O ENIGMA DO 666 BOLADO POR JOÃO EM APOCALIPSE 13 FINALMENTE DECIFRADO? ********** O enigma do 666 bolado por João, em Apocalipse 13, não é difícil de ser decifrado. A solução do enigma ficou dificultada durante a História devido às interpretações errôneas da Bíblia, e também por causa de fanatismo religioso. Teólogos e estudantes da Bíblia nunca enxergaram o que deviam enxergar, pois parece que havia algo que os impedia de compreender o que foi escrito. A solução do enigma é tão simples, mas se tornou um quebra cabeça indecifrável durante a História. Não digo que estou 100% com a razão, mas garanto que estou no caminho certo na busca pela solução do enigma. Se a solução que apresento aqui não é a mais plausível, então, que continuemos na busca pela resposta final. Pois, não estamos longe de achá-la. Muitos intérpretes do Apocalipse dizem que as profecias narradas por João já aconteceram durante a História. Afirmam que a Besta 666 era o imperador romano, Nero César. Porém, eles se esquecem de explicar quem é a Segunda Besta ou Pequeno Chifre. E também não explicam de forma convincente quando começou o reino de mil anos do Messias descrito no capítulo 20. O que está dito em Apocalipse 13 sobre a Segunda Besta ainda não foi totalmente cumprido. Pois, quando foi que a Besta e o Falso Profeta foram presos e lançados no lago de fogo? O período da Primeira Besta já cessou, mas o da Segunda Besta (o Falso Profeta) ainda não cessou. “E da boca do dragão, e da boca da besta (1ª Besta), e da boca do falso profeta (2ª Besta), vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs” (Apoc. 16:13). “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre” (Apoc. 19:20). “E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos” (Apoc. 20:10). Lembrando que esses últimos textos citados do Apocalipse não devem ser interpretados literalmente. Besta e falso profeta não são pessoas físicas. Referem-se a governos humanos ou governos políticos. O que temos que ter em mente é que o governo da Primeira Besta 666, de Apocalipse 13, já passou, já aconteceu. O que ficou para acontecer nos últimos dias é o governo da Segunda Besta. Entenda, também, que “besta” quer dizer um animal selvagem. Besta não é o mesmo que anticristo. Besta representa governos humanos, impérios; e anticristo é um sistema que se opõe à chegada do Messias, ou que se opõe à instalação do reino dos céus. Anticristo também é toda pessoa que se opõe aos ensinos de Cristo. O tal “Anticristo” que os teólogos tradicionais aguardam a chegada não existe, não é uma pessoa física. O Apocalipse de João não fala em anticristo, nem toca nessa palavra. Repito: Besta não é o mesmo que anticristo. O “espírito anticristo” não surge de governos ateístas ou de governos comunistas. O “anticristo” surge de dentro do próprio Judaísmo e do Cristianismo. Por exemplo, o rei Herodes era um anticristo, pois ele não queria saber da chegada do Messias de Israel, e quis matar o menino Jesus. Até os dias de hoje ainda está vivo o

“espírito anticristo” que quer a todo custo impedir a chegada do Messias e a implantação de seu reino comunista aqui na Terra. Os próprios líderes religiosos que defendem a democracia e o capitalismo estão impedindo a chegada do Messias de Israel. A Segunda Besta refere-se ao 6º império que já surgiu na Terra. O 5º Império é representado pelo governo das 10 nações europeias (os 10 chifres da sétima cabeça da Primeira Besta, o Império Romano). A Primeira Besta 666 refere-se aos governos dos 4 grandes impérios que existiram na Terra até o século V, conforme a profecia de Daniel: 1) Leão = Império Babilônico (606 a.C – 539 a.C); 2) Urso = Império Medo-Persa (538 a.C – 331 a.C); 3) Leopardo = Império Grego (331 a.C – 168 a.C) e 4) Besta com 10 Chifres = Império Romano (168 a.C – 476 d.C).

