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Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

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Estamos concluindo um ano difícil, compatível com

a conjuntura mundial. Aliás, nada muito diferente

de dezembro de 2011, quando escrevíamos uma

mensagem semelhante a esta.

Naquela oportunidade, já tínhamos a situação mais

definida e foi possível fazer quase um balanço do que re-

alizamos em nosso primeiro ano do atual mandato. Hoje,

mesmo a poucos dias de encerrarmos o exercício, ainda

aguardamos e buscamos definições importantes, que ba-

lizarão as atividades de 2013 e a conclusão desta gestão.

Estamos convictos de que conseguimos avanços em 2012.

A informatização de nossos serviços vai bem. Na

parte de registros, atingimos níveis muito bons e temos a

certeza de que com um pouco mais de divulgação e trei-

namento aos associados e a conclusão da parte do con-

trole leiteiro, teremos uma nova Girolando - moderna e

pronta para o futuro.

A implantação definitiva da Ouvidoria, já que conclu-

ímos a fase de testes, será mais do que uma inovação, pois

consistirá em oportunidade de participação e proximidade

dos associados com a administração de sua entidade.

A presença constante da Girolando em fóruns, onde

se buscam melhores condições para o agronegócio do

leite, ao lado do apoio total ao seu programa de melhora-

mento genético da raça, conta com importantes parcerias,

o que tem nos mantido em posições de preferência e des-

taque no mercado.

Os números de associados e registros, em 2012,

mantiveram-se crescentes e as posições administrativa e

financeira da Girolando são equilibradas e saudáveis.

Estamos gratos a 2012 e confiantes de que, no pró-

ximo ano, juntos, com saúde e disposição, faremos muito

mais e melhor. Com os nossos votos de Feliz Natal e um

Ano-Novo repleto de oportunidades e prosperidade para

todos, o nosso abraço fraterno.

Dezembro 2012.

Triênio 2011/2013

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Revista O Girolando - Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando - Editora: Laris-sa Vieira - [email protected] - Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888, Míriam Borges (34) 9972-0808 e Walkiria Souza (35) 9133-0808 - [email protected] - Design gráfico, ilustrações e arte: Jamilton Souza (34) 9187-0365, Yuri Silveira - Fotos: Jadir Bison - Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler - Conselho editorial: Leandro Paiva, Fernando Brasileiro, Milton Magalhães, Jônadan Ma, José Dona-to Dias Filho, Maria Inez Cruvinel, Mauricio Silveira Co-elho, Miriam Borges - Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3326-8000 - Distribuição gratuita e dirigida aos associados da Girolando, ABCGIL e órgãos de interes-se ligados à cadeia produtiva de leite. - Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 - Uberaba/MG - Telefax: (34) 3331-6000 - Assinaturas: [email protected] - Telefax (34) 3336-8888 - Walkiria Souza

EXPEDIENTE:

Edit

ori

al No ano de 2012, os produtores de leite viram a

rentabilidade no setor cair, em parte por causa do aumento do custo de produção, com desta-

que para os alimentos concentrados. Segundo análise da Scot Consultoria, a queda do preço pago ao produ-tor em plena entressafra foi causada pelo aumento das importações de lácteos e da produção no Sul do país, e pela demanda em um ritmo mais lento no primeiro semestre. Por outro lado, o mercado internacional re-agiu, apresentando ligeira recuperação dos preços do leite em pó, com destaque para a demanda aquecida por parte da China.

Como há espaço para o consumo interno de lác-teos aumentar, a esperança é de que 2013 seja melhor. O atual patamar de preço do leite ao produtor deve se manter no próximo ano, podendo a média fechar até mais alta em relação a 2012. O aumento da renda do brasileiro e diversificação dos produtos lácteos cola-bora com a crescente demanda por leite e derivados, no país. Segundo o analista da Scot Consultoria, Rafa-el Ribeiro, teremos mais um ano de incertezas e pos-síveis fortes oscilações de preços, como em 2012, no que diz respeito aos custos de produção. A soja e os derivados, grandes vilões dos custos de produção em 2012, poderão sofrer queda nos preços em função do aumento da área plantada e da expectativa de produ-ção recorde no Brasil e na Argentina. Tudo isso se o clima ajudar.

Falando especificamente da raça Girolando, 2012 manteve o ritmo de crescimento dos anos ante-riores em relação ao número de animais registrados, que deve superar os 90 mil registros. As exposições também ocorreram em maior quantidade e os leilões apresentaram bons preços. Tudo isso garantiu a am-pliação e a melhoria dos serviços prestados pela As-sociação. Para 2013, várias ações estão sendo plane-jadas, como a implantação do sistema de zoneamento técnico. Além de otimizar o atendimento, ele reduzirá custos para os associados. Esse é o nosso tema prin-cipal desta edição da revista O Girolando.

A publicação ainda destaca os resultados da Fei-leite 2012 e o ranking parcial da raça, a importância de selecionar de forma correta os touros, os cuidados com a sanidade do rebanho e os benefícios da integra-ção lavoura, pecuária e floresta.

Em 2013, traremos muito mais novidades da raça.

Aproveito para desejar sucesso no próximo ano.Larissa VieiraEditora

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[email protected]

O cruzamento mais indicado para vacas 1/4 Hol + 3/4 Gir é com touro Holandês, para obtenção do 5/8 Hol + 3/8 Gir. Com certeza você obterá um melhor resultado realizando este cruzamento.Leandro de Carvalho PaivaSuperintendente do SRGRG

Já foi definida a data da MEGALEITE 2013?Roberta Campardo

Roberta,A MEGALEITE será realizada de 30 de junho a 7 de julho de 2013, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Na ocasião, a feira completará 10 anos e esta-mos preparando grandes eventos para comemorar a data. As novidades serão publicadas no site da Giro-lando (www.girolando.com.br) e na revista O Girolan-do.Larissa VieiraAssessora de Imprensa da Girolando

Eu tenho uma vaca 1/4 LA e pretendo cruzá-la com um touro registrado 3/4. Neste caso, sairia uma be-zerra 1/2 que poderia ser registrada como LF?Luis Fernando

Prezado Luis Fernando, Sim, o produto desta vaca 1/4 Hol + 3/4 Gir com um touro 3/4 Hol + 1/4 Gir terá sua genealogia conhecida, ou seja, Livro Fechado, desde que toda a documenta-ção seja enviada à Girolando em tempo hábil (CDC e CDN). O animal obtido neste cruzamento será um 1/2 Hol + 1/2 Gir, que não tem as mesmas características do 1/2 sangue tradicional, proveniente do cruzamento entre o Holandês com o Gir, pois não haverá o mesmo vigor híbrido, conhecido também como heterose, que é um dos grandes benefícios do 1/2 sangue. Este cru-zamento que deseja fazer irá produzir um animal 1/2 sangue, mas não será um animal F1.

Confira as datas dos feriados e recessos nacio-nais, estaduais e municipais em 2013 (apenas das cida-des que contam com um Escritório Técnico Regional da Girolando e com a sede). Nos dias indicados abaixo não haverá expediente na sede e/ou ETRs.

01 a 21 de janeiro – Férias Coletivas11 de fevereiro (segunda) - Recesso Carnaval (Dia do Comerciário – Feriado em Uberaba/MG)12 de fevereiro (terça) – Carnaval (Feriado Nacional)02 de março (sábado) – Aniversário de Uberaba/MG (Fe-riado em Uberaba)06 de março (quarta) - Revolução Pernambucana -Data Magna (Feriado em Recife/PE)19 de março (terça) - São José – Padroeiro de Itaperuna (Feriado em Itaperuna/RJ) 29 de março (sexta) – Paixão de Cristo (Feriado Nacional)03 de abril (quarta) - Aniversário de Jacareí /SP (Feriado em Jacareí)21 de abril (domingo) – Tiradentes (Feriado Nacional)01 de maio (quarta) – Dia do Trabalhador (Feriado Na-cional)10 de maio (sexta) - Aniversário de Itaperuna (Feriado em Itaperuna)30 de maio (quinta) – Corpus Christi (Feriado Nacional)24 de maio (sexta) - Nossa Senhora Auxiliadora (Feriado em Goiânia)24 de junho (segunda) - São João (Feriado em Recife)13 de junho (quinta) – Dia de Santo Antônio (Feriado em

Campo Grande)02 de julho (terça) - Independência da Bahia (Feriado no estado da Bahia)09 de julho (terça) - Dia do Soldado Constitucionalista (Feriado no estado de São Paulo)16 de julho (terça) - Nossa Senhora do Carmo (Feriado em Recife)26 de julho (sexta) - Nossa Senhora de Sant’Ana (Feria-do no estado de Goiás)15 de agosto (quinta) – Nossa Senhora da Abadia (Feria-do em Uberaba)26 de agosto (segunda) – Aniversário de Campo Grande (Feriado Campo Grande)07 de setembro (sábado) – Independência do Brasil (Fe-riado Nacional)11 de outubro (sexta) – Criação do Estado do Mato Gros-so do Sul (Feriado no estado do Mato Grosso do Sul)12 de outubro (sábado) – Nossa Senhora da Aparecida (Feriado Nacional)24 de outubro (quinta) - Aniversário de Goiânia/GO (Fe-riado em Goiânia)02 de novembro (sábado) – Finados (Feriado Nacional)15 de novembro (sexta) – Proclamação da República (Feriado Nacional)20 de novembro (quarta) – Dia da Consciência Negra (Feriado em Uberaba e Itaperuna)08 de dezembro (domingo) – Nossa Senhora da Concei-ção - (Feriado em Recife e em Jacareí)19 a 31 de dezembro – Férias coletivas

Calendário 2013

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Matéria de capa - Na rota do crescimento - 14

Usando a ciência como ferramenta para a escolha de reprodutores - 18

Distúrbios metabólicos em vacas leiteiras - 26

Feileite 2012 confirma crescimento da raça - 32

Mensagem da diretoria 04

Editorial 06

Cartas 08

Novos associados 12

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: Oportunidade de mudança do processo

produtivo, com foco no ganho econômico, ambiental e social 22

Ranking 20012/2013 39

Colostro 42

Girolando pelo Brasil 44

Transparência 46

Giro Lácteo 48

Controle Leiteiro 49

Telefones e e-mails 97

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ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES, E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO

SOCIAL DA GIROLANDO NOS MESES DE SETEMBRO, OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE GIROLANDOTRIÊNIO 2011/2013

Presidente:José Donato Dias Filho 1º Vice-presidente:Fernando Antonio Brasileiro Miranda 2º Vice-presidente:Maurício Silveira Coelho3º Vice-presidente:Jônadan Hsuan Mim Ma4º Vice-presidente:Ivan Adhemar de Carvalho Filho1º Diretor-administrativo:Milton de Almeida Magalhães Júnior2º Diretor-administrativo:Adolfo José Leite Nunes 1º Diretor-financeiro:Maria Inez Cruvinel Rezende2º Diretor-financeiro:Eugênio Deliberato Filho Relações Institucionais e Comerciais:João Domingos Gomes dos Santos

Conselho FiscalJeronimo Gomes FerreiraSilvio de Castro Cunha Júnior Marcelo Machado BorgesSuplentes Conselho Fiscal Eduardo Jorge MilagreJosé Alberto Paiffer MenkLuiz Carlos RodriguesConselho ConsultivoAntônio José Junqueira VillelaJoaquim Luiz Lima FilhoNelson ArizaRoberto Antônio Pinto de Melo CarvalhoRodrigo Sant’anna AlvimSuplentes Conselho ConsultivoGeraldo Antônio de Oliveira Marques Guilherme Marquez de RezendeLeonardo Moura Vilela Rubens StacciariniTomaz Sérgio Andrade de Oliveira Júnior

Membros Conselho Deliberativo Técnico 2011/2013

Membros Natos

Alisson Luis Lima Representante do MAPALeandro de Carvalho Paiva Superintendente Técnico

Membros Efetivos Membros Suplentes

Limírio Cezar Bizinotto Juscelino Alves FerreiraMarcello A. R. Cembranelli Walter Roriz de QueirozMilton de Almeida Magalhães Neto Tiago Moraes FerreiraValério Machado Guimarães Daniella Martins da Silva

CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTADUAIS:

AL – Paulo Emílio Rodrigues do AmaralAM – Raimundo Garcias de SouzaBA – José Geraldo Vaz de AlmeidaBA – Luiz Tarquinio Duarte PontesBA – Jorge Luiz Mendonça Sampaio CE – Cristiano Walter Moraes RolaDF – Dilson Cordeiro de MenezesDF – Erotides Alves de CastroDF – Ismael Ferreira da SilvaES – Rodrigo José Gonçalves MonteiroGO – Elmirio Monteiro Marques JúniorGO – José Mário Miranda AbdoGO – Léo Machado FerreiraGO – Itamir Antônio Fernandes ValeMG – Anna Maria Borges Cunha Campos MG – Carlos Eduardo Fajardo de FreitasMG – Horácio Moreira DiasMG – José Ricardo Fiuza HortaMG – Júlio Cesar Brescia MurtaMG – Paulo Henrique Machado PortoMG – Salvador Markowicz NetoMS – Aurora Trefzger Cinato RealMS – Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro

MS – Rubens Belchior da Cunha PA – Zacarias Pereira de Almeida NetoPB – Antônio Dimas CabralPB – Yvon Luiz Barreto RabeloPE – Cristiano Nobrega MaltaPE – Eriberto de Queiroz MarquesPR – Antônio Francisco Chaves NetoPR – Bernardo Garcia de Araújo JorgePR – João SalaRJ – Filipe Alves Gomes RJ – Herbert Siqueira da Silva RJ – Jaime Carvalho de OliveiraRJ – Luciano Ferreira GuimarãesRO – José Vidal HilgertSE – Lafayette Franco SobralSE – Ricardo Andrade DantasSP – Adriano Ribeiro de OliveiraSP – Braulio Conti JúniorSP – Decio de Almeida BoteonSP – Eduardo Falcão de CarvalhoSP – Pedro Luiz DiasSP – Roberto Almeida Oliveira SP – Virgilio PittonTO – Eli José Araújo

PROP. Nº CRIADOR MUNCÍPIO7188 Aécio Pinheiro Fernandes Natal – RN7165 Amir Luizetto Sab Botucatu – SP7159 Ana Maria Kefalás Oliveira São Paulo – SP7179 Antônio Fernando de Jesus Santos Alagoinhas – BA7177 Antonino Rodrigues Braga Cruzeiro da Fortaleza – MG7105 Antônio Ventura Figueiredo Rio Piracicaba – MG7170 Antônio Iris de Oliveira São Luis – MA7204 Antônio Roberto Vieira de Moraes Gouvelândia – GO7211 Antônio Elson Costa Irai de Minas – MG7169 Bruno Cavalcante Britto São Luis – MA7193 Bruno Gadbem Três Corações – MG7208 Cicero Antônio de Souza Campo Grande – MS7200 Cintia da Cunha Leite Itaguaí – RJ7187 Celestino da Silva Júnior Rio de Janeiro – RJ7153 Deborah Bernardes Alves Uberaba – MG7197 Dona Zinha Empreend. Agrop. e Serviços Ltda Barra Mansa – RJ7214 Eymard Timponi França Belo Horizonte – MG7172 Eduardo Costa Matias Paz São Luis – MA7106 Edimarcio Lima Moreira Iúna – ES7166 Eros Lopes Cançado Filho Ituiutaba – MG7180 Eduardo Ribeiro de Faria Goiânia – GO7199 Felipe Vieira Fonseca Copacabana - RJ7148 Fábio de Aquino Ferreira Bom Jesus do Itabapoana – RJ7181 Geraldo Carvalho Vilela Pouso Alto – MG7167 Gilmar Dutra Vial Vale do Paraiso – RO4842 Guilherme de Almeida Queiroz Patrocínio MG7164 Hélio Rodolfo Hildebrand São Carlos – SP7174 Henrique Pinto Coelho Garcia Belo Horizonte – MG7207 Inácio Carlos Urban Patos de Minas – MG7212 Inst. Fed. Educ. Ciência e Tec. Sudeste de M.G. Rio Pomba – MG7176 Jair dos Santos Goiânia – GO7175 Jair Rodrigues da Costa Brasília – DF7173 José Egidio Quintal Açailândia – MA7171 José Carlos Reis Filho Bacabal – MA7168 José Ayrton Ramos Juiz de Fora – MG7178 Luis Alberto da Silva Vilarinho Xinguara – PA7185 Leonardo Marcal da Silva Goiânia – GO7184 Márcio Palma Leal Cordeiro – RJ7198 Milton de Almeida Magalhães Neto Uberlândia – MG7191 Marco Valério de Oliveira Ramos Uberlândia – MG7186 Maria José Barros Maringá – PR7183 Mauro Caixeta Júnior Patos de Minas – MG7182 Mamedi Mussi Neto Barretos – SP7217 Nikolas de Queiroz Elias Uberaba – MG7195 Napoleão Machado Prata Araguaína – TO7209 Onezimo Custodio de Melo Dom Cavati – MG7120 Odilardo Viana de Queiroz Dores do Indaia – MG7206 Paulo César Miranda São Paulo – SP7203 Pedro Otoniel de Magalhães Goiânia – GO7201 Pollyanna Marques Vieira Uberlândia – MG7161 Paulo Leite Cordeiro Cordeiro – RJ7196 Paulo Roberto de Souza Rio de Janeiro – RJ7190 Paulo Morais Lemos Boa Esperança – MG7218 Ronnie Guerra Adão Uberlândia – MG7194 Rodrigo Bernardo Silva Lagoa Santa – MG7215 Rômulo Ferreira de Andrade Júnior Passos – MG7213 Ricardo Aquino Cardoso de Mello Belo Horizonte – MG7205 Romano Ricardo Silva Tiveron Uberaba – MG7189 Rodrigo Ribeiro Pereira Santa Rita do Sapucaí – MG7136 Ricardo José Roriz da Rocha Natal – RN7162 Sebastião Antônio de Oliveira São João da Boa Vista – SP7163 Sérgio França Leão Belo Horizonte – MG7192 SCJ Agropecuária Bicas – MG7143 Thiago Araújo Dias da Costa Rio Verde – GO7210 Tullio Vicentini Paulino Botucatu – SP7202 Vicente da Silva Nogueira Netto Uberlândia – MG7121 Zeuler Vitor Ramires da Silva Divinópolis – MG

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Na rota do

Larissa Vieira

crescimentoZoneamento técnico será uma das novidades de 2013. O intuito é otimizar os atendimentos e reduzir os custos para os associados

Cada vez mais a participação da raça Girolando na produção de leite nacional vem aumentan-do. Responsável por 80% do leite produzido

em terras brasileiras, a raça também vem amplian-do sua base genética com genealogia reconhecida. Em 2012, o número de registros genealógicos deve chegar a quase 100 mil. Para atender a demanda por este tipo de serviço em todo o país, a Asso-ciação Brasileira dos Criadores de Girolando vem ampliando sua rede de atendimento e implantando novas plataformas de comunicação com os asso-ciados.

Em 2013, uma das novidades será a implanta-ção do Zoneamento Técnico, que pretende otimizar os atendimentos prestados aos criadores. “Atual-mente, o número de comunicações de nascimento e de cobrição é muito maior do que alguns anos atrás. É fundamental tornar essa comunicação mais eficiente por meio do zoneamento técnico, que per-mitirá a organização sistemática da prestação de serviço da Girolando”, acredita o técnico Limirio Bizinotto, que percorre várias regiões do país re-gistrando animais Girolando. Na visão de Bizinotto, o Zoneamento permitirá que todos os técnicos da associação organizem melhor a agenda de atendi-mento. Já o criador poderá organizar a rotina da

sua propriedade para receber o técnico na data estipulada previamente, tornando o dia de serviço mais produtivo.

