeita entre música e boas amizades. “Mesmo entre novos e velhos a relação é muito boa e eles estão sempre prontos a ajudar-nos”, conta. Laura Paciência também diz que “não é por ser o elemento mais novo da banda que me sinto in-ferior a alguém. Pelo contrário, quando tocamos somos todos iguais”. Já João Morgado, que entrou para a banda aos seis anos e se es-treou em concerto aos 11, revela que a primeira actuação fi ca sem-pre na memória como um dos es-pectáculos mais marcantes dos instrumentistas.“Vê-los crescer enquanto músi-cos e pessoas é muito gratifi can-te”, confessa o maestro Manuel Alves, salientando que hoje “o en-sino da música é mais intensivo, mas ao mesmo tempo mais interessante para os músicos porque se tocam temas ligeiros que são mais agradáveis”.Na opinião de Manuel Alves, ac-tualmente a relação maestro-mú-sico é mais aberta do que há anos atrás (quando a maioria dos maes-tros vinha de bandas militares), o

que permite que os ensaios sejam mais animados. “Esse ambiente de divertimento é depois o ideal para se trabalhar bem e com mo-tivação”, acrescenta.

O Trompete é um instrumen-to de sopro da classe dos me-tais também conhecido como Pistão, feito em metal contêm uma campânula que é respon-sável pela amplifi cação do som, contêm pistos que alteram o ca-minho de passagem do ar pelos tubos do trompete aumentando ou diminuindo a distância per-corrida pelo ar no interior do instrumento, contêm um bocal onde o trompetista posiciona os lábios e pela vibração dos lá-bios e a velocidade do ar para o interior do instrumento o som é produzido.

Trompete

A Banda Filarmónica de Santa Catarina actua com a prata da casaÉ a única banda do concelho que atravessou a viragem de dois séculos. Com 124 anos de existência, a Sociedade Filarmónica Catarinense (SFC) conta actualmente com a participação de 30 músicos, entre os 11 e os 73 anos. 9������1���$��������������������������X��$���Y���2�������������������!�"1��!������E������apresentar em palco a prata da casa. Z�.���!������������������.��������������!����������1���������[�������������� ���������������������!����dos subsídios camarários. É, das quatro bandas das Caldas da Rainha, a que recebe menos apoio da autarquia.

http://trompete.objectis.net/artigos/o-trompete

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Uma das fotografias da banda que está pendurada na sede e dá conta da evolução dos tempos A maioria dos músicos que compõe a actual formação da banda

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A banda numa procissão em Santa Catarina

13Página Cultural10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

“Exit” da Molda leva peças de cerâmica ao comércio caldenseDiversas peças de cerâmica invadiram as montras das Caldas desde o passado dia 4 de Junho, no âmbito do “Exit”, uma iniciativa que faz parte da bienal Molda, que, por sua vez, faz parte do programa Caldas Cidade Cerâmica. Cerca de 70 pessoas não quiseram perder a oportunidade de inaugurar a exposição em forma de rota, que combina vários tipos de técnicas e materiais. O percurso começou perto do Chafariz das Cinco Bicas e terminou na Praça 25 de Abril.

Texto e fotos: Isaque [email protected]

Dezassete obras de cerâmica, en-tre umas mais industriais e outras mais artísticas, embelezam, desde o passado 3 de Junho, 13 montras de estabelecimentos comerciais da cidade. É uma exposição que for-ma uma rota e que começa na Hélia Arte Floral (perto do Chafariz das Cinco Bicas) e desce até à Rua das Montras, passa pela rua Heróis da Grande Guerra e Avenida, terminan-do na Praça 25 de Abril.A iniciativa intitula-se Exit e inte-gra a programação da Molda. Na inauguração cerca de 70 pessoas formaram uma comitiva que, a pé e aproveitando o bom tempo, visi-tou a mostra. As peças foram con-cebidas por 20 artistas ex-alunos da ESAD e podem ser visitadas até 24 de Junho.Fernando Carradas, curador da ex-posição, elogiou os espaços exposi-tivos que representam as montras, “que permitem uma visualização clara das peças”. Explicou que cada montra tem a informação do au-tor, da própria peça, material e dimensões.Quem tiver a aplicação para smar-

tphones que possibilita a leitura de códigos QR, pode consultar um ví-deo em que o autor explica o seu trabalho, informação que também pode ser consultada no site do evento.O curador da exposição afi rmou que Caldas só tem a ganhar com inicia-tivas destas, tanto a nível empresa-rial, como artístico e de formação de sentindo crítico. “Este projecto é algo que faltava fazer”, concluiu.João Bonifácio Serra, coordena-dor da Festa da Cerâmica, afi rmou que este evento é um “relança-mento dos valores da cerâmica caldense”.Paulo Agostinho, presidente da ACCCRO, recordou a prontidão dos associados em participar nesta ini-ciativa. “Abdicamos do nosso pri-meiro vendedor, as montras”, fez notar, elogiando o resultado fi nal.Hélia Silva, da Arte Floral, mostrou--se muito feliz por ter participado e contou que havia sido convidada para o Campeonato do Mundo de Artes Florais, explicando que, caso participe, quer a ajuda de alguns destes artistas para levar também a cerâmica ao concurso.Tinta Ferreira, presidente da Câmara, salientou o empenho da

autarquia na afi rmação das Caldas como cidade da cerâmica e a con-tribuição que esta iniciativa tem para uma ainda maior afi rmação da ESAD e para a valorização do comércio tradicional.Depois da inauguração na Hélia Arte Floral, onde estava exposto o tra-balho de Joel Pereira, a rota pas-sou pela Foto Franco (Carla Rebelo), Monteiro Decoração (Catarina Nunes e Vítor Reis), Ourivesaria André Nogueira (Luís Farinha e Elisabete Santos), Exclusive Boutique (Pedro Almeida), Zelu (Vítor Agostinho), Formen (Thomas Mendonça), Mirene (Umbelina Barros), Mary Poppy (Tânia Gonçalves), Mercearia Pena (Francisco Vieira Martins, Rita Silvério e Inês Filipe, Rute Rosa e Sérgio Vieira), Electrolíder (Rita Frutuoso) e Vogal (Vera Gomes Sota e Gonçalo Martins), terminando em frente à Florista Begónia, na Praça 25 de Abril, onde estava exposto o trabalho de Mariana Sampaio. O fi m do percurso foi brindado com uma enorme salva de palmas da já mais reduzida comitiva.Fernanda Faria, proprietária deste último estabelecimento comercial, mostrou-se também muito conten-te com o resultado fi nal. “Está uma

montra muito bem realizada, mui-to digna”, disse, pedindo que se dê continuidade a estas iniciativas que “fazem movimentar as pessoas de loja em loja, descentram espaços e concentram pessoas”.Maria da Conceição Pereira, verea-dora da Cultura da Câmara, afi r-mou que esta era “uma simbio-se que se procurava”. A autarca mostrou-se surpreendida com a adesão ao “pontapé de saída da Festa da Cerâmica” e espera que, caso exista uma nova edição, o per-curso seja mais alargado.A jovem Catarina Sá, que estudou Cerâmica na ESAD há 16 anos e fi -cou a viver nas Caldas, elogiou a iniciativa. “Acho muito importan-te que exista este tipo de projec-tos para manter a cerâmica viva e dar a conhecer os novos ceramis-tas”, disse. Olhando para o resul-tado fi nal, destacou a diversidade: “umas mais artísticas, outras mais industriais, torna-se engraçado pela versatilidade de projectos”.O Molda insere-se na Festa da Cerâmica que se prolonga até Dezembro, estando previstos mais de 30 eventos entre exposições, roteiros, ateliês, conferências e workshops.

O grupo que inaugurou a exposição em forma de rota pelas montras das Caldas

Francisco Vieira Martins expôs na Mercearia Pena Umbelina de Barros e o seu trabalho na montra da Mirene Uma peça de Vítor Agostinho em exposição na Zelu

Uma exposição de cerâmica no Alcoa e no Baça “Rios de Cerâmica”, assim se designou a exposição que decorreu no fi nal de Maio nas margens e leitos dos rios Alcoa e Baça, assim como nas montras e nos espaço público da cidade de Alcobaça.Esta foi uma iniciativa organizada pela União de Freguesia de Alcobaça e Vestiaria em parceria com o Museu de Cerâmica de Alcobaça e visou a promoção da cerâmica e a valorização deste sec-tor. A entradas da cidade e mais de uma centena de montras das lojas albergaram peças de cerâmica tradicional e cont emporânea. Muitas das peças presentes no espaço urbano daquela cidade são pouco conhecidas dado que se destinam à exportação. N.N.

A cerâmica invadiu as ruas e as montras das lojas de Alcobaça

14 Página Cultural 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Pintura e cerâmica de Victor Mata no 10º Artz

A escadaria do edifício do English Centre de Caldas foi, desde o pas-sado dia 3 de Junho, “invadida” por obras de arte de Victor Mata, artis-ta obidense que pinta, faz poesia, cerâmica, música e que foi autarca. Mal entramos de um lado vemos um auto-retrato em estilo moderno, fei-to a acrílico e do outro, um quadro dedicado à exposição.À medida que vamos subindo, vamo-nos deparando com vários quadros, sobre diversas temáticas. Salienta-se uma: a música. Há vá-rias obras dedicadas à música, há até obras em forma de instrumentos e o primeiro cavaquinho que o artista tocou faz também parte da mostra.Noutro piso há telhas antigas que Victor Mata recuperou e pintou e noutro peças de cerâmica que produziu.Em declarações à Gazeta das Caldas o artista salientou a importância do

Artz na divulgação da arte e cultura e referiu que “é bom que se lem-brem os artistas locais”, sendo esta “uma forma de dar a conhecer uma exposição a pais, alunos e público em geral”.Carlos Ribeiro, relações exter-nas da escola de línguas, afir-mou que o Artz “vem numa linha de orientação em que o English Centre se afirma também como educador” e contou que durante três semanas (até 24 de Junho), os professores irão levar as suas turmas a visitar a exposição e a interpretá-la em sala de aula.Esta mostra tem levado várias vertentes artísticas àquele es-paço, como pintura, desenho, design, escultura, fotografia e serigrafia. A exposição está paten-te de segunda a sexta-feira entre as 9h30 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 19h00. I.V.

O artista com a primeira turma a visitar a exposição

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Natacha [email protected]

A segunda edição do catálogo de caricaturas que se refere à ex-posição “Figuras, Figurinhas e Figurões” de António foi lançada a 4 de Junho, no Pavilhão da Editora Colibri, na Feira do Livro de Lisboa.Para o cartoonista, a primeira edi-ção tinha duas falhas: “faltavam desenhos de actualidade” e por estarmos nas Caldas “havia uma grande sobrecarga de dese-nhos referentes ao universo de Bordalo Pinheiro”. As duas lacu-nas foram agora corrigidas. Aos recentes “Geringonça” (so-bre a nova maioria) e “Chegou o Homem dos Sete Instrumentos” (referindo-se ao novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa), seguem-se outras carica-turas referentes ao caricaturável Donald Trump das eleições nor-te-americanas e ainda referentes àquele que é o maior drama que se vive na actualidade: os refu-giados. “Este é um drama enor-me para o qual a Europa não tem resposta... ou não quer ou não pode dar... Este é um esquema autista. É algo descomunal”,

disse António. Para o cartoonista que se encon-tra a assinalar os 40 anos de car-reira, esta segunda edição está agora mais completa até porque foi complementada por textos de dois prefaciadores que vêm dos jornais. Participam Joaquim Vieira, que foi subdirector do Expresso e que por isso trabalhou com o artista, e ainda Ferreira Fernandes do Diário de Notícias. “Esta é uma edição que é um hí-brido pois está na fronteira en-tre o livro e o catálogo de uma exposição”, comentou o autor

que considera que o livro e a ex-posição só fazem sentido se fo-rem para o público e mostrou-se disponível para continuar a tra-balhar em parceria com a Gazeta

das Caldas que por sua vez tam-bém está a celebrar o seu 90º aniversário.

MICK JAGGER É O PRÓXIMO “FIGURÃO”

Entretanto em breve mais uma personalidade internacional vai reunir-se à colecção de cerâmi-ca “Os Figurões” que o cartoonis-

ta está a desenvolver com a fá-brica caldense Bordallo Pinheiro. Será o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger. O espírito desta colecção, disse o autor, “é intercalar figuras internacionais com nacionais”. Depois vão se-guir-se outras personalidades lusas como Amália, Fernando Pessoa e Eça de Queirós. A nível internacional há também propos-tas para dar tridimensão cerâmi-ca a Picasso, Einstein ou Dali. O cartoonista fez uma lista com os 25 nomes, mas não pretende fa-zer-lhes apenas o “boneco”. Para integrar esta colecção de cerâ-mica - onde já figuram Obama, Papa Francisco, Angela Merkel, Eusébio e Mário Soares – têm que ser ícones plásticos identificáveis pelas pessoas, ter notoriedade e “um universo muito próprio que ajude a montar uma caricatura total”, rematou.António gostou de ter lançado a segunda edição desta obra na Feira do Livro “onde encontrei amigos que já não via há mui-to tempo”. Agora, até dia 13 de Junho, quer regressar não como autor, mas sim apenas como comprador.

“Figuras, figurinhas e figurões” actualizado foi lançado na Feira do Livro de Lisboa

O cartoonista mostrando a segunda edição do catálogo

Cerâmica de Mário Reis no Forte da NazaréEstá patente no Forte da Nazaré uma exposição do ceramista Mário Reis. Aquele espaço - que reabriu em Fevereiro após obras de requalificação - vai continuar a apresentar as obras do caldense até ao final do ano. O ceramista não podia estar mais satisfeito dado que o Forte de S. Miguel Arcanjo é um equipamen-to muito visitado – nalguns dias chega a receber mil visitantes -, dando assim oportunidade a mais gente de contactar com as suas obras. Para esta exposição, o ceramista aborda o universo típico da vila piscatória. Não faltam reprodu-ções do mar, dos animais, da prá-tica do surf e também das pró-prias nazarenas. Algumas das esculturas, como as gaivotas – feitas em ferro e cerâ-mica - estão em exposição numa instalação no terraço. Estão por isso expostas ao sol, à maresia forte, à chuva e por vezes a ven-tos muito fortes. “Acaba por ser

um teste de resistência ao meu trabalho”, disse o autor à Gazeta

das Caldas. Mário Reis integrou temas maríti-mos e nazarenos no seu trabalho há quatro anos, altura em que co-nheceu o surfista de ondas gigan-tes, Garret Mc Namara. Este ma-nifestou interesse nas suas obras e pediu-lhe que fizesse um tro-féu para um campeonato daque-la prática na Nazaré. “Mc Namara tem actualmente em sua casa duas peças de minha autoria”, contou Mário Reis.A exposição no Forte da Nazaré tem sido um sucesso, o que leva o autor a ter que substituir algu-mas esculturas que os visitantes adquirem. “É muito gratificante receber e-mails de pessoas que visitaram a exposição”, acres-centou o ceramista.Esta exposição está patente até ao final do ano. O horário de fun-cionamento do forte é de terça a domingo, entre as das 10h30 e as 18h00. N.N.

Algumas peças encontram-se no exterior do forte e aludem ao modo de vida da vila nazarena

Setenta ilustradores de 30 países nos Silos

A exposição foi visitada por mais de 500 pessoas

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A primeira edição da exposição “Four Corner of a Round World”, uma mostra multicultural de ilus-tração que foi criada por duas alu-nas da ESAD, trouxe mais de 50 obras de 70 artistas provenientes de 30 países, aos Silos - Contentor Criativo.Durante os três dias em que a ex-posição esteve aberta ao público, entre 1 e 3 de Junho, foi vista por mais de 500 visitantes, segundo dados da organização.

O conceito da iniciativa criada por Allison Cabaço e Sara Lourenço (as duas alunas do 3º ano de Design Gráfico), passava por dar a oportu-nidade a artistas de qualquer par-te do mundo de terem os seus tra-balhos expostos em Portugal sem quaisquer custos, pois podem uti-lizar a Internet para os enviar. Esta é também uma forma de “levar o nome das Caldas da Rainha aos mais variados cantos do mun-do”. I.V.

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RectificaçãoDevido a uma gralha, no artigo “O Caldas Late Night fez 20 anos e a cidade festejou por três dias”, pu-blicado na semana passada, apa-rece o nome de Guilherme Ferreira como sendo um dos organizado-res da exposição Cena das Latas.

No entanto, o seu nome correcto é Guilherme Serra. Faltou ainda mencionar Rafael Elias como um dos elementos da organização. Aos leitores e aos visados, apre-sentamos as nossas desculpas. M.B.R.

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15Página Cultural10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Agenda Cultural

CALDAS DA RAINHA

Desfile na EB1 do Bairro dos ArneirosNo dia 9 de Junho, às 11h00, na EB1 do Bairro dos Arneiros, que pertence ao Agrupamento de Escolas Raul Proença, vai realizar-se um desfile onde os participantes vão usar fatos e adereços elaborados com materiais reci-cláveis. Trata-se de uma iniciativa no âmbito do Projeto Ecoescolas.9 JUNHO

Caravanas no aniversário da FozEste fim-de-semana comemora-se o aniversário da vila da Foz do Arelho. Hoje, 10 de Junho, haverá uma procissão da Lagoa (21h00). Amanhã a Banda Xeques sobe ao palco, seguindo-se fogo de artifício (24h00). No domingo há uma caminhada (9h30) e visita à exposição Grandella. A fe-char as festividades realiza-se uma sessão solene e actuação do rancho. A comemoração do aniversário coincide com o 3º Encontro Nacional e 1º Internacional de Auto-caravanas (10 a 12 Junho). 10 a 12 JUNHO

Dia do Bairro AzulHoje, 10 de Junho, comemora-se o dia do Bairro Azul. Pelas 10h30 há con-centração de bicicletas e um pequeno passeio, seguido de piquenique con-vívio, em que cada participante leva a sua cesta para partilhar. Pelas 15h00 realiza-se o desfile de lojas do bairro e para as 17h00 está prevista a actua-ção do Grupo Coral Orfeão Caldense. Meia hora depois actua o rancho da Fanadia e às 18h30 há fados com João Plácido e amigos. 10 JUNHO

Dança e conversas com autores no CCCA Escola Vocacional de Dança das Caldas faz amanhã, 11 de Junho, o es-pectáculo de apresentação de final de ano lectivo para o Curso Básico de Dança. A apresentação decorre no CCC, a partir das 18h00 e os bilhetes cus-tam 4,50 euros.No domingo os autores do livro “Os Vampiros”, Juan Cavia e Filipe Melo, irão realizar uma masterclass no CCC, onde abordarão o seu processo criativo. A obra trata uma história de guerra passada na Guiné. A masterclass realiza-se a partir das 14h30 e custa 12,50 euros (público geral), 5 euros (estudantes) ou 2 euros (grupos de escolas com mais de dez pessoas).11 e 12 JUNHO

Sessão de autógrafos com Juan Cavia e Filipe MeloNo domingo, 12 de Junho, Juan Cavia e Filipe Melo, autores do livro “Os Vampiros” estarão na Bertrand do La Vie (ex-Vivaci) para uma sessão de autógrafos desenhados (17h00).12 JUNHO

Hansi Stael no CCC“Hansi Stael - Pintura, modernidade de Tradição” é como se designa a ex-posição que pode ser apreciada até 15 de Junho, no CCC. Da mostra fazem parte 38 pinturas em tempera, litografias, serigrafias e gravuras desta artis-ta de origem húngara que trabalhou como directora artística da Secla. Hansi Stael (1913-1961) é conhecida pela sua obra em cerâmica. ATÉ 15 JUNHO

Festival da SardinhaO 16º Festival da Sardinha do Monte Olivett realiza-se nos dias 16 e 17 de Maio. Na quinta-feira há baile com a Bandinha de Santo Onofre (21h00) e Bico d’Obra (23h00). Na sexta-feira há desfile das marchas da Areco-Coto, A-dos-Francos, além da anfitriã, Monte Olivett. Segue-se animação com Zé Café e Guida. Os lucros da festa revertem a favor da construção da futura sede da associação. A entrada é livre.16 e 17 JUNHO

Arraial dos Santos Populares junto à Igreja ParoquialNo próximo dia 17 de Junho, a partir das 20h00, realiza-se no Hemiciclo João Paulo II um arraial dos Santos Populares. Haverá comes e bebes e mú-sica ao vivo com a banda Terabytes. A organização é da Paroquia de Nossa Senhora do Pópulo e as receitas revertem a favor das obras da paróquia. 17 JUNHOFesta Brava na Praça de TourosNo dia 18 de Junho, entre as 15h00 e as 21h00, vai estar patente na Praça de Toiros, a exposição de aguarela “A Festa Brava “ de José Felgueiras.18 JUNHO

Exposição de Victor Mata no ArtzEstá patente, nas instalações do The English Centre uma exposição de pin-tura e cerâmica do obidense Victor Mata. A mostra assinala os 10 anos da Artz, evento anual dedicado às artes plásticas que é promovido por aquela entidade. A exposição está aberta ao público de segunda a sexta-feira das 09h30h às 13h00h e das 14h00h às 19h00h.24 JUNHO

Carlos Relvas no Museu Malhoa Carlos Relvas – Um homem tem duas sombras: Paisagens, (auto)retratos, objectos e animais intitula a exposição que tem curadoria de Nuno Faria e Luís Pavão, que poderá ser apreciada até 25 de Junho.25 JUNHO

Exposições no Centro de ArtesNo Centro de Artes encontra-se patente, até 31 de Julho, a exposição “Máscaras”, das colecções municipais do Museu Barata Feyo. 31 JULHO

Carlos Enxuto no Museu de CerâmicaO Museu de Cerâmica acolhe a exposição “Através” do ceramista Carlos Enxuto. A mostra poderá ser apreciada até 3 de Agosto.3 AGOSTO

Centro de cultura espíritaHoje, 10 de Junho, pelas 21h00, vai decorrer uma conferência espírita subor-dinada ao tema “Como evoluir?”, na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.10 JUNHO

ÓBIDOS

Óbidos Lagoon promove dia de bem-estarO Obidos Lagoon Wellness Retreat, no Bom Sucesso, juntou-se à iniciativa mundial e irá comemorar, a 11 Junho, o Global Wellness Day. Será feita uma caminhada pela Lagoa de Óbidos durante a manhã e uma aula de yoga na natureza à tarde. A organização oferece água e fruta. As inscrições são gratuitas, aos participantes apenas é pedido que levem um brinquedo para doar a uma criança necessitada. 11 JUNHO

MercadÓ no próximo fim-de-semanaNos dias 11 e 12 de Junho decorre a segunda edição do mercadÓ II, à entrada da vila de Óbidos, com a participação de artesãos, artistas, inventores e cozi-nheiros. Haverá produtos feitos à mão, únicos, de autor, de design, artísticos, em segunda ou primeira mão, assim como comida, caseira, de rua e outros petiscos. A entrada é livre. 11 E 12 JUNHO

Coluna de azulejo exposta no Museu Abílio No próximo dia 12 de Junho, pelas 16h00, será inaugurada a exposição “Poeta Borboleta” no Museu Abílio, em Óbidos. Será apresentada uma co-luna em azulejo realizada pelas 244 crianças dos jardins de infância do con-celho, com a orientação dos artistas plásticos Leonor Contente e Thomas Schittek. A mostra estará patente de 13 de Junho a 10 de Julho. 12 JUNHO

Espectáculo com instrumentos japonesesNo próximo dia 16 de Junho, entre as 18h30 e as 19h15, o grupo de instru-mentos japoneses Dongara irá actuar na vila de Óbidos. Este espectáculo está integrado na Festa do Japão 2016, evento que celebra a longa amiza-de que existe entre o Japão e Portugal. Com ritmos característicos das artes folclóricas oriundas de várias zonas daquele país e misturando a perícia dos ritmos modernos, o grupo “Dongara” cria e representa uma nova musicali-dade para  instrumentos com base na tradição japonesa. 16 JUNHOConcurso fotográficoEncontra-se a decorrer, até 18 de Junho, um concurso fotográfico que assi-nala o Dia Internacional dos Museus, em Óbidos. O tema é “Museus e pai-sagens culturais” e podem participar fotógrafos amadores ou estudantes de fotografia, com idades a partir dos 16 anos. A participação é gratuita e os trabalhos poderão ser entregues, por e-mail, até 18 de Junho para obidos.concursofotograficomail.com. Os interessados poderão aceder a mais infor-mações em www.obidos.pt.ATÉ 18 JUNHO

Exposição Cem Olhos no auditório da Casa da MúsicaEncontra-se patente no auditório da Casa da Música, em Óbidos, a exposi-ção “Cem Olhos”, da autoria do artista visual e professor João Ribeiro. “São cem olhos (cinquenta pares) de personalidades de várias áreas, que me em-prestaram a sua visão do mundo”, explica João Ribeiro. ATÉ 19 JUNHO

ALCOBAÇA

Orquestras no Jardim do AmorA 9 e 10 de Junho há música no Jardim do Amor, em Alcobaça. Na quin-ta-feira, pelas 21h30, a Orquestra Ligeira de Óbidos sobe ao palco. Para sex-ta-feira está previsto o Encontro de Orquestras Ligeiras de Alcobaça (juve-nis da Vestiaria, Alpedriz, Bárrio e Cela). O bilhete para um dia custa 3 euros, para os dois custa 4,50 euros.9 e 10 JUNHO

Caricaturas de CR7 no Museu do VinhoMais de 30 caricaturas de Cristiano Ronaldo podem ser apreciadas a par-tir das 16h00 de 14 de Junho (terça-feira) no Museu do Vinho de Alcobaça. Esta é a forma daquele espaço museológico celebrar o início da campanha de Portugal no Europeu de Futebol. A exposição provém do Museu Nacional de Imprensa e contém trabalhos de artistas de, por exemplo, Bolívia, Brasil, Bulgária, Colômbia, Egipto, Espanha, Irão, Roménia, Rússia, Quénia, Tailândia, Turquia ou Polónia.19 JULHO

NAZARÉ

Sofia de Medeiros apresenta “Entre as Mulheres”A exposição “Entre as Mulheres”, da autoria da açoriana Sofia de Medeiros está patente no Museu Dr. Joaquim Manso, no Santuário de Nª Sra. Da Nazaré e na Galeria Municipal Paul Girol. Os trabalhos que compõem a mos-tra foram elaborados entre 2012 e 2014 e vão desde figurinhas em barro e as típicas sais das nazarenas. A exposição é acompanhada por textos de Giulia Lamoni e Teresa Perdigão.ATÉ 25 JUNHO

BOMBARRAL

Pinturas de Alcida Morais no MuseuA exposição de pintura “Um olhar que vagueia...”, de Alcida Morais está pa-tente na Galeria de Exposições do Museu Municipal do Bombarral. A mostra fica patente até 25 de Junho, recebendo a autora nos dias 11 e 12, entre as 15h00 e as 17h30.ATÉ 25 JUNHO

RIO MAIOR

Encontro de yôga do OesteAmanhã, 11 de Junho, realiza-se o quinto encontro de yôga do Oeste no Espaço Cultural SAL, na Fonte da Bica (Salinas de Rio Maior). O programa contempla meditação ao nascer do sol (6h30), palestras, apresentações e prática de várias vertentes. Mais informações através do e-mail [email protected] ou 938261876.11 JUNHO

SANTARÉM

Conferência sobre turismo de saúdeNo dia 16 de Junho vai realizar-se, a partir das 14h00, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Santarém a conferência “Turismo da saúde. Uma realidade sustentável no Sistema Nacional de Saúde?”.16 JUNHO

LISBOA

100 anos de Museu Bordalo PinheiroO Museu Bordalo Pinheiro inicia as comemorações do seu centenário com a exposição Diálogos Imaginados, de Rafael Bordalo Pinheiro e Paula Rego. A mostra estará patente até 29 de Setembro.ATÉ 29 SETEMBRO

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16 Centrais 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Textos e fotos: Joel [email protected]

Faltavam cerca de 15 minutos para as 19h00 quando o patrono da escola, Rafael Bordallo Pinheiro, chegou ao Chafariz das Cinco Bicas e deu início oficial ao Mercado do séc. XVIII – Mesteirais e Alquimia com uma prelecção sobre as águas e o barro, pilares da identidade das Caldas. Nessa altura já o público se juntava – com muita criançada nas filas da frente – à beira do palco colocado ao topo da Praça da Fruta para acolher as encenações.As propriedades curativas das águas quentes que brotam das nascentes sulfurosas levaram a Rainha D. Leonor a fundar a cidade e o hospital termal nos finais do séc. XV. Foram também essas propriedades que conduziram à refundação das Caldas, por D. João V, cerca de 250 anos depois. O Magnânimo, cognome pelo qual ficou conhecido, recorreu às termas caldenses pela primeira vez no Verão de 1742 para se tratar dos males de que padecia e para os quais não foi encontrada outra cura. Voltou em mais 12 ocasiões, sempre acompanhado da sua corte, tornan-do durante essas visitas as Caldas da Rainha a capital do Império Português, explicou Bordallo aos caldenses presentes.El Rei chegou então à Praça da Fruta, que por momentos se voltou a chamar Rossio, acom-panhado da sua corte que integrava cavaleiros, conselheiros, o cardeal da Cunha e um frade. Chegou de coche, ou não tivesse sido ele um dos principais responsáveis pela riqueza da colec-ção nacional do Museu dos Coches. Foi recebido e aclamado por uma interessante mistura en-tre gentes dos séculos XVIII e XXI. Povo que assistiu depois a vários actos importantes da corte realizados na cidade termal.O primeiro acto, tomado na primeira visita de D. João V às Caldas, foi o reconhecimento dos fi-lhos ilegítimos do rei – D. António, D. José e D. Gaspar –, que apesar de terem nascido de rela-ções incestuosas do monarca, eram filhos de mulheres “de sangue puro”.De seguida, o rei recebeu o Marquês de Pombal – personagem encarnado pelo presidente da Câmara Tinta Ferreira –, acabado de chegar de Inglaterra com ideias para reformar o comércio português. Também participaram no enredo os vereadores Alberto Pereira e Jorge Sobral, e ain-da Vítor Marques, presidente da freguesia que acolheu o evento. Depois da recepção, D. João V e o Marquês de Pombal visitaram o mercado e interagiram com os vendedores e com o povo caldense.Enquanto isso, a rainha Maria Ana de Áustria aprovou na câmara da vila o projecto para a refun-dação do hospital termal.O palco recebeu, logo depois, a peça “O velho ciumento”, de Miguel Cervantes, interpretada por um grupo de alunos, professores e funcionários da escola. Um momento lúdico que cativou, animou e arrancou várias gargalhadas ao rei e à rainha, mas também ao numeroso público que não arredava pé das proximidades do palco. Entre cada representação, várias crianças tomavam de assalto o palco e dançavam de forma espontânea ao som da música da época que saía dos altifalantes.