Em Apocalipse 13 o apóstolo João volta a se referir aos impérios que equivalem à Primeira Besta 666, e inclusive cita os mesmos animais descritos em Daniel 7. A Primeira Besta tinha 7 cabeças e 10 chifres. Observe na imagem, e veja que o Leopardo, que representa o governo da Grécia, tinha 4 cabeças. Portanto, são 7 cabeças: Leão (uma cabeça), Urso (uma cabeça), Leopardo (quatro cabeças) e Besta com 10 chifres (uma cabeça). Daniel 7:8, 20 descreve o “Pequeno Chifre” que surge dentre os 10 chifres do Império Romano. E João, em Apocalipse 13, descreve esse “Pequeno Chifre” como sendo a Segunda Besta, o Falso Profeta, que surgiria nos últimos dias. No final do capítulo 12 de Apocalipse diz que o Dragão foi lançado na Terra, e surge furioso das águas do grande Mar Mediterrâneo. O mesmo se diz em Daniel 7. Diz também que ele dá o seu poder à Primeira Besta, que é representado pelos quatro grandes impérios mundiais. Os impérios mundiais passam a representar o poder do Dragão (Satanás) na Terra. João diz que a Primeira Besta surge das águas, isto é, surge do Mar Mediterrâneo. A Segunda Besta surge da terra. Mas essa “terra” pode não ser Israel. Pode ser a América do Norte, de onde surgiu no ano de 1776 o 6º Império Mundial que governa a Terra: os Estados Unidos da América. O 6º Império também é o Oitavo Rei, citado em Apocalipse 17. Veja os textos.

DANIEL 7 2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Mar Grande (Mar Mediterrâneo). 3 E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar (Primeira Besta, que surgiu do mar ou das águas). 4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem. 5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. 6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio. 7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. 9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como lã puríssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente. 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades assistiam diante dele. Assentou-se para o juízo, e os livros foram abertos. 11 Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo destruído; pois ele foi entregue para ser queimado pelo fogo. 12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes concedida prolongação de vida por um prazo e mais um tempo. (....) 17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. 18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, sim, para todo o sempre. 19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, sobremodo terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze; o qual devorava, fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobrava; 20 e também a respeito dos dez chifres que ele tinha na cabeça, e do outro que subiu e diante do qual caíram três, isto é, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros. 21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles, 22 até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. 23 Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. 24 Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.

26 Mas o tribunal se assentará em juízo, e lhe tirará o domínio, para o destruir e para o desfazer até o fim. 27 O reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. APOCALIPSE 13 1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade. 3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta, 4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela? 5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. 7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação. 8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos. 11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. 12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; 14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. 15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. 16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, 17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis (666). A partir do versículo 5 João descreve a Segunda Besta, que em Daniel 7:20,25 é representada pelo “Pequeno Chifre”, o qual profere arrogâncias e blasfêmias contra Deus. No versículo 11 João diz que a Segunda Besta surge da terra, mas não diz que a tal é um “chifre pequeno”. Antes, diz que ela possuía dois chifres pequenos, como de um cordeiro. Significa que a Segunda Besta era um animal pequeno. Por isso Daniel se referiu a ela como “Pequeno Chifre”.

COMO ENTENDER A PROSTITUTA MONTADA SOBRE A BESTA DE APOCALIPSE 17? A primeira parte do capítulo 17 de Apocalipse é uma visão do passado que foi revelado a João, algo que ele já tinha presenciado, mas que não compreendia. A partir do versículo 8 o anjo explica que a Prostituta montada sobre a Besta é algo que já havia acontecido. Mas que tal acontecimento ia se repetir, pois, a Segunda Besta iria fazer surgir do abismo a veneração à Primeira Besta. Por isso o anjo disse que a Besta (Primeira Besta) era e já não é mais, mas que iria subir do abismo, e depois seria destruída de vez. A mulher meretriz, a Prostituta, pode ser tanto a nação de Israel, como a cidade de Jerusalém, mas também pode ser o planeta Terra como um todo, que é dominado pelo Dragão. Em Apocalipse 17 o anjo descreve de forma totalmente diferente a Primeira Besta, com 7 cabeças e 10 chifres. Ele diz que “as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição. Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta”. Esses 7 montes ou 7 reis são as mesmas 7 cabeças dos quatro animais simbólicos referidos em Daniel 7 e Apocalipse 13. Cada cabeça ou monte representava um rei ou imperador. Até o tempo de João, no ano 96 d.C já haviam caído 5 reis, ou seja, 5 cabeças da Primeira Besta. O 6º rei era o que governava o mundo na época de João, o Império Romano. O anjo diz que o 7º rei ainda não era vindo, mas que quando viesse, iria durar pouco tempo. E este 7º rei ou sétimo reino é o reino de Cristo, o reino governo por Jesus Cristo. Ele será breve porque terá a duração de mil anos. O 8º rei é a Segunda Besta ou governo do Pequeno Chifre, que faz ressurgir do abismo os intentos da Primeira Besta. Por isso o anjo diz que o 8º rei é dos sete, isto é, do meio das 7 cabeças. Os 10 chifres são as 10 nações europeias que surgiram após a queda do Império Romano no ano 476 d.C. Entenda, porém, que o surgimento do oitavo rei ou oitavo reino se dará em duas fases. A primeira fase do oitavo rei se dará antes do estabelecimento do reino milenar do Messias, momento em que Deus porá fim ao seu domínio depois da guerra de Gog e Magogue, conforme está profetizado em Ezequiel capítulos 38 e 39. O governo do oitavo rei está acontecendo em nossos dias (ONU e Estados Unidos da América). A segunda fase do oitavo rei se dará no final do reino milenar do Messias, quando Satanás será solto de sua prisão, e organizará os exércitos da Terra para lutar contra o povo santo e seu Cristo em Jerusalém. Mas será travada a mãe de todas as guerras, a Grande Guerra do Armagedom, que porá fim aos governos humanos (Besta), e todos os maus serão exterminados da face da Terra. A Prostituta assentada sobre a Besta cor de escarlata pode ser uma referência à nação de Israel que ficou confinada no deserto longe da vista e do alcance do Dragão, conforme narrado em Apocalipse 12. Até 1948 o povo judeu ou israelita estava espalhado entre as nações (deserto). Com a criação do Estado de Israel em 1948 os judeus puderam voltar para sua terra natal. Só que o Estado de Israel foi criado pelos judeus do movimento sionista em acordo com os Estados Unidos e a ONU. Ou seja, os israelitas fizeram acordo com a Besta para se estabelecer na terra santa. No entanto, esse acordo não foi da vontade de Deus. Pois em Israel devia estar reinando um rei e não um presidente. O regime do Estado de Israel devia ser Monarquia e não Presidencialismo. Por essa razão se diz que a mulher meretriz (nação de Israel) montou na Besta cor de escarlata. Em Apocalipse 17:16 diz que “os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta (nação de Israel) e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão

