O DIÁLOGO 4ª Série, Dezembro 2012 - iasfa.pt · Passagem do Ano e no Verão em casa da tia...

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Boletim do Centro de Recuperação do Centro de Apoio Social de Oeiras - IASFA O D IÁLOGO Dezembro 2012 4ª Série, Número 3 Nesta edição: Editorial………………………………….….…..1 Recordando……………………………….……2 Reflexões: O que representa para si o Natal..3 Perspetivas….………......................................5 Receitas de Natal……………………….……..6 Poesia …………...…………………….…........8 Canções de Natal …………………………….10 Aconteceu ……………………………….....…11 Álbum fotográfico de Dezembro………….....12 Votos para 2013…………………………...….14 Edição: Ana Cristina Farinha (terapeuta ocupacional) Colaboração: Cátia Gameiro (psicóloga); Paula Duarte (terapeuta ocupacional) Contributos: Aliette Narciso, Américo Vieira, António Fernandes da Graça, António José de Matos, Aura Vieira, Carlos Campos, Emília de Jesus Martins, Elisa Horta, Isabel Fiúza, José Manteigas, José Joaquim de Oliveira Santos, Júlia Coentro, Lino de Oliveira Martins, Manuel Estanque, Manuela Santos, Maria Barbosa Saloio, Maria Borges Carção, Maria Celeste Mascarenhas Santos, Maria Helena Rego, Maria Marques Lopes (Mimi), Maria Natividade Vieira. Especial Natal Chegou o 1º Natal da nova série d’ “o Diálogo” e foi-me endereçado o convite para escrever o respetivo editorial. Para que o pudesse escrever da melhor forma fiz uma breve pesquisa que partilho com os leitores com votos de feliz Natal e um Ano Novo cheio de esperança. A palavra Natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nãscor que tem sentido de nascer. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25/12 desde o séc. IV pela igreja ocidental e desde o séc. V pela igreja oriental celebra o nascimento de Cristo. Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época do Natal. O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de S. José e da Santíssima Virgem Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, S. José e a Virgem Maria tiveram que pernoitar na gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu na manjedoura destinada a animais. Embora o Natal seja assinalado como feriado cristão é amplamente comemorado por muitos não cristãos. Costumes populares típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, musicas alusivas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes (árvores de Natal, pisca-piscas, presépios, etc.). Como o Natal não é apenas uma época de troca de presentes e abraços mas a celebração do aniversário de Jesus deve também ser um momento de reflexão sobre a trajetória percorrida durante a vida, por forma a melhor nos reposicionarmos para novos acontecimentos e estar preparados para os desafios futuros. Enfermeira Élia Varelas Chefe do Centro de Recuperação

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Boletim do Centro de Recuperação do Centro de Apoio Social de Oeiras - IASFA

O DIÁLOGO

Dezembro 2012

4ª Série, Número 3

Nesta edição: Editorial………………………………….….…..1 Recordando……………………………….……2 Reflexões: O que representa para si o Natal..3 Perspetivas….………......................................5 Receitas de Natal……………………….……..6 Poesia …………...…………………….…........8 Canções de Natal …………………………….10 Aconteceu ……………………………….....…11 Álbum fotográfico de Dezembro………….....12 Votos para 2013…………………………...….14

Edição: Ana Cristina Farinha (terapeuta ocupacional)

Colaboração: Cátia Gameiro (psicóloga); Paula Duarte

(terapeuta ocupacional)

Contributos: Aliette Narciso, Américo Vieira, António

Fernandes da Graça, António José de Matos, Aura Vieira,

Carlos Campos, Emília de Jesus Martins, Elisa Horta, Isabel

Fiúza, José Manteigas, José Joaquim de Oliveira Santos,

Júlia Coentro, Lino de Oliveira Martins, Manuel Estanque,

Manuela Santos, Maria Barbosa Saloio, Maria Borges

Carção, Maria Celeste Mascarenhas Santos, Maria Helena

Rego, Maria Marques Lopes (Mimi), Maria Natividade Vieira.

