O ENFERMEIRO E A CENTRAL DE MATERIAIS Prof.Paulina aparecida Mendonça Pereira.
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O ENFERMEIRO E A CENTRAL DE MATERIAIS
Prof.Paulina aparecida Mendonça Pereira
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CENTRAL DE MATERIAL É DEFINIDO COMO :
• O setor responsável pela:
• Recepção
• Limpeza;
• Acondicionamento
• Esterilização;
• Guarda e Distribuição de materiais para as unidades do
• estabelecimento de saúde.
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A C.M.E. PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS TIPOS:
•Descentralizada : cada unidade é responsável por preparar e
esterilizar os materiais que utiliza.
•Semi-centralizada : cada unidade prepara o seu material , mas o
encaminha à central de material para ser esterilizado.
•Centralizada : os materiais de uso nas unidades são totalmente
processados na central.
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VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO DE MATERIAIS.
•Padronizar as técnicas de limpeza, preparo e empacotamento,
a fim de assegurar economia de pessoal, material e tempo.
•Manter reserva de material a fim de atender prontamente a
necessidade de todo o hospital.
•Desenvolver treinamentos específicos permitindo maior
produtividade.
•Facilitar o controle do consumo e da qualidade do material
esterilizado.
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ÁREA FÍSICA DO CME
•DEVE SER SEPARADA EM:
•Área contaminada: destinada a receber os artigos sujos
e realizar o processo de limpeza dos mesmos.
•Área limpa: onde os artigos são secos, preparados,
acondicionados, esterilizados, guardados e distribuídos.
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ÁREA FÍSICA DO CME •DEVE CONTER:
•pisos e paredes com revestimentos resistentes que impeçam
aderência de sujidade, não tenham frestas e reentrâncias;
•iluminação geral adequada, acompanhada de iluminação
direta nas mesas e balcões de preparo de materiais (para que
a inspeção seja eficiente);
•deve ser suprida de infra-estrutura hidráulica, elétrica,
dispositivos de ar comprimido, entre outros;
•ventilação deve ser por sistema de ar condicionado central,
com a temperatura e a unidade do ar controlado; Quando não
possível colocar exaustores ou optar por ventilação natural
através de janelas amplas e teladas
•pia para lavagem das mãos de fácil acesso.
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LIMPEZA DO CME
•A limpeza concorrente desta área deve ser realizada
diariamente, no piso, nas pias, nas mesas e nos balcões e,
pelo menos uma vez por semana, a limpeza terminal deve ser
feita incluindo os itens limpos diariamente e mais as paredes,
os armários, os vidros e as janelas.
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LOCALIZAÇÃO DO CME
•Deve estar próximo dos centros fornecedores, como
almoxarifado e lavanderia, e de fácil acesso às unidades
consumidoras como CC, UTI, CO, dentre outras (MOURA,
1996);
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CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS
CRÍTICOS
SEMI-CRÍTICOS
NÃO CRÍTICOS
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RECURSOS HUMANOS
•Enfermeiro
•Técnicos e auxiliares de enfermagem
•Auxiliares administrativos.
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ARTIGOS HOSPITALARES
•DEFINIÇÃO – São materiais empregados na assistência à
saúde;
• PODEM SER:
– ARTIGOS DESCARTÁVEIS : seringas, abocath, agulhas,
eletrodos, etc.;
–ARTIGOS PERMANENTES: aparelho de pressão,
termômetro, endoscópio, etc.;
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ARTIGOS CRÍTICOS
•São aqueles que penetram em tecidos ou líquidos estéreis e
possuem alto risco para aquisição de infecção;
•Ex:
•agulhas
•instrumentais cirúrgicos
•cateteres urinários
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ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS
•São artigos que entram em contato com membrana
mucosa íntegra ou pele não íntegra;
•Ex:
•endoscópios gastrointestinais;
•equipamento de terapia respiratória;
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ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
•São aqueles que entram em contato apenas com pele íntegra ou
não entram em contato com pacientes e apresentam baixo risco
de transmissão de infecção;
•Ex:
•Comadres
Papagaios
•Aparelho de pressão
•Termômetro
•Cubas
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INDICAÇÕES :
•CRÍTICOS – Indicação de esterilização
•SEMI-CRÍTICOS – Esterilização não obrigatória; no mínimo
desinfecção.
•NÃO-CRÍTICOS – Dependendo do grau de contaminação,
podem ser submetidos à limpeza ou desinfecção de baixo
ou médio nível.
