O GLOB - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00472.pdf · lusa- 5E COMO LOCÁC...

patg»!(3SBsa

; i '

:

O GLOBih¦í i i1 «flfl 1

JUIZESEM AÇÃO

Funcionaram na roda-da passada os juizes Au-frusto Ramos da Bilva,J«isé Pelegrini, João lia-rata e Vicente Gengo.Km conseqüência a rela-<-;ão dos ap.itadot&! docertame oficial ficou as-sim compreendida: Bru-no Nina e João Kuel,com 8 atuações; PedroCalil com 7; Augusto Ra-mus da Kilva, com 6;Luiz Mattoso (Feitiço),Waldcmar Lacerda e Vi-cente Gengo, com 5; JotioBarata com 4; Vitor Car-ratú, Arthur Cldrln eFrancisco Kohn Filho,com :J; Agenor Ribeiro eJosé Pelegrlnl com 2; eai«i«» Bernardi e José M.L( ite, com um jogo.

Sexta-feira, 5 de catabro de !ÍM? O GLOBO SPORTIVO I

ama <w ¦ ^àr ____¦_. **-* ' J_r .________*. Am* .^aaaam aaw ____P ¦ awwT, ":^: '•' ':_—. '.¦%*•: '¦$?*•¦ ,'?jf'-'i-;v''!:'1 jaamwY>-<&$'--'- + W ' - Éammr •-'¦'-.¦-: '¦ <ÊMfBjBBf ''¦,:''-'''-4tr .___fl_l " m - ^ ^v V^s^Bfe"' _r Jr^ .A%¥ ¦¦¦':¦:¦•»¦¦' _u -» ¦# r<?s ~aaw* *~ * -.•"¦-> aw^ 9s&sgj . ^âf j<wsj|Bjp y _^^^^HBB-r w ___> m" ¦ ____r ' ,__r* " * Aw --w.-^ _tfl^r¦¦'¦''•¦ M'':'">¦'"Áw^*¦¦ ¦ I

(.OLEIROSVAZADOS

Muni/, [Juventus) eJurandir (Comerciai)com 2.ri goals; AndúiPort. suiitisUi» 72goals; Caxarabú (Por-Luguesa de Desportos)c Gljo tS. Paulo) com20 goals; Zezlnho <Ju-baquara) com 17 goals;M :i U V O (Jabaqimru*com iü goals; Osvaldo(Ipiranga) com htoais; Bino (Corlntl-Uns) com 13 goals; Al-do (Nacional) com 11goals; Ctalqwinbo(Bnntos) cora II ffoani;Doutor (Ormiísrcial) •Jto 'Nacional) cora 10ronla; Oberdan (Pai-melrn.s) com 8 goals;Bizarro (Juventus)cora 7 goals; Rafael(Ipiranga) e René(fcjantos) com 5 goals.

AMPE0NAT0 PAULISTAav

CABELOS BRANCO?

ALEXANDlusa- 5E COMO LOCÁC

RENDASOh quatro jogos da última

etapa bandeirante ofereceramunia arrecadação geral de ape-nas Cr$ 173.283,90. Com issoa remia total do certame ele-rou-se à cifra de 5.755.993,10.

A renda maior, por jogo, con-ti nua a ser a do clássico Cor In-tians x Palmeiras com Cr$ . ..682.53:1,00 e a menor a do pre-lio Juventus x Nacional comCr$ 5.851,00.

??aj* (hipc.f Tv.fje^e tfesjfuaao^

XX

X

SEMSOHSssiOM PROPUTO GARANTIDO POROU1 TR/U O SÍMBOLO Ot CONKUVNGA-

€L8A N A O O

Faça desde já um seguro desaúde para setss filhos, fazen-do-os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope

Com os resultados da segunda rodada do retumo ficou sendo esta asituação do campeonato bandeirante, com o Palmeira* agora a quatropontos do vlce-lider que ainda é o Corintians:

!.• PALMEIRAS — 11 Jogos, 10 vitorias c 1 empate; 21 pontos ga-nhos e 1 perdido; 33 goals pro e 8 contra. Saldo: 25.

2." CORINTIANS — 11 jogos, 7 vitorias. 2 empates e 1 denota. 17pontos ganhos c 5 perdidos; 33 goals pró e 13 contra. Saldo: 20.

3." PORTUGUESA DE DESPORTOS — 11 jogos, 6 vitorias, 3 ompa-tes e 2 derrotas; 15 pontos ganhos e 7 perdidos; 27 goals pró c 20 con-tra. Saldo: 7.

4.' SAO PAULO — 11 jogos, 2 vitorias, 7 empates e 2 derrotas; 12pontos ganhoa e 10 perdidos; 25 goals pró e 20 contra. Saldo: 5.

5.° SANTOS — 12 Jogos, 4 vitorias, 5 empate?» e 3 derrotas; 13 pon-tos ganhos e 11 perdidos; 23 goals pró e 17 contra. Saldo: 6.

5.* IPIRANGA — 12 Jogos, G vitorias, 1 empate e 5 derrotas; 13 pon-tos ganhos e 11 perdidos; 24 goals pró e 19 contra. Saldo: 5.

6." NACIONAL — 11 jogos, 3 vitorias, 4 empates e 4 derrotas; 9 pon.tos ganhos e 13 perdidos; 20 goals pró e 23 contra. Déficit: 3.

7.o PORT. SANTISTA — 11 Jogos, 3 vitorias. 2 empates e 6 derro-tas; 8 pontos ganhos e 14 podidos; 18 goals pró e 22 contra. Déficit: 4.

8.° COMERCIAL — 12 jogos, 3 vitorias, 1 empate e 8 derrotas; 7pontos ganhos e 17 perdidos; 14 goals pró e 3G contra. Déficit: 22.

9." JUVENTUS — 12 jogo&, 1 vitoria, 4 empates e 7 derrotas; 6 pon-tos ganhos e 18 perdidos; 14 goals pró e 32 contra. Déficit: 18.

10." — JABAQUARA — 12 jogos, 1 vitoria, 3 empates e 8 derrot;»*; 5pontos ganhos e 19 perdidos; 12 goals pró e 33 contra. Déficit: 21.

RESENHA DA RODADASábado, 27 — COMERCIAL 3 X NACIONAL 2. Renda: Cr* 11.706,90.

Juiz: Augusto liamos da Silva. Teams: COMERCIAL: Jurandir — Car-valho e Sarvas — Durão — Ptrú e Arthur — Nilo — Leandro — Ro-meuziuho — Eduardinho e Honorato. NACIONAL: Ivo — Rubens e Moa-cir — Dn tna.se en o — Bugrr o Inglês — Jesus — Elídío — Milton — Vf-cente e Waldemar, Goals de Honorato i2», Romeuzinho, Waldemar eVicente.

IPIRANGA 2 X JABAQUARA 1. Renda: Cr$ 8.572.70. Juiz: JoséPclegnnl. Teams: IPIRANGA: Osvaldo — Alberto e Sapoleo — Rei-tuddo -- Bernardi e Belmiro; Garro — Cilas — Castro —Bibe e Walter. JABAQUA-RA: Mauro — Feijó e Espa-nador; Gambá — Léo e Cnr-los; Alemãozinho — Ciciá —Bala — Velgulnha e Zti Car-los. GoaLs de Walter, Blbe eBaía, de penalty «íoul de Al-berto em Carlos).

Domingo, 28 — CORIN-TIANS 1 X JUVKNTUS l.Renda: Cr$ 64.869,50 Juiz:João Barata. Teams: CuRIN-TIANS: Bino, Domingos e Al-do; Palnirr, Hélio e Aleixo;Milanl Baltazar, Servilio, Ne-né a Rui. JUVENTUS: Muuíz«Sturaro), Pascoal e Alfredo;Lorcna. Helío e Antunes; SUi-raro, Niquinho, Carbono, ZéBrai o Luiz. Goals de Carbo-no Baltazar. Munlz deixou ocampo contundido aos 32 mi-mitos.

SANTOS 1 X S. PAULO 1.ROnda: Cr$ 88.134.80. Juiz.Vicente Gongo. Teams: SAN-TOS: Reno, Artígas e Kxpe-diUi; Nenê, Dacunto e Alíre-do; Odair, Zcferlno. Adolíri-dos, Antonlnho e Rubens. S.PAULO: GÚ». Savorio e Ren-ganescnl; Rui. Bauer e Noro-oha; Barrios, Neca, Leonidas,Leopoldo e TeLxeirinha. Goalsde Leopoldo e Zeferino.

PENALTIESApenas um penalty registrou-se

na rodada passada do campeonatopaulista. Foi ele assinalado no jo-go Ipiranga x Jabaquara num foulde Alberto em Carlos que Baia co-brou com acerto. Assirn, a estatis-tica dos penalties passou a ofere-cer estes números: Marcados 20,Aproveitados 15; Espcrdiçados 5.

A PRÓXIMA RODADAEstão programados para «a pró-

xima etapa — terceira do returnoos seguintes Jogos: Sábado 4Palmeiras x Nacional. Donxin-

ro, 5 — Corintians x Comercial ePortuguesa Santlsta x Portuguesade Desportos.

Ás Nossas CapasFiguram hoje ilas capas da nossa

revista Biguá e Heitor. O médio dl-reito do Flamengo veitou a produxireste ano grandes atuações e e pon-teiro campista tio Canto do Rio surgecomo um dos bons valores novos daequipe niteroiense e da temporada.

O GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Mannho e Mario Rodrigues Pilho. «Gerente:Henrique Tavares. Secretario: Ricardo Serran. Redação, adminis-tração e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21, 1.» ptndar. Rio dcJaneiro. Preço do número avulso para todo o Brasil: Cr$ 0,60. Assi-

naturas: anual. Cr$ 30.00; semestral, Cr$ 20,00

PASTA DENTIFRICIA

SS WHITE0 DENTIFRiCIO INDICADOPARA HIGIENE E C0NSER-

VAÇÃ0 DOS DENTES

ARTILHEIROS1.° Lula (Palmeiras) com 13

goals; 2.° Servilio (Corintians)com 12 goals; 3.° Pinga I <P.Desportos) com 9; 4.« Walter< Ipiranga) com 8; 5.° Leopoldo• São Paulo), Passarinho Na-cional), Cláudio (Corintiaivs» cCanhotinho (Palmeiras) com 7goals; 6.° Jesus (Nacional), SI-Ias ilpü-anga», Uma (Palmei-ras), AnUminho tSantos' e Ni-ninho (Port. de Desporto,) com6 goals; 7.« Alemaozinhn «Ja-baquara), C«valdinho (Palmei-ras) e Adolírldea (Santos) cora5 golas; 8.° Leonidas (Sáo Pau-lo), Brandaozinho (Port. San-tista), Peixe (Ipiranga». NenciCorintians), Baltazar »Ccrin-tians), Niqulnho (Juventus»,Simão (Port. Desportos), Bala.Jabaquara) e Romeuzinho(Comercial) com 4 goals. 9'Vacaro (Comercial), Renato(Port. Desportos), TeixeUiuha(São Paulo), Zé Carlos «Jabá-quara), Milton (Nacional). Neca(São Paulo), Rui (CorinLiai^),Rubens «Santos), Bota «Port.Santlsta), e Moacir II «P«>rt.Sanlista) com 3 goals; 10.a Mi-racai iSantos), Odair (Santos),Caxambú (Santos), Zeferin«>«Santos), Ciiina (São Pauto),Pinga II (Port. de Desiwrtos».Zinho «Port. Santlsta), Arthur«Comercial), Honorato <Comer-ciai) Duzentos (Port. Sani-sU\Canhoto (Comercial), Vicente

• Nacional) e Bibe (Ipiranga-,com 2 goals; 11.° Waiden;»r«Nacional), Carbone (Juventus',Braz (Juventus), Castro «Ip«-ranga). Bauer (Sfto Paulo), No-ronlia «São Paulo), Waldemar«Juventus), Garro (Ipiranga».Pixo «Juventus), Artununlio(Palmeiras), Romeu (Juventus»,Luiz (Juventus), Guilherme «P.Santlsta), Américo (S. Pau!«.\Rui (S. Paulo), Ferrari <&«>Paulo), Viana (Comercial). He-lio «Port. de Desportos). Naia-Uno «Nacional), Sturaro wu-ventus), e Baa-bosa (PortuguêsSantLstà). com um goalARTILHEIROS NEGATlVaS

Inglês (Nacional), com «*ngoal contra, no jogo com o Ju-ventus: Belmiro (Ipiranga-, umgoal contra, no jogo com a Por-tuguesa de Desportos; loríe©«Port. de Desportos), um goalcontra, no jogo com a Portü-g-uesa Santista; Turcao «P^*5-rueiras), um goal contxa, n«> to-go com o Corintiana.

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 3 de outubro de 1947 Página S

MARI0 FILHO

AS COISAS INCRÍVEIS DO FÒOTBALL - 5]DA PRIMEIRA FILA

* Quem me contou a historia foi Mario Reis. For.1 mara-se uma roda, antes do almoço, no Jockeyriuh e Etnilio Polto começou a falar sobre fòotball.rfecnda que fòotball era o antigo. "Hoje. para serfranco o fòotball perdeu toda a graça que tinlia".Houve'protestos. Principalmente porque Etnilio Poltoescolhia a época mais infantil do fòotball brasileiroAn invés de Hugo Moraes, que foi o primeiro maiorkeeaer do Brasil, cie veio com Tutu. Center-forward

<no Vevé, está ainda para aparecer outro. E os ir-mãos Rufin? Etnilio Polto olhou com ar dc desafioaara Mano Reis. Para os outros. Se ele só falava emPaulistas é porque, na ocasião, estava em São Paulo.-'<¦¦' awretn saber de uma coisa? Eu fazia as minhastieiÂiztnhas no goal do Palmeiras'. Surpresa de to-dn- menos de Mario Reis. "Eu sabia que você jogaracomo kceper. Do team X do América. Lá por volta

ao' sei de quando. Parece-me que 11 ou 12". EmiltoFalto tntenompe Mario Reis. "O que eu vou contartucedeu em 7. Lá no campo da Floresta. Eu estavavestido dc arquttro. Debaixo dos três paus do goal dopalmeiras. De repente, sinto uma dor na perna.0'ho e vejo unia cobra. Eu tinha recebido uma pi-cada em pleno match". Há uma pausa. Emilio Poltosiisptra. saudoso. "Aquilo, sim, é que era fòotball".

¦". <•

0 ( orra o ano do X. c a tabela da Liga Metropo.Z :üana de Esportes Atléticos maica um jogo Bo.tafogo e América. No campo de Voluntários da Pa-tría O Botafogo tinha um back chamado Raul San-tamarina. Fattutso pela violência do chute. Quandoele corria para meter o pé em uma bola, todo mundotratava de fugir de perto. Até que o centcr-half doAmérica, Joaquim Thomaz de Aquino, um moreno pau-lista de bigodes orgulhosos, tratou de "rasgar a car.tara" — como se diz hoje, trinta e tantos anos de-pois — de Raul Santamarina, Vem uma bola caindo.Haul Santamarina parte para rebatê-la. JoaquimThomaz de Aquino apressa o passo, também. E ap<-l{u<-na muiuddo que salpicava as arquibancadas deVoluntários da Pátria sentiu um arrepio, pressentindou choque. O "estouro". (Em 8 o "estouro" tra umdos grande» lances de uma partida. Raul Santama.nua e Joaquim Thomaz de Aquino chegaram ao mes.mo tempo para o chute. E o "estouro" se deu. Tre-metido. Raul Santamarina cai para um lado. JoaquimThomaz dc Aquino cai para o outro. A bola parandobo lugar do choque. E ficando como o símbolo de umempate. Náo houvera antes, nem haveria depois, um"estouro" semelhante.

O Há um Fla-Flu lá por volta dc 15. O Flamengo*J unha um meia esquarda de um pé só. Por issotporque não chutava de outra maneira Riemer recebeuo aiH-hdo de "Perna de pau". A perna direita deletenta como encosto, como muleta. Dando a impres-tão de que não adiantava para mais nada. Quando,pjrem, Riemer metia o pé esquerdo numa bola, era

diabo. Saia um chute assustador. Foi assim quetucedeu naquele Fla-Flu. Riemer pega a bola dcdentro da área, bem à feição. E solta o pé esquerdo,é claro, òtarcos, contra os hábitos que tinha, resolvesaltar, a bola bate na quina da trave. Por dentro.

volta de lado. Alcançando a nuca dc Marcos an-tes de se desviar para o fundo das redes.

A íui quando o scratch carioca, pula primeira vez,*r rferroíOtt o paulista. Em 15. Welfare comandavao "elevcn" — ainda se escrevia onze em inglês — daLuja Metropolitana. A ala direita juntava, pela pri.meira vez, Menezes c Sydney. O detalhe de Sydney eLuiz Menezes pouco importa, embora Luiz Menezesestreasse na seleção, com dezessete anos, e mareassedois goals, e Sydney fizesse o goal das três cabeçadas.O certo é que a partida ia andando dircitinha. Derepente Welfare vai dar um chute e abaixa a pernarápido. Ele tinha rasgado o calção. De tal jeito qiu*e viu obrigado a sentar. Sydney, Luiz Menezes,Mimi Sodré e Haroldo rodearam Welfare. E Galo saiucorrendo para pcxiir uma capa de borracha a MarioPolo, Veio a cajxi. E. sentado, Welfare embrulhou-se''Ia. Levantando-se, depois, para abandonar o cam-Po. por uns instantes, e trocar de roupa. A torcidacompreendeu logo do que se tratava. Os torecaoresriram as Ixindeiras despregadas. E as torcedoras es-conderám os rostos atrás dos leques abertos.

C O Fluminense estava invicto. E ninguém mais,*-* em Almro Chaves, pensava em derrota. O cam-peonato aproximava-se do fim. Tranqüilo, certo de"NJt.t um triunfo, o Fluminense deu um salto até aojanlun Zwíç~ico, onde ficava o campo do Vila Isa.

'O torecuor, antes e depois dos jogos, tinha o di-'¦to de ver a bicharada toda. Ele jxigava para isso).bem. Era uma tarde de chuva. Campo molhada.