Além de otimizar os atendimentos prestados, a medida reduzirá os custos dos criadores com o deslocamento dos técnicos da Girolando. O valor do deslocamento será dividido entre os produtores atendidos na rota pré-determinada. “Nas rotas pro-gramadas para o ano, uma média de 30 criadores serão atendidos. Caso haja a necessidade de no-vos atendimentos nas propriedades, vamos passar a definir as rotas semestralmente”, explica o supe-rintendente Técnico do Serviço de Registro Gene-alógico da raça Girolando, Leandro Paiva. As rotas serão definidas pela Superintendência Técnica da entidade, que fará ainda o rodízio dos técnicos a cada ano.

Só participarão do sistema de zoneamento técnico os criadores que optarem por esse tipo de atendimento. Quem preferir continuar com o aten-dimento individual deverá agendar o serviço direta-mente com o técnico. A previsão é de que o zone-amento técnico comece no primeiro semestre de 2013 nas regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul. Nessas localidades, vem sendo registrada uma grande demanda pelos serviços da Girolando, le-

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vando a entidade a abrir Escritórios Técnicos Regio-nais (ETR) em vários estados. Foram inauguradas unidades em Goiás, no Mato Grosso do Sul e em Pernambuco. Em 2013, a Bahia também contará com um ETR. “Apesar do período prolongado de seca registrado este ano, o Nordeste vem conse-guindo melhorar a produtividade das vacas porque os criadores vêm investindo em genética de qua-lidade comprovada. O número de propriedades nordestinas participantes do Programa de Melhora-mento Genético da raça Girolando, o PMGG, vem crescendo. Graças à parceria com entidades esta-duais, estamos conseguindo ampliar os rebanhos colaboradores do Teste de Progênie no Nordeste, ajudando a consolidar o PMGG” assegura o vice-presidente da Girolando, Fernando Brasileiro.

Já no Rio Grande do Sul haverá um técnico credenciado para atender os criadores. Em parceria com o Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro, a Girolando está organizando o primeiro “Girolan-do – Produtividade e Versatilidade a Toda Prova”. O evento será realizado no dia 9 de março de 2013 na sede da Agropecuária Fortaleza de Carlos Jacob Wallauer, na cidade de Triunfo, próxima à capital Porto Alegre. Durante o evento, o superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, fará o registro dos animais dos rebanhos gaúchos. Também have-rá uma pré-seleção de exemplares para a mostra da raça programada para a Expointer 2013. A expecta-

Rub

io M

arra

tiva é que entre 30 e 35 animais do Rio Grande do Sul e do Paraná participem da Expointer.

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Usando a ciência como ferramenta para a

escolha de reprodutores

Marcos Vinícius G. Barbosa da SilvaEmbrapa Gado de Leite - [email protected]

Marta Fonseca MartinsEmbrapa Gado de Leite - [email protected]

Wagner Antonio ArbexEmbrapa Gado de Leite - [email protected]

Leandro de Carvalho PaivaAssociação Brasileira de Criadores de Girolando - [email protected]

Marcello de Aguiar Rodrigues CembranelliAssociação Brasileira de Criadores de Girolando - [email protected]

Wewerton Bibiano Resende RodriguesAssociação Brasileira de Criadores de Girolando - [email protected]

As diferenças observadas entre as populações de mesma es-pécie (raças, variedades, grupos ou rebanhos), com respeito à determinada característica, podem ser atribuídas às dife-

renças dos ambientes em que se encontram essas populações ou às diferenças genéticas entre elas. Na busca de maior eficiência na produção animal, dois caminhos devem ser percorridos. O primeiro deles é efetuar melhorias no manejo geral, alimentação, sanidade, reprodução e instalações, o qual é de resultado imediato e de grande impacto. O segundo caminho, que de modo algum invalida ou con-tradiz o anterior, é o melhoramento genético, o qual geralmente é mais lento, mas de caráter permanente e cumulativo.

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Uma das ferramentas utilizadas pelo melhora-mento genético é a seleção, cujo conceito mais sim-ples é a escolha dos indivíduos que deixarão descen-dentes na próxima geração.

A seleção tem sido utilizada pelo homem há milênios, empírica ou intuitivamente, com o favoreci-mento de reprodutores e matrizes mais adequados a determinado propósito.

A seleção pode ser natural ou artificial. A na-tural se faz pela morte, infertilidade ou subfertilidade, diminuição de viabilidade ou do valor adaptativo dos indivíduos de um determinado genótipo em um am-biente específico. A seleção artificial se faz com inter-ferência do homem, que permite que alguns animais se reproduzam mais intensamente que outros, che-gando até a impedir a reprodução daqueles sem inte-resse zootécnico.

Seja natural ou artificial, o efeito da seleção é mudar as frequências dos alelos e dos gametas (óvu-los e espermatozóides) que carregam certas combi-nações alélicas. Assim, a seleção dos touros a serem utilizados no rebanho é uma das mais importantes decisões para os produtores, pois estima-se que a seleção do reprodutor seja responsável por mais de 90% do melhoramento genético dos rebanhos. Nes-se sentido, a opção por determinado reprodutor em rebanhos leiteiros pode ser feita de diferentes manei-ras, como: por meio das informações de desempe-nho de suas filhas ou demais parentes em distintos rebanhos; pelas suas características de conformação; pela verificação de seu pedigree ou pelo seu mérito genético. Certamente, esta última é a mais adequada.

Os sumários são produzidos e publicados de forma a divulgar os resultados das avaliações gené-ticas de reprodutores dentro de cada raça. Apesar das informações serem basicamente as mesmas, a disposição pode variar de uma publicação para outra, dependendo da associação de raça, da instituição que efetuou a avaliação propriamente dita etc. As centrais de inseminação artificial também possuem importan-te papel na divulgação dos resultados das provas, pois resumem as informações constantes nos sumá-rios e publicam catálogos contendo as avaliações dos touros cujo sêmen elas comercializam, geralmente, com fotos dos touros e/ou de suas filhas.

O mérito genético de cada animal para as ca-racterísticas de importância econômica é expresso como valor genético ou como habilidade predita de transmissão (HPT), tradução do inglês para Predicted Transmiting Ability (PTA), que é a metade do valor

genético. As PTAs (ou HPTs) são definidas separada-mente para cada característica, sendo expressas em sua unidade de medida, por exemplo, quilo ou libras para produção de leite, de gordura e de proteína e %, para percentual de gordura e de proteína. Assim, a PTA de um touro para produção de leite pode ser muito alta, mas ao mesmo tempo sua PTA para per-centagem de gordura pode ser muito menor porque apesar de esse animal transmitir alelos para alta pro-dução de leite, ele também transmite alelos para bai-xa percentagem de gordura.

Para melhor compreender o significado da PTA, considere-se que o mérito genético é transmitido de pai para filho por meio dos gametas (espermatozói-des nos machos e óvulos nas fêmeas). Cada animal carrega nos cromossomos de suas células todo o ma-terial genético necessário para a expressão de deter-minada característica. Entretanto, durante a formação dos gametas, apenas 50% desse material genético é amostrado e combinado aleatoriamente. Para que se tenha uma ideia, pelo fato de os bovinos possuírem 30 pares de cromossomos (29 pares autossômicos e

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um par sexual) é possível mais de um bilhão de com-binações. Desta forma, diferentes gametas de um mesmo animal carregam diferentes materiais genéti-cos, o que pode explicar porque irmãos completos, isto é, filhos de mesmos pais são diferentes e porque são necessárias muitas filhas de um touro para que as PTAs tenham altas confiabilidades.

As PTAs são as ferramentas para comparar o desempenho futuro das progênies de dois reproduto-res dentro da raça, desconsiderando-se a localização dos rebanhos ou idade ao parto. Todavia, não podem ser usadas para comparar animais de raças diferentes ou em provas realizadas em anos distintos. Considere como exemplo as PTAs para os touros na Tabela 1.

As PTAs acima não significam que o touro A, por exemplo, irá gerar filhas que elevarão a média do rebanho em 400 kg de leite, 40 kg de gordura e 28 de proteína. Os valores simplesmente permitem predizer a diferença entre as médias de produção das filhas dos touros A e B, caso eles fossem acasalados com um mesmo grupo de vacas. Quando comparadas às progênies do touro B, as filhas do touro A produzirão, em média, 500 kg de leite, 30 kg de gordura e 20 kg de proteína a mais1.

Além do valor numérico da PTA, que pode ser positivo ou negativo, há um valor de acurácia asso-ciado a ela, chamado confiabilidade (CONF), do in-glês reliability (REL), cujos valores podem variar de zero a um ou de zero a 100%. Baixas confiabilidades indicam que a PTA foi obtida com base em pequena quantidade de informação e que pode sofrer altera-ções na medida em que novas informações sejam incluídas na avaliação. A confiabilidade na prova de um animal está diretamente relacionada à confiabili-dade das provas dos pais, ao número de progênies e de lactações avaliadas e ao número de rebanhos nos

quais as progênies foram ordenhadas. Como exem-plo, pode-se dizer que a confiabilidade na PTA de um touro é maior se ele possuir 30 filhas em 30 fazendas, do que se as mesmas 30 filhas estivessem distribuí-das em apenas duas fazendas. A confiabilidade pode também ser definida como uma medida de confiança dos valores de PTA, indicando o risco da decisão na escolha e no uso dos reprodutores a serem utilizados.

Normalmente, os sumários de touros publi-cados pelos EUA só apresentam touros com confia-bilidade acima de 50%, enquanto nos sumários ca-nadenses o mínimo exigido é de 55%. No sumário de touros da raça Girolando, publicado anualmente, adotou-se o valor de 60% para a confiabilidade, como

o mínimo para publicação. É muito importante ressaltar

que a confiabilidade é uma medida auxiliar na escolha do reprodutor a ser utilizado, sendo o objetivo de se-leção, ou seja, o valor da PTA (para leite, gordura ou proteína) o fator principal na tomada de decisão. As-sim, cada produtor deve definir cor-retamente quais são seus objetivos de seleção, o que não é tarefa fácil. Deve-se ter em mente que o propó-

sito das decisões de seleção é o aumento dos lucros e que esse aumento será medido em volume de leite, de proteína, de gordura etc. Assim, a atenção deverá ser voltada para aquela ou aquelas características que trarão retorno econômico.

