O DIÁRIO DE

NADDY:

AS ROSAS

E

AS LÁGRIMAS

2

3

Nadia Celestina Bagatoli

O Diário de Naddy: AS ROSAS

E

AS LÁGRIMAS

“O que você é deve-se a

circunstâncias de nascimento; o

que eu sou, sou por meus

próprios méritos.” *Ludwig van

Beethoven*.

3ª Edição/2015 08 de junho de 2015

EDITORA:

SÃO PAULO/S.P.

Brasil/2015

4

Impresso no Brasil. Publicado pela Editora:

www.perse.com.br

Todos os direitos autorais reservado a Nadia Celestina Bagatoli.

Capa: Paulo Maurício G. Silva. Diagramação: Nadia Celestina Bagatoli.

Ilustrações: Nadia e Thalía Bagatoli Weiland. Revisão e Correção: Nadia Celestina Bagatoli.

Registrado na Biblioteca Nacional

ISBN livro impresso: 978-85-464-0242-7

E-Book: 978-85-464-0243-4

_________________________________________________________________

Bagatoli, Nadia Celestina

O Diário de Naddy: AS ROSAS E AS LÁGRIMAS/Nadia Celestina Bagatoli.

3ª Edição- São Paulo/S.P: Editora Perse, 2015.

Autora também do livro: Poetizando A Força Da Poesia, 2013.

Movimentos do Coração, 2014.

1. Romance, não ficcional. 2. Literatura Nacional.

**Não é permitida cópia, plágios ou reprodução total ou parcial desta obra, por quaisquer meios, sem a prévia autorização da

escritora Nadia Celestina Bagatoli, esta obra é não ficcional, nomes, lugares, personagens foram trocados, se á semelhança e mera

coincidência .**

Todos os direitos autorias reservado a Nadia Celestina Bagatoli

5

“Essa lembrança que nos vem às vezes...

folha súbita

que tomba

abrindo na memória a flor silenciosa

de mil e uma pétalas concêntricas...

Essa lembrança, mas de onde? De quem?

Essa lembrança talvez nem seja nossa,

mas de alguém que, pensando em nós, só possa

mandar um eco do seu pensamento

nessa mensagem pelos céus perdida...

Ai! Tão perdida

que nem se possa saber mais de quem!”

*Mario Quintana*

6

Agradecimentos,

A Deus Jeová, por ter me dado saúde е força para superar as

dificuldades.

Em primeiro lugar á Deus Jeová por minha vida, família e

amigos.

Primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse,

ao longo da minha vida, e não somente como mãe, formada,

esposa e escritora, mas aos que sempre acreditaram no meu

potencial. Agradecimento especial ao esposo que esteve sempre

ao meu lado, apoiando-me e a minha filha que ajudou-me na

construção deste livro. Ao meu filho pela sua existência.

Agradecimentos aos amigos, de perto ou de longe que sempre

deram-me forças para lutar, continuar e nunca desistir dos

sonhos. Muito Obrigada!

7

CAPÍTULO 1

“Nos primeiros tempos de vida... Fica sempre um pouco de perfume

nas mãos que oferecem as Rosas.” (Poetisa Nadia Celestina

Bagatoli).

Rio do Sul, 24 de julho de 1989 (Segunda-Feira).

“Saiba viver cada momento da tua vida; Saiba viver a cada dia...”

“O DEUS Jeová ama a justiça.” Deus odeia a injustiça, Ele “não trata

a ninguém com parcialidade, nem aceita suborno”. Deuteronômio

10: 17. Deus não tem preconceito; para ele todas as pessoas são

iguais. “Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o

teme e que faz a justiça lhe é aceitável.” — Atos 10: 34, 35.**

Novo dia e um novo raiar que no começo do princípio que

nem todas as histórias de uma vida é um mar de Rosas, que tem a

sua criação humilde muitas vivem mais felizes ou mais infelizes ou

porque não souberam serem felizes. Servirá de modelo e

aprendizado, guardado para gerações vindouras, vergonhoso é

para aqueles que não souberam amar e aproveitar os momentos

que tiveram em suas vidas e outros não souberam agradecer e

abraçar os filhos e os netos que DEUS JEOVÁ lhe enviou e deu-lhe.

