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O FUTURO DAS ÁGUAS CCNT- UEPA 2012 Prof. Dr. GUNDISALVO PIRATOBA MORALES

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O FUTURO DAS ÁGUAS

CCNT- UEPA 2012

Prof. Dr. GUNDISALVO PIRATOBA MORALES

Avaliação hidrogeoquímica do sistema hídrico na área de abrangência do Parque Ambiental de Belém-PA. (Projeto Edital Universal 2006 CNPq2006)

Objetivo

Especifico

Resultados Esperados

Atividades Principais

Mês Quantitativos Qualitativos

1. Estudos geofísicos

1.1

Realização de perfis geofísicos através

de Georadar;

Perfis geofísicos sobre o

subsolo da área.

Características geológicas

do subsolo da área.

Realizar no campo medições

geofísicas na área de estudo

01-06

1.2

Realização de perfilagem geofísica de

poço.

Perfis geofísicos nos poços de

monitoramento perfurados na

área.

Características geológicas

do subsolo da área.

Realizar no campo medições

geofísicas nos poços de

monitoramento perfurados na

área de estudo

01-06

2. Estudos hidrogeoquímicos

2.1

Caracterização hidrogeoquímica para

estimar a qualidade das águas da área.

Realização de campanhas

de coleta em pontos a

serem definidos.

Conhecimento das

características

hidrogeoquímicas das

águas locais.

Coleta e análise de água

subterrânea dos piezômetros e

de águas superficiais dos

mananciais da área de estudo.

03-20

CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DOS CORPOS D’ÁGUA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA

NÚCLEO DE ALTOS ESTUDOS AMAZÔNICOS

IMPACTOS AMBIENTAIS NOS RECURSOS HÍDRICOS

CAUSADOS POR EMPREENDIMENTOS DE MINERAÇÃO E

ALTERNATIVAS PARA SUA ATENUAÇÃO –

Estudo de caso da bacia hidrográfica do rio Arienga com o processo de instalação e

operação da Usina Siderúrgica do Pará – USIPAR em Barcarena-PA.

Projeto apresentado por:

Universidade Federal do Estado do Pará – UFPA

Coordenador: Norbert Fenzl

PROJETO CNPq -2008

0,10

0,30

0,50

0,70

0,90

7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 17,00 18,00 19,00

0

50

100

150

200

250

300

v-perf-1 v-perf-3 v-perf-5 V-media altura-montante (cm)

Hora

V (m

/s)

H -

cm

ENCHENTEVAZANTE VAZANTE

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

IMPACTOS AMBIENTAIS NO SISTEMA HÍDRICO SUPERFICIAL DA BAIA

DO MARAJÓ LOCALIZADA NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PÓLO

INDUSTRIAL DE BARCARENA (PA).

Projeto apresentado por:

Universidade do Estado do Pará - UEPA

Coordenador: Gundisalvo P. Morales

Financiamento : CNPq-2008

Principais indústrias instaladas no Pólo Industrial de Barcarena: ALBRAS, ALUNORTE, Imerys Caulim Rio Capim-IRCC, Pará

Pigmentos, Refinaria Alumina Brasil China ABC e Usina Siderúrgica do Pará-USIPAR junto com a Bacia do rio Arienga

OBJETIVO GERAL: avaliar, do ponto de vista ambiental e de potabilidade, a qualidade dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais usados para o consumo humano e a relação com o funcionamento das empresas localizadas no Pólo Industrial da cidade de Barcarena no Estado do Pará

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS PARA O CONSUMO HUMANO

NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO POLO INDUSTRIAL DE BARCARENA PARÁ

Projeto apresentado por:

Universidade do Estado do Pará - UEPA

Coordenador: Gundisalvo P. Morales

Financiamento: FAPESPA/CNPq- 2010

1 Objetivo Especifico Metas Indicadores de avaliação Atividades principais

1.2 Identificação das principais empresas industriais localizadas

no Pólo Industrial de Barcarena.

Determinar o número de empresas e o tipo de

atividade industrial desenvolvido no Pólo

Industrial de Barcarena.

Mapa de localização das diferentes

empresas do Pólo Industrial de

Barcarena

Geoprocessamento.

1.3

Identificar os pontos de lançamento dos corpos receptores

primários e secundários das empresas do Pólo Industrial de

Barcarena.

Determinar no local da cada empresa analisada

o ponto de lançamento e o corpo receptor

primário.

Mapa com a localização das empresas

e os pontos de lançamento.

Trabalho de campo e

reconhecimento dos principais

corpos receptores.

1.4

Caracterizar geoquimicamente os efluentes e corpos

receptores das empresas analisadas através de análises

físico-químicas e bioquímicas.

Coletar amostras de efluentes e de água nos

corpos receptores para realizar análises físico-

químicas.

Realização de 4 campanhas de

amostragem.

Preparação de material e de

toda a logística necessária para

a realização das coletas de

amostras.

1.5

Determinar a dinâmica do sistema hídrico em relação à

amplitude de maré, velocidade do fluxo e refluxo e

comportamento da maré a montante e jusante do Pólo

Industrial de Barcarena.