Quando um produtor se prepara para escolher reprodutores para inseminar suas vacas e novilhas, a preocupação imediata deve ser com as bezerras que irão nascer desses acasalamentos, já que essas bezerras estarão em ordenha dentro de alguns anos. Assim, as decisões de acasalamento devem assegu-rar que o lucro futuro da propriedade seja tão eleva-do quanto possível e, nesse momento, deveriam ser esquecidas as características que não estejam direta-mente ligadas ao retorno financeiro.

Um modo de se efetuar a seleção, visando o lucro futuro esperado, seria por meio de um índice combinando várias características de importância econômica. Nesse caso, essas características seriam ponderadas pelos seus respectivos valores econô-micos, gerando um único valor que seria usado para a escolha dos indivíduos (por exemplo, Índice =

Tabela 1. Habilidades preditas de transmissão (PTA) para produção de leite (PL), de gordura (PG) e de proteína (PP) para dois touros.

1Mais informações sobre a obtenção dos valores genéticos também podem ser encontradas no artigo “A matemática do boi... ou por que meu touro ficou negativo nessa avaliação genética?”, publicado na edição 81 da O Girolando (Nov./Dez. 2011).

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GlossárioAlelo – cada forma alternativa de um gene.Cromossomo – cada uma das cadeias de DNA presentes no núcleo das células eucariotas e constituído por proteínas e DNA.Cromossomos autossômicos – são os que não estão relacionados com a determinação do sexo do indivíduo.Cromossomo sexual – é o que contém genes que são responsáveis pela determinação do sexo de um indivíduo.DNA – molécula responsável pela transmissão das informações genéticas de uma geração para outra.Gametas – células que se fundem durante a fecundação, dando origem ao embrião.Gene – unidade que é herdada de uma geração para a outra. Cada gene é formado por uma sequência de nucleotídeos capaz de gerar um produto funcional (RNA, proteína).

2.[PTALeite] + 2.[PTAProteína] + 1.[PTAGordura]). A deter-minação correta desses pesos não é tarefa simples, mas a Embrapa Gado de Leite e a Girolando estão elaborando um projeto conjunto visando à obtenção desses valores.

Como conclusão, pode-se afirmar que as de-cisões de escolha correta dos reprodutores, assim como das vacas com as quais eles serão acasalados, influenciarão no retorno financeiro da propriedade no futuro e, para tanto, as ferramentas mais poderosas para auxiliar o produtor nessa escolha são as PTAs obtidas a partir dos testes de progênie dos repro-dutores, as quais se encontram disponíveis nos ca-tálogos. Após ter escolhido cerca de cinco a dez re-produtores para usar no rebanho, devem-se efetuar os acasalamentos dos melhores touros com vacas e novilhas, evitando os acasalamentos entre animais com parentesco próximo e procurando as melhores combinações para melhoramento das características de importância econômica e lineares. Evite usar as produções de leite brutas das vacas para determinar esses acasalamentos e, caso você participe do con-

trole leiteiro oficial da Girolando, será possível usar os valores genéticos das vacas para esse fim, reduzindo drasticamente a possibilidade de erros.

Este artigo não pretende fornecer aos produ-tores todas as respostas sobre como acasalar suas vacas, mas simplesmente despertar o interesse para o uso de ferramentas adequadas para o melhoramen-to genético dos rebanhos e mostrar as questões e a complexidade do assunto.

A obtenção de registros zootécnicos fidedig-nos, como os controles mensais de lactações e das informações de pedigree, por exemplo, é extrema-mente importante. Usar de subterfúgios para aumen-tar artificialmente as produções de leite ou gerar erros no pedigree ao informar incorretamente a paternida-de de animais, é danoso e prejudicial para todos os envolvidos no processo e certamente levarão ao des-crédito da raça e ao prejuízo econômico.

Tenha em mente que não importa o quanto seja sofisticado o seu programa de acasalamento; ele não levará você ao lugar esperado, se você não esti-ver usando as informações de modo adequado.

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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta:

Oportunidade de mudança do processo produtivo, com foco nos ganhos econômico, ambiental e social

Paolo Antônio Dutra VivenzaUFMG e Fernando Rati – Equipe Rehagro

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O crescimento da população mundial e do seu poder aquisitivo tem promovido au-mento acentuado da demanda por alimen-

tos e energia. De acordo com estimativas da FAO (ONU), a produção agrícola deverá aumentar de 70% a 100% em 2050, para atender a demanda por alimentos gerada pelo crescimento da renda per capita, urbanização e aumento da população mundial. Por sua vez, a demanda por energia, em especial proveniente de fontes renováveis, tende a aumentar em até 150%, visto o atual desenvolvi-mento socioeconômico dos países, principalmente os emergentes.

Em contrapartida às projeções de aumento da demanda por alimentos e energia, a competição por espaço, pressão pela não abertura de novas áreas, preços dos insumos agrícolas em elevação, etc., são fatores que desafiam o Brasil no fortale-cimento da posição de grande player no mercado agrícola mundial no futuro próximo. Atualmente, muito se discute sobre a sustentabilidade dos sis-temas de produção agropecuários, que se concei-tua como um sistema que apresente viabilidade

técnica-econômica, preservação do meio-ambien-te e desenvolvimento da sociedade.

Sob este prisma, avaliando-se a área destina-da à produção pecuária, a situação é preocupante. Segundo Carvalho (2006), no Brasil, 172 milhões de hectares são destinados às pastagens. Desde montante, mais de 60% da área encontra-se degra-dada ou em processo de degradação, o que gera um prejuízo anual de U$ 1 bilhão. Nestas condi-ções, na maioria das vezes observa-se ineficiên-cia técnica-econômica, associada à destruição do meio ambiente.

A competição pelo uso da terra por diferen-tes atividades, em especial a expansão da agroe-nergia, atividade esta na maioria das vezes mais rentável do que a produção de grãos e a pecuária, força os tradicionais sistemas de produção a bus-car novas oportunidades e opções para aumentar a economicidade dos sistemas, agregando valor aos bens produzidos e rentabilizando mais o capital in-vestido.

Frente a esses desafios, a utilização de siste-mas agrossilvipastoris (SSP) constitui-se em uma

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estratégia de grande potencial. Por definição, se-gundo Vilela (2008), os agrossilvipastoris são sis-temas de uso da terra e dos recursos naturais que combinam a utilização de espécies florestais, agrí-colas e criação de animais numa mesma área, de maneira simultânea e/ou escalonada no tempo. Ou seja, numa mesma área tem-se a possibilidade de produção de energia (madeira) e alimentos (grãos, carne, leite), o que gera potenciais ganhos em ren-tabilidade, mas exige também maior capacidade técnica e gerencial para o negócio.

Como vantagens, esta combinação de ativi-dades (agrícolas, florestais e pecuárias) busca a oti-mização dos recursos naturais e rentabilidade por área de modo sustentável, e permite maior diver-sificação das atividades, minimizando os riscos de mercado. Além disso, a rotatividade das culturas, associada aos melhores tratos culturais e práticas adequadas de manejo, permite a recuperação de áreas degradadas e maior preservação ambiental, atrelada aos ganhos em produtividade.

Diversos trabalhos científicos e vivências práticas validam e demonstram uma inesgotável gama de variações dos sistemas agrossilvipastoris, assim como seu expressivo potencial sustentável. O extrato arbóreo pode ser direcionado à produ-ção de energia, à obtenção de madeira, seja ela co-mum ou de lei, à produção de celulose, à produção de frutas, dentre outros. A lavoura também tem diversas destinações, podendo ser para produção de grãos, como soja, milho, feijão, girassol e a pro-dução de fibras, como algodão. Por sua vez, a par-te pecuária pode contemplar a pecuária de corte ou leite, assim como a criação de outras espécies

animais, sendo que cada uma destas destinações pode basear-se em variados tipos de ocupação no tempo e por área (Santos et al., 2010, Oliveira et al., 2000; Machado et al., 2003).

Em experimento em andamento na Embra-pa, com dois sistemas de iLPF implantados em 2008, com soja e Eucalyptus urograndis em den-sidades de 227 árvores/ha e 357 árvores/ha, segui-dos do plantio de capim, observou-se custo de im-plantação com insumos e serviços de R$2.074,00 e R$2.218,00, respectivamente. Com a comercializa-ção da soja (média de 2.100 kg/ha) e de uma colhei-ta de forragem para feno (média de 4.000 kg/ha), obteve-se amortização dos custos de 85% e 79%, respectivamente. Se fosse cultivada uma nova sa-fra ou mesmo uma safrinha, provavelmente os cus-tos dos sistemas de iLPF teriam sido amortizados aos 15 meses após o plantio do eucalipto, poden-do-se introduzir os animais em pastagem de alta qualidade. Estes dados demonstram que os custos de implantação de sistemas com iLPF não chegam a ser limitantes num contexto de pecuária.

Segundo meta acordada pelo Brasil, em 2009, na 15ª Conferência Mundial das Partes (COP-15) em Copenhague, o país se comprometeu em aumentar a área destinada a iLPF em 4 milhões de hectares até o ano de 2020, evitando, assim, a libe-ração de 18 a 22 milhões de toneladas de CO2 no ambiente. Este aumento da área destinada aos sis-temas de integração seria utilizado especialmente na recuperação de pastagens degradadas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa), em 2009, criou o Programa Agri-cultura de Baixo Carbono (ABC), que dá incentivos e oferece recursos para os produtores rurais ado-tarem técnicas agrícolas sustentáveis, com o ob-jetivo de mitigar e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa (gás carbônico, metano e óxido nitro-so). A ideia é que a produção agrícola e a pecuária garantam mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumentem a proteção ao meio ambiente. O programa ABC prevê, para a safra 2011/2012, R$3,150 bilhões para incentivar proces-sos tecnológicos que neutralizem ou minimizem os gases de efeito estufa no campo. Dentre estes pro-cessos destaca-se a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta.

