O Hermetista

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O Hermétista ANO 80 N° 2

Esta publicação e realizada pela da Tradicional Ordem Hermética da Golden Dawn,o qual é uma Ordem de natureza Iniciatical ligada a Tradição de Mistérios Ocidentais, descendendo diretamente da estimada tradição inglesa da Ordem Hermética da Golden Dawn (Aurora Dourada), que foi fundada no início do século XX. A mesma tem como objetivo divulgar o hermétismo que é a arte e ciencia que visa buscar a harmonização com a Divindade Superior, o qual é possivel para qualquer pessoa indiferente da : crenças , poder alcançar .

CONTATOS: Caixa Postal : 100.690- Niteroi-Rj –Cep: 24020-971 ou [email protected]

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SUMÁRIO

EDITORIAL ..........................................................4

ACEITE SEUS EXCESSOS E FALTAS.......................................5

O PENTAGRAMA....................................................7 A LENDA DE ISIS E OSÍRIS ............................................... 12

O GUARDAR MÁGOAS PODE SER PREJUDICIAL A SAÚDE... 13

COMO FUNCIONA O CALENDÁRIO MAIA...............................14 LIVROS ...........................................................19

LUGARES LIGADOS A TRADIÇÃO........................................20

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EDITAL

A humanidade se debate atualmente em sérias crises existenciais, sem ter conseguido resolver seus problemas mais simples. Nada obstante todo progresso material obtido, verifica-se um esgotamento das religiões e filosofias, levandfo as pessoas ao cansaço e à desilusão com o atual estado de coisas.

Apesar da indiscutivel evelução tecnologica, a solução dos problemas mais cruciais da existência humana começa a brotardo ponto de origem de todas sd coisas: não do progresso material e do mundo que o proprio ser humano criou, mas do interior do mesmo, fonte inesgotavel da Verdadeira realidade e única forma de reencontrar o

caminho perdido em algum lugar do passado. Por isso entendemos que a tarefa e missão

de todo espiritualista é preparar-se adequadamente para a jornada rumo à harmonia, inteligencia e a sabedoria.

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Aceite seus excessos e faltas

FR. S:.K:.

É possivel deixar de lado a autocritica e se perceber na totalidade

Almejamos a perfeição, queremos ser à prova de falhas, desejamos estar certos, optar corretamente e ter as reações mais corretas 100% do tempo.

Não aceitamos ser menos que "perfeitos". Seja por autocrítica, ou para mostrar aos outros, ou mesmo, porque é o que nos foi incutido culturalmente desde pequenos.

Agora, quem é perfeito? Quem não falha? Quem está sempre certo? Eu respondo: ninguém!

Não seria mais humanamente possível o conceito de totalidade, no qual nossas características com seus excessos e faltas são aceitas como partes de nós mesmos? Por exemplo, a raiva como sinalizador dos nossos limites, a preocupação como projeção dos nossos desejos e todas essas características e sentimentos que nos mostram onde e quando temos que melhorar.

Por totalidade entende-se que temos o branco e o preto, além de todas as outras cores; o certo e o errado, além de todas as nuances do mais ou menos, dependendo do ponto de vista e da situação.

A palavra chave é aceitar que temos todas essas nuances. Aceitar é acolher sem julgamentos ou crítica. Aceitar não é gostar, e sim acolher a totalidade de nós mesmos."Aceitar não é gostar, e sim acolher a totalidade de nós mesmos."

É difícil, eu sei. É um trabalho para a vida toda, mas garanto que é recompensador.

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Aprendendo a aceitar -Precisamos aceitar que temos características que podem se exceder ou faltar em determinadas situações, aceitar que oscilamos. Aceitar que essas características são parte de nós, que o excesso ou falta só mostra onde temos que aprender, melhorar e evoluir.

É com essas oscilações que aprendemos a lidar com nós mesmos. Aceitar que sentimos raiva, preocupação, mágoa, tristeza. E isso faz de nós seres únicos e especiais, com toda a diversidade e humanidade que a experiência da vida nos traz.

Entenda: aceitar não é deixar de sentir ou tentar controlar esses sentimentos que chamamos negativos, eles são sentimentos válidos, pois servem para nos guiar, para sinalizar onde estão nossos limites, nossas feridas, nossas fraquezas.

Onde exatamente não estamos plenos e satisfeitos ainda. Em qual área da vida não nos sentimos felizes.