O Fluminense ataca, ataca, c nada de fazer goal. Foituanda Arnaldo Trompowsky — o que seria nmis

rde, campeão de xadrez — dou um bico de longe.bola ueio qUe vej0 danada, ziquezagueando. Nãomtou- Marcos estender a perna. O Vila Isabel

Unha 'cito um goal. E o Fluminense, ai, acordou.ÍKjtas batiam na trave. Iam para fora. Nenhuma

t teve o endereço certo. E assim o Fluminensee£pertmt-ntou o único revés do campeonato de 18.ara o último colocado da tabela.

/£ O que mais preocupava o América naquele jogoO com o Andarai — corria o ano de 20 — era Cou-tinho, um half bruto cotuo ele só. Assim, Gilberto,que conhecia Coutirüio, ficou encarregado de oferecer-lhe uma pelega de. quinhentos mil réis. Gilberto faloucom Coutinho. E tudo ficou assentado. O encontrofoi realizado cm Campos Sales, O América toca aforçar pelo lado de Coutinho, e nada. Coutinho nuncajogara tanto na vida dele. Gilberto não compreendiaaquilo. Estava tudo combinado, nâo estava? Pareciaque Coutinho roera a corda. O América acabou ven-vendo a partida. Lá para o fim do segundo tempotCoutinho, por prego ou por qualquer coisa, amolcccuum pouco. E o placard exibiu, para o consolo doAmerica, a -pequena diferença" de um goal. Gil-berto pensava que Coutinho não ia cobrar nada. Cou-tinho, porem, cobrou. "Mas você jogou p'ra burro"."Foi para náo dar na vista". Ao invés de qutnhen-tão, Gilberto só deu cem mil réis a Coutinho. O res-to serviu para uma noitada na Brahma. Com todosos jogadores do America. Gilberto justificando-sc daseguinte maneira: "Quem me deu o dinheiro paiaamolccer Coutinho queria apenas garantir a vitoriado América. Se Coutinho merecou cem mil rélsí agente bem que merece o resto".

• •

7 Adauto de Assis dtrigitt, no espaço de um ano

— de 21 jtara 22 — dois Fla-Flu. E o curioso foique os dois Fla-Flu terminaram da mesma maneira.No primeiro — o score estava um a um — quandofaltavam dois minutos jxira acabar o jogo. Nono car-rega violentamente sobre Airton, um irmão de. Bacchi,que substituirá Marcos. Adauto de Assis apita foul.Porque Nono aproveitara o momento do salto de Air.ton. Nono não escutou o apito ou não jyode parar emmeio da corrida. Assim, a torcida teve a impressão dogoal. Adauto de Assis fez não cqm o braço. E mandoubater o foul. Um ano depois, há outro Fla-Flu. E jus-tamente ao faltarem dois minutos para a terminaçãoda partida — o placard marcava o mesmo um a um— Welfare pega uma bola com Telefone só ixira <*m-baraçar-lhe os passos. Pindaro catava amarrando achuteira, fora do campo. Atrás da Unha dc fundo.Como a regra do off-side exigia dois adversários, semcontar com o kceper, pela frente, Adauto de Assisapitou. Pindaro vê Welfare c entra em jogo. Welfare,que tinha parado, ao ouvir o apito, acha que, des-feito o off.side, podia continuar. Continua e marcao goal. Adauto de Assis mantém a decisão. Mandan.do bater a falta de Welfare.

* •

SFoi em 28. O Flamengo enfrenta o Vasco, no

campo da rua Pnissandú. E, como sempre, Helcioe Amado jogavam um para o outro. Helcio fazia abarreira. Amado defendia. As vezes Helcio pulava.-Dando a imjyressâo de que ia cabecivxr. Amado sal-tava também. E Helcio baixava a cabeça. E Amadoabraçava a bola. Há, porem, um ataque do Vasco,mais perigoso do que os outros. Paschoal centra alto.Todo o ataque dos ca7tiisas pretas, com Russinho àfrente, carrega sobre o goal do Flamengo. Helcio sal-ta. E nâo tira a cabeça. Os braços de Amado seabrem e se fecham. Abraçando a bola e a cabeçade Helcio. E apertando, apertando. Qujindo Amadoconseguiu separar a bola da cabeça de Helcio, Helciocaiu, de pernas'moles. F. deitou-se no chão, perdendoos sentidos. Foi um custo para fazê-lo voltar a si.E, quando ele acordou, só quis salier onde estava abola. Amado tinha defendido? Então nada mais im-portava. Toca o bonde.

(Continua na página 14)

CAMPEONATO ARGENTINOBUENOS AIRES, setembro — Os cinco primeiros cias-

sificados no atual Campeonato Argentino de Fòotball, 1.»Divisão de Profissionais, realizaram, com facilidade, seuscompromissos, na tarde de ontem, quando foi disputada a23.a rodada.

O lider River Plate derrotou com facilidade seu aiiver-sario, o Banfield, por 0x2. O vencedor dominou durantetodo o decorrer do prelio, e Labruna foi o "scorer", comtrês tentos.

San Lorenzo arrasou com o Tigre, último colocado,impondo-lhe 8x2. Encontrando um rival muitas vezes in-ferior, o San Lorenzo foi "enfiando" o rosário de tentos.Martino foi o principal marcador, contribuindo com a me-tade do "score".

O Independiente, garantindo a viec-liderança, venceuo Chacarltas Juniors, por 2x1, numa partida bastante aci-dentada. O Chacarltas, que estava vencendo por 1x0 foisubitamente desfalcado de um dos seus melhores elomen-tos, Campana, o talvez tenha sido esse o fator da diílcilvitoria do Independiente.

Foi dramático o match disputado pelo Racing e VelosSarsfleld, do qual resultou um empate de lxl. Vencia oVelez Sarsfleld por 1x0 quando, pelo 30.° minuto do pri-meiro tempo, seu famoso arquelro Rugllo foi obrigado adeixar o gramado, contundido. Dai em diante o Racing per-maneceu no ataque e, durante 60 minutos, pelejaram liou-te ao arco do Velez, buscando o empate que só veio no i'il-timo minuto de jogo, por intermédio de Origaro.

O Boca Juniors derrotou o Rosário Central, por 2x0,num jogo em que o placard não espelhou com fidelidade odomínio completo do vencedor, durante 80 dos 90 minutosregulamentares. Alem dos dois tentos confirmados, o Botateve ainda três goals anulados pelo juiz, que alegou "ofí-

side".O Newell's Old Boys, jogando excelente partida, fez jus

à retumbante vitoria obtida sobre o Huracan, que baqueoupor 5x1.

Numa partida sem brilho, inclusive no escore, o Atlantaempatou com o Platense, por 0x0, enquanto o EstudUmtcsvenceu o Lanus, por 4x1, com tanta facilidade como bemo indica o placard.

Com os resultados de ontem, a posição do.s clubes, saírendo poucas alterações, passou a ser a seguinte: 1.° lugaiRiver Plate, com 38 pontos; 2.° — Independiente e Boc»-Juniors, com 32; 3.° — San Lorenzo e Estudiantes, com 3(!i;4.° — Racing, 28; 5.° — Velez Sarsfleld, 25; 6.° — Chaca-rltas Juniors, 23; 7.° — Platense, 22; 8.° — Huracan, 20; 9.°Rosário Central, 19; 10.° — Newell's Old Boys, 18; li.° —Banfield, 15; 12.° — Atlanta, 13; 13.° — Lanus, 12; M.° -

Tigte, com 11 pontos ganhos.

HJffl BRONQUITE II—-?a"taV.oE

TOSSE

Espírito de colaboração.. ©

O Leitor Luiz S. Guerreiro Filho_ Avenida Rio Branco, 26-A, 10."andar — escreveu-nos longa carta,era que aparecem alguns elogios co-mo recheio de criticas que pretendesejam das mais ponderadas.

Inicialmente devemos esclarecer aonosso leitor (ex-leitor, pois há doisanos deixou de comprar o "G. S.")que sempre apreciamos as colabora-ções do público brasileiro, náo sen-do raras as ocasiões em que n«>s ba~samoü em conselhos desse mesmopúblico para procurar melhorar osnúmeros de O GLOBO SPOKTI-VO. Naturalmente náo conseguimosobter o ideal, a despeito da boa v«m-tade com que vimos trabalhando nes-se objetivo. Temos esperança, con-tudo, de que num futuro próximoseja possível fornecer impressão m.iisnítida das nossas páginas, graças áreforma de equipamento, o que vemsendo retardado devido às dificulda-des «criadas pela política mundiaL.

Até lá, porem, iremos publicandoO GLOBO SPORTIVO dentro dasua feição habitual, a mesma a qunjá se acostumou o grande número dcleitores que possuímos. O que nãocompreendemos na missiva do leitorLuiz Guerreiro Filho, que se inicia"louvando os esforços de S. S. nosentido de tornar O GLOBO SPOR-TIVO a revista semanal esporti-va do público carioca", são as criti-cas cerradas a todos os redatores efotógrafos do nosso jornal. Afirmadoutoralmente que o comentário domatch Flamengo e Botafogo "é dcuma pobreza de doer" e que "as fo-tografias são deploráveis, com ausen-cia completa de nitidez, revelandoo "mínimo" desconhecimento de ãn-gulos"...

Chegamos a pensar nos argumentoscontundentes do leitor Luiz Guerreí-ro Filho. Começando com os elogios,depois a crítica feroz, o conselho pia-ra folhear o "El Gráfico" e, final-

mente, o oferecimento de despedida.colocando-se "à nossa disposição pa-ra qualquer ajuda"! Mas surgiu aperunha. O ex-Icitor Luiz S. Guer-reiro Filho, apesar do cx-, merece queo seu espírito de colaboração sejabem compreendido. E para mostrarque não nos falta igual espírito, de-vemos lembrar que em portuguêsnão existe aquilo de "infallaveis".Naturalmente o leitor S. GuerreiroFilho queria escrever "infalíveis",mas a máquina não ajudou. Isso pa-ra não falar naquela briga dc pro-nomes, no período "estimo que Oconsigam transformá-lo cm revista".Pedimos ao leitor Guerreiro Filhoque nos envie, na próxima oportuni-dade. a tradução do trecho seguin-te. um dos primeiros de sua gentdcarta: "a qualquer esbarrão que oleitor leve, em o. tendo em mãos, fá-lo espalhar-se pelo chão, para seudesespero ".

O SECRETARIO

KS^eW *«^*t»»"»«»pw(rq&^^

Página 4 Sexta-feira, li de outubro de 1847 O GLOBO SPORTIVO

m*7 p i^r n wLJ A4 U IT O -O leitor espera viver cem anos?... Nesae ca*o

olhe-se iitini e*pelho. Se n senhor é «-alvo, tempoucnu possibilidade) de chegar àquela Idade. Porque?, . . Kfto se sabe. Mal o fato é que ealvo» rara-mente soo longevos.

A uentli.ãei nitru também com um acerto eoèfl-ciente ii«» assunto. I ma pessoa que nos "5 anosnoBSUe a nuüorla tios seus dentes jhmIo esperar queviva íiliiilu mais 25. O me.smo ucontece rom u per-com "o anos, conseguem distinguir todo* os sous <)«•com 70 antis. conseguem distinguir t«>;t"s sitiii molho de chaves.

Cerca «!«• mil pessoas pretendem, nosi nieieiH. o titulo invejável ele "centenários'

sou- ele

EstadosSerão

A Marcha do TempoO rol Gustavo, dn Buccla, chega iion 80 anoa prátloandoi como

ttempr» o tf/, varias modalidade» ci< esportes; O »eu vigor num court«l„ touníi«. n (um piuitiuiii iHiinii caçada e jít qualquer oolan ei* pro-tllglotto «' quo devo »c»r i.-atiii i\ credito doa bonenclon da esporte.Átndn ii<i'nt.!ii'-iiii'. numa caçada ele alce», quando íol ípito o fia-1'iuiit,. acima, «> simpático monarca, depois do viajar iti tjullôinetroanum trono, puxado por um cavalo, matou, eom carteiros tiros, trCn»eln'[liclc;i |l(i0lfl IUllmM'1 i-tll plena OOrrldtt — (U. P.). ,.

tifilos ele-s t"«> VClhOS? K' possível. Nos K-ta:los l nl-elos i,s "centenários" nao sao raro».

cjue fazer para viver tanto i.-iiipo? l tis afirmamque Jamais bebcram uma gota tio àlCOOl. t>utr«i».ao contrario, declaram «nu- so bebem Álcool. Multo*dizem nu© nfio fumam. Muitos rumam vinte atríut i «I sarros pe»r ella e Issei nunca lhr« feZ mal.t> i|ue« fs(a elriiKiiistra-.to «'• que nfto há dieta capaíCde prolongar a vlela humana Tiniu Iim» í- ejttestàode sorte. ou. ao menos, de l«ls <iue desconhecemos.

A hereditarlednde represeuta, por ««utrei lado.um papel Importante na longevidade, Há famíliaseuieie ••,¦ \i\r bastante e hfi famílias onde quaseiodou morres moços.

O homem mais velho da mando; sem contar swpersonagens rta Bíblia, f«il um português chamado.Numas «Ia Cunha. A acreditar eltl dois historlogra-feis de sua época. Castegueda «• Malfeur, Numas daCunha nasceu em iiiiii e morreu em 156«8. com aidade de 370 anos, depois de ter quatro dentlcôcssucessivas. Um chíné^ morto em P«Bqulm, em 1030,afirmava ter 2.V.Í anos. O centenário mais autéii-Üco, porem, parece ter sleio o Inglês üboniax rum, pol«.narelo. em Sh«Te«Ilteh. acusa nina tla(a de 1881 e 0 «!«'

Boffon estimava que a Idade limite do homem «• a de 125 anos.após acurados estudos ei«> sistema nervoso do ser humanei, que v txissheimelhor viver um pouco menos?...

SABE?i — Ifermlnio spai-

lu feil 0 a III p >* ã o lieismelei, pesa ei os, e'ampe-ãoIt-all.llio «los lUClllOS OUcauipefio europeu «lo*peso.pesados?:i Quais destesclubes ainda afio le-van taram um «anip«><>-nato ele profissionais:Baugu, Madureira, Bo-tafogo, América e sftoCrlstovfiot

^ — tjual <» o peseimáximo de uma bolaele bollchef -r« quilos P280 gramas, i quilos emelo, !l quilos ou *

quilos e 2a?i sninias-.'«t — Ituy, que locou

im Um e «na alua no8Ãn Paulo, «• paulista.piiirim ou carioca?

r» — K a lilllile eleNorlval? •!«;. iH. :hl titl32?tIU*t>pusUiü nu pág. 13)

^.Ç^mVf-TfSSmMjBFFM MÀmwmw.~'. *^^B

r* )ê Y'hvsPtyl/j /J . \w\- /'1 rMÍ' wo registo tle seu nascimento, nu par«><iula deua morte traz a «lata «le 1588.

i iu sabia soviético, l*. Lazarev,\l\er 180 lUtOS. Mas 1K0 ou r.

retljta,nfio é

TTM CRACK DA PALESTINADurante um ano licrbert Mcitner pejtsava que os seus

dois primos com os quais morara em Viejtn. nu Áustriativessem sido vitimas dos nazistas. Os dois eram o mesmoque irmão e irmã de Nerbert, o excelente extrema-esquer-da do team do Hapoel, da Palestina.

Os dois primos, Lizzi e Kurt, pensavam o mesmo emrelação a Uerbert.

Agora, graças ao auxilio de um torcedor, Ile.rbcrtleitner conseguiu encontrar sua prima Lizzi Mcitner, de

Filadélfia e jmr ela soube que Kurt está vivo na Áustria,e e capitão do exército norte-americano. Uerbert, tendoficado órfão aos dtz anos de idade, em Viena, passou amorar com um tio, pai de Lizzi e Kurt. Todos fugiramaos nazistas em 1938. e licrbert conseguiu chegar no mes-mo ano à Palestina. Seus dois primos conseguiram chegará França e dali seguiram para os Estados Unidos.

O quadro de footbali do Hapoel, que viajou por viaxerea da Palestina para os Estados Unidos, recentemen-e, levou Herbert Meitner como um de seus principais ele-nentos. pois se trata de um ponta esquerda excelente.Em ;Vona York, Herbert foi visitado por um amigo com oqual jogara outre~a footbali em Viena Esse atniqn lhefalou que conhecia os outros Meitner: — excTÍamerite Lizzie Kurt. Dai reto o contato de Herbert com sua primaapós tão longa separação, e assim veio ele a saber do pa-radeiro de Kurt, que ainda se acha na Áustria, sermndono exército americano.

''MARMELADA"! — A Comissão de Box do Estadode Nova York impôs multa de dois mil e quinhentos dó-lares ao Twentieth Oentury Sportlng Club. por "ter rn-tendimentos r manter negociações com indivíduos nãolicenciados e de antecedentes delituosos" em relação comas lutas rali/adas em Madson Square Garden. Não forammencionados nomes, mas o presidente da Comissão. FddlcEagan, declarou que de de» a quinze boxeadores e em-presa rios não poderão renovar as suas licenças como con-seqüência de investigação levada a efeito pelo seu çran-dr Jurl.

fiífl

iWÊ&l'

^B^SaL. ^\A*i ¦-J.^Jiiffi' ^mm*''mw ^*' ^H

*BB jgj^^^ta; •*¦-*¦¦'*' i^. •^^^Ft'** a. ]V I

9% jJMPMp'-*?*/ W Vkv £ *áWm* iSL^r 9 ¦

&tk. rjSL *" ÀMrnm *9mwmW ^^.mB^mW ^M *¦"

^^«iw. ^^^^^&!f$$Êm\&í'i,JÊi\,) ¦ '¦¦¦

mui, nu esquina «i«> Nice, depois da luta. Mas como vou reconhecê-lo

CARTAZUm Instituto desportivo por eorrespondeneíu

de Buenos Aires publica anuiicios curiosos comoeste; "Prepare-8<s para ganhar dinheiro. Nossométodo o fará treinador de íexqhall e lhe abriráoa portas de um bom futuro. Pratique com oteam do bidrro". E e«te: "Você poderei defender-se com todo êxito no ring e fora dele se adquireum curso simplificado e pDtsiitvo de oox queensinará como e onde se aplicam os golpes maisdeiiuilulores".