"A idéia é que a produção agrícola e

pecuária garanta mais renda ao produtor, mais

alimentos para a população e aumente a

proteção ao meio ambiente."

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Poliana de Castro Melo Jurada efetiva Girolando e ABCZ

Doutora em Medicina Veterinária Preventiva [email protected]

Distúrbios metabólicosem vacas leiteiras

Doenças metabólicas podem ser hereditárias ou adquiridas, sendo as últimas mais impor-tantes. As doenças metabólicas têm impor-

tância clínica, pois afetam a produção de energia ou lesam tecidos críticos para a sobrevivência.

Através de um histórico preciso sobre a quan-tidade de vacas que contribuem para a produção diária de leite, e da medição da produção e compo-sição leiteira, é possível avaliar os problemas dos rebanhos e o desempenho dos animais. Para isso, é necessário separar as vacas por estágio de lactação.

O controle da produção é feito através do registro diário, levando-se em conta o número de vacas ordenhadas. A produção individual é igual-mente acompanhada pela maioria dos produtores americanos. Existem programas de computador que monitoram e compilam os dados referentes aos rebanhos.

Grande parte desses programas inclui infor-mações sobre outros parâmetros, tais como qua-lidade do leite (contagem das células somáticas) ou desempenho reprodutivo (dias até primeira IA, número de IA por concepção etc.). É a forma mais eficiente de se confirmarem fatores que requeiram medidas preventivas ou corretivas, antes da nutri-ção.

Problemas com a formulação das dietas, ge-ralmente se expressam na forma de maior incidên-cia de doenças ou distúrbios. Casos de retenção da placenta, febre do leite e cetose são alguns dos prin-cipais males que podem afetar o rebanho.

Nitrogênio ureico do sangue e do leite (NUS ou NUL) e o pH da urina são dois exem-plos de substâncias muito testadas nos EE UU. Os valores de NUS ou NUL são muito semelhantes, porque a ureia circula livre-mente entre o sangue e o leite. Valores altos indicam excesso de proteína degradável ou bruta, baixo teor de carboidratos não fibrosos, ou ambos.

O equilíbrio ácido-base dos animais é indi-cado pelo pH da urina. Determina também a dife-rença cátion-ânion na dieta. Para minimizar a pro-babilidade de febre do leite, o pH da urina de vacas, no período pré-parto, deve ficar entre 6 e 6,5.

DOENÇAS METABÓLICAS ADQUIRIDASCETOSE BOVINARelacionada à produção ou ao manejo, embo-

ra o metabolismo seja um fator crítico na patogenia de cada doença. Sua causa em muitos casos não é uma falha no metabolismo, mas um incremento de demanda para um nutriente particular, sendo seu suprimento adequado sob condições selecionadas. Estas doenças, como: hipocalcemia, hipomagnese-mia e hipoglicemia, são favorecidas pelas práticas de manejo que visam a um aumento da produção. Portanto, elas são mais adequadamente intituladas de doenças da produção. Por outro lado, sustenta-se que elas sejam doenças metabólicas porque o manejo do animal demanda uma produção que, no seu pico, está acima da capacidade das reser-vas metabólicas do animal para sustentar certos nu-trientes nas concentrações fisiológicas.

Nem todas as “doenças metabólicas” induzi-das pela produção são devidas a um simples balan-ço negativo de determinado nutriente. Em algumas

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situações, a ingestão da dieta de determinado nu-triente é subitamente reduzida em face de uma alta e constante necessidade metabólica, por exemplo, toxemia da prenhez de ovelhas e vacas de corte, síndrome da vaca obesa em gado leiteiro e, prova-velmente, hiperlipemia em éguas-pônei. Ainda são classificadas como doenças induzidas pela produ-ção, porque um manejo ditado financeiramente de-cide não suplementar uma rápida queda no plano nutricional do animal que gera a doença.

A diferença entre as doenças metabólicas re-lacionadas à produção e à deficiência nutricional é frequentemente sutil. Em termos gerais, as defici-ências nutricionais são de larga duração, de estado crônico e corrigidas apenas pela suplementação da dieta.

As doenças metabólicas são de estados agu-dos que respondem efetivamente à administração sistêmica do metabólito necessário, embora o ani-mal possa requerer suplementação dietética para evitar o retorno da doença.

Entre as doenças metabólicas que acometem os animais a cetose se destaca pela significativa in-fluência na produção, composição do leite e na re-produção. A cetose é caracterizada pelo aumento dos corpos cetônicos (acetona, acetoatato, b-hidro-xibutirato) no sangue, devido ao balanço energético negativo em que os animais acometidos são sub-

metidos. Acomete principalmente vacas em lacta-ção (2 a 6 semanas depois do parto) e está sempre associada a um alto gasto de energia (alta produ-ção) e hipoglicemia com consequente alteração no metabolismo de hidratos de carbono.(Fletcher et al., 2001).

Os corpos cetônicos se acumulam no orga-nismo dos animais, até que essas substâncias co-meçam a aparecer na urina e no leite, apresentan-do como primeiros sintomas: diminuição produção leite, redução fertilidade, maior índice de metrites e cistos ovarianos.

Pode ocorrer cetose de intensidade variável em todas as espécies animais; entretanto, pode ser induzida por inanição, dietas ricas em gordura e po-bres em carboidratos, função hepática diminuída, anestesias e distúrbios endócrinos como diabete melito. As fêmeas de quaisquer espécies são mais suscestíveis a cetose do que os machos, e esta pre-disposição piora durante a lactação ou a prenhez (Reece e Swenson et al., 1996).

ETIOLOGIAQualquer fator que cause redução no aporte

ou absorção dos precursores de carboidratos da dieta pode causar cetose primária. É comumente secundária à depressão do apetite resultante de doenças primárias como: metrite, mastite e deslo-

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camento do abomaso. A hipótese de deficiência de carboidratos é baseada na observação de que, das várias formas de carboidratos ingeridas pelos rumi-nantes, poucas são absorvidas como glicose.

As principais fontes de energia do animal são os ácidos acético, propiônico e butírico, produzidos pela fermentação microbiana no rúmen; destes, o ácido propiônico é geralmente aceito como o maior precursor de carboidratos e o único a ter proprieda-des anticetogênicas. Se isto ocorrer, a vaca lactante recebe pouco ou nenhum excesso de carboidrato além daquele requisitado para a síntese de lactose secretada no leite.

Um aporte calórico inadequado pode ocorrer quando a comida é insuficiente ou desagradável, ou quando o balanço de substâncias cetogênicas e an-ticetogênicas na dieta é perturbado, por exemplo, pela administração de determinadas silagens com elevado conteúdo de ácido butírico.

A composição da dieta pode similarmente modificar a população microbiana do rúmen, e isso influencia a proporção relativa dos ácidos graxos voláteis produzidos pela fermentação. Se a propen-são for para a produção de ácidos graxos voláteis cetogênicos, a cetose é esperada como sequela. Em rebanhos leiteiros, a causa etiológica para cetose deriva da demanda de glicose requerida para produ-ção de lactações profusas. Se a demanda para um suprimento direto de glicose para os tecidos não for obtida dos estoques hepáticos de glicogênio, os te-cidos são invadidos por gordura, cujo metabolismo promove cetogênese.

SINAIS CLÍNICOSOs sinais incluem inapetência, constipação,

fezes cobertas de muco, depressão, olhar fixo, que-da na produção leiteira, algumas vezes uma postura corcunda sugestiva de dor abdominal suave e, em pouco tempo, em casos não tratados, uma óbvia perda de peso. É também característico o andar em círculos, cambaleios, pancadas, mastigação, urros, hiperestesia, andar compulsivo e pressão da cabeça contra objetos.

A respiração possui odor acetônico. A hipo-glicemia, cetonúria e cetonemia estão sempre pre-sentes. A doença é autolimitante porque a redução de aporte alimentar eventualmente causa uma ces-sação do fluxo de leite e esgotamento de glicose. A cetose subclínica ocorre em vacas que apresentam cetonúria após a parição, mas estão clinicamente normais. Estas vacas têm uma pequena redução na produção láctea, mas um nível significante na inefi-ciência reprodutiva associado à endometrite.

TRATAMENTO E PROFILAXIAAs vacas frequentemente se recuperam sem

tratamento; entretanto, pode ser utilizada qualquer substância que eleve ou mantenha a glicemia nor-mal, como: glicerol, propilenoglicol, injeções in-travenosas de soluções de glicose a 50% (Reece e Swenson et al., 1996).

Em vacas magras que têm sido subnutridas, a reposição dos carboidratos é recomendada. Em vacas obesas, nas quais o desequilíbrio nutricional é a causa mais provável, os glicocorticóides são efi-cazes.

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A injeção EV de glicose não é suficientemente eficaz, mesmo quando repetida diariamente por três a quatro dias, para ser recomendada como única forma de tratamento. Todavia, é comumente usada como suplemento para glicocorticóides parenterais ou propilenoglicol oral. Uma injeção de glicose re-sulta em pronto incremento na glicose sanguínea, que é seguido por um decréscimo nas próximas horas para valores geralmente abaixo dos normais, mas ainda maiores que o nível prétratamento. A glicose sanguínea pode não voltar ao normal por vários dias, mesmo em vacas que mostrem boa res-posta.

Os animais suscetíveis à cetose devem ser mantidos em regime de ingestão de energia relati-vamente alta, antes da parição, e o nível deve ser incrementado substancialmente após a mesma. Um bom guia para a alimentação satisfatória é a condi-ção corporal da vaca, que deve ser mantida. O con-teúdo proteico da ração deve ser moderado (16%), e o concentrado administrado para vacas estabula-das deve ser de 1kg/3kg de leite produzido.

Outras medidas preventivas que devem ser seguidas: A) evitar obesidade pré parto; B) aumen-tar moderadamente a ingestão de concentrados no periparto; C) fornecer

volumosos de boa qualidade; D) evitar mu-danças abruptas na dieta; E) evitar silagem rica em ácido butírico (Lucci et al., 1997).