Reflita, e se possível, liste os sentimentos e situações que lhe fazem sofrer de alguma forma.Quais são esses sentimentos e situações que você pode melhorar ou lidar para que se tornem menos nocivos?

Quais são os sentimentos e situações que você não tem como modificar? Esses temos que aceitar.

Sugiro praticar a Oração da Serenidade: "...dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença".

Não somos perfeitos, mas podemos aceitar nossa complexa totalidade. Oscilando às vezes, mas melhorando sempre.

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O Pentagrama

FR. A:.W:. Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.

Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O

pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".

A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo

onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.

Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.

Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.

Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan.

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Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então,

até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e

religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.

Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra

demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.

Há grande evidência da criação de outros

alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.

Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi

inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.

Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e

acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.

Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges

cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa".

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As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da

Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos. As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos.

Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia,

ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.

Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama

(representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina.

Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já

vinha sendo ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos).

Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco

pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever.

Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século

XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto).

Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao

conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem.

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Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de

compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala.

Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o

pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se

invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).

A Tradicional Ordem Hermética da Golden Dawn, em seu período inicial (de 1888 até o

começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala.

Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado

em rituais pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi).

Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo

sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais.

Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama,

ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico.

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O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura

do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça.

É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso,

representa os 5 estágios da vida do homem: Nascimento: o início de tudo Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria Morte: tempo do término para um novo início

O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses.

É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o

homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:

PONTA 1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as outras 4 pontas.

PONTA 2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os

Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.

PONTA 3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à

inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade. PONTA 4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde

às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade. PONTA 5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às

emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.

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A Lenda de Isis e Osíris

FR. R:.J:.

Conta a lenda que Seth com inveja de Osíris, por este ter herdado o reino do pai na terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um esquife com as medidas exatas de Osíris.

Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram.

Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o "Djed".

Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osiris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito.

Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre), encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada por um peixe o Oxirincos.

Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osiris a fecundasse e dessa união nasceu Horus. Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça. Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.

Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.

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O Guardar Mágoas pode ser prejudicial a saúde

FR. M:.M:.

Quando alguém nos desaponta, nos fere ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimen-tos se transformam em mágoa e amargura, por isso portal voltado para o bem estar e saúde traz conteúdo especial sobre o assunto.

Quando guardamos uma mágoa e pensamos na dor que sofremos, o cérebro reage

como se estivésse-mos em perigo naquele momento.O nosso cérebro produz substâncias químicas ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações. A parte pensante do cérebro fica limitada, é quando agimos sem pensar para nos livrarmos da sensação de perigo.

Portanto, a mágoa consome muita energia, pois cada vez que contamos o que aconteceu, os mesmos sentimentos são desencadeados. O cérebro não sabe distinguir se aquela traição , ou agressão aconteceu agora ou há três anos. Assim como escolhemos o canal de TV que queremos assistir, também podemos aprender a escolher qual o "canal" que estará passando na nossa mente. Podemos escolher pensar no quanto fomos vítimas, o quanto fomos machucados, e com isso perpetuar o nosso sofrimento ou podemos escolher pensar no quanto fomos fortes para sobreviver ao que aconteceu e mudar o nosso foco.

Não significa que devamos passar por cima da tristeza, da dor e da raiva que

sentimos, mas precisamos aprender que existe um tempo para esses sentimentos.Uma forma de mudarmos o "canal" da nossa mente é pensar em como podemos mudar a história da nossa dor. Qual a história que contamos para nós mesmos sobre o que nos aconteceu?

Relembrar o fato, falar disso inúmeras vezes, ficar no lugar de "vítimas" dentro da

história que contamos, nos dá a sensação de que o sofrimento que passamos não será esquecido e que se e abandonarmos esse lugar, quem nos fez sofrer ficará liberado de pagar pelo que fez. Mas, conservar a mágoa, nos mantém ligados de forma ineficaz à pessoa que nos fez sofrer. O outro provavelmente não está sofrendo, nem mais e nem menos, só porque mantemos a mágoa dentro de nós. Que tal parar um pouco e reformular a história da nossa dor? Sem forçar acontecimentos ou inocentar ninguém, mas colocando um foco nas nossas atitudes, no que fizemos e podemos fazer de construtivo diante do que aconteceu.