_f j**W^m ' k

iTO Botafogo estreou os calções negros do seu

;»iutvl uniforme de footbali na noite de 19 de agos-U> de 1930, quando abateu por 2x1 o selecionadonorte-:xmeriasina que regressava do campeonatomundial de Montevidéu; somente em deaembrode 1034 foi oficializado, quando da íuntltt<,ât> daFederncÃo Metropolitana de Desportos.

tyEsihe: Williams, titima nadadora e boa atri».

aconselha o seguinte para quem quizer se toriutrum nadador oompleto: "Entre ua água com coix-fiança; tato auxiliará a manter o corpo na tona.Aprenda :\ usar as pemaa como força mipulsora.Abra os olhos sob a apua. Aprenda a nadar e a respirar. Aprenda a ooordenmovimentos eless braços et>m os das pernas**.

r>>s quatro bilteiCf cie dólares que os üorte-omericanos gastam anualmente "?fos esjx.>rtes, a pesca consome a maior parte «um biliao e dur.ento.; mtlheiesiatualmente, nos EE. UTJ., 8.0o4.o:t4 pesaoaa com HcençA para peecar.

Jo,. IjO«ts goeta de música, principalmente das canceles napolitanas. Tlto «>« Giglt estão representado* com coleções completas do gênero na Bua dlaco*.'

-^

O («LOBO SPORTIVO Sexta-feira, li de outubro de 1947 Página S

RecortesMARIO FILHO — 0 contraste entre o Flumi nense

grande que muita gente saiu d? Álvaro Chaves sem satanto, a causa estava bem á mostra. Desde o oi imeiro

¦ T #• 17 ssortiv

0 número de tacos no saco de um jogador degulí é determinado por re-ru lamento, Sabe quanto-,são?

Kl 10

b) 14

ei Xd I 20

(Respostias na página 13)

do primeiro o do segundo tempo foi tãober a que atribuir a mudança. E. no en-tempo que Pascoal abandonava a pesi-ção di3 half, embora avançado, para iilã para a frente, deixando muitas vezesAdemir atrás.

LINS DO REGO — O Fluminense queeu vi, no segundo tempo, muito mo pa-receu com aqu-le Flamengo do Fla-Flu.Cs bomens que agiram como uma má-quina em cima da nossa defesa, dandotantas oportunidades a Borracha e àstraves (as nossas travas) amigas pare-cerain uma máquina sem combustívelna tarde de domingo, líao era um teomde football, era um manso lago azulAdemir, parado na entrada da aiea.como se fosse um inspetor de tráfego, eo Orlando admirável do primeiro tem-po, atrás, a olhar o tempo como se esti-vesse ali para namorar as nuvens.

ANTÔNIO CORDEIRO — Agora. r\Oâ•clássicos", está em moda a divisai) detrabalho. Um quadro joga um tempo co outro vai temperando. Depois vem osegundo tempo e os papais se Invertem-,à exemplo do que sucedeu no Fla-Flu,no Botafogo x Vasco, em quase todos osoutros... Por isso não se estranhouquando depois de ter sido o melhor teairem campo durante o primeiro tempo, oFTumlnente começou mal o período eom-plementar e passou visivelmente a cederposições ao Botafogo.

LUIZ DA SILVA PINTO — A turmatrteolor fez um S gundo tempo péssimo.Á defesa parou e o ataque não contoucom o dinanlsmo de Orlando, cansadocio esforço inicial. Ademir também pa-rou. Rublnho que vinha dando grandevivacidade ao ataque, decaiu tambémO jogo transcorreu assim em medíocreequilíbrio até o goal botafoguense.

HHHRHL - v:-^.-^h_^_______B <ls§£ - ^"l._J8^^^^^^^^*^|S>^^^^__îi_ -¦¦¦. ;Wrí-*vv '¦;'¦* : ;i N*\ :?____r*KJMB_KB_íi^^ 31

k S ^ '8*Í8lÉlÍ_|l -^%-;l^^^^^_»_S^-V- :IÍ__»¦r *. «,^ ~-^^H__i_ili_ilHF-Á ^f^Z,-' /àa%a\aâ\mBssFi . \ ^K.*#»IV^^_d^^^_vw HaBnjlt 'Bogî—mKL ^*&s.* jT*_iCt__| l™^-'* v,v ^í^ÊH^^vX^^^Í^^mBF^^^B B&mK*;.£|., ___mM_w__^M^^ |__ÍH___k __ %?¦

WM^^^^m^Ê^^^ :^________M>I^^BB

pk' W^^-^»I^____M__H_H

¦•\^l_^_ÍM^*lv'>-;^'^^^^-^^'"';'-' ^«í%B Í^^*M.^^Si^»í1.' 'Îlp!^ î^Bî«f^W3______i

h- ''.^{;...'.*-. feífl§|p ¦'• /.,-' .''. "•# •»*¦ jjjm.àfaiàiáaYWaWaamll WmÈ

ii mmm*ÊÊiÊmmmmmimmmièmmÊmÈmimw*nmixtamàaaaamUSmma^^

ESTA NOIVOMauiice Ttllei, "O Anjo", que se pioe.ia.

mu como o homem mais forte (lo mundor 6 proclamado, também, como o mais feio,acha-se cm Milão, pura derrotar, com osmuseu los e a cara, a todos os lutadores dflrutch quo sc disponham a cnfrentã-lo. Uniamova Italiana, muito corajosa, anunciou os«u noivado com "O Anjo". Antônio Fusero,campeão de "ciitch" du Itália, anunciou,por sua ver,, que vai enfrentá-lo — (.U.V.).o juiz: e* julgado...

MARIO VIANNA - fluminense x botafogovi.mu Vlannn esteve apenas¦***í ular i au- nu stirpre.su o fa-

l" «le haver deixado «-orrer O Jo-*" ã vontade d<Hí Jogadores, naotomando a rninlma provldéu-•»-» para evitar os abusos de en-tuM.iNiiM», No segundo tempo,aluda, (eu ale/unias .ulvcrtcii-•»•»* I alliou tauilteiii em va-rto* Utioes, to-luw de ponc» lm-pcrtaiifls, porem. — fõ <;!.(»-in 11

*l"*na-. nfto ai ii-ilitamo- eT"- também Mario Vianna e>i-.-"?« recebendo LnfifUDOCs pa-r* ilfixar qae u*> jogadores re-clamem à vontade, raçam trocar *.iiintPin s cobrança de pe-i»4iiiiat|r> com aquelas tntoíe-•"avrl*. iliNciis^rjes sobre o localwittr deve n»r shootnda a fal-t* i-mi já e por conta de

critério benévolo, que o po.palar arbitro resolveu adotarno "clássico" de domingo, inii-que tleve ter animado multagente a tentar a repfttçAo 110*.provimos embates... — <.lnr-mil dos Spoiis).

Mario Vianna. por exemplo,como Julr. n.° 1 saiu-se maravi-Idosamente na drCeÇâo do <lás-slco, contribuindo para que oespetáculo fosse coroado de «i»-soluto êxito Marcou com pre-cisão r usou de energia qna.ii-do foi preciso, o RiiaJ anula-do, feito |>or Otávio, apitou Ma-rio Vianna com sua habitualcorreção. Viu u mão do ata-<-ant** ajudar no lance e a«;inrom presteza, fazendo soar oapito na hora "H". No eonfil-

to, Linediutaiuente, Interveio,colaborando na umuut<"in",i> daordem, em pouco restabeleci-da. — (IHretii/.cs).

Anulou uma jogada d<< (»ta-viu que resultou uma bola misredes do liiimiiiense por foul,pacificamente recebida peto •(<»-iàtogl). V, <ikíii corretamente,não ha duvida Aos 33 inlnii-to*, quando Bigode foi reco-llier uma boa rente as nume-radas, houve uma tentativa ileagressão ao Jogador, e a pelejase Interrompeu IMir 1 minutos.Mas com a partida proprlanieu-te dita, nada sucedeu, descon-laudo o Sr. Mario Vianna otempo exato, para reiniciar abatalha depois de entender-a*com fieiilnho e Ademir — (Fo-lha Carioca).

Íl937|OUTUBRO, 1 : Jogando oom o Internacional, de Por-

to Alegro, o Flamengo Vt>noe pw 2x1. Leonldaa •Coaso (de penalty) fizeram o« do Flamengo. Brandãoo ponto gaúcho. — Primo Carnera é 'mpedido de aublrao ring em Londres, sob a alegação das autoridades pu-glll*tlc«8 locam de que o ex-cairipeao mundial achava-seincapacitado para lutar. — A diretoria do Flamengoaprova um plano inédito para gratiflcaçóea a Jogado-:,.« 3: Na França, num Mt,m« de 70 c&ncbdatoe aJulwe de football, apenas 6 sao aprovadoe. — Inicia-aoo camrjeonabo: O Olaria empata com o América, nocampo deat**. depois de estar perdendo por 2x0. (2x2).

_~ A temi»oraO_ do Internacional, de Perto Alegre, di* 30 contos de prejuiy-oe, divididos en-to« <» Fluminenae América • Flamengo. — Qeorge Oracle derrota o Japonês Ono. no 0.° round*» íiiva luta de Jiu-Jít>u 3 Na «egunda rodada, o Sao Crtatováo dwrota o Flamengo rx»»"*fu Fluminense 5 x lnüulureira 2. portugue*a 3 x Andaraí 2. Bonsucesso 3 x Bangu 2. — 5;***xambü é preso pelo delegado fYota Aguiar. — Um mendigo, dlzendo-ac o ex-cs—ípeáo sui-*"»*'ncano

de football Palamone. causa B,.nsKÇfto nos círculos fîportlvos. - O Sr. BzwUx.^"ülha demlte-se irrevogável mente da presidência do Flamengo. — 6: Naaa 6 apurado con-*_** ° "plaver"

Caxambu O verdadeiro Palamone dá uma entrevista saudosista '*m Ara-r*MUsra.

1

àahw ______ 'v I

Ai _ — ¦ ¦¦ "*— AQUI B8TA BOM. JUQUINHA. PO»K COMKUA.t A ESTl DAR.

Sexta-feira, 8 de out*br© de 1947 O GLOBO SPORTIVO

JOÃO DUKLA LEÃO — Vitoria —Espírito Santo — 1) O nome de Ponceé Norival Cabral Ponce de I^eon t; ode Ávila, é Oswaldo Ávila. Este tem28 anos de idade. 2) Escreva ao On-(Uno — Avenida Wcnrcslau Braz, TI— fazendo a sugestão do "expresso"e do "expressinho" para ver se cie lhedará alguma resposta. 3) E* verdade.lia talais está em tratamento de sau-de aí em Belo Horizonte. •».) O Brasilnão irá mais ao Sul-Americano doEquador,

*¦A:

JOSÉ SADY ALMADA — Catiigun-zefl — Minas — Não pode ser publl-cado o seu desenho de Tim. O 'ttu^lmeia esquerda do Olaria ficaria zan-liado conosco para o resto da vidapc nó;; o divulgássemos tão assustadorquanto o senhor o desenhou Oucmedo, oh !...

*Mc

EUGÊNIO GOMES — i-ei.ópolls —Estado do Hio — li Heleno continua-rã firme no Botafogo, Rogério aindanão se impôs como titular absolutopara a ponta cs«|ticrda do Botafogo,mis vem sendo lançado um i vez ououlra. 2) Rejeitados os seus desenhosde RafandO e Rogério, Estão bemiiiin/inhos.

*WKMAR DUARTE — Juiz de Fora

— Minas — E' pena que n sua "sa-pionelu" seja tão mal cmpitguda ea .sua memória seja tfto falha. Esta-um:, cansados de publicar «pie c ninicrBCOro EM CAMPEONATOS OPT-CIATS. do Pla-Flu. t' o de (ixO do anodi' 1013. E estamos cansados tambémdc publicar que, em um logo do tor-iicld Municipal de 1046, a 10 de Junhoprecisamente (tome nota disso, por-que o senhor diz que o Jogo teria sidocm 1045 ou 1048 e em 26 do marçomala ou menos..,) o Flamengo ven-C0U o Fluminense por 7x0. O reparoque o senhor pretendeu fazer emseu bilhete 6, pois, absolutamente ferade razão. Volte, pol.s, querendo, mnsvolte com razão. Para chovei' no mo-lhado nao adianta.

*VÍTOR RIBEIRO — Méler — Rio

Já havíamos respondido ao seu prl-meiro billictv quando o senhor se pre-ülpltou nos mandando o segundo. Estealiás contendo uma pergunta nova.que nao estava no anterior, mas à qualvamos responder como prova de boavontade: — Lauro Borges não foi Jo-godor do Vasco. Foi sim, do scratchbaiano, do Flamengo e do Botafogo,Era half-back, do tipo Bigode, maisou menos, e jogava com o nome deSaes, pois chama-se vcrdadrln*»*«»nteLaiireutiiio Saes. O.K. ?

LECTO JOSÉ' DE ARAÚJO —Engenho de Dentro — Rio — A letrada mnrchlnha de Lamartuie Babo,dcdloada ao Botafogo «; a seguinte:I - - Botafogo! — Botafogo! — Cam-peão de 1010! — Poste Üm herói —Em cada Jogo — Botafogo! — Porisso é que iu 08 — E hás de ser —Nosso Imenso prazer — Tradições —Aos milhões - Tens também — Tués o glorioso — Náo podes perder —Perder p'ra ninguém! — 1T — Nou-trOS esportes tua fibra — está pre.sen-le — Horando as cores do Brasil. —de nossa gente, — Na estrada dos lou-ros — num facho de luz.

"..-- Tua

estrela solitária le conduz! (Fim),*

MANOEL AGUIAR — Hio Bonito —Estado do Rio — l) Valido havia re-vertido à categoria de amador naque-le ano de 1944, e foi como amador queele participou do jogo decisivo com oVasco, fazendo o goal da vitoria. 2)O maior scorc do Fla-Flu em jogosoficiais de campeonato é o d«* t>\i> cmfavor do Flamengo no ano dc 1913.

*$ **-

*WANDERLEI BRUTO — Niterói

E. Rio — O artilheiro do cam-peonato carioca de 1940 foi Leonidas.do Flamengo, com 30 goals, seguidode Villadoniga. do Vasco, com 28 goals.Os outros dados não temos.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

J. J. ALMEIDA — Grajaú — Rio— O único clube com o nome de He-lênico, filiado a uma entidade, é oVelo Esportivo Helénico. da Federa-cão de Ciclismo. Antigamente existiaO Helénico de football que chegou adisputar na 1.» divisão e teve jogado-res de grandes méritos como o arquei-ro Bailly. o back Plutarcho, os halvesDorinho, Flavio (hoje o técnico Fia-vio Costa) e o center-forward Lemos.Agora é possível que existam váriosHelénicos. .como clubes a»i»'M)s ape-nas.

•""««MO *lflNP

«»m ro

/a-oJ& /<&**** ob**!

MARIO VIANNA - o popular juiznacional num desenho do nossoleitor Paulo Trindade, de Minas

Gerais

GERALDO CASTRO NOVATS -Belo Horizonte — Os resultados dasquatro primeiras rodadas do campeo-nato deste ano foram os seguintes:1.» RODADA — C. do Rio, 3 X Ola-ria, 1; Flamengo, 3 x Bonsucesso, 2;Vasco .4 x Bangú, 1, e Canto do Rio,4 x Madureira. 3; e Botafogo, 4 x Ban-gú, 1. 2.» RODADA — Flamengo.2 x Olaria, 1; Botafogo. 5 x Bonsu-cesso. 0; America, 2 x Fluminense, 1;Vasco, 4 x Bangú, 1, e Santo do Rio,4 X Silo CrlstOTftO, 3. 3." RODADA —Botafogo, 1 x Olaria. 0: Flamengo,1 x Sáo Cristóvão, 0; Vasco, 4 x Bon-sucesso, 1; Fluminense, 4 x Bangú, 0,e America, -1 x Madureira, 3. 4.» RO-DADA — Fluminense, 4 x Bonsu-cesso. 2; Botafogo, 4 x Sfto Crlstováo,1; Flamengo, 3 x Canto do Rio. 1;Bangú. 4 x Madureira. 3 e Vasco. 3 xOlaria, 3.

*

E.F.G. — Rio de Janeiro — D Osdesenhos estáo bons c serão publica-dos, quando chegar a sua vez, pois a"fila" está grande. 2) A Confedera-cão Brasileira de Basket, em nota ofi-ciai, negou a existência de qualqueragressão. Mas o Vasco da Gama, doPorto, também em nota oficial pos-terior. acusou Afonso Évora. Nós, queficamos aqui de longe, estamos ain«lasem saber em quem acreditar.

*

*ROBERTO — Ouro Preto — Minas

— O desenho de Carlyle será apro-veitado. Mas náo podemos dizer emque número sairá, porque muitos t«»~mos deles esperando • vez.

GERALDO VALLE — Belo Horiron-te — Desculpe, "velho", mas não in-teressou à direção desta revista o senoferecimento.

W. FERNANDES — Sáo Cristóvão— Rio — 1) Obrigado pelos cumpri-mentos de aniversário. 2) O footballcarioca teve multas cisões. As trêsmaiores foram: a de 1924. quando osgrandes clubes saíram da Liga Me-tropolitana de Desportos e fundarama AMEA (Associação Metropolitanade Esportes Atléticos), deixando oVasco na Liga; a de 1933. quandofoi Implantado o profissionalismo efundada a Liga Carioca de Football.ficando o Botafogo na AMEA: e a de1935. quando o Vasco e o São Cris-továo deixaram a L.C.F. e voltarama unir-se ao Botafogo, sendo fundadaentão a F.M.D. «Federação Metro-politana de Desportos). 3) Náo exis-te, infelizmente, nenhum arquivo des-ses. Para nós que respondemos poresta página, Isso seria um achado.Mas não existe e daí às vezes as dl-ficuldades em que nos encontramospara atender ás perguntas de "slnu-ca" dos nossos leitores.

*

AILTON FARIAS — Vitorie — F.8-pírlto Santo — 1) O Olari i foi fun-dado a 1.» de julho de 1915, o Bon-micesso a 12 de outubro de 1913, oAmérica a 18 de setembro dc 1904.2) Ademir ingressou no Fluminense a25 de março de 1916.

**

*FRANCISCO ROLLIN — Penha —

Rio — DA renda do jogo São Crls-továo x Botafogo último foi de Cr$92.084,00. E a do Jogo Madureira xBangú. no mesmo dia. foi de Cr$7.356,00. 2) O.s goals do Olaria, noempate com o Vasco, foram marcadospor Gerson o primeiro e o segundo, eAlcino o terceiro. 3) O.s goals da par-tida Bangú x América foram marca-dos por Lima, Moacir e Lima, nessaordem.