UM EVENTO PARA AS FAMÍLIAS

Não faltaram, ao longo do serão, outras apresentações e actividades que transportavam de for-ma constante os presentes para os tempos do reinado de D. João V, desde as demonstrações de esgrima e a exposição de armas da época pela Escola de Sargentos do Exército, aos jogos tradi-cionais, passando pelos mercados e as profissões expostas e pelo cheiro a carne assada.O ambiente era reforçado pela presença um pouco por todo o lado dos alunos, desde o pré-es-colar ao secundário, dos professores, dos quadros directivos e de funcionários trajados à época.A praça esteve sempre muito bem composta até ao final do evento (23h00) com a queima de fogo de artifício, e assim continuou depois.O tempo, ameno e com ausência de vento, convidava a ficar e famílias inteiras permaneceram até tarde, com os mais novos e também os mais velhos a aproveitarem de forma muito activa os jogos, a animação de rua e as experiências do laboratório de alquimia.“Ir de encontro à comunidade e levá-la a participar” no evento é, precisamente, o objectivo desta actividade que marca o final de ano lectivo do agrupamento, disse Maria do Céu Santos à Gazeta das Caldas. Por norma estas actividades são dentro da escola, “mas nós decidimos sair da escola e fazer junto da comunidade”. Uma ideia que resultou no ano passado e que, por isso, teve continuidade este ano, acrescentou a directora do agrupamento. Este ano o evento foi ainda mais elaborado do que no ano passado, sobretudo a nível do ves-tuário. “Foi mais trabalhoso e dispendioso” a nível de guarda-roupa, o que obrigou a um in-vestimento pessoal de professores, no activo e aposentados, e pais de alunos na confecção das roupas e acessórios, referiu a directora. Importante foi também o apoio da Câmara no aluguer de fatos, e também do Teatro da Rainha, acrescentou.Cristina Meneses, professora bibliotecária da escola Rafael Bordalo Pinheiro, realçou ainda o apoio do juiz e escritor Carlos Querido. Foi o autor do livro Redenção das Águas, que serviu de base às encenações, quem elaborou o guião.A forma como as pessoas, mas sobretudo os alunos, aderiram à iniciativa é recompensadora. “Não somos profissionais mas tentamos fazer as coisas com dignidade. Somos uma escola com bons alunos, bons professores e pais empenhados e uma dinâmica que deve ser conhe-cida”, realça Cristina Meneses.Apesar do sucesso dos dois eventos já realizados, não está previsto que haja uma terceira edição no próximo ano. “Vamos fazer uma pausa”, adiantou Manuela Silveira, presidente do Conselho Geral da escola e uma das principais responsáveis pela organização do evento. A razão que aponta é o desgaste que todo o trabalho de preparação causa durante todo o ano. “Requer uma preparação muito grande, desde o início do ano lectivo”, explica. A pausa não significa, contudo, que o “Mesteirais e Alquimia” não regresse mais tarde. “Fazer todos os anos é muito pesado, podemos pensar em fazer de dois em dois anos, vamos estudar a melhor forma de fazer para ser sustentável”, concluiu. Os caldenses vão, por certo, ficar à espera.

D. João V regressou às Caldas, encheu a Praça d6����������+.������H�������������!��������������!�������������� ���������������1���������������������������������>!�����������0��H��B��>�������!���+��������������$��I��������������������������������������������1�#�������������.��������������������$I������������K����`BLLL��>����������������������������1�����������!���������������$������������������[�������

A Rainha Maria Ana de Áustria e o Rei D. João V estiveram sempre sorridentes e disponíveis para interagir com o público

Um grupo de a

A Rainha Mari

O presidente da câmara, Tinta Ferreira, fez de Marquês de Pombal

No recinto estavam algumas bancas nas quais era possível adquirir diversos produtos, desde a cerâmica ao artesanato, passando pela gastronomia, brinquedos trad

1710 Junho, 2016Gazeta das Caldas Centrais

da Fruta e trouxe animação à cidade����Z��������$����k�����9��������0���������������������$����������������1������������1�$���!�����������������������$������1��1����������1����������1��������������.�����������K�������#��� ����������������$�����������������4�����L��K���9���!�%�1����

alunos, professores e funcionários da escola Rafael Bordalo Pinheiro interpretaram uma divertida peça de Miguel Cervantes, “O velho ciumento”

a Ana de Áustria na sessão de câmara em que aprovou o projecto de recuperação do hospital termal Rafael Bordallo Pinheiro deu início ao mercado, perante uma plateia cheia e com muitos jovens atentos

Alunos, professores e funcionários da escola trajaram à época. Muitas da roupas foram confeccionadas pelos próprios.

dicionais e cereal a granel Já perto das 22h00 a Praça da Fruta continuava a apresentar esta moldura humana, com gente de todas as idades

18 Página Cultural 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

ANIMAÇÃO

Sunset no Chik (Foz do Arelho)Amanhã, a partir das 15h00, há um sunset com Rita Zukt no Chik Club. Blommers e dj Ricardo também irão tocar na festa cuja entrada custa 3 euros.

FESTAS

Festa de Santo António nos LobeirosComeça hoje, 10 de Junho, a festa em honra de Santo António nos Lobeiros (Alvorninha). Os Lord’s animam o recinto (23h00), seguidos pelo dj Jorginhu. Amanhã o baile é com a Banda Nóia (23h00), seguindo-se Steryoo. No domingo actuam os Bico d’Obra (22h00).Na segunda-feira, último dia de festa, há missa solene em honra do padroei-ro (18h00) e baile com a Banda Louka (22h00). Todos os dias há serviço de restaurante.

Festival da Ginja de volta à AmoreiraA terceira edição do Festival de Ginja da Amoreira irá decorrer entre os dias 16 e 19 de Junho. Durante os quatro dias do certame haverá artesanato, gas-tronomia, animação e um desfi le de moda. As ruas da aldeia estarão engalanadas com mais de 100 mil fl ores de papel e a entrada no evento é livre. O programa é o seguinte: 16 de Junho 18h00 – Abertura do even-to com ginja de honra 22h00 –Fados e Cantar Alentejano com o grupo Zanguizarra 24h00 – Encerramento 17 de Junho 18h00 – Abertura 22h00 – Música ao vivo – Lord’s e Rebeca 03h00 – Encerramento 18 de Junho 15h00 – Abertura SPA / Massagem | Ofi cinas 15h30 – Rota dos Ginjais (visita aos ginjais e visita à Frutóbidos) 22h00 – Desfi le de moda – Caxemira Project “Filmes da nossa vida” 23h30 – Música ao vivo – The Jukeboxers 02h00 – Encerramento 19 de Junho 15h00 – Abertura SPA / Massagem | Ofi cinas 15h30 – Rota dos Ginjais (visita aos ginjais e visi-ta à Frutóbidos) 17h00 – Espectáculo com o grupo Concertinas 22h00 – Concerto com a Orquestra Monte Olivett 01h00 – Encerramento

CINEMA

VIVACINE

SALA 1 - Angry Birds 2DRealização: Clay Kaytis e Fergal Reilly

Com: Jason Sudeikis, Maya Rudolph e Josh GadTodos os dias às: 13h45***; 16h00; 18h25; 23:45**

SALA 2 – X-Men: Apocalipse 2DRealização: Bryan SingerCom: James McAvoy, Michael Fassbender e Jennifer LawrenceTodos os dias às 15h10; 18h10; 21h10

SALA 3 – Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos 2DRealização: Duncan JonesCom: Travis Fimmel, Toby Kebbel e Paula PattonTodos os dias às 12h50***; 15h30; 21h20; 00h00**

SALA 3 - Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos 3DRealização: Duncan JonesCom: Travis Fimmel, Toby Kebbel e Paula PattonTodos os dias às: 18h25

SALA 4 – TMNT 2 2DRealização: David GreenCom: Michael Bay, Andrew Form, Galen Walker, Scott Mednick e Bradley FullerTodos os dias às 15h25; 18h20; 21h30; 00h00**

SALA 4 – Alice 2D VORealização: James BobinCom: Mia Wasikowska, Johnny Depp e Helena Bonham CarterTodos os dias às 21h20; 23h55**

SALA 5 – Alice 2D VPRealização: James BobinTodos os dias às 15h40

SALA 5 - The 33Realização: Patricia RiggenCom: Antonio Banderas, Rodrigo Santoro e Juliette BinocheTodos os dias às 18h30

Nota: * Domingos e feriados ** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado *** Sábado, domingos e feriados. Há sessões nos dias 25 e 31 de DezembroAs informações sobre os fi lmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta

das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

A arte de contar estórias...em forma de objectos*sorteio de bilhetes

feito às 16:30horas de 5ª feira atráves do

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19Opinião10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Depois de «O rochedo que chorou» de 2011 e de «O 2egundo m1nuto» de 2012, João Pedro Porto ( n . 1 9 8 4 ) surge com este «Porta azul para Macau» em 2014.A nar-rativa os-cila entre o

colectivo e o individual, o geral e o particular. Na página 106 afi rma-se «Todos nasce-mos à mercê de deuses para os perdermos depois, à medida que os vamos sabendo falíveis e mortais; produtos das fi cções que brotam das febres infan-tis.» Na página 258 outra afi rmação: «Seria fi ccionis-ta. Por aqueles dias, ser-se escritor romancista ou de outra estirpe qualquer, era do mais perigoso que se podia ser. A ser um louco, seria, então, fi ccionista.»O autor proclama na página 185 «Compreendo que não me é proibido algo de inesperado e é nesse re-gisto de liberdade que darei azo à contaminação e à corruptela narrativa» e é nesse sentido de corruptela narrativa que surge a página 27 («Esta história nas-ce de uma visão que tantos outros de mim tiveram, de uma vivência muito peculiar de Alfama, das suas canadas e abismos») pois não existem canadas em

Alfama tal como o uso de «solarengo» por soalhei-ro na página 44 pode ser visto como experimenta-ção ou corruptela narrativa, isso mesmo. Na página 108 surge a palavra «geolhos» por joelhos, uma saí-da feliz para a ideia de submissão perante um pen-sador Eslavo. Numa Lisboa submersa pelas águas do Tejo, as co-linas são ilhas e um grupo de sete jovens que pro-clamam um manifesto de 12 capítulos no jornal «Insular», convivem e juntam-se no Bar Macau. Os interlocutores da narrativa são 18 e todos registam uma dupla inscrição como pássaros. Os 27 capítulos estão datados entre 1909 e 1970 ou seja o ano ante-rior à queda da Monarquia em Portugal e o ano da morte de Salazar. Essa inscrição revela uma leitura do tempo colectivo embora esse tempo seja medido por um elemento individual; umas vezes o autor, ou-tras vezes o narrador. As duas citações ajudam a si-tuar a narrativa: a de Eduardo Bettencourt Pinto lem-bra Lisboa («No destino, o mar não existe. Só rios») e a de F. Scott Fitzgerald lembra Portugal: «E assim se-guimos, os barcos contra a corrente, incessantemen-te puxados de volta ao passado.» O livro é dedicado a Fernando Lima (avô do autor) que na página fi nal agradece os contributos de Mário de Campos Vidal, Cruzeiro Seixas e Brito de Medeiros Carvalho. (Editora: Letras Lavadas, Prefácio: Vamberto Freitas, Ilustrações: Vera Máximo, Design/pagina-ção: Jaime Serra, Revisão: José Alfredo Ferreira Almeida, Nota de contracapa: Luiz António de Assis Brasil, Contracapa interior: Vamberto Freitas, Nuno Costa Santos, Eduardo Bettencourt Pinto e Urbano Bettencourt)

UM LIVRO POR SEMANA / 473 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

Recebi muitas reações à minha última crónica intitu-lada “Colégio 2 – Técnica 1”, na qual criticava a forma facciosa, quase clubística, como a questão das escolas com contrato de associação anda a ser discutida. Entre as reações que não foram de apoio, encontravam-se al-gumas muito interessantes, escritas com inteligência, mantendo, inclusivamente, o tema futebolístico como pano de fundo. Foram os que perceberam que a ques-tão nada tem a ver com a Escola Secundária Bordalo Pinheiro, escola que muito prezo e me orgulho de ter nas Caldas. Outras reações mostravam apenas um sen-timento de revolta pelo facto de, segundo o título da crónica, a Técnica estar a perder o fi ctício jogo de fu-tebol. Estes limitaram-se a confi rmar o que escrevi na última crónica: para eles tudo isto não passa de um jogo e não importa a questão de fundo, nem os alu-nos, os pais, os professores e restantes funcionários do Colégio.Assim, para evitar engulhos, esta semana promo-vo um empate entre duas escolas das Caldas da Rainha, o Colégio Rainha D. Leonor e a Escola Técnica Empresarial do Oeste. São ambas escolas não estatais onde os alunos não pagam para lá andarem (na ETEO até recebem) e são ambas de excelente qualidade.Hoje, o atual governo diz que as escolas com contrato de associação não devem ser fi nanciadas e que os seus alunos devem passar para as escolas do Estado, sem sequer atender às escolas que os alunos e pais prefe-rem… e se as preferem, por alguma razão será. Apesar desta medida impossibilitar os fi lhos dos pobres de continuarem a estudar na escola que escolheram e que o Estado lhes tinha dito que poderiam frequentar, mui-tos são os que não se importam com essa discrimina-ção ou com o possível fecho dessas escolas e com o desemprego de professores e restantes funcionários.Amanhã, seguindo o mesmo raciocínio, o governo pode dizer que as escolas profi ssionais não estatais como, por exemplo, a caldense ETEO, também não de-vem continuar a receber dinheiro público, pois os cur-sos profi ssionais que os alunos lá frequentam também podem ser ministrados nas escolas estatais, como a Bordalo Pinheiro ou a Raul Proença.E aí, talvez já seja tarde demais…É que, como dizia Bertold Brecht, primeiro levaram os operários, depois os miseráveis e os desempregados. Como eu não era operário, nem miserável ou desem-pregado, não me importei com isso. Agora estão a le-var-me a mim, mas já é tarde. Como eu não me impor-tei com ninguém, ninguém se importa agora comigo.Não podemos deixar que o árbitro deste jogo entre es-colas seja o proprietário de algumas dessas escolas. Eu quero que os caldenses, desde os mais ricos aos mais pobres, possam colocar os seus fi lhos a estudar nas melhores escolas, sejam elas estatais ou não. Se olhar-mos para os rankings, podemos inclusivamente ver que a melhor escola das Caldas é a Raul Proença, que é uma escola estatal. O Liceu não se queixa de falta de alunos por causa do Colégio Rainha D. Leonor nem por causa da ETEO. Agora vem o Estado dizer quais as es-colas que devem ter dinheiro para funcionar e quais as que não devem ter e, surpresa das surpresas, apenas as do Estado continuam a viver à custa dos nossos im-postos. As que não são do Estado, mesmo que sejam melhores, passam a estar apenas ao alcance dos fi lhos dos ricos.É claro que não concordo com o esbanjamento de dinheiros públicos, a que se tem assistido nestes últimos meses, e que podem deitar por terra os sacrifícios que os portugueses têm feito ao longo destes últimos anos. Mas também não concordo que se aumente a despesa para resgatar a banca e se façam cortes cegos na educação. Se houver escolas a mais para o número de alunos que existem, haverá certamente margem para poupança mas o critério não deve ser se a escola é estatal ou não estatal. O critério deve ser o da qualidade das escolas.

Jorge [email protected]

Um dos assuntos mais consensuais da actualidade é a im-portância de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) com-petente, efi caz, efi ciente, com a dimensão e os serviços adequados para uma resposta capaz à população. A par da Escola Pública, o SNS foi uma das grandes conquistas de Abril. Ou seja, a sociedade portuguesa quando a viver em democracia, consegui-o erigir dois sistemas públicos ao serviço de todos que nos honram e nos orgulham. Dois sistemas públicos que são a base e o fundamente da pró-pria democracia. Que a materializam, consolidam e apro-fundam para lá dos discursos de circunstância. Que para além da inequívoca importância da liberdade e do direito de nos podermos exprimir, nos confere, enquanto socie-dade, um conjunto de condições de dignidade e igualdade. Como não vivemos num mundo perfeito, também estes ser-viços públicos têm os seus problemas e as suas limitações. Recentemente o deputado do BE eleito pelo distrito de Leiria foi recebido pela Administração do CHO. Nesta visi-ta, que tivemos ocasião de acompanhar, foram colocadas à administração do CHO um conjunto de questões sobre as actuais condições de funcionamento dos serviços do Hospital nas Caldas da Rainha. Ficou muito claro, no decor-rer da conversa, o enorme esforço que esta administração tem desenvolvido para recuperar os níveis de serviço dos cuidados de saúde à população. É bom não esquecermos que esta unidade hospitalar foi amputada em cerca de 30% do seu orçamento durante a legislatura anterior, quando passou de um orçamento anual de 53 para 35 milhões de euros. Os mais recentes problemas no serviço de oncolo-gia, p. ex., são a resultante de um arrastar e avolumar de problemas que a anterior administração não consegui-o nem quis resolver. A actual administração assumiu cora-josamente uma recomendação da IGS que já se arrastava, sem consequências, desde 2011. Sé é certo que no imediato causou algum transtorno a doentes que tiveram de se des-locar a Torres Vedras, e que actualmente o hospital ainda não recuperou a sua autonomia na produção do fármaco específi co que integra este tratamento, também é verdade que este passo, uma vez dado, é o primeiro para a reposi-ção da normalidade no serviço de oncologia. Num hospital com os serviços de farmácia a funcionar, há anos, em con-tentores muito caminho há a fazer para devolver alguma normalidade aos serviços. E este é apenas um exemplo, entre outros possíveis, dos níveis de degradação a que se deixou chegar o SNS em Caldas da Rainha, durante a úl-tima legislatura. Nesta reunião com a Administração do CHO tivemos ocasião de nos inteirarmos das condições em que estão a funcionar os serviços hospitalares. Além do trabalho dedicado, sério e exemplar, até com sacrifícios pessoais, que a adminis-tração tem desenvolvido, há um conjunto de problemas e difi culdades que esta estrutura enfrenta que só podem ser resolvidos por decisão política. A carência de pessoal médi-co e auxiliar, em quadro próprio é um desses problemas. O nosso hospital funciona actualmente com cerca de 50% de pessoal externo. Ou seja, no caso dos médicos, metade não pertence ao quadro de pessoal e vem ao hospital prestar serviço externo. Esta questão é de vital importância para ser perceber os problemas de funcionamento desta estrutura. Sem pessoal próprio o hospital não consegue formar equi-pas de especialidade, tão importantes para uma prestação competente. Os médicos em contratação externa, além de fi carem mais caros, em algumas circunstâncias muito mais caros, têm uma permanência curta nos serviços, uma rota-tividade elevada, sem vínculos aos serviços, sem ligações à população. Num modelo de ìaluguerî de mão-de-obra que só interessa às ETT – Empresas de Trabalho Temporário que assim sangram os recursos do SNS, num registo mui-to aproximado aos ìcontratos de associaçãoî que durante demasiado tempo esmifraram o orçamento do país para a educação. Depois desta visita ao hospital o deputado Heitor de Sousa dirigiu-o um conjunto de perguntas ao governo. Esperamos, com a resposta, fi car a saber como se resolverão estes e outros problemas.

Lino Romã[email protected]

«Porta azul para Macau» de João Pedro PortoPAÇOS DO CONCELHO O CACHECOL DO ARTISTA

ETEO 2 – Colégio 2

“As observações do público podem ser tidas em conta na decisão fi nal”

GAZETA DA EUROPA

Em toda a Europa os cidadãos esperam mudanças na União Europeia. Desejam que a União centre a sua atenção nos domí-nios em que pode fazer uma ver-dadeira diferença; e não querem regras que criem burocracias des-necessárias — especialmente para as pequenas empresas — ou que afetem a sua vida quotidiana por razões que ninguém sabe expli-car. E têm razão. É por este moti-vo que, com os meus colegas da Comissão Europeia, lancei há um ano um novo programa intitulado «Legislar Melhor», com vista a re-formular profundamente o nosso modo de funcionamento. Estão já em curso algumas mudan-ças concretas. Elaboramos um vas-to plano de investimento no valor de 315 mil milhões de euros com o apoio das instituições fi nanceiras internacionais para ajudar a esti-mular o emprego e o crescimento em toda a Europa. Estamos a fa-zer progressos no domínio da ges-tão das migrações e da crise de re-fugiados graças a ações comuns em matéria de gestão das fron-teiras e de asilo. Estamos a cons-truir uma «União da Energia» e um «Mercado Único Digital», que de-verá permitir fazer face, em con-junto, aos desafi os que determina-rão o futuro da nossa economia e da nossa sociedade. Agimos a nível nacional sempre que possível e a nível europeu quando necessário.

Não vamos mudar apenas o que fazemos, mas também a forma como o fazemos. Temos vindo a tomar medidas para consultar e envolver todos os cidadãos numa base muito mais ampla e transpa-rente. Antes que alguém comece a esboçar um texto e até ao momen-to em que a Comissão apresenta uma proposta na mesa, e mesmo após a adoção das leis, procura-mos recolher pareceres das par-tes interessadas. Tal signifi ca que as observações provenientes do público podem ser tidas em con-ta na decisão fi nal adotada pelo Parlamento Europeu e pelos go-vernos nacionais. Qualquer responsável político gos-ta de apresentar ideias novas e interessantes, mas é igualmen-te importante verifi car se as nor-mas vigentes ainda são válidas. O nosso programa REFIT permi-te identifi car os domínios em que a regulamentação existente pode ser melhorada, atualizada ou sim-plifi cada. Estamos já a examinar muitos domínios, desde as regras em matéria de contratos públicos aplicáveis às pequenas empresas à legislação relativa aos produtos químicos, passando pela saúde e a segurança no trabalho. As ob-servações recebidas sobre o que funciona ou não devem provir de pessoas confrontadas com estas regras diariamente. Qualquer pes-soa pode enviar, através do nosso

sítio Web, su-gestões sobre eventuais mu-danças que con-sidere necessá-rias, e criamos recentemente uma nova plataforma de peritos que representa não só todos os governos dos Estados-Membros da União, mas também uma sé-rie de partes interessadas suscetí-veis de transformar estas ideias em propostas concretas. Daremos se-guimento a cada uma dessas pro-postas ou explicaremos claramen-te por que motivos não o fazemos.Nunca foi tão fácil para os cida-dãos ver o que a Comissão faz e fazer ouvir a sua voz. No ano pas-sado, um número recorde de mais de 500 000 pessoas responderam a uma das nossas consultas públi-cas sobre a proteção da natureza. É assim que a União poderá recon-quistar a confi ança das nossas em-presas que competem no merca-do mundial, das nossas PME, que constituem a espinha dorsal das nossas economias, e dos nossos ci-dadãos, que querem que a Europa seja efi caz face relação aos gran-des desafi os que contam para eles: o emprego e o bem-estar das suas famílias, um meio ambiente são e um futuro com paz e segurança para os seus fi lhos.

Frans TimmermansVice-presidente da Comissão Europeia

Defender o SNS

20 Opinião 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

CORREIO DOS LEITORESAS CARTAS NÃO DEVEM EXCEDER OS 4500 CARACTERES, DEVEM SER ASSINADAS E ACOMPANHADAS DE UMA FOTOCÓPIA DO BI OU CARTÃO DE CIDADÃO, BEM COMO DE UM NÚMERO DE TELEFONE PARA CONTACTO. GAZETA DAS CALDAS NÃO PUBLICA CARTAS DE LEITORES QUE NÃO SE QUEIRAM IDENTIFICAR, SALVO EM CIRCUNSTÂN-CIAS EXCEPCIONAIS EM QUE ESTEJA EM CAUSA A SUA SEGURANÇA.