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Como funciona o calendário maia FR. J:.T:.

A maioria das pessoas ao redor do globo consulta algum tipo de calendário todos os dias. Os executivos de empresas usam para ver se têm reuniões estão agendadas. A mãe ocupada confirma os treinos de futebol e as aulas de piano. Os estudantes de faculdade se certificam de que seus trabalhos serão entregues em dia e de que terão bastante tempo de estudar para seus exames de história. Para os antigos maias, os calendários eram tão importantes para a vida diária como são para as pessoas de hoje. Nesse artigo, nós veremos como o calendário maia surgiu e o significado de cada tipo de calendário que os maias inventaram. Primeiro, vamos ver um pouco da história dos maias.

Os maias se originam de uma região chamada Mesoamérica, ou América

Média. A região fica entre o México e a América do Sul e era o lar de muitas outras culturas, incluindo os astecas, os olmec, os teotihuacan e os toltec. Os maias viveram onde hoje está a Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e o sul do México (Yucatán, Campeche, Quintana Roo Tabasco e Chiapas).

A história maia é dividida em três períodos: formativa ou Pré-clássica: 2000 a.C. até 300 d.C; clássica: 300 d.C. até 900 d.C; pós-clássica: 900 d.C. até a Inquisição espanhola em meados de 1400.

Os mesoamericanos começaram a escrever na metade do período pré-clássico . Os maias foram os primeiros a manter um tipo de registro histórico e então, surgiram os primórdios do calendário. Os maias utilizavam os stelae, ou monumentos de pedra, para marcar os eventos civis, os calendários e o conhecimento em astronomia. Eles também registraram suas crenças religiosas e a mitologia em cerâmicas.

Os maias não foram os primeiros a usarem um calendário - existiram calendários antigos usados por civilizações do mundo todo - mas eles realmente inventaram quatro calendários diferentes. Dependendo de suas necessidades, os maias usavam diferentes calendários para registrar cada evento, sejam sozinhos ou uma combinação de dois calendários.

Na próxima página, veremos o primeiro calendário utilizado pelos maias, o calendário Tzolk'in.

A matemática maia Junto com seus avanços do calendário, os maias também inventaram seu próprio sistema de matemática. Eles usavam uma série de pontos e barras para escrever os números. Um ponto era igual a uma unidade enquanto que uma barra significava cinco unidades. Um símbolo de concha significava zero.

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2007 HowStuffWorks Sistema matemático maia-1-20 Em um sistema parecido com o que usamos hoje, os maias utilizavam valores para designar números grandes. Todavia, as semelhanças acabavam aí. Os valores eram verticais, enquanto que os nossos são horizontais. Por exemplo, nós escrevemos o número 27 horizontalmente - o número 2, e depois o número 7 à direita. Os maias escreviam o número 27 verticalmente - o símbolo do número 7 (uma linha com dois pontos sobre ela) ficava na parte de baixo e o símbolo de 20 (um ponto na linha acima) estaria diretamente sobre ele. O mesmo se aplica para outros número como o 29.

Matemática maia - 27

Matemática maia - 29

O calendário tzolk'in O calendário tzolk'in foi o primeiro utilizado pelos maias. A maioria dos calendários

utilizados na Mesoamérica eram compostos por 260 dias. O calendário tzolk'in, ou círculo sagrado, seguiu a mesma convenção. Uma teoria para essa duração de 260 dias é a duração da gravidez, e esse calendário foi baseado nisto [fonte: Escola de Mistério Maia (em inglês)]. Outros dizem que era o tempo usado para cultivar milho. É mais correto que tenha sido baseado em números.

Os números tinham grande significado na cultura maia. Por exemplo, o número 20 significa o número de dígitos que uma pessoa possui - 10 dedos nas mãos e 10 dedos nos pés. O número 13 se refere às juntas principais do corpo humano por onde se acredita que as doenças entram para atacar - um pescoço, dois ombros, dois cotovelos, dois pulsos, dois quadris, dois joelhos e dois calcanhares [fonte: Garcia (em inglês)]. O número 13 também representava os níveis do paraíso onde os lordes sagrados reinavam sobre a Terra [fonte: Calendário Tzolk'in (em inglês)].