no fogo. A nação de Israel ainda sofrerá um segundo holocausto por causa da rebeldia e abandono do seu Deus, conforme está profetizado em Ezequiel capítulos 38 e 39. APOCALIPSE 17 1 Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; 2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. 3 Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. 4 A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição; 5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. 6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi, maravilhei-me com grande admiração. 7 Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir. 9 Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; 10 são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11 A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição. 12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis. 15 Disse-me ainda: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. 16 E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo. 17 Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. ********** AGORA A DECIFRAÇÃO DO ENIGMA 666 O enigma do 666 está relacionado com as propriedades do número sete (7). João empregou os valores dos Algarismos Romanos, que são sete, para bolar o enigma. Não sabemos quem foi a pessoa que teve a ideia de tomar 7 letras do alfabeto indo-arábico (I, V, X, L, C, D e M) para atribuir os valores 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1000. Só sabemos que os romanos usavam tais letras com seus respectivos valores para enumerar coisas e realizar cálculos.

A soma dos 6 primeiros Algarismos Romanos, tomados de trás para frente, é 666. A sétima letra, M, vale 1000. D = 500, C = 100, L = 50, X = 10, V = 5, I = 1 Total: 666 No tempo que João escreveu o Apocalipse o Império que predominava na Terra era o Romano. Ele tomou os Algarismos Romanos para fundamentar o enigma e indicar que a Primeira Besta estava relacionada ao Império Romano, a sétima cabeça do Dragão. O número 666 não se refere ao imperador Nero Cesar ou algum antecessor ou sucessor. Refere-se tão somente ao governo humano, representado na época pelo Império Romano. O enigma funciona assim. O tempo determinado por Deus para o governo humano na Terra, é de 6 mil anos. O sétimo milênio não será de governo humano, mas governo divino. O número 6 é o número do homem. O valor das 6 primeiras letras dos Algarismos Romanos é 666 e esse número equivale ao tempo do governo humano. O valor da sétima letra é 1000, e esse número equivale ao período do governo divino na Terra, que será representado pelo Messias prometido. O valor 666 equivale a 4.000 anos contados a partir do surgimento do homem na Terra (Adão e Eva) até Cristo. O número 666 é incompleto. 666 equivale a 2/3 de 1000. Para completar 1000 faltam 334. E 334 equivale a 1/3 de 1000. Portanto, o valor 334 equivale a 2.000 anos contados a partir do Ano Domini, ano do nascimento de Cristo. No entanto, podemos dizer que os 2.000 anos devem contar a partir do ano 27 d.C, ano da crucificação de Jesus Cristo, momento que demarcou o início da dispensação da graça. No estudo das profecias bíblicas que envolvem o número sete, há um intrigante intervalo entre o 6 e o 7. Vemos isso no Apocalipse. Entre os 6 primeiros Algarismos Romanos (666) e o sétimo (1000) há um intervalo equivalente a 334. Para calcular quantos anos equivale o número 666 basta fazer a regra de três. 6000/1000 = x/666 x = 3996 Significa que 666 equivale a 3.994 anos ou 4.000 anos redondos. 6000/1000 = x/334 x = 2004 Significa que 334 equivale a 2.004 anos ou 2.000 anos redondos. Portanto, o intervalo de 334 (2000 mil anos) começou no ano 27 d.C. e vai até o ano 2.027. Como prova auxiliar para estes cálculos, vou citar o livro de Enoque que fala sobre as 70 gerações em que os anjos mercenários (anjos líderes, ou vigilantes) ficariam presos no Thártarus. E também vou me referir ao fatorial do número 7.