Nos 100 anos do Museu Bordalo Pinheiro, Paula Rego regressou a Lisboa para referenciar a influência artística de Rafael Bordalo Pinheiro na sua obra.O resultado está à vista na exposi-ção “Diálogos Imaginados – Rafael Bordalo Pinheiro e Paula Rego”, pa-tente no Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa, entre os dias 26 de Maio e 29 de Setembro de 2016.A Câmara Municipal de Lisboa apro-veitou a presença da artista Paula Rego na inauguração da exposi-ção para lhe entregar a Medalha de Ouro da Cidade, em cerimó-nia presidida pelo Dr. Fernando Medina presidente do município olisiponense. A exibição, comissariada por Pedro Bebiano Braga, composta por obras e reproduções dos dois artistas co-loca em diálogo a obra destes dois artistas portugueses, procurando dar a ver como o trabalho de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), de-senhador humorista e ceramista, se encontra referenciado na narrativa pictórica de Paula Rego (1935), re-ferenciando pontos de contacto e da influência artística que Rafael Bordalo Pinheiro exerceu sobre a arte de Paula Rego, nomeadamen-te ao nível dos seus temas e dos elementos.A influência é nítida e assumi-da com orgulho por Paula Rego, nomeadamente, ao nível do ima-ginário inspirador, e da perma-nente transgressão na escala dos objectos, nas lógicas reactivas ou emotivas e na capacidade de ele-var o riso á categoria de terapia esconjuradora. Paula Rego, que afirmou que o seu pai adquiriu muitas peças de cerâ-mica idealizadas e produzidas por Bordalo Pinheiro, utilizou tais pe-

ças como adereços e como refe-renciais sinápticos em muitas das suas pinturas e das suas séries de gravuras historiadas. A exposição integra algumas dessas peças, das quais salientamos a “Primeira Missa no Brasil”, (1993), na qual ocupa um lugar de destaque um belíssi-mo e exuberante peru bordaliano (Mísula Perú, 1889).Do conjunto da obra gráfica apre-sentam-se também muitos e feli-zes exemplos desse diálogo, dos quais saliento o excelente “Meus Senhores” (RBP, O António Maria, 1883), “masterizado” na “Hey Diddle Diddle” (PR, Série Nursey Rhymes, 1898).Para esta exposição, Nick Willing filmou um depoimento da mãe, Paula Rego, sobre Rafael Bordalo Pinheiro, que acompanhará a exi-bição da exposição.Embora sejam obras artísticas de tempos diferentes da contempo-raneidade – distantes quase um século – ambas fazem a crítica vi-sual (subversiva) da sociedade e da política, seja através da ironia e do riso (humor mordaz), seja mediante o choque e a distorção subjectiva.Presentes na inauguração da ex-posição alguns caldenses, apai-xonados e estudiosos da arte, da vida e da obra de Rafael Bordalo Pinheiro, entre os quais destacamos o Dr. João Bonifácio Serra, a Isabel Castanheira, que emprestou algu-mas peças da sua colecção particu-lar para a exposição, e a actual res-ponsável artística da Fábrica Rafael Bordalo Pinheiro, Elsa Rebelo. Será que ainda assistiremos à materiali-zação do sonho antigo de vermos Paula Rego a recriar peças cerâmi-cas de Bordalo? Será?

Nicolau Borges

Bordalo e Paula Rego“Se tenho alguma coisa em comum com alguém, é com Bordalo Pinheiro. É português e foi ceramista e um grande desenhador”.

Paula Rego, 1997

O Novo Hospital do OesteNo dia 3 de Junho, a concelhia do CDS de Caldas da Rainha realizou um debate cujo principal tema foi a localização do Novo Hospital do Oeste.Com a presença de políticos locais e da administração do Hospital, o arquiteto. Rui Gonçalves disser-tou sobre o local mais apropria-do para a localização do Novo Hospital do Oeste – NHO, assim apelidado.O mapa apresentado mostrou que a distância entre os hospitais de Loures e de Leiria é de 128 km e o ponto médio, entre estas lo-calidades, situa-se nuns terrenos perto das Gaeiras, junto ao nó das auto-estradas A8 e A6. Ora, seria, então, naquele local que a conce-lhia do CDS de Caldas da Rainha defende a edificação do NHO, num terreno situado no concelho de Óbidos.Caldas nasceu da necessida-de de dar saúde, e foi pela saú-de das pessoas que a Rainha D. Leonor, há mais de 500 anos, mandou erigir o Hospital Termal. Posteriormente, no século XIX, com o Rei D. Carlos, é edificado nesta cidade um outro hospital, um dos mais antigos do país, a

que foi dado o nome de Hospital de Stº Isidoro. É indubitável, então, que Caldas da Rainha, de longe o maior centro popula-cional, aquele que mais cresce no oeste e que está equidistan-te de Loures e Leiria, está para a saúde como Sagres está para os Descobrimentos.Voltando ao NHO e ao estudo geográfico no qual o CDS se ba-seou para a sua localização, faz--me alguma confusão desperdi-çar-se, neste estudo, os mais de 500 anos que um concelho tem ao serviço da saúde. Será que só a situação geográfica é fator deter-minante para a escolha do local? Se esse estudo apontasse para uma zona num raio de 2/3 Km iria entrar do concelho das Caldas na chamada zona da Matel com ter-renos excelentes e pertencentes à Câmara, sem ser necessário pa-gar terrenos a particulares, como aconteceria com a proposta do CDS.Esta estória da distância mínima conduz-me à minha profissão, pelo que me faz perguntar-lhe se consegue ver diferenças entre um aluno que obtém a classificação de 9,5 valores no exame e passa, e

um outro que, ao ser classificado com 9,4 valores, é retido. Ou seja, os terrenos do município caldense que ficam situados 2/3 Km a sul do referido ponto não podem ser aprovados. Será que vamos ver uma qualquer concelhia lisboeta a sugerir que o Hospital de Todos os Santos deve ficar em OeirasAgora, há que esperar que a con-celhia do CDS de Óbidos conclua que o melhor será que a constru-ção do NHO seja no concelho de Caldas, na zona da Matel, para não correr o risco de Óbidos es-tar “a puxar a brasa à sua sardi-nha”, citando o CDS caldense.Relembro que quando se falou na construção do CHON, Centro Hospitalar Oeste Norte, o mes-mo devia ficar situado no con-celho das Caldas, como proferiu a ministra da saúde, a lourinha-nense Dra. Ana Jorge. Relembro, ainda, que, aquando da cam-panha eleitoral, o atual minis-tro, Dr. Adalberto Campos, veio às Caldas da Rainha dizer que o Oeste precisava de um novo hos-pital e que, em sua opinião, devia ser construído nesta cidade.Porém, caso o governo garan-ta construir o hospital no espaço

apontado pelo CDS, pois “se não for ali não há hospital em lado nenhum”, sou o primeiro a con-cordar com este cenário.Espero que a concelhia do CDS, que tem tido uma atitude louvá-vel ao agendar estas sessões de discussão pública, não venha re-tirar da Av. da Independência a localização da estação da linha do Oeste, aquando da sua ele-trificação, e propor que ela deva ficar junto à Janela Digital, em Óbidos, perto do concelho das Caldas.Sou deputado municipal do Partido Socialista, mas é o cida-dão caldense que expressa a opi-nião sobre o debate realizado pelo CDS. E ela também vai no sentido de que o timing da construção já está infelizmente, provavelmente perdido! A Dra. Ana Jorge alertou, e bem, para esta possibilidade, mas os caldenses não souberam fazer a leitura devida.PS - Um estudo feito em 2008 não difere muito deste. Pergunto: será este estudo o mesmo que aqui foi exposto, mas agora com outras roupagens?

José Carlos M. Abegão

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21Opinião10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

CORREIO DOS LEITORESAS CARTAS NÃO DEVEM EXCEDER OS 4500 CARACTERES, DEVEM SER ASSINADAS E ACOMPANHADAS DE UMA FOTOCÓPIA DO BI OU CARTÃO DE CIDADÃO, BEM COMO DE UM NÚ-MERO DE TELEFONE PARA CONTACTO. GAZETA DAS CALDAS NÃO PUBLICA CARTAS DE LEITORES QUE NÃO SE QUEIRAM IDENTIFICAR, SALVO EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS EM QUE ESTEJA EM CAUSA A SUA SEGURANÇA.

Os pais, os alunos... e as escolasOlhar para qualquer assunto por um prisma distinto do que esta-mos habituados não é fácil, mas é possível. Não criticar. Tentar com-preender, mesmo que não se con-corde. Tentar sentir o que os ou-tros sentem. Isto é empatia.Qualquer pai/mãe sentir-se-á in-dignado se o seu filho/a for im-pedido de continuar a frequentar a escola que escolheu. O mesmo sucede com qualquer aluno que gosta da escola que frequenta, onde se sente feliz e realizado! Conhecemos tanto a escola pú-blica como uma com contrato de associação. Quando estamos sa-tisfeitos com uma escola, é la-mentável ser-se obrigado a mu-dar contra a nossa vontade!Neste momento, o futuro da Escola “Colégio Rainha D. Leonor” (CRDL) pode estar com-prometido. Já em Setembro, está prevista a não abertura de tur-mas de 5º, 7º e 10º ano. O CRDL ficou em 1º lugar no distrito de Leiria, no ranking dos exames nacionais do ensino secundário, em 2015. Em termos nacionais fi-cou no 46º lugar. É este o prémio por se desenvolver um trabalho pedagógico e académico com mérito? Como explicar esta reali-dade aos alunos que estão agora no 4º, 6º e 9 ano? Para fundamentar o Despacho Normativo nº1-H/2016, de Abril, foi publicada (em Maio de 2016!) uma “Análise de Rede de Estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo”, em que é decidido que alunos das Caldas da Rainha, venham a ser colocados em escolas do conce-lho de Óbidos, já que a própria rede escolar foi subitamente al-terada, incluindo agora tam-bém as escolas do concelho de Óbidos. Isto é coerente?

Na análise da rede de estabele-cimentos de ensino particular e cooperativo com contrato de as-sociação (Maio 2016), os critérios baseiam-se unicamente em: es-colas públicas que existam até 10 km de distância, com estimativas de tempos e percursos (a pé e de carro), através do Google Maps; número de turmas do ensino re-gular do ano letivo 2015/2016; e nível de ocupação.Concluí-se, que as restantes es-colas de Caldas da Rainha estão já sobrelotadas (com níveis de ocupação de 4 e 5) para todos os níveis de ensino. Só os alunos do 2º ciclo terão vaga em Óbidos. E será correcto enviá-los para Óbidos? São 12 turmas que dei-xam de existir (cerca de 360 alu-nos). Onde irão estes alunos ser colocados, se as escolas já estão lotadas, sabendo que as escolas não ministram todas os mesmos ciclos, opções, áreas e cursos? Esta é a situação actual com a existência do CRDL... e se este deixasse de existir? Como se-ria? São actualmente 1000 alu-nos. Não teríamos todos um gra-ve problema?Há situações sem resposta como, por exemplo, o ensino articulado de música e dança. Este último, somente é contemplado na ofer-ta educativa do Colégio Rainha D. Leonor e consiste num Curso Básico de Dança com duração de 5 anos (do 5º ao 9 ano), em arti-culação com a Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha. O que fazer com a turma de en-sino articulado de dança que vai para o 7º ano? No caso do ensino secundário, as contas também não são simples. Existem diver-sas opções de cursos que não são ministrados em todas as escolas e os alunos devem seguir aquele

de acordo com as suas expectati-vas e vocações.Desejamos todos que os nossos filhos não sejam apenas números para encher um espaço ou para colmatar falhas. Queremos que os filhos tenham mais opções, melhor e mais do que tivemos no passado. E, principalmen-te, que sejam livres e que pos-sam escolher. Segundo o Dec.-lei nº 152/2013, ainda em vigor, “O Estado reconhece a liberdade de aprender e ensinar, incluído o di-reito dos pais à escolha e à orien-tação do processo educativo dos filhos (artigo 4ª). O direito à es-colha da escola está consagrado em Lei, mas pelos vistos é para aplicar com excepções!Os pais, sendo mais exigentes, têm outras necessidades com-parando com os anos de 1970 ou 80. Temos gostos e necessidades diferentes (residência, local de trabalho, oferta educativa, ensi-no articulado, horário, activida-des extra-curriculares, irmãos na mesma escola...) Na área da saúde, nas Caldas da Rainha, também temos oferta pública e privada e o sector pri-vado tem igualmente contratos com o Estado. Vamos também acabar com estes contratos?Queremos, a curto prazo, acei-tar o possível encerramento de uma das melhores escolas do dis-trito de Leiria com todos os pos-síveis problemas para toda a co-munidade educativa das Caldas da Rainha? É como dizer a um dos melhores jogadores de futebol, que não pode jogar. E se fosse consigo?... Iria gostar? Não? Tem a nossa empatia!

Sandra Duarte

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22 Divulgação Institucional 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Cantinho da EnergiaEnergia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 180% das ne-cessidades de electrici-dade de uma família tí-pica na região de Leiria foram cobertas/satisfei-tas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos. Detalhe: A produção do-méstica de electricidade a partir de painéis foto-voltaicos correspondeu a 128,0 kWh, o que per-mitiu abastecer todos os seus consumos, os elec-trodomésticos da cozinha e os pequenos electrodo-mésticos do vizinho. Energia EólicaGeral: Durante a última semana o vento permitiu gerar, em média, a elec-tricidade suficiente para abastecer 66 000 habi-tações, graças à produção de todos os parques eóli-cos em funcionamento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electricidade de origem eólica na passada semana permitiu abastecer 24% das habitações de Leiria. Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de painéis sola-res térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 93% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão du-rante a semana anterior.  Detalhe: O aquecimento de águas a partir de pai-néis solares térmicos em Leiria permitiu a uma fa-mília poupar, por exem-plo, 3,83 m3 de gás na-tural, durante a última semana.

BE/CALDAS

Falecimento de Paulo Jorge Esteves PereiraO Bloco de Esquerda de Caldas da Rainha expressa por este meio o seu pesar pelo falecimento de Paulo Jorge Esteves Pereira e en-dereça os seus pêsames aos seus familiares e amigos.No momento em que perdemos um Camarada, agradecemos publicamente todo o empenho e trabalho realizado pelo Paulo Jorge. Lutador exemplar, enquanto membro da Comissão de Trabalhadores da SECLA, pela firmeza e persistência demonstradas na defesa dos direitos laborais, que se estendeu para além do encerramento da fábrica na luta pelas indeminizações as quais mais tarde um grupo de trabalhadores viria a alcançar. Um outro exemplo de luta cívica que nos legou foi a sua candidatura a Presidente da Câmara de Caldas da Rainha, aquando da primeira vez que o Bloco de Esquerda apresentou candidatura à autarquia local. Nunca esqueceremos o exemplo de como se dedi-cou às causas pelas quais lutou.

Bloco de Esquerda das Caldas da Rainha

“Valoriza a tua vida” nas Escolas de Óbidos

O Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, recebeu no passa-do dia 31 de Maio os alunos da Escola Empresarial do Oeste, ETEO, com uma campanha de sensibilização para a prevenção do cancro da mama. Os alunos do Curso de Artes Visuais do 11º ano, em articu-lação com os alunos do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, dinamizaram a ação apresentada á comunidade escolar de Óbidos, atribuindo continuidade à apresen-tação realizada em Fevereiro na ETEO. “ Valoriza a tua vida”, é uma iniciativa que visa informar os jovens da importância da atitude preventiva em relação ao Cancro. Os alunos deram inicio à apresentação com uma Flash Mob, seguido da Palestra “Ama a tua vida”, que decorreu no auditório da escola. A introdução e contextualização do processo criativo do projeto, foi apresenta-da pela alunas Flávia Fatal e Bruna Oliveira, com apresentação de um video realizado pelos alunos. Patricia Oliveira, Assistente Social do Municipio de Óbidos, apresentou uma intervenção com referên-cia a uma experiência de uma figura pública conhecida, conseguiu com esta abordagem ter uma aproximação dos jovens, estabelecen-do uma interação com a plateia, sendo que alguns jovens reflectiam a emoção e a vontade de partilhar situações relacionadas com a fa-mília e amigos. Sofia Martins, professora da Escola Empresarial do Oeste e Magarida Vitorino, professora do Agrupamento de Escolas de Óbidos, foram os testemunhos que apresentaram a sua vivência pessoal. São mulheres de coragem, que passam uma mensagem de esperança e confiança no futuro, em que relevam a importância dos rastreios e da prevenção da doença. Os testemunhos despertaram emoções e sensibilizaram os jovens, afirmam que o pensamento po-sitivo e usufruir de momentos de felicidade são fundamentais para ultrapassar as etapas com mais optimismo e que a familia e os ami-gos são de elevada importância para sucesso do tratamento. “Under the Skin”, exposição fotográfica patente de 30 de Maio a 3 de Junho no Atelier da Josefa, integra a campanha, com a inten-ção de relacionar a arte com a doença, transmitindo que esta luta pode ser vencida, de forma positiva e com esperança e determina-ção. A proposta da Artista Elisabeth Rocha, Atelierista do Serviço Educativo, seria de proporcionar uma articulação entre as duas es-colas, em que a proposta fosse desenvolvida no âmbito do Atelier, inserido no Projecto Educativo Fábrica da Criatividade. Os alunos do 11º ano do Curso de Artes, Carolina Pinto, Daniela Fortunato, Flávia Martins, Joana Vieira, Francisco Inácio, Lúcia Santos e Tânia Pinto, com a professora de Desenho A, Maria José Chaves, elaboraram os desenhos e apresentaram o conceito e descrição escrita do proje-to. Bodypainting foi coordenado pela Atelierista Elisabeth Rocha e o trabalho de multimédia, som e imagem pelo Atelierista Cláudio Barroca e professora Sofia Martins. Todo o processo da pintura par-cial dos corpos dos modelos contou com a reportagem fotográfica e audiovisual pelos alunos da ETEO. Sentimos que os alunos intervenientes no proj eto de articulaçao entre as escolas,ficam com uma ideia construtiva e consideram a ex-periência importante para o seu processo educativo. “...é importante criar estas sinergias!!” - aluna Flávia Fatal

Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos

EBI STO. ONOFRE

Batalha da Leitura/Poesia 2015-2016

As estrelas brilharam em pleno dia, debaixo do Céu de Vidro, no Parque D. Carlos I. Foi aqui que decorreu, no dia 27 de maio, pelas 14 horas, a VI edição da Batalha da Leitura/Poesia, em que partici-param os finalistas das escolas dos concelhos de Óbidos e de Caldas da Rainha. Parabéns a todos os participantes e um especial “obrigado” aos alu-nos da EBI de Santo Onofre: Ana Rita Barros, da turma B do 5ºano que alcançou o segundo lugar, na categoria 2º ciclo e Ricardo Rei, da turma A do 9ºano que conquistou o primeiro lugar na catego-ria 3º ciclo.

A equipa da Biblionofre

Até ao dia 13IVA – declaração periódica – periodicidade mensal.SEGURANÇA SOCIAL – regime geral – entrega de declarações.IRS – declaração mensal de remunerações AT.

Até ao dia 20FUNDOS DE COMPENSAÇÃO – pagamento.SEGURANÇA SOCIAL – regime geral – pagamento.SEGURANÇA SOCIAL – independentes – pagamento.IRC/IRS / IMP. SELO – pagamento.IVA – declaração recapitulativa

Até ao dia 27– IVA – (SAFT) – comunicação à AT das facturas emitidas.

Até ao dia 30IUC – Pagamento.

Descritivo:

IVA (Até ao dia 13)Periodicidade mensal, remessa via electrónica da declaração relativa a Abril/16, acompanhada dos respectivos anexos, procedendo ao pagamento na Tesouraria das Finanças, Multibanco ou através da Internet.

SEGURANÇA SOCIAL (Até ao dia 13)Envio da relação dos trabalhadores ao serviço, remunerações auferidas, taxa e base de incidência contributiva, bem como tempos de trabalho prestado durante o mês de Maio/2016.

IRS – Dec. Mensal de Remunerações (Até ao dia 13)Entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão electrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tribu-tação, nos termos dos artigos 2.º, 2.º-A e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respectivas retenções de imposto, das deduções efectua-das relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

FCT/FGCT (até ao dia 20)Fundo de Compensação do Trabalho/ Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho.Pagamento obrigatório mensal correspondente a 1% do vencimento base e Diuturnidades, a que os trabalhadores tenham direito.

SEGURANÇA SOCIAL (Até ao dia 20)Pagamento das contribuições do regime geral, relativas às remunerações de Maio de 2016Pagamento das contribuições dos Trabalhadores independentes, relativas a Maio de 2016.

IRS, IRC e IMP.SELO (Até ao dia 20)Limite da entrega de Retenções na Fonte efectuadas no anterior mês de Maio cor-respondentes aos impostos acima assinalados.

IVA (Até ao dia 20)Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de dados, pelos su-jeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efectuado trans-missões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos regis-tados noutros Estados Membro, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no tri-mestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.º que tenham efectuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, no mês ante-rior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA.

IVA (SAFT) (Até ao dia 27)Comunicação, por transmissão electrónica de dados, dos elementos das facturas emitidas no mês anterior, pelas pessoas singulares ou colectivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pra-tiquem operações sujeitas a IVA.

IUC (Até final do mês)Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no pre-sente mês. Os sujeitos passivos que não estejam abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo 19.º da LGT também poderão solicitar a liquidação em qualquer Serviço de Finanças

Informação gentilmente cedida por:

C. M. Sequeira, LdaRua Raul Proença, 56 - 1ºEsq.Telef. 262 833359- Fax 262 8413152504-912 CALDAS DA RAINHAContabilidade e Aná[email protected]

AGENDA DO CONTRIBUINTE / JUNHO 2016

23 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas Desporto

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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Ricardo Gil Santos domina no CEIAEQUITAÇÃO

O Centro Equestre Internacional de Alfeizerão (CEIA) recebeu um concurso de saltos nacio-nal A/C (CSN A/C) na sua pista exterior nos dias 3, 4 e 5 de Junho, concurso que contou para além das provas do programa com pro-vas de escola. O bom tempo apareceu e proporcionou a ca-valeiros e publico 3 brilhantes dias de con-curso, com a magnífica pista exterior do CEIA a comportar-se ao mais alto nível, o desenho dos percursos esteve a cargo da chefe de pis-ta internacional Cristina Larangeiro. Presidiu ao Júri Cristina Alves, João Miguel Palla e Clélia Melanie Brazão completaram o elenco, foi comissário chefe o Coronel Lopes Mateus que esteve co-adjuvado por Sara Roskilly. Na prova de 1.20m na sexta-feira e primei-ro dia de prova Bruno Pereirinha começou a vencer no dorso de Edy Berlin Parisol con-junto que repetiu a vitória no sábado, no do-mingo Hugo Cardoso Tavares/ Carelina ven-ceram a prova num rapidíssimo percurso. Hugo Cardoso Tavares/Carelina entraram a vencer no CSN A/C a 1,30m na sexta-feira, na prova de sábado a 1,35m a vitória foi para Ricardo Gil Santos e Ecxotic, no domingo Hugo Cardoso Tavares voltou a vencer desta vez com Concorde da Anobra. Na categoria grande a 1,40m a prova come-

çou com a vitória do cavaleiro que acaba-ria por ser o grande destaque do CSN A/C, Ricardo Gil Santos/ Zucchero, esta dupla re-velou-se imbatível pois voltou a ganhar a ca-tegoria no sábado numa prova que se viria a revelar um excelente ensaio geral para o Grande Prémio de domingo. No domingo com bastante público nas ban-cadas e muito sol a acompanhar, o Grande Prémio a uma altura de 1,45m contou com 10 conjuntos à partida, numa prova disputada a duas mãos ao cronómetro, na primeira mão apenas Ricardo Gil Santos conseguiu um per-curso limpo no dorso de C’Est Moi, mas aca-baria por ser com Zucchero que Ricardo Gil Santos venceria, fazendo um percurso limpo na segunda mão em 47,08 segundos que so-mados ao 4 pontos da primeira mão e aos 66.38 segundos lhe deram a vitória final e o segundo lugar com C’Est Moi. Completaram os 5 primeiros lugares, Bruno Pereirinha/ Quoi Que em 3º lugar, Fernando Guinato Neto/ Sherazade 3K em 4º lugar e em 5º lu-gar ficou o jovem Francisco Vaz Fontes/Uta. As provas hípicas no CEIA fazem agora uma pequena pausa, para voltar em força com um concurso de saltos nacional B que será dispu-tado em pleno verão na pista exterior.

Ricardo Gil Santos

Dupla caldense conquista o terceiro lugar na primeira etapa do circuito Regional

Iniciou-se no passado fim de semana a época de Voleibol de Praia, com a rea-lização da primeira etapa dos circuitos Regionais.Estes realizam-se em articulação com o Campeonato Nacional, permitindo aos atletasinteressados a participação em ambos. As duplas campeãs Regionais têm acesso direto à final do campeona-

to Nacional.Margarida Reis e Cristiana Lopes fizeram a sua estreia na etapa de Carcavelos (cir-cuito AVL) onde conquistaram um ex-celente 3º lugar. Uma dupla que iniciou esta temporada, e que entrou sempre em campo mostrando muita qualidade de jogo é grande vontade de vencer.

VOLEIBOL DE PRAIA / CAMPEONATO EUROPEU DE SUB-18

Afonso Reis e Diogo Oliveira convocados para a Seleção Nacional

Tendo em vista a participação em vários Torneios Internacionais (como o Campeonato Europeu de sub 18 de 11 a 14 de Agosto na República Checa), durante a presente época, mais uma vez os atletas Caldenses Afonso e Diogo , foram convocados para integrarem os trabalhos da Seleção. Os treinos realizar-se-ão em formato diário, onde os atletas da zona Oeste / Lisboa treinarão nos Centros de Formação da Foz do Arelho e Carcavelos. “O trabalho e dedicação à modalidade tem sido de referência nacional, o que permite aos nossos atle-tas integrarem ano após ano as selecções nacionais. Resta-lhes continuar a trabalhar, para integrarem a convocatória pararepresentar o nosso país” , referiu o director técnico Prof. Júlio Reis.

Sporting das Caldas anunciou renovaçõesO Sporting Clube das Caldas anunciou as reno-vações com o técnico Júlio Reis e com quatro jogado-res do plantel, com vista à temporada 2016/17. Para além do técnico, que tem subido de ano para ano o rendimento da equipa, po-tenciando jogadores e ele-vando o nome do clube no panorama nacional, já re-

novaram com o clube cal-dense os jogadores Afonso Reis, Miguel Agapito, Luís Moreira e Kiká. O clube cal-dense, que na tempora-da que terminou recente-mente conseguiu a melhor classificação de sempre, com o quinto lugar, e a melhor prestação na Taça de Portugal.