*

O. FERREIRA — Blumenau —Santa Catarina — 1) Em 44 não foidisputado o Campeonato Sul-Ameri-cano de football. Houve, sim, o deprincípios de 1945, em Santiago doChile. Os artilheiros principais desteforam Heleno e Mendes (Argentina),com seis goals cada um. O goleiromais vaiado foi Acosta, da Colômbia,com 26 bodas nas redes. O menos va-lado foi Bello. da Argentina, com doisgoals. Os três juizes que mais atua-ram foram Nobel Valentini, do Cru-guai. com oito arbitragens; Bartolo-tnr Macias, da Argentina, com seis, eMario Viana, do Brasil, com quatro.21 Nos jogos dos Campeonatos Sul-Americanos (oficiais e extras) atéagora disputados, os maiores scoresmarcados pelos brasileiros sobre osargentinos e uruguaios foram os de3x1 em 1919 sobre a Argentina e de3x0 em 1945 sobre o Uruguai. Asmaiores derrotas ante os mesmosadversários foram as de lxl em 1925,ante a Argentina ,e de 6x0 em 1920,ante o Uruguai. 3) Gringo é meia dl-reita; está aqui no ltio. 4) Se Ade-mir durará até poder disputar a Copado Mundo de 1949 ou 1950? Não sa-bemos, "seu" Ferreira, porque não so-RIM adivinhos. ..

*

EDSON LÚCIO — Araguari — Mi-nas -- Multo ruins os seus desenhosde Chico e Jair. Não podemos apro-veitá-los para publicação.

*

HETKOR PEREIRA DE SOUZA —Belo Horizonte — 1) Os noruci e ida-des pedidas são: Epaminondas da Sfl-veira Moura (Nandinho), 26 anos;José Mario Murlllo (Murilinhoi. 28anos: Manoel Ferrenra Conslantino(Lusitano); Heitor Papetti. 33 anos;Waldyr do Espírito Santo (Negri-nhão). 27 anos: Roque FlntmondoValsechi. 25 anos. 21 Brant é funeio-nario da secretaria do Fluminense F.Clube.

GERALDO TEIXEIRA DE FREI-TAS — Curitiba — Paraná — Rejei-tados os seus desenhos de Jair e Ade-mir. Estão "ligeiramente" borro-roso*. «*

*

*MARIANO NUNES FERREIRA —

Catumbí — Rio — 1) O Sirio Llba-nès disputou os campeonatos da d-dade de 1925 até 1930. Jogaram porele elementos de valor como Jirhas,Cotta e Ismael, kcePers; Cintrão, Uni-guai, Aragão, Gigante e Rodrigues,backs; Viola, Almeida, Loló. Marcelo,halves; Leonidas, Cozinheiro, Miro.Palmier, Aprigio. Gentil (hoje o téc-nico Gentil Cardoso), Rhoras e Ah,forwards e outros que nos escapam ^memória no momento. 2) Baguettetambém Jogou pelo Sirio. 31 O teamdo Flamengo, campeão de 1920 foi es-te: Kuntz — Burgos e Telefone —Rodrigo. Sidney e Dino — Carregai,Candiota, Sisson, Junqueira (Pullen)e João de Deus (Junqueira).

* **

MIGUEL BARRETO ROCHA -Belo Horizonte — 1) Foi a Argcnti-na a campeá do Sul-Amerlcano Ex-tra de 1946. 2) O Atlético Mineiro foio "campeão dos campeões" de 193C.com este team: Kafunga — Florindoe Qulm — Zezé Procopio, Lola c Bala— Paulista. Alfredo. Guará, Nico'a eResende O certame reuniu os teamsdo Atlético, de Belo Horizonte, doFluminense, do Rio; da Portuguesa,de São Paulo, e do Rio Branco, dcVitória, sendo disputado de dezembrode 1936 a Janeiro de 1937.

*

*SEBASTIÃO PINTO FILHO — Br

lo Horizonte — Sem compromisso, osenhor pode mandar o que tem tsrri-to sobre Valsechi. Conforme «V.r. pu-blicaremos ou não Não significa estaresposta ao seu bilhete um-» earanllade que será publicada a colaboraçãocompreenda bem.

* *

ZINO KLEIN - Porto AlegT" -Rio Grande do Sul — 1) Os enderecos pedidas, dos clubes cariocas, Sáoestes: Fluminense F. C. — Rua Al-varo Chaves. 41, Laranielros; C. RFlamengo — Praia do Flamengo. CO-68: Botafogo F. R. — Avenida Wen-ceslau Braz, 72: América F. O —Rua Campos Sales. 118; São Cristo-vão F. R. — Rua Figueira de Mel.n. 200. 2) Os de São Paulo são estes:Palmeiras — Avenida Água Brancan 1.705; Corintlans — Avenida Ran-gel Pestana. 2.251: Português i deDesportos — Largo de São Bento. 25l.o andar: e Ipiranga — Rua BomPastor. 2.998. 3> O.s dos cluoes ar-gentlnos: Boca Junlors — AlmiranteBrown, 967; San Lorenzo de Almagrp— Avenida La Plata. 1674: RiverPlate — Avenida Mayo. 1.035.

*

EDESIO AZAMOR — Niterói - F.Rio — Os resultados do campeonatoato a quarta rodada o senhor veja naresposta dada acima ao Sr. GeraldoCastro Novais. Os da quinta rodadaforam estes: Botafogo. 4 x Canto doRio, 0; Amérlea, 2 x Bangú. 1; Vas-co. 5 x São Cristóvão. 1: OI iria. 1 *Fluminense. 4. e Madureira, 4 x Bon-sucesso, 2. 2) Desculpe, mas não dis-pomos de espaço para repetirmos osmarcadores de goals das cinco ro-dadas.

ANTÔNIO JESUS BARBOSA <—Palma — Minas Gerais — 1) MUROruim o seu desenho dc Jurandlr. Nft»pode ser publicado. 2) A sede aoFlamengo é à Praia do Flamengons. 66 e 68 — Rio.

*

*ILMAR DE SIQUEIRA — Belo Ro

rizonte — Minas — 1) Nos jogos on-ciais de campeonato, o Flamengo e °Botafogo Já se defrontaram G8 vezesOs rubro-negros venceram 28. os aln-negros. 23 e registaram-ce 17 empatei2) Muito bons os seus desenhos, masterão de aguardar na "fila", a ve* drpublicação.

O GLOBO SPORTIVO Sexla-tetra, 3 de outubro de 1»47 Página 7

Gi&ée-vua: ONDíNO VIERACostuma-se comparar Flavio Cos-

ta a Ondino Viera de uma formatalvez simples demais. Quando onome de Flavio Costa aparece acom-panhado, quase sempre devido auma associação de idéias, ao nomedc Ondino Viera, ninguém procurasepare-los, distinguir um do outro,

pelas diferenças, aliás sensíveis, queexistem entre eles. E no entanto éfácil descobrir nas exibições dosteams dirigidos por Flavio Costaou por Ondino Viera a preocupaçãomáxima de cada um deles. A deFlavio Costa é, indisfarçavelmente,a dc \encer; a de Ondino Viera, tam-bem indisfarçavelmente, a de nãoperder. Vencer e náo perder não éa mesma coisa? Um team que en-tra em campo para vencer náo seconduz da mesma forma que umteam que entra em campo para nãoperder. Um conta mais com o ata-que do que com a defesa. Mesmoquando a sua defesa é melhor doque o seu ataque. Um Flavio Costasempre arma a sua defesa para for-tatecer o seu ataque. Um OndinoViera sempre arma o seu ataque pa-ra fortalecer a sua defesa. Daí queos teams que Flavio Costa dirigeparecem mais livres do que os teamsque Ondino Viera dirige. FlavioCosta sempre arrisca alguma coisa,Ondino Viera jamais arrisca coisaalguma A formação de um e deoutro explica essas duas concepçõesde fòotball. Flavio Costa veio dotempo da improvisação no fòotballbrasileiro, Ondino Viera veio d«tempo do olimpismo no fòotballuruguaio. Mesmo adotando o mes-mo padrão de jogo, o da diagonal,Flavio Costa seria sempre mais bra-stleiro e Ondino Viera mais uru-guaio. O brasileiro dizendo que ga-nha quem faz mais goals, o uruguaiodizendo que ganha o que deixa ei»»trar menos goals.. Us brasileirosquando entravam en» campo erapara marcar o maior número pos-sivel de goals. Os luruguaios, não.Muita gente não compreendia aparcimônia dos uruguaios que, quan-do podiam vencer por um a zero,oão faziam dois goals. Os uruguaiosnão queriam gastar goals — dizia-se {¦ porque não gastavam goalssempre tinham à sua disposição uniestoque de goals. Que lhes permi-tiria vencer os argentinos, por uma zero em Amsterdnm e por quatroa três em Montevidéu.

Flavio Costa não podia deixar deser mais" brasileiro e Ondino Vieranão podia deixar de ser mais uru-guaio Embora, diga-se de passagem, uruguaio à antiga, olímpico,porque o uruguaio de hoje é, maisdo que tudo, "corazon". Nos gran-de?, tempos pareciam frios, incomo-viveis 1; eram os mesmos uruguaiosde hoje, só que sabiam jogar muitomais fòotball. Agora os uruguaiosarriscam tudo, antigamente não ar-ciscavam nada. Fm 22 o domíniobrasileiro, durante noventa minutos,oão tocou no zero a zero Fm 1°a decisão do sul-americano exigiut«"ês prorrogações. Os uruguaiosrepousando mais na defesa, os bra-

sileiros contando mais com o ataque. Ondino Viera é tão desse oíímpism©uruguaio que nega a influencia de Kruschner na adoção da diagonal. Krusch-ner, realmente, nunca usou a diagonal. Quem primeiro foi para essa marcaçãohomem e homem de um lado e por zona de outro, foi Flavio, não se defendendomais, é verdade, da influência de Kruschner. Mas Ondino nega que tenha co-piado ou descoberto junto a diagonal com Flavio. Os uruguaios dos jogos olím-picos já empregavam, embora não sistematicamente, uma espécie de diagonal.O que mostra a preocupação de Ondino Viera em continuar a ser uruguaio.

Exceto o intervalo de 46, do super-campeonalo do Fluminense, desde .ÍH os trei-nadores campeões têm sido Ondino Viera ou Flavio. Inclusive antes da iliagonal. E esses campeonatos servem para mostrar a diferença entre Ondino Vierae Flavio Costa. Ondino Viera olha um campeonato como olha um match. Que»rendo vencer devagar, sem arriscar nada. Só no campeonato do Fla-Flu da La-goa é que Ondino Viera veio de trás. Mas em 41 houve, realmente, dois campeo-natos. Um do Flamengo, outro do Fluminense. Os campeonatos do Flamengo,inclusive o de 39, o primeiro de Flavio, foram campeonatos de viradas. O Fia-mengo vinha de trás, parecia fora do parco, e de repente crescia, fazia a chega-da, ganhava no último instante, de um campeonato e às vezes de um match, co-mo naquele 44. Quem examinar o campeonato de 44 pelos números e compara-lo com o de 45, há de se enganar com as dificuldades de Flavio Costa e as faci-lidades de Ondino Viera. Porque o Vasco levantou o campeonato sem perderum match. conservando até o fim o título de invicto, tornando-se campeão antesque o campeonato terminasse. F no entanto só no fim é que o Vasco se sentiuseguro do título, perdeu o terror da derrota que, se o manteve invicto, fê-lo bus-car o refugio de cinco empates. O Vasco com o maior team da cidade venciasempre, mas vencia apertado. Não teve, em nenhum momento da sua campa-nha, o desembaraço do Flamengo na virada do campeonato de 44. O Flamengo.então, quê já tinha perdido tudo o que podia perder, não temia mais a derrota,só pensava em vitoria, E só assim era possível a conquista de um cameponatoque todos consideravam perdido. Flavio Costa é mais do segundo tempo, do re-turno. O que não quer dizer que Ondino Viera seja mais do primeiro tempoe do turno. Apenas se mostra a diferença entre os dois, embora como técnift»

Ondino Viera possa fazer o queFlavio Costa faz ou vice-versa. Co-mo último recurso, porem. Ondin»Viera só arrisca alguma coisa quan-do não tendo mais nada a perderpode arriscar tudo. Então se tornaum estrategista tão andacioso feitoFlavio Costa. Enquanto perseguea vitoria, sem pressa, dentro de um

plano estudado em seus menoresdetalhes, Ondino Viera não tentanada de ousado. E mesmo quandoa vitoria está à mostra ele não se

perturba, não corre para conquis-tá-la. O desenvolvimento do planode Ondino Viera é lento, dura no-venta minutos. Nada daqueles lan-ces de Flavio Costa, que, às vezes,lança o seu team todo no ataque.A vitoria torna Flavio Costa maisaudaz, enquanto foz Ondino Vier»mais cauteloso. Naturalmente no»jogos em que os resultados podeminfluir de modo decisivo no campeo-nato. Um goal leva Flavio Costapara a frente, faz Ondino Viera re-cuar. Aí é que Ondino Viera nãoarrisca mais nada. As surpresas eleas reserva para o inicio de uma par-tida. Sabe prepará-las. F não hámelhor prova do que aquela saidanos seis minutos do Fluminense eVasco do retumo de 44. OndinoViera traçou um plano para umgoal dc saida e quase que o goalé conquistado. Flavio Costa nãodesce tanto a detalhes. Dá margempura que os jogadores se inovimen-tem mais. Um Biguá, half recua-do, pode avançar quando a ocasiãose apresenta. Juvenal, half avança-do, se o jogo é importante, nãopode entrar de mais no campo doadversário. Tem que pensar sem-pre na marcação do adversário quedeixou atrás.

Há de parecer estranho que nuiwclose-up de Ondino Viera se tenhofalado tanto dele quanto de FlavleCosta. A comparação entre Ondl-no Viera e Flavio Costa ajuda «icompreender melhor o treinador dVBotafogo. E lambem, é claro, òtreinador do Vasco. Mas Flavi»Costa, sendo brasileiro, está ma iaa.o nosso alcance do que OndinoViera. Embora Ondino Viera es-leja há nove anos entre nós, din*-gindo teams brasileiros.

SHOOTSEXPLICAÇÃO — Tão prodígio-

sa como a vantagem que o Vascoobteve em General Severiano. pareeeu-nos a posterior reivindica-çao botafoguensc, abatendo o Flu-minense em seus próprios domi-nios. Os dois a um que «evanta-

ram os ânimos alvi-negros não fo-ram uma conseqüência do ímpetodesesperado, mas de uma açãomais inteligente por parte de r.uaequipe titular.

Quem foi que disse que Eadu»Monteiro e outros, passariam mu*to tempo sem apitar?

-.:.;¦ ar-SMH

=^^^^^ãfe;., ;^fllIÂ: tf, „., i ii i

HOUVE DE TUDO E_____ 5 _M_ _p s ,p «| p jgi jKjp >jjk n i

Confusão na porta do goal tricolor. Saltaram Robertinho, Heleno, Bigode e Ha-roiclo, tendo o arqueiro levado a melhor

*ílw. ¦*' * _H Ünf

E_H_A_fr ~ "$!' v j_í':'^' •¦i_i^ ,i—ta -—Bi' ¦vJ_SP^^' !^£&-iswii__f 8 í k f^Br^^ Wl —Wrîr »¦—_i^^ Íp B''3p^Wp'^^" ^^^^^^s^^íMPvi

_s?*_^_fA-

^& •* wa^âmm*** ~~Aífi_L:^*^t*^ ja ^brs MmmwtboBu^t *—*__^_k __' *kt >^r ••^jPiryffl ™ *5;~^^_í_bk _¦___. _- jd _e^~^__r_^. ** i * ^mwi«¦• ~~k ^^p BBr^JT _i_k AiTfLdf^rjr'^BHttB^^ *^Nf __¦_ -^ Í__^N_E i •««¦HESf > _ff —_IFviiM*—t s_ » c ^_^bbp_* ¦*'*#: -;_—1

í?''^ ^: «láB^S' a_f : ^f —Sí- ? _W—^BB:¦—_»> ^jKBfc:jj_M_h—i—A———I liB&Jb ^tt tÍ i N__s)__l —flfll HsJP" í^*!' ¦ ^_B:<:

_B3w—S^_^—Qp-t'<_i Hlflfl— pk.^5s_% ' '''^_l

I ti ^_S KiEîn<i ût—Br^vl——B—— ^k_í/—_——tu. tT ^^fciP^te_jB' -_n_H*^-_s_K-a' flíAjjl Bfc J^yJlfr Y^^^df- # *&» '¦'* "'¦ ¦ '

m i 3i'..-_¦ K _5^*Jh__£ *?_» -ir ™ tUBÊ: —f-3Sj~_f W—' y»—S_fcs> ^—»~m- jB_ t_flfc_T 1 H\ _L 9^X_Ü9 __T ^ rÀr^9S&^''úão\. > - -w__w _£¦"¦ *%'£_^__í ? * '

_¦ jSUPB^tjf 1k -i' amam™','-;BiJBk«~~» *~Q9R. ¦__l^~wa Ê~fc*.ytfi^WMir^É'- ^tffisffr t-i j™ ^^jr^-jErlkp^ '"i^^^v 5-'

*:¦>¦- '..' Bfli_By_i_£_fr'**îií jjfr *¦*_ '"'-_^ft-''

O yoflZ do Fluminense. Ademir escapou pele direita e passou para Rubinho. O c3vencende

Pixiuona, muito pequena mesmo foi a parte aproveitável (Jomatch do football entre tricolores e alvl-negros, Os dois quadrosopresontarom um padrão do jogo bt«m modíocre, eivado de lancestalhos, o o quo 6 pior, a partida f«u pontllnada de incidentes w-s-cúpunaros, «iu<- acabaratii i»<»r ofuscar o brilho dos trinta e cincominutos «i(> melhor espetáculo tia fiust^ primeira, a verdade ó quetanto no .setor das Laroivjciras quanto no do Goncrnl S<-\eriano,iví falhas' sucedenun-se por totia u partida, ocasionando momentosdcjdnberessantcâ.