Livro de Enoque 1 - Versão etíope (copta) Capítulo 10 1 Então o Altíssimo, o Grande e Santo falou, 2 E enviou a Uriel ao filho de Lamech, 3 Dizendo: Diz a eles em Meu nome: Esconde-te. 4 Então explicou-lhe a consumação que está preste a acontecer; pois toda a terra perecerá; as águas do dilúvio virão sobre toda a terra, e todas os que estão nela serão destruídos. 5 E agora, ensina-o como ele pode escapar, e como sua semente pode permanecer em toda a terra. 6 Novamente o Senhor disse a Rafael: Amarra a Azazyel, mãos e pés; lança-o na escuridão; e abrindo o deserto que está em Dudael, lança-o nele. 7 Arremessa sobre ele pedras agudas, cobrindo-o com escuridão; 8 Lá ele permanecerá para sempre; cobre sua face, para que ele não possa ver a luz. 9 E no grande dia do julgamento lança-o ao fogo. 10 Restaura a terra, a qual os anjos corromperam; e anuncia vida a ela, para que Eu possa recebê-la. 11 Todos os filhos dos homens, sua descendência, não perecerão em consequência de todo segredo, pelo qual as Sentinelas têm destruído, e o que eles ensinaram; 12 Toda a terra tem se corrompido pelos efeitos dos ensinamentos de Azazyel. A ele, portanto, se atribui todo crime. 13 A Gabriel também o Senhor disse: Vai aos bastardos, aos réprobos, aos filhos da fornicação; e destrói os filhos da fornicação, a descendência das Sentinelas de entre os homens; traga-os e excita-os uns contra os outros. Faça-os perecer por mútua matança; pois o prolongamento de dias não será deles. 14 Eles rogarão a ti, mas seus pais não obterão seus desejos com respeito a eles; pois eles esperaram por vida eterna, e que eles possam viver, cada um deles, quinhentos anos. 15 A Miguel, igualmente o Senhor disse: Vai e anuncia seus próprios crimes a Samyaza, e aos outros que estão com ele, os quais têm se associado às mulheres para que se contaminem com toda sua impureza. E quando todos os seus filhos forem mortos, quando eles virem a perdição dos seus bem amados, amarra-os por SETENTA GERAÇÕES debaixo da terra, mesmo até o dia do julgamento, e da consumação, até o julgamento, cujo efeito que dura para sempre, seja completado. 16 Então eles serão levados para as mais baixas profundezas do fogo em tormentos; lá eles serão encerrados em confinamento para sempre. 17 Imediatamente depois disso ele (Samyaza), juntamente com os outros, queimarão e perecerão; eles serão amarrados até a consumação de muitas gerações. 18 Destrói todas as almas viciadas na luxúria, e a descendência das Sentinelas, pois eles tiranizam a humanidade. 19 Que todo opressor pereça na face da terra; 20 Que toda má obra seja destruída; 21 A semente da justiça e da retidão apareça, e o que é produtivo torne-se uma bênção. 22 Justiça e retidão serão plantados para sempre com prazer. 23 E então todos os santos darão graças, e viverão até terem gerado milhares de filhos, enquanto todo o período se sua juventude, e seus sábados, serão completados em paz. Naqueles dias toda a terra será cultivada em retidão; ela será totalmente cultivada com árvores, e será cheia de bendições; toda árvore de delícias será plantada nela. 24 Vinhas serão plantadas; e a vinha que nela será plantada produzirá frutos para saciedade; toda semente que nela será semeada produzirá mil por uma medida; e uma medida de olivas produzirá dez prensas de óleo.