Especial Natal

Chegou o 1º Natal da nova série d’ “o Diálogo” e foi-me endereçado o convite para escrever o respetivo

editorial.

Para que o pudesse escrever da melhor forma fiz uma breve pesquisa que partilho com os leitores com

votos de feliz Natal e um Ano Novo cheio de esperança.

A palavra Natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nãscor que tem sentido de nascer.

Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como

festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25/12 desde o séc. IV pela igreja ocidental e desde o séc. V

pela igreja oriental celebra o nascimento de Cristo.

Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época do Natal. O presépio

é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de S. José

e da Santíssima Virgem Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para

albergar o casal que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, S. José e a

Virgem Maria tiveram que pernoitar na gruta ou cabana nas imediações de Belém.

De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu na manjedoura destinada a animais.

Embora o Natal seja assinalado como feriado cristão é amplamente comemorado por muitos não cristãos.

Costumes populares típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, musicas

alusivas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes (árvores de Natal,

pisca-piscas, presépios, etc.).

Como o Natal não é apenas uma época de troca de presentes e abraços mas a celebração do aniversário de

Jesus deve também ser um momento de reflexão sobre a trajetória percorrida durante a vida, por forma a

melhor nos reposicionarmos para novos acontecimentos e estar preparados para os desafios futuros.

Enfermeira Élia Varelas

Chefe do Centro de Recuperação

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O Diálogo

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O Diálogo

Quando eu era menina e moça costumava passar o Natal em casa da minha

tia Rosinha, que vivia em Penamacor na Beira Baixa. Os meus pais avós e eu

chegávamos na antevéspera, assim como alguns familiares. Os outros

chegavam ao longo da véspera de Natal, mas pelas 6h da tarde, já lá

estávamos todos. Era uma alegria estarmos juntos e nós, os mais novos,

brincávamos e jogávamos ou conversávamos junto à lareira. Contemplávamos

o Presépio que tinha muitas figurinhas, além do Menino Jesus, da Virgem Maria

e de S. José. Admirávamos a árvore de Natal cheia de bolas coloridas, estrelas,

fios prateados e luzes.

Pelas 8 horas da noite era-nos servida uma sopa, um pãozinho com queijo ou fiambre e uma peça de

fruta. A Consoada era depois da Missa do Galo e tinha que haver apetite para a grande Ceia de Natal com

a família.

Toda a tarde era uma azáfama de panelas, tachos, colheres de pau batendo em tigelas, o amassar das

massas, trabalho feito pela Albertina, empregada da tia Rosinha, ajudada por todas as senhoras da nossa

família. Era o preparar da ceia, que levava horas e muito eu gostava de ouvir aquele movimento na

cozinha, não sei explicar porquê.

Depois da refeição, que nos davam, o avô Alfredo, que era maestro na Orquestra Filarmónica de Leiria,

ia para o piano e entretinha-nos a cantar lindos cânticos de Natal, junto ao Presépio e contava-nos histórias

de Natal, cheias de magia.

Quando se aproximava a hora da Missa do Galo, agasalhávamo-nos muito bem, pois na rua estava muito

frio e lá íamos louvar o Menino Jesus e celebrar o Seu nascimento. Ao sairmos da Missa, já no átrio da

Igreja se acendia a lenha, um grande tronco de árvore, que arderia toda a noite. Grupos de homens e

mulheres reuniam-se à volta da lenha, principalmente homens, a aquecerem-se e a conversarem e comiam

e bebiam pela madrugada fora.