DM COMEÇO POUCO ANTMADORA.s pilnwsiia.s açoos do "clássico" de mais tradição foram quase

dcsaiüinndornft. As jogadas ili\senvolvenun-se em meio ao campo,fracas, iir</prorJsaus. afora «» g«»al do Botafogo o dois ou trè3 ntn-ques, cU> pouco perigo, todavia. Oom a ronçíio tricolor ao goal alvi-negro começou a íiusc de melhor desenvolvimento, a equipe doFluminense om poucos minutos de recui>ei-íu>ão, apresentavt umpadrão rápido e Vistoso, fértil ean situações de dificuldade para ameta. de Oswaldo, A resistencia ferrenha dw botofoguensc1; deumíüor mlov—nontoçao e interesse ã partida, Como prêmio a esseesforço, so tricolores obtiveram o único tento,

AXNDA A VlOLiWClA PARA ATRAPALHARinfelbuiuente, mesmo esse período de football mteressante e

emotivo.ixim, o toree<lor, foi prejudicado jvla violência de nume-rosos plaj-çrs, sob a cstrtmhnvei coanplivconcJa de Miu-la Vianna.Ante a pressão do Fluminense tüguivs elementos botafoguenses, teii-tando a defesa a Uxio custo, excederamsse. <3«r.son. $x>r exemplo,folhando a miiido iuus interventês, procurou suprir t^sa deliclcn-cia atingindo os adversários. Tombem Nilton li salientou-se nes-sa pratica condenável. Oomo resultado. Telesca e Bigode revida-iam, verificando-se éQt&o uma serie de lances ríspidos, o qut setn-pre ocasiona prejuízo técnico pixra a partida. A fa-se iniciai c.he-gou ao fim apresentando esse panorama. As Jogadas de sensaçãoforam esn número avultado, nuis o piiblico tanibetn andou aflitoum te a iminência de um choque de proporções, capaz de truucara partida.

O FCOTBALL DEBILITADO DA SEGUNDA FASEAnte essa expectativa pouco otimista iniciou-se o período com-

plementar da peleja, Uma surpresa estava reservada. O Flumi-nonse, o.ue uma semana atrAs havia demonstrado invulgar "Jderde recuperação, quando perdia por tx»is tentos, atriu desta feitade maneira totalmente Inversa. Impetuoso e bem armado que es-tava. o tricolor mostrou uma nova fase. esta a de uni team des-ínorazüado, sem forca para lutar, quase entregando-se ao õdver-sario. Mas o Botafogo também não estava muito melhor, pode-mos dizer que o alvi-negro satisfeito com a incapacidade do irico-lor para ascender ao marcador, aguardava uma oportunidade '^'alaser o seu goal e vencer st*m maior esforço. O jogo arra.itava-seassim por períodos tle absoluta monotonia. Essa situação p»rdu-rou ato o tento da vitoria dt*s botafoguenses. Essa conquista nãodespertou qualquer reaçiio no Fluminense; o team tinlia a cer-tcsai de sm\ inferioridade, incapaz de tentar ao menos uma açãoem desespero de causa. Pelo contrario, verificou-se. então, a íasecie predomínio do alvi-negro. O arco foi procurado com mal* in-sistència por Heleno, Otário e Reinaldo, embora com resultadoimprodutivo.

SUPRÍ^ÍACIA E DESASTREA atuação do Flimvinense surpreendeu a sua torcida. Depois

de uma canujanha que vem primando pela irregularldaue, seinunia boa atuação sequer, esperava-se que o quadro reagisse, bus-condo garantir uma posição de destaque na tabela. Realmente, oprimeiro tempo foi cheio de esperança para os tricolores, O onzedesenvolvia um bom pndrão de jogo e mxütos cracfcs atuavam cotnonas campanhas memoráveis do super-c-ampeonato. Orlando, umdinamo em campo. Amorim ineursionando perigosamente. Rubi-nho, elemento que promete resolver o problema q\iase eterno docomando, dando uma nova vibração ao ataque. A defesa bambemfirme, amparando bem os revides adversários e apoiando a van-guarda.

Mas essa impressão deixada pelo quatro tricolor foi fugidia.Em 10 minutos de intervalo, o quadro voltava outro. A defeõa in-segura; Pascoal adiantou-se sempre demais. Quis cumprir a suamissão de alvejar a meta. mas o fez mal, atrapalhando os com-panheiros de ataque e sem prestar seu concurso à defesa. Gual-ter andou tonto, mal colocado, ineficiente na marcação. Enquanto

u*risso Orlando, cansado do esforço tltãnli 1:orças para lutar sozinho. Ademir, a última*»defesa estava fraca e qualquer tentativa teria <? Ipara a conquista da bola. Mas Ademir ficou p ¦irente. As bolas não iam e Nilton pude *nar^Lde. Rubinho taxnbem naufragou coniplet«mea«primeira fase teve que usar de recursos c°nüt':^ímpeto do atacante tricolor, esteve Inteiraaviswl^liciar outros setores no final. -Rodrigues e a«|«o desastre geral. .

Esse foi. de um modo geral, o quadrosegundo tempo do "clássico" mais antigo c

O BOTAFOGO UTILIZOU TODOS OS KVENCER

A performance do Liutaíogo íoi também ir:jogaram de acordo com as necessidades úoIhoria técnica do adversário, lançaram maoapegando-se até à violência sistemática. p°mf*jiaiz, souberam assim intui ter um marcadopara aguardar os sucessos do período com»velo trazer preocupações. Ao contrario, o rivwmostrava-se alquebrado e incapaz de reag^"-maram na defesa, bem insegura antes, e com?eram o máximo, isto é. um goal — garan*desse feito surgiram os melhores momentosmrai Severiano. A defesa íirmou-se mais a^ cbaraçou-se. lançando-se para a frente. i£atuações se não agrad.oram. pelo menos ™*>waJdo por três vezes defendeu inseguro, 'jp*ê Sarno falharam para acertar depois. JNa «cumpriu bem o seu trabalho, apenas no f"J*%JNilton I fraco. No ataque Teixeirinha c KaX%Geninho teve momentos quase apagados, eOtávio não teve maiores oportunidades. »«voltado a reclamar, alem de violento, foij^ys»

O NOVO MARIO VIANNAPositivamente não gostamos do novo rivi»

ÁLVARO CHAVES,• ••

(De José Luiz da Silva Pinto, especial para O GLOBOSPORTIVO)

mmmmtmmm***^^- ,-. .¦ \*<" .,^'A^v«.J-">í^MáiiJ»«faá«*áL«'" *i"_ '"¦' ».<^"\-<3bfl8flKlMBÍl '" ^•¦¦¦""¦"¦¦" ¦ • ni«m .._,. .. , i.... ^^

»i-»o, semk pdlu; ¦ auai recuoUito ia na

a vuiita-vpi<» naa aim!ur ott*de para•¦o íuniram

•:: - r no

E 601ÍBE^w-negrea

Ante .. ue.

I* ricarsos,

'•••: ide (10— **;'/ UÚT10S|í • Esse não

^í^-íuuso.tteos^ ílr-iraco íl_•»». Depoisde Gene-¦** de&em-£«ertd, asv&n;. os--**• Gerson1 "Uton II¦ regular, ekr&ro bem.'n °uiros.' de haver

|<» uuinteto.*° * .anna

vem Imprimindo às arbitragens. Antigamente, o popular Juiz crusenhor absoluto cm campo. Poucos Jogadores arrlscavaiii-6e aqualquer deslize, punidos logo pela energia férrea do juiz. Alias,a esse critério deve Mario todo o sucesso na sua carreira dc arul-tro. Ultimamente, porem, parece que sob recomendação, c >UÍZnumero um vem desculpando muitos fatos reprováveis. Assim fuino PlaxPlu, e agora no Fluminense x Botafogo. O Juiz as..i..liuimpassível ao progresso das Jogadas bruscas etn campo. Iniciadaspelo Botafogo, por Gerson e Nilton II, verificou-se o con.sequ'«n!rrevide por Telesca e Bigode. Também Heleno e Orlando andaramnos trancos. Ante tudo isso, Mario não fez uma única adverten-cia. Só ao final, quando alguma coisa de mais grave já se anun-ciava, é que a sua energia se fez sentir um pouco. Achamos mes-mo que o jogo terminou .sem uni incidente de maior vulto graçasao respeito que o juiz desfruta entre os Jogadores. Mas a conli-nuar assim, os abusos suoeder-se-ão. tendo como resultado rb^r-recimento maiores. Na parte técnica a sua atuação foi regular.

Aos 30 minutos da fase complementar. Bigode ao empregar-ses fundo numa bola rente às cadeiras numeradas da social, c^mo impulso foi cair fora do campo. Vários torcedores agredi ram-nooriginando-se ligeira confusão com a .participação de outros Joja-dores. A partida esteve interrompida durante cinco minutos.

GENINHO. RUB1NHO E TEIXEIRINHAE meio a um ataque botafoguense originou-se confusão na

área tricolor. Geninho alvejou. Harokio rebateu e Geninho ali-rou rasteiro por baixo dos Jogadores embolados na área. A bolaentrou rente ao travessão, não permitindo defesa a Robertinho.Essa conquista verificou-se exatamente aos 6 e meio minutos deluta. Aos 14 jà o Fluminense empatava. Ademir, sofrendo se-vera marcação, havia, numa jogada deslocado toda a defesa ¦"on-traria. Rodrigues náo aproveitou, porem, o esforço do meia. Ade-mir, entretanto, voltou à carga e encobriu Sarno primeiro c de-pois Gerson, por duas vezes. A bola sobrou para a esquerda eRubinho entrou rapidamente, marcando o tento. Com Í.3 mi-nutos de jogo na fase final, o Botafogo obteve o goal da vitoria.Otávio centrou pelo alta da ponta, sobre a área. e Teixeirinharecebeu de cabeça, desviando a bola para as redes.

CONFIE EM SUR QUaLI D a DE!

.mmm\\m\*T B£, MH mWTV Ê !

fi vp5A KlI • an.«-us \

Iara refrescar-se plenamente,"beba Coca-Cola". Prove esta

deliciosa bebida gasosa - agora.Coca-Cola é um refresco favorito

no mundo inteiro, porque ó

realnieiito uma bebida deliciosa,

e pura. Todos gostam de

Coca-Cola, em qualquer parte;a qualquer hora. Se

deseja que esto momento soja

de verdadeiro prazer, beba

uma Coca-Cola bem gelada. Em

toda parte o sr. encontrará

Cola, para refrescar-se à vontade."Beba Coca-Cola" - e peça a bem gelada.

Procure o letreiro Coca-Colade faina mundial

jmjitR

S rui "' f.V™ ¦ 'I-Vn" tfl M- P

a GARROFA

COCA-COLA REFRESCOS S. A.

0 ARSENAL, LER 00 CAMPEONATO INGLÊSLONDRES, setembro (Especial para O GLOBO SPORTIVO) — Em seguida aos jogo»

da última rodada disputados pelo Campeonato de F'ootball da Inglaterra, a classiíicafifioda primeira divisão de profissionais passou a ser a seguinte:

1.° lugar (invicto) Arsenal Cüm 9 jogas e 17 pontos;2.° iugãr — Prestou com io jogos e 15 pontos;3.° lugar — Blackpool com 10 jogos e 14 pontos;4.° lugar — Wolverhampton com 9 jogas e 13 pontos;5° lugar — Port-smouth com g jogos e 12 pontos;6.° lugar — Aston Villa com 10 jogas e 11 pontos;7.° lugar — Middlesbourough com 9 jogos e 10 pontos;7.° lugar — Burnley Com 9 jogos e 10 pontos;7.° lugar — Chelsea com 9 jogos e 10 pontos;8.° lugar — Sheíield com 10 jogos e 10 pontos.

P*w^Í9SWSBJ

ITttíinn 10 Sexta-feira, 3 de outubro de MM7 0 GLOBO SPORTITO

O ¦tunk" ria Itália, vias longedo "front" — concentrado para

um jogo de football

ELES "NÃO" VOLTARAM...HISTORIA DE CRAKS QUE VIRAM A GUER.RA E FORAM ESPERADOS COMO "SALVA-

DORES" — TEMORES E DESPRENDIMENTOS— WALTER, BIDON E PERACIO, OS QUE MAISDESENCANTARAM — L GENINHO, O ÚNICO

QUE REALMENTE SE REENCONTROU —

(De Geraldo Romualdo da Silva)

Uma c.ivsa foi a partida, outra a chegada Assim, quando a 8cie maio do 1045 o mundo festejou o término da guerra, a essa ex-traordiríariá manifestação de júbilo estiveram particularmente as-sociad08 entidades desportivas, clubes e "íans" do Brasil. Outravez os que haviam deixado suas camisas vazias, estariam de volta.Aqueles então, que julgavam depender desse retorno para a con-quista cie limar melhor na tábua dc classificação, foram ao extre-mo em suas demonstrações de alegria

Todos nos lembramos com emoção do embarque desses rapa-/.es com destino ao "front" italiano. Para os adeptos do footballprincipalmente, esporte mais popular e mais discutido, o engaja-mento de cracks às Forças Expedicionárias constituía motivo dofundo orgulho para a grande massa de afíciona dos brasileiros.

TEMORES E DESPRENDIMENTOS

Fnflm a última vez que avistei Genlnho, numa tarde de match importante, um Botafogoi(,neiu'o'not<-i que estava tranqüilo em face dos acontecimentos. Sabia que estava de par-

p se mostrava não apenas conformado mas até enobrecido com o recrutamento. Apenas sen-o isolamento algo como a ausência de um maior número de companheiros de profissão

, lornada a'real'serviço da Pátria. Ora, sucedeu que nem todos os jogadores foram apro-'Idos na expedição, o que levava a que outros lamentassem o fato. Mas Genlnho explicou

seus temores estavam mais relacionados com outrem do que consigo mesmo.Eu me defendo. Afinal dc contas não é a primeira vez que cruzarei o

ano. . .;•'<,! efetivamente sempre um desprendido. Tanto que não moveu uma palha

¦n fugir a partida. E nos sabemos que alguns se mostraram medrosos até o toquerecolher no Imenso navio transporte.

Houve por exemplo, o caso daquele jovem, vitima de terrivel manifestação neu-,,.;l ,.m pleno cais metropolitano. Não foi sem relutância que se deixou conduzirnavio, a despeito de, nos estádios nacionais e estrangeiros ter sempre demonstrado

iM"<-m exr.eoclonai•ORAM COMO ESPERANÇAS

que só depois de consumado o embarque tornou-se possível perce-eram estimados em suas agremiações, e lambem quanto represem-

piipes que integravam, dentro do panorama técnico, não somentetutores profissionais, os "couchs", mas, ainda, em relação ao "tor-ntes do engajamento, ser encarados como jogadores comuns. E, en.i eram julgados. Entretanto, uma vez de mochila às costas, não so-nbra do duvida de que se tratava de gênios da pelota. Insubstitui-

veis, todos, durante muito.anos.

Quem não se lembra dosdebates .suscitados pela par-tida da ala Walter-Genl-nho ? E do que se disse e es-croveu acerca do Madureiraque de repente ficou semBidon ? O próprio pomicio,ainda um valor por se defi-nir. passou a ser encaradocomo "chave" de todas asvitorias do América. SobrePeracio. então, nem é bomfalar. Foi um Deus nosacuda de lamentações. OFlamengo lamentou a perdade Peracio um campeonatointeirinho !

ihi.itinne.*.velique

OI'"

paidc

rótã« ico

a questão obcT t« quanto elosUlVfllU paia as oipura o.i seus comict-clor" Podiam, nMia maioria, as.sinbra\ a a menor soi

*!' 1gsstMmaBS^B^smMssaiamMSmMÊÊUÊSmsmk^ ^MãsoiJmmîMmÊslBsWÊiâil ''NK,«tejSía

mÊm. I

HÉÉ^tÎf' «pri^ MBSBÊBB^BkL- JlJfl ¦ B^JjMÍÍÉk.1

wfBm% „, -* ^*v _^.t* 'ii*!3! '-. -• :àr. ^N . "\ - . ¦ \ •

Si * * - v • / ¦•¦'¦'81 hiite i

WÉÈÈÊ iHtf -JÉiT PI1 WKm • j^ -'^î^|||,f X-I iiiilSp ^v :""** m ^^3""v í»

P*i ••.•¦»-<- -. ^'¦¦:~ t*?A

mY'':''- wè¥ ¦' í,r >-- # I 1

#í~.* -#!'• • .^Ê m¦ •*' TMiffv* 'W^JUi.. <£&má4à %! ¦"'¦: "':' —"Í^^nSB i^^fci

jÊÊjt ir ^y .rojais ¦^» '¦-388 «Br* O'-*" > »H i^H

JlÉl I jj P^ -jB «Ihk,

¦ BBB^:¦'•¦''' *' :%:1H «II

O 'tank" Peracio, reclamado, lembrado c chorado, tambémnunca mais foi o mesmo

Ceninho e Walter, voltaram cheios de esperança, ansiosos p» hcupostos no conjunto botafopuense; O primeiro conseguiu, afinal.

reencontrar-se; Walter, porem, nunca mais

VALTER. SENSAÇÃO DO PACAEMBU

Vale a pena deter-se um pouco mais em Walter, justamente o mais novo dos crac*s*expedicionários, que um dia deixou S. Paulo para juntar-se ao Regimento Sampaio. Comoa época não comportava explorações em torno do assunto, Walter aqui esteve incógnito du-rante 15 dias. Foi preciso aparecer no Botafogo, em visita a Lusitano, que conhecera no CCrlntlans, para despertar atenção. O mais interessante é que Walter treinou pela primei-ra vez entre os reservas, e sem haver sido apr esentario como titular do Corintíans, comocrack na verdadeira acepção da palavra. Diante todavia, do que realizou em campo, n*iofoi possível "ignora-lo". Alias, a revelação constituiu uma "bomba". Inclusive para os pau-listas, que nem de leve sonhavam com a sua "mudança" para esta capital...