25 Purifica a terra de toda opressão, de toda injustiça, de todo crime, de toda impiedade, e de toda impureza que é cometida sobre ela. Extermina-os da terra. 26 Então todos os filhos dos homens serão justos, e todas as nações me pagarão divinas honras, e Me abençoarão; e todos Me adorarão. 27 A terra será limpa de toda corrupção, de toda punição e de todo sofrimento; Eu não enviarei novamente dilúvio sobre ela, de geração em geração para sempre. 28 Naqueles dias Eu abrirei tesouros de bênçãos que estão nos céus, para que Eu possa fazê-las descer sobre a terra, e sobre todos os trabalhos e labores do homem. 29 Paz e equidade se associará aos filhos dos homens todos os dias do mundo, em cada uma de suas gerações. No tempo que a humanidade florescia sobre a face da Terra os anjos mercenários estavam por aqui. Esses anjos mercenários eram os vigilantes da humanidade, e estes acompanhavam Satanás, o antigo regente da Terra. No livro de Jó, capítulo 2, vemos o encontro e a conversa amigável entre Deus e Satanás. Nesse tempo Satanás não era inimigo de Deus. Satanás era um subordinado e os anjos lhe auxiliavam. Ele se orgulhou e queria também ser semelhante a Deus. Mas Deus pretendia tomar o seu posto e tirar seus poderes de dominador sobre a Terra, por causa de seu orgulho e opressão aos humanos. Pois ele não amava os humanos e ainda fazia zombaria daqueles que serviam a Deus, como o caso de Jó. Nesse tempo os anjos vigilantes ainda não tinham tomado as filhas dos homens por mulheres e ainda não haviam corrompido a raça humana. Depois que os anjos caídos corromperam a humanidade, obrigando Deus a enviar o dilúvio para destruir a todos, foi que a ira de Deus se ascendeu contra eles. No princípio Deus já havia condenado Satanás por ter sabotado o plano de manter Adão e Eva reclusos no paraíso sem terem conhecimento da civilização. Mas a gota d‟água para Deus se irar foi a deserção dos anjos vigilantes, que abandonaram seu posto de castidade e santidade e se aventuraram indo após outra carne, se misturando com a raça humana, causando anomalia genética, corrompendo o gênero humano de tal forma que veio a gerar seres gigantes. “Aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão (Tártaros) para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno” (Judas 1:7). O número 7 indica algo completo ou perfeito, ou seja, indica plenitude e perfeição. Também indica medida justa. Os anjos líderes que pecaram, fazendo a humanidade antediluviana se corromper, foram condenados à prisão no Thártarus durante 70 gerações. E segundo o Salmo 90, uma geração equivale a 70 ou 80 anos. Mas em se tratando de propriedades do número 7, uma geração equivale a 72 anos. Sendo assim, 70 gerações equivalem a 5.040 anos (70x72 = 5040). Quando os anjos líderes foram condenados e presos, a humanidade já tinha 1000 anos de existência, a contar do surgimento de Adão e Eva. Portanto, 1.000 anos mais 5.040 anos, temos 6.040 anos de duração da humanidade, período equivalente ao governo humano na Terra. O número 7 indica plenitude e medida justa. E o fatorial de 7 é 5040 (7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040). Portanto, 5.040 anos é o tempo justo para a prisão dos anjos caídos.

********** SAMYAZA E AZAZEL, OS DOIS PRINCIPAIS LÍDERES DOS ANJOS CAÍDOS A Bíblia seria apenas um compêndio de contos lendários e fictícios se não existissem os livros apócrifos para corroborar ou comprovar a veracidade dos fatos nela narrados, tais como o Livro de Enoch ou Enoque, o Livro dos Jubileus, Livro de Melquisedeque, Livro dos Gigantes, e tantos outros, incluindo-se ainda os Evangelhos Apócrifos. O Livro de Enoque relata que 200 anjos vigilantes (sentinelas), também chamados de Grigori, desertaram, abandonaram o posto de guardiões da humanidade, deixaram a própria habitação ou vida de castidade, e se misturaram com a raça humana decaída. Esses anjos denominados de Grigori se tornaram seres caídos, e ficaram conhecidos como Anjos Caídos, ou Decaídos. Tornaram-se mercenários sobre a face da Terra e corromperam a raça humana. No monte Hermon ou Armon (que significa monte da concordância) combinaram de desertar e se misturar com a raça humana. Tomaram as filhas dos homens e tiveram filhos com elas. Esses filhos se tornaram criaturas monstruosas, seres gigantes (Nefilins), que devoravam todo o alimento que se produzia, e inclusive eram canibais, pois devoravam até os seres humanos. O desespero humano foi tão grande que o clamor foi ouvido até nos céus. “Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus (ANJOS) que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos. Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade. Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor” (Gênesis 6:1-8). Dentre os Grigori ou Anjos Caídos se destacaram 20 líderes: Samyaza, o principal, depois Azazel ou Azazyel, Arstikapha, Armen, Kakabael, Turel, Rumyel, Danyal, Kael, Barakel, Armers, Bataryal, Basasael, Ananel, Turyal, Simapiseel, Yetarel, Tumael, Tarel e Rumel. Desses anjos caídos, a Bíblia cita apenas o nome de Azazel no livro de Levíticos. O nome “Azazel” (Azaz-El) significa Deus-Bode. Veja: “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto. Depois Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, o qual será para ele, e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará os dois bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da revelação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma pelo Senhor, e a outra por Azazel. Então apresentará o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá como oferta pelo pecado; mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel será posto vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele a fim de enviá-lo ao deserto para Azazel”. (Levíticos 16:5-10).

