O fantasma que dançava no escuro

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Conta como foi a noite de João Felipe, Sergio, Alan, Douglas, Carlos Augusto e Manelão, que ao tentarem mais uma vez usar o velho gerador de luz que funcionava sempre com puxões de arrancos e descobrir que ele estragou de novo.

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Conta como foi a noite de João Felipe, Sergio, Alan, Douglas, Carlos Augusto e Manelão, que ao tentarem mais uma vez usar o velho gerador de luz que funcionava sempre com puxões de arrancos e descobrir que ele estragou de novo.

Deixando então assim os personagens em mais uma noite escura sob a luz das velas e lampiões .

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Sob a luz da lamparina, Manelão e as crianças voltaram a casa grande para informar a todos que eles passariam a noite sob a luz do lampião.

Manelão inventou de contar uma história as crianças. Depois que acabou de contá-la perceberam algo estranho do lado de fora.

E quando todos olham para a janela percebem uma coisa branca passando.

As crianças começam a gritar, Dinha ficou muito assustada, mas Manelão teve coragem e foi lá de fora ver o que era.

Na fazenda, Capão novo, começa um dia bonito de sol a bocejar no horizonte, então Dinha resolve arrumar as varas.

E levou as crianças para pescar no córrego.

O mato baixo molhado de orvalho ladeava o caminho para o córrego.

Arthur corria a frente do grupo .

Valéria não parava de comer desde que saíram da fazenda.

As crianças tinha um brilho nos olhos e as bochechas rosadas corriam felizes pelo campo.

Lélia ensinava as crianças a colocar minhoca no anzol, partindo-a com o indicador.

Meninos e meninas travaram uma batalha para ver quem pescava primeiro, e por uma piabinha todos entraram no rio, virando uma festa.

Manelão no final do dia comenta algo estranho:

-Sabe gente, to estranhado uma coisa; fui experimentar o motor e ele funcionou bonito!

A tardinha, quando foram ligar o motor, ele não pegou. Estava tudo no lugar, parecia tudo certo, mas não ligava.

Sem luz, resolveram se reunir de novo para contar histórias. Ninguém falou no fantasma da noite anterior.

Enquanto eles contavam histórias, na porta da frente da casa da fazenda Capão Novo, ouvi-se uma pancada forte e rápida. O som cresceu e ribombou, fazendo tremer o assoalho e eles se agarraram, outros apenas se puseram em pé em silencio. Manelão correu os olhos para o canto da parede onde estava escorada a espingarda. Já de volta com a espingarda na mão, agora no meio do silencio completo que se fazia na casa, quando se ouviu o primeiro tropel de um dos cavalos que disparava, numa corrida louca, pelo lado de cima da casa. Logo toda tropa de animais rodeava a casa na disparada, traçando círculos, numa carreira louca e desenfreada.

Manelão vai para uma janela lateral. Os animais alvoroçados, vinham juntos num amontoado de corpos e cabeças levantadas

Gente ou Assombração?

Ficaram por ali conversando,sentados no degrau da escada e na mureta baixa da varanda e pensavam o que poderia ter assustado os cavalos na noite anterior .

Alguns achavam que era onça já outros não. Então depois de discutirem por um bom tempo alguns acreditaram que podia ser uma assombração .

Enquanto conversavam viram no topo do morro um vulto branco que lembrava um homem de braços abertos envolto de um lençol. Então desapareceu, simplesmente se apagou diante dos olhos de todos .

Foram dormir inquietos, assustados, abalados pelos acontecimentos da noite anterior.

Chiquinha,a ajudante da cozinha da Dinha Canja chegava bem antes do dia clarear. Logo que escutou um barulhinho na cozinha João se levantou, trocou de roupa e saiu andando nas pontas dos pés, procurando não fazer barulho. Chiquinha se assustou com a chegada do menino. Chiquinha e João Felipe conversaram por um bom tempo sobre o que assustou os cavalos na noite anterior.

João tomou um café , e sem pressa subiu o morro da frente da casa. Olhou para o céu que ia se iluminado aos poucos. Subindo o grande morro pensou: onde teria aparecido o fantasma, em que lugar, exatamente ?

Quando já estava descendo o morro, olhando para o chão seu olhos caíram sobre um fiapo de linha branca .

Uma dupla de detetives

Depois do café todos foram andar a cavalo. Durante o passeio João Felipe mostrou a Maria Carolina o que tinha achado no morro, e disse que podia ter sido um fantasma na noite anterior.

Maria Carolina duvidou dele e discutindo do nada começaram a rir, então resolveram fazer uma dupla em segredo para resolver o mistério.

De pois da cavalgada todos estavam pensando se o fantasma ia aparecer naquela noite.

Enquanto isso Maria Carolina e João Felipe conversavam sobre os “golpes” do fantasma.

João Felipe e Maria Carolina foram ver se o motor funcionava, e funcionou.

Sob as luzes acesas

Durante a noite sob as luzes acesas todos dançavam brincavam felizes. E o fantasma não apareceu e eles foram todos dormir felizes

Já era de madrugada quando Dinha foi acordada por um barulho que pareceu se deslocar de um lado para outro do telhado.

De repente um grito furou o silêncio acordando todos da casa.