Nós íamos para casa fazer a consoada: bacalhau cozido com batatas e couves, regado com bom azeite

e os célebres fritos de Natal: filhós, rabanadas, sonhos, além de broas, pão-de-ló e bolo-rei. Era uma

alegria! Mas também relembrávamos com saudade os nossos familiares, que já não estavam connosco

neste mundo. Chegava então, o momento de nós, os miúdos, irmos pôr o sapatinho na chaminé, para ver

se ao outro dia, havia nele algum presente do Menino Jesus, que durante a noite lá ia pôr, descendo pela

chaminé e íamo-nos deitar. Ao outro dia, dia de Natal, acordávamos cedo, tal era a ansiedade e corríamos

até à chaminé, o barulho era tanto, que quem estivesse ainda a dormir, acordava também. Nos sapatinhos

havia sempre embrulhos, com nomes de cada um. Era com grande entusiasmo que rasgávamos os papéis

das prendas e as mostrávamos uns aos outros. Após o pequeno-almoço e de nos arranjarmos, o resto da

manhã era passada a brincar com os brinquedos novos. Na nossa família só os mais pequenos recebiam

presentes. Entretanto, chegava a hora do almoço e havia sempre canja de perú e meia-desfeita, pois as

sobras de bacalhau, batatas e couves da Consoada eram envolvidas com ovos e fritas numa frigideira com

azeite e alho. Era um aproveitamento muito bom. Seguia-se o perú recheado com castanhas, fruta e doces

iguais aos da véspera, acompanhados de café ou chá. Após o almoço, os mais velhos conviviam, as

senhoras ajudavam na arrumação da cozinha e os pequenos brincavam e jogavam, até chegar a hora da

despedida. Esta não era tão alegre como a chegada, mas muitos de nós ainda havíamos de estar juntos na

Passagem do Ano e no Verão em casa da tia Rosinha.

Meus pais, avós e eu, mais alguns familiares só íamos embora no dia seguinte, para jantarmos com a tia

Rosinha.

Que saudades tenho deste tempo! Como era bom estarmos todos juntos a celebrar o Nascimento do

Deus menino, sem Pais Natais, sem festival de prendas. Eram assim os nossos Natais cheios de Amor

verdadeiro e muita Paz.

Por: Manuela Santos (RI nº1)

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O Diálogo

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O Natal é a união da família, assistir à

missa que é muito bonita e é uma

ocupação do tempo do dia de Natal. Em

pequena gostava muito da reunião dos

familiares e da ansiedade de abrir os

presentes que estavam na chaminé. O

meu pai atava um cordel com uma sineta

na chaminé e à meia-noite quando ele

tocava, eu e a minha irmã corríamos

porque pensávamos que o menino Jesus

tinha passado a distribuir os presentes.

Maria Marques Lopes – Mimi (CR:4º piso)

O que

representa o

Natal para si?

Associo o Natal à minha família.

Quando eu era miúda os meus pais

punham uns chocolatinhos junto ao

fogão (escondidos!). De manhã eu e os

meus irmãos íamos a correr lá buscá-

los que com o quente já estavam um

bocado derretidos! Recordo isto com

muita saudade.

Maria Helena Rego (CR:4º piso)

O Natal é uma bonita festa e é o

dia em que as famílias se

aproximam. Tem por exemplo o

presépio, a árvore de Natal e

ainda a missa do galo.

António Matos (CR: 3º piso)

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O Natal é uma coisa maravilhosa, muito linda, é o nascimento de Jesus. Ele é que me dá força para enfrentar a vida.

Maria Barbosa Saloio (CR: 4º piso)

O Natal é uma festa, é reunir a família. Júlia Coentro (CR:

3º piso)

No Natal o importante é a família estar junta e dar-se bem.

Isabel Fiúza (CR: 3º piso)

O Natal é uma época bonita porque nasceu o menino Jesus. Gosto das filhós, dos sonhos e rabanadas! Desejo às famílias todas um bom Natal. Em pequenina, lembro-me da minha mãe ter posto uma fita para o cabelo no sapatinho que adorei.

Maria Natividade Vieira (CR:

4º piso)

Gosto do Natal porque é um dia de festas

Manuel Estanque (CR: 3º piso)

Para mim o Natal representa a família. Naquela altura colocávamos o sapatinho na chaminé e havia lá sempre qualquer coisa muito pobre da época para me calar, como a tampa de um tacho e um bandolim para fazer barulho!

Américo Vieira (CR: 4º piso)

O Natal tem muita alegria porque as pessoas estão todas reunidas.