O segundo bode era enviado ao deserto para Azazel. Neste caso, Azazel representava a figura de Satanás ou o próprio Satanás, que fez o homem no princípio pecar, e devia levar a culpa pelos pecados. Enoque diz que o arcanjo Rafael prendeu Azazel debaixo da terra, no deserto de Dudael. Alguns acreditam que a Pirâmide de Gizé, no Egito, determina a posição da prisão de Azazel, de Samyaza e dos demais anjos caídos.

No entanto, o Primeiro Livro de Enoch não relaciona Satanás (Diabo) entre os anjos caídos (Grigori) e nem entre os Arcanjos (deuses santos), embora nos capítulos finais cite o nome ha-satan, não como nome de um anjo, mas como um ofício. Segundo o Enoque, foi Azazel quem seduziu (tentou) Eva no paraíso do Éden e a fez pecar, fazendo-a comer do fruto proibido. Outras fontes apócrifas garantem que foi Samael (outro nome de Satanás) que enganou Eva. Porém, alguns autores afirmam que Satanás era um arcanjo que fazia parte dos anjos santos. O nome "Samael" significa Veneno de Deus.

Veja bem. Enoque não disse exatamente que Eva foi enganada por Azazel. Disse que ela foi seduzida por um anjo chamado Gadrel ou Gradreel. Porém, alguns autores garantem que esse anjo caído de nome Gadrel pode ter sido o mesmo Azazel, um ser mitológico citado na Bíblia em Levítico 16. Pois, analisando direito, podemos notar que os feitos de Gradel são semelhantes aos de Azazel. Veja:

“O nome do terceiro é Gadreel: ele descobriu todo golpe de morte aos filhos dos homens. Ele seduziu Eva e descobriu aos filhos dos homens os instrumentos de morte, o casaco de malha, o escudo, e a espada para matança; todo instrumento de morte para os filhos dos homens. Estas coisas derivaram de suas mãos para os que habitam sobre a terra daquele período para sempre” (I Enoch 69:6-8).

“Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse alterado” (I Enoch 8:1).

Segundo a Wikipédia, “O Segundo Livro de Enoque, também chamado de Livro Eslovênico de Enoque, contém referências a um vigilante chamado Satanael. É um texto pseudopigráfico de data incerta e autoria desconhecida. O texto descreve Satanael como sendo o príncipe dos Grigori que foi expulso do céu, um espírito maligno que sabia a diferença entre o que era „justo‟ e „pecador‟. No Livro da Sabedoria, o diabo é considerado o ser que trouxe a morte ao mundo, mas originalmente o culpado era reconhecido como Caim. O nome Samael, que é usado em referência a um dos anjos caídos, mais tarde se tornou um nome comum para Satanás no Midrash judaico e na Cabala".

Se Satanás é o mesmo Azazel, isso não está claro na Bíblia nem nos livros apócrifos. No entanto, pelo que está escrito no livro de Levítico, podemos deduzir que Azazel é o Satanás citado em Gênesis 3. Porém, Enoch diz que o arcanjo Rafael prendeu Azazel no deserto de Dudael, e o mesmo se encontra em prisão eterna até o dia do julgamento. A não ser que Azazel tenha escapado de sua prisão no deserto de Dudael, podemos dizer que ele seja o mesmo Satanás que apareceu no deserto, na tentação de Jesus. A aparição de Satanás com seus anjos conversando com Deus, descrita no livro de Jó, deve ter acontecido antes da corrupção do gênero humano pelos anjos caídos. Nesse tempo, Satanás já havia sido condenado por Deus por ter sabotado o plano de manter Adão e Eva reclusos no paraíso, sem tomarem conhecimento da civilização. Porém, ele ainda tinha acesso aos céus superiores. Depois que houve a guerra nos céus, descrita em

