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O Império Romano e sua queda Ia.C. – Vd.C.

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O Império Romano e sua queda Ia.C. – Vd.C.

O Império Romano (27 a.C. – 476)

Alto Império (I a. C. – III): Auge do Império, período em que o sistema econômico, social e político romano funcionou muito bem.

Baixo Império (III – V): Período marcado pela

decadência, crises e anarquia., devido principalmente a interrupção das conquistas e a falta de controle político e social que arruinou o modo de produção escravista.

O Principado de Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.)

• Inaugura uma nova forma de governo exercida pelo comandante do exército, o Imperator;

• Preserva o regime republicano na aparência; • Prestígio político legitimado pelo Senado que lhe

concede vários títulos: ⁻ Poder Tribunício (poder sagrado e inviolável de

imperador) ⁻ Império Pro-Consular ( comando absoluto do exército

em todas as províncias) ⁻ Pontífice Máximo ( chefe do culto religioso) ⁻ Imperator (honra reservada apenas aos generais

votoriosos) ⁻ Princeps Senatus (Primeiro cidadão de Roma e

presidência do Senado)

Otávio realiza numerosas reformas administrativas, sociais e culturais, que alteraram por completo a antiga organização republicana, dando início ao Império.

A Administração do Império: • Redução dos poderes dos senadores e magistrados; • O Estado passa agora a recolher os impostos; • Aumento da arrecadação e redução da exploração; • Criação de novos impostos (herança, vendas etc.); • Criação dos correios e aperfeiçoamento da justiça. Aspectos sociais e culturais: • Nova classificação social baseada em critérios econômicos e

não pelo nascimento (Senatorial, Equestre e Inferior); • Encorajamento da formação de famílias numerosas, punição à

mulheres adulteras, volta da população ao campo etc. • Patrocínio a escritores e poetas sem recursos (Virgílio, Horácio,

Tito Lívio etc.)

Expansão Territorial: • No plano externo, Augusto procurou primeiro pacificar os

territórios dominados – Pax Romana.

O Alto Império (I a.C. – III) Por não ter tido filhos, Augusto não instituí o princípio da

hereditariedade para sucessão imperial. Opta pelo critério da adoção.

A Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): • Tibério (nasc. De Cristo), Calígula, Cláudio e Nero.7

A Dinastia dos Flávios (69-96): • Vespasiano (saneamento das finanças do Império), Tito (O

Vesúvio soterra as cidades de Pompeia e Herculano)

A Dinastia dos Antoninos ( 96-192): • O Século dos Antoninos marcou o apogeu do Império Romano.

Nesse período, atingiu sua maior extensão territorial, teve grande prosperidade econômica e conheceu a paz interna.

A Dinastia dos Severos (193-235): • Na época dos Severos, o imperador governava apoiado na

burocracia e no exército. Período marcado também pelo início da crise levaria ao colapso o império.

O Baixo Império (III – V) Período de crise provocada pelo colapso do sistema escravista,

pela diminuição da produção e do fluxo comercial e pela pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império. Com tantos problemas, o então gigantesco e poderoso Império começava a ruir.

A Crise do Escravismo: • Fator Militar (a nova motivação das guerras e a extensão da

cidadania) • Fator Religioso ( O Cristianismo) • Fator Econômico ( O Colonato e a ruralização) e (A redução da

arrecadação, o processo inflacionário e os cortes financeiros)

A última prece dos mártires cristãos, de Jean-Léon Gérôme (1883)

Uma mulher cristã é martirizada sob Nero numa recriação do mito de Dirce (pintado por Henryk Siemiradzki, 1897, Museu Nacional de Varsóvia).

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

As Reformas de Diocleciano: • A divisão do Império e a Tetrarquia Constantino: • Aboliu a Tetrarquia; • Legalizou o cristianismo (Édito de Milão) • Fundação de Constantinopla (atual Istambul)

O Início das Invasões Germânicas: • Ao longo do século IV, os povos germânicos que habitavam o

norte da Europa invadiram o território romano, atraídos pelas terras férteis e mais quentes do sul. Contaram para isso, dificuldades que os romanos passavam e a pressão dos hunos.

Teodósio: • Divisão do Império Romano (Ocidente com capital Roma/Milão

e Oriente com capital em Constantinopla.

Bárbaros

Os Bárbaros

Quem era Bárbaro? Um conceito generalizado Características principais: ― Economia: trocas in natura e propriedade comunal ou

coletiva. Agricultura (itinerante) e Pecuária (coletiva). ― Guerra: fonte de honra e riquezas (espólios e escravos). ― Religião: animistas (forças da natureza) ― Sociedade: Patriarcal e com divisões familiares (clãs) ― Política: Inexistência do Estado – Comitatus Principais grupos: Tártaro-mongóis (hunos e turcos);

eslavos (russos, tchecos, sérvios etc.) e germânicos (francos, visigodos, ostrogodos, anglos etc.)

Os Bárbaros

Vândalos saqueando invadindo Roma século V

Hunos comandados por Átila

Reinos Bárbaros Germânicos séculos V e VI