24 Desporto 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

FUTEBOL DIVISÃO DE HONRA DISTRITALJornada 30Alqueidão Serra 3 GD Pelariga 1Marrazes 4 Ansião 3Guiense - Alcobaça IntNazarenos 1 GD Alvaiázere 0Vieirense 4 AE Óbidos 1Pousos 1 Marinhense 2Beneditense 2 Sp. Pombal 1Moita do Boi 3 Matamourisca 0���������� Pts J V E D GM GSAlcobaça 69 29 22 3 4 57 24Marinhense 68 30 21 5 4 62 21Sp. Pombal 64 30 19 7 4 46 18Beneditense 64 30 19 7 4 56 23Guiense 63 29 19 6 4 45 19Pousos 47 30 13 8 9 51 39AE Óbidos 39 30 10 9 11 35 38Marrazes 37 30 10 7 13 39 40Moita do Boi 33 30 8 9 13 29 42Nazarenos 33 30 9 6 15 24 46Ansião 30 30 6 12 12 32 37Vieirense 27 30 7 6 17 30 44GD Pelariga 26 30 6 8 16 35 56GD Alvaiázere 24 30 6 6 18 27 44Alqueidão Serra 20 30 4 8 18 28 59Matamourisca 19 30 6 1 23 29 75Campeão Distrital e sobe ao Camp. De PortugalAlcobaçaDescem à I DivisãoAlvaiázere, Alq. Serra e MatamourisquenseI DISTRITAL - APURAMENTO CAMPEÃOJornada 14U. Serra 4 ARCUDA 2Maceirinha 5 Portomosense 2Figueiró Vinhos 1 Atouguiense 0Boavista 1 Avelarense 2���������� Pts J V E D GM GSMaceirinha 36 14 12 0 2 41 18Portomosense 27 14 8 3 3 27 19Atouguiense 24 14 8 0 6 30 22U. Serra 22 14 7 1 6 29 25Boavista 18 14 5 3 6 21 20Figueiró Vinhos 17 14 5 2 7 22 26Avelarense 13 14 4 1 9 13 27ARCUDA 5 14 1 2 11 13 39Campeão da I Divisão

MaceirinhaTambém sobem à Divisão de HonraPortomosense e AtouguienseI Distrital - Gp. B Zona SulJornada 14Mirense 1 Bombarralense 0Unidos 0 Alfeizerense 0Os Vidreiros 1 Nadadouro 1Disputam a FinalCaseirinhos e Mirense

FUTEBOL DE 7TORNEIO BENJAMINS A

Série B7 JornadaCaldas 2 Portomosense 3Biblioteca 4 Pousos A 2Maceirinha 2 U. Leiria A 8

Série G7 JornadaPeniche 4 AE Óbidos 2Bombarralense 3 Atouguiense 8A-Dos-Francos 5 Areco 4TORNEIO BENJAMINS B

Série B7 JornadaE. Académica A 3 Caldas A 2AE Óbidos 0 Nadadouro 2EAS M.Grande B 10 Portomosense 0

Série D7 JornadaAtouguiense 5 Biblioteca 3Caldas B 8 Turquel 0Alcobaça 2 Beneditense 3

FUTSALTAÇA NACIONAL JUNIORESJornada 5Indefectíveis 6 Casa Benfica 1Gejupce 5 Piedense 0���������� Pts J V E D GM GSIndefectíveis 13 5 4 1 0 19 9Gejupce 11 5 3 2 0 21 10Piedense 4 5 1 1 3 9 13Casa Benfica 0 5 0 0 5 10 27Jornada 6 12 JunhoCasa Benfica-Piedense 18h00Gejupce-Indefectíveis 18h00

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

AGENDA

Caldas Sport ClubeSexta-feira 10 Junho?? / Infantis “12” / vários / Fora11H00 / Infantis “13-A” / GRAP/Pousos / CasaSábado 11 Junho09H30 / Benjamins “B” / vários / Casa10H00 / Traquinas B / vários / Fora11H00 / Infantis “13-A” / Marinhense / Casa15H00 / Benjamins “A” / vários / CasaDomingo 12 Junho10H30 / Infantis “13” / vários / Casa15H30 / Iniciados / vários / Casa

Festival de Verão nas Piscinas de Óbidos

NATACAO

Nos dias 17 e 18 de Junho, reali-za-se nas Piscinas Municipais de Óbidos o já tradicional Festival de Verão. Dois dias de grande animação com várias atividades aquáticas programadas. Na sexta-feira, dia 17, o progra-ma do Festival é direcionado para os adultos. Já no sábado, dia 18, num ambiente de descon-tração e animação, são as crian-ças a ter a sua festa. Programa:17 Junho (Adultos)

• 20h00 - “Aqua Fit Intense”• 21h00 - Hidroginástica 18 Junho (Crianças)• 10h00 - Bebés• 10h30 - 3/5 anos (toucas amarelas)• 11h00 - 5/14 anos (toucas laran-jas, verdes, vermelhas e pretas) Inscrições e informações na re-ceção do Complexo Desportivo de Óbidos ou através do correio eletrónico [email protected] ou o telefone 262955550.

NATACAO

Benedita obtém quatro pódios em Meeting internacional de Coimbra

Decorreu, nos dias 28 e 29 de Maio, mais uma edição do Meeting Internacional de Coimbra, que contou com a presença de 447 nadadores (257 masculinos e 190 Femininos) em representação de 63 equipas e selecções. O Benedita Sport Club Natação esteve re-presentado por Carolina Matos,

Leonardo Reis, João Tarquínio e Francisco Santos. Foi uma competição onde houve excelentes resultados por parte dos nadadores do Benedita, prova disso são a obtenção de 4 pódios (3 segundos lugares de Francisco Santos nos 50, 100 e 200m Costas e um terceiro lugar de Carolina

Matos aos 50m Bruços). Foram ainda alcançados 4 recordes do Clube: Francisco Santos aos 50m Costas com 27.18, aos 100m Costas com 57.60 e aos 200m Costas com 2:08.86 e Carolina Matos nos 400m Livres com 4:46.47. Realce ainda o recorde pessoal de Leonardo Reis aos 200m Livres com 2:00.63, assim como a obten-ção de 100% de presenças em fi-nais em todas as provas nadadas nestes dois dias.O Benedita Sport Club Natação terminou, por medalhas conquis-tadas, no 23º lugar e em 18º lugar por pontos em 63 equipas presen-tes.

NADAR – Colónia de férias - Verão Divertido!

O NADAR (Núcleo de Actividades Desportivas e Aquáticas da Rainha), vai desenvolver mais ma vez uma colónia de férias durante as férias de verão, entre 13 de Junho e 29 de Julho, a decorrer no Centro da Juventude de Caldas da Rainha.Irão ser desenvolvidas várias ativi-dades programadas desde idas à praia e ao parque, hipismo, Kart´s a pedais, piscina, badmington, ténis e vários atelies criativos onde é pos-ta em prática a imaginação e a cria-tividade das crianças. No final das férias temos uma visita à Kidzania para terminarmos as férias da me-lhor maneira.

Os preços vão dos 52€ para a pri-meira semana que frequentar e os 46€ para as semanas seguintes, tendo ainda o valor de 15€ por dia. No caso dos irmãos têm um descon-to de 5%.Toda a informação, todas as ativida-des e preços podem ser consultadas na página do facebook em nadar.cr, na secretaria do NADAR nas Piscinas Municipais de Caldas da Rainha e ainda no Centro da Juventude de Caldas da Rainha.Prometemos umas férias cheias de experiências novas e muito diverti-das!

Leonardo Reis, João Tarquínio, Francisco Santos e Carolina Matos

Circuito de Escolas de Natação do Oeste nas Caldas da Rainha

No passado dia 14 de Maio a NADAR organizou nas Piscinas Municipais de Caldas da Rainha a 6ª Etapa do Circuito de Escolas de Natação do Oeste.Este circuito é composto por várias provas que percor-rem várias piscinas da zona oeste, para crianças não fe-deradas nascidas até ao ano 2000.Participaram nesta etapa cerca de 130 crianças que re-presentaram os seguintes clubes: Piscinas Municipais do Cadaval, Piscinas Municipais do Bombarral, Assoc. de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras, Núcleo de Actividades Desportivas e Aquáticas da Rainha (NADAR), Piscinas de A-dos-Cunhados, Desmor (Rio Maior), Piscinas Municipais de Óbidos e Clube de Natação do Oeste.A equipa do NADAR fez-se representar pelos seguin-

tes nadadores: Mariana Sousa, David Santos, Diogo Pontes, Ricardo Pinhão, Inês Ventura, Carolina Bento, Gustavo Martiniano, Beatriz Garcia, Filipa Martinho, Inês Carvalho, André Kotelyanets, Mariana Albano, Mónica Sábio, Isabel Clemente, Afonso Martins, Leonor Sousa, Guilherme Oliveira, Filipe Lopes, Gustavo Dias, Diogo Mendes, Leandro Costa, Raúl Almeida, André Aleixo, Gonçalo Marques,

Francisco Tonelo, Daniela Dias e Catarina Carvalho. Numa etapa em que foi a primeira aventura desportiva para alguns dos nossos alunos, estamos muito orgulho-sos da participação de todos! Muitos parabéns pela fan-tástica prestação!Foi uma tarde em que as crianças participaram nas habituais provas de natação pura, uma estafeta 4x25 Estilos e uma estafeta de 8x25 L, onde a novidade foi a participação do professor a percorrer os primeiros 25 metros e em que as bancadas das piscinas das Caldas da Rainha estiveram cheias de familiares e amigos a apoiar as crianças. No final da prova as crianças receberam, assim como em todas as outras etapas, uma medalha de participação, para relembrar uma tarde bem passada.

Caldenses venceramFUTEBOL / VETERANOS

ÁRBITRO: BRUNO

PHOZ FREE 3HÉLDER LOPES , RUI LOURENÇO, ARTUR (C), RODRIGO, JOÃO PINHEIRO, JOSÉ CARLOS, RUI PEDRO, DIOGO (2), CESÁRIO, BERNARDO (1), NUNO SILVA.SUPLENTES: RUI BARRADAS, HÉLDER.MISTER: MARTINS. DELEGADO: BARRADAS. MASSAGISTA: RUI CARVALHO

LAPAS 0BRUNO JORGE, LUIS ANTUNES (C), CARLOS REI, DIOGO FERREIRA, ANÍBAL PIRES, ANTÓNIO NEVES, MIGUEL CLEMENTE, NUNO SILVA, FÁBIO MARQUES, BRUNO LOPES, NANSUPLENTES: BRUNO CARRICHE, HÉLIO BATISTA.MISTER: EURICO VIEIRA, DELEGADA: MARIANA ANTUNES. MASSAGISTA: CARLOS ANTUNES

Num dia em que da parte da manhã foi Inverno e de tarde Primavera, o Phoz Free recebeu no relvado sintético do Nadadouro os veteranos de Lapas (Torres Novas) para mais uma confraternização futebolistica comes e bebes.

O Phoz Free apresentou-se um pouco des-falcado em que alguns elmentos tiveram que jogar fora dos seus lugares habituais, e talvez por estes factos os caldenses foram muito solidários. Fizeram uma boa exibição coroada com três golos sem resposta e não fora a grande exibição do guarda-redes torrejano, que principalmente na primeira parte defendeu tudo, tornando-se assim a figura do jogo, evitou que o resultado fosse mais desnivelado, mas não se pense que foi fácil aos caldenses ganharem pois os foras-teiros bateram-se com muita garra e abne-gação dificultando ao máximo o desempe-nho dos caldenses.A 3ª parte foi no restaurante “Os Queridos”, e nesta parte que é sempre a melhor, o de-sempenho foi igual para todos em que se cimentam amizades. Barradas

CICLISMO

Encontro de Escolas de Ciclismo – BTT

A AECO-Associação Escola de Ciclismo do Oeste, com o apoio da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, Associação de Ciclismo de Santarém está a organizar um even-to desportivo que terá lugar no próximo dia 19 de Junho, em Caldas da Rainha. Este evento inclui um “Encontro de Escolas de Ciclismo – BTT”, pro-va federada integrada no calendário Regional de Santarém, para atletas federados e não federados a partir dos 5 anos até aos 14 anos; e ainda uma prova de BTT/XCO, também para atletas federados e não federados a partir dos 15 anos, que consistirá

em cerca de 30km (6 voltas x 5km). Será no Parque D. Carlos I e na Mata Rainha D. Leonor, dois locais emblemáticos desta nossa cidade cheia de recantos maravilhosos, que se irão rea-lizar estes eventos, que serão uma homenagem a António Gomes Castanheira. Inscrições: Encontro de Escolas (gratuito) | atletas federados: através do

site da UVP, atletas não federados: através do site da EcoSprint www.ecosprint.ptProva de XCO/BTT, atletas federados 5,00 pedais, atletas não federados 8,00 pedais (inclui seguro) | através do site da EcoSprint www.ecosprint.ptHaverá atribuição de prémios para os escalões de escola, Benjamins, Iniciados, Infantis e Juvenis (fe-derados e promoção) e para também para a as ca-tegorias de Cadetes e Juniores; restantes categorias terão classificação única. Convidamos todos os amantes das bicicletas e co-munidade em geral a participar neste dia despor-tivo!

25Desporto10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Hat-trick deu vitória ao PortomosenseFUTEBOL 7 / TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS A

A equipa de benjamins A do Caldas SC

CAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHAÁRBITROS: MIGUEL PACIÊNCIA E DAVID SANTOS, AF LEIRIA

CALDAS 2ANTÓNIO LOPES, RODRIGO FERREIRA, RODRIGO SANTOS, SIMÃO VALA, AFONSO MARTINS, TIAGO FERNANDES, JOÃO CANAS, GUSTAVO SEDAS, RAFAEL DIAS, NICOLAU TURABELIDZETREINADOR: DAVID BORGES

PORTOMOSENSE 3PEDRO COELHO, AFONSO DAVID, BERNARDO FERNANDES, CARLOS CRESPO, CARLOS FILIPE, DAVID ANTUNES, FRANCISCO FERREIRA, JOÃO LEIRIÃO, JOÃO JESUS, LEONARDO CONCEIÇÃO, PEDRO SANTIAGOTREINADOR: HUGO ALMEIDAMARCADORES: FRANCISCO FERREIRA (3), RODRIGO SANTOS E PEDRO FERREIRA

Os dois golos na primeira parte garantiram ao Portomosense a vitória na derradeira jornada do torneio distrital.O jogo começou com as duas equipas à pro-cura do golo, mas foi a equipa visitante que encontrou o caminho, com o jovem Francisco Ferreira a evidenciar-se nesse particular. Marcou por duas vezes no espaço de quatro minutos, vantagem que o Portomosense não deixou fugir até ao intervalo.Na segunda parte o Caldas entrou bem e re-duziu ao fim de três minutos, com Rodrigo Santos a finalizar com um remate cruzado na área, já de ângulo apertado. Mas cinco minu-tos depois já o Portomosense tinha de volta os dois golos de vantagem, com o seu golea-dor de serviço a chegar ao hat-trick, com um remate de longe.O Caldas não desistiu e reduziu de grande pe-nalidade a três minutos do fim, o que já não deu tempo para a equipa caldense chegar ao empate. Joel Ribeiro

FUTEBOL 7

Infantis sub 12 da AE Óbidos venceram Torneio de Porto Mós

A equipa de Infantis sub 12 da AEÓbidos levantou sábado a taça no Torneio de Porto Mós, depois de bater, na final, a UD Turquel (AD Portomosense, AD Pedro Roma, CCR Alqueidão da Serra, Biblioteca Intrução e Recreio foram tam-bém os clubes presentes nesta edição), no final da 1ª parte registava-se um em-pate 2-2. No 2º tempo Óbidos marcou o golo da vitória por Yann, que carimbou um hat-trick. O Troféu foi entregue aos jovens Morcegos, por elementos do sta-ff Portomosense, a edição deste ano teve o seu epílogo no estádio da Associação

Desportiva Portomosense, de um dos mais prestigiados torneios do futebol infantil.No final os adeptos festejaram a con-quista junto daqueles que serão os fu-turos craques do emblema de Óbidos. No último lugar do pódio ficou ADPedro Roma que bateu CCRAlqueidão da Serra no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares.AE Óbidos: Mikas (GR), Chaves (GR), Miguel, Duarte, Francisco (1), Leandro (1), Marta (1), Guilherme (2), Yann (6), Diogo (3), Tiago (2), Rafa (1). Treinador: Sérgio Arlindo Ferreira

Bom derby a finalizar a épocaTORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS B

A equipa de benjamins B da Escola Académica de Futebol. Falta na foto o guarda-redes Martim Rocha.

CAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHAÁRBITROS: ANDRÉ MENDES E ALEXANDRE TOMÁS, AF LEIRIA

CALDAS A 2DUARTE ALMEIDA, HENRIQUES VINHAIS, ANDRÉ GUIMARÃES, AFONSO SANTOS, FRANCISCO ALMEIDA, FRANCISCO NORTE, RUBEN, TOMÁS FERREIRA TREINADORES: DANIEL FERREIRA E VÍTOR FERREIRA

ESCOLA ACADÉMICA 3

MARTIM ROCHA, PEDRO LACERDA, MAFALDA, TOMÁS RIBEIRO, TELMO, ANTÓNIO RODRIGUES, FRANCISCO MARTINS, GONÇALO, DINIS, MARTIM AMARO, YFAN, AFONSO COSTA, ALEXANDRETREINADOR: RUI OLIVEIRAMARCADORES: AUTOGOLO, FRANCISCO ALMEIDA, YFAN, MARTIM AMARO E DUARTE ALMEIDA

Num jogo que podia ter caído para qualquer lado, a Escola Académica venceu o Caldas A por 3-2.Era a última partida oficial da temporada e as duas equipas caldenses tiveram como ‘pré-mio’ poder jogar no relvado da Mata, uma vez que as obras para substituição do relvado sintético da Quinta da Boneca já se iniciaram.Foi uma partida equilibrada, com fases re-partidas e outras em que ora uma ora a outra conseguiam algum ascendente.A vitória da equipa academista traduziu um melhor aproveitamento dessas fases. A equi-pa de Rui Oliveira adiantou-se a meio da pri-meira parte. O Caldas tinha começado melhor mas não tinha conseguido marcar. O Caldas respondeu bem e empatou de canto e até es-teve perto da reviravolta.A E. Académica arrancou melhor a segunda parte. Marcou com um bom remate de Dinis de fora da área e Martim deu tranquilidade num contra-ataque. O Caldas teve oportuni-dades mas só reduziu de penalti a três minu-tos do fim. Joel Ribeiro

Caldas B fez quatro golos em cada parteTORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS B

O plantel de benjamins B do Caldas SC, com as equipas A e B

FUTEBOL

Alcobaça e Beneditense disputam final da taça distrito na Marinha GrandeNo dia 10 de Junho (6ª feira feriado), pelas 18 horas, no Estádio Municipal da Marinha Grande, disputa-se a final da Taça Distrito de Leiria entre as equipas

do G.C. Alcobaça e A. Beneditense C.D.. Pelas 14 horas há o Encontro Distrital de Traquinas. Preço único: 3,50 euros.

FUTSAL

Torneio Municipal da Casa do Benfica A Casa do Benfica das Caldas da Rainha e a Câmara Municipal vão levar a efeito o Torneio Municipal em Futsal em Junho a Julho de 2016, no pavilhão Rainha D.

Leonor Inscrições abertas e mais infor-mações na sede da Casa do Benfica. 10 águias por atleta com seguro incluído.

CAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: BERNARDO SANTOS, AF LEIRIA

CALDAS B 8SIMÃO AZEVEDO, RICARDO JUSTINO, ANDRÉ JUSTINO, BERNARDO ALMEIDA, ANTÓNIO SÁBIO, JOÃO MATEUS, AFONSO FONSECA, ETIENNE VIEIRA, TOMÁS CARDOSO, LOURENÇO SEDASTREINADOR: NELSON BARROS

UD TURQUEL 0ANDREIA MACHADO, FRANCISCO MORAIS, JOSÉ QUITÉRIO, PAULO, FRANCISCO FERREIRA, VASCO FERNANDES, JOSÉ FERREIRATREINADOR: LEANDRO BAIRRÃOMARCADORES: ANTÓNIO SÁBIO (3), ANDRÉ JUSTINO, BERNARDO ALMEIDA, ETIÉNE VIEIRA, TOMÁS CARDOSO E AUTOGOLO

O Caldas B terminou a época com uma vitória folgada sobre o Turquel, com quatro golos em cada parte.O Caldas começou o jogo a pressionar a equipa turquelense e rapidamente che-gou à vantagem, ao minuto três. Com apenas sete elementos para este encon-tro, o Turquel foi procurando subir no terreno e na fase em que estava melhor sofreu o segundo golo, na sequência de

um livre. O Cadas voltou a carregar e fez mais dois golos na primeira parte.Na segunda, com menos forças, o Turquel foi fazendo os possíveis, mas

o Caldas estava melhor no jogo e foi acrescendo golos à medida que o jogo decorria, fazendo por merecer o resulta-do largo. Joel Ribeiro

26 Desporto 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Concurso 44 - 4ª feira2 - 12 - 14 - 20 - 35 + 7Concurso 45 - Sábado6 - 8 - 11 - 45 - 49 + 6

Concurso 45 - 6ª feira7 - 23 - 31 - 33 - 39 + 6 - 10

Concurso 23/20168.594.270

Chave da Gazeta das CaldasConcurso nº 25/2016 (2016/06/19)

1 Suiça - França 22 Roménia - Albânia 13 Islândia - Hungria 14 Atlético-PR - Santos 15 Palmeiras - Santa Cruz 16 América-MG - Coritiba 17 Corinthians - Botafogo 18 Flamengo - São Paulo X9 Vitória - Chapecoense 110 Figueirense - Internacional 111 Atlético-MG - Ponte Preta X12 Náutico - Bragantino 113 Oeste - Vila Nova X

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Concurso 23/2016XX1. X11. 212. 1X21.

Faleceu José Timóteo de MatosCICLISMO / ALCOBAÇA CLUBE CICLISMO

O Alcobaça Clube de Ciclismo cumpre o doloroso dever de comunicar o faleci-mento do seu Presidente Honorário, José Timóteo de Matos.O seu corpo esteve em câmara ardente na Casa Mortuária de Alcobaça, junto ao cemitério, e o seu funeral teve lugar no sábado dia 4 de Junho, com uma sessão evocativa da sua memória, seguindo de-pois para o crematório Oriental-Figueira da Foz. José Timóteo de Matos, nasceu em 31 de Agosto de 1949, na Freguesia de Turquel. Desde jovem esteve ligado ao ciclismo, fundou em 1979 a equipa da Nutrigado, da qual foi Presidente, e com a qual se deu inicio à pratica do ciclismo em Alcobaça.Em 2003 foi um dos fundadores do Alcobaça Clube de Ciclismo e nos man-datos de 2003/2004; 2004/2006 exer-ceu o cargo de Presidente da Assembleia Geral.

Em 26 de Maio de 2007 foi eleito Presidente da Direcção, cargo que exer-ceu até 2012, altura em que a doença que o afectou o obrigou a deixar o cargo de Presidente da Direcção.Por deliberação da Assembleia Geral do Alcobaça Clube de Ciclismo foi proposto para Presidente Honorário do Alcobaça Clube de Ciclismo.Timóteo de Matos foi um HOMEM INVULGAR que deixa uma marca profun-da no Alcobaça Clube de Ciclismo.

FUTEBOL E FUTSAL

Beneditense, PAC e Biblioteca venceram as finais das suas competiçõesNo passado fim de semana, dias 4 e 5 de Junho, foram disputadas várias finais dos quadros competitivos da A.F. Leiria tendo sido apurados os seguintes vencedores:A A. Beneditense C.D. venceu por 4-2 o G.D. Ilha conquistando o Campeonato Distrital da 1ª Divisão - Grupo B - de Juvenis masculinos - futebol – cuja fi-nal se disputou no Campo da Charneca, Pousos;O PAC - Peniche Amigos Clube venceu por 6-1 o C.C.D.S. Casal Velho vencen-do o Torneio Complementar de Juvenis masculinos - futsal – cujo jogo se reali-

zou no Pavilhão do Complexo Escolar do Furadouro, Olho Marinho.A A.D.R. Mata venceu por 3-2 o G.D. Concha Azul conquistando a Supertaça de seniores masculinos - futsal – cuja final se disputou no Pavilhão Gimnodesportivo dos Pousos;A Biblioteca I.R. venceu por 1-0 o I.D. Vieirense conquistando o Campeonato Distrital da 1ª Divisão - Grupo B - de ini-ciados masculinos - futebol – cuja fi-nal teve lugar no Campo do Tojal, em Picassinos.

COLECTIVDADES

Associação da Gracieira comemora 32º aniversárioA Associação da Gracieira comemora o 32º aniversário da ASCUREDE e realiza no dia 12 de Junho de 2016 o 8º Passeio Pedestre da Gracieira e com o seguinte programa: 08h00 - Recepção aos participantes na ASCUREDE09h00 - Início da Caminhada13h00 - Almoço convívio

15h00 – Actuação da Escola de Concertinas da Gracieira17h00 – Saída das Marchas PopularesInscrições até ao dia 12 de Junho através do 916.922.758 ou facebook ou na sede – Adultos 3 pés. Crianças até 12 anos gratis. Passeio e almoço 6 pés sócios e 7 pés não sócios. Almoço (grelhadas mis-ta) 5 pés.

Pimpões nos Campeonatos DistritaisPATINAGEM ARTISTICA

Decorreram nos fins-de-semana de 27 e 28 de Maio (Telheiro) e 4 e 5 de Junho (Batalha) os Campeonatos Distritais. A Secção de Patinagem dos Pimpões fez--se representar por 2 atletas: Diana Rocha no escalão juvenil, que obteve o 13º lugar (em 13 atletas) e Maria Santana no esca-lão iniciada, que obteve o 21º lugar (num total de 24 atletas).As atletas obtiveram os níveis mínimos para participar nestas provas, onde se reú-nem os melhores atletas do distrito e onde o nível técnico é muito elevado. Apesar dos resultados não terem sido os ideais, foi a primeira vez que as atletas participa-ram e tiveram um desempenho bastante razoável.A Secção continuar a desenvolver o tra-balho, com vista às provas que se segui-rão: testes da modalidade no dia 19 de Junho e Torneio de Esperanças, nos dias 2 e 3 de Julho.Agradecimentos às treinadoras Daniela Bicho e Vera Vicente pelo acompanha-mento às atletas. A treinadora Vera Vicente e as atletas Diana Rocha e Maria Santana

Quinta da Boneca vai ter sintético de última geraçãoFUTEBOL

Já se iniciaram, no dia 1 de Junho, as obras para a substituição do tapete de relva sintética no Campo Municipal da Quinta da Boneca. A obra, orçada em

cerca de 150 mil euros, vai dotar o campo utilizado pelos escalões jovens do Caldas SC com um relvado sintético, homologa-do pela FIFA, de última geração.

As obras deverão estar concluídas den-tro de mês e meio, a tempo do início dos trabalhos das equipas do Caldas SC que disputam os campeonatos nacionais, os juniores e os iniciados.O novo tapete de relva vai colocar o Municipal da Quinta da Boneca na linha da frente dos sintéticos a nível nacional. “É uma relva de fabrico alemão, ho-mologada pela FIFA, de última gera-ção, ficará um excelente campo”, dis-se à Gazeta das Caldas o vereador com a pasta do desporto, Alberto Pereira.Para além do novo tapete, as obras in-cluem outros trabalhos. Vão ser corrigi-dos alguns desníveis que criavam zonas de acumulação de águas, uma delas bas-tante acentuada. Também serão corrigi-dos problemas com o sistema de rega. A vedação também vai sofrer algumas al-terações para ficar mais alta numa zona onde se perdiam muitas bolas.