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DESINFECÇÃO
•Consiste na inativação ou redução dos microrganismos
presentes num material inanimado ou em superfícies.
•A desinfecção não implica na eliminação de todos os
microrganismos viáveis, porém elimina a potencialidade
infecciosa do objeto, superfície ou local tratado.
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CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
•Desinfecção de baixo nível: elimina bactérias na forma
vegetativa; não tem ação contra esporos, vírus não lipídicos,
nem contra bacilo da tuberculose; tem ação relativa contra os
fungos.
•O composto mais comumente utilizado é álcool etílico,
hipoclorito de sódio;
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CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
•Desinfecção de nível médio: tem ação viruscida, bactericida
para formas vegetativas, inclusive contar bacilos da
tuberculose; não destrói esporos.
•Os compostos mais utilizados são o cloro, fenólicos e álcool
70%;
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CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
•Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias
vegetativas, microbactérias, fungos, vírus e parte dos esporos.
O enxágüe deve ser feito com água estéril e a manipulação
deve seguir o uso de técnicas assépticas.
•Os agentes mais utilizados são o glutaraldeído, hipoclorito de
sódio e o ácido peracético.
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ESTERILIZAÇÃO
•Esterilização é o processo pelo qual os microorganismos são
mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no
meio de cultura padrão no qual previamente haviam
proliferado.
•Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de
sobrevivência dos microorganismos que o contaminam é
menor do que 1:1.000.000 (GRAZIANO; SILVA; BIANCHI,
2000)
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ESTERILIZAÇÃO
•PODE SER REALIZADA POR:
•Processos físicos: –Vapor saturado sob pressão (autoclave) –Calor seco (estufa) –Radiação (raios gama - cobalto 60) •Processos químicos: –Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formaldeído) –Ácido peracético •Processos físico-químicos: –Óxido de etileno (ETO) –Plasma de peróxido de hidrogênio –Paraformoldeído (pastilhas) –Vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso
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PROCESSO FÍSICO
•Calor seco (estufa) – Não recomendável
•Caiu em desuso, pois as pesquisas colocam em dúvida a sua
efetividade. O processo de esterilização ocorre com o
aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes
laterais e base da estufa, com conseqüente destruição dos MO
por desidratação das células. O calor seco tem baixo poder de
penetração, pois se faz de forma irregular e vagarosa,
necessitando de longos ciclos de exposição.
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PROCESSO FÍSICO-ESTUFA
•Materiais: termo resistente, como: instrumentais, materiais
inoxidáveis, óleos e pós.
•Embalagem: caixa de aço inoxidável de paredes finas ou de
alumínio. Lacrar as caixas com fita de indicador químico.
•Temperatura e tempo de exposição: varia de acordo com o tipo de
material e com a validação especifica. Para instrumentais
recomenda-se 205° C por 120 min. e para óleos e pós 160° C por
120 min.
•Cuidados recomendados: evitar o centro da estufa (pontos frios),
deixar espaço entre as caixas e não encostá-las na parede.
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PROCESSO FÍSICO-ESTUFA
•Controle do processo de esterilização:
- Monitorização:
Biológica: teste biológico com Bacillus Subtilis, na primeira carga e após a
manutenção.
Química: indicadores químicos (fitas termo sensível, que indicam a
exposição ou não ao calor) em todas as caixas.
Anotação em impresso: de controle dos horários das etapas do processo,
registro da temperatura em todos os ciclos, relação dos materiais e o
nome do funcionário.
•Prazo de validade: aproximadamente 7 dias após a esterilização
•Risco operacional: queimaduras (usar luvas e máscara de proteção
térmica).
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PROCESSO FÍSICO-AUTOCLAVE
•É altamente eficiente pelo seu poder de penetração realizado
por autoclaves. O vapor saturado, ou seja, de temperatura
equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão
atmosférica de 1 a 1.8, é o meio de esterilização mais
econômico para materiais termo resistentes.
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PROCESSO FÍSICO-AUTOCLAVE
•Mecanismo de ação: O processo baseia-se na transformação de água em
vapor, sob a mesma temperatura. A atividade de esterilização tem como
princípio de morte celular a termo coagulação das proteínas bacterianas,
através do calor, de modo que o MO perde suas funções vitais e morre.
•Embalagens: algodão cru, papel grau cirúrgico, não tecido, papel crepado
caixa metálica perfurada e Kraft. Dispor os pacotes de modo vertical, para
facilitar a entrada, circulação do vapor, bem como a eliminação do ar.