Conhecer o comportamento da maré,

amplitude, velocidade, tempo de enchente e de

vazante, do sistema hídrico a montante e

jusante da área de abrangência do Pólo

Industrial de Barcarena.

Relatórios com gráficos explicativos

das diferentes características

hidrodinâmicas.

Coleta de dados em campo.

1.6

Determinar a qualidade ambiental dos recursos hídricos

superficiais localizados na área de abrangência do Pólo

Industrial de Barcarena.

Realizar quatro coletas de amostras de águas

superficiais nas áreas de abrangência do Pólo

Industrial de Barcarena a montante, jusante,

área de influência direta e corpos receptores.

Documentos com gráficos mostrando

comparativamente os resultados

analíticos indicadores de qualidade

ambiental dos recursos hídricos.

Trabalho e processamento de

dados computacionalmente

1.7 Determinar as características ambientais dos efluentes

analisados e do corpo receptor do ponto de vista legal.

Comparar resultados analíticos com

parâmetros e padrões de qualidade legislados

na resolução CONAMA 357 de 2005.

Elaboração de planilhas comparativas

dos resultados com o padrão de

qualidade legal.

Trabalho de processamento dos

dados.

1.8

Gerar subsídios metodológicos apropriados e

pertinentes na avaliação e proposição de metodologias

de atenuação da degradação dos recursos hídricos

pelas empresas industriais do Pólo industrial de

Barcarena.

Elaborar um relatório final de todas as

atividades de pesquisa obtidas no

desenvolvimento deste projeto de estudo.

Relatório final. Trabalho de processamento dos

dados.

TÍTULO: Programa de Ação Sócio-Ambiental de Análise da Qualidade da Água do Complexo Hídrico Bolonha-Água Preta e sua associação com Doenças de Veiculação Hídrica sobre a Comunidade Curió-Utinga

PROJETO DE PESQUISA COORDENADORA: HEBE RIBEIRO

OBJETIVO GERAL Realizar avaliação ambiental da qualidade das águas da Área de Proteção Ambiental do Utinga e associar com doenças de veiculação hídrica sobre a comunidade Curió-Utinga.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

PROJETO DE PESQUISA

TÍTULO:

Caracterização Ambiental dos Recursos Hídricos Superficiais do Município de Salinópolis

COORDENADOR:

Gundisalvo Piratoba Morales

Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT)

DEPARTAMENTO:

Engenharia Ambiental

OBJETIVO GERAL Determinar o enquadramento dos corpos hídricos superficiais continentais e marinhos na área do

município de Salinópolis, junto com seu índice de qualidade ambiental e, antes que se inicie a

produção de petróleo na Microrregião do Salgado, às proximidades do município de Salinópolis

“Avaliação da Qualidade da Água em torno da Comunidade de Vila do Conde – Barcarena/PA”. Resolução nº 1954/09 - CONSUN, 13 de Maio de 2009. As atividades deste projeto foram finalizadas, os resultados cumpriram as exigências estipuladas pela Uepa e os resultados foram divulgadas em eventos científicos . Categoria: Coordenadora Bolsista: Fábio Gil Barbosa Tavares

“Níveis de BTEX para a Proteção Ambiental e Formação de Banco de Dados na Região Portuária do Entorno de Belém”. Projeto aprovado pelo PROGRAMA DE APOIO À PESQUISA DA UEPA. Projeto aprovado pelo processo n. 4101/2009 em Convênio da UEPA/FAPESPA n. 025/2009. O projeto teve sua verba liberada somente em 2010, por tal motivo, o prazo de execução e finalização foi prorrogado. Categoria: Coordenadora Bolsista: Ailson Picanço

“Avaliação Ambiental da Qualidade da Água no Lago Bolonha, Belém – PA”. Projeto aprovado pelo PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA- PIBIC-CNPQ-UEPA. Edital 049/2009. O projeto teve sua verba liberada somente em 2010, por tal motivo, o prazo de execução e finalização foi prorrogado. Atualmente encontra-se em fase desenvolvimento. Categoria: Coordenadora Bolsista: Leandro Dela Flora Cruz

“Análise de Oxigênio Dissolvido nos Mananciais de Abastecimento da Cidade de Belém-PA: Lagos Bolonha e Água Preta”. Projeto aprovado pelo PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA- PIBIC-CNPQ-UEPA. Edital 038/2010 Categoria: Coordenadora Bolsista: Tuani Souza Ladeira

“Níveis de BTEX no entorno da Zona Portuária de Belém-PA”. Projeto aprovado pelo PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA- PIBIC-FAPESPA-UEPA. Edital 038/2010 Categoria: Coordenadora Bolsista: Ryan Paulino Galvão da Silva

“Avaliação da Qualidade Ambiental em uma Região Amazônica Suscetível a Exploração de Petróleo”. Projeto aprovado pelo PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA- PIBIC/CNPQ/UEPA. Edital 028/2011 Categoria: Coordenadora Bolsista: Ailson Renan Santos Picanço