Os trabalhos na Quinta da Boneca já se iniciaram e devem estar concluídos em meados de Julho

Indoor Karting Caldas da Rainha brilha em AlmeirimAUTOMOVEL

Realizou-se nos dias 23, 24 e 25 de Abril mais uma edição das 24 horas de Almeirim em karting.O Indoor Karting Caldas da Rainha esteve presente nesta pro-va com 3 equipas, num total de 17 pilotos, sendo muitos de-

les clientes que se iniciaram na modalidade no referido Indoor Caldense, dois dos quais em estreia absoluta fora do IKCR.As 3 equipas foram inscritas em classes diferentes, ten-do todas elas obtido classificações brilhantes, mostran-do que o Indoor da nossa cidade é uma excelente escola de pilotagem.Vitória na classe particulares 390 cm3 e um excelente 2º lu-gar na categoria particulares 270 cm3.Na classe 1, onde se inseriam os karts de lazer do kartódro-mo de Almeirim, a equipa das Caldas obteve um meritório 6º lugar em face da qualidade das equipas presentes.No início do próximo mês de Junho, o Indoor Karting Caldas da Rainha vai também participar nas 24 horas da Batalha, mais uma prova conceituada do calendário de resistência desta modalidade.Integraram estas 3 equipas os seguintes pilotos: André Eleutério, Tiago Marques, André Martins, Cíntia Surgy, Jorge Barrinha, Ivan Boshoff, César Almeida, Miguel

Moura, Luís Santa Bárbara, Pedro Reis, Miguel Couto, Pedro Casinha, Carlos Marques Surgy, Ricardo Varandas, Gilberto Brito, Carlos Surgy (filho) e Pedro Couto.

27Desporto10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Catarinense encerrou época com baile de galaFUTSAL

Isaque [email protected]

Cerca de duas centenas de atletas e fa-miliares participaram no baile de gala que encerrou a época desportiva do A.R.C. Catarinense. Este foi mais um ano de crescimento, conforme lembrou

Luís Marques, coordenador do desporto e treinador dos seniores. “Há três anos atrás tínhamos dois escalões com cer-ca de 20 miúdos, hoje são 50 em qua-tro escalões de formação. Temos vindo a evoluir e vamos continuar”, disse. “Só nos falta um escalão, juvenis, que não temos atletas, mas tencionamos da-

qui a dois anos ter os escalões todos”, concluiu.Salientou que na próxima época pela pri-meira vez uma equipa que joga junta des-de os benjamins irá chegar aos juniores. “São cinco anos a jogar juntos”, disse.Uma época do Catarinense custa, em va-lores aproximados, 10 mil euros, sendo a

AF Leiria quem leva a maior parte deste valor. Para o próximo ano o treinador dos seniores traçou como meta a manuten-ção, mas admitindo que gostaria de ver já no próximo ano o Catarinense nos cin-co primeiros lugares.Contou que já têm dois reforços confir-mados: o fixo Ângelo Ferreira e o ala/

pivot Pedro Ferreira, ambos ex-Casal Velho. “Vamos ter uma equipa muito mais competitiva, que este ano foi mui-to complicado, tivemos muitas lesões e o plantel não era muito longo”, disse. Por outro lado, este ano “houve alguma falta de comprometimento por parte de alguns atletas”.

O baile de gala que marca o fim de época do A.R.C. Catarinense realizou-se no passado sábado no Centro Pastoral de Santa Catarina. Cerca de 200 pessoas marcaram presença no evento, que se pautou por discursos emocionados e vídeos de momentos internos.

Todos os atletas, directores e entidades oficiais João Camacho eleito melhor jogador sénior Voluntários que serviram o jantar

Escola Vítor Sousa da Areco/Coto encerrou época de crescimentoFUTEBOL

Centenas de pessoas juntaram-se no passado sábado na ARECO, para cele-brar o encerramento da época 2015/16 da Escola Vítor Sousa/ARECO. Este foi um ano de crescimento, tendo em con-ta que o clube passou dos cerca de 100, para os 165 miúdos.João Carrilho, coordenador de futebol, explicou à Gazeta das Caldas que esta foi uma época que trouxe novos estímu-los. “Coordenar as dez equipas num espaço que é camarário, não é nosso, e integrar o treino, fazendo com que

tudo resultasse foi um desafio muito interessante”, disse.Sem especificar quais os valores ineren-tes a uma época de futebol de forma-ção, os directores esclarecem que os en-cargos são suportados pela colaboração dos patrocinadores e do elemento base que suporta tudo isto, que são os pais. A AF Leiria é quem leva a grande fatia do bolo em inscrições, transferências e taxas de jogo.João Carrilho explicou ainda que apesar de conseguirem assegurar todos os es-

calões etários, gostariam de contar com mais atletas, principalmente nascidos em 2005, 2008 e 2009.Pedro Alves, agradeceu aos patrocina-dores e afirmou que “todos os patro-cínios que conseguirmos arranjar são bem-vindos, porque ajudam a pro-porcionar melhores condições aos miúdos”.Contou que, tendo em conta as difi-culdades sócio-económicas de alguns encarregados de educação, o clube e outros pais procuram encontrar estra-

tégias para que as crianças não sintam diferenças.“Neste momento estamos a tentar ar-ranjar patrocinadores para as carrinhas de transporte”, contou, explicando que estas se tornam especialmente necessá-rias para os atletas mais velhos, que os pais deixam de seguir tanto.Vítor Sousa, mentor do projecto, disse que a parceria entre a escola de futebol e a associação “ao longo destes 12 anos tem funcionado dentro das possibilida-des, mas acho que estão mais abertos

para a ajuda que nos têm fornecido nos últimos tempos e que se vão estreitar ligações que faltavam na altura”.Relativamente à possibilidade de rea-bilitar o campo da ARECO, Vítor Sousa disse que essa não é, para já, uma possi-bilidade a considerar. “Nem o Coto tem condições, nem o campo tem dimen-sões”, afirmou.O dia foi de festa e já depois do almo-ço houve uma entrega de lembranças a atletas, patrocinadores e colboradores e muitas brincadeiras. I.V.

Os atletas da ARECO presentes no almoço convívio Vitor Marques (presidente da Junata), Vitor Sousa, Pedro Alves e João Carrilho na entrega das lembranças

Biatle Moderno – 2ª Etapa AmadoraPENTATLO MODERNO

No dia 17 de Abril realizou-se na Amadora a 2ª etapa do circuito de Biatle Moderno no formato indoor con-tínuo. Este formato combina dois per-cursos iguais de corrida, intercalados com um percurso de natação. A partida para o primeiro segmento de corrida é feita em pack start em distância espe-cífica para cada escalão, seguindo-se a transição para a natação, nesta pro-va feita indoor (piscina coberta) e tam-

bém em distância variável consoante o escalão etário, seguida de nova transi-ção para o segundo segmento de corri-da em distância igual ao primeiro.Em representação do EMPENHO & CARISMA – Clube de Pentatlo Moderno das Caldas da Rainha competiram sete atletas nos escalões de infan-tis até juniores A, com as seguintes classificações:Infantis

- Raul Almeida – 10º lugarIniciados- Carlota Rezendes – 6º lugar- Eduardo Tomé – 6º lugar- Leonor Almeida – 12º lugar Juvenis- Mafalda Duarte – 7º lugar- Duarte Fragueiro – 18º lugarJuniores A- Diana Gomes – 4º lugar Pedro Rezendes Os sete atletas do Empenho & Carisma das Caldas da Rainha

28 Desporto 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Salão Nobre dos Bombeiros voltou a encher com o sarau dos mais pequeninosGINÁSTICA

Joel [email protected]

Desta vez a demonstração teve como protagonistas os atletas mais jovens do clube de ginástica, desde a classe dos bebés até aos 5+. Foi cerca de hora e meia de apresentação, durante as quais os ginastas (e também os pais na clas-se dos bebés até aos 2+) dançaram duas coreografias e realizaram um circuito de ginástica de solo e trampolim. A classe dos mais crescidos, os 5+, tiveram ain-da uma actuação extra para mostrar o que já conseguem fazer nos saltos de trampolim.Foram sempre actuações muito anima-das, cheias de cor e imaginação, com adereços diferentes de classe para classe,

de acordo coma música apresentada. Do outro lado, os pais e familiares não pou-param nos sorrisos e nos aplausos aos jo-vens executantes.Ao todo nos dois fins-de-semana foram cerca de 210 os ginastas que actuaram no palco do salão nobre dos bombeiros. Falta ainda um terceiro momento com os 65 alunos do Jardim de Infância de Salir de Matos, cujo sarau será no dia 25 des-te mês. Este ano houve ainda a novidade do arranque de uma classe de hip hop, que arrancou em Maio com o professor Walter Moraes e que estará a funcio-nar em pleno a partir de Setembro, para crianças e adultos, naquilo que é uma aposta cada vez maior na diversificação da oferta.João Franco, professor responsável

pelo projecto do Clube de Ginástica dos Bombeiros, disse à Gazeta das Caldas que foi mais um ano que passou mui-to rápido, “estamos muito satisfeitos, foram dois dias de casa cheia, as pes-soas muito satisfeitas, permaneceram no espaço mesmo depois das festas, a conviver, a trocar impressões e emo-ções e isso é gratificante para nós en-quanto técnicos, para os ginastas e para a associação”.Gratificante foram também todas as ho-menagens que os professores tiveram direito por parte dos alunos e pais, com destaque para o vídeo projectado no fi-nal do sarau de gala. “Tocou muito o nosso coração, é muito importante sa-ber que eles nos reconhecem, dá-nos mais confiança e motivação e senti-

mos que o que estamos a fazer tem um significado muito especial para eles”, referiu.De ano para ano a família cresce e reno-va-se. “Temos atletas connosco há 10 anos, começaram connosco como es-tes, pequeninos, o que queremos é que se mantenham connosco e viver com eles esta alegria ao longo dos anos, é o que temos para lhes oferecer”, salienta João Franco.No ano passado levantou-se a hipótese de o sarau poder mudar de local, tendo em conta que o espaço é cada vez mais apertado para acolher os atletas e todas as pessoas que querem assistir, sobretu-do ao sarau de gala. Um cenário que não se confirmou. João Franco explica que a solução este ano passou por expandir

o palco e fazer ali as actuações de solo, para alargar as zonas de público. O pro-fessor acrescenta que o sarau não faz sentido noutro espaço desportivo, como um pavilhão, pelo que uma mudança te-ria que defender a componente espectá-culo. Não sendo possível, é no salão dos bombeiros que faz sentido continuar. “Os ginastas sentem o sarau de uma forma especial aqui”, considera.João Franco reiterou os agradecimentos aos ginastas e seus pais, “que dão apoio imprescindível”, à direcção, ao coman-do e ao corpo de bombeiros, “cujo tra-balho de apoio é indispensável” e a todos os colaboradores da associação, “desde a secretaria à limpeza”, e ain-da aos técnicos que o acompanham nes-te projecto.

Depois do sarau de gala, foi a vez dos mais pequeninos mostrarem aos familiares o que aprenderam ao longo do ano no Clube de Ginástica dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha. No espaço de uma semana, o Salão Nobre Comandante Sales Henriques encheu duas vezes.

Nadadores dos Pimpões/Cimai obtêm seis pódios no Torneio do Nadador CompletoNATAÇÃO

Organizado pela Associação de Natação de Leiria, com a colaboração dos Pimpões, de-correu nos passados dias 7 e 8 de Maio, no Complexo Municipal de Piscinas de Caldas da Rainha, o Torneio do Nadador Completo para as categorias de Infantis, Juvenis, Juniores e Seniores.Participaram nesta prova 178 nadadores (88 masculinos e 90 Femininos), em representa-ção dos seguintes clubes: ADBA, ADPM, BSCN, CNAL, CNNZ, CNPE, DNMG, IDV, NDAP, NDA e PIMPÕES/CIMAI.A equipa dos Pimpões/Cimai, era composta pelos seguintes nadadores:Mariana Barbosa, Pedro Barbosa, Gonçalo Caetano, Maria Caiado, Marisa Carreira, António Carriço, Pedro Correia, Lara Cotrim, Leonor Cristino, Manuel Ferraz, Ana Teresa Figueiredo, Francisco Freitas, Constança Gomes, Sebastião Gomes, Ângela Henriques, Inês Henriques, Beatriz Miguel, Bernardo Sousa Pereira, João Miguel Santana, Constança Silva,

Diogo Barros, Inês Soares, Ana Beatriz Sousa e Carolina Torres.A excelente piscina das Caldas foi o palco esco-lhido para a realização de mais uma prova do calendário distrital e uma das últimas que per-mitiu aos nadadores obterem TAC’s (Tempos de Admissão aos Campeonatos). Apesar do mau tempo que assolou a região na tarde de sábado, a piscina apresentava uma excelente moldura humana, que naturalmente com o seu apoio e entusiasmo, impelia os nadadores a darem o melhor de si, no sentido de atingirem os seus propósitos.Desportivamente o Torneio do Nadador Completo foi uma excelente prova para os na-dadores dos Pimpões, tendo obtido um con-junto de bons resultados, a saber:Recordes Pessoais: 109Recordes do Clube: 6 - António Carriço (2) 200E Junior e Abs- Bernardo Sousa Pereira (1) 200E Juvenil B- Inês Henriques (2) 100L Junior, 400L Junior

- Mariana Barbosa (1) 100B Infantil ARecordes Regionais: 1 - Inês Henriques 100L JúniorPódios obtidos:Infantil B (Feminino) Constança Silva 2º com 1904 Pontos Fina Infantil A (Feminino) Mariana Barbosa 3º com 2071 Pontos Fina Júnior (Feminino) Inês Henriques 1º com 4174 Pontos Fina Júnior (Masculino)António Carriço 2º com 3784 Pontos FinaJuvenil B (Masculino)Bernardo Sousa Pereira 1º com 2310 Pontos FinaJuvenil A (Masculino)João Miguel Santana 2º com 2526 Pontos FinaParabéns a todos os participantes pelos ex-celentes resultados obtidos e uma particular saudação, pela jornada de desporto e conví-vio, que mais uma vez a Piscina das Caldas e os Pimpões proporcionaram à família da na-tação distrital.

Equipa dos Pimpões no Torneio do Nadador Completo

Nadadores dos Pimpões premiados

29 Necrologia 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM FALECIMENTOS

BENEDITA Rua Rei da Memoria Nº99 Loja2475-149 Benedita ACBTelef.: 262 502 600 - Tlm:[email protected]

SERRA DO BOURO

Maria Natália de AraújoN. 26-11-1932 F. 03-06-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Agência Funerária Caldense ( 0305)

Paulo Jorge Esteves Pereira

O Bloco de Esquerda de Caldas da Rainha expressa por este meio o seu pesar pelo falecimento de Paulo Jorge Esteves Pereira e endereça os seus pêsames aos seus familiares e amigos.No momento em que perdemos um Camarada, agradecemos publicamente todo o empenho e trabalho realizado pelo Paulo Jorge. Lutador exemplar, enquanto membro da Comissão de Trabalhadores da SECLA, pela firmeza e persistência demonstradas na defesa dos direitos laborais, que se estendeu para além do encerramento da fábrica na luta pelas indeminizações as quais mais tarde um grupo de trabalhadores viria a alcançar. Um outro exemplo de luta cívica que nos legou foi a sua candidatura a Presidente da Câmara de Caldas da Rainha, aquando da primeira vez que o Bloco de Esquerda apresentou candidatura à autarquia local. Nunca esqueceremos o exemplo de como se dedicou às causas pelas quais lutou.

(0307)

SAPATEIRA - ALFEIZERAO

Antonio Portela Fonseca(O Pardal)

Nasceu 12 / 01 /1933 - Faleceu 11/06/2013

3 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Sua esposa, filhos e netos recordam-no com muita saudade e lembram-no aos restantes familiares e amigos.

(0000)

REGUENGO GRANDE – LOURINHÃCALDAS DA RAINHA

Arménio Luís Dias*19/Agosto/1931 +28/Maio/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

CALDAS DA RAINHA

Irene da Conceição Pereira*08/Novembro/1930 +31/Maio/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querida ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

CALDAS DA RAINHA

José Francisco Veludo Claro*09/Abril/1929 +01/Junho/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece as mais diversas provas de pesar, amizade e carinho que lhes foram dirigidas aquando do falecimento e funeral do nosso ente querido.

SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

Eduardo José Marciano*29/Dezembro/1943 +03/Junho/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram coma vossa presença na celebração das exéquias e funeral do nosso querido e saudoso extinto.

LISBOA - CALDAS DA RAINHA

Augusto Jorge Costa de Almeida

*25/Julho/1965 +28/Maio/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece todas as mais diversas provas de amizade, carinho e pesar aquando do falecimento e funeral do nosso querido e saudoso extinto.

PORTELA – SANTA CATARINACALDAS DA RAINHA

Maria Etelvina Ferreira*20/Outubro/1918 +01/Junho/2016

AGRADECIMENTO

Dada a impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era desejo, a família vem agradecer a todos os que tomaram parte nas exéquias e funeral da nossa ente querida ou que, manifestaram o seu pesar.

BENEDITA - ALCOBAÇACALDAS DA RAINHA

José Maria Marques*29/Dezembro/1943 +03/Junho/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

Agência Neves

Agência Neves Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

(0309)

(0309) (0309)

(0309)

(0309)

(0309)

(0309)

A DOS NEGROS / ÓBIDOS

Maria Emília Duarte ResendoNasceu a 1932 / 10 / 31

Faleceu a 2016 / 06 / 01

AGRADECIMENTO

Seus filhos, noras, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito ObrigadoAgência Funerária Tarzan (304)

Pub.

30

PSICÓLOGA CLÍNICASARA MALHOA

O sono é um processo funda-mental na vida do ser humano. As actividades crescentes das crianças e dos adolescentes, muitas vezes, impõem um pa-drão de sono irregular, insatis-fatório e em ambientes e con-dições inadequadas, o que se reflecte nos crescentes distúr-bios de comportamento decor-rentes de noites mal dormidas.Dos 3 aos 6 anos, a vida so-cial e familiar tornam-se cada vez mais apetecíveis, daí a re-lutância em ir para a cama. Os pais passam o dia fora, o úni-co momento em que podem conviver com os filhos é à noi-te. Assim, as crianças pedem sempre mais cinco minutos, mais uma história, mais um beijinho, insistem em dormir na cama dos pais e estes, tal-vez pelo sentimento de culpa por estarem pouco tempo jun-to dos filhos, têm dificuldade na colocação de limites, agra-vando o problema. O ideal é que se estabeleçam momentos para que pais e fi-lhos partilhem tempo de qua-lidade. É importante prevenir a hiperestimulação, preferindo actividades relaxantes e avi-sando da aproximação do ho-rário de dormir, para que te-nham tempo de se preparar para esta fase da rotina diária. Para crianças e adolescentes terem uma boa noite de sono, precisam de criar rotinas, dor-mindo e acordando sempre à mesma hora. Uma criança que dorme durante toda a noite é, quase sempre, garantia de bom humor e energia na manhã seguinte.Assim, se o seu filho dorme mal, consulte um especia-lista e... boas noites de sono tranquilo!

Quando os nossos filhos dormem mal

´Faça desporto

pela sua saude

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A diabetes é uma doença com expres-são crescente, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades cada vez mais jovens. Atualmente exis-tem mais de 366 milhões de diabéticos em todo o mundo e estima-se que, den-tro de 30 anos, sejam aproximadamen-te 680 milhões. Em Portugal, a doença afeta cerca de um milhão de pessoas.A diabetes tipo 2 é uma doença silencio-sa, que surge em idades cada vez mais jovens na sequência da má alimentação e do estilo de vida sedentário, muito ca-racterísticos dos países desenvolvidos. A obesidade aumenta significativamen-te o risco de desenvolver a doença. Pessoas que tenham familiares pró-ximos com diabetes, pessoas obe-sas, com tensão arterial e colesterol elevados e mulheres que tenham de-senvolvido diabetes gestacional têm mais tendência para desenvolver a doença. Estes grupos de pessoas de-vem ser rastreados mais cedo do que a população geral, procurando identi-ficar mais cedo a doença, diminuindo

assim o elevado número de casos de diabetes não diagnosticada que ainda existe no nosso pais. (cerca de 40% dos casos de diabetes tipo 2 na po-pulação adulta portuguesa não estão diagnosticados). Urinar muito, sede constante, ema-grecimento repentino, fadiga, dores musculares, dores de cabeça, náuseas

e vómitos constituem por vezes, a for-ma de apresentação da doença.Aos pais e educadores cabe supervi-sionar a alimentação dos mais novos, e incentivá-los à prática de exercício físico, bastante importante na preven-ção da doença.A diabetes confirma-se se o doente apresentar uma glicemia ocasional de

200 miligramas por decilitro ou su-perior com sintomas, ou se tiver uma glicemia em jejum (oito horas) de 126 miligramas por decilitro ou superior em duas ocasiões separadas de cur-to espaço de tempo. O tratamento da diabetes pode ser feito com recurso a fármacos antidiabéticos orais e de ad-ministração subcutânea, assim como

recorrendo a injeções de insulina. O controlo da diabetes pode transfor-mar-se num desafio. O estigma asso-ciado à doença, a necessidade de in-jeções de insulina, a confusão entre diabetes tipo 1 e tipo 2 e os mitos em torno de uma diabetes mal controlada levam muitas vezes os doentes a en-carar mal a doença, o que acarreta di-ficuldades acrescidas no seu controle.É importante sublinhar que a diabetes não deve representar impedimento a uma vida normal. O Doente diabético deve aprender a conhecer e autocon-trolar os seus níveis de glicose, para que possa ser mais autónomo, ajus-tando de forma equilibrada estilos de vida e medidas terapêuticas.

Dr. João Jácome de CastroEndocrinologista e Secretário

Geral da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes

e Metabolismo

Proteja as crianças da diabetes

Deixar a brincadeira para os tem-pos livres é um erro comum à maio-ria dos pais. Contudo, atualmente são inúmeros os especialistas que consi-deram as brincadeiras fundamentais para o crescimento e para o desen-volvimento neurológico e o brincar como um dos temas mais relevantes para o desenvolvimento humano. O médico psiquiatra Stuart Brown, um dos muitos defensores destas ideias, refere ainda que “brincar na primeira infância permite que as crianças cres-çam mais felizes e mais inteligentes”. Hoje sabe-se também que o ludo, ou brincar, é uma atividade primitiva do bebé humano, inata e tão biológi-ca quanto o dormir ou sonhar. Deste modo, o bebé precisa que brinquem com ele, o que requer dos pais, algu-ma flexibilidade, para se entregarem, desde logo, como objeto lúdico ao bebé. As primeiras brincadeiras sur-gem da interação, bebé-mãe-bebeé, da troca de olhares e sorrisos praze-

rosos. Quanto mais uma criança for estimulada e mais atrativo for o meio envolvente, mais a criança sente ne-cessidade de explorar e assim esta-belecer contacto e intercâmbio so-cial com coisas e pessoas, ou seja, o brincar é a via para descobrir o mun-do e os pais são o principal elo de li-gação entre ambos. A competência para brincar, está portanto relaciona-da com a competência para amar.Brincar permite à criança: desenvol-ver a capacidade de pensar, apren-der a lidar com as emoções, ser mais autoconfiante e ter uma autoestima positiva. Como psicóloga, reconhe-ço a importância do brincar na rotina (vida) das crianças, mas como mãe, sei das dificuldades do dia-a-dia, que nos impedem de disponibilizar tempo para os nossos filhos. Existem, no en-tanto, estratégias simples, que aplica-das com amor podem contribuir em muito para a felicidade das crianças. Em primeiro lugar, organizarmo-nos

de modo a garantir tempo de qualida-de para os nossos filhos, e não pode-mos ficar à espera do fim-de-semana. Em segundo lugar, explorar as brinca-deiras com os nossos filhos e inventar

brincadeiras de família. Por fim, de-vemos recorrer ao imaginário sempre que possível, porque é um recurso es-timulante e atrativo para as crianças.Por exemplo: ao final do dia, após chegarmos a casa, comecemos por brincar com as crianças, em vez de começar pelos TPC ou pelo jantar. Bastam 10 a 20m (consoante a ida-de), da nossa total atenção (para que aconteça sem interferências há que deixar o telemóvel noutra divisão). Não vale dar apenas ideias para as crianças brincarem. Brincar é: ter ini-ciativa, é envolvermo-nos, deixar de lado crenças e preconceitos, é rebolar no chão, é fingir que somos uma fada, um pirata ou um animal, é cantarolar e pular com os nossos filhos. Este cur-to período de tempo é suficiente para as crianças acalmarem da excitação

do dia, sentirem-se amadas e por isso seguras e tranquilas. A felicidade que surge da brincadeira é para os filhos, mas é também para os pais que se di-vertem com eles. A partir desse mo-mento, tanto as tarefas dos pais como das crianças serão bem mais simples. Em suma, brincar com os nossos fi-lhos é divertido, mas é também das coisas mais sérias a que os pais de-vem estar atentos. Permite criar um vínculo seguro aos pais e o brincar de forma envolvida e interessada podem ajustar e organizar o cérebro infantil de tal modo que vai influenciar coisas como o interesse das crianças pela es-cola, o seu equilíbrio emocional, e ain-da, como recentemente se percebeu, aliar o brincar à saúde.

Dra. Dora Afonso – Psicóloga

Crianças felizes, brincadeiras e relação com os pais

TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262837450

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal:

262836633/808208208

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Tejo: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Maio - 32.000 (quatro edições).

horóscopo

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Carangueijo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

24/9 a 23/10

�Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio

21/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 19/02

�Peixes

20/02 a 20/03

�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

10 a 16 de Junho 2016

31Bloco de Notas10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

okupámente SUDOKU Nº 24 | NÍVEL FÁCIL

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

Soluções na edição de 17-06-2016

CALDAS DA RAINHA

meteorologia 10 a 16 de Junho 2016

DOMINGO

23°14°

45Km/h N 0.0 mm

6º FEIRA

23°15°

50Km/h N0.0 mm

SÁBADO

21°14°

49Km/h N0.0 mm

2ª FEIRA

23°15°

54Km/h N0.0 mm

3ª FEIRA

20°18°

50Km/h N 0.3 mm

4ª FEIRA

21°16°

41Km/h NW 2.0 mm

5ª FEIRA

20°15°

34Km/h NW1.1 mm

Fonte: www.tempo.pt

Soluções Palavras Cruzadas n.º 24 de 3-06-2016

Henrique Telles de MacedoConsultórios: Caldas da Rainha e LisboaMarcações: 967 580 [email protected]

•ASTROLOGIA •TAROT•REIKI•CRISTALOTERAPIA •FENG SHUI

HORIZONTAIS: 1 - Atavio. Para. 2 - Cabinda. Der. 3 - Apercebi. Lo. 4 - Bar. Armem. 5 - Verificava. 6 - Ler. Max. Cem. 7 - Analisares. 8 - Peron. Dor. 9 - At. Cabelame. 10 - Don. Ralador. 11 - Asno. Samora.

VERTICAIS: 1 - Acas. Lapada. 2 - Tap. Venetos. 3 - Abeberar. Nn. 4 - Virar. Loc. 5 - Incriminar. 6 - Ode. Fas. Bas. 7 - Abaixadela. 8 - Irc. Rolam. 9 - Ad. Macerado. 10 - Releves. Mor. 11 - Aromam. Aera.