A História é um caso real escrita, documentada, registrada,

narrada pela escritora Nadia Celestina Bagatoli. Contada em

terceira pessoa, oras em primeira pela personagem e narradora

Naddy (nome de infância da contadora da história real) que é a

8

principal personagem da História. Que através da escritora Nadia,

sua amiga falecida lhe contou as histórias dos fatos reais e casos que

aconteceram naqueles tempos e outros fragmentados. Há outros

fatos que foram contadas pelos contadores de histórias da valada

São Paulo, os fatos verídicos das vidas das pessoas, amores,

saudades, costumes e tradições deste povo desbravador.

***

O Diário de Naddy, Nascimento e a Infância.

Á Pré- Infância, Rio do Sul- S.C. (1973 a 1980).

Era uma vez uma cidade de Rio do Sul, interior de fundo

cobras morava um casal recém-casados e muito apaixonados e o

ambiente propício para os enamorados chamando-se o casal

Gêrbera C. Baghatha e Coclécio Baghatha . O casal se conhecerem

em uma festa de igreja, na domingueira. E tiveram as suas vidas

cheias de labutas e sofrimentos. Gêrbera C. Baghatha ficou grávida

e teve uma gravidez difícil e a vida na colónia (roça), era muito

difícil e tinha que sobreviver com a alimentação tirada da terra,

criação de animais e frutas. Na gravidez toda Gêrbera trabalhava

na roça e teve a sua gravidez completa de nove meses, mas um

tanto sofrida e chegou o dia do nascimento da nenê que nasceu em

Rio do Sul, no horário da 00h:30m do dia 02 de novembro de 1973

(a data do nascimento de Naddy foi mudado para o dia 01 de

novembro devido as crendices e preconceitos das datas dos (dias dos

mortos), no Hospital e Maternidade Samaria, que fica na rua “

Roberto Koch , 621 - Sumaré - Rio do Sul, SC”. Na época o

transporte era feito de carroça traçada a animal, juntas de cavalos

ou bois, e foram de carroça para o Hospital. O parto ocorreu em

9

dores e dificuldades, finalmente nasceu Naddy com o peso de um

quilo e foi levada para incubadora para salvar a sua vida.

Realmente a criança estava toda afogada onde, tiveram que

colocar oxigênio e por baixo peso. Isso aconteceu devido aos

trabalhos forçados na roça, carregar pesos, balaios nas costas e

passar por cima das cercas de arrames farpados que nas de décadas

de 1950, 60, 70, à 73 eram os costumes dos moradores fazerem isso.

Mas não tinha o conhecimento que causava os males para a

gravidez, que toda mulher grávida nem pode carregar pesos como

balaios ou passar por cima das cercas, que nas zonas rurais faziam

isso para fazer mais rápido e também tinham a ignorância

chamada a falta de conhecimento. A alimentação não era

completa e variada. E com ato impensado Gêrbera C. Baghatha

que com o seu descuido causou a ameaça de aborto, em vez

procurar um médico com urgência, procurou uma curandeira que

era a sua parenta, que em seguida enfaixou à barriga e deu

remédios caseiros, os parentes na época falaram que o bebê se

deslocou ou seja a placenta abaixou (deslocamento da placenta). E

com este acontecimento causou um susto grande, porque a Gêrbera

sofreu dores e febre causando desconforto a ambos. E com esta

febre e falta de tratamentos adequados causaram danos na criança

que com a continuação dos fatos que serão narrados no decorrer da

história.

A linda menina Naddy com o tempo ficou forte e saudável,

descendentes de italianos, os moradores da Valada são agricultores

(colonos) e seus costumes, tradições são das terras e cultivam os seus

próprios alimentos, como o arroz, feijão, produtos alimentícios como