O filho do homem

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O FILHO DO HOMEM SENDO JESUS O FILHO DE DEUS, PORQUE EM DETERMINADAS VEZES ELE SE REFERIA A SI MESMO COMO "O FILHO DO HOMEM"? Ouvimos muitos pregadores e professores nas escolas bíblicas ensinando que Jesus se referia à Sua natureza humana quando afirmava ser “O filho do homem”, ou que o Evangelho de Marcos se referia a determinadas áreas da personalidade de Jesus, porém quero argumentar e vou demonstrar através desse pequeno estudo que Jesus, na verdade NÃO falava a respeito de Sua natureza humana, mas ao contrário, Ele estava usando palavras específicas para demonstrar ser Ele o Filho de Deus – de uma forma que Seus ouvintes entendiam e que eles sabiam muito bem o significado dessa frase. Costumamos chamar o Eterno por “Deus”, mas exatamente ‘o que’ significa essa palavra? Imagino que se fosse perguntado, a resposta seria próxima a isso: "Deus" significa "Senhor", que é o Nome de Deus. Mas "Deus" NÃO É um nome próprio e muito menos o Nome do Eterno. Acontece que toda palavra tem uma origem, e essa origem chama se "raiz etimológica". Etimologia é a ciência que estuda isso e tem por definição: "A palavra etimologia, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras." A palavra "Deus" também tem sua origem, e consequentemente seu significado original, e é isso que vamos ver agora para entendermos o "porque" de que quando Jesus afirmava ser " o filho do homem" seus ouvintes sabiam o que significava isso e nós hoje não sabemos. Apresentei DUAS raízes etimológicas distintas para a palavra "Deus". São elas: 1 - A raiz DHES, que deu origem à palavra grega θεός que tem por significado SAGRADO. E a raiz proto indo europeia DYEU, que mais tarde, no indo europeu passou a ser DYW, que tem por significado BRILHANTE, dando maior ênfase à palavra "brilhante", vou explicar o motivo: Mas nossas Bíblias a palavra "Deus" vem grafada conforme a imagem abaixo:

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Sendo Jesus o Filho de Deus, por vezes Ele se intitulou como "o filho do homem". Temos aprendido algumas coisas a respeito disso, mas acredito que jamais da maneira como estou propondo nesse estudo.

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Page 1: O filho do homem

O FILHO DO HOMEM

SENDO JESUS O FILHO DE DEUS, PORQUE EM DETERMINADAS VEZES ELE SE REFERIA A SI

MESMO COMO "O FILHO DO HOMEM"?

Ouvimos muitos pregadores e professores nas escolas bíblicas ensinando que Jesus se referia à

Sua natureza humana quando afirmava ser “O filho do homem”, ou que o Evangelho de

Marcos se referia a determinadas áreas da personalidade de Jesus, porém quero argumentar e

vou demonstrar através desse pequeno estudo que Jesus, na verdade NÃO falava a respeito de

Sua natureza humana, mas ao contrário, Ele estava usando palavras específicas para

demonstrar ser Ele o Filho de Deus – de uma forma que Seus ouvintes entendiam e que eles

sabiam muito bem o significado dessa frase.

Costumamos chamar o Eterno por “Deus”, mas exatamente ‘o que’ significa essa palavra?

Imagino que se fosse perguntado, a resposta seria próxima a isso: "Deus" significa "Senhor",

que é o Nome de Deus. Mas "Deus" NÃO É um nome próprio e muito menos o Nome do

Eterno. Acontece que toda palavra tem uma origem, e essa origem chama se "raiz

etimológica". Etimologia é a ciência que estuda isso e tem por definição: "A palavra etimologia,

vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o

estudo científico da origem e da história de palavras."

A palavra "Deus" também tem sua origem, e consequentemente seu significado original, e é

isso que vamos ver agora para entendermos o "porque" de que quando Jesus afirmava ser " o

filho do homem" seus ouvintes sabiam o que significava isso e nós hoje não sabemos.