Apocalipse 12, Satanás e seus anjos foram expulsos dos limites dos céus superiores, e sua atua ficou restrita aos mundos inferiores, no caso, as regiões dos planetas Vênus, Terra e Marte. Depois da expulsão Satanás não teve mais acesso ao Terceiro Céu, que é a região do planeta Júpiter, nem acesso aos demais planetas superiores, incluindo-se o lendário planeta Nibiru. Porém, acima dos Grigori havia outra casta de anjos vigilantes (sentinelas) mais poderosos, denominada de Arcanjos ou querubins ungidos, que também dominavam sobre outros anjos. Esses arcanjos eram chamados de santos, porque não desertaram e não se rebelaram. Enoque cita o nome de quatro arcanjos: Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Sarakiel e Gabriel. Alguns autores ocultistas dizem que Satanás fazia parte do grupo desses Arcanjos santos. Porém, segundo a mitologia árabe (muçulmana), Satanás não era anjo nem arcanjo, mas um Djinn. Os Djinns eram seres criados por Deus, mas eram inferiores aos anjos. Satanás se destacou entre os Djinns e pode ter acesso aos céus superiores, onde Deus habita. Porém, depois que Deus criou homem na Terra, ele não concordou que Adão tivesse o domínio sobre as plantas e os animais. Por causa disso, ele foi expulso dos céus. No Segundo Livro de Enoque, capítulo 18, há um relato sobre Satanás. Veja: (Enoque foi levado ao quinto céu): Os homens levaram-me ao quinto céu e lá me puseram, e vi muitos e incontáveis soldados, chamados Grigori, de aparência humana, e eram maiores que os maiores gigantes e suas faces eram sem viço e o silêncio de suas bocas, perpétuo, e não havia qualquer serviço no quinto céu, e eu disse aos homens que estavam comigo: "Por que eles são tão sem viço e suas faces melancólicas, suas bocas silenciosas, e por que não há serviço neste céu?" Eles me disseram: "Estes são os Grigori, que com seu príncipe Satanás rejeitaram o Senhor da Luz, e atrás deles estão os que são mantidos nas grandes trevas do segundo céu, e três deles foram para a terra vindos do trono do Senhor, para o Hermom, e quebraram seus votos nas encostas da colina do Hermom e viram como eram bonitas as filhas dos homens e tomaram-nas por esposas e sujaram o mundo com suas obras, e durante todo o tempo de sua estada cometeram ilegalidade e promiscuidade, e nasceram gigantes e impressionantes homens grandes e grandes inimizades. E por isso Deus julgou-os com um grande julgamento e eles choraram por seus irmãos e serão punidos no grande dia do Senhor. E eu disse aos Grigori: "Eu vi vossos irmãos e suas obras e seus grandes tormentos, e orei por eles, mas o Senhor condenou-os a estar embaixo da terra até o céu e a terra se acabarem". Satanás (Lúcifer), Azazel e Samyaza são cultuados pelos ocultistas como verdadeiros deuses do bem, que trouxeram o conhecimento de tudo para a humanidade. Graças a eles, os humanos foram libertos da opressão do Deus Jeová. Agora, veja que interessante. Em Apocalipse de João diz que diante do Cordeiro (Cristo) ardem sete lâmpadas, ou sete estrelas, ou sete olhos, que são 7 arcanjos querubins, e que estes o assistem e estão à sua disposição. Portanto, é 7 o número de arcanjos que assistem diante de Cristo, o primeiro ministro dos Deuses Santos. No entanto, na lista de arcanjos citada por Enoque aparecem somente 6 arcanjos santos: Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Sarakiel e Gabriel. O sétimo arcanjo pode ser o principal, mas ele não está na lista. Com certeza esse sétimo arcanjo que não está na lista é Satanás, o primeiro que se rebelou. Se no Apocalipse são citados 7 arcanjos, é porque já foi eleito outro para ocupar o lugar de Satanás.

“Tinha ele na sua destra sete estrelas (7 arcanjos); e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. (...) Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas” (Apoc. 1:16, 20). “E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus” (Apoc. 4:5). Esses anjos das 7 igrejas são os 7 arcanjos enviados em missão especial para levar as 7 cartas às igrejas da Ásia Menor. “Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra” (Apoc. 5:6). A PRISÃO DE SAMYAZA E DOS DEMAIS ANJOS LÍDERES Samyaza, o principal líder os anjos caídos, foi preso juntamente com seus companheiros no mesmo local debaixo da terra, onde Rafael prendeu Azazel. A Pirâmide de Gizé foi construída com orientação dos anjos santos para demarcar o local da prisão dos anjos caídos. A palavra “pirâmide” significa “medida de fogo”. A pira era usada na antiguidade para oferecer sacrifícios humanos aos deuses caídos. A pirâmide é uma pira emborcada, significando que há algo preso debaixo dela, sobre fogo. A pirâmide também é um monte de pedras pesando várias toneladas, empilhadas sobre algo, para que fique enterrado para sempre. “A Miguel, igualmente o Senhor disse: Vai e anuncia seus próprios crimes a Samyaza, e