Muito jovem, mas brilhante, já então. Walter "pintava" maravilhosamente. Alemdisso podia facilmente ocupar qualquer das pontas, pois chutava indiferentemente comambos as pés. E bem. Alias, não é exagerada nem mentirosa a versão segundo a qual D*mingos da Guia prognosticava futuro magnífico para o "garoto" Walter Fazzoni. Demais,quem o visse jogar teria que acreditar piamente nas palavras de Da Guia. Aqui mesmo,conquanto não haja chegado a assombrar, deu conta do recado. Aquele que chegou a !apontado como a atração máxima do Pacaembu. em 1944, voltou Inteiramente transforma-do. De "vivo", ágil e valente, passou a evidenciar pouca visão do campo, frieza nos lancesde arrojo, apatia inconcebível. Foi descendo, descendo; tanto que nem o Corintiansgitou de seu concurso para as batalhas dos campeonatos. Foi pena e foi lamentável, poWalter possuía tudo para chegar ao máximo, corno astro da pelota

BIDON. OUTRA TRISTE COINCIDÊNCIA

O Flamengo quis Bidòn antes mesmo da convocação. E depois. Ainda na Itália, sem

'Conclue na página 14)

•«• -• '* , .' ; ' " '-'-z. ' '¦' ¦ ¦¦*--¦ ;.. - «¦ - ¦-

O GLOBO SPORTIVO

,r-^^.--

Sexta-feira, $ de outubro de 1JÍÍ7

J^-M^stíon ;. ¦•'.".",;¦ '¦¦

:

^mr n^P^^Fv .:>"-x"::-' Jfl ,^pB ^O^Vxx:*•'*¦'> jfH ¦¦t mà\W^ *"" ^^1 ^H ^W^- ^^r AflV J ^mm%m\mmi0^^^ \*^r

0 í'1113 A DO CAMPEONATO — Lá vai oAmérica, na ponta dos pés, devagar, esquecido, eo que é pior, pretendendo ficar esquecido até ofim do campeonato. Mas não pode ser, meu caro"Peehito". Domingo, vocês terão que ver o Fia-meiigo de perto, e ver o Flamengo de perto sig-niíica muita coisa. Senão, repare só os jornais, apartir de segunda-feira. Ou quer que desça n de-talhes?

FALTA DE RESPEITO — Um matutino, comentan-do o jogo entre sancristovenses e banguenses, depois declassificar os dois quadros como autênticos "vigaris-tas" da pelota, acentuou: "O São Cristóvão está comum quadro muito ruim. E apesar de não encontrar omenor embaraço nas investidas, não conseguiu maisde quatro goals. Para ganhar ontem tinha de fazercinco tentos. Cojho vêem os leitores, foi o prelio de on-tem travado entre dois verdadeiros "pernas de pau".

ESSE MUNDO INGRATO — Enquanto fazia goalso torcedor não se cansava vlc elogiar Ademir. A pontode se tornar muitas vezes inconveniente, pois chegavaa extremos de dizer que ele "carregava o tcam nascostas". Chegou porem o dia do ''jejum". Como, do-mingo, o rapaz não pôde marcar tentos, esses mesmostorcedores saíram a proclamar que o quadro só per-deu porque "ele" parou.

Igual fenômeno aconteceu no Vasco, que um diarortou-o de suas cogitações, sob alegação de que ha-via "falta" de sangue bom cm suas veias.

.4 APOSTA — "Goal deAdemir não vale!"— ber-rava o "rei da aposta",um desses sujeitos quenão sabe ir à missa semfazer "casar" alguma coi-sa como dentro da igrejahá. menos gentte quefora...

Viciado em apostas,achou de desafiar certoconhecido, bem na horaem que Nilton passava acaminho do vestiário.

Eu "pego" qualquergoal de Ademir, vale?

Dois C07lt.OSfCasado.Sustento que ele não

fará goal! — esclareceu o"pivot".Evidente, "velho"; è

claro. Quem dera que eutivesse tuna "papa" assimtodos os domingos.

O caso é que o dinheirofoi "casado", e Nilton ga-nhou um "bichão" antesdo jogo principiar.

LANCES À MARGEM DO CLÁSSICO — Robertl-nho derrubou Telxelrinha com um "rapa". Mas antesdesse "rapa", houve "salames" de Bigode em Otávio eunia cotovelada de Orlando em Heleno. Heleno sevingou da cotovelada, arrancando o cordão do pescoçocio "Pingo". Tudo, entretanto, foi felt â medida. An-tos de cada glpe o artista olhava a posição de MarioViana. Quando Mario virava as costas, zãs !

GRINGO JÁ É MAIOR-- Grita a todo pulmão aimprensa dragonegra queGringo completou suamaioridade esta semana.Isso quer dizer, senhores,que o golpe no Vitoria vai

pouco a pouco adquirindoaspecto legal. Passada afase das fugas, entramosagora no terreno das pa-lavras. Palavra de Alfre-do Bonsucesso Tronjan,palavras dos outros "ad-vogados". Vale tudo.

A VINGANÇA — Houve um instante que a torci-fia tricolor gritou com todas as suas forcas: "Gilda !H"(lilda !" "Gilda !" A assoada era em cima de Heleno.Heleno olhou o "placard", meditou, e só depois de con-fluir a jogada colocou o indicador e o médio em vè,como que antecipando a conquista do segundo goal.E teve sorte porque o empate foi logo desfeito por Tel-xeirinha.

E não é que as "ações" do América subiram "doisDoutos**...

A LARANJA — Estava realmente verde, verde emtodos os sentidos, a laranja fundamental que quasetornou branco o entusiasmado Alvarino.

NÃO TEM IMPORTÂNCIA — Os que perderam eos que venceram foram à macumba na noite de sábado,&ia grande, dxa dos Dois-Dois, que são também nossosWotetor e*.

OS MELHORES ANOS DE NOSSA VIDA... — Este é Bria,vinte e quatro horas após sua rumorosa chegada ao Rio. Con-quanto todas as forças rubro-negras atestassem o seu valor, ha-via quem duvidasse da aprovação do jovem "pivot" paraguaio.Mas Bria aprovou, e nesse espaço de tempo ganhou o suficientepara se mostrar satisfeito com a aventura realizada.

FRASES CÉLEBRES DO FOOTBALL"O mar é tnmbem imenso, mas não bajtta queror pura aprender

a romar". (A Curvelo).—

"O desporto põe om evidencia esta verdade: Quanto mais co-leumn na boca dos hoir«ns, mais unidos nos corações." (João LyraFilho).

"Não se traia da aritmética sinistra dos coveiroB, do verso do Au-gusto dos Anjos, mas da aritmética apaixonada e vibraiil, como umtorcida de footbali, do Sr. José do São Januário." (J. Lins do Rego).

"Moço, remoço, leio, rebusco, volteio, puxo, repuxo, estico, on-colho, aparaíuso, desaparafuso, monto, desmonto o bestunto o afinaldesisto de encontrar na cabeça, alguma peça quo so assemelho auma idéia guerreira." (César Seara).

«>"Quo medo l ôôôô !" (Gentil Cardoso)."Decididamonte o Brasil ó um pais de sorte". (Florifa Cosfa7."Todos os vascainos desejam o estádio municipal". (Zó do Suo

Januário).o --

"A mentira anda solta no esporte". (Carlos Lacerda),"Mas o pior é quo o humorista Scassa nâo gostou da brincadeira

• por gentil carta exigiu-me satisfações'. (Florita)."Conheço a capacidade do Flavio muito mais de porto do que

você. por isso mesmonáo cometeria a levian-dade que você regts-tou." (José Scassa).

o —"Nenhum dos dois ar

gumentos resiste à me-nor análise." (Vargasfíetto).

o —"Eu goslo do m»u

amigo Zé Lins do Hegopor ser um conlabilis-ia do mào cheia." (Zéde São Januário).

Página 11

IflILriUlYLiU_Quando tudo acontecer, quando

não houver mais mistérios no cami-nho que separa esto mundo de qual-quer outro, e quando a questão forsó pedir, já se sabe o que os clubespedirão. O Fluminense, por exemplo,um pacto de honra firmado por io-dos os seus co-irmãos — garantia co-mo ninguém moverá uma palha paratirar Ademir das Laranjeiras; o bo-tafogo, por seu turno, que se íaçauma abolição dos segundos lugaresnas tábuas de classificação, e que dosseus cinco atacantes, quatro sejamsurdos o. um, mudo; o Flamengo,quo o coronel Orsini possa se trans-formar em São Jorge e quo Flaviobrigue com o Vasco o mais rápida-mente possível; o Vasceí, que Flavionunca mais vá ao "Rio Branco" ouque Carlos Lacerda consiga dificul-tar a construção do eoladio; o Amè-rica. que, se encontro petróleo ondesô têm lançado pedras f jndamenfais:;o Bonsucesso, que campeonato acabecom os torneios iniciais; o Canto doRio, que "eles" fossem surdos; o SãoCristóvão, que pimontti só arda nosolhos dos outros; o Madureira, queos jogadores sempre ganhem o "bi-cho" ou então quo o campeão sejaescolhido pola loteria; c Bangú, quosó haja cochichos om amor o quo Sil-veirinha seja mais presidente declube o menos diretor do Fábrica,etc . etc. som se falar do Olaria,quo, do certo, pedirá um professorVoronoff para enxoriar pelo meno3dois do seus detfensoros.

(De BOBINA)

IDENTIFICAÇÃO — Outro "fan*\evidentemente pouco amigo dos bota-fogueiiscs, levou perto de cinco minutosgritando: "Cavalos !" "Cavalos !" "Ca-valos !"

Depois, percebendo a ineficácia «leseus ataques, indagou, farto de saberque ali andava gente amiga de "baru-lho": "Ressuscitem o Zé Moreira, •Martin, o Canali !

Zczé, estufou o peito c observou:"Eu estou aqui e pronto farei contasconsigo cm nome dos outros dois! "Poisque venha!" — berrou o outro, ene ora-,jado naturalmente por uma cerca que oseparava do local onde se encontrava tantigo playcr botafogucn.se. Será pre-ciso contar o resto ?...

ESCOLHA INFELIZ — Quando BI-godè perdeu o equilibrio lá no campo, efoi cambaleando, cambaleando, atéatingir o pequeno "alambrado" que se-parava as cadeiras, do gramado, umtorcedor observou:

^^-Se-ele_ for nessa toada acabarácaindo no colo de uma senhora que da»qui estou vendo e cujo esposo costumaestranhar essas manifestações esponta-neas de cordialidade...

Mal acabou de falar, Bigode salto*o alambrado, e o que houve naquele p«s-daço de pista só Deus e ele puderamtestemunhar.

f7\ /TW^ s-\ í) í)S m I m Â-fi -'im i I B mlm m J m W ^mmmSm t m^...y Ml m I

Tl^fc^^T^Wh ^ITMI *mWj_ii* *A/ K^b^ _J tmwL^''lÍm^ÊL^À%^mml^myBmuU^M

"O único romexilo pa-ra o São Criatov&o é?echar para balanço P(Adhemar Pimenta. "AManhã", 28-9-47).

SK O NEGOCIO É> SO' PEDIR. . . — "Eu também vou pedir! liei <toter a quem pedir! Pedirei ainda que tenha de fazer barulho!"

Os gritos vinham do fundo de uma loja, reboando na rua, de mane!-ra a interromper o trânsito. Parei e entrei. Era o Virgílio Eneida Eredri*glii. Estava vermelho, quase sufocado pela revolta. Trazia nas nulos umpedaço de jornal, e nele, fotografias de alguns "cansados" do apito. Exa-tamente os que voltaram, os que encontraram guarida num Colégio, fun-dado para, na pior das hipóteses, renovar caras. Virgílio protestava comalguma razão. Ele, pelo menos, fora o "apito de ouro" de uma época quavai longe.

çmmjmiMgi

1/

IViüina 12Sexta-feira, 3 de outubro de 1947 O GLQBO SPORTIVO

cratch da emanaPara a escalado do scratch da semana tomamos como base os segxunte. jogos: Ho-

mi„en8e . Bo.afogo; Flamengo e Madureira; Olaria e Bons.Ke*», e Sao Cr»tovao . B».

gü. A indicação de alguns nomes poderá, talvez, causar estranheza mas a verdade «que

muitos "cartazes" estiveram num domingo infeliz, atuando aba.xo da cr.hca. Al.as, do pon-

to dc vista técnico foi uma rodada fraquíssima. O Fluminense por exemplo, nao contri-

bui com um único ek-men.o, sequer, para a no»M .rad.conal seleção. E a razão . «•>•¦

o team so atuou um half-time, parando completamente na segunda fase Enquanto ».oo

Madureira quase surpreende o Flamengo, num jogo renh.d.ssimc^ disputado palmo a pai-mo os 90 minutos de rUta. iam-bem o Fla-Flu dos subúrbios —

Bonsucesso e Olaria — pelo equi-Hbrio de forças evidenciado e pe-lo interesse que despertou (bastadizer que foi o segundo jogo darodada em renda) merece contri-buir para o scratch.

Os elementos escolhidos para fi-

gurar no "onze'* de honra da

0 Certame Carioca de Atletismolol sobremodo nuaplcloM n InauguraçAo«\»^mi^«t«

< ,.i|'h-i «!«• UleUomo. boiiUuido eom :. participação «r atic-íi *. ml rconhecliiiHi «i- elubM Vasco, i;..i:ií..K». I «•• ¦•• -

• „m. Flamengo «• Sfto crlulnvAo, tevc >"•« irtuwcurw brt-, ,.,. éornu crn esperado |>el«« eniedritlcos, o Vasco lmp*«-" T,Uii primeira etapa, nfta »em KualenUur tremeiuia l it»

tnfoBUi- h , trlcoloro* »« rival» «ir mata W^J-v „u na., rtcneavolvlrtii pelnH equipo «!.• aU< *a» to » «*

P'ltiii» rol iM.lun.iioni. Boim tempo», multo equilíbrio e ««i ,.,,, oiuiiito. O revcmni o ile 4xL00 metros lermlnou

J ,tft 1! Sn lo .teeeiiBttrla a renlbuiçiio. .h>> inicnte. tia prova.i.cmii MMÍn vencem » liirnm ao Vnw». rortlnalanflo, imltiM*»

i, n,M. ••record", que itftu pode »er Homologado £»«!»«:,h ivu .•s,i„rilvíis determinam que Mg"™ o U»mpo oblloo no

' -\ô imai «lüs provas ii contagem ncusou para o Vaaco «lu(.uma .i vaii(aK.in dr 42 poiltlW NOllM «< BOlafOffO, o M-KU-lilricolnetulo Om «iii/iiialtliu.s toiall/arain 187 ponto» contra «5rio» iivl-uégro». 0« atletas do I lumlncn»e RaranUrani «>i.-n.M,. lugar eom ÜJ ponto», Plüim-ngH «• Sfto ttlKtovaoninii H nu. respectivamente, •: e i ponto».

1)1 TAI.IUCN TRCN1ÇOS DAS PROVAS\ primeiro parti- <i<> Campeonato Corlmía de Atletismo

n.iriMd de io provim, cujo desenvolvimento vnl em seguida:

LOTERIA FEDERÁ

I,* puna — M" metro*fOm harrulra» — '•' »eml-fl«uni: i " _ li lerirli h >iiiu-iiicn, iin i luiniiifnsc. ni".i; ;:.".._ .ijiiio ('iii-vallm. ti>> l luinl-iifiisi-; «¦ .1." — Osmar Uoata,dn \ ,i>i ii.

8. prova — 2." Kuinl.üiuu:1» iiallo Pia» ivrolt.«. i lu-iiilncn¦.'. lG"ü; ':." — t.'««cmiro Nrrp.iiiisicU, «i" Ucilnfo-j.„. ,. :t,u — Osfviildu i prrftrn,do \ íim o,

:(¦• prova — 10U metro* ra-M1s l." -,i-Mil-llnal: 1." —(Srl.ilcl" lll.', «In V.-Tii. 11"3;::." _ i 1,-so Aiaiiju, Vii&eo; .'!.•.... ifoxr Cii-iirliu ilr MiimIoii-i>h, do i lmului'ii»c.

i .» prova — -¦" m-iuI finai__ IDO uitMius rimo» —• i " —Ivan (aminl, (l«< riiiiii\niM»-f.|;t"lí; 2." lléllO rtllVKi ll«Voscò; »,« — KdRard Santo*do Botafogo,

.»-,, prova — i"" metro» ra-sos I •' M'iul-liiial — i° —Hosolvo lútiung, «lu Bolaíojio150",%; .'." (iciahio i.ul/.VjiHco; u." — Maurício de 'í'o-iciio, Botafogo.

»;•' prova — loo molroH ra-sus — hi-ml-iliial — l." —Bernardo Blower, «i«» Botafo-ro. r>l"K; 2,° — Antenor Uai-ceio», Vnscoj :i." Ouliuer-iii,. Iliulieili. vasco,

;.•' prova — arrenii-s-o U"martelo — l.° — Wtiltei Kupper, Vhmjo, 'I3in.ü4; 2.° — Na-iilm Marrei»! Botafogo,lim.l".; H." — Adolfo ti i sll-vil. \ II.S00 .

S - nrn*!\ — Saltn em ai-tura - i° — viiiitou Lu/,

ilo \ ihcn, liu.Hfl; ".° — Jo»6IIi-,.ii Mar iin-s. IliXaí c«> . . .Iui.85; :i.*' — firnUdu Ollvel-ra. VuÜOO

o.» pro\ » — nu metros eombarreira» — finai — l.* --llello Dia» Poreiia. do Fluml-nelise. in**Cj '!" — IreilileliHehuchen, FluinluenBci IU"3;:i." (Jiwemlro Mepanliiek,Botiitogo

lo.-' prova -- loo metros —i " Ivan ( .uiiiiii, iio riu-iiiiiieii-e. ii"i; :.u — Geraldol tu, Vnftoo, ll"nj e 'Io — u<-lio s,||N.ti va»co,

li. prova — 1.500 metro»num*, imal —¦ I." — Vntonloleiirlra. \ .i-i o. Via"', '-'." —l.mlllo I llfi uantli •/. I III Kl la-nense

!.'. prova — 400 nieiias.rn.HOfi — final — i" — l{"-salvo Uainos dn Mot ifo".o.!}("!•; 2," — I eralilo I u/ Nas-ru. l!i".">; :t." — Mim liin l"ledo. BoiafOJfO

i:t- prova — Amutrsso tioilurdo l." — liou orlo Mo«iais, Va»i'o, H-lm.l i; S.° — Ml-KiM-i Silva, Botafogo, BOin ii.">;:i." — .lui|li. I luinlliens,.

