O ESPÍRITO E O TEMPO

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Palestra elaborada por Jorge Luiz dos Santos, para o SEMINÁRIO DE COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DE HERCULANO PIRES, pela Associação Municipal de Espiritismo -Campina Grande - Paraiba. Visite os blogs: www.canteiroideias.blogspot.com.br www.bancadocoaching.wordpress.com contato: [email protected]

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EXISTEM ESPÍRITOS?

“Partimos, pois, da aceitação da

existência, sobrevivência e

individualidade da alma, de que o

espiritualismo, em geral, nos oferecea demonstração teórica e

dogmática, e o espiritismo a

demonstração experimental.”

(“O Livro dos Médiuns” – Cap. I,I)

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“(...) O Espiritismo não descobriu nem

inventou esse princípio (espiritual), mas foi o

primeiro a demonstrá-lo por meio de provas

irrecusáveis; estudou-o, analisou-o e tornou

evidente a sua ação. Ao elemento material

ajuntou o elemento espiritual. Elemento

material e elemento espiritual, eis os dois

princípios, as duas forças vivas da Natureza.”

(“A Gênese – Cap I, 18)

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FASE PRÉ-HISTÓRICA

“(...) se por toda a parte encontramos traços da

Doutrina Espírita, em parte alguma a vemos

completa: tudo indica ter reservado à nossa

época coordenar esses fragmentos esparsos entre

todos os povos, a fim de chegar-se à unidade de

princípio através de um conjunto mais completo

e, sobretudo, mais geral de manifestações, (...).”

(“Revista Espírita, abril 1858 – pag. 154 - FEB)

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“A evolução do Espírito está bem clara

nesse imenso processo do

desenvolvimento histórico da humanidade.

O homem se eleva progressivamente da

selva a civilização, através dos períodos

históricos que podem ser definidos como

“horizontes”, (...) até que o

desenvolvimento da razão favoreça o

processo de individualização.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

H. Tribal e Mediunismo Primitivo

H. Agrícola: Animismo e C. Antepassados

H. Civilizado: Mediunismo Oracular

H. Profético: Mediunismo Bíblico

H. Espiritual: Mediunidade Positiva

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“Os antigos haviam feito desses Espíritos

divindades especiais. As Musas eram a

personificação alegórica das Ciências e das Artes,

como designavam pelos nomes de lares e penates os

Espíritos protetores da família. Entre os modernos,

as artes, as diferentes indústrias, as cidades, os

países, têm também seus patronos e protetores que

são os Espíritos superiores, mas sob outros nomes.”

(Allan Kardec)(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 521)

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“(...) aquilo que hoje chamamos, noEspiritismo, de espíritos familiares,ou seja, a manifestação mediúnicados parentes e amigos mortos, quevelam pelos nossos lares, é a fonte damitologia, a base do processo deracionalização e a própria origemdas religiões.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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Anão Bês Boi Ápis Bode do Mendes

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“A individualização da

ideia de Deus, o conceito

de um Ser Supremo,

decorre da própria

individualização humana.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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FASE HISTÓRICA

“O Espiritismo, doutrina livre, dinâmica, sem

dogmas de fé, sem intenções exclusivas ou pretensões

salvacionistas, corresponde precisamente à fase de

esclarecimento do horizonte espiritual. Por isso é que

ele se apresenta como desenvolvimento natural do

Cristianismo, sequência inevitável do processo

histórico, enfrentando o problema da salvação em

termos de evolução, e procurando explicar as

alegorias do passado à luz da compreensão racional.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

Emancipação Espiritual do Homem

Ruptura dos Arcabouços Religiosos

Invasão Espiritual Organizada

Antecipações Doutrinárias

A Falange do Consolador

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“As mãos grosseiras da selva, porém, e as delicadas

mãos inglesas das sessões de Home, revelam a mesma

coisa: a sobrevivência do homem após a morte do corpo

e a possibilidade de comunicação entre os encarnados e

desencarnados. As mãos produzidas por Mana ou

Orenda indicam aos homens o mesmo caminho de

espiritualização indicado pelas mãos de ectoplasma. Da

selva à civilização, os Espíritos ensinam aos homens

que a vida não se encerra no túmulo, como não principia

no berço.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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“Materialização de Bien

Boas, um árabe,

realizada por Gustavo

Geley, servindo-se da

médium Eva Carrière.

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(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

“O importante é procurarmos compreender o que foi

esse momento histórico e espiritual do advento do

Consolador. A publicação de “O Livro dos

Espíritos”, em primeira edição, a 18 de abril de

1857, em Paris, marca o primeiro impacto da

Doutrina Espírita no século. Não é ainda o livro

definitivo, em sua forma acabada, que só virá na

segunda edição. Mas é o primeiro clarão da

alvorada.”

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DOUTRINA ESPÍRITA

“A compreensão do Universo e da Vida não pode ser

simples, pois o objeto dessa compreensão é extremamente

complexo. Encará-lo através das ciências equivale a vê-lo

apenas em sua aparência exterior: a realidade física.

Reduzi-lo a um sistema filosófico é submetê-lo aos

caprichos da nossa interpretação: a realidade

representativa mental. Senti-lo através de uma síntese

estética, conceptual-emotiva, de ordem mística e, portanto

religiosa, sem as necessárias relações anteriores, é cair no

fideísmo-dogmático.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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Triângulo de Emmanuel

A Ciência Admirável

A Filosofia do Espírito

Religião em Espírito e Verdade

Mundo de Regeneração

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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“Há um novo critério valorativo: a lei de

evolução. Este critério substitui, por um

processo de síntese dialética, os dois critérios

que anteriormente se opunham: o salvacionista

e o pragmático. A salvação não está mais na

fuga do utilitário, mas no bom uso do utilitário

em favor da evolução.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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“É precisamente a revolução ética doEspiritismo que estabelecerá a ordemmoral do mundo de regeneração.Aquilo que hoje chamamos ordemsocial, porque baseada nas relaçõesde sociedade que implicam transaçõesutilitárias, será de tal maneiramodificada, que poderemos mudar asua designação.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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A PRÁTICA MEDIÚNICA

“A pesquisa científica dos fenômenos

mediúnicos foi iniciada e desenvolvida por

Allan Kardec na parte psicológica. Embora

os fenômenos físicos despertassem maior

interesse em todo o mundo, Kardec

dedicou maior atenção aos fenômenos

psicológicos, partindo de um critério

metodológico justificado pela sua posição

filosófica.”(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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Pesquisa Científica da Mediunidade

As Leis da Mediunidade

Antropologia Espírita

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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“A prática espírita não dispensa a

constante orientação doutrinária dos

que desejam realiza-la com eficácia

e proveito. As sessões de estudo e

debates são obrigatórias em todas as

instituições. (...) O estudo e os

debates devem cingir-se às obras da

Codificação.”

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)

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Temos assim a escala dos seres no Infinito

• a ascensão dos minerais aos vegetais;

• dos vegetais aos animais;

• dos animais aos homens;

• dos homens aos anjos.

(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)