aos outros que estão com ele, os quais têm se associado às mulheres para que se

contaminem com toda sua impureza. E quando todos os seus filhos forem mortos, quando

eles virem a perdição dos seus bem-amados, amarra-os por setenta gerações debaixo da

terra, mesmo até o dia do julgamento, e da consumação, até o julgamento, cujo efeito que

dura para sempre, seja completado. Então eles serão levados para as mais baixas

profundezas do fogo em tormentos; lá eles serão encerrados em confinamento para

sempre. Imediatamente depois disso ele, juntamente com os outros, queimarão e

perecerão; eles serão amarrados até a consumação de muitas gerações” (Livro de Enoch).

CONCLUSÃO

Na verdade, tanto os anjos caídos (Grigori) como os anjos santos (Arcanjos) são seres alienígenas que habitam nos céus superiores, nos planetas próximos e mais distantes do Sistema Solar. Os anjos caídos são seres alienígenas mercenários e piratas que vivem tentando dominar os planetas do Sistema Solar. Depois de muito estudo, descobri que seres espirituais não existem. E que o Deus Todo-Poderoso também não existe. Foram os santos anjos que incutiram a crença no Deus Todo-Poderoso. O suposto Deus Todo-Poderoso que falava com Adão, com Caim, com Noé, com Abraão e Moisés na verdade eram os próprios anjos santos. Eles se fizeram passar pelo Deus Todo-Poderoso.

********** O INTERVALO ENTRE O 6 E O 7 O intervalo entre o 6 e o 7 é bem notado na Bíblia nas profecias que envolvem as propriedades do número sete (7). No entanto, na física também podemos observar o intervalo entre o 6 e o 7. Por exemplo, nas várias ondas eletromagnéticas existentes podemos notar que o espectro da luz visível está posicionado próximo ao 6º e o 7º comprimento de onda. Veja, abaixo, a ilustração do Espectro da Luz Visível:

Na Bíblia Sagrada podemos notar o intervalo entre o 6 e o 7 em fatos ou nas profecias que envolvem o número 7. Por exemplo, depois do 6º dia da criação Deus descansou. E o descanso é um intervalo entre um trabalho e outro. Em Josué, capítulo 6, vemos também um ritual envolvendo o número 7 em que Deus ordena Josué e o povo israelita executarem para que as muralhas da cidade de Jericó fossem derrubadas. A cidade de Jericó é símbolo do mundo governado pela Besta 666. No Apocalipse vemos novamente a repetição do enigma do número 7 do início ao fim: 7 castiçais, 7 anjos, 7 estrelas, 7 igrejas, 7 olhos, 7 espíritos, livro com 7 selos, 7 trombetas, 7 taças da ira e a voz dos 7 trovões. O RITUAL COM NÚMERO 7 PARA DERRUBAR AS MURALHAS DE JERICÓ “Ora, Jericó se conservava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava. Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus homens valorosos. Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte” (Josué 6:1-5). Esse mesmo ritual usando as propriedades do número 7 foi utilizado pelos Deuses Santos nas profecias do Apocalipse de João. Agora, veja a ilustração do ritual do número 7 na Bíblia.

Vejam, abaixo, a tabela que fiz sobre o Intervalo entre o 6 e o 7 usando os valores dos Algarismos Romanos como parâmetro.

Na tabela, abaixo, relacionei os valores dos Algarismos Romanos com os 7 selos do Apocalipse, os juízos das 7 trombetas e das 7 taças. Observe que no período de 7 tempos há um período menor de tempos entre o 6 e o 7. Esse intervalo pode ir diminuindo na linha do tempo. Esse intervalo séculos, anos, meses e dias, ou até horas.

Observe que no toque da sétima trombeta não há juízos a serem executados. Isso significa que os juízos das 7 taças e as vozes dos 7 trovões ocorrem antes do toque da sétima trombeta, em intervalos menores de tempo. O toque da sétima trombeta indica o encerramento de tudo. Portanto, o toque da sétima trombeta do Apocalipse não tem nada a ver com o toque da trombeta do arcanjo para o arrebatamento dos salvos, conforme Paulo ensinou e conforme muitos creem. --------------------- Miquels7 Manaus (AM), 10 de maio de 2020.