OUTROGASUPERFICIAL, SUBTERRÂNEA E LANÇAMENTO

RIO CAPIM

2 3 4 5 7 98 101

175 metros

20 m

3,2m3,8m

3,5m

13

4m

3m3m

20%

40%

60%

20%

L

6

4,2m 4,1m

3,2m3,0m

1m2m3m

8 6 4 210

11,5 metros

2,00 m

1,80 m

L

100 cm

2,30 m

200 cm

1,90 m 1,60 m

11,5

1,40 m

RIO CAPIM

Ig. ÁGUA PRETA

55666

7788

8,58,59999

1010

1211

9

8

664,5

4,5

10 mL 135 m

20%

40%

60%

80%

12345678910111213141516171819202122232425

RIO ACARÁ

138,88

298,57

1086,75

844,01

645,91

367,99

447,07

1302,66

867,21

632,50

355,19

143,90-25

25

75

125

175

225

275

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

1,0E+02

5,0E+02

9,0E+02

1,3E+03

Altura da maré-montante (cm) Q (m3/s)

Hora

Alt

ura

- c

m

Q (

m3/

s)

AÇOES FUTURAS

QUANTIDADE, QUALIDADE,

DISPONIBILIDADE

Quantidade de água disponível Nos últimos 15 anos a oferta de água limpa disponível/habitante diminuiu @ 40%.

O uso da água na agricultura deverá aumentar nos próximos anos.

Em 20 anos deverá ocorrer uma crise relacionada a disponibilidade de água.

2,4% no resto do país 9,6% na região amazônica

O Brasil possui 12 % da água

doce disponível no mundo

Atende 95% da população Atende 5% da população

Estima-se que 50% da população brasileira não tenha acesso a água tratada.

Quantidade de água disponível

A quantidade de água doce disponível para consumo

é extremamente escassa

Distribuição da água no planeta A cada 1000 L

97,5% nos oceanos

1,8% em geleiras

975 L

18 L

0,6% nas camadas subterrâneas 6 L

0,015% nos lagos e rios

0,005% de umidade no solo

150 mL

50 mL

0,0009% em forma de vapor na atmosfera 9 mL

0,00004% na matéria viva 0,4 mL

Estados Unidos: 600 L por habitante

dia Sertão:

10 L por habitante dia

QUANTIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL

termômetro

saída de água de resfriamento

entrada de água de resfriamento

entrada de gás

balão de destilação

bico de Bunsen

condensador

erlenmeyer

Custo

1.000 L de água doce a partir da água do mar

1.000 L de água doce a partir de mananciais

}

}

? dólar

? dólar

ou Pontual

Descarga de efluentes a partir de indústrias e de estações de tratamento de esgoto

São bem localizadas, fáceis de identificar e de monitorar

Difusa

Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas

agrícolas e deposição atmosférica

Espalham-se por toda a cidade, são difíceis de identificar e tratar

Qualidade da água disponível

A poluição das águas devido as atividades humanas

aumentou vertiginosa-mente nos últimos 50 anos.

POLUIÇÃO DA ÁGUA

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

ENQUADRAMENTO DE CORPOS HÍDIRCOS CONSIDERANDO METAS FINAIS A SEREM ALCANCADAS, PODENDO SER FIXADAS METAS PROGRESSIVAS INTERMEDIARIAS, OBRIGATORIAS, VISANDO A SUA EFETIVACAO, CONFORME DISPOSTO NA RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 357/05,

Art. 42 CONAMA 357. Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente.

Art. 33 CONAMA 357 DE 2005. Na zona de mistura de efluentes, o órgão ambiental competente poderá autorizar, levando em conta o tipo de substancia, valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de enquadramento, desde que não comprometam os usos previstos para o corpo de agua. Paragrafo único. A extensão e as concentrações de substancias na zona de mistura deverão ser objeto de estudo, nos termos determinados pelo órgão ambiental competente, as expensas do empreendedor responsável pelo lançamento.

Art. 26 CONAMA 357. Os órgãos ambientais federal, estaduais e municipais, no âmbito de sua competência, deverão, por meio de norma especifica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento, estabelecer a carga poluidora máxima para o lançamento de obstâncias passiveis de estarem presentes..... de modo a não comprometer as metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas pelo enquadramento para o corpo de água

O cenário A- maiores investimentos em despoluição hídrica nos primeiros períodos do horizonte de projeto, diminuindo gradativamente o incremento de intervenções na bacia. - maiores benefícios na melhoria da qualidade da água no início do Plano de Investimentos. O cenário B - intervenções lineares ao longo do tempo, investimentos também são lineares no horizonte de projeto. o cenário C -corresponde ao oposto do cenário A. maiores investimentos ocorrem nos últimos períodos do horizonte de projeto, com maiores benefícios também ocorrerão neste período.

Tabela 2 – Metas Progressivas de efetivação do enquadramento dos recursos hídricos: Graus de intervenções dos cenários A, B e C para cada bloco de seções da bacia do Alto Iguaçu

O rio tem uma vazão aproximadamente constante ou muito variável?

OBRIGADO !