Apresentei DUAS raízes etimológicas distintas para a palavra "Deus". São elas: 1 - A raiz DHES,

que deu origem à palavra grega θεός que tem por significado SAGRADO. E a raiz proto indo

europeia DYEU, que mais tarde, no indo europeu passou a ser DYW, que tem por significado

BRILHANTE, dando maior ênfase à palavra "brilhante", vou explicar o motivo:

Mas nossas Bíblias a palavra "Deus" vem grafada conforme a imagem abaixo:

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As NOSSAS traduções atuais da Bíblia usam como base uma tradução chamada VULGATA.

MAS O QUE É A VULGATA? Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata

versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" -

a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.

No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV

início do século V, por São Jerónimo, a pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja

Cristã e ainda é muito respeitada.

Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que

foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como

muitos escritos cristãos de séculos seguintes.

No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo

traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.

A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas

predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho

Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.

No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Chama se, pois, Vulgata a esta

versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e

ainda hoje é fonte para diversas traduções.

Notem uma coisa: Na Vulgata a palavra "Deus" deriva da raiz DYW, (THEÓS), cujo significado

original é BRILHANTE. Então, todas as vezes que nossas Bíblias se referem ao Pai como "Deus",

o significado primário dessa palavra é "Brilhante".

Então, "por tabela" o atributo que atribuímos a Deus quando O chamamos de Deus é

Brilhante.

Está assim na Vulgata latina cuja raiz apresentamos acima

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Porém nos esquecemos de algumas coisas: O Novo testamento quase todo foi escrito

originalmente EM GREGO. E posteriormente toda a Bíblia foi traduzida para essa língua numa

tradução chamada SEPTUAGINTA.

Então, seguindo os exemplos acima, basicamente quando nossas traduções se referem a

"Deus" elas estão dizendo "O Brilhante", mas quando as Escrituras em grego se referem a

"Deus" eles estão dizendo "O Sagrado".

MAS O QUE É A SEPTUAGINTA? Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o

grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.

Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do

Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.

A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que

significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos 1 (seis de cada uma das doze

tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e

dois dias.

A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua

grega 1 e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.

Na Septuaginta encontramos a palavra "Deus", de raiz etimológica DHES assim:

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Então temos DUAS raízes diferentes com SIGNIFICADOS diferentes para a palavra "Deus" - São

dois atributos diferentes: O de origem grega com significado primário SAGRADO e o de origem

latina com significado primário BRILHANTE.

Acontece que os originais foram escritos em HEBRAICO e possivelmente os primeiros livros em

PROTO HEBRAICO. E é por isso que ELES SABIAM o que ser filho do homem significava e nós

NÃO SABEMOS. Porque o SIGNIFICADO na língua original É OUTRO. Jesus falava o hebraico e o

aramaico, não falava nem grego e nem latim! E normalmente nos esquecemos desse

importante detalhe.

Seus ouvintes também falavam o hebraico e o aramaico, portanto para Jesus e para Seus

ouvintes a palavra (que seria) Deus tinha OUTRO SIGNIFICADO, e não aquele que conhecemos.

Na tradução original a palavra "Deus" desaparece e surge em seu lugar a palavra "Elohim".

Note à direita que a transliteração para o inglês está como "God" (Deus) o que ajuda esse não

entendimento correto do seu significado.

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Num idioma mais antigo ainda, o proto hebraico essa palavra TAMBÉM aparece como

"Elohim".

Então, o que precisamos descobrir é o que a palavra ELOHIM significa exatamente para

entendermos o que Jesus dizia a Seus ouvintes.

Qual é o Verdadeiro Significado da Palavra "ELOHIM" no Idioma da Língua Adâmica (talvez o

proto hebraico), que o Profeta Moisés Escreveu no Gênesis?