•Temperatura indicada: 121 a 132° C
•Tempo de exposição: de acordo com a natureza do material (15 a 30 min.);
15 min. para materiais mais sensíveis ao calor como luvas, extensões de
borracha, entre outros e 30 min. para materiais mais resistentes ao calor
como instrumentais, vidros, roupas, entre outros.
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PROCESSO FÍSICO-AUTOCLAVE •Quanto à carga da máquina: deve respeitar a capacidade da câmara (nunca utilizar mais que 80%) e a circulação de vapor. Carregar a autoclave com materiais de tempo de esterilização semelhantes. O empilhamento dos artigos deve ser na vertical. •Monitorização: –Química: teste com indicadores químicos nos pacotes ou o uso de integradores químicos, os quais demonstram que o ciclo de esterilização a vapor atingiu os principais parâmetros necessários à esterilização (temperatura, tempo e presença de vapor saturado), no entanto não comprovam que a esterilização foi eficaz. –Biológica: teste biológico com Bacillus stearother mophilus (uso diário ou no mínimo uma vez na semana) •Risco operacional: ruídos •Prazo de validade: depende do invólucro
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PROCESSO FÍSICO-COBALTO
•O cobalto 60 é usado como fonte de radiação gama para a esterilização
de artigos críticos descartáveis em larga escala pelas indústrias. Destrói
o MO através da modificação do DNA da célula alvo. Oferece sérios
riscos ambientais e ocupacionais.
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PROCESSOS QUÍMICOS
–Glutaraldeido a 2%
•Deve ser utilizado na esterilização ou desinfecção de alto nível para
artigos termo sensíveis, ou seja, que não possam ser esterilizados pelos
métodos físicos tradicionais ou físico-químicos. Os artigos reprocessados
em glutaraldeído não podem ser armazenados, mesmo em recipiente
estéril, pois possui o risco de recontaminação (uso imediato).
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PROCESSO QUÍMICO FORMALDEÍDO
–Formaldeído: Formulação líquida
•Indicação: materiais termo sensíveis e imersíveis;
•Concentração: 4% em temperatura ambiente e o tempo de exposição no
mínimo 24h, após deve ser submetido à lavagem com soro fisiológico e
realizado teste para detectar se existem resíduos do formol antes do uso.
•Riscos ocupacionais: muito tóxico (odores desagradáveis e vapores
irritantes) e carcinogênico.
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PROCESSO QUÍMICO ÁCIDO PERACÉTICO
•É um componente de uma equilibrada mistura entre ácido acético,
peróxido de hidrogênio e água.
•Mecanismo de ação: similar ao peróxido de hidrogênio (age por
interação com a membrana celular do MO, desestruturando-a)
•Toxicidade: não possui.
•Parâmetros do processo: o processo ocorre por imersão dos artigos em
solução de ácido peracético à temperatura ambiente
•Indicação: materiais termo sensíveis (dialisadores), quando não houver
outro método disponível.
•Tempo de exposição: 60 min. para esterilização e 10 min. para
desinfecção. Não armazenar, usar o mais rápido possível.
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PROCESSO QUÍMICO ÁCIDO PERACÉTICO •É um componente de uma equilibrada mistura entre ácido acético, peróxido de hidrogênio e água. •Mecanismo de ação: similar ao peróxido de hidrogênio (age por interação com a membrana celular do MO, desestruturando-a) •Toxicidade: não possui. •Parâmetros do processo: o processo ocorre por imersão dos artigos em solução de ácido peracético à temperatura ambiente •Indicação: materiais termo sensíveis (dialisadores), quando não houver outro método disponível. •Tempo de exposição: 60 min. para esterilização e 10 min. para desinfecção. Não armazenar, usar o mais rápido possível. PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO –Óxido de etileno (ETO) •É utilizado o gás óxido de etileno, sendo realizado em autoclaves à temperatura entre 50 a 60° C. Associam o gás, temperatura, umidade e pressão. •Mecanismo de ação: inibe a síntese protéica da célula do MO. •Indicação de uso: materiais termo sensíveis •Embalagens: papel grau cirúrgico e não tecido. •Toxicidade: alta e é carcinogênico (serviço geralmente terceirizado). •Tempo de exposição do material: de 3 às 5h após mais 48 às 72h de aeração.