11.* prova — Ti.ooo mc|ri»slusos I." — (ieralilo lell-pe. Botafogo, i:»•;.%¦«;; í." —i.min.ninei Prado, tio Vafeo,lli':i.""l; :t.° — Manoel Pas-sos. do Vasoo,

IteVoWtmcUtO 4x100 meios I.» — Kqulpc «Io l' it

\ iia Gama - ( l«-«l», 436, 135 elio) — tempo: i:"7: '." —Botafogo de r. 'v . — (K. '^ti.i; j»4) — líiupo: 43"; :i° —i;uulpe do Flamengo — (118,III. i;i e 11.0..

í*^Vs> ->3 yJt^C -s^H ^A

^^ W ' ^r<Lm? * '^y#*'^^ ^^H———^._ —^.^, ^C^**^ j \v"v' mm

s<r» __»4r

OUTUBRO

Dia 411//

//

-2 MILHÕES DE CRUZEIROS- 2 MILHÕES DE CRUZEIROS

18 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS25 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS

CASIMIRàS - GRANDE LIQUIDAÇÃO

preçoS de cortes com Mts, 2,80Casimira enrdado. ótimo corte " J|0,00

o 150.00Casimira letrada, bom artigo, corte .- so. e 250,00Faíja azul-marinho, fina, corte .... 180.00 e 250,00Sarjão marinho, .superior, corto •_ •

< ^Tropical fino, 10 cores, corte J50,00 e 180 00TrOnical mira lã. liso e listrado, corte 250,00 o 350 00SSSíH pSST lâ. Uso e lustrado, corte 200.00 e 2^,00Casimira lâ c seda. finíssima, corto S«M»Tricot.Lne superior, corte »«J«JCasimira Duble-Faco ext ra, corte sw,w

Milhares de retalhos para calças a 60. 80 o 100,00; para paletós a 80 .00.J?2fi V 160 00 Remetemos para todo o interior do Brasil, p*lo Reembolso

Postal Nâi fornecemos catálogos e amostras.GRANDE I>EPóSITO DE CASIMIRÀS Rua Pagé, 33 - 2." andar, sal-* 23

ttvsquina da Rua 25 de Marco) - Sfâo Paulo

semana, foram, realm«ente, os va-lor«es f/ue, individualmente, maisse destacaram.

Está assim constituído o scratchda semana:

Lu;z — Newton e Gerson —

Biguá, Mirim e Juvenal — Pau-linho, Pedro Nunes, Pirillo, Ge-ninho e Jorginho.

O Flamengo contribuiu, por-tanto, com quatro elementos; o

Botafogo com três; e o restantefoi completado com elementos doBonsucesso, São Cristóvão, Ma-

dureira e Olaria.

O "CRACK" DA SEMANA

O elemento mais destacado da

rodada foi Biguá. O "indio" con-tribuiu decisivamente para que o

jogo Flamengo e Madureira nãoacarretasse conseqüências desas-trosas para o rubro-negro.

Competirá no Sio o ex-Campeão Mundial de Tennis=EEEEEEEEEEEEE F R E D PERRY

trunuer.is qu, iníerVirão no certame, podemos citar Fred Perr*. Weib Van » ;»• frl'^ Jy ^ 0

SáõkvJ0»l"Fwd IVrry foi um dos maiores tenistas do mundo, em ^«^.^^U^*^^0^!

antadorismo, quando ostentava a liderança do tennla internacional Em sua brilhante ^c,ra

ÍIs iilias, como a "Taça Davis". o »Torneio de Wimbiedon". o Campeonato de Franç* ^c

í interev-sunte recordar qu^ ja esteve no «rash, antes de tornar-se campeão do mundo e foi

derrotado naquela ocasião pelo nosso veterano "ás" Ricardo Pernambuco pA iniciativa do tricolor merece todos os louvores. Ao grêmio das La anJ«^;1* "

^,l"^n\ [bui. Ubrasileiro deve algumas dr suas mais arrojada;, realizaçots. sendo inestimável a vua tontrthu cao

para 0 desenvolvimento do esporte da raquete em nosso pais.

CAMPEONATO INTKKAMKRK AM>

(H tenistas brasileiro, estão convidados para o Campeonato Tnteraniericanj.

de Tennis. na categoria de juniors O certame serã realizado em março de i»™.

em Lj» Paz, e será promovido pela Federação Boliviana dc Tennis.

ARMAMMMIO NO CAMPEONATO BItASILFJRO

Nada menos de seis listados concorrerão ao campeonato brasileiro de tennH

Nos termos das comunicações das entidades filiadas, o Conselho Técnico 'ic

Tennis da C. B. D consideroti inscritas para o certame por equipes as represrn-

vagões do Distrito Federal, São Panlo. Rio Grande do Sul. Paraná, Santa Cata-

rina e Baia, ao mesmo tempo que tomou conhecimento das razões que impossi^!-

litam o comparecimento das equipes de Minas. Pará e Pernambuco. Assim. •

cm < a me nacional por equipes reunirá apenas os seis concorrentes acima citado»

Quanto ao Individual, como as Inscrições só serão encerradas no dia 5 do cor-

rente mês. o Conselho aguardará até lá para as providencias necessárias

O Conselho, pela unanimidade de seus membros, denegou o pedido de adia-meitto para novembro pleitado pela Federação Paulista. .Alegavam os bandei-ranto que desejavam promover o campeonato aberto da Sociedade Harmonia,com a participação de tenistas estrangeiros e ainda um torneio internacionalcom raquetes profissionais. Mas o Conselho achou que devena prevalecer ocalendário da ( B D e que o adiamento iria prejudicar as demais entid.-.de*

estaduais Alem disso, a F.P T. poderia, perfeitamente, realizar aqueles torneiosapós os campeonatos brasileiros que terminarão a 32 de outubro.

Ao que se adianta, junto aos círculos tricolores. Armando Vieira drve'**chegar a tempo de intervir no campeonato nacional, defendendo as cores daFederação Metropolitana de Tennis.

O (ÍLOBO SPOKTIVO Sexta-feira, 3 de outubro de 1ÍM7 Tágina 1S ¦ WM|

amJbajcãxx EUROPEU

'J ^ ^ __»__* ¦¦^»*3BSt S )P^f^_Ev_É_t TSK tQ '¦¦'. j^* vvl _>yr^ í_.' h HBhk. v*4i^_k^ ¦ ¦ t**^^ *-*'*^lst9^ *~

m,^mm'l''^'>''^a'**lf******immmmamÊmimmmmmimmiMÊmmmm*mmSklhM i i ¦¦¦¦íiiii Mfc i , ,«., I ., , i«y_%.'^_a3

li.

A/ex Jany, o grande ás da natação mundial

(Por Pierre Lorme, Copyright do "Serviço Francês deinformação" — especial para O GLOBO SPORTIVO) —

Jf _f _f Jf

Após nove anos de interrupção, os campeonatos de natação da Europareadquiriram de maneira brilhante o destacado lugar que ocupavam noprimeiro plano das ^ra^ules competições esportivas internacionais.

A decoração feérica 'dc Monte Cario, a suntuo.sldade e a perfeição téc-nica das instalações das duas piscinas dc Beach e Condamine, a excelenteorganização da manifestação, a aíiucucia de público vindo de todas as na-çòes da Europa, deram a estes pioneiros campeonatos dc após guerra uniíuinor que ultrapassa de muito as cumpetições análogas anteriores a 193üMas, è sem dúvida o seu êxito esportivo que ficará inscrito nos anais danatação européia.

Em primeirdo lugar, êxito no número de competidores: 430 nadadorescie ambos os sexos vieram de todas as regiões do Velho Continente para dc-fenderem suas cores nacionais, E^ta é uma cifra jamais alcançada até ornomento. Êxito das "performances", em seguida. O quadnj que aptt?:en-Uuios adiante confronta os resultados obtidos em 1938, na cidade de Lon-dreá, com os de 1947. Ele mostra que, em todas as provas para homens eem duas de cinco para moças, os tempos de 1947 assinalam enorme pro-gresso sobre os de antes da guerra. Certas provas como as de 100 metros,400, l.büO e o "relay" olímpico para homens foram verdadeiramente espeta-lares. Dois recorde da Europa: 100 metros nado livre e o "relay" 4x200 mts.e ura recorde mundial: 400 metros nado livre foram batidos. Mas, tais fa-Çanhas, por mais notáveis que sejam, não dão uma idéia exata do valor das"performances".

Com toda certeza, numa piscina de 25ms. ou de 33, ostempos teriam sido ainda melhoies. E para todos os que o viram em ação,n*o resta nenhuma dúvida que Aíex Jany está bem longe de haver mos-toado todas as suas possibilidades. (Concluc na página seguinte)

1 ^»*,*«»r*".V*—.*•

mim ,|§ Ttoltlns pró-oucolliidoa¦ 1-i'vo o reülHlonlo.

Punhos òòm botfios,M a u n n k coinprlilaN

«*»&>' -""%VsVv.

,__ e *,,._ '"»¦ j

pCTf .*, <% _S»ii ""*""•*«„ 1

—k 1,4 ^4I fflk 1

li»

ÉBll¦V

está no colarinho!fí unia ciência a confecção do colarinho!Do seu corte e desenho "nascem" o con-forto e a elegância da camisa. Estudado porperitos -- que sfto "cientistas" da elegância— o colarinho das camisas d'A Exposiçãoé sempre o resultado de cuidadosaspesquisas, Essa é a razão porque o Sr.encontra, sempre, n'A Exposição, a melhorcamisa do Rio.., a camisa com caracte--ísticas exclusivas de elegânciae conforto.

BASTA SER UM RAPAZ DIREITK.pada TfR CRÉDITO NA

f/JW^T AVENIDA ) .

Camisa cie cambraiaPtô-cncollddà. Co rteanatômico. Preço ....

OrS 75,00

Legítima camisa ame-ri cai i.a "fti c li, l e i g h ".Colarinho trubenúa-do. ,'i tamanho» demangas. Preço

Cr$ m.00

Avenida - Esq. de São JoséKtcord ¦ 4041

SE NAO SABE. . .— Campeão europeu dos pesos-pesados.— Madureira, Botafogo e São Cristóvão.— 7,255.— Paulista.— 30 anos.

"TEST" ESPORTIVO(solução)

b) — 14

fmmmmmÊmmÊÊmmmÊmmmimi^t^ÊÊmmmmiimmm

WtM\,mi>m<«>»M»""«i»'m',r"" «<*»&&*»'?¦=>

Página 14 Sexta-feira, 3 de outubro de 1047 O GLOBO SPORTIVO

RESSURGE A NATAÇÃO EUROPÉIA

_4_V K ¦ o fenômeno francês _________,^^^^M,,MW__s__--~~~~"»

ESPB0IALD3ADES 18 3 18 4 ________=T____«_»___r-

HOMENS*u»"a/io A jany 56"2/10 Record da Europa.

100m mulo livre Hovlng 58 B/w a*¦ J»"*y melhor tempo mun-(Hol.) (França) ^ ig4?

stRif.il/lO A Jany 4'35"2/10 Record mundial400m irado livre B. Bo"f 4 51 o/w a. Jaaiy

(Suécia»iõ<aai* Mltro Melhor tempo mun-

l.500m nado livre B. Borg 19 55 (Bung\) 19'28" d*al 1947

300 ¦*_.»«» B-» 2*"8/io Romata 2'40-lAO ^ nd*»«mp o(A aro. i

Melhor tempo mun-lOOm dor»

^íjènv!1 1' 8" Vallercy 1' 7"6/10 clinl 1947

IaZ.Í 9'n-ano «*» 9'0-5,10 =d f;m~.dial 1947

MOÇAS

100,,, nado livre Hveger 1? 8-2/10 Nghansen | 1' 7"B/10(Dlnam.) (ninam.»

.toou, mulo livre Hveger 5' 9-7/10 (Harup ?

.^^

I900m nado de polto So=n _,

^ „__ ^ ^6/10 ^ ^o

Melhor

U'mpo mun-dial 1947

wivrun Melhor tempo mun-•o°m (]™«> *££, rl5- (H.) : rir»-9/io dial 1947

_••<,»•> mo (Dlnam ) 1 4*32"3/10 Melhor tempo mun-I RELAY (Dlnam.) 4 31 2/10 (Dinam.j , •» ^

^^

Eate quadro indica apena. as prova» de natação. Os sallos e o "water-polo" não po-

dem ser julgados senão de maneira comparativa entre concorrentes.

Alex Jany dominou estes campeonatos. Talvez jamais se tenha vistoum nadador possuindo qualidades táo notáveis e variadas. Tem altura •oeso- 191 para 93 quilos. Mãos e pés formidáveis. Força, agilidade e fi*-xlbilidade E também vontade, entusiasmo e espírito esportivo, sem c*quais não é possível ser grande campeão. Finalmente, é jovem: 18 ano».Durante o inverno último, Alex Jany sofreu grandes dissabores Foi ba-tido claramente nos campeonatos da América, em Colombus. Deste tra-casso ficara-lhe uma espécie de complexo de inferioridade em fare deseu feliz rival o sueco Olsson. dez anos mais velho do que êle. Soubetirar proveito de suas derrotas, treinando, cuidando o moral e readquirindoconfiança em si, antes dos campeonatos. O resultado foi significativo:Nas series de 100 metros Jany bateu Olsson com mais de dois segundo*de diferença. De um so golpe, batia o "record" da Europa, o do mundo(oficioso) em piscina de 50 metros, a realizava a melhor performance dapresente estação. A partir de então, a final tornava-se simples forma-idade Sua performance nos 400 metros nado livre — o record man-

dial - vinha pouco depois corroborar os resultados 100 metros. Poremfoi no dramático final do relay 4x200 metros que ele mostrou de quantoé capaz Partindo no último relay com vinte metros de atraso, realizoua formidável façanha de vencer o húngaro Szatmary (a equipe hunmraera a favorita) e de tocar o objetivo apenas 2/10 de segundo após o suecoJohansson, que ninguém esperava.

No momento em que escrevemos estas linhas, Jany acaba de con-nulstar com 55" 8/10 o "record" mundial de 100 metros livre, desde 1944em mãos de Alam Ford. com 55" 9/10. Não resta a menor duvida de q»ieele melhorará ainda mais este "record".

Mas é no próximo ano, nos Jogos de Londres, que Jany verá o mo-mento decisivo de sua carreira. Encontrarão acaso os americanos, nasusinas de campeões em serie que são suas grandes Universidades, homemda talha de Alex Jany? Náo é impossível. Em todo caso. com :i formademonstrada em Monte Cario, não sabemos de nenhum nadador que possavencê-lo nos 100 ou 400 metros.

Os triunfos das nadadoras dinamarquesas: 100 a 400 metros, dorso arelav provaram que, como antes da guerra, a Dinamarca é uma fáhnr-ade campeões. Em compensação, no que se refere aos homens, a supre-macia sueca na Europa está seriamente comprometida, apesar da ciUc-poria de Olsson, digno sucessor dos dois Borg.

Finalmente, seis títulos de campeões da Europa foram ganhos porfranceses de ambos os sexos: 100 e 400 metros nado livre (Jr-ny); 108metros dorso (Vai- . ¦ '¦¦' .-.: ,; ^--.:..__±_________^___i_____lerey ): saltos detrampolim p-*rahomens -Helntce-le); saltos de tra»n-polim (Mftdy Mo-reàu) e de alto vôo(Nirole Péhssarl»para mulboYvs. Em1938, os francesesnão consegiüramnenhum titulo.

ELES "NAO >J

VOLTARAM...(Conclusão da página 10)

o menor contato com 0 Madurelra, cru

negociado pelos dirigentes. Finalmente, oMadurelra recuou. Falava-se tanto no co-mandante do selecionado do 5.° Exercito,quo o tricolor suburbano achou melhor cs-

perar. O certo é que Bldón foi imediata-monto rcongajado ao team, mas, para sur-presa geral, ficava multo aquém do outro,do Bldón de antes da guerra.

E' verdade que surgiram justificai!-vns para aquela queda de produção. Tal-vez, por isso, ou exatamente por Isso, achou

, o Madurelra que se devia agir com mais

paciência. Mas n expectativa foi se pro-longando, e como o resultado não chega-vn Bldón acabou sendo vendido ao SãoCristóvão. Pimenta prometera reabilita-Io Som supor que meses depois teria desonhar com Caxambu e Mieal...

PERACIO TEVE BONS E MAUSMOMENTOS

O "tank" Peracio regressou com todasss honras de titular. E o Flamengo roce-beu sou heróico "craclc" entro salvas e es-

perancas. Com o tempo, porem, foram ve-

rificaiido os entendidos que Peracio tinhabanha de mais no corpo. Unicamente de-

pois de perder 11 quilos, o meia poderiapensar em jogar na equipo titular. Cami-

sas de lã. banhos turcos, "footlngs , regi-me alimentar, nada, nada faltou a Pera-

cio nossa fase de absoluta exuberância detecidos .. O que os médicos prescreveramfoi cumprido. Afinal, o "tank", a "fera", o••bombardoador", melhorou a forma, con-seguiu marcar goals, equilibrou-se, titula-rizou-se. Súbito, começou outra vez a bai-xar de produção, a engordar, a relaxar.Resultado: o Flamengo comprou Jair porquinhentos contos.

PARA GENINHO "VOLTAR" FOIOUTRA LUTA

E Geninho ? Quem não se lembra daluta que esse jogador enfrentou para vol-tar aos tempos idos, á sua anterior formafísica e técnica ? Momento houve que opróprio Botafogo chegou a perder a espe-rança de "reconquistá-lo". O próprio Ge-ninho entrou a desanimar, a desinteres-sar-se dos treinamentos, a pousar, enfim.em outro "mercado". Houve embaraços evislumbres de desinteligência entro direto-ros; entre os quo consideravam viável eindicada a venda do sou "passe" e aquo-les que votavam terminantemente contraa medida. Não foi positivamente sem mui-to esforço e som muito incentivo que Ge-ninho recuperou o terreno. Conseguiu re-encontrar-se. Hoje, a historia de todos essefatos, anotados à guisa de simples colnci-deneia. derrjpnstra quo, dentro os que re-tornaram vitoriosos do "front" da guerra,somente elo, Geninho, teve energia paravencer o silencio dos aplausos, a descrençacios técnicos e o desencanto dos torcedores.

