O EMOCIONAL E A APRENDIZAGEM. Palestrante: Marli Lúcia Trevisan Gasperin Professora da Rede...

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MINICURSO 15 O EMOCIONAL E A APRENDIZAGEM

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  • O EMOCIONAL E A APRENDIZAGEM
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  • Palestrante: Marli Lcia Trevisan Gasperin Professora da Rede Municipal Psicloga formada pela UCS Licenciatura Plena em Psicologia Especialista em Terapia de Casal e Famlia Ps-graduao em Neuropsicopedagogia e Incluso Escolar
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  • Pauta: 1- Apresentao 2- Tcnica da folha 3- Significado do aprender 4-Origem das dificuldades emocionais 5-Teoria do desenvolvimento 6- Sintomas emocionais 7- Tcnica das mos 8- O desenho infantil como instrumento para identificar dificuldades emocionas 9- Estudo dos desenhos 10- Encerramento - MENSAGEM
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  • O papel representa nossa vida Balanar a folha com os olhos fechados e prestar ateno: que barulho faz? Que barulho lembra? Agora sero ditas alguma palavras relacionadas a sentimentos relacionados ao trabalho e vida. Na medida em que estes sentimentos tiverem significado e intensidade na sua vida voc amassar o papel.
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  • Eu realizo uma funo que desconheo ou tenho pouco conhecimento do que fao? Sinto insegurana? Tenho medos? Tenho vontade de desistir? Sinto-me reconhecido? Sinto-me feliz quando consigo executar alguma tarefa que eu criei? Me sinto desanimado? Sei o valor do meu trabalho? Sinto a importncia do companheirismo da equipe?
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  • O papel na mo como a vida, somos responsveis por ela. Somente ns controlamos nossa vida. Agora desamassem o papel e vejam como ficou. Que marcas ficaram no papel? Novamente balancem o papel e tentem identificar o som que o papel faz. Percebem que no faz barulho?
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  • Assim nossa vida e nosso trabalho. Estas so as marcas que temos na vida, mas que sem elas no teramos uma histria para contar. Elas so provas dos desafios que conseguimos ultrapassar. Olhem para as marcas que ficaram no papel. Fechando os olhos pensem no barulho..que faz o papel. Apesar de termos que enfrentar os problemas e dificuldades de nossa vida, sempre h uma forma de aquietar as tempestades e acalmar a nossa alma para estarmos sempre prontos para aprender, crescer e enfrentar novos desafios.
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  • I ncluso : A incluso um desafio. Ser professor um desafio. Mltiplos sentimentos so gerados por todo esse processo, pois no estamos preparados e precisamos entender de psicologia, de sndromes e de como ajudar este aluno a aprender. O que realmente cabe a ns ? Qual o meu papel diante de tudo isso?
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  • Significado do aprender NO APRENDER NO CONTRRIO DE APRENDER O NO APRENDER CUMPRE UMA FUNO APRENDER desvendar a histria Simbolizar a minha histria As crianas no aprendem por fatores emocionais, porque aprender significa entender o que acontece na sua vida; isso pode causar muita dor, ento os processos de aprendizagem so bloqueados.
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  • Origem das Dificuldades Emocionais As crianas tem comportamentos diferentes: Calmos, agitados, agressivos, apticos, mais sociais, antissociais, tmidos, extrovertidos. O que determina os comportamentos? FATOR HEREDITRIO: No momento da concepo certas qualidades so fixadas e exercem influncias no comportamento. Ex: Tamanho, constituio fsica, mais capacidade em atividades motoras, posies de liderana e maior segurana, maior valorizao dos pais e auto estima mais elevada
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  • A capacidade intelectual tambm limitada pelo fator hereditariedade, porm a estimulao precoce e o tratamento adequado podem promover adaptaes considerveis. A criana com capacidade mental limitada tem maiores dificuldades com honestidade, cooperao e tendncias a comportamentos instveis, isto tambm pode ser herdado.
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  • INFLUNCIAS ORGANICAS: Dificilmente isolvel dos fatores hereditrios e operam a parte do nascimento Ex: nutrio, problemas endcrinos, epilepsia, encefalite, anxia INFLUENCIAS AMBIENTAIS (Famlia, meio): Formam e modelam o comportamento do indivduo. Grande impacto e profundo efeito sobre o comportamento. Exemplos: Atitude dos pais em relao ao nascimento. Grau de afeio, valorizao e estimulao do processo de crescimento e independizao, atritos conjugais.
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  • INFLUNCIAS CULTURAIS E SOCIAIS: O comportamento tambm determinado por presses e tradies culturais. Aes e crenas determinadas por grupos sociais. Status econmico: nvel econmico exerce fator determinante sobre a conduta. Estudos mostram que crianas com lares que o fator econmico precrio so mais vulnerveis a problemas de personalidade, tem mais potencial de desenvolver comportamentos antissociais.
