O fim da rodade fogueira

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Paper: “O FimdaRodadeFogue ira” Aluno: LeandroJPBittencourt Docente: Prof. Ms. PauloHenriqueFerre ira SenacRio- 2009

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Apresentação de paper para UC Cibercultura e Economia Digital. Aluno: Leandro Porto

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Paper: “O Fim da Roda de Fogueira”Aluno: Leandro JP BittencourtDocente: Prof. Ms. Paulo Henrique FerreiraSenac Rio - 2009

Estabelecer reflexão sobre o impacto das novas mídias digitais no mundo do Cinema e levantar discussão sobre os possíveis rumos do entretenimento audiovisual.

Desde o princípio, a idéia elementar do Cinema, mais que uma mera projeção de filmes em uma grande tela, sempre foi a de ser uma experiência coletiva, um espaço social de reunião e entretenimento. Estabelecendo basilar analogia, pode-se concluir que o Cinema sempre foi algo como uma “roda de fogueira”, onde nos sentamos em grupo no escuro, passivos diante do fogo (luz e imagem), para ouvir (ver) as histórias.

O MITO DA CAVERNA - Platão

INVENÇÃO DO CINEMATÓGRAFO

Irmãos Lumière – 1865“L'Arrivée d'un train à La Ciotat”:Primeiro filme exibido publicamente. Causou pânico em espectadores desavisados sobre a ilusão cinematográfica.

Segundo o filósofo grego, a humanidade estaria condenada à infeliz condição de, imobilizada, contemplar apenas simulacros e sombras distorcidas da realidade.

HIPERMÍDIA – Ted Nelson

Hipertexto e Hipermídia:Superação das limitações da linearidade

INTERATIVIDADE

Passividade tornou-se sinônimo de obsolescência.Web 2.0: Produção colaborativa e conteúdo gerado pelo usuário

IMPACTO DAS NOVAS MÍDIAS DIGITAIS NA CULTURA

Mudanças no paradigma da música, arte, literatura e cinema.

DVD / Blu-RayInternet Banda Larga: Downloads ilegaisGrandes Estúdios x PiratariaHome Theaters e TVs HD mais acessíveis

NOVAS TECNOLOGIAS

NOVOS PRODUTORES

Incentivo à produção e exibição de obras realizadas em inúmeros formatos

DISTRIBUIÇÃO DEMOCRÁTICA

Valorização e divulgação de filmes de curta duração

Peter Greenaway - Cineasta

“A geração do laptop não pode se excitar com algo que não é interativo ou multimídia. O cinema se tornou antiquado. A linguagem cinematográfica é extraordinária, mas é desperdiçada nas salas de projeção. Por sermos preguiçosos, temos um cinema patético e miserável, baseado na narrativa, que não consegue mais seduzir a nossa imaginação. Precisamos apagar isso e iniciar tudo de novo. Os 112 anos de cinema não passam de um mero prólogo. Com as novas tecnologias, poderemos começar a fazer cinema para valer.”

A experiência do cinema irá se transformar de vez, trazendo à tona um novo conceito e novas formas de se contar histórias. O seu principal suporte ou modelo de negócios não serão as salas de exibição e os DVDs/Blu-Rays. Esta nova arte será plural: concebida, distribuída e apreciada em diversos meios.

A produção cinematográfica irá transpor a linha do audiovisual para se tornar também uma experiência multi sensorial coletiva ou individual. O cinema como conhecemos hoje ganhará novo nome e as novas mídias digitais proporcionarão o dissipar da “roda de fogueira”, em um mundo em que a interatividade do espectador será essencial para atrair a nova geração.

O Fim da Roda de Fogueira

CONVERGÊNCIA COM VÍDEO GAMES

GTA IV: o produto de entretenimento mais rentável da história - Guinness

EXPERIÊNCIA MULTI-SENSORIAL

- Cinema com Cheiro- Realidade Virtual (Merchandising Virtual)

NOVOS MODELOS INDUSTRIAIS

- Produções cada vez mais curtas e baratas- Downloads de filmes por celular (em painéis localizados em estações de metrôs, ônibus, etc).

QUEBRA DA NARRATIVA: Interatividade

- Interação entre espectadores- Exploração do cenário em realidade virtual- Escolha do ponto de vista da narrativa- Participação no enredo

NOVAS FORMAS DE SEDUÇÃO DA NOSSA IMAGINAÇÃO

- Charadas e pistas sobre o filme distribuídas pela cidade- Interligação com outros meios de entretenimento - shows e vídeo games- Cenas filmadas e assistidas ao vivo, com ampla transmissão

Platão - “O Mito da Caverna” - Livro VI de “A República”

Syd Field - Criador do modelo de scripts mais utilizado pela indústria de cinema dos Estados Unidos. Escritor do Best-seller: “Manual do Roteiro”, escrito em 1979.

Ted Nelson - Filósofo e sociólogo norte-americano, inventor dos termos hipertexto e hipermídia em 1963.

Roberto Moreira S. Cruz - Professor na PUC-MG, BH. Ensaio “Reciprocidade, comutabilidade e interatividade”

Arlindo Machado - Professor do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo

Peter Greenaway – Cineasta, autor e artista multimídia britânico

Pierre Lévy – “A Interatividade Vista Como Problema”