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São estes números, 20 e 13, que são utilizados para fazer o calendário tzolk'in. No

calendário gregoriano, nós temos sete dias da semana e, dependendo do mês, de 28 a 31 dias. O calendário tzolk'in é feito de 20 nomes de dias e 13 números. Os dias são numerados de um a 13 e os nomes também aparecem em uma seqüência.

Nomes dos dias do calendário Tzolk'in 1. Imix' 2. Ik' 3. Ak'b'al 4. K'an 5. Chikchan 6. Kimi 7. Manik' 8. Lamat 9. Muluk 10. Ok 11. Chuwen 12. Eb' 13. B'en 14. Ix 15. Men 16. Kib' 17. Kab'an 18. Etz'nab' 19. Kawak 20. Ajaw

O início do calendário tzolk'in começa com o primeiro nome de dia , imix', e o número

um. Os dias continuam em seqüência até que todos os 13 números sejam usados. Então, os números começam novamente com um, mas os nomes dos dias continuam com o 14° dia. Quando chegar no 13 b'en, você deve continuar com 1 Ix, 2 men, 3 kib', e assim por diante até 7 ajaw. Neste ponto, os nomes dos dias começam de novo, mas os números continuam: 8 Imix', 9 Ik', 10 ak'b'al, e assim por diante.

Pense em duas engrenagens trabalhando em conjunto. Uma possui os 20 nomes dos dias e seus hieróglifos correspondentes. A outra menor possui os números de um a 13. Se você prender essas engrenagens uma na outra no número 1 com o dia Imix', e depois girá-las até chegar no um com Imix' novamente, você terá 260 dias, completando todo os calendário tzolk'in.

É fácil perceber a importância que os maias colocavam no calendário tzolk'in. Por exemplo, eles acreditavam que a data do seu nascimento determinava as características que você demonstra em sua personalidade - quase a mesma crença que as pessoas têm sobre na astrologia atual.

Os maias também utilizavam o calendário para determinar a agenda da colheita: É preciso um ciclo de 260 dias para preparar a terra e plantar o milho, e um ciclo de 260 dias para cultivar e colher o milho.

Os homens sagrados utilizavam o calendário para determinar quando eventos aconteceriam ao longo do ano. No início de cada uinal (período de 20 dias), um xamã contaria a partir daí para determinar quando os eventos e as cerimônias religiosas aconteceriam. Então, ele ajustava as datas que seriam as mais prósperas ou mais afortunadas para a comunidade.

Enquanto estas foram algumas das utilizações do calendário tzolk'in, ele não podia ser utilizado para qualquer coisa. Por exemplo, ele não media um ano solar, o tempo necessário para que o Sol complete um ciclo. Por causa disso, os maias precisavam de um calendário mais preciso para medir o que nós conhecemos como um ano completo.

O calendário haab e o ciclo de calendário O calendário haab é muito parecido com o calendário gregoriano que utilizamos

atualmente. Ele é baseado no ciclo do Sol, e era utilizado nas atividades de agricultura, de economia e de contabilidade. Muito parecido com o calendário tzolk'in , também era composto de uinals e cada dia tinha seu próprio hieróglifo e um número. Todavia, ao invés de usar 13 uinals para 260 dias, o calendário Haab tinha 18 uinals, resultando em 360 dias.

Os astrônomos perceberam que 360 dias não eram suficientes para que o Sol completasse o seu ciclo. Eles argumentaram que o calendário deveria seguir o ciclo o mais próximo possível a fim de se obter uma precisão. Entretanto, os matemáticos maias não percebiam dessa maneira. Eles queriam manter as coisas mais simples, em conjuntos de 20, assim como o seu sistema matemático. Os astrônomos e os matemáticos finalmente concordaram com os 18 uinals, com cinco "dias sem nomes" chamados de wayeb [fonte:O Calendário Maia (em inglês)].

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O wayeb, ou uayeb, é

considerado um "mês" de cinco dias e é conhecido por ser uma época muito perigosa. Os maias acreditavam que os deuses descansavam durante esse período, deixando a Terra desprotegida. Os maias realizavam cerimônias e rituais durante o wayeb na esperança de que os deuses retornassem novamente [fonte: Portal do Calendário Maia (em inglês)].

Enquanto esse calendário era mais longo do que o tzolk'in, os maias queriam criar um outro que pudesse registrar ainda mais tempo. Por essa razão, os calendários tzolk'in e Haab foram combinados para criar o ciclo de calendário.