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PROCESO FÍSICO-QUÍMICO
–Plasma de peróxido de hidrogênio •É um processo físico-químico realizado por meio de autoclave, que gera plasma (é uma nuvem de íons, elétrons e partículas neutras, muitas em forma de radicais livres, as quais são altamente reativas) através de substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de rádio freqüência. •Mecanismo de ação: o efeito letal é produzido por radicais livres reativos que interagem com a membrana celular dos MO, desestruturando-os. •Indicação: materiais termo sensíveis como: plásticos, elétricos (endoscópios), entre outros. •Toxicidade: não apresenta resíduo tóxico. •Embalagens: não tecido. •Temperatura e tempo de exposição: 45 a 55º C e o tempo de exposição é em torno de aproximadamente, 51 min. para ciclo curto e 72 min. para ciclo longo.
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PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO
•Esterilização por vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso
•É um processo físico-químico de esterilização realizado em autoclaves, por
meio da combinação de solução de formaldeído a 2%, 3% de etanol e 95%
de água na presença de vapor saturado, com temperatura entre 50 a 60º C.
O formaldeído é um gás incolor e inflamável.
•Mecanismo de ação: causam alteração nas proteínas e ácidos nucléicos
dos MO.
•Indicação: materiais termo sensíveis (endoscópios rígidos, plásticos e
aparelhos elétricos).
•Toxicidade: concentrações gasosas até 10 PPM (partes por milhão) causam
irritação da conjuntiva e da mucosa, dores de cabeça e fadiga.
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Embalagem
•Requisitos:
•Ser permeável ao ar para permitir sua
saída e entrada do agente esterilizante
•Ser permeável ao agente esterilizante,
mesmo em cobertura dupla
•Permitir sua secagem, bem como a do
seu conteúdo
•Ser uma barreira efetiva à passagem de
microorganismos
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MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO;
Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se
obedecer a algumas normas a fim de mantê-lo estéril:
- é fundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o
material esterilizado;
-utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com
identificação (tipo de material e data da esterilização); - trabalhar de frente
para o material;
- manipular o material ao nível da cintura para cima;
-evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto;
- não fazer movimentos sobre a área esterilizada;
-certificar-se da validade e adequação da embalagem;
- trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar;
- manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado;
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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CME
- Supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas em cada uma das
áreas da central.
- Prover a unidade de recursos humanos e materiais, levando em conta a
quantidade e a qualidade do material para atender a demanda do
hospital.
- Realizar reuniões periódicas com a equipe para transmitir informes
gerais e específicos da unidade.
Planejar e executar programas de treinamento e educação continuada.
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- Emitir parecer técnico na compra de equipamentos e outros materiais.
Estabelecer um sistema de controle dos equipamentos e materiais que
dispõe a unidade.
- Manter-se atualizado em relação a novos materiais e equipamentos no
mercado.
- Manter relacionamento efetivo com a diretoria de enfermagem e outros
serviços. Elaborar ou manter atualizado o regimento interno e o manual
operacional.
- Fazer parte do quadro da CCIH, e CIPA.
- Efetuar regularmente testes bacteriológico nos aparelhos de
esterilização , e divulgar os testes.
- Prevenir a incidência do risco ocupacional.
- Fazer a estatística mensal da produção e o relatório anual das
atividades desenvolvidas na unidade.
![Page 39: O ENFERMEIRO E A CENTRAL DE MATERIAIS Prof.Paulina aparecida Mendonça Pereira.](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062700/552fc12a497959413d8cd052/html5/thumbnails/39.jpg)
Embalagem
•Tecido de algodão cru: indicado para vapor úmido. A textura recomendada
é de aproximadamente 40 fios por cm². Possui muitas desvantagens.
•Papel Kraft: Não recomendado, não cumpre as exigências fundamentais
como impermeabilidade e resistência à umidade e tração
•Papel crepado: é a principal alternativa ao tecido de algodão. Composto de
celulose tratada. Características: eficiente à esterilização pelo vapor úmido;
barreira efetiva contra a penetração de MO (prazo de validade de
esterilização em torno de 60 dias); atóxico, flexível; indicado também para
confecção de aventais cirúrgicos.
•Não tecido: 100% de polipropileno. Ótima barreira microbiana. É
esterilizável em autoclave a vapor úmido, óxido de etileno e plasma de
peróxido de hidrogênio.
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Embalagem
•Papel grau cirúrgico: permeável ao vapor e ao óxido de etileno e
impermeável ao MO
•Filmes transparentes: Compõe a embalagem do papel grau cirúrgico,
permitindo a visualização do conteúdo.
•Vidros refratários: devem ser resistentes a altas temperaturas. São
indicados para esterilização de líquidos em estufas e autoclave de
vapor úmido.
•Caixas metálicas: liga de alumínio ou aço inox. Indicado para calor
seco (estufa).