PARESIA DA PARTURIENTE EM VACAS(FEBRE DO LEITE)É uma doença sem a presença de febre em

vacas leiteiras mais velhas (idosas), que ocorre mais comumente durante ou logo após a parição e manifesta-se por colapso circulatório, paresia ge-neralizada e depressão. A doença geralmente está associada com o súbito início da lactação profusa; é uma hipocalcemia aguda, na qual os níveis séricos de cálcio estão abaixo do normal (10mg/dL), poden-do chegar até 3 a 7mg/dL (média: 5mg/dL).

A concentração sérica de magnésio pode es-tar dimuída e resultar em tetania, ou elevada e resul-tar em paralisia flácida e sonolência. A doença pode ocorrer em vacas de qualquer idade, porém é mais comum em vacas leiteiras de 5 a 9 anos. Há uma incidência maior na raça Jersey.

SINAIS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICOA paresia parturiente geralmente ocorre em

72h após a parição, mas ocasionalmente antes, du-rante, ou mesmo alguns meses após. A doença é algumas vezes a causa de distocia que se origina de esforços expulsivos inadequados, e o prolapso do útero pode ser uma complicação.

No início da doença, a vaca pode exibir algu-

ma instabilidade ao andar. Mais frequentemente, ela é incapaz de se levantar, sendo encontrada deita-da sobre o esterno; a cabeça pode estar deslocada para um lado ou virada para o flanco.

Os olhos são embaçados e fixos e as pupilas dilatadas. A anorexia é completa, o focinho tende a ser seco e as extremidades são frias. A freqüên-cia do pulso geralmente é elevada e a temperatura é normal ou subnormal. O trato gastrointestinal se torna atônico com defecação suprimida e ânus re-laxado.

TRATAMENTO E PROFILAXIAO tratamento nos estágios iniciais é melhor

sucedido e poucas recaídas ocorrem. Animais afe-tados no momento ou algumas horas após a pari-ção parecem desenvolver sinais graves mais rapi-damente do que aqueles que são acometidos em outros períodos.

É importante restaurar o nível sérico de cálcio ao seu patamar normal, o que deve ser feito o mais cedo possível para evitar danos nervosos e muscu-lares e decúbito. Isto é facilitado pela supervisão in-tensa das vacas que pariram nas 72h precedentes. Borogliconato de cálcio é mais comumente usado (250 a 500mL, 25% de solução), preferivelmente por injeção EV, porém as vias subcutâneas e intraperi-toneais também são usadas. A administração sub-cutânea permite lenta absorção do íon de cálcio e pode diminuir o risco de parada cardíaca. A assep-sia cuidadosa e a limitação de volume injetado em cada local a 50mL reduzem as chances de reações locais.

Os animais que apresentam recidiva ou que não se levantam depois de 8 a 12h devem ser trata-dos novamente, e no momento de cada tratamento o diagnóstico deve ser reconfirmado e as compli-cações estabelecidas. Na ausência de uma análise sanguínea, é frequentemente impossível saber qual elemento está abaixo de seu nível de normalidade: além do cálcio, outros íons, como o fósforo, o po-tássio ou mais provavelmente o magnésio, podem estar indicados para casos não responsivos. Nos ca-sos complicados por cetose, devem-se administrar 250 a 500ml de dextrose a 50%, EV.

PROFILAXIAMedidas profiláticas são eficientes em preve-

nir estes distúrbios. Podem-se citar como exemplos, níveis elevados de fósforo e baixo nível de cálcio durante a fase final da gestação, principalmente em vacas de alta lactação. A vitamina D administrada cinco dias antes da parição também ajuda; caso não ocorra a parição esta administração deve continuar pois se parar quatro dias antes da parição a suscep-tibilidade a este distúrbio pode aumentar.

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Com um número recorde de animais inscritos e novidades na programação, a raça Girolando participou da 6ª Feileite (Feira Internacional da

Cadeia Produtiva do Leite), em São Paulo, entre os dias 19 e 23 de novembro. A mostra foi palco da XIX Exposição Interestadual de Girolando - São Paulo, que contou com a participação de 502 exemplares inscri-tos (quase 10% a mais que em 2011), pertencentes a 81 expositores.

A programação da Girolando na Feileite come-çou com a Jornada Técnica, curso ocorrido nos dias 18 e 19 de novembro teve a participação de mais de 20 pessoas nas aulas teóricas e práticas no recinto da feira. A raça ainda contou com dois pregões na Feileite 2012. De acordo com informações da leiloeira Embral, o Leilão Genética da Capital teve média de R$ 9.840,00 e o 3º Leilão Nação Girolando de R$ 16.351,00.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, visitou vários estandes, dentre eles o da Girolando. Ele foi recebido pelo superintendente Técnico da Girolan-do Leandro Paiva, pela assessora de Marketing Con-suelo Mansur e pela secretária do ETR da associação em Jacareí (SP), Márcia Keli.

A Girolando também participou do 1º Congres-so Via Láctea, parceria do Agrocentro com o Canal Rural. O debate reuniu o vice-presidente Fernando Brasileiro, o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), e o advogado e consultor jurídico da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária), Rodrigo Justus. Em um ponto os três debatedores concordaram: não foi o melhor, mas o possível para que se equilibrassem as forças dos ambientalistas e do setor produtivo.O falou sobre os desafios do Código Florestal.

Feileite 2012confirma crescimento da raça

Disputas - A primeira competição da raça Giro-lando no evento foi o 2º Torneiro Leiteiro Interestadual de Girolando, que contou com a participação de 24 fêmeas. Na categoria Vaca, o primeiro lugar ficou com a ¾ Dengosa Wildman TE Tannus, pertencente ao ex-positor Délcio Vieira Tannus. Ela produziu 301,790 kg/leite nos três dias de competição, atingindo média di-ária de 100,597 kg/leite. Com esse desempenho, Den-gosa conquistou o grande campeonato do Torneiro Leiteiro da raça Girolando na Feileite 2012. A segunda colocada foi ½ Demasia JM Monte Alverne, com pro-dução total de 233,720 kg/leite e média de 77,907 kg/l. Demasia pertence ao expositor Jorge Luís Pereira de Souza. Entre as fêmeas ¼, a vencedora foi Mineira Teatro FIV RPM da Santo Antônio, do expositor Hum-berto Renato Ferreira. A produção total foi de 161,710 kg/l e a média foi de 53,903 kg/l.

Na categoria Novilha, venceu a ½ sangue 884 Abelha FIV LR da Cachoeira, com produção de 166,840 kg/l e média de 55,613. Na segunda colocação ficou a ¾ sangue 791 Bolton LR da Cachoeira, com produção total de 165,060 kg/l e média de 55,020. As duas novi-lhas pertencem a Luciano Martins Andrade. Entre as ¼ de sangue, quem venceu foi Alicia Radar DLS Pan-tanal, pertencente ao criador Denílson Lima de Souza. Ela produziu 129,300 kg/l no total e obteve média de 43,100 kg/l. Entre as novilhas 5/8, a vitória ficou com Bacana HHF FIV do Conde, fêmea do plantel de Márcio Barretto Ribeiro, cuja produção total foi de 147,840 kg/l e a média 49,280 kg/l.

Julgamento - Na pista de julgamento da Feileite 2012 a disputa contou com 457 animais inscritos. O jurado Fábio Nogueira Fogaça conduziu os trabalhos

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para a escolha dos grandes campeões e campeãs, juntamente com os jurados auxiliares Samuel Silva Bastos e Marcelli Antenor de Oliveira. Os julgamentos aconteceram nos dias 20 e 21 de novembro, durante todo o dia.Confira os grandes campeões de cada grau de sangue:

Melhor Criador/Expositor: Mila de Carvalho Laurindo e Campos

Girolando 3/4Melhor Fêmea Jovem: Haila Geneva Rancho do ROExpositor: Odilon de Rezende Barbosa FilhoMelhor Vaca Jovem: JEL R. Grande Armstead Garrafa TEExpositor: Celso Ceravolo PaolielloGrande Campeã: JEL R. Grande Armstead Garrafa TEExpositor: Celso Ceravolo PaolielloMelhor Macho Jovem: Presidente LT do CurtumeExpositor: Luciano Teixeira de MeloGrande Campeão: JPZ Basileu Argeu Linda FIV

Expositor: Condomínio JPZ - Jorge Papazoglu e Outro

Girolando 5/8Melhor Fêmea Jovem: Bailarina FR RecreioExpositor: Mila de Carvalho Laurindo e CamposMelhor Vaca Jovem: Hebe LagloriaExpositor: Cristovão José RabeloGrande Campeã: Hebe LagloriaExpositor: Cristovão José RabeloMelhor Macho Jovem: Hugo Fever da Mu-MuExpositor: José Alberto Paiffer MenkGrande Campeão: Nielssen Índio SertãoExpositor: Nazareth Dias Pereira

Girolando 1/2 Melhor Fêmea Jovem: Celebridade Goldwyn FIV F. CongonhasExpositor: Luiz Carlos RodriguesMelhor Vaca Jovem: Prosapia Roy Santa LuziaExpositor: José Coelho VitorGrande Campeã: Folia JM Monte AlverneExpositor: Filipe Alves Gomes

JEL R. Grande Armstead Garrafa TEGrande Campeã 3/4 sangue

Hebe LagloriaGrande Campeã 5/8 sangue

Folia JM Monte AlverneGrande Campeã 1/2 sangue

Dengosa Wildman Tannus Grande Campeã do Torneio Leiteiro

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Flashes da Feileite 2012

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COLOSTRONesta edição passaremos algumas instruções sobre a utilização dos bottons de identificação animal no novo sistema de identificação da Girolando, que já foi implantado em 95% dos rebanhos que realizam controles e registros genealógicos de nascimento.

