O ensino de Matemática na EJA
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Colocar aqui o nome do evento Copie e cole textos e imagens A matemática é um conjunto de conceitos e procedimentos A matemática é um conjunto de conceitos e procedimentos que envolvem métodos de investigação científica, que envolvem métodos de investigação científica, raciocínio lógico e desenvolvimento do pensamento raciocínio lógico e desenvolvimento do pensamento matemático, e assim, contribui para que o conhecimento matemático, e assim, contribui para que o conhecimento gerado nesses processos de interação/mediação entre gerado nesses processos de interação/mediação entre sujeito e meios naturais, sociais e culturais façam sentido sujeito e meios naturais, sociais e culturais façam sentido na vida prática. A matemática é uma ciência em na vida prática. A matemática é uma ciência em movimento, no cotidiano dos cidadãos, e portanto, os movimento, no cotidiano dos cidadãos, e portanto, os educadores não podem negá-las na sala de aulas da EJA. educadores não podem negá-las na sala de aulas da EJA. ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Observar se os professores usam o material didático que é Observar se os professores usam o material didático que é adotado na escola com os alunos da EJA, também se o adotado na escola com os alunos da EJA, também se o material contemplava a contento o público a que se material contemplava a contento o público a que se destina, além de ver se as atividades eram interessantes. destina, além de ver se as atividades eram interessantes. De acordo com a realidade dos alunos, e isso nos remeteu De acordo com a realidade dos alunos, e isso nos remeteu a um questionamento: Estará a realidade dos alunos sendo a um questionamento: Estará a realidade dos alunos sendo levada em consideração, ou a padronização que se vê no levada em consideração, ou a padronização que se vê no ensino regular diurno, com as matérias específicas para ensino regular diurno, com as matérias específicas para cada série, também está sendo 'empurrada' para os alunos cada série, também está sendo 'empurrada' para os alunos da EJA? da EJA? OBJETIVOS E QUESTIONAMENTOS OBJETIVOS E QUESTIONAMENTOS O ENSINO DE MATEMÁTICA E AS DIFCULDADES NO NÍVEL DA EJA O ENSINO DE MATEMÁTICA E AS DIFCULDADES NO NÍVEL DA EJA As maiores dificuldades nessa prática se assentam na falta As maiores dificuldades nessa prática se assentam na falta de uma metodologia apropriada, nas relações de uma metodologia apropriada, nas relações interdisciplinares dos conteúdos, o que leva os professores interdisciplinares dos conteúdos, o que leva os professores a sempre trabalharem atividades de leitura e a escrita. a sempre trabalharem atividades de leitura e a escrita. Nossa reflexão nos conduziu a repensar esse nível de Nossa reflexão nos conduziu a repensar esse nível de ensino, considerando diferenças culturais, novos ensino, considerando diferenças culturais, novos procedimentos metodológicos e material didático propício. procedimentos metodológicos e material didático propício. O QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA O QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA Quando falamos de temas cotidianos, a turma se solta e Quando falamos de temas cotidianos, a turma se solta e participa. (profa. D) participa. (profa. D) Eu não tenho problema com a matemática, é fácil, mas Eu não tenho problema com a matemática, é fácil, mas prefiro trabalhar linguagem porque os alunos não sabem ler prefiro trabalhar linguagem porque os alunos não sabem ler e escrever. (profa. F) e escrever. (profa. F) A maior dificuldade é quando os alunos não buscam a A maior dificuldade é quando os alunos não buscam a continuidade dos conteúdos em casa. (profa. A) continuidade dos conteúdos em casa. (profa. A) CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES XXI EPENN XXI EPENN Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste No cenário que nos propomos a expor foi possível rever alguns No cenário que nos propomos a expor foi possível rever alguns aspectos da EJA, bem como suas peculiaridades cognitivas, aspectos da EJA, bem como suas peculiaridades cognitivas, culturais e realidade dos sujeitos, a formação do professor e culturais e realidade dos sujeitos, a formação do professor e suas práticas didáticas de ensino na EJA. Constatamos que esse suas práticas didáticas de ensino na EJA. Constatamos que esse nível ensino tem um público diferenciado, diverso e adverso, e nível ensino tem um público diferenciado, diverso e adverso, e que com o avanço da sociedade, os alunos (jovens e adultos) que com o avanço da sociedade, os alunos (jovens e adultos) têm necessidade de retornar à sala de aula para aprimorar seus têm necessidade de retornar à sala de aula para aprimorar seus conhecimentos ou conseguir uma certificação que prove para a conhecimentos ou conseguir uma certificação que prove para a sociedade um nível de escolaridade mais elevado. sociedade um nível de escolaridade mais elevado. Ressaltamos ainda, que para que essa educação seja Ressaltamos ainda, que para que essa educação seja qualitativa, é preciso que o profissional que trabalha com esse qualitativa, é preciso que o profissional que trabalha com esse público reconheça a importância do respeito ao conhecimento público reconheça a importância do respeito ao conhecimento que o aluno traz de sua experiência de vida, de