CentralRosaPerdigãoBranco LisboaRainhaCaldenseCentralMaldonado

SEXTASÁBADODOMINGOSEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTA

1011121314151617

Praça da RepúblicaAv. 1º de MaioBairro da PonteRua Almirante Cândido dos ReisAv. Engº Marcelo Morgado, 1-3Praça 5 de OutubroPraça da RepúblicaR. Sangreman Henriques, 12

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

Semana de criatividade e energia. Concentre-se em questões complexas, para que se possam resolver positivamente. Empenhe-se em dialogar com as pessoas próximas, evitando roturas dolorosas. Vigie o sistema circulatório.Carta da Semana: O MAGO Mensagem: Capacidade e talento para concreti-zar os seus objetivos!

Semana propícia a novos conhecimentos e estilos de vida. O trânsito de Vénus , seu planeta regente, permitirá concentrar-se em assuntos ligados à família e ao lar. Melhoria progressiva a nível financeiro, através de maior es-forço e planeamento. Carta da Semana: A IMPERATRIZ Mensagem: Procure abandonar certas ideias fixas. Seja mais maleável e moderado!

Excelente semana a nível de relacionamentos. Período de criatividade. Procure ser seletivo em relação a terceiros. Mantenha um diálogo aberto com o seu par. Se é descomprometido período de impasse sentimental.Carta da Semana: O MUNDO Mensagem: Ponha em prática a sua natural criatividade e coloque-se na “frente do palco”!

Faça um balanço dos assuntos que o preocupam e reflita. Tente identificar os seus fan-tasmas, de forma a compreender o que o leva a duvidar de si próprio. Tente expressar os seus desejos,explicando ao seu par o que o incomoda, ao invés de afastá-lo. Carta da Semana. O JULGAMENTO Mensagem: Seja mais flexível, maleável e moderado!

Período de maior consenso e comunicação facilitada a partir do dia 13. O trân-sito do Sol e de Vénus em sextil com a sua constelação dinamizarão os acon-tecimentos, trazendo uma atmosfera mais leve. Carta da Semana: A TORRE Mensagem: Qualquer imprevisto negativo será passageiro, servindo para o forçar a agir e definir novas estratégias!

Semana agitada no plano amoroso e profissional, trazendo divergências de vária ordem. Tomada de consciência sobre assuntos que se têm mantido adormecidos. Carta da Semana: A FORÇA Mensagem: Faça uma limpeza in-terior. Benéfico para seguir em frente e renovar a sua energia!

Semana de descoberta, equilíbrio e avanço para os seus projetos. Irá entender de forma mais clara o motivo das suas indecisões. Os influxos de Vénus em trí-gono com o seu signo, colocarão a sua vida amorosa em destaque,fortalecendo os compromissos oficiais. Carta da Semana: A JUSTIÇA Mensagem: Seja frater-no, menos tenso e emocional. Equilibre os pratos da balança!

Conseguirá equilibrar algumas das suas preocupações de forma mais objetiva. Suavize os detalhes, procurando entender e comunicar com o seu par. Ao exigir demasiada perfeição corre o risco de rutura. A tendência de Júpiter, ajudará a ter mais sentido de humor. Carta da Semana: O DEPENDURADO Mensagem: Seja menos pessimista,isso conduze-o a um enorme desgaste físico e menta!

Maior abertura e sociabilidade. Excelente período para aperfeiçoar os seus projetos e encontrar aliados que os complementem. As influências de Mercúrio destacam a aprendizagem de novos conhecimentos profissionais e equilíbrio, para um novo rumo. Carta da Semana: O LOUCO Mensagem: Arrisque. Mobilize as suas capacidades!

Sentirá maior necessidade de racionalizar, analisar e refletir serenamente. Pouca disponibilidade para escutar as outras pessoas, no entanto será receti-vo aos assuntos essenciais. O mês de Junho, de um modo geral é “ sombrio “ para todos, não é pessoal. Carta da Semana: A MORTE Mensagem: Enfrente as mudanças, preparando-se para um novo ciclo!

Período harmonioso. Maior concentração na esfera íntima e familiar. Marte em quadratura com o seu signo, tenderá a deixá-lo mais impulsivo, espe-cialmente no plano íntimo e sentimental. Carta da Semana: O ENAMORADOMensagem: Seja diplomático, assuma compromissos e esforce-se para se ex-pressar convenientemente !

Abertura mental e audácia para explorar novos horizontes. Marte em trígono com seu signo favorecerá o aprofundamento dos seus desejos essenciais.No plano sentimental desenvolvimentos promissores, através de novas formas de ver a vida e vislumbrar o futuro. Carta da Semana: A LUA Mensagem: Fuja de situações ambíguas !

Tal como os alunos se podem distinguir por critérios diferentes da exclusiva avaliação numérica das suas prestações, também as

escolas podem afi rmar-se por outras razões di-ferentes das dos rankings escolares.Isto não signifi ca desvalorizar os alunos e es-

colas que têm prestações científi cas e académicas fora do comum e acima das restantes, mas permite valorizar também outro tipo de competências, que resultam da participação na vida comunitária, da solidariedade com outras entidades e pessoas, de trabalho em prol do semelhante, que difi cilmente consegue obter valorização numérica.O Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, pela segunda vez, em anos consecutivos, tomou a iniciativa de realizar uma recons-tituição histórica de um momento marcante da cidade da Rainha D. Leonor. No ano passado dedicou-a à fundação e este ano ao papel que o rei D. João V desempenhou para a afi rmação e desenvolvimen-to das Caldas da Rainha.Esta iniciativa escolar demonstrou aos caldenses que pode ser impor-tante dinamizar e catalizar a cidade num fi m de tarde de um dia pri-maveril, dando vida ao centro da urbe e criando um potencial de oferta para atrair um público qualifi cado que certamente cria valor e poten-cia emprego (o grande problema da região, do país e do mundo).Estivessem atentos os responsáveis locais e certamente que encontra-vam aqui uma iniciativa, que a repetir-se (desta forma ou de outras) em alguns momentos do ano na cidade, rentabilizaria o investimento inicial e colocaria a cidade com mais atracção para o turismo que cres-centemente escolhe o país.Estão de parabéns mais uma vez alunos, professores, empregados, pais e encarregados de educação, bem como as entidades que local-mente lhes deram apoio e proporcionaram as condições para a con-cretização desta iniciativa que demonstra que a Escola pode ser muito mais que um local onde apenas se aprendem conhecimentos científi -cos. Muitos vezes tão importante como estes, são os conhecimentos a nível da partilha de experiências, participação na vida das comunida-des, capacidade de organização e de interacção com os outros, etc.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, até parece ser uma pes-soa simpática para Portugal e não são

as suas renovadas gaff es que lhe fazem perder esta imagem.Contudo, a Zé Povinho parece-lhe mais um da-

queles que se caracteriza por dar uma no cravo e outra na ferradura e que tenta escapar entre os pingos da chuva pelas questões em que ele está na origem ou pactua.Por exemplo, no Luxemburgo, onde foi primeiro ministro e ministro das Finanças, esconderam durante muitos anos um tratamento dis-criminatória favorável para as grandes empresas mundiais para es-tas fugirem ao pagamento de impostos nos outros países da União Europeia.Mas depois de ter sido eleito presidente da Comissão, Jean-Claude Junker tem alternado as suas afi rmações entre apoios aos países me-nos desenvolvidos da União, com defesas cínicas da aplicação cega das regras.Mais recentemente, apesar de ser conhecida a posição favorável mani-festada contra a aplicação das medidas de penalização de Portugal e Espanha pelas sanções de defi cit excessivo, não disse claramente que as mesmas não devem ser aplicadas.E num lapsus linguae, quando instado a comentar o tratamento dife-rente que eventualmente pode penalizar Portugal e Espanha e dei-xar de fora a França que também excedeu a barreira dos 3% do défi -cit, confessou não ingenuamente que “a França é a França”. Ou seja, como dizia o outro “todos são iguais mas há uns mais iguais do que os outros”.Zé Povinho gosta da União Europeia e achava que este era o projecto para a Europa mais encantador e mobilizador que foi criado nos últi-mos séculos. Mas igualmente pensa que, pelo andamento que estes dirigentes estão a dar às coisas, a maioria dos europeus pode vir a odiar este projecto.Jean-Claude Juncker bem que podia inspirar-se na mestria da lideran-ça de Jacques Delors para mostrar um rumo aos 500 milhões de eu-ropeus, mas, infelizmente, não tem essa sabedoria e, provavelmente, nem sequer tem essa vontade.

10 de Junho, 2016

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05125

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

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Crianças Jovens&

Este suplemento é parte integrante da edição nº 5125 da Gazeta

das Caldas e não pode ser vendido separadamente.

S u p l e m e n t o

2 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Waldorf Amoreira – um jardim de infância virado para a naturezaSe é um daqueles pais que acredita que as crianças devem crescer num contacto mais próximo da natureza do que aquele que ������������������������1��#�������������������!!���7����$1�#���K���������������������y{���I�����:����!��1�������������$�����1�����������*�����������$?����������������������*�����������������������1�����������������������.������������������

Texto e fotos: Isaque [email protected]

Hoje vamos à Amoreira co-nhecer um jardim de in-fância onde a pedagogia

Waldorf é aplicada. Mal chega-mos vemos uma casa na árvore e um lago. Atravessamos a ponte, vermos os peixes na água, e des-cemos umas escadas em direcção a um enorme jardim.À direita um arco com uma for-ma meio hexagonal é a entra-da da sala do jardim de infância. Seguimos por uma estufa onde vemos alho-francês, couves, al-faces, tomates, pimentos, entre outros. Atravessamos a estufa e estamos ao lado de um pequeno lago com patos. Do outro lado do carreiro, o galinheiro.Mais à frente uma horta exterior, várias árvores de fruto e um es-paço com duas cabritas e uma porca. Há ainda uma cozinha co-munitária com um forno a lenha e, pelo jardim, tendas, baloiços e espaços de diversão para os mais pequenos, tudo feito com mate-riais naturais.Somos recebidos por José Antunes e Ana Manjua, casal res-ponsável por este espaço que abriu em Setembro de 2014, na sua própria casa.Constituíram uma associação sem fins lucrativos, de nome Jardim Waldorf Amoreira – Associação Antropofósica de Óbidos, e trans-formaram a casa numa escola

muito sui generis.“Waldorf não é apenas uma pe-dagogia, é um modo de estar na vida”, explicou Ana Manjua. O contacto mais próximo com a natureza e a sustentabilidade são dois princípios evidentes.“Dizem que esta pedagogia não mostra o que é a realida-de, porque isto já não é o dia-a--dia, mas nós dizemos o contrá-rio: aqui a criança percebe que há uma lógica, um sentido de vida e não vive só no virtual”, defendeu.Ainda assim, “não somos extre-mistas, sabemos que existem computadores, internet e outras tecnologias e que as crianças têm acesso a elas em casa. Aqui proporcionamos outras activi-dades”, clarificou Ana Manjua.Para além de brincarem pelo jar-dim, as crianças ajudam nas lim-pezas, na horta, a alimentar os animais e a cozinhar. Por outro lado, o desenho, a pintura, a mo-delagem de barro, a costura e a carpintaria também fazem parte das actividades.Mas nenhuma é obrigatória. A participação é deixada ao crité-rio da criança. “Isto não quer di-zer que não há limites: é dever do educador dar o amor e os li-mites, que passam por respeitar a liberdade do próximo, preser-var a natureza, os materiais e os amigos”.E, como defende esta pedagogia, “o educador tem dois grandes

mestres: a criança e a natu-reza, são eles que nos dão a orientação da nossa activi-dade diária”.Outro dos grandes objectivos passa por “mostrar que nem tudo é imediato, que as coi-sas têm o seu tempo e os seus ciclos e ensinar a respeitá--los”, afirmou.Neste momento cerca de duas dezenas de crianças, entre os dois e os sete anos de idade, usufruem dos serviços des-te jardim de infância, onde a alimentação é vegetariana e biológica.A associação conta com nove sócios fundadores. Directamente com as crianças trabalha o casal e Sónia Ferreira, também res-ponsável pela Toca dos Láparos. Os restantes distribuem-se por ou-tras áreas, como a tesouraria e a divulgação. Depois existem os vo-luntários que ajudam o projecto.Os pais das crianças tornam-se associados e participam nas as-sembleias. “Assim têm opinião e constroem em conjunto con-nosco o futuro da educação dos seus filhos”, diz Ana Manjua. Por outro lado, “ajuda a construir uma relação de família entre todos”.O jardim Waldorf funciona entre as 9h00 e as 17h00 e não tem serviço de transporte. O preço varia entre os 80 e os 250 euros, consoante a necessidade horá-ria.

Os mais pequenos, para além de brincarem, também cuidam de animais e plantas

O jardim de infância tem uma estufa onde as crianças ajudam a semear, plantar e a colher os vegetais

DR

3Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Gabinete esclarece jovens sobre problemas de saúdeFunciona no Centro da Juventude um gabinete de apoio à Saúde Juvenil. Uma vez por semana, uma enfermeira presta esclarecimentos sobre temas tão diversos como sexualidade, comportamentos de risco, drogas e alcoolismo, substâncias psicoactivas e planeamento familiar. Em 2015 este gabinete atendeu 88 jovens, e no que diz respeito à sexualidade, entregou 164 ciclos de pílulas contraceptivas e 564 preservativos.

Natacha [email protected]

É terça-feira à tarde. A enfermeira Teresa Manteigas chegou ao Centro da

Juventude às 15h00 e até às 18h00 vai esclarecer e atender jovens com idades entre os 11 e os 30 anos. O que vêm cá fazer? “Perguntar tudo o que quiserem sobre te-mas de saúde”, explica a enfer-meira, que está sem bata e que su-blinha que atende esta faixa etária de forma informal sobre contracep-ção, interrupção da gravidez, com-portamentos de risco, problemas de depressão, de alcoolismo, de abuso de substâncias psicoactivas, ou ainda questões ligadas à Saúde mental. “Fazemos sobretudo pre-venção”, explicou a profissional de saúde, explicando que este projec-to de Saúde Juvenil une o Centro de Saúde local ao Instituto Português da Juventude. Neste espaço atendem-se jovens da forma que eles escolhem: con-versando individualmente, acom-panhados pelos namorados ou com os amigos, num espécie de sessão de esclarecimento. “Atendemos qualquer jovem que more ou que esteja a estudar nas Caldas”, disse a responsável, expli-cando que muitas vezes encaminha

os jovens para as suas unidades de saúde, onde os seus médicos e en-fermeiros de família tomam conta do seu caso.Os jovens podem vir colocar uma questão, conhecer o espaço e pro-vêm normalmente das escolas do concelho. “Atendemos especial-mente aqueles que não têm ne-nhum apoio em saúde”, disse Teresa Manteiga, que é enfermeira há 25 anos e tirou a especialidade de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria. Trabalha no Centro de Saúde há 15 anos, é de Leiria e já trabalhou no CHO. “Também co-municamos com as USF das suas zonas de residência e já nos acon-teceu encaminhar para lá, após o esclarecimento de dúvidas”, ex-plicou a enfermeira que afirma que a maioria das questões colocadas são da área do planeamento fami-liar e da contracepção“Depois temos doutros atendi-mentos mais específicos na área

da Saúde Mental e para esclarecer dúvidas sobre as doenças infec-to-contagiosas”, diz a enfermei-ra. Algumas vezes, havendo algum problema, ela própria encaminha os jovens para apoio psicológico nas Juntas de Freguesias e para os psicólogos das escolas.“Há situações em que os pró-prios jovens têm dificuldade em gerir com os assuntos relaciona-dos com saúde mental, o planea-mento familiar e os comporta-mentos de risco”, afirmou Teresa Manteigas, que tenta dar resposta às angústias e dúvidas. A enfermeira diz que atende mais raparigas e que algumas procuram esclarecimentos para iniciar a sua vida sexual. Ao todo, o Gabinete de Saúde Juvenil atendeu 88 jovens dos quais 11 foram encaminhados para outros serviços. Nesse período temporal foram entregues 164 ci-clos de pílulas contraceptivas e 564 preservativos.

A enfermeira Teresa Manteigas atende os jovens de forma informal

Sob o lema “QUALIDADE, RIGOR,

HONESTIDADE E COOPERAÇÃO”, determinado no Projeto Educativo, o AE D. João II, Caldas da Rainha, constituído por quinze estabeleci-mentos de educação e ensino, que vão da Educação Pré-Escolar ao 3.º Ciclo do Ensino Básico, é uma insti-tuição que oferece um serviço pú-blico de qualidade, empenhada no sucesso educativo dos seus alunos/formandos, cuja finalidade é alcan-çar os melhores resultados escola-res e promover valores tais como a prática da cidadania, a solidarieda-de, o respeito mútuo, a responsabi-lidade e a promoção da igualdade de oportunidades.Para tal, tem ao seu dispor uma oferta diversificada de serviços es-pecializados de apoio, salas de es-tudo, apoio e acompanhamento in-dividualizados e tutorias, que têm como finalidade a integração so-

cioeducativa dos alunos com ne-cessidades educativas especiais ou com dificuldades de aprendizagem e de comportamento, no sentido de encontrar as respostas educativas mais adequadas à especificidade de cada caso e situação.Através da promoção de ativida-des e projetos diversificados e da criação de clubes, valorizam-se as vertentes artísticas, cultural, am-biental e desportiva, o que fomenta a motivação dos alunos, a sua per-manência no espaço escolar e um sentimento de pertença ao agrupa-mento, assim como uma maior in-teração dos pais e/ou encarregados de educação e um espírito de coo-peração entre os profissionais e os discentes, contribuindo para uma

maior responsabilização.As lideranças responsáveis pelo rumo da organização do agrupa-mento tomam as decisões em nível estratégico, concebem e comuni-cam a visão organizacional e for-necem o suporte para o desenvolvi-mento de ações de qualidade.Reiteramos a aposta na missão e valores preconizados pelo AE D. João II “uma escola pública de

qualidade para todos, baseada

no rigor, honestidade e na coo-

peração”, tendo como princípio orientador “uma escola de valo-

res, humanizada, dinâmica e atua-

lizada, democrática e aberta, de

sucesso.”

O Diretor do AgrupamentoJorge Manuel Martins Graça

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4 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Caminhamos juntos!O Agrupamento de Escolas Raul Proença (AERP) tem vindo a desenvolver um le-que de iniciativas que con-tribuem para a afirmação da sua identidade, sendo, natu-ralmente, um conjunto de es-colas com respostas diversi-ficadas face às necessidades

individuais dos seus alunos e dos encarregados de educação.Do pré-escolar ao ensino secundário (Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais), o AERP oferece todos os anos de escolaridade, no pressuposto de um projeto educativo consistente e com provas dadas.Contudo, o AERP não se fecha em si próprio, está aberto a toda a comu-nidade e envolve-se nas suas iniciativas. ECOcaminhada, SOS Azulejo, Mensagens e Maçãs dos Afetos, Escola Aberta e Férias Ativas são apenas alguns exemplos desta prática.Estamos num momento de afirmação dos nossos princípios, a combina-ção de exigência, criatividade, liberdade e responsabilidade fazem par-te do nosso ADN.Queremos que mais alunos venham fazer parte desta nossa grande fa-mília. Temos inscrições/matrículas abertas para todos os anos dos dife-rentes ciclos de ensino. Caso pretendam mudar os vossos filhos de es-cola, os nossos serviços administrativos estão disponíveis para prestar todo o apoio de que necessitem.Agora, no final de mais um ano letivo, destaco a formação integral dos nossos alunos como um princípio de que não abdicamos. Queremos jo-vens autoconfiantes que se realizem na sua diversidade e alcancem os seus objetivos.O sucesso dos nossos alunos é o nosso sucesso e a nossa afirmação pas-sa por um desígnio único – Caminhamos Juntos!

João Bernardes SilvaDiretor do Agrupamento de Escolas Raul Proença

Agrupamento de Escolas Raul Proença

É uma especialidade cirúrgica dedicada essencialmente ao tratamen-to das malformações congénitas e outras doenças cirúrgicas das crian-ças, desde os recém-nascidos às crianças mais crescidas (hoje até aos 18 anos de idade).As malformações congénitas das crianças a partir da fase embrioná-ria da gravidez podem atingir vários orgãos ou sistemas. A Cirurgia Pediátrica Geral resolve situações como hérnias, fimoses, quistos, crip-torquidias (testículos não descidos) entre outros. Esta especialidade actua em problemas como no sistema nervoso (por exemplo as espi-nhas bífidas e hidrocefalias), no aparelho digestivo, no aparelho uriná-rio (desde os rins até à uretra distal, por exemplo a hispospádia) e no sistema vascular.A Cirurgia e Ortopedia Infantil disponibilizam consultas de ambulatório e despistes que observam a alteração do alinhamento dos membros, lu-xação da anca, entre outros.Os cirurgiões pediátricos especializaram-se a corrigir essas malforma-ções, desenvolvendo e aperfeiçoando outras novas técnicas. A preva-lência de malformações é muito menor dada a baixa significativa da natalidade e o aparecimento das ecografias e o desenvolvimento da ge-nética (a interrupção da gravidez nos casos mais graves).Para dar uma ideia da evolução e das curas obtidas com esta especiali-dade, nos tumores malignos, graças ao aparecimento de novas tecnolo-gias, meios de diagnóstico, tratamentos (ex. quimioterapia com moder-nas drogas) e equipamentos, os casos de sucesso aumentaram bastante. Das Unidades Pediátricas de Cuidados Intensivos , UCIPs e UCIs, é bom referir que antigamente a mortalidade nos tumores malignos dos rins, por exemplo nefroblastomas, era de cerca de 90%. Actualmente esse número inverteu-se e passou a ser a percentagem de curas.Com valores ainda mais elevados de sucesso está a atrésia do esófago (interrupção do ésofago), uma doença incompatível com a vida e que hoje em dia é uma malformação perfeitamente curável que permite à criança uma vida normal no futuro.

Lisboa 23 de Maio de 2016

Henrique Sá Couto, Dr.Médico Especialista de Cirurgia Pediátrica

(Sub-Especialidade de Oncologia Pediátrica)

Cirurgia PediátricaQuando eu sou tão nova e o teste de gravidez dá positivoNaquela idade entre em que a maioria dos jovens atravessa a “idade do armário”, os principais problemas prendem-se com a escola, relacionamentos amorosos, amizades e festas. Há, contudo, uma minoria que se vê obrigada crescer mais rápido e pula esta fase quando o teste de gravidez dá positivo. Em Portugal registou-se há dois anos o nascimento de 2500 bebés cujas mães tinham entre os 10 e 19 anos (dados do INE).:�������������������*�������������.���������������������������E������������entres as famílias, num duelo em que a criança é a maior prejudicada. Tânia Ruivo e André Cesário, pais de Nadine, fogem à regra. Gazeta das Caldas ouviu a sua história.

Maria Beatriz [email protected]

A rotina de Tânia Ruivo e André Cesário mudou há dois anos, quando nasceu

a Nadine. Ela tinha 16 anos, ele 17. A confirmação da gravidez veio aos dois meses, quando Tânia fez o teste e os dois tracinhos indica-ram resultado positivo.“Ficámos muito assustados, sem saber o que fazer”, recorda Tânia, que chegou a marcar uma consulta para interromper a gra-videz. Acabaria por cancelá-la, com receio dos danos psicológi-cos e físicos que um aborto lhe poderia causar. “Tinha princi-palmente medo que a interven-ção corresse mal e nunca mais pudesse vir a ter filhos, e que por outro lado mais tarde me pudesse vir a arrepender”. Inicialmente os dois jovens não contaram aos pais, mas a mãe de Tânia acabaria por descobrir o teste. Depois do primeiro cho-que, ambas as famílias mostra-ram-se solidárias e disponíveis para ajudar os filhos, deixando nas suas mãos a decisão de avan-çar ou não com a gravidez. André acabaria por mudar-se para a casa da sogra. Durante os meses de gesta-ção, Tânia teve acompanhamen-to médico e pouco tempo após a primeira consulta ligaram-lhe dos serviços sociais, comunican-do que em breve receberia em casa a visita de uma assistente social e uma educadora para ve-rificarem se os jovens pais tinham condições para educar a criança.Depois do parto, os nervos di-minuíram e foi fundamental o apoio que receberam de familia-res e amigos. “Ainda hoje prati-camente não compramos roupa para ela porque nos oferecem sacos enormes”, conta Tânia. Em Santa Catarina, onde o casal vive, ninguém lhes apontou o dedo, pelo contrário. Muitos foram os que se prontificaram a ajudar, de sorriso na cara. “É a vantagem de vivermos numa terra peque-na, todos se conhecem e o espí-rito de solidariedade é maior”, diz André.Incentivados pelos pais, os dois adolescentes nunca deixa-ram de estudar. Tânia frequen-

ta o curso de Apoio à Infância e André Cesário o de Mecatrónica de Automóveis. Ambos são alu-nos da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e nunca senti-ram o olhar da discriminação por terem sido pais antes de tempo. A compreensão dos professo-res é essencial no seu caso, re-vela Tânia, que já chegou a faltar à escola uma semana numa das vezes em que a bebé ficou doen-te. “Justificam-nos as faltas, mas isso também só acontece porque sabem que só faltamos quando não temos outra hipó-tese. Nunca nos aproveitámos da Nadine para não ir às aulas”.Em especial para André, a filha foi a razão que o motivou a en-direitar o seu caminho. “Andava desinteressado e tinha más no-tas, mas agora tenho novas res-ponsabilidades, por isso tento ter bons resultados para con-seguir no futuro dar o melhor à minha filha”. Assim que chegam as férias de Verão, tanto Tânia como André procuram trabalho para amea-lhar algum dinheiro. Então e o que mudou? “Agora há menos tempo para fazermos as nossas coisas, em particular es-tudar. Temos uma nova priori-dade que é a Nadine”, revela a jovem mãe. Ainda assim, André conta que a filha tem sido uma bébé calma, daquelas que não rouba muitas horas de sono. Ao mesmo tempo, foram obrigados a crescer mais rápido e, por isso, os problemas que afectam a maior parte dos amigos lhe pareçam pequeninos.

A todos os pais adolescentes, Tânia e André deixam o conse-lho: “mantenham-se unidos e tentem conseguir o apoio da fa-mília, que é muito importante. E depois, desfrutem do momento e concentrem-se nos aspectos positivos de ter uma criança”. Ainda que tenham mudado al-guns hábitos, os dois jovens con-tinuam a sair e não deixaram de estar com os amigos. Apenas o fazem menos vezes e vão para casa mais cedo. Para os dois jovens, o ingrediente principal para uma boa educação é o amor, mais importante que o dinheiro. “Não temos muitas posses mas somos uma família feliz com a certeza de que nun-ca faltará nada à Nadine”, afir-ma André Cesário que no futuro quer ser cozinheiro.