À vendaumnovonúmerode

/ «_

91

da PRIMEIRA pia¦Continuação da págm- 3)

r\ Jaguaré totnara conta do goal do Vasco. Era emif 29 A torcida, porc7ti. ainda «_o se acostumaracom o kecper vindo da Saúde. Quase não tomandoconhecimento de Jaguaré Bezerra de Vasconcelos •%ai houve o match Fluminense e Vasco, em ÁlvaroChaves O Flm7iinense aparecera em campo com umbom ataque: Riper, Lagarto, Alfredo, Prego e Ü4Mori E eo7neçou a domi7iar o jogo. Jaguaré. e7ituo,se revelou Pega7ido tudo. Caçoando de Prego, de Al-fredo, de todo mundo. Com Alfredo, o c.e7iter-raio.Jaguaré fez o seguinte: depois de mna defesa, atiroua Iwla 7ios pés dele. Para que ele chutasse ele novo.A 7'ielhor da tarde, contudo, foi com. De Mon. Ja-quarc defende. De Mori vai em cima dele. Procuren~do apesar de ser o menor d»v" todos, atrapalhar Ja-guaré Jaguaré achou aquilo um desaforo. Agarrou abola co7ii as duas mãos. Jogou-a na cabeçai de DeMori. E recebeu-a de 7iovo na ponta dos dedos, ueMori esfriou logo. Encabulando.

».•":¦•

7/1 O Vasco está em vésperas de encerrar umaIU longa temporada em Portugal. Como uma ho-menagem a Raul Catnjios, resolvetn os camisas pre-tas jogar Cm Pen-oa de Varzim. onde o presidentecruzttialtino viera ao mundo. Em Povoa ele Varzimo football andava mais para lá do ejue liara ca. h omatcJi íoi um passeio. Quase mna brinceideira Bas-ta dizer que se trocou a posição de quase todos <>sjogadores. Fausto parou «a 77ieia esquerda. RUSStnnoquis ser tudo. menos center-forward. Assim mesmo o.-core era quas* fantástico. Quando se marcou o Oi-tavo ejoal. alguém deu pela falta de Fausto. Onde estaFausto? Que sucedeu a Fausto? E o team do Vascosó se acalmou ao saber que nada acontecera a t aus-to. Apenas ele achara o jogo cacete e fora tomarum banho de chuveiro.

#

f -f O scratch oauiísta vem enfrentar o cariocaI I em 34 e. traz três kcepers. Batatacs, Neisctmen-to e Jurandyr. Lagreca c o orientador da seleção aaApm E, iiouco antes de começar o jogo — o campjde »lv<iro Chaves estava molhado, pois começara aChover, logo de. noitinha — não se saliia qual o ar-

queiro que ficaria debaixo dos três pOUS. Laerreçaai-rige-se, prÍ7nciro a 'Nascimento e pergunta: voe*está nervoso?" Nascimento responde que não Petocontrerio Ele nunca estivera tão calmo em toda avida "E você, Batatacs. está nervoso?" "Eu? *er-toso? Não, seu Lagreca, eu não fico nervoso . ttna*-mente, chegou a vez de Jurandvr. "E você, Jurandyrestá nervoso?" "Estou, seu Lagreca. Não sei POra'^mas ecton" E Lagreca. surpreendendo todo mu'ta°'se decidiu: "Pois é você. Jurandyr, quem vai entrarcm camiio". Jura7idyr entrou e pegou tudo. 'nclus"*um chute de Ladislau, com bola pesada, bem no cato, de dentro da área. Ele se atirou e só /<*l,*;_ír",,JJde estender o braço, co7n o punho fechado hra |«a violência da "tijolaáa" que a bola, voltando, /o*jxirar no meio do campo.

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira. 3 de outubro de IÍII7 Página 15

próxima rodadaEstão programados para a próxima rodada,

penúltima do primeiro turno, os seguintes jogos:América x Flamengo, Bangú x Canto do Rio, Yas-M x Fluminense, em São Januário; Madureira xBotafogo, em Conselheiro Oalvão, e Bonsucesso xSuo Cristóvão, em Teixeira de Castro.

ARTILHEIROSl.° Maneca «.Vasco) e Dimas (Vasco) com 12 goals; 2.°

Ademir (Fluminense) e Durvai (Madureira) com 9 goals; 3.°ptnhegas (Fluminense) e Lima (América) com 6 goals; 4.°Lelé (Vasco), Santo Cristo (Botafogo), César (América), Ne-nno «Bonsucesso), Baiano (Madureira), Rubinho (Flumi-nen.se), Pirillo (Flamengo) e Moacir (Bangú) com 5 goals;b.° Heleno (Botaíogo), Ismael (Vasco), Cilinho (Madureira),Heitor (Canto üo Rio), Jair (Flamengo), Cardoso (Bangú),e Nestor (Sáo Cristóvão), com 4 goals; 6.» Chico (Vasco), Oc-uivio (Botafogo), Telxeirinha (Botafogo), Didi (Madureira),Adir (Madureira;, Ubaldo (Bonsucesso), Jorge (Bonsucesso).Calixto (Bangú), Amaro (América), Maneco (América), Rai-mundo (Canto do Rio), Alcino (Olaria), Jacir (Flamengo) eMagalhães (São Cristóvão), com 3 goals; 7." Ávila, Ponce deLeon e Geniniio (Botafogo); Gerson, Leleco, Jorginho e Li-

moeirinho «Ola-_ ^ ria); Gcraldino

(C. Rio); Peracio

¦JmWm»maWmWÊm mtim%^ ^—^^^^^fci^f^^^Pli^N

lendas e bordados...A nona etapa do turno ofereceu

uma arrecadação bruta de Cr$ 852.671,00, elevando assim ao total deCr% 2.856.144,00 a renda geral docampeonato. Pagaram ingressos noscinco jogos de sábado e domingo ...27 i&Q pessoas, a saber: 15.169 no jo-r- Fluminense x Botafogo; 5.275 noprrlio Bonsucesso x Olaria; 3.014 nomatch Flamengo x Madureira; 2.497nu «n< -outro Canto do Rio x América,r 1.425 na peleja São Cristóvão xBangú. Os ingressos vendidos foram1 482 cadeiras; 13.350 gerais; 11.896arquibancadas e 652 militares.

A maior renda continua a ser a dojoro Vasco e Flamengo com CrS40.1 464,00 e a menor a do matchBangi r Bonsucesvio com Cr$ 4.174,00.

e Tião (Flamen-go); Careca, Or-laudo e Rodrigues«Fluminense); Ma-xwell e Jorginho(America) e Es-querdinha «Madu-reira) com 2 goals;8.° Nestor e Fria-ça (Vasco); zi/.l-nho, Vaguinho, Ri-guá e N o r i v a l(Flamengo); Si-

moes, Pascoal eOevaldinho (Flu-minense); Esquer-dinlm e Wllítin(América); NiltonII (Botafogo); Pe-dro Nune.s (Madu-reira), Carango,

Waldemar e No-ronha (C. Rio);Tim e Spinclli(Olaria), Cidinho,Bidon, Caxambú,Paulinho e Mical(S. Cristóvão), .Ta-nuario, Menerr.es eSula (Bangú) e ZéLuiz (Bonsucesso)com 1 goal, cada.

A FILA DO CAMPEONATONão ofereceu maiores alterações na rodada que passou a fila do campeonato. Apenas o Flamengo e o Flumi*nense trocaram de posições, baixando o tricolor pura o 5." lugar com o "empurrão" que lhe deu o Botafogo e mihindu o rubro-negro para o quarto posto com a penosa vitoria sobre o Madureira. A situação do certame é asslna seguinte:1." VASCO DA GAMA — 8 jogos, 7 vitorias, l empate; 15 pontos- ganhou c 1 perdido; 38 goals pró e 10 con-tra. Saldo: Z&.2." AMÉRICA — 8 jugos, 7 vitorias c 1 derrota; 14 pontos ganhos c 2 perdidos; 23 goals i»ró e 11 contra.Saldo: 12.3.» BOTAFOGO — 8 jogos, 6 vitorias. 1 empate e 1 derrota; 13 pontos ganhos c 3 perdidos; 22 goals pro c 7contra. Saldo: 15.4.» FLAMENGO — 8 jogos, 5 vitorias, 2 empates c 1 derrota;

12 pontos ganhos c I perdidos; 20 goals pró e 14 contra. Saldo: 6.5.» FLUMINENSE — 5) jogos, 5 vitorias 2 empates e 2 derro.

tas; 12 pontos ganhos e 6 perdidos; 20 goals pró e li) contra.Saldo: 10.

6.« MADUltEIKA — 8 jogos, 3 vitorias, l empate e 4 derro.tas; 7 pontos ganhos e 9 perdidos; 26 goals pró e 22 contra.Saldo: 4.

7." CANTO DO RIO — 8 jogos, 2 vitoria*-:, c 6 derrotas; 1pontos ganhos e 10 perdidos; 13 goals pró e 37 contra. Déficit: 24.

8.o OLARIA — 9 jogos, 1 vitoria, 3 empates e 5 derrotas; 5pontos ganhos e 13 perdidos; li) goals pró e 24 contra. Déficit: 5.

9.° BONSUCESSO — 8 jogos, 1 vitoria, 1 empate 0 6 derro-tas; 3 pontos ganhos e 13 perdidos; 12 goals pró e 25 contra.Déficit: 13.

9." BANGU* — 8 jogou, 1 vitoria, 1 empate e 6 derrotas; 3pontos ganhos e 13 predidos; 15 goals pró e 31 contra. Déficit: 16.

10." S. CRISTÓVÃO — 8 jogos, 2 empates e 6 derrotas; 2pontos ganhos e 14 perdidos; 12 goals pró e 29 contra. Déficit: 17.

TORNEIO DE ASPIRANTESForam estos os placards da nona rodada do torneio de "aspirantes":

Fluminense ó x Botafogo ti; Olaria '{ x Bonsucesso 1; Flamengo 12 xMadureira I; Bangú õ x São Cristóvão 0, e América 1 x Canto do Itio 1.

Com estes resultados a situação do certame fieou sendo esta:1.' FlTiininense — eom 18 pontos ganhos e 0 perdido; tí.° Botafogo e

Vasco — com 1! pontos ganhos e 2 perdidos; l\.° Flamengo — eom 10pontos ganhos e (» perdidos; 4.° América — com J) pontos ganhos e 7 ner-

m didos; õ." Bangú — eom 8 pon-tos ganhos e 8 perdidos; C.°Madurei™ — eom ({ pontos ga-nhos e 10 perdidos; 7.° Olaria— eom õ pontos ganhos e Cl

perdidos; 8.° Bonsucesso, SãoCristóvão e Canto do Rio —

com 2 pontos ganhos e 11 per-didos.

PENALTIESPassou em branco, no que se

refere aos penalties a nona ro-dada do campeonato. Assimsendo a estatística das faltasmáximas continua oferecendoapenas estes números: Assina-lados: 17. Aproveitados: 13..Esperdiçados: 4.

DE APITO NI BOCA...E* esta a relação dos juizes que vêmfuncionando nos jogos do campeonato da

cidade:Mario Vianna e Guilherme Gomes,

nove jogos cada um: Alberto Gama Mal-eher, oito jogos; Carlos de Oliveira Mon-telro (Tijolo )e Aristocillo Rocha, cincoJoyos; Geraldo Fernandes, quatro jogos;Waiter Jacinto Muniz, dois jogos, e Jo:;é£*>Uo Lopes (Badú), Eduardo Lázaro dosSoutos e Alvarino de Castro, um jogoti»da um.

tAMIGOS DA ONÇAPermanece .Mundinho sem compa-

11'da nesta relação. 0 zagueiro alvoefitá isolado, como "amigo da onça",c°m o goal que marcou contra o seupróprio quadro no match eom o Can-to do Rio.

BOLAS NAS REDESE' esta a relação dos keepers vazados no atual certame,

com o respectivo número de jogos:Rossari (Bangú) — 31 goals em 8 jogos; Lourlnho (São

Cristóvão) — 24 goals em 7 Jogos; Robertinho (Fluminen-se) — 19 goals cm 9 jogos; Max (Bonsucesso) — 17 goalsem 6 jogos; Odah (C. Rio» — 16 goals em 4 jogos e meio;Milton (Madureira) — 14 goals em ü jogos; Luiz (Flamen-go) — 14 goals em 7 jogos; Martlnho (Olaria) — 13 goals

em 5 jogos e um quarto de jogo;Chiquinho (Canto do Rio) - 12goals em 3 jogos; Barbosa (Vás-co) — 10 goals em 8 jogos; Rai-mundo (C. Rio) — 9 goals emmeio jogo; Nenem (Madureira) —8 goals em 2 jogos; Zezlnho (Ola-ria) — 8 goals em 3 jogos; Onci-nha (Bonsucesso) — 7 goals em2 jogos; Osny (América) 7 goalsém 7 jogos; A/urro <S. Cristóvão»— 5 goals em 1 jogo; Vicente«América) — 4 goals em 1 jogo;Osvaldo (Botafogo) -~ 4 goals em5 jogos; Clãúdlo (Olaria) — 3goals em três quartos de jogo;Ary (Botafogo) 3 goals em 3jogos; Eunapio (Bonsucesso) — 1goal em uma fração de jogo. Tar-zan iFlamengo) — tem um jogosem ter sido vazado.

Síntese da rodadaSábado. 27 — FLAMENGO 5 X MADU-

REIRA 3. Local: Gávea. Renda: Cr$ ...22.821,00. Juiz Aristocllio Rocha. Teams:FLAMENGO: Luiz — Newton e Quiiino;Biguã — Bria e Jaime; Jacir — Jair —Pirillo — Peracio e Tião. MADUREIKifcMilton — Danilo e Julinho; Arati — He*-minlo e Mineiro; Lupercio — Pedro Ntjknes — Cilinho — Durval e Esquerdinh**,Ooals de" Jacir, Pirilo e Durval, no prírmeiro tempo, ê Jacir, Lupercio, EsqúoírH»nha, Jair e Pirillo, no segundo.

AMÉRICA 3 X CANTO DO RIO 0. Lo-cal: "Caio Martins". Renda: Cr$ 13.728,00.Juiz: Alberto Malcher. Teams: AMERI-CA: Osni — Domicio e Gritta; Hilton —Gilberto e Amaro; Wilton — Maneco —Maxwell — Lima e Jorginho. CANTO DORIO: Chiquinho — Edesio e Borracha;Carango — Bonifácio e Canclinha; Hei-tor — Gcraldino — Raimundo — Wal-domar e Noronha; Goals de Maneco noprimeiro tempo, e Maneco e Lima no se-gundo.

8. CRISTÓVÃO 4 X BANGU' 4. Local:Figueira de Melo. Renda Cr$ 8.448,0(1Juiz: Guilherme Gomes. Teams: SÁOCRISTÓVÃO: Louro — Mundinho e Pe-lado; Souza — índio e Emanuel; Pauli-nho (Bidon) — Mieal (Paulinho) — Bi-don (Mieah —. Nestor e Magalhães.BANGU': - Rossari — Bllulú e Italiano,Sula Januário c Adauto; Sono — Ubi-rajara — Cardoso — Moacir e Calixto.Goals de Cardoso <2>. Moacir (2), Maga-ihães (2) e Nestor, no primeiro tempo, eMical. no segundo.

A DE AM i i i

Nfto se registrou nenhuma expulsãode campo ii:t rodada que passou. Defornm que a relação dos jogadoresque já experimentaram o desprazer deum "fora de campo", continua sendoesta: l." rodada — Ananlas, do Ola-ria; 2.* rodada — Nenhuma expulsão;3.» rodada — Amauri, do Olaria; 4.arodada — Pascoal e Zarci, do Cantodo Rio; Mundinho e Cidinho, do SãoCristóvão, e Biguá, do Flamengo; 5."rodada — Nenhuma expuLsão; 6.» ro-dada — Ubaldo, do Bonsucesso; Es-querdinha, do América e Cidinho doSáo Cristóvão; 7.* rodada — Biíulú,do Bangú; 8.» rodada — Nenhuma ex-pulsão; 9.» rodada — Nenhuma ex-pulsão.

Domingo. 28 — BOTAFOGO 2 X FLU-MINENSE 1. Local: Laranjeiras. Renda-Ci-$ 172.770,00. Juiz: Mario Vianna.Teams: BOTAFOGO: Osvaldo — Sarnoe Gerson; Nilton II _ Nilton I e Juvenal;Telxeirinha — Octávio — Heleno — Ge-ninho e Reinaldo. FLUMINENSE: Rober-tliiho — Gualter e Haroldo; Pascoal —Telesca e Bigode; Pedro Amorim —- Ade-mir — Rubinho — Orlando e Rodrigues.Goals de Genlnho e Rubinho, no primei-ro tempo, c Teixeirinha, no segundo.

BONSUCESSO 2 X OLARIA 2. Local:Teixeira de Castro. Renda: Cr$ 34.904.(10.Juiz: Carlos de Oliveira Monteiro (Ti-joio). Teams: BONSUCESSO: Max —Nanatti e Nelson — Cambuí — Miam eWilson; Nerlno — Zé Luiz — JorgeFlavio e Eunapio. OLARIA: ZezlnhoLeleco e Amauri; Spinelli — Cláudio eAnanias; Alcino (Limoeiro) — Limoeiro(Alcino) — Baiano — Tim (Jorginho) eJorginho (Tim). Goals de Jorge e Baia-no, no primeiro tempo, e Baiano e Jorgeno segundo.

x^km\ mmmrAr^^i^Sj'/ Íl/fJmW\ ^í*^mmT^^^^^^~^^^^^mmm^^lmW 1IIí1111 \^^mm^^^ ^r^Tv^XT^^WV , ^^|

VkXRjsSDal 11 1 j 11 , 11/ * I '«? "t»| [TI/JII , \ m Uh

\t _HpMmr^ 1 - ¦ Ml mI >—P—a — b»www—p» _g^^ "«""»- / ¦^ ' • Bil^l^SPtiV^^^m vjeãM ¦ Hí VI "HHP"1 __r^_, ISPiH / 1

IP % li ¦! (ibS 'I ^^U^k "N. / 1

JPD" -. ». ' -. ¦ ¦ ; ¦, - í í * -¦ } i £f * f í } t * Í I I t % -¦- ! t * "-5 i1 * *¦

O GLOB - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00472.pdf · lusa- 5E COMO LOCÁC...

Documents

Transcript of O GLOB - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00472.pdf · lusa- 5E COMO LOCÁC...