Maria Carolina foi ate a janela e viu um vulto que se agitava no meio do capim.

Foi um dia aborrecido, todos assustados e meio sonolentos.

Sérgio, Alan, Carlos Augusto, Douglas e Maria Carolina foram passear pelas redondezas e viram muitas pessoas diferentes.

Enquanto preparavam uma comida Maria Carolina disse para Manelão dormir na casa grande a partir daquele dia.

Manelão preferia dormir na casa de baixo, que tinha um quarto de frente, independente, para pode sair de madrugada para suas caçadas sem incomodar os outros.

Resolveram dormir na casa de baixo naquela noite.

Faziam graça desafiavam a assombração, aliviados do medo, confiantes na segurança da nova casa.

Maria Carolina e João foram lá para foro conversar e na hora que voltaram estavam todos na cozinha.

Confusão na madrugada

De madrugada, uma galinha cacarejou no quintal. Depois, novo cacarejo, ouve revoada e o reboliu se formando, vindo de todos os lados.

Dentro da casa os corações batiam descompassados. Lá de fora o mundo parecia estar vindo abaixo, tão grande era a confusão.

João foi para o curral ver o que tinha assustado as vacas.

João deu um suspiro, quando os primeiros ecos de uma gargalhada monstruosa se levantaram no espaço.

E do nada a risada parou e os animais se acalmaram.

De manhã, reinava o caos ao redor da casa.

A solução era abandonar as terras da fazenda Capão novo.

De repente surgiu um menino montado num cavalo.

E decidiram abandonar a fazenda.

As crianças estavam animadas com a festa.

Os adultos estavam tristes em deixar a fazenda Capão Novo.

Eles foram para a festa de noivado da filha de Nhô Décio.

Nhô Décio disse que iria dar um jeito assim que acabasse a festa.

A festa começou com muitos rojões.

Todos comeram leitão assado e frango ensopado.

Após comerem começaram a tocar sanfona e começou a roda.

Maria Carolina comenta com João que tem um rapaz que não para de olhar para ela.

João diz que conhecia o rapaz.

Nhô Decio pediu que todos voltassem para a fazenda Capão Novo e esperassem até que ele fosse lá. Eles concordaram.

Pararam para ver a fazenda do alto e de repente viram uma luz por cima da casa.

Resolveram ir embora de vez.

Muito tristes, despediram-se todo mundo.

Maria Carolina vai se despedir de Zé Coió, dá um abraço nele e sai correndo.

Maria Carolina fala para o João que o rapaz que eles viram na festa do dia anterior e que acharam conhecido era o Zé Coió. Ela sabia por causa do perfume enjoativo dele.

Então ela concluiu que o fantasma era o Zé Coió.

Estavam completamente alvoroçados, os setes componentes da turma de detetives improvisados.

Vendo o que cada um achou nos quartos alguns deles tinha achado dentes postiços.

Todos se separaram para continuar a busca.

Um grupo achou o lençol do fantasma que era metade branco metade preto para desaparecer na escuridão.

Seriam suficientes aquelas pistas contra Zé Coió?

Acharam melhor confabular sobre o assunto num lugar mais reervado para não despertar muita atenção.

Dinha começou a ficar desconfiada do que as crianças estavam fazendo.

João entreabriu a porta e olhou pela fresta. Foram escapulindo um a um. Moradores e visitantes estavam reunidos na cozinha falando sobre a situação da fazenda.

Sr. Antero chegou e ficou indignado com a história.

Zé Coió não encontrou nem o dente nem o lençol de dupla face e fugiu.

Manelão e Antero pegaram dois cavalos e foram atrás de Zé Coió.

Os dois o pegaram e foi o fim do fantasma da fazenda Capão Novo.

Os moradores foram chegando sem entender o que estava acontecendo.

Zé Coió foi mostrada para o povo que entendeu que o fantasma era ele.

Todo mundo ficou revoltado.

Nhô Décio quase deu um soco nele.

A grande revelação

A gargalhada eletrônica Douglas trouxe um gravador que achou

debaixo de um monte de milho.

João Ação ligou o gravador e escutaram uma risada muito alta.

Todos acharam que a risada não era tão pavorosa quanto a que tinham ouvido.

João Ação então ligou o gravador dentro de um tambor de latão vazio, e aí ouviram a risada apavorante.

Nhô Décio fala que o Zé Coió era de fato Durvalino sobrinho dele.

Explicou que o Durvalino queria comprar a sua fazenda para uma firma montar uma cerâmica. Porem eles precisavam de muita água.

Aí então o Durvalino começou a querer a fazenda Capão Novo.

Quando Nhô Décio falou que o Beregistro não vendia a fazenda de jeito nenhum o Durvalino resolver criar o fantasma.

Um resto de mistério

Manuelão descobre o problema do gerador e liga. As luzes acenderam. Tinha uma vareta fechando a saída do diesel.

Durvalino amarrou uma corrente num rato bem grande, que ficava puxando a corrente pelo telhado.

Ele também soltou um quati no terreiro que espantou as galinhas e acordou os cachorros.

Abriu as portas do chiqueiro e do curral.

Manelão terminou a estória da onça.

Não deram explicação para a luz em cima da casa. Disseram que era um disco voador.