No principio da formação da Terra, Deus o Pai, sendo o principal dos "Deuses" do Universo

(que possivelmente seja a tradução posterior adaptada que conhecemos como “Rei dos reis e

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Senhor dos senhores), se chamava "ELLOHI = ", palavra arcaica de "ELOHI".A palavra era

aplicada a "Deus", em língua Adâmica (idioma de Adão).

O radical da palavra "LOHI", ainda hoje em dia podemos encontra la no idioma "Euskara-

Basco" de Espanha, e se refere ao "Lodo" e ao "Barro". (Dicionario Euskara-Español, pág. 135 e

150, da Editorial Cantabriga, S.A. Bilbao).

A palavra "ELLOHI" se desdobra em "EL-LOHI" e significa o seguinte: "EL = O" e "LOHI = LODO"

ou "BARRO", isto é "O LODO" ou "O BARRO".

Ela teve sua evolução até à atual palavra da língua portuguesa e espanhola, como veremos a

seguir: LOHI > LODHI > LODY > LÔDU > LÔDO, ou LODO.

Como se sabe, "O LODO ou BARRO" é um elemento de matéria terrestre, que a Bíblia relata,

de onde se originou o primeiro "Homem" criado por Deus: "E formou o Senhor Deus o homem

do pó da terra" (Gên. 2.7).

Assim sendo, torna se esta palavra "EL-LOHI" sinônimo de "Carne Humana" isto é, o

tabernáculo do próprio Homem.

O nome "ELLOHI" chamado ao "Pai dos Deuses", teria sido dado em uma época muito remota,

antes de existir o "Homem" na face da Terra no princípio, quando nosso "Pai Celestial", tomou

sobre si um tabernáculo de matéria terrestre de "Carne Humana", como experiência, afim de

ser organizado fisiologicamente com a mesma matéria, o tabernáculo do futuro "Homem".

Sendo o próprio "Pai Celestial" o modelo real, do qual viria a ser o "Homem" à sua "Imagem e

Semelhança", ou seja, a "Raça Humana" desta Terra. (Obviamente não encontramos respaldo

bíblico para confirmar essa tradição do “modelo real”).

A palavra Bíblica "ELOHIM" que dizem erradamente ser o plural de "ELOHAH" é sim o plural do

original "ELOHI", e como tal deve ser aceite como " DEUSES ", no sentido de a leitura Bíblica, se

tornar melhor compreendida. Todavia a palavra "ELOHIM" na sua raiz etimológica, deve ser

entendida, no sentido de se tornar mais elucidativa, da maneira seguinte: O sufixo "EL" deu

origem à palavra hebraica "Awel" e para a língua árabe "Awwal" da qual se originou a palavra

"ALLAH", que significa "DEUS".

E a palavra "LOHI", no entendimento linguístico Bíblico, como atrás já tivemos a oportunidade

de ver, significa "Homem". Assim a palavra "EL-LOHI" quer dizer: "Deus Homem" e "ELOHIM"

Os Deuses Homens " ou seja "Os Deuses de Raça Humana".

Todos estes significados etimológicos, não são de maneira alguma descabidos se termos em

mente, de que "Deus o Pai" é um "HOMEM", e o nosso próprio Salvador Jesus Cristo, o disse

em diversas ocasiões de que Ele era "O Filho do Homem". (Marcos 10.33 e 13.26 )

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Todavia a palavra "ELOHI" se encontra em diversos textos Bíblicos, mas com pontuação

vocálica alterada no hebreu clássico, como na "The Holy Scriptures of the Old Testament" em: l

Samuelis Chapter V: 7

Portanto a palavra "ELOHIM" significa "DEUSES" e "ELOHI" é "DEUS" assim como "ELI" e "ELOI"

são diminutivos de "ELOHI", referindo se a "DEUS PAI".

E à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo:

"ELOI ! ELOI ! LAMA SABACTÂNI", (Marcos 15.34 )

Indica uma trindade?

