O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

download O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

of 4

Transcript of O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

  • 8/3/2019 O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

    1/4

    O EGIPTO

    O Egipto era composto por duas regies: o Alto Egipto, vale estreito que atravessava todo o planalto

    desrtico e o Baixo Egipto que abrangia a zona do Delta.

    O Nilo estava sujeito a um regime anual de inundaes provocadas pelas chuvas abundantes, ocorridas

    mais a Sul, na Etipia no incio do Vero. Estas cheias que ocorriam entre os meses de Julho e Outubro,

    inundando as margens do rio, mas como os egipcos desconheciam a sua verdadeira origem consideravamum milagre divino, as cheias depositavam um lodo fertilizante nas margens, tornando-as frteis para a

    agricultura.

    Junto ao Nilo construam-se:

    Diques para que as guas das cheias apenas inundassem as terras agrcolas Reservatrios para guardar a gua para ser utilizada em perodos de seca Canais Que levavam a gua a terras do deserto, aumentando assim a rea cultivada ChadufInstrumento utilizado para retirar gua do Nilo ou de reservatrios

    Principais atividades econmicas:

    A agricultura: - cultivavam cereais (trigo e cevada)- Vinha

    - Legumes

    - rvores de fruto

    - Linho

    - Papiro

    Pecuria (criao de gado): - Bois- Ovelhas} animais utilizados na alimentao e nos trabalhos agrcolas

    - Cabras

    Atividades artesanais: - Tecelagem- Metalurgia

    - Cermica

    - Ourivesaria

    - Vidro

    - Mobilirio

    - Construo Naval

    Comrcio: Produtos exportados Trigo; linhoProdutos importados Metais; Madeira

    O artesanato e os produtos agrcolas eram comercializados com os povos vizinhos, como os Sumrios e os

    Fencios. O RIO Nilo era navegvel em quase todo o seu percurso, sendo assim uma excelente via de

    comrcio tanto interno e externo, pois o rio desagua no Mar Mediterrneo, tendo facilitado a exportao

    de produtos para outras regies.

    Estas atividades permitiram o enriquecimento de algumas cidades no Egipto e o desenvolvimento de umagrande civilizao.

  • 8/3/2019 O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

    2/4

    A Sociedade Egpcia

    O fara chefe supremo do Egipto: considerado um deus vivo na Terra

    O fara detinha todos os poderes: - Chefe da religio (supremo sacerdote)

    - Administrava a justia

    - Comandava o exrcito

    - Era o juz supremo

    No Antigo Egipto todos obedeciam ao fara. Este governava atravs dos seus numerosos funcionrios a

    partir do palcio, o centro administrativo e poltico do Egipto.

    No Egipto cada pessoa ocupava um lugar na sociedade e tinha os seus direitos e deveres definidos de

    acordo com a sua posio social. A Sociedade egpcia era hierarquizada e estratificada, estando dividida

    nos seguintes grupos sociais:

    Nobres e Altos fncionrios tinham funes administrativas e polticas ( o mais importante o vzir);

    Sacerdotes tinham funes religiosas, tratavam dos templos e do culto aos deuses e aos mortos;

    Escribas graas aos seus conhecimentos, ocupavam funes importantes como o registo das leis, textos

    religiosos e do pagamento dos impostos;

    Artesos, comerciantes e camponeses compunham a maior parte da populao e estavam sujeitos ao

    pagamento de pesados impostos;

    Escravos eram habitualmente prisioneiros de guerra ou capturados, desempenhavam todo o tipo detrabalhos, desde o domstico construo de grandes obras pblicas ou ao trabalho nas minas.

    Dentro desta sociedade existiam grandes desigualdades. Os nobres, os sacerdotes e os escribas tinham

    vrios privilgios, no pagavam impostos e viviam de uma forma confortvel: eram privilegiados.

    Os artesos, comerciantes e camponeses, sobretudo os camponeses que trabalhavam nas terras do fara

    e dos nobres e dos sacerdotes, tinham uma vida dura e pagavam pesados impostos: eram no

    privilegiados.

    A religio egpcia

    Os egipcios eram um povo profundamente religioso.

    Acreditavam na existncia de muitos deuses, eram politestas.

    Principais deuses criados pelos egpcios estavam ligados Natureza. Deuses mais venerados:

    R ou mon-R (deus do Sol)

    Osris (deus da morte e da ressureio)+-

    Hrus (deus falco, protector dos faras)

    sis (esposa de Osris e me de Hrus)

  • 8/3/2019 O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

    3/4

    Htor (deusa da fertilidade)

    Tot (deus de sabedoria)

    Fara

    Rio Nilo

    O culto aos deuses era feito pelos sacerdotes nos templos

    O culto aos mortos (crena na imortalidade da alma e na reencarnao)

    Mumificao: preparavam e conservavam os corpos.

    Construo de tmulos grandiosos e duradouros para guardarem os mortos pois acreditavam que o

    morto teria uma vida extraterrena.

    O Saber dos egpcios

    Aritmtica (adio, subtraco, multiplicao e diviso) Matemtica e Geometria (construo de canais, diques, templos e pirmides levantaram

    problemas relacionados com o clculo de reas e volumes

    Astronomia (observao do cu, por exigncias religiosas, possibilitou a identificao de estrelas eplanetas e desenvolvimento desta cincia)

    Medicina (beneficiou com a prtica da mumificao, que permitiu aprofundar os conhecimentossobre o corpo humano)

    A arte egpcia

    influenciada pela religio. (culto dos mortos- tmulos e culto dos deuses- templos e monumentos

    funerrios: pirmides, mastabas e hipogeus)

    Principais caractersticas da arquitectura egpcia:

    Monumentalidade Grandiosidade Durabilidade das construes

    Principais caractersticas da pintura:

    Cenas religiosas Aspectos do quotidiano Hierglifos Feitas em paredes, sobre uma base de gesso e cal (pintura a fresco)

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d0/Templo_de_Luxor.jpg/450px-Templo_de_Luxor.jpg
  • 8/3/2019 O EGIPTO Resumo-CristinaMarinheiro

    4/4

    Lei da frontalidadePrincipais caractersticas da escultura (era muito variada, desde esttuas colossais e pequenas estatuetas

    e relevos):

    Lei da frontalidade ( figuras representadas de frente, olhando na direco do horizonte e nomostravam movimento).

    As artes decorativas : trabalhos em ourivesaria, olaria e mobilirio revelam um gosto refinado e grande

    capacidade tcnica.