No ciclo de calendário, os 260 dias do calendário tzolk'in são combinados com os 360 dias e os cinco dias sem nome do calendário haab. Os dois calendários são combinados do mesmo modo dos dias e números do tzolk'in (lembre-se da ilustração das engrenagens da segunda página). Isso dá ao ciclo de calendário 18.890 dias únicos, um período de tempo de cerca de 52 anos.

Nem o calendário tzolk'in e nem o calendário haab contavam mais do que um ano. Os maias queriam registrar a história e decidiram criar um calendário que os daria um período maior do que um ano. Na época, o ciclo de calendário foi o mais longo da Mesoamérica. Os historiadores da época, entretanto, queriam registrar a história maia para as gerações futuras. Eles queriam um calendário que os levaria através de centenas ou até milhares de anos (o que nós descreveríamos como séculos e milênios). Entra o calendário de longa contagem.

O calendário de longa contagem Infelizmente, o calendário de longa contagem não é tão

simples como combinar dois calendários para se ter novas datas. É um pouco mais complicado e abstrato. A fim de entender a longa contagem, você primeiro precisa estar familiarizado com alguns termos: um dia - kin 20 dias - uinal 360 dias - tun 7.200 dias - katun 144.000 dias – baktun

A duração do calendário de longa contagem é chamada de o grande ciclo, e tem aproximadamente 5.125,36 anos [fonte: Jenkins]. Para encontrar a data do calendário de longa contagem correspondente a qualquer data gregoriana, você vai precisar contar os dias a partir do início do último grande ciclo. Mas, determinar quando o

último ciclo começou e combiná-lo com uma data gregoriana é um desafio e tanto. O antropólogo inglês, Sir Eric Thompson se encarregou de determinar a data e ele pesquisou a Inquisição espanhola para auxiliá-lo.

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O resultado ficou conhecido como a Correlação Thompson. Os eventos da Inquisição

foram registrados no calendário maia de longa contagem e no calendário gregoriano. Os estudiosos então reuniram datas que combinavam em ambos os calendários e as compararam com o Código Dresden, um dos quatro documentos maias que sobreviveram à Inquisição. Esse código confirmou a data há muito tempo tida por Thompson como sendo o início do grande ciclo atual - 13 de agosto de 3114 a.C. [fonte: Longa Contagem Maia (em inglês)].

Agora que encontramos o início do grande ciclo, vamos colocar a longa contagem em

prática. Nós iremos usar uma data que é familiar para muitas pessoas - 20 de julho de 1969, o dia em que a Apollo 11 pousou na Lua. No calendário de longa contagem, esta data é representada como 12.17.15.17.0. Você perceberá que existem cinco números nesta data. Lendo da esquerda para a direita, o primeiro lugar significa o número de baktuns desde o início do Grande Ciclo.

Neste caso, existiram 12 baktuns, ou 1.728.000 dias (144.000 x 12) desde 13 de

agosto de 3114. O segundo número está relacionado ao número de katuns que passaram. Então, ele continua à direita com o número de tuns, uinals e kins. Se você deseja ver mais conversões gregorianas, você pode baixar uma calculadora de conversão aqui.

A Pirâmide Maia Construída em meados de 1050 em Chichen Itza, Yucatán, México, a pirâmide Maia era um calendário físico. Cada um dos quatro lados da pirâmide tinha uma escada, com 91 degraus cada e uma plataforma. Juntando todos os quatro lados, havia um total de 365 degraus. As datas registradas nas pirâmides maias foram todas escritas no formato de longa contagem.

A Pirâmide Maia em Chichen Itza.

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Livros

Este primeiro volume desta obra, mostra a verdade a respeito dessa antiga Irmandade. Induzido pelo interesse do público e levado pelas histórias controversas que circulam a respeito,o autor, respeitavel autoridade neste assunto, decidiu revelar os documentos secretos desta Augusta Ordem.O texto foi escrito com o conhecimento de alguém que tem acesso privilegiado a raros materiais de arquivos. O autor expõe o intrigante simbolismo, as crenças e as histórias desta Ordem Hermética, e explica a estrutura da mesma, seu ethos e suas conexões .

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Lugares Ligados a Tradição

Templo de Luxor

O Templo de Luxor era ligado ao de Karnak por uma avenida ladeada de esfinges.sendo o

mesmo construido pelo faráo Amenhotep III.