José Manteigas (CR: 3º

piso)

É um dia muito importante porque festejamos o Natal. Fazer o Natal toda a gente sabe, é fazer festas!

Maria Borges Carção (CR: 3º piso)

O Natal tem muita alegria porque as pessoas estão todas reunidas.

Aliette Narciso (CR: 3º piso)

Natal é ser feliz a unir a família toda, estarmos unidos e assim se mantém uma tradição de hábitos e muitos anos.

Aura Vieira (CR: 3º piso)

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O que significa o Natal para si?

O Natal para mim significa uma data em que as famílias se reúnem para comemorar o nascimento de Jesus Cristo. É um tempo de paz e de harmonia das pessoas.

No Natal é habitual na ceia comer-se bacalhau, peru, cabrito, bolo-rei, rabanadas, filhós, sonhos, lampreia de ovos, tronco de Natal e outras iguarias igualmente deliciosas.

Vai-se à missa do galo no dia 24 de Dezembro e após o regresso a casa tomam-se umas bebidas.

Quais as tradições na noite de passagem de ano?

Nesta noite abre-se o champanhe e comem-se 12 passas quando chega a meia noite.

Quais os seus votos para 2013?

Para o ano 2013 desejo que seja um ano melhor que os anos anteriores desde que começámos a sentir os efeitos da crise.

Desejo que seja um ano de muito boa saúde para todos os portugueses e que tudo corra melhor para que sejam felizes e tenham uma vida melhor do que aquela que actualmente estão a passar.

Do sr. Tenente-Coronel Lino de Oliveira Martins

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NOZES DOURADAS

De: Maria Helena Rego

Para o recheio

125gr de amêndoas

125gr de açúcar

2 Ovos inteiros e 1 gema

20 Meias nozes

Água + ou – 1dl

Para o vidrado

250gr de açúcar

3 Gotas de sumo de limão

Óleo para untar a pedra mármore

Pelam-se e ralam-se as amêndoas.

Leva-se o açúcar com a água ao lume até ao ponto de pérola. Retira-se do

calor e junta-se aos ovos batidos, mexendo sempre e quando estiverem

cozidos junta a amêndoa, vai mexendo sempre até o ponto de estrada

soltando-se do fundo do tacho, deixa arrefecer completamente enrolando

de seguida em bolinhas, colocando uma meia noz em cada um.

Prepara-se o vidrado, levando o açúcar com a água e o limão ao lume a

ferver até ponto de rebuçado.

Mergulham-se a bolinhas na calda e com a ajuda de um garfo de fritos

retira-se e rapidamente coloca-se numa superfície de mármore untada

previamente com óleo. Depois de bem seca, apara-se as pontas e colocam-

se nas caixinhas de papel frisado.

Dicas de Natal para o bacalhau cozido com

todos (por: Cor António Graça)

Corta-se a posta de bacalhau sem ser demolhado e espeta-se num

prego sem ferrugem dentro de uma panela a cozer. O prego faz

com que o sal saia e o bacalhau fique melhor no sabor.

Depois de cozido, coloca-se a posta de bacalhau em leite e a posta

incha e sai às lascas, é uma delícia.

Usar uma couve coivão para não se desfazer para acompanhar o

bacalhau.

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Por: Emília Martins (3º Piso do CR)

Filhós: Ingredientes:

1 Kg de Farinha (pode levar mais, é a olho, é o que precisar!)

12 Ovos caseiros no mínimo

1 Pitada de sal

1 Chávena de leite morno

1 Chávena de azeite morno

1 Cálice de aguardente ou vinho fino

Um bocadinho de fermento royal

Azeite para fritar

Açúcar e canela para envolver as filhós

Preparação: Massa de amassar e fritar (não precisa de levedar como antigamente):

Juntam-se todos os ingredientes para dentro de um alguidar, amassa-se, amassa-se

muito até a massa de despegar do alguidar e das mãos. Tem que se trabalhar muito. Se

for preciso, para libertar a massa das mãos junta-se um pouquinho de farinha.

Depois fazem-se bolinhas e estendem-se com o rolo para ficarem o mais finas possível.