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  • A relao entre as dificuldades em aprender e o emocional Fases de desenvolvimento segundo Freud Fases de desenvolvimento segundo Piaget A fixao ou a passagem com lacunas nessas fases vai determinar estruturas psquicas mais saudveis, ou no, como tambm a internalizaro da aprendizagem Tudo que quantifica algo deve nos chamar ateno
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  • IMPORTANTE QUE O PROFESSOR SEJA CONTINENTE necessrio que se criem espaos para a sade mental. ( tratamento, jogos, ludicidade) O NO APRENDER A IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAR OS OBJETOS DE CONHECIMENTO EXPERINCIA DA VIDA
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  • Muitas vezes a energia psquica est envolvida em outras tarefas e a aprendizagem fica bloqueada ou reprimida O ego est envolvido em tarefas que comprometem a energia disponvel Ex: depresso, mortes, segredos, fobias
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  • Teoria do desenvolvimento e da personalidade
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  • Estgios de Desenvolvimento segundo Piaget
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  • SINTOMAS EMOCIONAIS ANSIEDADE Se caracteriza por preocupao excessiva, nervosismo Tenso muscular Sudorese, boca seca, tonturas, dores de estomago Resposta de sobressalto exagerada Medo que as pessoas da famlia iro adoecer ou morrer Crianas com ansiedade tendem a ter uma preocupao excessiva com seu desempenho escolar Necessitam exageradamente de asseguramento
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  • Depresso: Perda do interesse e do prazer Desanimo, desesperana e sentimento de desvalia e culpa Dor emocional agonizante( angstia) Fobia escola Humor irritvel Alteraes psicomotoras ( incapacidade de ficar sentado, mexer as pernas, fala diminuda, lentido) Dificuldade de terminar tarefas, em concentrar-se
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  • Agressividade: TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIO (TDO) Padro de comportamento : -negativista -hostil -desafiador COMUM EM CRIANAS DE DOIS ANOS, PORM QUANDO PERMANECE E TRAZ PREJUZO SIGNIFICA TRANSTORNO.
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  • TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIO (TDO) Perde a calma Discute com adultos Desacata ou se recusa ativamente a obedecer a solicitaes ou regras de adultos Incomodativo Culpa os outros por seus erros Se irrita com facilidade Enraivecido e ressentido Rancoroso e vingativo
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  • TRANSTORNO DE CONDUTA (TC) Padro repetitivo persistente de comportamento, no qual so violados: os direitos individuais dos outros ou as normas ou regras sociais importantes prprias da idade
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  • TRANSTORNO DE CONDUTA (TC) Agresso a pessoas e animais Destruio de patrimnio Defraudao ou furto Srias violaes a regras 2 TIPOS: -INCIO NA INFNCIA (AT OS 10 ANOS) - INCIO NA ADOLESCNCIA (A PARTIR DOS 11 ANOS)
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  • DIFERENAS BSICAS EMOESENRAIVECIDO FRIEZA E ENRAIVECIDO RESOLUO DE PROBLEMASPREJUDICADA CURSO E PROGNSTICOLEVE A MODERADA GRAVIDADE ALTA GRAVIDADE
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  • SE NO TRATADO: RISCO DE EVOLUIR PARA TC 80% DESENVOLVEM OUTROS TRANSTORNOS MENTAIS NA VIDA ADULTA (T. HUMOR, DROGAS) RISCOS DE COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL NO ADULTO MAIOR CAUSA DE PROCURA POR SERVIOS DE SADE MENTAL (33-50% dos atendimentos) TDO: 2-16% TC: 1-10% >35% das famlias de baixa renda
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  • O desenho infantil como instrumento para identificar dificuldades emocionas
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  • Tcnica das Mos OBJETIVO: Entrar em contato com o colega atravs do sentir e adivinhar o que o outro pode estar pensando. INSTRUES: Em duplas, de mos dadas, de frente um para outro. PROIBIDO FALAR DOIS APERTOS DE MO SIM UM APERTO DE MO NO
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  • PROCEDIMENTOS: Pensar em um objeto quem tem na sala Um sentimento bom Responder as perguntas pelo aperto de mo. Comea com a letra A? Sente todos o dia? Termina com a letra R?Comea com B? Tem a letra A? Tem 7 letras? Tem menos de 7 letras? Tem a Letra M no meio?
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  • Agora tentem adivinhar o que o colega pensou. Quando estamos conectados com o outro muitas vezes no necessitamos de palavras, pelo olhar, percebe-se muitos sentimentos.
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  • DEPRESSO: Aparncia triste, costuma auto- desvalorizar-se e tem sentimentos de inferioridade, alteraes de sono, insatisfao Agressividade, raiva, agitao, comportamentos para chamar a ateno.
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  • Encerramento: Que todos ns possamos entender a incluso como um processo, difcil, desafiador porm o seu xito trar uma satisfao importante e trar muito conhecimento a nossas vida. PEA AJUDA, TRABALHE EM EQUIPE Ningum sabe tudo e ningum obrigado a saber tudo.