seu meio que o aluno traz de sua experiência de vida, de seu meio sociohistoricocultural, que o ensino desperte o aluno para se sociohistoricocultural, que o ensino desperte o aluno para se reconhecer como um ser pensante, crítico e produtor do seu reconhecer como um ser pensante, crítico e produtor do seu conhecimento e que o docente ainda promova um ensino que conhecimento e que o docente ainda promova um ensino que trabalhe situações desafiadoras para o jovem e adulto, que trabalhe situações desafiadoras para o jovem e adulto, que supere a infantilização das atividades e valorize cada vez mais supere a infantilização das atividades e valorize cada vez mais os saberes da experiência desses sujeitos. os saberes da experiência desses sujeitos. BISHOP, A.J. BISHOP, A.J. Enculturación matemática: Enculturación matemática: la educación la educación matemática desde una matemática desde una perspectiva cultural. Barcelona/ES: perspectiva cultural. Barcelona/ES: Paidós, 1991. Paidós, 1991. FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Educação Educação Matemática de Jovens e Adultos. Matemática de Jovens e Adultos. Belo Horizonte/MG: Belo Horizonte/MG: Autêntica, 2002. Autêntica, 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 32ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. que se completam. 32ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. HADDAD (Coord.), Sérgio. Educação de jovens e adultos no HADDAD (Coord.), Sérgio. Educação de jovens e adultos no brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/COMPED, 2002. p. brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/COMPED, 2002. p. 25-54. Série: Estado do Conhecimento 25-54. Série: Estado do Conhecimento LOPES, S. P. e SOUZA, L. S. EJA: uma educação possível LOPES, S. P. e SOUZA, L. S. EJA: uma educação possível ou mera utopia. CEREJA. Disponível em: ou mera utopia. CEREJA. Disponível em: http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_SelvaPLopes. http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_SelvaPLopes. pdf. Acesso em 10 de Fevereiro de 2012. pdf. Acesso em 10 de Fevereiro de 2012. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referenciais para EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referenciais para formação de professores. Brasília. A Secretaria, 1999. formação de professores. Brasília. A Secretaria, 1999. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS
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A matemática é um conjunto de conceitos e procedimentos A matemática é um conjunto de conceitos e procedimentos que envolvem métodos de investigação científica, que envolvem métodos de investigação científica, raciocínio lógico e desenvolvimento do pensamento raciocínio lógico e desenvolvimento do pensamento matemático, e assim, contribui para que o conhecimento matemático, e assim, contribui para que o conhecimento gerado nesses processos de interação/mediação entre gerado nesses processos de interação/mediação entre sujeito e meios naturais, sociais e culturais façam sentido sujeito e meios naturais, sociais e culturais façam sentido na vida prática. A matemática é uma ciência em na vida prática. A matemática é uma ciência em movimento, no cotidiano dos cidadãos, e portanto, os movimento, no cotidiano dos cidadãos, e portanto, os educadores não podem negá-las na sala de aulas da EJA.educadores não podem negá-las na sala de aulas da EJA.
ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Observar se os professores usam o material didático que é Observar se os professores usam o material didático que é adotado na escola com os alunos da EJA, também se o adotado na escola com os alunos da EJA, também se o material contemplava a contento o público a que se material contemplava a contento o público a que se destina, além de ver se as atividades eram interessantes. destina, além de ver se as atividades eram interessantes. De acordo com a realidade dos alunos, e isso nos remeteu De acordo com a realidade dos alunos, e isso nos remeteu a um questionamento: Estará a realidade dos alunos sendo a um questionamento: Estará a realidade dos alunos sendo levada em consideração, ou a padronização que se vê no levada em consideração, ou a padronização que se vê no ensino regular diurno, com as matérias específicas para ensino regular diurno, com as matérias específicas para cada série, também está sendo 'empurrada' para os alunos cada série, também está sendo 'empurrada' para os alunos da EJA? da EJA?
OBJETIVOS E QUESTIONAMENTOSOBJETIVOS E QUESTIONAMENTOS
O ENSINO DE MATEMÁTICA E AS DIFCULDADES NO NÍVEL DA EJAO ENSINO DE MATEMÁTICA E AS DIFCULDADES NO NÍVEL DA EJA
As maiores dificuldades nessa prática se assentam na falta As maiores dificuldades nessa prática se assentam na falta de uma metodologia apropriada, nas relações de uma metodologia apropriada, nas relações interdisciplinares dos conteúdos, o que leva os professores interdisciplinares dos conteúdos, o que leva os professores a sempre trabalharem atividades de leitura e a escrita. a sempre trabalharem atividades de leitura e a escrita. Nossa reflexão nos conduziu a repensar esse nível de Nossa reflexão nos conduziu a repensar esse nível de ensino, considerando diferenças culturais, novos ensino, considerando diferenças culturais, novos procedimentos metodológicos e material didático propício.procedimentos metodológicos e material didático propício.
O QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICAO QUE PENSAM OS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA
Quando falamos de temas cotidianos, a turma se solta e Quando falamos de temas cotidianos, a turma se solta e participa. (profa. D)participa. (profa. D)
Eu não tenho problema com a matemática, é fácil, mas Eu não tenho problema com a matemática, é fácil, mas prefiro trabalhar linguagem porque os alunos não sabem ler prefiro trabalhar linguagem porque os alunos não sabem ler e escrever. (profa. F)e escrever. (profa. F)
A maior dificuldade é quando os alunos não buscam a A maior dificuldade é quando os alunos não buscam a continuidade dos conteúdos em casa. (profa. A)continuidade dos conteúdos em casa. (profa. A)
CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES
XXI EPENN XXI EPENN Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste
No cenário que nos propomos a expor foi possível rever alguns No cenário que nos propomos a expor foi possível rever alguns aspectos da EJA, bem como suas peculiaridades cognitivas, aspectos da EJA, bem como suas peculiaridades cognitivas, culturais e realidade dos sujeitos, a formação do professor e culturais e realidade dos sujeitos, a formação do professor e suas práticas didáticas de ensino na EJA. Constatamos que esse suas práticas didáticas de ensino na EJA. Constatamos que esse nível ensino tem um público diferenciado, diverso e adverso, e nível ensino tem um público diferenciado, diverso e adverso, e que com o avanço da sociedade, os alunos (jovens e adultos) que com o avanço da sociedade, os alunos (jovens e adultos) têm necessidade de retornar à sala de aula para aprimorar seus têm necessidade de retornar à sala de aula para aprimorar seus conhecimentos ou conseguir uma certificação que prove para a conhecimentos ou conseguir uma certificação que prove para a sociedade um nível de escolaridade mais elevado.sociedade um nível de escolaridade mais elevado.Ressaltamos ainda, que para que essa educação seja Ressaltamos ainda, que para que essa educação seja qualitativa, é preciso que o profissional que trabalha com esse qualitativa, é preciso que o profissional que trabalha com esse público reconheça a importância do respeito ao conhecimento público reconheça a importância do respeito ao conhecimento que o aluno traz de sua experiência de vida, de seu meio que o aluno traz de sua experiência de vida, de seu meio sociohistoricocultural, que o ensino desperte o aluno para se sociohistoricocultural, que o ensino desperte o aluno para se reconhecer como um ser pensante, crítico e produtor do seu reconhecer como um ser pensante, crítico e produtor do seu conhecimento e que o docente ainda promova um ensino que conhecimento e que o docente ainda promova um ensino que trabalhe situações desafiadoras para o jovem e adulto, que trabalhe situações desafiadoras para o jovem e adulto, que supere a infantilização das atividades e valorize cada vez mais supere a infantilização das atividades e valorize cada vez mais os saberes da experiência desses sujeitos.os saberes da experiência desses sujeitos.
BISHOP, A.J. BISHOP, A.J. Enculturación matemática: Enculturación matemática: la educación la educación matemática desde unamatemática desde una perspectiva cultural. Barcelona/ES: perspectiva cultural. Barcelona/ES: Paidós, 1991.Paidós, 1991.FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Educação Educação Matemática de Jovens e Adultos. Matemática de Jovens e Adultos. Belo Horizonte/MG: Belo Horizonte/MG: Autêntica, 2002.Autêntica, 2002.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 32ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.que se completam. 32ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.HADDAD (Coord.), Sérgio. Educação de jovens e adultos no HADDAD (Coord.), Sérgio. Educação de jovens e adultos no brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/COMPED, 2002. p. brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/COMPED, 2002. p. 25-54. Série: Estado do Conhecimento25-54. Série: Estado do ConhecimentoLOPES, S. P. e SOUZA, L. S. EJA: uma educação possível LOPES, S. P. e SOUZA, L. S. EJA: uma educação possível ou mera utopia. CEREJA. Disponível em: ou mera utopia. CEREJA. Disponível em: http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_SelvaPLopes.http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_SelvaPLopes.pdf. Acesso em 10 de Fevereiro de 2012.pdf. Acesso em 10 de Fevereiro de 2012.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referenciais para EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referenciais para formação de professores. Brasília. A Secretaria, 1999.formação de professores. Brasília. A Secretaria, 1999.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