Podem-se fazer buracos com um utensílio ou com os dedos.

Depois põe-se um bocadinho de massa em azeite a ferver e quando esta vier ao de cimo

quer dizer que o azeite está no ponto para fritar as filhós.

Depois de fritas, polvilham-se as filhós em açúcar e canela.

Rabanadas ou Fatias Douradas: Ingredientes: Cacetes de preferência com dois dias Leite morno com um bocadinho de açúcar ½ Dúzia de ovos caseiros pelo menos Azeite para fritar Açúcar e canela para envolver as rabanadas Preparação: Preparam-se dois pratos, um com o leite e outro com os ovos batidos.

Cortam-se os cacetes e molham-se depois no leite morno e depois nos ovos.

O processo tem que ser rápido para o pão não de desfazer muito.

Fica o pão depois a escorrer numa travessa.

Depois coloca-se uma frigideira com azeite a ferver.

Fritam-se as fatias e depois envolvem-se em açúcar e canela.

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Expiação

É dia de Natal. Haja alegria!

Esqueçamos os males de todo o ano.

Pensemos que foi só um triste engano

E deixemos de parte a nostalgia.

Tratemos o vizinho como um mano.

Os anjos vêm à Terra neste dia,

P’ra ver se os homens vivem em harmonia

Ou têm praticado o que é profano.

Vamos pedir ao Pai que nos perdoe

As faltas cometidas com maldade…

Se nos tornarmos bons nos abençoe

Temos de praticar a caridade.

É tolo e fraco aquele que ainda supõe

Que Deus não vai salvar toda a verdade!

José Joaquim de Oliveira Santos

Mensagem de Natal

Nasceu um menino filho de Deus e da Virgem Maria

Veio ensinar aos homens uma doutrina de

Amor, de solidariedade e de perdão

Para que amassemos o próximo como irmão e

Toda a humanidade partilhasse e vivesse

Segundo a Sua Verdade e sob a Sua Luz

Amou o mundo, sofrendo na Sua natureza humana

A crucifixão e morte e, sujeitando-se apesar da Sua

dimensão Divina às

Leis e maldade dos homens, para nossa Salvação.

Esse menino é o nosso DEUS

Chama-se JESUS

A humanidade ainda não foi capaz

de encontrar o verdadeiro “Caminho da verdade”

que DEUS nos veio indicar.

Está por construir o Mundo de Amor e de Paz

VAMOS TODOS SER OBREIROS DESSE MUNDO !!

Maria Celeste Mascarenhas Santos

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Natal

Só gostam da missa do Galo!

é uma razão muito forte,

e não vão a cavalo,

porque sabem que é importante.

A fé alimenta o espirito,

assim a vida é mais fácil,

é este o meu intuito,

e também o meu perfil.

Já viram que a Igreja,

faz parte desta festa,

o que todos a deseja,

alguns só têm esta.

Já ouvia várias canções,

alusivas ao Natal,

dão alegria aos corações,

mas cantem, mesmo que seja mal.

Uma festa bem bonita?

Com sabor a religiosa,

Nada tem de interdita,

De todas a mais gloriosa.

Sabem que esta festa?

A igreja católica faz parte,

Porque muita gente arrasta,

E tu não erraste.

A missa da meia noite…

Chamada a missa do galo,

É mesmo importante,

Alguns até vão ao colo.

A fé é um bem adquirido?

Que todos devemos ter,

Nada disto está perdido,

Espirito sempre a enriquecer.

Os encarregados que compõem,

As árvores de Natal?

Rebuçados e bombons também la põem?

E ninguém leva a mal.

Principalmente para os pequenos,

É uma festa maravilha,

Não inferior quando fazem anos,

Porque os familiares a compartilha.

Cânticos são fantásticos,

São muito bonitos,

São mesmo autênticos,

Eles são mesmo harmónicos.

Musicalmente é a festa maravilhosa,

Que todos gostam,

Não é nada nervosa?

Que todos a cantam.

Vem aí a quadra do natal?