“Elohim” é um plural majestático. O verbo acompanhante sempre está no SINGULAR.

Aaron Ember escreveu: “Que a linguagem do [velho Testamento] não apoia a ideia de uma

pluralidade de deuses . . . [´Elo·him'] (como aplicada ao Deus de Israel) é especialmente

demonstrado pelo fato de que esta é invariavelmente construída com um predicado verbal

singular, e possui um atributo adjetival singular. . . . [´Elo·him'] deve ser antes explicado como

sendo um plural intensivo, denotando Grandeza e Majestade,sendo igual à do Grande Deus.”-

The American Journal of Semitic Languages and Literatures, Vol. XXI, 1905, p. 208.

“.. a língua rejeitou totalmente a ideia de pluralidade numérica no caso de Elohim por ter

aplicação adjetival singular.”Gesenius Hebrew Grammar, 398-399

Em 1 Samuel 5.7 a palavra elohim é aplicada a Dagom que como sabemos não era uma

trindade. O mesmo ocorre com referencia a Asterote em 1 Reis 11.5.

Esta palavra foi aplicada a Moisés por ter poder por um período de tempo.

Será que Moisés era uma tríade?

“Então disse Deus a Moisés:

“Eis que te tenho posto por Deus [Elohim] sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta”.

Êxodo 7.1

Elohim (do hebraico אלהים , ֱאלֹוִהים ) é o termo hebraico para designar divindades e poderes

celestiais, em especial Deus, ou Deus como transcrevem os judeus.

Na Torá é o primeiro termo utilizado em relação a divindade como consta no livro

Beresh*t/Gênesis: “No princípio criou Elohim os céus e a terra”.

Então, Elohim consiste na palavra אלוה (Eloah), com o sufixo plural, que em relação à YHWH, o

Deus Único teria o sentido de plural majestático, ou seja, uma reafirmação do poder da

divindade (algo como “Poderosíssimo”).

Em Gênesis 1.1 o título “Deus” é traduzido de ’Elo•hím, que é plural em hebraico. Os trinitários

interpretam que isto indica a Trindade.

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Explicam também que Deuteronômio 6:4 (ALA) dá a entender a unidade dos membros da

Trindade, dizendo: “O SENHOR nosso Deus [traduzido de ’Elo•hím] é o único SENHOR.”

Que o plural aqui do nome em hebraico é o plural majestático ou de excelência é partilhado

por outras fontes conceituadas. (Veja o Dicionário Bíblico da NAB, Edição de St. Joseph, p. 330,

em inglês; também a New Catholic Encyclopedia, de 1967, Vol. V, p. 287.)

Não dá a ideia de pluralidade de pessoas numa deidade. Nesse mesmo estilo, quando em

Juízes 16.23 se faz referência ao falso deus Dagom, emprega-se uma forma do título ’elo•hím;

o verbo acompanhante está no singular, o que indica que se refere a apenas um deus. Em

Gênesis 42:30, fala-se de José como “senhor” (’adho•néh, o plural majestático) do Egito.

Devido a isso muitos Eruditos Evangélicos já abandonaram a ideia de que Elohim é um “prova”

de trindade e não mais recorrem a tal argumento falho e fruto de teologia forçada na tentativa

de promover o que a Bíblia não promove.

O idioma grego não possui ‘plural majestático ou de excelência’. Portanto, em Gênesis 1:1, os

tradutores da LXX empregaram ho The•ós (Deus, no singular) como equivalente a ’Elo•hím.

Em Marcos 12.29, onde se reproduz uma resposta de Jesus em que ele citou Deuteronômio

6:4, emprega-se similarmente o singular ho The•ós, em grego.

Em Deuteronômio 6.4, o texto hebraico contém duas vezes o Tetragrama, e, portanto, deve

rezar mais adequadamente:

“O Senhor, nosso Deus, é um só Senhor.”