“OS JOVENS RARAMENTE FICAM JUNTOS”

Ao conhecer a história de André Cesário e Tânia Ruivo, a assis-tente social Leonor Santos mos-tra-se muito satisfeita, mas aler-ta que este é um caso que foge à regra. É que, na maioria das si-tuações, os jovens pais não ficam juntos e são comuns os litígios entre as famílias da rapariga e do rapaz. No meio desta batalha quem sai prejudicada é a criança, que acaba muitas vezes por ficar a cargo dos avós.Leonor Santos já acompanhou várias histórias de gravidez da adolescência e inclusiva pro-moveu campanhas nas escolas. “Hoje uma coisa é certa, elas

não engravidam por falta de informação. Todas sabem que métodos contraceptivos exis-tem e onde podem adquiri-los”, conta a profissional. Então porque engravidam as adolescentes? Segundo Leonor Santos, há situações em que os dois jovens acreditam que o seu relacionamento é como um con-to de fadas e que vão ficar juntos para sempre, como acontece nos filmes. Por isso mesmo, conside-ram-se preparados para ser pais. Depois também é comum que se tenham desleixado no uso de contraceptivos.Na maioria dos casos, a rapa-riga põe em primeira hipóte-se abortar. O apoio familiar e o aconselhamento médico que re-cebem acabam depois por pe-sar na decisão final. “Os médi-cos ou os técnicos sociais não podem dar-lhes uma resposta de sim ou não, mas apenar co-locar os prós e os contras em cima da balança”, diz Leonor Santos. Quanto aos apoios dispo-níveis, a assistente social garante que actualmente é fácil obtê-lo e gratuitamente.Outro aspecto realçado por Leonor Santos é que a gravidez na adolescência existe em to-dos os estratos sociais, desmis-tificando a ideia que apenas nas famílias desfavorecidas e disfun-cionais se registam casos. Para a técnica, o fundamental para a boa educação da criança é que “a família seja coesa e consiga fornecer as competências so-ciais e pessoas desde o princí-pio”.

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Tânia Ruivo e André Cesário foram pais aos 16 anos e hoje têm uma família felizBe

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5Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

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6 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

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Uau.Toys é a nova empresa caldense de aluguer de brinquedosAlugar em vez de comprar. Este conceito é aceite sem estranheza quando falamos em imóveis e carros. Mas... e se forem brinquedos? É precisamente esta a proposta da Uau.Toys, a nova empresa de aluguer de brinquedos criada por um casal caldense em Abril deste ano. Os preços mais baratos e a possibilidade de renovar o cesto de brinquedos com mais frequência são algumas das vantagens desta opção. Além disso, o serviço é cómodo (as encomendas são feitas online e os brinquedos entregues em casa do cliente) e seguro (todos os materiais são higienizados e cumprem as normas de segurança europeias).

Maria Beatriz [email protected]

A ideia surgiu no sótão de Mónica Grais, quando a psicóloga se deu conta da pilha de brinquedos do filho que ali

estava acumulada. Brinquedos que já não eram utilizados e apenas estavam a ocupar espaço necessário para outras arrumações. “Apercebi-me do desperdício que tinha à minha frente e, juntamente com o meu marido, pensámos em criar uma empre-sa de aluguer de brinquedos, até porque o tempo de interesse de uma criança por estes objectos é bastante limitado, far-tam-se facilmente”, conta Mónica Grais, que investiu 14 mil euros neste negócio.Embora não seja pioneira no mundo, em Portugal a Uau.Toys é a segunda empresa de aluguer de brinquedos registada. A ou-tra localiza-se no norte do país, mas limita a sua distribuição a esta região. Ao contrário da empresa caldense, que entrega brinque-dos em qualquer ponto de Portugal conti-nental através de uma parceria estabelecida com uma transportadora.

Os passos para alugar um brinquedo (ou um pack) assemelham-se à reser-va de um quarto de hotel. Primeiro o cliente acede ao site da empresa (ht-tps://uau.toys/) e escolhe o brinque-do que mais lhe agrada (existem fo-tografias e vídeos exemplificativos de como funciona cada um deles), depois seleciona o período de alu-guer (8, 15, 29 ou 64 dias), o dia e a morada em que quer receber a en-comenda e por fim indica o método de pagamento (PayPal, transferência bancária ou pagamento por referência de Multibanco). Todas as encomendas implicam um depósito de segurança, que varia en-tre os 20 e 60 euros. A partir do mo-mento em que o pagamento é efec-tuado, o cliente recebe no seu e-mail os links para descarregar o manual de instruções de cada brinquedo (cada um destes ficheiros foi escrito individual-mente por Mónica Grais e apela ao imagi-nário das crianças).A empresa tem disponíveis 300 brinque-

dos, dos 0 aos 6 anos, incluindo alguns ex-clusivos que não se encontram à venda em Portugal. Todos os exemplares cumprem as normas de segurança europeias, são hi-

gienizados e estão classificados se-gundo o sistema ESAR. Isto é, são agrupados em quatro categorias: brinquedos de exercício, simbóli-cos, de acoplagem ou de regras. Neste sistema de classificação in-ternacional são também indica-das as competências (cognitivas, sociais, funcionais e/ou linguísti-ca-afectivas) que a criança pode-rá desenvolver ao interagir com os brinquedos.Alugar na Uau.Toys sai sempre mais barato que comprar, garan-te Mónica Grais, dando o exemplo do robot Emiglio que novo custa 130 euros e alugado 60 euros (64 dias). Quanto mais alargado for o período de aluguer, menos o clien-te paga por dia.

PACOTE CHEIO DE SURPRESAS

Quando efectua a encomenda, o clien-te não sabe que a caixa que receberá em casa será, literalmente, uma caixinha de

surpresas. O pacote completo inclui, além dos brinquedos, uma carta de apresenta-ção (que apresenta uma história sobre a chegada e a partida dos brinquedos) e um diário de voo (para a criança personalizar a seu gosto, mas que circulará sempre com a encomenda). Além disso, os brinquedos chegam num saco de pano que faz lembrar a bolsa que o Pai Natal leva no seu trenó. “Há ainda mais brindes, mas não pode-mos revelar tudo, senão deixaria de ser surpresa”, afirma Mónica Grais, salientan-do que a Uau.Toys “é também um pro-jecto que tem responsabilidade social”. Como exemplo, a empresária destaca os sacos que foram elaborados pelos uten-tes do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor. “Mesmo que houvesse quem nos levasse menos dinheiro, não quería-mos abdicar que fossem eles a fazê-los”, sublinha.Além de económico, este negócio é cómo-do, ecológico e seguro, defende Marta Góis, que tem a empresa e o armazém de brin-quedos instalados no Caldas Empreende (AIRO).

Mónica Grais com uma das encomendas de brinquedos

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7Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

As aulas criativas de Bruno Prates De que forma pode o cartoon ajudar as crianças a não ter medo de riscar o papel e sentirem-se livres para desenhar apenas três dedos quando o bom senso obriga a que se façam os cinco? E porque é que só se conhece o património na teoria sem a ajuda de quem guarda as memórias dos locais? E por que não criar uma música dedicada à cidade, com as melodias da actualidade?Há vários docentes a inovar nas formas de ensinar, mas muitas vezes esse trabalho não é dado a conhecer à cidade. Bruno Prates, o cartoonista do Caldastoon, é um desses professores que usa outras abordagens para ensinar os seus alunos do pré-escolar e do 1º ciclo. Usa o desenho, o cartoon, as pinturas e até a música para criar outras aproximações ao património local.

Texto e fotos: Natacha [email protected]

Bruno Prates é professor das actividades de enriqueci-mento curricular (AECs) no

Agrupamento de Escolas D. João II. Lecciona Geografia e História Local e é com dez turmas do primeiro ciclo que viaja com os alunos em te-mas que vão desde a identidade pessoal até à história local. Este ano está a desenvolver - em par-ceria com a União de Freguesias de N. Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório – um projecto de de-coração de contentores que vão ser colocados na Praça da Fruta e que vão contar a história daque-le espaço. A Junta pagou os materiais e são quatro contentores que es-tão a ser decorados por duas turmas do 1º Ciclo da Escola do Avenal. “Os contentores aca-bam por ser um pretexto para

andarmos a pesquisar durante todo o ano lectivo sobre aque-le símbolo local”, disse Bruno Prates, contando que para poder desenvolver este trabalho visita-ram no Museu do Ciclismo, uma exposição sobre a Praça da Fruta e a exposição de caricaturas do António, organizada pela Gazeta

das Caldas. É também prática re-gular fazer as visitas guiadas ao Museu do Hospital e das Caldas e assim conhecer melhor a origem da localidade.“Convidámos o fiscal da pra-ça - que é avô de uma aluna - para nos explicar como funciona agora e como era antes”, contou o docente. Esta forma de traba-lhar e de dar a conhecer a Praça envolveu também os pais de um dos alunos que vendem naquele espaço. Desta forma conhecem a origem e os factos históricos como, por exemplo, a mudança de nome aquando da implanta-ção da República. Para cortar com

o anterior regime, aquele espaço deixou de ser a Praça D. Maria Pia. Os alunos também tiveram con-tacto com a parte arqueológica e compreenderam o antigo hábito de enterrar as pessoas junto à ca-pela que ali existia e que era con-signada a N. Sra. do Rosário. Do trabalho de decoração tam-bém fará parte as obras de rege-neração que marcam um ponto de viragem naquele lugar simbólico. Os contentores vão ser apresenta-dos na festa de finalistas da escola e, mais tarde, à comunidade.Já no ano passado, Bruno Prates, com seus alunos, pintou o refeitó-rio da escola do Avenal com te-mas da história local, que agora acolhe nas suas paredes monu-mentos e personagens da história das Caldas.

UMA CANÇÃO SOBRE CIDADE Com os terceiros anos, Bruno Prates abordou a história das

Caldas de uma forma diferen-te. Tem como projecto final fa-zer uma música sobre as Caldas e ainda a ambição de fazer um vi-deoclip. Foi com a base em me-lodias da moda, do Agir e do Dengaz, que os alunos compu-seram uma canção sobre a cida-de que gravaram nos estúdios da Rádio Mais Oeste. “Foi uma ex-periência que adoraram e que os manteve sempre motivados ao longo do processo”, disse o docente. E há mais formas de os cativar. Com uma turma de Tornada o professor contruiu em cartão e a três dimensões, as reproduções da Igreja, do Chafariz e do edi-fício do Paul. Em Salir do Porto fizeram visitas de estudo com os pais à capela e à Alfândega e agora, no final do ano lectivo, vão fazer uma caminhada noc-turna com passagens naqueles locais. Bruno Prates gosta que os fa-

miliares dos alunos se envolvam assim como outras pessoas das comunidades, que sabem e têm gosto em transmitir os seus co-nhecimentos sobre o património local aos mais novos. “O profes-sor deve ser hoje um mediador, deve proporcionar as experiên-cias”, disse.

CARTOON PARA SER LIVRE

Com os alunos do pré-escolar - dos dois centros escolares de N. Sra. Pópulo e Sto. Onofre – este professor desenvolve o projecto CRiaInfantoon, que foi criado pela autarquia. Está com os mais novos uma vez por semana e tem como objectivo o desenvolvi-mento da criatividade. “Lanço-lhes uma provocação como, por exemplo, hoje vamos desenhar o nosso animal favorito!”. E não é preciso fazê-lo todo certinho. Importante é ter uma atitude de confiança e facilidade em riscar.

“Os mais novos são muito con-fiantes e aprendem também a defender as suas ideias”, expli-cou o autor que não se importa que as mãos dos bonecos pro-postas só tenham três dedos pois o importante é que se perceba que é uma mão. “Procuro que-brar com a visão estereotipada de ter que se fazer tudo muito direitinho e conforme a realida-de”, explicou. Sempre que possível procura que os seus alunos possam mostrar os seus trabalhos à comunidade, fora da escola pois aumenta-lhes a motivação e a responsabilidade de dar a conhecer o seu trabalho a toda a cidade. Este autor que, a partir do próximo ano, vai inves-tir na sua própria Academia de Desenho, quer continuar a tra-balhar com os mais novos, mo-tivando-os a estar atentos ao que os rodeia e as defender as suas ideias, sem medo de riscar o papel.

A Praça vai ter contentores que vão contar a história do ex-libris

As crianças do pré-escola dão largas à imaginação através do desenho e do cartoon

Em conjunto com outros professores, Bruno Prates leva os alunos a conhecer o património das suas terras

8 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

O intercâmbio escolar consiste numa “troca” de alunos e professores de diferentes estabelecimentos de ensino e pode re

Pinheiro foi pioneira e começou há 30 anos uma partilha de experiências com alunos e professores de escolas europeias.

A aprendizagem de línguas estrangeiras, fomento do trabalho em grupo, de novas amizades e a abertura de mentalidade

Fátima [email protected]

A Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro (ESRBP) é a que, na região, tem um maior historial e experiência de

cooperação com escolas europeias. Os inter-câmbios começaram em 1988 quando a escola alemã de Lollar – Clemens Brentano Schule - es-colheu a sua homóloga caldense para estreitar laços, invocando afinidades ao nível da integra-ção das escolas (ambas em cidades pequenas) e da proveniência social dos alunos, recorda a directora, Maria do Céu Santos, à Gazeta das

Caldas. Poucos anos mais tarde, em 1991, a ESRBP pas-sou a integrar o Programa Europatage e em 1999 recebeu 200 alunos provenientes de vários paí-ses, sendo que a grande maioria destes jovens  ficou alojada em casa de famílias dos próprios alunos da escola anfitriã. Promoviam-se encon-tros anuais com o objectivo de “conhecer o ou-

tro, aceitar as diferenças, combatendo assim o racismo  a xenofobia e os preconceitos”, salienta. Com 18 anos de intercâmbios, a escola já esta-beleceu laços com congéneres de toda a Europa na Noruega, Finlândia, Suécia, Alemanha, Bélgica, França, Eslováquia, Roménia, Bulgária, Polónia, Áustria, Hungria, Itália, Grécia e Turquia, Lituânia, Letónia, Espanha e outras escolas portuguesas. Actualmente tem a decorrer um projecto Erasmus + envolvendo só professores e que in-tegra a Islândia, Turquia, Itália e Espanha. A esco-la apresentou também candidatura a outros dois projectos Erasmus +, envolvendo professores e alunos, estando agora a aguardar o resultado. Maria do Céu Santos explica que os intercâmbios podem ser feitos com alunos e professores, ou só professores. Neste último caso, estes têm como objectivo a troca de experiências pedagógicas e o aperfeiçoamento das línguas estrangeiras. No caso dos intercâmbios de alunos, estes são se-

leccionados através da apresentação trabalhos temáticos, de grupo de alunos que se inscrevem  na Academia Europeia, ou ainda pelo seu méri-to académico.As mais-valias destas “trocas” são evidentes para a responsável da ESRBP, sobretudo ao nível do “desenvolvimento de competências das lín-guas estrangeiras  e do trabalho em grupo, do fomento de novas amizades, conhecimento e novas pessoas e hábitos culturais e desenvol-vimento de capacidades de comunicação”.

RAUL PROENÇA ORGANIZA AS VIAGENS

Já o Agrupamento de Escolas Raul Proença não participa em programas de intercâmbio, mas organiza todos dos anos viagens ao estrangei-ro para os seus alunos. “Os grandes promoto-res destas iniciativas são os professores de línguas, embora exista o envolvimento de pro-fessores de outros grupos disciplinares e de re-crutamento”, explica o director do agrupamen-

to, João Silva.As ilhas britânicas são o principal destino, pelo que todos os anos é organizada uma viagem a cidades como Londres ou Edimburgo. Paris, Berlim, Genéve (para visitar o Cerne), Lausane, Roma e Nova Iorque, são outras das cidades que foram alvo das visitas de estudo. Estas destinam--se essencialmente a alunos do ensino secundá-rio e é uma prática com mais de duas décadas de existência.No âmbito do concurso Euroescola, os alunos da Escola Raul Proença atingiram por duas vezes a final europeia que se realiza em Estrasburgo. Neste caso concreto, a União Europeia assume as despesas da viagem e os alunos têm a opor-tunidade de ver o funcionamento do Parlamento Europeu e de assumirem o papel de deputa-dos, assim como visitar aquela cidade da Alsácia francesa.A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica tem organizado todos os anos duas via-gens a Espanha, uma para alunos do 3º ciclo e a

outra para os estudanteBarcelona, Santiago de Cáceres, são algumas davisitadas.João Silva considera qmuito interessantes parados professores que os apodemos esquecer quemais abrangente do qunosso país. Somos cidamação dos nossos alunopensamento como basetender, abrir horizontes, promover a tolerância sãplos do “valor acrescenvas proporcionam aos al

“DÁ-LHES UMA GRA

A primeira mobilidade eda Escola Técnica e Empremonta a 1994 e teve

Escolas caldenses já fazem intercâmbios interna

ESAD - “Abrir mentalidades num mundo mais global”A ESAD também participa em vários programas de intercâmbio, permitindo a mobilida-de de alunos para vários países do mundo. Entre eles, estão o Erasmus+ (mobilidades individuais para fins de aprendizagem) e o Erasmus Mundus, com os projectos “Infinity” (intercâmbio para o ex-bloco soviético) e o “Projecto Cruz del Sur” (intercâmbio para a América Latina). No que respeita ao Brasil, o Instituto Politécnico de Leiria possui acordos

de cooperação com mais de 30 instituições de ensino superior daquele país.A escola de artes caldenses participa também no programa Vasco da Gama, que consis-te na mobilidade de estudantes entre escolas do ensino politécnico e que foi criado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.O programa de intercâmbios que tem maior expressão é o Erasmus e a ESAD partici-

pa nele há 18 anos. Os principais destinos, nBélgica, Hungria, Polónia, Itália e Espanha.De acordo com Sandra Ferreira Taurino, Cooperação Internacional da ESAD, que predecem a um período de candidatura defini

Jovens estudantes obidenses na Polónia Intercâmbio na Alemanha com alunos da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro

DR

9Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

ealizar-se com escolas de diferentes regiões do país ou do estrangeiro. Nas Caldas, a Escola Secundária Rafael Bordalo

Uma prática que tem sido também seguida por outros estabelecimentos de ensino secundário e superior.

es são algumas das mais valias resultantes destes encontros.

es do ensino secundário. Compostela, Corunha e

as cidades que já foram

ue estas iniciativas são a a formação dos alunos e acompanham. “Não nos e vivemos num espaço ue a nossa cidade ou o adãos europeus e a for-os deve ter sempre este e”, afirmou. No seu en-conhecer novas culturas, ão apenas alguns exem-

ntado” que estas iniciati-unos.

ANDE AUTONOMIA”

europeia feita por alunos resarial do Oeste (ETEO) como destino a França,

ao abrigo do programa Petra. No caso desta es-cola não se pode falar em intercâmbios, mas em projectos de mobilidade pois trata-se da deslo-cação de jovens para outro país em formação em contexto de trabalho (estágios). Mais tarde, em 2009, alunos desta escola foram à Alemanha e, em 2012, uma nova mobilidade in-tegrada no Programa Leonardo Da Vinci, levou os jovens dos cursos de Animador Sócio-cultural, de Comunicação e de Termalismo, a Itália. No ano se-guinte, os alunos foram à Alemanha. Também em 2013 um grupo de elementos de staff (composto por professores e funcionários) estive-ram em Barcelona.Já no âmbito do Erasmus+, um grupo de alu-nos dos cursos de Fotografia, Auxiliar de Saúde, Gestão e Energias Renováveis, esteve em Barcelona (Espanha) durante quatro semanas, as-sim como depois um grupo de oito elementos do staff da escola. Em Fevereiro deste ano Roma foi o destino para um grupo de alunos dos cursos de Comunicação, de

Animador Sócio-cultural, Turismo e Termalismo, e quatro semanas depois, para um grupo de oito elementos do staff da ETEO. De acordo com Sandra Valentim, do gabinete de projectos da ETEO, os alunos normalmente são acompanhados por professores na primeira sema-na em que estão no estrangeiro e o staff faz coin-cidir a sua ida com a última semana de estágio dos jovensA escola já tem luz verde para avançar com um novo projecto, que engloba Espanha, França e Itália e que, em vez das habituais quatro semanas de mobilidade, aumenta para seis semanas. Sandra Valentim considera que estes projectos são muito importantes para os jovens pois permi-te-lhes contacto com novas formas de trabalho e horários diferentes, assim como novas experiên-cias a nível cultural. “Dá-lhes uma grande auto-nomia, fá-los crescer e ter mais responsabilida-de”, diz a docente, acrescentando que para mais de 50% dos alunos participar nestas mobilidades permitiu-lhes sair pela primeira vez das Caldas.

PARCERIAS EM REDES EUROPEIAS

O Agrupamento de Escolas de Óbidos já parti-cipou em duas redes europeias entre 2011 e 2013, com Reggio Emilia (Itália) e entre 2013 e 2015, com Gentofte (Dinamarca), em que as mobilidades foram destinadas apenas para professores e técnicos de educação.Através do Parque Tecnológico de Óbidos (PTO), e tendo a escola secundária como par-ceira, foram realizadas duas candidaturas ao programa Erasmus+ com deslocações e ac-ções de formação para professores e alunos. Uma das redes, coordenada pela European Schoolnet, tem como parceiros Portugal, Malta e Bélgica. A segunda candidatura está relacio-nada com a área da robótica e programação e é constituída por sete organizações, maiori-tariamente escolas de Portugal, Polónia, Itália e Turquia. O projecto “Robotics over Internet Protocol” prevê acções para alunos e profes-sores em diversas aplicações e sistemas. Em

Óbidos estão previstas acções para alunos e professores, com o apoio técnico da escola de robótica de Génova (Itália).O agrupamento também é parceiro de uma candidatura realizada pelo município de Óbidos ao Erasmus+, com a Bélgica, Estónia e Eslovénia, com o objectivo de uma estra-tégia concertada sobre a utilização de ferra-mentas tecnológicas em diferentes contextos educativos. Neste intercâmbio participarão apenas para professores e outros técnicos de educação.De acordo com Ana Sofia Godinho, do serviço de educação, o contacto com profissionais de “diferentes partes do mundo, tornou o pro-jecto de Óbidos, numa dimensão internacio-nal e adequado às exigências da escola”. Os intercâmbios permitem, na sua opinião, a par-tilha de saberes e confirmam a necessidade de aprender sem fronteiras, introduzindo a dife-rença e o acolhimento numa sociedade dispos-ta a partilhar conhecimento.

Alunos da ETEO em Berlim

DR

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acionais há décadas

os últimos cinco anos têm sido a Alemanha,

do Gabinete de Apoio à Mobilidade e epara as candidaturas, os intercâmbios obe-do anualmente e normalmente, solicitam a

entrega de um portfolio e de uma carta de motivação, por parte dos estudantes candi-datos, bem como de um comprovativo dos conhecimentos linguísticos detidos. Podem participar estudantes matriculados no 2º ano de estudos, aquando da realização do intercâmbio/mobilidade. Estes também não podem ter processos disciplinares e pro-pinas em atraso.

Entre as mais-valias destes intercâmbios, a escola destaca a melhoria das competên-cias linguísticas e sociais assim como a independência, confiança e auto-estima. “Ter uma experiência internacional, por outro lado, tem um impacto positivo nas carreiras e abre as mentalidades a um mundo cada vez mais global”, acrescenta o IPL na sua pá-gina da internet dedicada à mobilidade de estudos. F.F.

10 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

1 Quais as três personalidades que mais admiras?

2 Quem enviarias para uma ilha deserta sem bilhete de regresso?

3 Se mandasses em Portugal qual seria a tua primeira medida?

BEATRIZ FRANCISCO17 anosCaldas da Rainha

1. As três personalidades que mais admiro são: Malala Yousafzai (por ser uma jovem que sabe o que quer e por lutar pelos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação, ao ponto de colocar a sua vida em risco); Papa Francisco (pela capacidade que tem em comunicar com todos independentemente

da religião que têm e pelo facto de ter renunciado a todos os luxos); e Cristiano Ronaldo (não só por ser um futebolista de excelência, mas principalmente pelo grande ser humano que é ao ajudar inúmeras crianças sempre no anonimato).

2. Quem enviava para uma ilha deserta sem bilhete de regresso era a maior parte dos (des)governantes do nosso país, ou seja os políticos.

3. Se mandasse em Portugal, a primeira medida que tomava era mudar as políticas do país de forma a ajudar todas as pessoas a terem casa, trabalho e comida

4. Se mandasse nas Caldas da Rainha, a primeira medida que tomava era arranjar um espaço para os jovens fazerem grafi tis e deixarem de poluir visualmente a nossa magnífi ca e linda cidade.

5. Daqui a 10 anos imagino-me a ser uma profi ssional de sucesso, com a minha formação superior terminada e rodeada das pessoas que amo e que me amam. Ou seja, imagino o meu futuro como um futuro de sucesso, quer a nível profi ssional, quer pessoal.

TÂNIA LOUREIRO15 anosAntas – Carvalhal Benfeito

1. As três personalidades que mais admiro são: Franklin Rooseveit que foi quem lutou e defendeu os direitos humanos, Carolina Beatriz Ângelo, que foi a primeira mulher a votar em Portugal mesmo contra vontade do dirigente da I Republica Portuguesa e por fi m Oscar

Pistorius que mesmo com todas as difi culdades que tem, e mesmo sem pernas, não perde a força de vontade e isso fá-lo ser o primeiro português a correr nas Olimpíadas de Londres.

2. Para uma ilha deserta sem bilhete de volta enviaria todas aquelas pessoas que por uma pessoa estar de cadeira de rodas ou ter menos capacidades que elas, começam a rebaixá-la e a excluí-la. E todas aquelas pessoas que por verem uma pessoa de cor lhe começam a maltratar e por vezes a chamar nomes.

3. Se mandasse em Portugal, a minha primeira medida era tentar que todos os mendigos tivessem uma casa de apoio onde pudessem pernoitar e fazer a sua higiene e que lhes fossem servidas todas as refeições diárias. E ainda gostava que todos aqueles idosos que não têm família, ou até que a família os abandona, fossem ajudados e que fosse possibilitado a essas pessoas passar um dia divertido e com outros idosos num centro de dia ou lar.

4. Se eu mandasse nas Caldas da Rainha, uma das minhas medidas era tentar com que as pessoas se inter-ajudassem mais umas às outras e também tentar acabar com algum do lixo pelas ruas da cidade, apesar disso ser um pouco consciência de cada um.

5. Daqui a 10 anos imagino-me a ter sucesso com o curso que escolhi (Gestão) e a trabalhar, tendo assim uma vida organizada.

CAROLINA LOURO 16 anosCadaval

1. Cristiano Ronaldo, Fátima Lopes (estilista) e Daniela Ruah. São três portugueses que têm levado o bom nome de Portugal ao resto do mundo. Ainda mais em áreas tão diferentes, como o desporto, a

moda e a representação. O Ronaldo, por exemplo, utiliza o seu próprio dinheiro (que é uma conquista sua, ganha pelo seu esforço e trabalho) para ajudar pessoas carenciadas e causas de solidariedade. E isso é de louvar porque nem todos o fazem.

2. Enviaria todas as pessoas que têm “duas caras”. Ou seja, que à nos-sa frente se fazem de muito amigas, mas que nas costas são capazes de falar mal de nós. Ou então que deixam infl uenciar o seu discurso pelo discurso dos outros, mudando de opinião conforme lhes convém. Basicamente que mostram não ter personalidade.

3. Aumentaria o salário mínimo.

4. Promovia mais iniciativas/eventos nocturnos. Actualmente, os jovens caldenses têm pouca diversidade de opções para sair e falta voltar a dar vida nocturna às Caldas.