É a festa da família,

Vai reunir-se sem ser preciso edital,

E é sempre uma alegria.

Durante todo o ano!

Não há outra festa igual,

E também não há engano

Porque há sempre uma árvore de Natal.

Em qualquer parte do mundo,

E também em Portugal,

É festa de alegria… e tudo rindo,

Alguns fazem-na mesmo no quintal.

As crianças adoram esta festa,

Muitas delas têm prenda,

Até esfregam a testa,

Mas também gostam duma merenda.

António José de Matos

Publicado em “Ler para crer”, Lisboa,1997

Editorial Império, limitada

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Por: Emília Martins (3ºPiso – CR)

Ainda agora aqui cheguei

Pus o pé nesta escada

Logo o meu coração disse

Que aqui mora gente honrada

De Belém vimos belos pastores

Dar as boas festas aos meus senhores

De Belém vimos belos pastores

Dar as boas festas aos meus senhores

Trigo e vinho e marmelada

Lombo de porco, vitela assada

Pão com manteiga, chá ou café

O Deus menino nascido é

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ACONTECEU

Espetáculo de Canções de Natal

Alunos da Escola Básica do 1º Ciclo do Alfeite

presentearam os beneficiários do CASOeiras com um

espetáculo de Canções de Natal que agradou a todos

os presentes:

Eu, que graças a Deus sempre adorei e adoro crianças e animais, fiquei encantado

com o espetáculo a que tive a sorte de assistir no dia 11 de Dezembro de 2012.

Felicitando todo o pessoal que se esforçou na montagem de tal espetáculo e quem

o ensaiou, tenho de dar relevo às crianças que tão bem desempenharam o seu

papel.

Carlos Campos (CR 2ºPiso)

Quem foi o Deus que meteu os 70

meninos do Alfeite, vestidos de

vermelho, que foram cantar as lindas

canções de Natal?

No Auditório do SASOC, toda a gente se

encheu de alegria ao ouvir as

magnificas canções e colaborou com

palmas e cantou todos os seus cânticos.

Elisa Horta (CR 3ºPiso)

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O Diálogo

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Presépio colocado na Capelinha do

Centro de Recuperação desde 2006

Árvore de Natal do 4ºPiso do CR

Árvore de Natal do 3ºPiso do CR

Árvore de Natal do Átrio de

entrada do SAMED

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O Diálogo

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Árvores de Natal do 2ºPiso do CR

Enfeites realizados por um grupo de utentes

Árvores de Natal e Presépio do

1ºPiso do CR

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O Diálogo

O 2013 tem tendência a ser pior que 2012. O bom vai ser para os

ricos. Desejava que as pessoas se entendessem para melhorar a

situação de todos.

José Manteigas

Desejo que 2013 seja melhor que

2012 e traga um futuro melhor.

Manuel Estanque

Ter saúde e estar tudo no sítio.

Aliette Narciso

Desejo saúde, alegria, amigos e dinheiro. Que tudo

corra bem para podermos ajudar quem precisa e

finalmente sentirem-se todos bem e felizes.

Isabel Fiúza

Desejo o bem a todos.

Júlia Coentro

Desejo que haja boa disposição, quem quer arranja!

Mª Borges Carção

Desejo uma situação agradável que é a situação que se aparenta com aquilo que queremos.

Aura Vieira

Desejo saúde à família e a toda a gente, é o principal da

vida.

António Matos

Desejo sobretudo Saúde, pois vejo as pessoas a declinar com a idade.

Maria Helena Rego

Desejo a Paz do mundo que é o principal, porque isto está bastante feio. Desejo Saúde e

União dos familiares também para todos.

Maria Marques Lopes – Mimi

Desejo especialmente a Paz e a felicidade familiar.

Américo Vieira

Desejo Paz, que não haja guerras nem maldades uns para os outros, que sejam todos amigos e que se ajudem uns aos

outros.

Maria Barbosa Saloio.

Votos para 2013? Ui! Desejo às famílias todas um Feliz Ano Novo

cheio de felicidade

Maria Natividade Vieira