Botton de Identificação AnimalO botton é a identificação particular do animal no novo sistema de identificação da raça Girolando. O Sistema de Identificação Unificado (SIU) está sendo implantado em 2012, após aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A série única do criador (três ou quatro letras) e a numeração particular do rebanho (antigo CGN ou RGN) são os dados impressos na frente do botton. No verso está estampada a logomarca da Girolando.O botton é oficial e obrigatório para os animais nas-cidos a partir da implantação do sistema, nas pro-priedades inscritas no Programa Girolando. Serve para identificar, com mais precisão, o animal no banco de dados e nas atividades/campo. Exemplo: Botton ABC 0135 significa que este animal é pro-veniente do criador com a Série Única “ABC”, ca-dastrada na Girolando, e com a sequência numérica do rebanho, nº 0135. Cada criador deve possuir sua série única, específica, cadastrada na Girolando. Se ele possuir mais de uma fazenda cadastrada com numerações distintas (antigo CGN), cada proprieda-de deverá ter uma série única diferente, composta

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Leandro de Carvalho PaivaSuperintendente do SRGRG

somente por letras.O botton é uma identificação feita na fazenda e não garante o controle ou registro do animal. Ele ape-nas é uma identificação auxiliar do Serviço de Re-gistro Genealógico da Raça Girolando (SRGRG). O animal estará registrado somente após a inspeção; marcação a fogo do G “baldinho” na face direita; aplicação do brinco com a numeração unificada, na orelha direita; e, após, deve ser fotografado. Estes procedimentos são feitos pelo técnico da Girolan-do. Apenas os animais que tiveram os nascimentos devidamente comunicados na Girolando, através do preenchimento e envio da Comunicação de Nasci-mento (CDN), via formulário ou portal Web Girolan-do, podem receber o Botton de Identificação.O número do botton deve constar na CDN, junta-mente com as informações do animal. A identifica-ção deve respeitar a ordem crescente da numeração dos bottons e a ordem cronológica de nascimento dos animais.

Como e quando é feita a identificação do animal com o bottonO criador deverá identificar os animais comunica-dos na Girolando (CDN) no prazo máximo de 30 dias após o nascimento, respeitando a sequência numérica e ordem cronológica de nascimento. Os animais já nascidos, comunicados e ainda não ins-pecionados, que não receberem os bottons, serão identificados conforme o sistema antigo, sem a apli-cação do botton.O criador deverá aplicar o botton na orelha esquer-da do animal, no centro do pavilhão auditivo, com

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os dados da série única e numeração volta-dos para frente. Recomenda-se fazer uso de produto cicatrizante no ato, na aplicação. O criador deverá utilizar um aplicador especí-fico para o botton, que poderá ser adquirido em lojas agropecuárias.Cada criador receberá uma quantidade deter-minada de bottons, disponibilizada pela Giro-lando gratuitamente. Assim que o estoque es-tiver abaixo de 10% o criador poderá efetuar uma nova solicitação de à Girolando, através de e-mail ou via Portal Web Girolando. Como o botton é uma identificação auxiliar, sua reposição poderá ser feita pelo próprio criador, antes ou depois da inspeção do ani-mal. Para solicitar a reposição, basta entrar em contato com a Girolando e fazer o pedido, de-vendo informar a série única e o número do botton.Para mais informações, consulte a nova versão do regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, disponível no site www.girolando.com.br, ou entre em contato com a Girolando.

Web GirolandoAs avaliações genéticas das vacas Girolando, rea-lizadas pela Embrapa Gado de Leite em conjunto com a Girolando, já estão disponíveis para consulta dos criadores através do sistema Web Girolando. A disponibilização das PTAs marcam o início da im-plantação do módulo de Controle Leiteiro na Web Girolando. A princípio estão sendo disponibilizados os valores das PTAs leite, com a respectiva confia-bilidade. Assim que novas avaliações forem sendo realizadas, serão também disponibilizadas no Web

Girolando para consulta dos criadores, lembrando que as informações somente podem ser visualiza-das pelos proprietários dos animais.

Teste de ProgênieOs proprietários dos touros selecionados para a se-gunda chamada do 14º grupo do Teste de Progênie devem entrar em contato com a central de insemi-nação para efetuar a coleta do sêmen codificado do reprodutor. Serão coletadas 500 doses de cada animal, que devem ser entregues à Girolando até o dia 1º de março de 2013. Já as propriedades rurais interessadas em receber gratuitamente as doses de sêmen dos touros do 14º grupo devem entrar em contato com a Girolando para se cadastrarem como Rebanho Colaborador.Confira abaixo os touros selecionados:

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Festa do BoiA 50ª Festa do Boi, ocorrida em Parnamirim (RN), se-diou a 1ª Mostra Oficial da Raça Girolando, que teve a participação de 36 animais de seis expositores. Du-rante a mostra foi feita classificação e avaliação dos animais, pelo técnico Pétros Medeiros e pelo superin-tendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva. Para 2013, o objetivo da organização do evento é realizar uma exposição da raça Girolando com julgamento e torneio leiteiro oficiais. Outro evento da raça que fez parte da programação da Festa do Boi foi a palestra “Girolando, a raça dos trópicos”, ministrada no dia 19 de outubro, no espaço Sebrae, do Parque de Exposi-ções da cidade. O vice-presidente da Girolando, Fer-nando Brasileiro, fez a abertura da exposição e falou sobre a importância do gado Girolando para o Brasil e sua evolução nos últimos anos.

ÍndiaUma das economias de maior crescimento nos últimos anos, a Índia quer importar a genética da raça Girolan-do para melhorar a produção de leite do rebanho in-diano. Em visita ao Brasil, os indianos Ramesh Rawal e Suresh Gokhale estiveram no dia 17 de outubro na sede da Girolando, em Uberaba (MG). Durante palestra ministrada pelo superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, os indianos conheceram como funcio-na o Programa de Melhoramento Genético da raça Gi-rolando e o sistema de seleção animal. Eles também visitaram fazendas, empresas e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Ramesh Rawal e Su-resh Gokhale trabalham na Baif Development Research Foundation, organização não governamental que atua em prol do desenvolvimento sustentável da pecuária indiana.

Agronegócio fluminenseO presidente da Girolando, José Donato Dias Filho, participou, no dia 24 de outubro, do Seminário “Agro-

negócio Fluminense: Presente e Futuro”, ocorrido no Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro. Também parti-ciparam do encontro, representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, do Ministério da Agricultura, parlamentares, secretários municipais, professores e produtores rurais. Na oportunidade, foi apresentada a pesquisa realizada pelo Cepea que mensura o PIB do agronegócio no Rio de Janeiro. Dados preliminares revelam que o setor movimenta 3,5% da economia es-tadual, representando R$ 12.2 bilhões, superando as atuais estatísticas que estimam participação de apenas 0,4% da economia fluminense. O Seminário foi promo-vido pela Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj) e pelo Fórum Per-manente de Desenvolvimento Estratégico do Estado.

Colômbia A raça Girolando foi um dos destaques da Expoco-lanta, ocorrida de 25 a 28 de outubro, em Medelín, na Colômbia. O vice-presidente da Girolando, Maurício Silveira Coelho, ministrou palestra sobre a pecuária lei-teira tropical durante o 8º Seminário Internacional de Leite e Carne, evento que integrou a programação da Expocolanta. A palestra ocorreu no dia 25 de outubro. O painel de pecuária leiteira também teve palestrantes dos Estados Unidos, Holanda, Nova Zelândia, Costa Rica, Uruguai, Alemanha, Argentina e México. A raça Girolando ainda foi divulgada na Expocolanta, no es-tande da CRV Lagoa. O coordenador Operacional do Programa de Melhoramento Genético da raça, Mar-cello Cembranelli, mostrou aos visitantes do evento o potencial do Girolando.

Reivindicações do setorO presidente da Girolando, José Donato Dias Filho, participou da 1ª Conferência Nacional do Leite, promo-vida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-cimento e Desenvolvimento Rural, ocorrida entre os dias 6 e 8 de novembro. Durante o evento foi entregue aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do De-senvolvimento Agrário, Pepe Vargas, um documento com 135 reivindicações do setor para desenvolver o setor leiteiro no Brasil. Já no dia 21 de novembro o presidente da Girolando esteve na abertura da 11ª edi-ção do Congresso Internacional do Leite, em Goiânia (GO). O evento contou em sua programação com um workshop sobre políticas públicas para o setor leiteiro e com um simpósio sobre a sustentabilidade da pecu-ária de leite no Brasil.

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Gestão 2011 – 2013

Dados dos Associados Associados ativos em 01/01/2011 2.138Novos associados no período 798Associados que retornaram ao quadro 59Desligamento de associados 316Associados ativos em 30/11/2012 2.679

Registros (janeiro/novembro 2012) RGD 60.143RGN 26.224RF 3.230Total 89.597

Balanço Financeiro (janeiro/novembro 2012) Receitas R$ 5.253.754,66Despesas R$ 5.114.299,48Resultado R$ 139.455,18

Parceiros MasterMais uma vez a Associação terá a parceria de 10 em-presas do setor pecuário na divulgação e na promoção da raça Girolando em todo o país. Em 2013, teremos como Parceiros Master: Nutron, Forcegen, Elanco, Semex, MSD Saúde Animal, CRV Lagoa, Real H, ABS Pecplan, Alta Genetics, C.R.I. Genética. Saudamos a chegada dos novos Parceiros Master Forcegen e C.R.I. Genética e esperamos que, em 2013, várias ações em prol da pecuária leiteira nacional sejam realizadas. Queremos agradecer a Pfizer e a EmbrioSêmen, que integraram o grupo dos Parceiros Master em 2012, e seguem conosco até o final de dezembro.

OuvidoriaDepois de um período de adaptação, a Ouvidoria já está em funcionamento. Este é mais um canal de co-municação que a Girolando disponibiliza para seus associados expressarem suas opiniões a respeito do trabalho da entidade. A Ouvidoria, sempre que re-quisitada, agirá com rapidez no atendimento à sua demanda. O tempo de resposta dependerá da com-plexidade do caso; no entanto, serão envidados todos os esforços na busca de uma solução imediata. Os criadores, usuários da Web Girolando, poderão acom-

panhar o andamento da solução de sua demanda, pela Internet, a qualquer momento. Para entrar em contato com a Ouvidoria, envie e-mail para [email protected], carta para o endereço da sede ou telefo-ne para (34) 3331-6000 ou pelo Portal Web Girolando (é preciso ter login e senha cadastrados no sistema).