A nação de Israel, a quem isto foi dito, não acreditava na Trindade.

Os babilônios e os egípcios adoravam tríades de deuses, mas esclareceu-se a Israel que o seu

DEUS é diferente.

Elohim em hebraico é diferente de “Todo Poderoso”. (do hebraico El Shadai)

Elohim (do hebraico אלהים , ֱאלֹוִהים ) é o termo hebraico para designar divindades, algo ou

alguém que tem poder. É usado costumeiramente com referência ao Ser Supremo, YHWH.

Moisés é chamado de Elohim em Ex. 7.1 (Devido ao poder que passou a receber junto com sua

designação)

Anjos são assim chamados no salmo 8.

Satanás é assim chamado em 2 cor 4.4

Juízes (que tem poderes de julgar) são chamados (Elohim) no Salmo 82.6

Filipenses 3.19 se refere ao “ventre” como sendo (Elohim= Teós) de alguns que só pensam em

sexo e comida, ou prazeres.

Sim, o Deus/deus(elohim) destes é que comanda a tais. O Deus destes é o “ventre” destes.

Em contraste com as Nações circunvizinhas Israel adorava UM SÓ Deus.

Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.

Deuteronômio 6.4

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O Egito adorava tríades de deuses, como por exemplo Osíris, Ísis e Hórus.

Mas os Israelitas eram diferentes. Deut. 6 continua dizendo:

…Guarda-te, que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da

servidão.

O SENHOR teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás.

Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós;

Porque o SENHOR teu Deus é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR teu

Deus se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra.

Deuteronômio 6.12-15

Portanto não há nada que apoie uma ideia de pluralidade de deuses dentro de uma trindade

no Judaísmo. Os Judeus sempre foram estritamente MONOTEÍSTAS ou seja adoravam a um só

Deus.

Gênesis quando fala “Façamos o homem…” Não deve ser entendido como sugerindo uma

tríade.

Se alguém fala com outro (ou seja duas pessoas ou três ou quatro ou até mais) poderiam usar

esta fraseologia. Inferir uma trindade é ir “além das coisas que estão escritas “ (1 Cor 4.6)

Gálatas 3.20 diz : “Deus é apenas um“

Efésios 4 diz : “…um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por intermédio de todos, e

em todos.”

Portanto o substantivo Elohim que está no plural deve ser entendido da maneira correta, a

saber que é um plural majestático assim como existem em hebraicos plurais honoríficos

diferente do nosso idioma Português é enganoso deduzir pluralidade de deuses dentro da

Divindade Suprema, Nosso Criador.

Observe como a palavra Elohim é aplicada nas Escrituras a deuses pagãos individuais :

“E os homens de Asdode chegaram a ver que era assim e disseram: “Não more conosco a arca

do Deus de Israel, porque a sua mão tem sido dura contra nós e contra Dagom, nosso deus

[ELOHIM].” 1 Sam. 5.7

“A suposição de que Elohim deve ser considerado como um resquício de um primitivo

politeísmo (isto é, inicialmente, apenas um plural numérico) é, no mínimo, altamente

improvável, e, além disso, não explicaria os plurais análogos (abaixo). Para a mesmo classe (e

provavelmente se formou sobre a analogia de elohim) pertencem os plurais kadoshim

“Santíssimo” (somente do Senhor, Oséias 12.1, Provérbios 09.10, 30.3 (cf. El kadoshim hiym

em Josué 24.19 e o singular aramaico “o Altíssimo”, Daniel 7.18, 22, 25), e provavelmente

ídolos (geralmente tomadas no sentido de penates) a imagem de um deus, usado

especialmente para a obtenção de oráculos Certamente em 1 Samuel 19.13. , 16 uma única

imagem é o que se pretende, na maioria dos outros lugares uma única imagem é o que se

pretendia, em Zacarias 10.02 sozinho é mais naturalmente tido como um plural numérico.”