5. Imagino-me a viver em Lisboa e a exercer a profi ssão dos meus so-nhos: ser psicóloga. Gostava de poder ter uma boa qualidade de vida no meu próprio país, sem ter que ser “obrigada” a emigrar.

SANDRA FERNANDES16 anosAlcobaça

1. As pessoas que mais ad-miro no mundo são a minha mãe, o meu pai e o meu na-morado. Se for em termos de famosos, o tenista Milos Romic, o Cristiano Ronaldo e o Ricardinho, os melhores do mundo, um no futebol e outro no futsal

2. Para uma ilha deserta sem bilhete de volta? Tem de ser

mesmo a minha professora de Geografi a do ano passado, que não es-tou a ver mais ninguém.

3. Acho que a primeira medida que tomava se mandasse em Portugal era tentar equilibrar mais a diferença que existe no nosso país entre po-bres e ricos.

4. Tanto quanto sei, e apesar de eu pessoalmente não conhecer muito bem a cidade, nas Caldas fazia falta mais programas de apoio a doen-ças mentais.

5. Dentro de dez anos gostava de ter um trabalho fi xo, talvez estar ca-sada e já gostava de ter a minha família.

CLÁUDIO RODRIGUES16 anosCaldas da Rainha

1. As personalidades que mais ad-miro são os meus pais, pois a minha mãe é uma mulher lutadora, bas-tante corajosa e sem medo de en-frentar a vida. Já o meu pai é um homem de muitas vitórias compli-cadas ao longo da vida sem nunca

baixar a cabeça.

2. Provavelmente eu enviaria para uma ilha deserta as pessoas que querem o mal de todos, sem pensar sequer nas outras pessoas e na infl uência dos seus actos.

3. A minha primeira medida, caso eu mandasse em Portugal, seria criar um ordenado máximo tal como já existe o mínimo. Pois como há um valor mínimo que se pode ganhar, na minha opinião também de-veria de existir um tecto máximo.

4. Se eu mandasse nas Caldas a minha primeira medida era construir estacionamento na Praça da Fruta devido à difi culdade de passagem naquele local.

5. O meu futuro imagino-o a trabalhar junto dos meus pais ou numa empresa relacionada com o meu curso.

HUGO ROQUE14 anosÓbidos

1. Em primeiro lugar os pais e os avós porque são as pessoas mais impor-tantes na minha vida e as que me ajudam mais. Também admiro o Cristiano Ronaldo porque além de ser português, um grande joga-dor e muito rico, tem atitudes de

humildade. Tem ajudado pessoas, principalmente crianças, que precisam de ajuda, assim como instituições. Embora não seja uma personalidade, gosto muito da banda Xutos e Pontapés pelas músicas e pelo destaque que deram ao rock português.

2. Enviava muitos políticos portugueses porque eles em vez de melhorar a situação do país só a pioram e não ajudam os jovens e muitos deles têm, por isso, que emigrar.

3. Se mandasse em Portugal tentava criar incentivos para os jovens po-derem fi car em Portugal e não terem que emigrar. Em vez de pensar só em mim, tentava ajudar as pessoas diminuindo os gastos da administra-ção pública. Por exemplo, tentava fomentar que os governantes fossem de bicicleta para o trabalho.

4. Mudava a paisagem urbana à entrada da cidade, deitando abaixo os pré-dios abandonados que ali estão e transformava aquela zona num parque ajardinado e com obras de arte feitas por estudantes da ESAD.

5. Aos 24 anos imagino já ter acabado os estudos e gostava de estar liga-do à área agrícola. Um dos meus projectos é a criação de uma empresa que possa acabar com o desperdício de fruta, como é o caso dos moran-gos, transformando-os em licor, doces, essências, entre outros produtos.

11Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

4 Se mandasses nas Caldas da Rainha, qual seria a tua primeira medida?

5 Como imaginas o teu futuro daqui a 10 anos?

JOANA COSTA16 anosNadadouro

1. As três personalidades que mais admiro são: a minha avó (sempre me acompanhou em toda a minha infância e me educou como se fosse sua fi -lha), o Papa (porque é since-ro, está a ajudar todos os que

mais precisam e está a ter um papel positivo no mundo. Aprecio Severn Suzuky, uma jovem que é uma grande defensora internacional das questões ambientais. Aos 12 anos foi à Conferência do Rio defender a necessidade de proteger o pla-neta. Seguiu estudos nessa área e especializou-se na Defesa Ambiental, que fez disso a sua missão de vida.

2. Enviava para uma ilha deserta sem bilhete de regresso os bandidos e os políticos corruptos de Portugal e de todo o mundo. Mandava para lá também todos aqueles que poluem o planeta e que fazem mal em todo o lado.

3. Se eu mandasse em Portugal, tentaria que não se cometessem os mesmos erros que se fi zeram no passado, em termos políticos e tam-bém ambientais. Ia querer acabar com a poluição e tentaria pois mudar as mentalidades para termos um planeta mais saudável.

4. Se mandasse nas Caldas da Rainha, mandava fazer um inquérito às pessoas que cá vivem para saber o que estas gostariam de ver melhora-do. Gostava também que fosse possível realizar mais eventos. Mandaria também arranjar as estradas que estão cheias de buracos. Ouviria pri-meiro a população sobre o que gostavam que fosse feito na cidade onde vivem e só depois mandava fazer. Também arranjaria voluntários para agir e melhor no que fosse preciso fazer nesta região.

5. Daqui a 10 anos imagino-me a abrir o meu restaurante ou até mes-mo um hotel. Agora quero prosseguir os meus estudos em Cozinha. Sei que não é fácil e que é preciso trabalhar muito para lá chegar. Nesse meu futuro hotel, cozinharia para a unidade e também para o exterior. Imagino-o na Foz do Arelho onde temos a praia, mas acho que é preciso desenvolver mais o turismo.

GONÇALO MACHADO16 anosCaldas da Rainha

1. As três personalidades que mais ad-miro são: os meus pais, primeiro que tudo, porque foram as pessoas que me criaram e fi zeram de mim o que seu sou. Depois admiro o chef inglêsHeston Blumenthal porque é muito bom e cozinha de forma inovadora.

Pega em ingredientes simples e transforma-os em composições muito diferentes. Tal como eu gostaria de fazer no futuro. A terceira personalidade é o chef Luís Tarenta que nos acom-panha no percurso na EHTO e nos orienta também nos estágios nas empresas. Ele escolhe consoante as características que cada um tem.

2. Para uma ilha deserta sem bilhete de volta enviaria todas as pessoas que querem mal ao país e ao mundo como, por exemplo, os jihadistas

que querem converter toda a gente à sua religião e assim conquistar o mundo. Mandava todos os terroristas que fazem atentados... têm que ir... Acompanhados pelos bandidos e pelos políticos corruptos.

3. Se mandasse em Portugal iria promover o voluntariado que é uma acção nobre e que está muito em voga em Portugal. Serve para quem tem, também poder ajudar os outros que estão a passar difi culdades. Também baixaria os impostos.

4. Se eu mandasse nas Caldas da Rainha faria mais eventos para o pú-blico como, por exemplo, o Festival do Cavalo Lusitano. Este tipo de iniciativas fazem as pessoas sair de casa e têm que continuar a ser realizados. Há muita coisa a fazer, mas acho melhor perguntar às pessoas o que acham que é preciso ser feito.

5. Daqui a 10 anos espero estar à frente do meu restaurante, cá nas Caldas, para divulgar mais a cidade pois esta também preci-sa. Vou usar produtos da região e quero dar emprego às pessoas das Caldas.

CARLA RIBEIRO16 anosMalasia – Alvorninha

1. As três personalidades que mais ad-miro são: a minha mãe pois ela é um modelo a seguir por tudo o que me ensinou e mesmo trabalhando por conta própria ter conseguido criar três fi lhos. A segunda é a Malala Yousafzai – activista paquistanesa

pelo direito à educação feminina, que sobreviveu a ataque talibã e foi Prémio Nobel da Paz em 2014 - por ter conseguido mostrar ao mun-do do seu exemplo, falando com o coração sobre o que lhe aconteceu e sobre o que é necessário mudar. A terceira é o Barack Obama que é um grande Presidente pois é uma pessoa simples, ligada ao povo e que respeita a opinião dos outros. Tenho pena que ele deixe de ser o Presidente norte-americano.

2. Para uma ilha deserta sem bilhete de volta vou enviar o Donald Trump por que é muto radical, não tem respeito nenhum pelos outros e é um género de “hitlerzinho” moderno. Os políticos e os corruptos também enviava.

3. Se mandasse em Portugal iria promover o próprio país apostan-do em dar a conhecer as regiões que são menos conhecidas como o Interior ou o Alentejo que têm gastronomias muito fortes e gostava de apostar no desenvolvimento dessas zonas.

4. Se eu mandasse nas Caldas da Rainha tentaria envolver mais a co-munidade. Acho que há muita coisa para fazer e as pessoas estão dis-tantes uma das outras como tal acho que é preciso unir mais, mudar mentalidades e ajudar mais o próximo. É preciso de deixar de ser indi-vidualistas e deveríamos promover momentos de convívio sobretudo com os seniores. Poderíamos criar mais eventos para juntar os jovens com os seniores. Mandava ainda arranjar as estradas desta região. Há delas que estão péssimas, cheias de buracos por todo o lado.

5. Daqui a 10 anos espero estar à frente do meu negócio de pastelaria e também ligado ao chocolate... Não sei se hei-de apostar nas Caldas, em Óbidos ou então mudar-me para o Porto, região onde o turismo está a crescer muito.

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Campo de férias de Verão – Jovens em Movimento

Já abriram as inscrições para o campo de férias Jovens em

Movimento 2016! De 20 de Junho a 29 de Julho a Associação Espeleológica de Óbidos irá promover o seu campo de férias de Verão que se destina a jovens entre os 6 e os 16 anos, ocupando os seus tempos livres com atividades que os estimulam e despertam para o seu bem-estar e convi-vência social.São seis semanas repletas de atividades desportivas de ar livre e aventura, tais como: ar-vorismo, insufláveis, espeleo-turismo, slide, escalada, btt, tiro com arco, praia, surf, bo-dyboard, mergulho, passeio de barco com bóia, canoagem, karts, paintball, entre outras.O campo funciona das 9h às 18h em Óbidos, com exceção da semana de 25 julho a 29 de Julho – Semana Survivor – a nossa semana de acam-pamento na Casa da Praia do Bom Sucesso.Inscrições em www.aeobidos.com ou em Óbidos no Posto

de Turismo, Estádio Municipal, Casa do Povo de Óbidos – creche e jardim-de-infância, Óbidos.com, ou nas Caldas da Rainha na loja JVProteção (Rua António Lopes Júnior nº13), Academia do Estudante (próximo do Modelo), Kikas - pronto a vestir juvenil (Rua Dr. Júlio Lopes nº20), Centro Dietético São José (próximo do Chafariz das 5 bicas) e Fialho Contabilidade e Consultoria (nas traseiras do Vivaci).Para mais informações contac-tar: 918 855 533/965 062 895 ou através do e-mail [email protected] além dos pontos de rece-ção de inscrições acima referi-dos, este projeto tem também o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Câmara Municipal de Óbidos, Gazeta das Caldas, Jornal das Caldas, Mais Oeste Rádio, Rádio Litoral Oeste e 102 fm-rádio.

Vem fazer novos amigos, a diversão é garantida!

(0616)

12 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Festa da Criança voltou ao Parque D. Carlos e coDurante cinco dias (1 a 5 de Junho) o Parque D. Carlos I esteve animado com a Festa da Criança, que nos primeiros dias foi exclusiva /�����������������1���������E��E�����������������������������������$��I�����>��������������������Z�������������9��#���teve a aprovação dos visitantes, que também notaram que este espaço verde está mais limpo e cuidado.>��!������������������� �������������������!�����L��6��9���4�����������/������#�����;��{{�������

Texto: Maria Beatriz [email protected]: Joel [email protected]

Há cerca de 20 anos as crianças e jovens caldenses comemo-ravam o Dia Internacional da

Criança no Parque. Entretanto as celebrações foram transferidas para o recinto da Expoeste, mas este ano a festa voltou ao pulmão da cidade. As actividades concentraram-se no parque das merendas, em frente ao lago, no antigo parque das bi-cicletas e no telheiro junto ao jar-dim das rosas. Foram mais de dez as colectividades que aceitaram o convite dos Pimpões (responsável pela organização desta edição) e dinamizaram uma série de inicia-tivas desportivas, culturais, peda-gógicas e de lazer.Houve voleibol, futebol, badmin-ton, tiro com arco e com pistola (a laser), jogos tradicionais, dan-ças, insufláveis, yoga, piscinas de bolas, pinturas faciais, teatro com fantoches, trabalhos com barro, lápis de cor e plasticinas. Os Bombeiros Voluntários das Caldas trouxeram um veículo, uma mota de água e um barco para as crianças conhecerem alguns dos equipamentos utilizados pelos soldados da paz. Na estação do Museu da Cerâmica os mais pequenos foram incentiva-dos por Teresa Leal Filipe, técnica de olaria deste espaço museológi-co e responsável pelo seu serviço educativo, a meter as mãos na mas-sa. Houve liberdade para que cada criança desse asas à criatividade e criasse uma peça. A maioria já havia trabalhado com o barro e, por isso, não estranhou a textura mole e hú-mida. “Trouxemos para o Parque um pouco daquilo que desenvol-vemos na nossa oficina de cerâ-

mica com as escolas”, explicou a responsável.No mesmo recinto (antigo parque das bicicletas), esteve Carla Pacheco, professora do Centro Ecológico e Educativo do Paul Tornada, que desafiou os jovens a serem explo-radores por um dia. De lupas na mão exploraram os seres vivos que esta-vam alinhados na mesa biológica. “Aqui eles podem explorar alguns dos animais que habitam o estuá-rio do rio Tornada até ao mar de Salir do Porto”, contou a respon-sável, dando o exemplo do cágado, das cápsulas de ovos de tubarão e raia, dos ratos de água, das cobras com patas e dos escaravelhos. A maior parte dos seres vivos pôde ser observado através dos seus esqueletos, mas havia espécies

que estavam perfeitamente conservadas em frascos com álcool. “Trata-se de estimular os mais pe-quenos para a educação ambien-tal e preservação da natureza”, explicou Carla Pacheco.

“O PARQUE É MENOS CONFUSO QUE A EXPOESTE”

Para Zélia Morujo, coordenadora da creche e pré-escolar da Infancoop, o Parque é o espaço ideal para a realização da Festa da Criança. “Na Expoeste era mais confuso e o tem-po de espera para as actividades também era maior. Aqui as escolas não vêm todas ao mesmo tempo e somos sempre acompanhados por um monitor que nos faz uma visita guiada pelas iniciativas que estão

a decorrer no recinto”, contou, re-velando que os insufláveis são a ac-tividade que faz mais sucesso entre as crianças.Já na opinião de Carlos Hermínio, professor e um dos responsáveis pela estação de tiro com arco, “o único problema da festa ser rea-lizada no Parque é que depende muito das condições climatéricas”. Neste ano São Pedro foi o melhor amigo das crianças, proporcionan-do cinco dias de sol e calor. “Ainda assim admito que o mode-lo anterior do evento estava esgo-tado e era preciso mudar de sítio, sendo este espaço ao ar livre pre-ferível ao pavilhão da Expoeste”, acrescentou o professor, para quem faltou a oferta de mais actividades pedagógicas.

Satisfeitos estavam a mãe Raquel Marques e o filho José Miguel, que não contiveram as gargalhadas no espectáculo de magia de Rui Cruz. “Estou a gostar, muitíssimo!”, dis-se o pequeno, elogiando os truques do mágico. Na opinião da mãe “é importante que se continue a di-namizar o Parque, um dos espa-ços mais agradáveis da cidade que nem sempre tem sido bem aproveitado”. Quem também pareceu animado foi Yuri, que acompanhou a mãe Goreti Moniz na aula de hip-hop para pais e filhos. “O programa está muito interessante com um leque de actividades bastante va-riado que dá para que eles se en-tretenham toda a tarde”, afirmou Goreti Moniz.

AS COLECTIVIDADES CALDENSES SAÍRAM À RUA

Teresa Marques, presidente da SIR Os Pimpões, disse um dos objec-tivos da Festa da Criança, além de animar as crianças, foi que as crianças e familiares “conheces-sem o que é que as colectivida-des caldenses promovem”. Por isso, desde logo foi dito às as-sociações presentes que desen-volvessem actividades dinâmi-cas e não se limitassem a stands de exposição ou distribuição de panfletos.“Depois decidimos prolongar o evento até domingo para que as os miúdos pudessem usufruir de todo o espaço por mais tem-po, tendo em conta que quan-do vêm com as escolas têm um tempo limitado [01h30]”, acres-centou Teresa Marques.Alberto Pereira, vereador da educação da Câmara, aprovei-tou para dar os parabéns aos Pimpões pela organização e sa-lientar que esta edição foi das menos dispendiosas para a au-tarquia (12.500 euros) e também das que obteve maior sucesso. “A mudança do espaço traduz uma vontade que já tínhamos no ano passado”, sublinhou o autarca, acrescentando que a Festa da Criança conta este ano com mais dois momentos: um es-pectáculo de teatro no CCC (O Pinóquio), protagonizado por alunas da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e o Sarau do Acotramp das Caldas. Estas duas actividades realizaram-se a 8 e 9 de Junho, respectivamente. “Posso dizer por isso que te-mos uma Festa da Criança muito completa e diversificada no que diz respeito à oferta de activida-des”, concluiu.

Os insufláveis foram a atracção que mais entusiasmou as crianças

Os Bombeiros Voluntários das Caldas mostraram alguns dos seus equipamentos às crianças O futebol foi outra das modalidades presentes na Festa da Criança

13Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

As crianças experimentaram fazer tiro com arco A Federação Portuguesa de Badminton marcou presença e ensinou às crianças técnicas básicas da modalidade

Na estação da Toca dos Láparos as crianças participaram em actividades tradicionais O Colégio Rainha D. Leonor preparou um circuito com jogos para as crianças

As crianças também praticaram andebol Os Pimpões proporcionaram às crianças muitos momentos de dança

A ETEO esteve presente com actividades ligadas à leitura, aos jogos tradicionais e à expressão plástica Em muitas das estações as crianças aproveitaram para treinar a sua pontaria

onvenceu miúdos e graúdos

14 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

Caldas e Óbidos integram projecto europeu que quer dinamizar novas políticas para a juventudeBiarritz, em França, foi o destino do último encontro do projecto YouthLab, que incide sobre o conceito de emancipação e activação juvenil, e que envolve associações de Portugal, Espanha, França e Eslováquia. No encontro, que decorreu entre 1 e 3 de Junho, foram apresentadas as conclusões resultantes de 18 meses de trabalho, que agora estão sintetizadas num documento que será enviado à Comissão Europeia.A última visita de estudo para percepção de boas práticas foi feita em Portugal, entre 9 e 13 de Maio, com os parceiros europeus a tomar contacto com vários projectos destinados a jovens, desenvolvidos nas Caldas da Rainha e Óbidos.

Fátima [email protected]

A complicada situação dos jovens europeus, sem grandes expectativas e

sujeitos a muitas situações de vulnerabilidade, levou a que 10 associações ligadas ao traba-lho social educativo com jovens se juntassem a fim de dinami-zar uma reflexão colectiva so-bre esta problemática. Durante 13 meses foram organizados 26 fóruns de discussão, em que 250 pessoas ligadas à educação, emprego e juventude, analisa-ram e fizeram propostas sobre esta temática. Durante o mes-mo período foram recolhidas 80 boas práticas relacionadas com a activação juvenil – con-ceito utilizado sobretudo nos países da Europa do Norte para referir práticas que promovam uma atitude mais pró-activa – e visitas a projectos nos países participantes. E qual foi o resultado? A ideia de que o trabalho a fazer tem que ser conjunto, entre técni-cos, políticos e jovens, e a de que é necessária uma mudança de mentalidade.“Não podemos pensar que nós estamos num barco e os jovens noutro, estamos to-dos no mesmo barco”, disse Jon Etxeberría, coordenador do projecto que envolve Portugal, Espanha, França e Eslováquia. Numa altura em que a utilização das tecnologias está a reduzir os postos de trabalho, é preciso reflectir e experimentar novos modelos, como a alternância de tempos de emprego com tem-pos de serviço à comunidade, partilha de trabalho, ou maior participação social. Também a coesão social tem que voltar a ser o pilar da construção social, “quebrando o sentimento ac-

tual da existência de um grupo de pessoas que “sobram””, re-fere o documento final, que está traduzido nas quatro línguas dos países que integram o projecto. No que respeita ao sistema edu-cativo, este deve ser mais fle-xível, com mais possibilidades de entradas e saídas, em que a educação formal se ligue com a não formal, o mundo do tra-balho e a iniciativa empresa-rial. “Quando um professor sai da escola e fala com os servi-

ços sociais e com os educado-res e depois, juntos, vão falar com o Centro de Emprego, isso tem um impacto e funciona, é uma boa prática”, remata Jon Etxeberría. O incentivo à mobilidade, pen-sar em actividades de serviço comunitários com fortes incen-tivos e fomentar os processos de aprendizagem que ensinam competências para a vida, redu-zindo, por outro lado, os que en-sinam uma especialização, são

outras das pistas apontadas. Estas políticas devem ser efec-tuadas a nível europeu e nacio-nal, mas sobretudo devem ins-crever-se na realidade local. Estas abordagens devem fei-tas com todos os jovens e não só com os mais problemáti-cos, para que estes não se sin-tam estigmatizados e descu-bram aspectos positivos que têm, salientou o coordenador. “O objectivo não é o empre-go ou a formação, mas sim o

desenvolvimento da cidada-nia”, acrescenta, especifican-do que querem projectos que eduquem para a participação social. Com o projecto a encerrar em Julho (falta apenas a avaliação e o documento madre com to-das as práticas analisadas), o grupo pretende entregar este estudo sobre a necessidade de novas políticas e metodologias para a activação dos jovens na Comissão Europeia. Entretanto, já foi apresenta-da uma candidatura no contex-to de emprego jovem e dirigida a alunos do secundário e que, a ser aprovada, começará a ser implementada no próximo ano. “Queremos reflectir como a educação não formal poderá ajudar a escola a superar-se e tornar-se mais interessante e os dispositivos de emprego e formação, que são muito pe-sados”, disse Jon Etxeberría, acrescentando que o projecto envolve a Polónia, Eslováquia, França, Inglaterra, Portugal e Espanha.

Entre as boas práticas desenvolvidas nos territórios envolvidos pelo estudo estão as das instituições das Caldas da Rainha e de Óbidos que foram visita-das por elementos dos restantes paí-ses participantes. Entre 9 e 13 de Maio, três jovens da Espanha, um da França e outro da Eslováquia, conheceram de perto o funcionamento das empre-sas que integram os edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos, e os projectos desenvolvidos nas escolas obidenses, como é o caso da Fábrica da Criatividade e o My Machine. Os participantes tomaram também contacto com o trabalho desenvolvido pela associação Jovens Voluntários das Gaeiras (JVC) e o trabalho colaborativo desenvolvido no Colab, em Óbidos. Nas Caldas as visitas incluíram uma pas-sagem pelo Cencal, onde falaram com formandos do curso de Carcenaria e de Cerâmica. Também visitaram as vá-rias valências do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor e tiveram oportunidade de almoçar no seu res-taurante, o Garfo. O encontro terminou com um fórum do projecto, na ETEO, com o coorde-nador, Jon Etxeberría, e o responsável da associação portuguesa – Conversas Associação Internacional (CAI) – Hélder Santos, a partilharem com uma turma do CEERDL e outra da ETEO os resulta-dos do Youthlab. Entretanto, no último fórum internacio-nal do projecto, que reuniu os partici-pantes em Biarritz durante três dias, fo-ram feitas visitas a instituições do País Basco, entre as quais a Universidade de Mondragon, o Burreau de Information Jeunesse, em Hendaye, e o serviço mu-nicipal de Hondarribia. O YouthLab resulta de uma candidatu-ra ao programa Erasmus+ e é financia-do pela União Europeia em 100 mil eu-ros. F.F.

Os exemplos de Caldas e Óbidos

Visita à Universidade de Mondragon (País Basco espanhol) onde funciona um curso de empreendedorismo para jovens

Reunião em Biarritz com um grupo internacional para encontrar uma nova abordagem destinada a enfrentar os problemas da juventude

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15Crianças & Jovens10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

A opção certa

Chega agora ao fim o ano lectivo 2015/2016, cheio de emoções, em que comemoramos 25 anos de actividade, de que nos orgulhamos ter sido exercida com dedicação, competência e muito profissionalismo. Estamos agora preparados para receber, para o triénio 2016/2019, mais um grupo de jovens que optam por procurar nesta escola a garantia de uma boa formação escolar e profissional, num ambiente de trabalho estimulante, mas tranquilo, que tornará, seguramente, a passagem pela ETEO, uma boa etapa para cada um.

Bem vindos!

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16 Crianças & Jovens 10 Junho, 2016Gazeta das Caldas

CERTAMENTE QUE JÁ TE INTERROGASTE…

Tenho vantagens se optar pelo ensino profissional no CENFIM para fazer o 12º ano?Só tens vantagens! Os cursos do CENFIM são dupla certificação, ou seja, conferem o 12º ano e uma qualificação profissional de ní-vel 4! Se quiseres prosseguir os teus es-tudos podes fazê-lo num CET (es-pecialização tecnológica, nível 5) no CENFIM, ou em estabeleci-mentos de ensino superior, com quem temos protocolos.

Mas eu quero é arranjar um emprego…Mais uma razão para optares pelo CENFIM! A empregabilidade dos nossos formandos é superior a 90%. Muitos ficam nas empresas onde fazem os estágios.

Estágios?!Sim! No CENFIM, desde o primeiro ano, os formandos são colocados em empresas, para poderem apli-car os conhecimentos adquiridos e desenvolverem as competên-cias necessárias à integração no mercado de trabalho.

O CENFIM promove ainda está-gios de cerca de 4 semanas em empresas europeias.

No CENFIM existem actividades extracurriculares?No CENFIM valorizamos muito a

organização e participação em visitas de estudo, eventos socias, culturais e de solidariedade social e, ainda, o desporto escolar.

Eu gosto desse tipo de competi-ções. Existem outras?Na verdade existem. Os forman-dos do CENFIM participam nos campeonatos das profissões, a ní-vel nacional, europeu e mundial. Este ano, de 23 a 27 de abril, em Coimbra, decorreu o WorldSkills Portugal, onde o CENFIM – Núcleo de Caldas da Rainha, esteve re-presentado com 6 formandos.

Promovemos também o Empreendedorismo, com a reali-zação de concurso interno, e par-ticipação em eventos locais, onde fomos vencedores, pelo segundo ano consecutivo, do concurso de Empreendedorismo das Escolas das Caldas da Rainha.

Com tantas vantagens, eu pago para estudar no CENFIM?Não. Na verdade no CENFIM não pagas, como ainda tens acesso a apoios sociais, como, bolsa de formação, subsídio de alimenta-ção e subsídio de transporte, para além de todos os materiais, ne-cessários à tua formação.

Então… se tens o 9ªano ou equi-valente…do que é que estás à espera?!

Núcleos de Caldas da Rainha e Peniche

CENFIM – A Formar Campeões!PUB.

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