AssembleiaConforme legalmente convocada e amplamente divul-gada, foi realizada no dia 07 de dezembro, em Ube-raba, a Assembleia Geral Extraordinária, com a fina-lidade de: “Avaliar e Deliberar sobre a Proposta de Alteração do Estatuto Social”.Às 9h, em terceira chamada, constatada a presença de 76 (setenta e seis) associados, superando, portanto, o quórum mínimo de 50 (cinquenta), para sua instalação, deu-se início aos trabalhos. Após, algumas “questões de ordens” levantadas por alguns associados, foi lido o edital de convocação e atendendo algumas propos-tas feitas no momento, foi submetida ao plenário: 1) Se a Assembleia queria ouvir e deliberar sobre a proposta de Alteração do Estatuto. A maioria optou por não discuti-la;2) Se os presentes entendiam ser necessária nova al-teração estatutária, e se positivo, quando deveria ser realizada. A maioria respondeu ser necessária a alte-ração e modernização do Estatuto, porém o período sugerido será para próxima gestão (Triênio 2014/2016). Diante desta posição, a Assembleia foi encerrada e a Ata lavrada e assinada.A Diretoria Executiva agradece a presença dos 76 as-sociados e as colaborações recebidas, informando que a proposta que não foi apreciada, será encami-nhada a próxima gestão.

Novo ETRA Girolando está ampliando o número de Escritórios Técnicos Regionais (ETR) no Brasil. Uma unidade será aberta na Bahia, para atender a crescente demanda pelos serviços da entidade no Nordeste. Este será o segundo ETR da região, que já conta com uma unida-de em Recife. A Girolando também tem ETRs em Belo Horizonte (BH), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Ja-careí (SP) e Itaperuna (RJ). Hoje, os ETRs respondem por mais de 50% dos registros efetuados pela Giro-lando.

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Princesa da Holanda O Príncipe de Orange Willem-Alexander, primeiro na es-cala sucessória da rainha Beatrix da Holanda, e a esposa, a Princesa Máxima, visitaram o Brasil em novembro e conheceram um pouco da pecuária local. Durante visita à sede da CRV Lagoa, no dia 21 de novembro, a Princesa Máxima recebeu uma réplica do touro Girolando Napoli-tano, recordista em venda de sêmen na CRV Lagoa, das mãos do presidente da Girolando, José Donato Dias Filho. A visita foi acompanhada por missão composta por mais de uma centena de empresários e institutos holandeses, que vieram ao Brasil estreitar os laços econômicos entre os dois países.

LançamentoA Nutron, em parceria com a Cargill Complexo Soja e a Lignotech, desenvolveu o SOYPASS-BR. O alimento per-mite ao nutricionista fazer uma nutrição mais precisa, na medida certa com alto potencial de redução de custos aliado a melhoria do desempenho animal. Com o uso do Soypass, obtém-se a elevação da proteína metabolizável, o que se reflete em resultados de conversão imediata de-vido ao fato do produtor ser um farelo de soja protegido, em que a degradação não acontece no rúmen da vaca e sim no intestino. Por equilibrar a PDR e PNDR, o SoyPass melhora a eficiência do uso de nitrogênio, aumentando a produção de leite e sólidos e reduzindo o desperdício am-biental de nitrogênio.

Estreia na TVA Real H Nutrição e Saúde Animal está de volta à televisão. A empresa estreou em novembro, no Canal do Boi, seu novo programa “Pecuária Forte”, que irá ao ar todos os

domingos a partir das 10h. Mas a empresa também está no ar de segunda à sexta-feira no Canal do Boi, com um programa de dez minutos de duração, com início às 11h. A estratégia do programa é mostrar os ótimos resultados e benefícios do uso da Homeopatia no campo, apresen-tando para o pecuarista as diversas soluções para os pro-blemas na propriedade e para o aumento da produção. Além de ser transmitido pela parabólica, é possível assistir ao “Pecuária Forte” na internet pelo endereço eletrônico http://www.sba1.com/pt/tv-ao-vivo/canal-do-boi.

Sêmen sexado A Alta Genetics apresentou durante a Feileite as vantagens do uso do sêmen sexado. A tecnologia, que aumenta em 70% o número de animais geradores de receita, ao elevar de 50% para 85% a incidência de nascimento de fêmeas, pode ser considerada uma grande solução para aumen-tar a eficiência produtiva e o lucro do sistema. O sucesso pode ser ainda maior quando utilizado o sêmen sexado de touros comprovadamente melhoradores. “O custo maior é compensado pelo número de fêmeas nascidas, que ge-ram um volume superior de receita para o sistema, mes-mo que a margem seja mais apertada por animal”, ressalta Tiago Carrara, gerente de mercado da Alta Genetics.

Novo estandeA Semex Brasil inaugurou no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), o seu estande fixo, que ficará dispo-nível para visitas durante todo o ano e será utilizado em eventos como a Megaleite. O estande possui mais de 110 metros quadrados de área construída. São duas salas de atendimento, sala de reunião, bar e uma sala de estar com vista para a pista de julgamento. Todos os ambientes são climatizados para oferecer maior conforto aos visitantes e parceiros. Segundo Nelson E. Ziehlsdorff, a medida faz parte do plano de crescimento da Semex no país. “A em-presa vem crescendo em ritmo intenso e nós precisamos estar cada vez mais próximos do nosso cliente”, completa. Este é o segundo estande fixo da Semex, o primeiro foi construído na cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul, e atualmente vem sendo utilizado durante eventos como a Expointer e Fenasul.

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Nome Cargo e/ou Setor Email Telefone

Leandro Paiva Zootecnista - Superintendente Técnico do SRGRG [email protected] (34) 3331-6000

Euclides Prata Zootecnista - Sup. Técnico Substituto e Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-3965

Fernando Boaventura Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9248-0302

Jesus Lopes Júnior Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9134-8666

José Renes Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-7882

Juscelino Ferreira Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9978-2237

Limírio Bizinotto Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (34) 9972-2820

Marcello Cembranelli Méd. Veterinário - Coord. Operacional do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Edivaldo Júnior Técnico Agrícola - Técnico do PMGG e DPZ [email protected] (34) 3331-6000

Wewerton Rodrigues Zootecnista - Técnico do PMGG e DPZ (Juiz de Fora/MG) [email protected] (34) 3331-6000

Sérgio Esteves Eng. Agrônomo - Departamento de Exposições e Ranking [email protected] (34) 3331-6000

Hilton Nunes Superintendente Geral [email protected] (34) 3331-6000

Nilton Santana Superintendente Administrativo/Financeiro [email protected] (34) 3331-6000

Edlaine Boaventura Faturamento [email protected] (34) 3331-6000

Noeli Calixto Cobrança [email protected] (34) 3331-6000

Michael Paulino Grife Girolando [email protected] (34) 3331-6000

Nabor Paim Contabilidade [email protected] (34) 3331-6000

Carolina Castro Secretária da Presidência e Diretoria [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Tassiana Giselle Secretária da Superintendência Técnica e Colégio de Jurados [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Jean Carlos Serviço de Controle Leiteiro [email protected] (34) 3331-6000

Nivaldo Faria Expedição de Certificados [email protected] (34) 3331-6000

Luiz Fernando Tecnologia da Informação [email protected] (34) 3331-6000

Larissa Vieira Assessora de Imprensa [email protected] (34) 3331-6000

Consuelo Mansur Comunicação e Marketing [email protected] / [email protected] (34) 3331-6000

Camille Bilharinho Ouvidoria [email protected] (34) 3331-6000

ETR-BH (Belo Horizonte) Avenida Amazonas, 6020 – Parque da Gameleira – Belo Horizonte/MG – CEP 30510-000

Jesus Lopes Júnior Coordenador Técnico [email protected] (34) 9134-8666

André Junqueira Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (37) 9964-8872

Nilo do Valle Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (31) 9954-7789

Gislaine Ribeiro Secretária [email protected] (31) 3334-5480

ETR-RJ/ES (Itaperuna) Avenida Presidente Dutra, 1099 – Cidade Nova – Itaperuna/RJ – CEP 28300-000

Fernando Boaventura Coordenador Técnico [email protected] (34) 9248-0302

Érico Ribeiro Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (28) 9939-1501

Lucas Facury Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (22) 9862-8480

Ariane Fernandes Secretária [email protected] (22) 3822-3255

ETR-SP (Jacareí) Av. Nove de Julho, 745 – Jardim Pereira do Amparo – CEP 12327-682

Euclides Prata Coordenador Técnico [email protected] (34) 9972-3965

Samuel Bastos Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (12) 8120-0879

Márcia Keli Secretária [email protected] (12) 3959-7292

ETR-GO/DF (Goiânia) Rua 250, s/n – Sala 5 – Setor Nova Vila – Goiânia/GO – CEP 74653-200

Limírio Bizinotto Coordenador Técnico [email protected] (34) 9972-2820

Bruno Viana Zootecnista - Técnico do SRGRG [email protected] (62) 8212-2984

Wanessa Silva Secretária [email protected] (62) 3203-5813

ETR-MS (Campo Grande) Rua Américo Carlos da Costa, 320 – Jardim América – Campo Grande/MS – CEP 79080-170

Juscelino Ferreira Coordenador Técnico [email protected] (34) 9978-2237

Dagmar Rezende Médico Veterinário [email protected] (67) 9679-3440

Mariana Lacerda Secretária [email protected] (67) 3342-9287

ETR-NE (Recife) Rua Costa Maia, 300 – Sala 114 – Cordeiro – Recife/PE – CEP 507011-360

Pétros Medeiros Méd. Veterinário - Técnico do SRGRG [email protected] (81) 9938-0070

Janaina Santos Secretária [email protected] (81) 3032-3981

Telefone: (34) 3331-6000 Site: www.girolando.com.br E-mail: [email protected]

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